Informativo Eletrônico – Tecnologias Exponenciais nº 04 – publicado em 23 de junho de 2020.


IFE: Informativo Eletrônico do Setor Elétrico
– GESEL-UFRJ

<!–

l

IFE: nº 04 – 23 de junho de 2020
https://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br

Editor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Transição Energética
1
Produção de bioeletricidade sobe 9% em 2020, diz Única
2 Recuperação alemã mira energia limpa
3 AIE propõe plano de recuperação sustentável

Geração Distribuída
1
Faturamento de 73,4% das empresas da GD caiu durante a pandemia

2 Plano Safra deve impulsionar energia solar
3 Centro de distribuição da Nike tem maior potencial de geração solar do país
4 Universidade de Singapura: ouro para desenvolver placa solar que gera energia na sombra

Armazenamento de Eletricidade
1
Aldo Solar e Energy Source distribuirão baterias reutilizadas

2 Capacidade de armazenamento de energia na Austrália dobrará este ano
3 Armazenamento de energia nos EUA tem forte primeiro trimestre

Mobilidade Elétrica
1
Software HOMER Grid modela estações de carregamento para VE

2 Alemanha: Hidrogênio pode ajudar a descarbonizar o setor de transporte
3 DOE: financiamento para estabelecer parcerias para inovação na fabricação de baterias
4 Energisa implementa recarga de elétricos abastecida por solar

Digitalização do Setor Elétrico
1
Relatório aponta caminhos para reinvenção da transmissão na transformação digital

2 Distribuidoras adotam autoleitura
3 Neoenergia instalará medidores inteligentes em Atibaia
4 Enel SP desenvolve sistema eletrônico para manejo de árvores

5 Aneel fala de inovação em seminário sobre potencial energético no NE
6 BlockC desenvolve plataforma para emissão de RECs

Artigos
1
Artigo de Ivo Pugnaloni (Enercons) sobre Coalizão Renovável

2 Artigo de Manuel Negrisoli (Consultor) sobre regulamentação e tributação da GD
3 Artigo de Marta Schuh: “Uma regulamentação para a segurança cibernética do sistema elétrico brasileiro”
4 Artigo de Urszula Papajak e Jessica Britton: “Inovação do governo local no setor de energia”

5 Artigo de Daniel Liu e Leila Garcia da Fonseca: “Geração distribuída sentirá os impactos da pandemia”
6 Artigo de Benjamin Attia, Caitlin Connelly e Isaac Maze-Rothstein: “Mini-redes são a peça que faltava no quebra-cabeça da eletrificação integrada”

Eventos
1
Webinar debate P&D e Eficiência Energética

2 5° Conferência Global Anual de Eficiência Energética da AIE


 

 

 

 

Transição Energética

1 Produção de bioeletricidade sobe 9% em 2020, diz Única

As usinas a biomassa injetaram no SIN 7.757 GWh de janeiro a maio deste ano, aumento de 9% na comparação com igual período em 2019. Os dados foram divulgados pela União da Indústria de Cana de Açúcar (Unica) na noite da última segunda-feira, 15 de junho. Segundo a Unica, 82% do total da geração de bioeletricidade para a rede esteve concentrada em apenas cinco Estados: São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e Goiás. O bagaço de cana de açúcar (11.709 MW) segue como principal combustível das usinas a biomassa, seguido por licor nego (2.539 MW), resíduos florestais (520 MW) e biogás (192 MW). Em 2020, foram adicionados 91 MW em capacidade instalada e mais 325 MW estão previstos até dezembro. (Agência CanalEnergia – 16.06.2020)

<topo>

2 Recuperação alemã mira energia limpa

A Alemanha pavimenta a retomada no pós-pandemia no caminho de descarbonizar sua economia. Há duas grandes mensagens no pacote de recuperação anunciado no início de junho pela premiê Angela Merkel e pelo ministro das Finanças Olaf Scholz. A primeira é a derrota histórica do lobby dos combustíveis fósseis da poderosa indústria automobilística do país, que receberá recursos públicos apenas para estimular carros elétricos e híbridos. A segunda é a aposta da maior economia da zona do euro no hidrogênio verde, ou seja, produzido apenas a partir de fontes renováveis de energia. Do pacote total de estímulos de € 130 bilhões, € 50 bilhões foram destinados a novos investimentos em meio ambiente, sustentabilidade e digitalização. Serão recursos voltados à inteligência artificial, à pesquisa e inovação, à mobilidade sustentável, a impulsionar o uso da energia do hidrogênio e estimular o consumo de veículos elétricos. (Valor Econômico – 19.06.2020)

