Informativo Eletrônico – Mobilidade Elétrica nº 84 – publicado em 24 de novembro de 2021.

IFE: Informativo Eletrônico de Mobilidade Elétrica
– GESEL-UFRJ

<!–

l

IFE: nº 84 – 24 de novembro de 2021
https://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br

Editor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Políticas Públicas e Regulatórias
1
Brasil: Pedido de criação de Frente Parlamentar pela Eletromobilidade
2 Brasil: Importância de avanços regulatórios para a difusão da ME
3 Brasil: General Motors e Santa Catarina firmam parceria para eletrificação
4 Brasil: Projeto de lei busca reduzir renúncia fiscal do Rota 2030
5 EUA: Biden reforça política de promoção da difusão de VEs
6 Califórnia: Plano para construção de infraestrutura de transporte com emissão zero
7 Espanha: Nova categoria de habilitação ligada a ME

Inovação e Tecnologia
1
Apple: VE autônomo deve ser lançado em 2025 sem volante e pedais

2 NIO: 1° ponto de troca de bateria na Europa
3 CBMM: Vantagens da utilização do nióbio mineiro
4 Fisker: Novo SUV elétrico terá opção com painéis solares
5 Volkswagen: Desenvolvimento da primeira tarifa de energia doméstica inteligente
6 Honda: VE autônomo direcionado para trabalho em obras

Indústria Automobilística
1
Higer Bus: Projeto para iniciar a produção de VEs no Brasil

2 GM: Inauguração da Factory Zero para produção de apenas VEs
3 Ford: Metas para a produção de VEs

4 Ford: Cancelamento de planos de desenvolvimento de VEs em parceria com a Rivian

5 Lucid Motors: Valor de mercado supera a Ford

6 Toyota: Investimentos para produção de suas próprias baterias para VEs

7 Kia: Lançamento de 11 novos VEs até 2026

8 Hyundai: Novo ecossistema de integração para energia limpa se chamará Hyundai Home
9 ORNL 2022 Fuel Economy Guide: VEs dominam a lista de carros eficientes

Meio Ambiente
1
Volkswagen Caminhões/UERJ: Parceria por sustentabilidade

2 Kia: Compromisso com neutralidade carbónica até 2045
3 BMW: Montadora não vai assinar compromisso por zero emissões até todos os países “fazerem seu trabalho”
4 Northvolt: Primeira bateria reciclada do mundo para VEs

Outros Artigos e Estudos
1
Com aumento de carros elétricos, avançam os pontos de recarga no Brasil

2 Crise dos Chips: VW deixa de fazer elétricos e Ford perde produção na Europa
3 Transpotech: Eletrificação da frota
4 Americanas: Implementação de VEs para frota comercial

5 Fabricantes estão adotando baterias sem cobalto
6 Tesla instalou 250.000 Powerwalls globalmente
7 Wallbox: Soluções de gerenciamento de energia doméstica para motoristas de VEs nos EUA
8 Reino Unido: Quase metade das empresas deseja introduzir VEs como uma forma de benefício aos funcionários


 


 


Políticas Públicas e Regulatórias


1 Brasil: Pedido de criação de Frente Parlamentar pela Eletromobilidade

Um pedido de criação de Frente Parlamentar pela Eletromobilidade foi protocolado no Senado nesta terça-feira, 16 de novembro, pelo senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL). O objetivo é promover debates e iniciativas a respeito de políticas públicas que estimulem a eletromobilidade no Brasil. O texto aponta que a eletromobilidade é a mais importante ferramenta para alterar a realidade caótica das cidades e que por meio do uso de energias renováveis, como a eólica e solar, compatibiliza em um só sistema tecnológico a transformação conjunta dos setores automotivo e energético. A situação atual é de tramitação no Congresso e precisa do apoio de outros parlamentares para votação em plenário para aprovar o projeto de resolução. (CanalEnergia – 17.11.2021)