<topo>

3 AIE propõe plano de recuperação sustentável

A Agência Internacional de Energia (AIE) divulgou nesta quinta-feira (18/06) um plano de recuperação sustentável para que os governos estimulem o crescimento econômico, criem empregos e reduzam emissões de carbono, além de tornar os sistemas de energia mais limpos e resilientes. Para isso, é necessário um investimento global anual de cerca de US$ 1 trilhão nos próximos três anos, o que equivale a cerca de 0,7% do PIB mundial. Em relatório realizado em cooperação com o Fundo Monetário Internacional (FMI), a AIE afirmou que o plano pode impulsionar o crescimento econômico global em uma média de 1,1 ponto percentual por ano. O plano de recuperação sustentável é baseado em avaliações de mais de 30 medidas específicas de política energética e abrange seis setores-chave: eletricidade, transporte, indústria, edifícios, combustíveis e novas tecnologias de baixo carbono. Para ter acesso ao documento completo, clique aqui. (Brasil Energia – 18.06.2020)

<topo>

 

 

 

Geração Distribuída

1 Faturamento de 73,4% das empresas da GD caiu durante a pandemia

A ABGD divulgou nesta segunda-feira (15/06) os resultados de uma pesquisa quantitativa feita com as empresas associadas para avaliar os impactos da crise de Covid-19 para o setor de geração distribuída. A pesquisa apontou que 73,4% das empresas do setor tiveram faturamento reduzido durante a pandemia. O principal custo no orçamento das empresas é a mão de obra, apontado por 79,7% dos entrevistados. Os empresários têm se esforçado para evitar demissões: 51,6% ainda não adotou nenhuma medida de redução de custos. A estima da associação é de que a retomada do mercado ocorra no segundo semestre, após fim do isolamento social. A ABGD considera que a crise sanitária provocou uma série de reflexões em parte da população e o setor de energias renováveis pode ser impulsionado pela conscientização ambiental e pela necessidade de redução de custos com energia elétrica. (Brasil Energia – 15.06.2020)

<topo>

2 Plano Safra deve impulsionar energia solar

A ampliação dos recursos da linha de financiamento Inovagro, anunciado esta semana pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) durante o lançamento do Plano Safra para o período de 2020 e 2021, deverá impulsionar o uso da energia solar fotovoltaica pelos produtores rurais no Brasil. Serão destinados cerca de R$ 2 bilhões para projetos de inovação no campo, um aumento de 33,3% em relação ao período anterior. A avaliação é do CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia. Segundo o executivo, a linha de financiamento pode ser acessada por produtores de todos os portes para a compra e instalação de sistemas fotovoltaicos, em todas as regiões do Brasil. (Petronotícias – 19.06.2020)

<topo>

3 Centro de distribuição da Nike tem maior potencial de geração solar do país

A principal central logística da Nike no País está gerando 80% da própria demanda por energia. Em operação desde o primeiro trimestre, a usina solar do centro de distribuição em Louveira (SP) gera, em média, 100 mil kWh por mês. É o maior potencial em um empreendimento logístico no País. O CD também conta com composteira para resíduos orgânicos e usa gases emitidos na operação para geração de energia elétrica. A meta é zerar emissões ainda este ano. A DHL Supply Chain, empresa da armazenagem e distribuição, e a GLP, especializada em gestão de investimentos em logística, trabalharam juntas no projeto. (O Estado de São Paulo – 21.06.2020)

<topo>

4 Universidade de Singapura: ouro para desenvolver placa solar que gera energia na sombra

Uma equipe de cientistas da Universidade Nacional de Singapura desenvolveu um novo tipo de célula solar que usa o contraste de sombra e luz para gerar eletricidade. Para isso, eles depositaram uma camada superfina de ouro sobre o silício, semicondutor utilizado nas células que já compõem o kit de energia que já usado atualmente para casas e empresas. A luz que brilha no silício energiza seus elétrons, enquanto a camada de ouro produz uma corrente elétrica quando parte do dispositivo está na sombra. A equipe é liderada pelo por Swee Ching Tan, que denominou o dispositivo de “gerador de energia por efeito sombra” (SEG, na sigla em inglês), em artigo científico publicado no jornal acadêmico Energy & Environmental Science. Ching Tan explica que excitados pelos fótons da luz do sol, os elétrons migram do silício para o ouro. (Petronotícias – 17.06.2020)

<topo>

 

 

 

Armazenamento de Eletricidade

1 Aldo Solar e Energy Source distribuirão baterias reutilizadas

A Aldo Solar, distribuidora de equipamentos para geração de energia solar, anunciou uma parceria com a Energy Source, empresa paulista que desenvolveu uma tecnologia que permite a reutilização de baterias de íon de lítio. O acordo prevê a distribuição de baterias de 24 V e 3,1 kWh pela Aldo Solar. As baterias são aplicadas em diversos projetos como backup, emergência, sobrevivência, seja para viabilizar o consumo nos horários de pico, para proteger as instalações fotovoltaicas contra surtos e falhas de fornecimento ou para armazenar a energia gerada, eliminando a necessidade de conectividade na rede elétrica. (Brasil Energia – 19.06.2020)

<topo>

2 Capacidade de armazenamento de energia na Austrália dobrará este ano

A Austrália deve adicionar 1,2 GWh de capacidade de armazenamento de energia em 2020, mais que o dobro dos 499 MWh instalados em 2019. Isso aumentará a capacidade de armazenamento cumulativo do país para 2,7 GWh este ano, de acordo com o último relatório de Wood Mackenzie sobre o mercado de armazenamento de energia da Austrália. Pela primeira vez, a capacidade de armazenamento front-of-the-meter (FTM), de 672 MWh, ultrapassará os 581 MWh de capacidade behind-the-meter (BTM), resultado do financiamento do estado e programas do governo. (Green Tech Media – 19.06.2020)

<topo>

3 Armazenamento de energia nos EUA tem forte primeiro trimestre

O setor de armazenamento de energia dos Estados Unidos registrou um forte primeiro trimestre, com o armazenamento residencial estabelecendo um recorde, enquanto o mercado não-residencial registrou seu terceiro trimestre mais forte. De acordo com Wood Mackenzie e o último relatório da US Energy Storage Association (ESA), as instalações residenciais atingiram 44,4 MW, um aumento de 10% em relação ao último trimestre de 2019. A capacidade de armazenamento instalada em unidades não-residenciais ficou em 31,6 MW, uma queda de 25% em relação ao quarto trimestre de 2019, mas que figura entre os três trimestres de melhor desempenho do segmento. (Wood Mackenzie – 02.06.2020)

<topo>

 

 

 

Mobilidade Elétrica

1 Software HOMER Grid modela estações de carregamento para VE

A HOMER Energy by UL, desenvolvedora global de softwares de modelagem de energia, anunciou que o HOMER Grid, software para desenvolver projetos de energia distribuída, agora pode modelar como os sistemas híbridos alimentam as estações de carregamento de veículos elétricos (VEs). O novo recurso ajuda os usuários a projetar sistemas ideais de energia renovável e armazenamento para reduzir os custos das concessionárias – especialmente os encargos de demanda – associados ao carregamento de VEs. O software pode modelar uma variedade de aplicativos, incluindo um modo sob demanda, que cobra os veículos o mais rápido possível, ou um modo inteligente, em que o carregamento do VE é otimizado para o menor impacto na conta de luz. (Green Car Congress – 16.06.2020)

<topo>

2 Alemanha: Hidrogênio pode ajudar a descarbonizar o setor de transporte

A Alemanha tem o compromisso de se tornar um país neutro em carbono em 2050. O exemplo mais evidente é a aposta no hidrogênio. Do pacote de recuperação da economia de estímulos de € 130 bilhões, € 50 bilhões foram destinados a novos investimentos em meio ambiente, sustentabilidade e digitalização. O país investirá nove bilhões de euros para estimular o novo combustível em sua matriz energética. A estratégia nacional será financiada com sete bilhões de euros. A descarbonização total dos transportes e de setores da indústria que precisam de muito calor para sua produção pode ser difícil apenas com energia elétrica gerada através de energias renováveis, explica Luiz Augusto Barroso, ex-presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e presidente da consultoria PSR. Para ele, o hidrogênio pode ser o ‘elo perdido na transição energética: a eletricidade renovável pode ser usada para produzir hidrogênio que, por sua vez, pode fornecer energia limpa para setores que seriam difíceis de descarbonizar através da eletrificação. (Valor Econômico – 19.06.2020)