<topo>

2 Brasil: Importância de avanços regulatórios para a difusão da ME

Paralelamente às questões tecnológicas e de infraestrutura, a questão regulatória deve ser resolvida para a difusão da ME. Alguns países da Europa já estabeleceram como meta emissão zero de gases poluentes dentro de 15 anos, o que implica em eliminar os carros à combustão. “No Brasil não existe um direcionamento. O país ainda precisa evoluir em termos de leis”, diz Adriano Rogério Kantoviscki, da Universidade Positivo – UP. Para ele, a regulamentação é a primeira coisa que tem que acontecer. “A evolução do carro elétrico no Brasil está muito associada com regulamentações, incentivos fiscais, investimentos em tecnologia e o próprio mercado. O coordenador técnico do Centro de Mobilidade Sustentável e Inteligente do Sistema Federação das Indústrias do Paraná, Valério Mendes Marochi, também destaca o papel da regulamentação. “Uma coisa que puxa é o marco regulatório das emissões. O passo maior tem que vir do país. É preciso mostrar que existe articulação, que temos condições férteis aqui para desenvolver o carro elétrico”, diz. “A matriz de uma grande montadora faz estudos de mercado e define qual é mais viável e em qual lugar do mundo vai investir”, observa. Segundo ele, o Brasil está bastante atrasado. “Há 20 anos se fala disso na Europa e nos Estados Unidos. Na China, começou há 10 anos; só agora estamos iniciando aqui”. O tema aparece em destaque como um grande desafio da indústria automobilística na Rota Estratégica para o Futuro da Indústria Paranaense-2031, lançado este ano pelo Observatório do Sistema Fiep. (Gazeta do Povo – 21.11.2021)

<topo>

3 Brasil: General Motors e Santa Catarina firmam parceria para eletrificação

O governo de Santa Catarina anunciou hoje que firmou parceria com a General Motors para a criação de um grupo de trabalho referente ao fomento da eletromobilidade no estado. O governador Carlos Moisés colocou o estado à disposição para o teste de novos veículos e estratégias de eletrificação. Há especulação da imprensa local de que a GM pode abrir uma fábrica de veículos elétricos no estado, algo que não foi confirmado. O anúncio foi feito após Moisés retornar da Conferência do Clima de Glasgow, onde a eletrificação foi um ponto bastante discutido. “Enquanto uma empresa lança o carro elétrico, já tem outra apresentando as oportunidades que podem surgir em outros nichos, as soluções para a cadeia produtiva, como o reuso e a destinação correta de componentes, por exemplo. Essa visão cíclica é fundamental quando buscamos a verdadeira sustentabilidade”, afirmou o governador. “O que ouvimos do governador hoje foi fantástico e nos faz acreditar que é possível”, declarou Marina Willisch, vice-presidente da GM na América do Sul. (Automotive Business – 16/11/2021)

<topo>

4 Brasil: Projeto de lei busca reduzir renúncia fiscal do Rota 2030

Tramita na Câmara dos Deputados projeto de lei que pretende diminuir a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) que incide sobre autopeças importadas quando são nacionalizadas, um dos pilares do Rota 2030, a política industrial que se tornou lei em 2018. Segundo texto do PL, de autoria do Poder Executivo, as estimativas de renúncia fiscal deverão cair de R$ 667 milhões para R$ 469 milhões. A proposta é parte integrante do dispositivo da Emenda Constitucional 109 (PEC Emergencial), que determina a redução de incentivos fiscais concedidos pelo Governo Federal em oito anos. De acordo com o projeto de lei, a redução já passaria a valer a partir de 1º de janeiro de 2022. Uma vez votado pelos deputados, o PL seguirá para votação no Senado. A medida incide sobre o artigo 20 do Rota 2030, que institui o regime tributário para a importação das partes, peças, componentes, conjuntos e subconjuntos, acabados e semiacabados, e pneumáticos, sem capacidade de produção nacional equivalente. Afora a isenção do IPI, o Rota 2030 também estipula imposto de importação e ainda define que esses valores sejam transferidos aos PPPs, os Programas e Projetos Prioritários, que são geridos em conjunto por instituições de fomento e empresas interessadas. (Automotive Business – 19.11.2021)