<topo>

3 DOE: financiamento para estabelecer parcerias para inovação na fabricação de baterias

O Departamento de Energia dos EUA (DOE) está solicitando propostas dos Laboratórios Nacionais – sistema de instalações e laboratórios supervisionados pelo DOE – e parceiros da indústria que buscam inovações radicais para a liderança americana na fabricação de baterias. Sob essa oportunidade, o DOE financiará diretamente os Laboratórios Nacionais para estabelecer parcerias público-privadas voltadas a mitigar desafios de engenharia relacionados à produção de materiais e dispositivos avançados de bateria, com foco em reduzir o risco e acelerar a adoção de novas tecnologias. O Escritório de Eficiência Energética e Energia Renovável, Escritório de Manufatura Avançada e Escritório de Tecnologia de Veículos investirão, em conjunto, até US $ 12 milhões em projetos voltados a solucionar hiatos de capacidade na produção de baterias avançadas de íon de lítio, baterias de íon de lítio da próxima geração e tecnologias de bateria à base de lítio da próxima geração. (Green Car Congress – 19.06.2020)

<topo>

4 Energisa implementa recarga de elétricos abastecida por solar

A Alsol Energias Renováveis, empresa do grupo Energisa, inaugurou um sistema de recarga de carros elétricos abastecido totalmente por energia solar. Nesta primeira etapa do projeto, duas minivans estão sendo utilizadas pela Uberlândia Refrescos (Coca-Cola) para distribuir bebidas em Uberlândia (MG), e outros quatro veículos menores estão a serviço da própria Alsol. Os automóveis são recarregados durante os horários ociosos nas usinas solares fotovoltaicas da Alsol, que armazenam o excedente de energia em baterias, possibilitando que o processo ocorra durante a noite. (Brasil Energia – 18.06.2020)

<topo>

 

 

 

Digitalização do Setor Elétrico

1 Relatório aponta caminhos para reinvenção da transmissão na transformação digital

O relatório estudo “Desempenho durante a transformação: o papel das empresas de transmissão na transição energética”, feito pelo Conselho Mundial de Energia, em colaboração com a PwC, mostra a necessidade de donos e operadores de redes de eletricidade se transformarem fundamentalmente para ter relevância em um sistema elétrico mais integrado, flexível e inteligente na transição energética para um futuro de baixo carbono. De acordo com o estudo, as empresas de transmissão vão permanecer no centro da rede e precisarão equilibrar os desafios de manter as luzes acesas enquanto se transformam para o futuro. Dentre as recomendações listadas para as transmissoras no futuro, estão a concentração no futuro através de previsão aprimorada e planejamento de cenários, a criação de um ambiente com novos atores e aprimorados; a adoção de automação e a tecnologia para otimizar processos e garantir a entrega digital e a transformação da organização para atrair novos talentos e manter a licença social com os consumidores. (Agência CanalEnergia – 16.06.2020)

<topo>

2 Distribuidoras adotam autoleitura

A partir de segunda-feira (15/6), três distribuidoras do grupo Neoenergia adotam a autoleitura do medidor como medida de prevenção ao novo Coronavírus: Coelba (BA), Celpe (PE) e Cosern (RN). Até então, o procedimento estava em uso somente na Elektro, atuante no Mato Grosso do Sul e em São Paulo. De acordo com o gerente de estratégia e serviços digitais da Neonergia, Renato Suplicy, a ação facilita, ainda, o faturamento dos estabelecimentos que estão fechados por conta da quarentena e que, seguindo determinações da Aneel, podiam ser tarifados pela média de consumo dos últimos 12 meses. (Brasil Energia – 15.06.2020)

<topo>

3 Neoenergia instalará medidores inteligentes em Atibaia

A Neoenergia anunciou que irá instalar aproximadamente 23 mil medidores inteligentes na região de Atibaia, modernizando a rede de distribuição de energia elétrica da cidade e das vizinhas Bom Jesus dos Perdões e Nazaré Paulista, onde a subsidiária Elektro possui 75 mil consumidores. O novo sistema permite ações mais rápidas em casos de interrupção no fornecimento, reduzindo tempo e frequência das ocorrências. Com os novos equipamentos a leitura do consumo pode ser feita remotamente, evitando a necessidade de deslocamento dos leituristas, que serão treinados para atuar na análise dos dados coletados pelos sistemas. Além disso, após a conclusão da ação, que integra a fase final do projeto Energia do Futuro, o cliente poderá acompanhar o consumo energético diariamente, por meio do site da empresa. (Agência CanalEnergia – 18.06.2020)