<topo>

5 EUA: Biden reforça política de promoção da difusão de VEs

O presidente dos EUA, Joe Biden, participou na última quarta-feira (17) da inauguração de uma nova fábrica de VEs da General Motors. Em um discurso na fábrica, Biden disse que era uma necessidade econômica e ambiental que os Estados Unidos liderassem o mundo na produção de veículos elétricos. “Vamos garantir que esses empregos acabem em Michigan, não do outro lado do mundo”, disse ele. Eletrificar o setor de transporte é um passo crítico para nações ricas como os Estados Unidos, que tentam reduzir o uso de combustível fóssil e evitar aumentos catastróficos da temperatura global. Mas os Estados Unidos estão muito atrás da Europa e da China na adoção de carros elétricos. Os veículos movidos a bateria foram responsáveis por menos de 3% dos novos registros nos Estados Unidos neste ano, em comparação com 9% na União Europeia e 10% na China. Uma razão para a lenta aceitação nos Estados Unidos é a falta de lugares para recarregar. Existem 45 mil estações de recarga públicas no país, de acordo com o Departamento de Energia. A União Europeia, com menos da metade da área terrestre dos Estados Unidos, tem cinco vezes mais. Apesar disso, Biden segue pressionando o Congresso a fazer mais para incentivar a mudança elétrica. A arrecadação de US $ 1,85 trilhão em programas de gastos e cortes de impostos que os democratas esperam aprovar na Câmara esta semana inclui bilhões de dólares em empréstimos e subsídios para apoiar ainda mais a fabricação de VEs. Ele expandiria os créditos fiscais para a compra de elétricos para até US$ 12.500 cada, oferecendo mais para carros sindicalizados e caminhões construídos na América. (New York Times – 17.11.2021)

<topo>

6 Califórnia: Plano para construção de infraestrutura de transporte com emissão zero

A Comissão de Energia da Califórnia (CEC) aprovou um plano de US $ 1,4 bilhão de três anos para fechar a lacuna de financiamento do estado para acelerar a construção da infraestrutura de veículos com emissão zero em apoio à ordem executiva do governador Gavin Newsom que suspende a venda de novos veículos de passageiros movidos a gasolina até 2035. O plano de Atualização do Plano de Investimento de 2023 aumenta o orçamento do Programa de Transporte Limpo em seis vezes, incluindo $ 1,1 bilhão do orçamento estadual de 2021–2022, além dos $ 238 milhões restantes em fundos do programa. O plano se concentra na construção da infraestrutura, com quase 80% do financiamento disponível indo para estações de recarga ou reabastecimento de hidrogênio. Os investimentos são antecipados, ou alocados no início do processo, para ajudar a garantir que a adoção pública dos veículos limpos não seja prejudicada pela falta de infraestrutura. O plano também prioriza infraestrutura de veículos médios e pesados, incluindo financiamento para infraestrutura para 1.000 ônibus escolares com emissão zero, 1.000 ônibus de transporte público com emissão zero e 1.150 caminhões de transporte com emissão zero. O plano também apoia a fabricação de veículos limpos no estado, o treinamento e o desenvolvimento da força de trabalho e a produção de combustível com emissão quase zero ou zero. (Green Car Congress – 16.11.2021)