<topo>

4 Enel SP desenvolve sistema eletrônico para manejo de árvores

Após alguns meses de trabalho conjunto, a Prefeitura de São Paulo e a Enel firmaram um novo convênio para garantir a eficiência e qualidade dos serviços de manejo de árvores próximas ou em contato com a rede elétrica. A parceria tem se notabilizado pelo uso de técnicas e regras mais adequadas para manter o equilíbrio das espécies arbóreas ao mesmo tempo em que minimiza os problemas no sistema de distribuição de energia. Outro destaque do convênio é que a companhia está investindo e desenvolvendo um sistema eletrônico que permitirá a melhoria da assertividade e agilidade na troca de informações entre os órgãos. A plataforma funcionará integralmente no mês de julho e garantirá à prefeitura eficácia na fiscalização das ações realizadas pela distribuidora por meio de laudos técnicos e fotos da operação. (Agência CanalEnergia – 19.06.2020)

<topo>

5 Aneel fala de inovação em seminário sobre potencial energético no NE

As oportunidades de geração de renda proporcionadas pela inovação no setor elétrico foram o destaque da apresentação feita pela Aneel nesta sexta-feira (19/6) no seminário virtual “Oportunidades e Potenciais Energéticos para o Semiárido Brasileiro”, promovido pelo Instituto Nacional do Semiárido (INSA) e pela EnergyC. Representando a Agência no evento, o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, apresentou dados do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel e outras ações que levam investimentos para a região do semiárido. Precisamos estimular a cooperação e a interação entre os setores público e privado. Sem isso, não há inovação. Ciência só dentro da máquina do Estado não funciona. Precisamos fortalecer a atividade de inovação nas instituições científicas e nas tecnológicas. (Aneel – 19.06.2020)

<topo>

6 BlockC desenvolve plataforma para emissão de RECs

A BlockC, startup brasileira que une sustentabilidade com tecnologia, desenvolveu uma plataforma capaz de emitir Certificados de Energia Renovável (RECs, em inglês) em minutos, acelerando um processo que normalmente pode durar seis semanas. A empresa desenvolveu uma forma de utilizar a tecnologia de blockchain para emitir e a negociar de RECs de forma ágil, ao menor custo possível e com toda a segurança que a tecnologia oferece. Qualquer gerador renovável pode emitir RECs. Porém, o processo costuma ser demorado e custoso. A BlockC criou um robô que acelera esse processo, conferindo os dados de geração da usina direto na Câmara de Comercialização de Energia (CCEE). O robô encapsula esses dados e emite os RECs digitais. Na outra ponta, a própria startup busca os compradores dos certificados. (Agência CanalEnergia – 19.06.2020)

<topo>

 

 

 

Artigos

1 Artigo de Ivo Pugnaloni (Enercons) sobre Coalizão Renovável

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Ivo Pugnaloni, presidente da Enercons, fala sobre uma possível Coalizão Renovável como alternativa para recuperação do setor elétrico pós pandemia. Pugnaloni afirma que “passou da hora de juntarmos em torno de uma só mesa, o solar, o hidrelétrico, o eólico, a biomassa, os resíduos sólidos, a maremotriz, que tanto temos sido prejudicados pela enorme força, secular e onipresente, do muitíssimo bem organizada coalizão do petróleo, do gás e do carvão.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 16.06.2020)

<topo>

2 Artigo de Manuel Negrisoli (Consultor) sobre regulamentação e tributação da GD

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Manuel Negrisoli, consultor da Mercados de Energia Consultoria Ltda, fala sobre regulamentação e tributação da geração distribuída. Segundo o autor, “não há como evitar, e nem deveria, o uso da geração distribuída, notadamente benéfica em todos os sentidos, entretanto devem ser repartidos os custos efetivos e sociais que estão embutidos nas tarifas dos consumidores, igualmente entre todos, uma vez que o preceito tarifário é o da isonomia.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 16.06.2020)

<topo>

3 Artigo de Marta Schuh: “Uma regulamentação para a segurança cibernética do sistema elétrico brasileiro”

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Marta Schuh, especialista em riscos cibernéticos, avalia o avanço da digitalização no setor elétrico, seus riscos e a necessidade crescente de regulamentar a segurança cibernética do sistema. Segundo a autora, “ o risco de incidentes cibernéticos é uma das incertezas mais altas em termos de impacto para empresários do setor”. Ela conclui que “empresas de energia precisam garantir que suas práticas de gerenciamento de riscos e resposta evoluam para serem adequadas para um ambiente controlado digitalmente”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 19.06.2020)