<topo>

7 Espanha: Nova categoria de habilitação ligada a ME

A empresa de consultoria PONS Seguridad Vial e a Associação Empresarial para o Desenvolvimento e Promoção da Mobilidade Elétrica (Aedive), propuseram a implementação de uma nova categoria de carteira de habilitação na Espanha, chamada B1, com o objetivo de facilitar o acesso escalonado à eletromobilidade para jovens a partir dos 16 anos. A proposta visa incorporar os padrões europeus de acesso à mobilidade na regulamentação espanhola, onde a licença B1 já foi adotada e testada com sucesso por alguns dos países vizinhos, como Portugal, Itália, França e Reino Unido. De acordo com estimativas da Aedive e PONS Seguridad Vial com base em dados do INE, esta nova licença daria a possibilidade de um primeiro acesso à mobilidade elétrica a cerca de um milhão de pessoas por ano. Uma das principais vantagens da implementação do B1 no curto prazo seria o aumento da segurança nas viagens, uma vez que esta autorização permitiria, segundo a consultoria de segurança rodoviária, “um acesso racional e escalonado à condução de automóveis, e uma forma mais segura alternativa de mobilidade aos meios de transporte tradicionais”. As duas entidades recordam, por fim, que para o período 2020-2024, o Regulamento (UE) 2019/631 confirma os objetivos de emissão de CO2 da frota de veículos da União para automóveis de 95 g de CO2 / km. “A maioria dos quadriciclos pesados (L7) são elétricos, pelo que cumprem as normas europeias de emissão e a implementação da licença B1 seria a melhor alternativa para cumprir os objetivos do Acordo de Paris com o objetivo de mitigar as alterações climáticas”, concluem. (Energías Renovables – 18.11.2021)

<topo>

 

 


Inovação e Tecnologia


1 Apple: VE autônomo deve ser lançado em 2025 sem volante e pedais


A Apple pretende lançar seu carro elétrico em 2025 e está trabalhando o projeto tendo como foco recursos completos de direção autônoma, publicou a Bloomberg na quinta-feira, 18, citando fontes próximas do assunto. O carro da Apple não terá volante e pedais e o interior será projetado para direção sem necessidade de uso das mãos, segundo pessoas próximas ao projeto, batizado internamente como “Projeto Titan” — os planos de lançamento desse veículo foram primeiro revelados em 2014, quando a empresa iniciou o desenho de um veículo que se locomovesse sozinho pelas ruas. A Bloomberg escreveu que, apesar de progressos recentes, algumas pessoas que trabalham no projeto estão céticas sobre o prazo. Entre os últimos avanços, estão o sistema de direção autônoma do veículo, microprocessadores e sensores, sem detalhar. “É uma questão de quando, não se”, disse o analista Dan Ives, da Wedbush, acrescentando que as chances da Apple lançar seu próprio veículo até 2025 são de 60% a 65%. Não está claro ainda se a dona do iPhone deve lançar um carro desenhado por ela própria, como tradicionalmente faz em sua linha de produtos, ou se irá se juntar a montadoras do mercado. Nos últimos anos, surgiram rumores de que a companhia poderia se juntar a nomes como Hyundai, Audi e BMW para lançar o veículo. (O Estado de São Paulo – 18.11.2021)


<topo>


2 NIO: 1° ponto de troca de bateria na Europa


Um carro elétrico precisa ter sua bateria carregada. A solução clássica é conectar o veículo a uma estação de carregamento, mas alguns fabricantes decidiram abordar o assunto de forma diferente, como a fabricante chinesa NIO, que oferece aos seus clientes a troca da bateria em vez de recarregá-la. O princípio é simples, você chega a uma estação de troca de baterias e em apenas alguns minutos, a bateria vazia do seu carro é substituída por uma bateria completa. Já existem muitas estações de troca na China, mas a primeira acaba de ser inaugurada na Europa, na Noruega. Para aproveitar ao máximo essa comodidade, os clientes devem comprar seu veículo sem bateria e realizar pagamentos mensais pelo uso da bateria e acesso à rede de troca de baterias. Isso é o que 92% dos clientes noruegueses escolheram, o modelo de vendas Battery as a Service (BaaS). E a NIO não pretende parar por aí. Planeja abrir mais estações desse tipo na Noruega, pelo menos 20 até o final de 2022, antes de avançar para outro país europeu, a Alemanha. Desde setembro passado, a NIO instalou mais de 500 estações de intercâmbio, elevando seu número total para mais de 600 em todo o mundo (a maioria na China). A empresa pretende abrir 4.000 estações até o final de 2025, incluindo 1.000 fora da China. As centrais de troca devem melhorar a experiência do cliente, reduzindo o tempo gasto carregando um VE. (Inside EVs – 21.11.2021)


<topo>


3 CBMM: Vantagens da utilização do nióbio mineiro


A CBMM, empresa mineira líder global na produção e comercialização de produtos de nióbio é destaque na Expo Dubai, que acontece nos Emirados Árabes. A companhia estará presente no pavilhão Brasil até o dia 25 de novembro e terá a oportunidade de apresentar para o mundo os diferenciais da tecnologia brasileira de nióbio. Eduardo Ribeiro, CEO da CBMM falou sobre a participação da empresa no evento que vai demonstrar as aplicações de nióbio nos segmentos de infraestrutura e mobilidade elétrica, duas megatendências globais. “O nióbio na forma de óxido de nióbio de alta pureza, ele entra nos eletrodos da bateria, ele permite que essa bateria seja carregada rapidamente. O que que é rápido? Em seis minutos, sete minutos. Aqui na Expo Dubai estamos mostrando o futuro. Ainda existe espaço para usar aço de maior resistência e, portanto, fazer mais com menos. Quando nós vamos para a mobilidade, aí nós estamos falando de mobilidade elétrica, e aí a nossa bateria certamente será uma solução importante. O nióbio de Araxá fazendo parte do que serão utilizadas no mundo todo” contou à Rádio Itatiaia. (Itatiaia – 19.11.2021)


<topo>


4 Fisker: Novo SUV elétrico terá opção com painéis solares



Na quarta-feira (17), durante a feira Automobility LA 2021, a Fisker finalmente divulgou as especificações do Ocean, seu SUV elétrico anunciado em 2016. O carro virá em três versões: Standard Sport, Ultra e Extreme, variando em potência, autonomia, preço e outros detalhes. A versão mais básica é a Standard Sport, que traz também o maior atrativo do Ocean: o preço. Saindo por US$ 37.499, o carro sai por consideravelmente menos que o Tesla mais barato, o Model 3, precificado a US$ 43.990. O Standard Sport oferece 400 km de autonomia. O Ultra custa US$ 50.000 e tem autonomia de 550 km. Já o Extreme custa US$ 68.999 e tem 560 km de autonomia e painéis solares no teto para carga adicional na bateria (2.400 km de carga por ano em condições típicas, promete a empresa). Outra característica interessante dos modelos é sua sustentabilidade, já que a Fisker promete ser “o SUV mais sustentável da Terra”. A cabine tem componentes feitos de diversos materiais reciclados, como carpete, garrafas plásticas, pedaços de borracha, camisetas velhas e até redes de pesca retiradas do oceano. A Fisker também anunciou que oferecerá o serviço Flexee Lease. Com ele, você pode alugar um Ocean pagando uma taxa de ativação de US$ 3 mil e depois mensalidades de US$ 379, podendo cancelar o aluguel a qualquer momento, já que não há contrato. O objetivo do programa é trazer mais consumidores para o mundo dos carros elétricos. Os Ocean devem começar a ser produzidos em novembro de 2022 na fábrica da Magna na Áustria. (Automotive Business – 18.11.2021)


<topo>


5 Volkswagen: Desenvolvimento da primeira tarifa de energia doméstica inteligente


A Elli, subsidiária da Volkswagen que fornece energia sustentável e soluções de carregamento, fez parceria com a ev.energy para lançar a primeira tarifa de eletricidade doméstica inteligente do Grupo Volkswagen: Volkswagen Naturstrom Connect. A tarifa usará a plataforma da ev.energy para comercializar e gerenciar a nova tarifa com proprietários de veículos elétricos. A tarifa do Volkswagen Naturstrom Connect foi desenvolvida integrando diretamente a tarifa de energia com o uso de carregamento de VEs, controlado através do aplicativo Naturstrom Connect. O cliente permite que o carregamento do veículo elétrico responda dinamicamente à intensidade do carbono na rede e, em troca, ele irá gerar um ponto de recompensa para cada carga inteligente qualificada acima de 7 kWh. Por cada 10 pontos gerados, o cliente receberá um crédito de € 5 na fatura que será creditado na sua fatura anual de eletricidade. O cliente pode economizar até € 100 por ano e será capaz de rastrear seu uso de energia, prevenção de carbono e economia de custos de energia ao longo do tempo. A tarifa Volkswagen Naturstrom Connect e o aplicativo Volkswagen Naturstrom foram lançados para clientes em agosto de 2021. A tarifa só estará disponível no mercado alemão inicialmente. (Green Car Congress – 17.11.2021)