<topo>

4 Artigo de Urszula Papajak e Jessica Britton: “Inovação do governo local no setor de energia”

Em artigo publicado na Florence School of Regulation, Urszula Papajak e Jessica Britton falam sobre as ações dos governos de incentivo à inovação energética. Segundo as autoras, o governo desempenhou um importante papel na primeira fase da transição energética, onde o foco era promover a geração de energia verde. Contudo, agora, o foco da inovação é a criação de um design de sistemas inteligentes e flexíveis que incorporem a descarbonização. Nesta segunda fase, as políticas governamentais ainda são tímidas, segundo as autoras. O artigo investiga alguns casos onde o governo teve sucesso em promover a inovação no setor elétrico, e concluem “é urgentemente necessária uma compreensão mais profunda do papel dos governos locais no planejamento de um sistema descentralizado e integrado”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 22.06.2020)

<topo>

5 Artigo de Daniel Liu e Leila Garcia da Fonseca: “Geração distribuída sentirá os impactos da pandemia”

Em artigo publicado como parte da série “Impactos COVID-19 nas operações e manutenção de energia solar e eólica”, um projeto do grupo de consultoria Wood Mackenzie, Daniel Liu and Leila Garcia da Fonseca analisam as consequências da pandemia na geração distribuída. Segundo os autores, a GD sofrerá mais fortemente os impactos da pandemia do que os projetos renováveis de maior escala, devido ao fato de as instalações se encontrarem principalmente em telhados residenciais e comerciais, o que dificulta a própria manutenção das usinas devido às medidas de distanciamento social. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 22.06.2020)

<topo>

6 Artigo de Benjamin Attia, Caitlin Connelly e Isaac Maze-Rothstein: “Mini-redes são a peça que faltava no quebra-cabeça da eletrificação integrada”

Em artigo publicado na Greentech Media, Benjamin Attia, Caitlin Connelly e Isaac Maze-Rothstein analisam a importância das mini-redes de distribuição na integração elétrica, especialmente dos países emergentes. Segundo os autores, a história da transição energética global depende de quais estratégias os mercados emergentes utilizarão para atender sua crescente demanda por energia, e apontam as mini-redes como uma opção eficiente e economicamente viável. Eles concluem que “os sistemas solares domésticos são eficazes para famílias rurais. Mas, para centenas de milhões, as mini-redes podem ser o caminho de menor custo para a eletrificação”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 22.06.2020)

<topo>

 

 

 

Eventos

1 Webinar debate P&D e Eficiência Energética

O instituto Lactec e a consultoria Deode realizam na próxima terça-feira, 23 de junho, às 11h, um seminário virtual para debater como os Programas de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) e Eficiência Energética, ambos da Aneel, podem contribuir para o pretendido e necessário processo de modernização do desenho de mercado do setor elétrico brasileiro. O evento iniciará com a palestra do diretor técnico da PSR, Bernardo Bezerra, com o tema: “modernizando o setor elétrico brasileiro por meio de projetos de P&D”. (Agência CanalEnergia – 19.06.2020)

<topo>

2 5° Conferência Global Anual de Eficiência Energética da AIE

Agora em seu quinto ano, a Conferência Global Anual da AIE sobre Eficiência Energética aconteceu online nesta terça-feira, 23 de junho. Esta conferência virtual tem por objetivo promover uma discussão abrangente sobre os principais desafios da eficiência energética no contexto da transição energética no mundo. O evento deste ano contou com o lançamento de uma série de recomendações da Comissão Global de Ação em Eficiência Energética da AIE, que mostram aos governos como estimular mais ações de eficiência energética no contexto de recuperação econômica pós-pandemia. De acordo com o Diretor Executivo da AIE, Fatih Birol, os governos devem incluir em seus pacotes de incentivo políticas que promovam o crescimento econômico, a criação de empregos e a preparação de um futuro pautado em uma matriz energética limpa. A conferência completa pode ser assistida aqui.

<topo>


Equipe
de Pesquisa UFRJ

Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Diogo Salles, Fabiano Lacombe e Lorrane Câmara
Pesquisador: Matheus Amâncio
Assistente de pesquisa:
Sérgio Silva

As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO

Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber
nossos e-mails,  Clique
aqui
e envie-nos uma mensagem solicitando
o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