<topo>


6 Honda: VE autônomo direcionado para trabalho em obras


A Honda já tem um protótipo de veículo totalmente elétrico e autônomo, é o chamado Autonomous Work Vehicle (AWV), que recentemente completou uma série de testes de campo. O AWV é um veículo de trabalho com tração integral que combina a plataforma off-road robusta e durável da Honda lado a lado com tecnologia autônoma avançada. Vários protótipos de segunda geração do Honda AWV elétrico foram submetidos a um teste de campo de um mês em um canteiro de obras da Black & Veatch no Novo México, realizando uma série de funções. O que incluía atividades de reboque, bem como transporte de materiais de construção, água e outros suprimentos para destinos pré-definidos dentro do projeto de construção de energia solar em larga escala. “Com nosso parceiro de teste, Black & Veatch, a Honda foi capaz de demonstrar o desempenho do nosso protótipo robusto de veículo de trabalho autônomo totalmente elétrico em um ambiente de construção em larga escala. Acreditamos que o Honda AWV tem potencial para trazer maior eficiência, maiores níveis de segurança e melhor desempenho ambiental para a indústria da construção e para outras indústrias que buscam uma solução off-road autônoma.” Nos testes, os veículos realizaram as tarefas de transporte atribuídas e mostraram-se capazes de parar dentro de centímetros dos pontos pré-definidos. O teste também demonstrou a viabilidade do sistema de baterias da AWV enquanto operava até oito horas em um ambiente de alta temperatura. O veículo transportava cargas de quase 408 kg, e em uma caixa de uso separada puxava um reboque transportando mais de 725 kg. A Honda ainda não anunciou planos de comercialização para seu AWV, mas continuará desenvolvendo a plataforma através de testes de campo. (Inside EVs – 21.11.2021)


<topo>


 


 


Indústria Automobilística


1 Higer Bus: Projeto para iniciar a produção de VEs no Brasil


Em breve, a ME no transporte público de São Paulo (SP) contará com uma nova opção. A Higer Bus, fabricante chinesa de ônibus elétricos, confirmou o projeto para iniciar a produção de veículos no Brasil a partir de 2023, após uma fase inicial de importação e testes dos primeiros ônibus. Segundo o cronograma da empresa chinesa, a importação regular dos primeiros ônibus elétricos irá acontecer no início de 2022. Nesse período, terão início os primeiros testes com o ônibus elétrico Azure A12BR coordenados pela SPTrans, que após o processo de homologação será incorporado à frota do município de São Paulo. O veículo elétrico possui autonomia de 270 km com uma carga e tempo de recarga declarado de 2,5 horas para uma carga completa. De acordo com a Higer Bus, nesta primeira fase os ônibus elétricos serão importados por meio da empresa de soluções de transporte limpo, TEVX Motors. “A Higer Bus se comprometeu a fazer inicialmente investimentos da ordem US$10 milhões junto ao C40, no Projeto Zebra, para a criação de infraestruturas de produção de modo a atender ao grande potencial deste mercado em nosso País”, explica Marcelo Barella, diretor geral da Higer Bus para América do Sul. Ao mesmo tempo em que chegarem os primeiros ônibus elétricos, a empresa trará ao Brasil o Azure para fretamento. E os planos não param por aí: até o fim do primeiro semestre de 2022 chegam ao país as primeiras vans elétricas de carga e de passageiros. Após a chegada dos veículos elétricos, a Higer Bus iniciará a nacionalização gradual (período de 2 anos) da oferta de peças de reposição, para logo em seguida iniciar a produção local dos VEs. “Nossos fornecedores têm fábricas instaladas no Brasil, como ZF, Dana, Valeo, Bosch, Siemens. Isso vai facilitar o acesso às peças para manutenção e baratear os custos. E até 2023 queremos utilizar os componentes fabricados aqui para terminar de montar o ônibus. Isso garante uma transferência de tecnologia importante para o País”, diz Marcelo Barella. (Inside EVs – 19.11.2021)


<topo>



2 GM: Inauguração da Factory Zero para produção de apenas VEs


Anunciada no ano passado, a ‘Factory Zero’ da GM foi inaugurada de forma oficial na quinta-feira (17/11). Trata-se de uma fábrica exclusiva para veículos elétricos criada sob novos conceitos de eficiência e zero emissões e que servirá de modelo para as futuras instalações da GM. A instalação está pronta para iniciar a produção de VEs na antiga linha de montagem de Detroit-Hamtramck, menos de dois anos após a GM ter anunciado o investimento de 2,2 bilhões de dólares para renovação do complexo que irá montar uma variedade de veículos 100% elétricos. Todos os carros elétricos da Factory ZERO serão produzidos com a plataforma Ultium da GM, o coração da estratégia de produtos elétricos da empresa. Esta base desenvolvida internamente engloba a arquitetura veicular e componentes de propulsão como células de bateria, módulos, packs, unidades de acionamento, motores elétricos e eletrônica de potência integrada. Por meio da plataforma Ultium, a GM realizará uma mudança estratégica na cadeia de valor em sua rede de fábricas de montagem de veículos, já que a empresa é capaz de padronizar e otimizar os processos de maquinário, ferramentas e montagem. Essa flexibilidade permite menores investimentos de capital e maior eficiência à medida que ocorrem transformações adicionais nas tecnologias de montagem. À medida que realiza a transição energética, a GM economizará até 15 bilhões de dólares em custos até 2030 por meio da renovação das instalações de manufatura existentes em comparação à construção desde o zero. Valor que sobe para 20 bilhões a 30 bilhões de dólares na transição de 100% das fábricas da GM nos EUA para apoiar a produção de VEs. Além das vantagens financeiras, o compromisso da GM em renovar sua rede existente de instalações durante a transição para os veículos eletrificados também economiza tempo de produção. (Inside EVs – 17.11.2021)


<topo>



3 Ford: Metas para a produção de VEs


Em uma série de tweets, o CEO da Ford, Jim Farley, anunciou outra aceleração dos planos da empresa. Segundo o CEO, “Esperamos agora produzir 600.000 carros elétricos por ano em todo o mundo até o final de 2023. 2x o nosso plano original. E isso antes de Blue Oval City”. Blue Oval City é a nova instalação que a Ford anunciou recentemente como uma nova fábrica gigante de picapes elétricas com três novas gigafábricas de baterias. Espera-se que a nova instalação comece a produção em 2025. Os 600.000 elétricos tornariam a Ford o segundo maior produtor de VE em volume depois da Tesla, e Farley disse que a ambição da empresa é se tornar a maior. A empresa disse anteriormente que pretende que 40% de suas vendas sejam totalmente elétricas até 2030. (Electrek – 18.11.2021)


<topo>


4 Ford: Cancelamento de planos de desenvolvimento de VEs em parceria com a Rivian


A Ford Motor e a Rivian Automotive decidiram seguir caminhos separados, em vez de colaborar no projeto de futuros veículos elétricos, recuando de um pacto estratégico anterior. Executivos de ambas as empresas decidiram esta semana descartar os planos para um veículo elétrico específico, disse um porta-voz da Ford na sexta-feira, 19. As montadoras decidiram mutuamente se concentrar em seus próprios projetos, descartando os planos de desenvolver em conjunto um novo modelo. “A Ford continua sendo um investidor e aliado em nosso caminho compartilhado para um futuro eletrificado”, afirmou a Rivian. O porta-voz da Ford disse: “Tanto o desenvolvimento de VEs deles quanto o nosso avançaram significativamente” desde que o negócio original foi formado, dando a cada empresa mais confiança para seguir em frente de forma independente. (Money Times – 20.11.2021)


<topo>


5 Lucid Motors: Valor de mercado supera a Ford


As ações da Lucid Motors operam em forte alta de 20% na Nasdaq, em Nova York, a US$ 53,88. O volume financeiro passa dos US$ 182,2 milhões, mais que o dobro do montante negociado na véspera. A fabricante de carros elétricos de última geração divulgou os seus primeiros resultados financeiros como uma empresa de capital aberto na segunda-feira. A alta das ações elevou a avaliação da empresa para US$ 83 bilhões, superando o valor da rival Ford, que também se voltou para os veículos elétricos nos últimos anos. Os executivos da empresa forneceram uma perspectiva otimista para a Lucid, destacando um aumento nas reservas para seu primeiro modelo, o Lucid Air, e planeja expandir a produção em sua fábrica no Arizona. A companhia reportou prejuízo líquido de US$ 524 milhões no terceiro trimestre, em parte devido aos custos mais altos associados ao início da produção de veículos no fim de setembro e ao aumento do quadro de funcionários para vendas e operações de serviço. A empresa disse que arrecadou US$ 4,4 bilhões em um acordo de fusão reversa que a tornou pública em julho, e tem dinheiro suficiente para aumentar as operações até 2022. Ontem, a revista de entusiastas de automóveis MotorTrend deu à Lucid Air seu prestigioso prêmio de Carro do Ano, dizendo que foi a primeira vez que um modelo de estreia de uma empresa automotiva recebeu a premiação. A crescente valorização do mercado da Lucid ocorre no momento em que outras startups automotivas estão surgindo para desafiar as montadoras tradicionais na corrida para dominar o futuro do automóvel. (Valor Econômico – 16.11.2021)


<topo>


6 Toyota: Investimentos para produção de suas próprias baterias para VEs


A Toyota vai investir cerca de US$ 3,4 bilhões em baterias automotivas nos Estados Unidos até o final desta década. A fabricante japonesa quer o desenvolvimento próprio do componente, que será peça-chave da sua gama de veículos elétricos. “Este investimento ajudará a introduzir veículos eletrificados mais acessíveis aos consumidores, bem como ajudar a reduzir significativamente as emissões de carbono. E, o mais importante, vai criar, assim, ainda mais empregos ligados ao futuro da mobilidade”, afirmou o CEO da Toyota Motor North America, Ted Ogawa. A eletrificação dos carros ganhou força neste ano na Toyota com a revelação do primeiro carro totalmente elétrico da marca, o SUV bZ4x. Com lançamento confirmado para 2022, o modelo é o primeiro de sete VEs que a Toyota vai lançar até 2025. Outro fator para o alto investimento nas próprias baterias é a necessidade de independência em relação à produção do componente. Assim como ocorre com os semicondutores ou chips, a Toyota quer produzir suas baterias para não depender de terceiros. (Jornal do Carro – 15.11.2021)


<topo>


7 Kia: Lançamento de 11 novos VEs até 2026


A Kia vai mergulhar de cabeça no mundo da eletrificação. A marca sul-coreana anunciou que vai lançar 11 modelos com motorização 100% elétrica até 2026. Destes, sete serão construídos sobre a plataforma E-GMP, a mesma de Ioniq 5 e Ioniq 6 (este último, previsto para o fim de 2022), da Hyundai Motor Group. O plano da marca é eliminar qualquer tipo de veículo a combustão de seu portfólio até 2035 na Europa. Mundialmente, o feito é postergado para 2040. De acordo com a Kia, até mesmo suas fábricas serão sustentáveis. O plano é usar energia solar nas operações das plantas da China, Coreia do Sul, Estados Unidos e Índia até 2045. Além de modelos elétricos, para chegar à neutralidade de carbono proposta no movimento de sustentabilidade, a Kia vem desenvolvendo tecnologia de célula a combustível de hidrogênio. A ideia é, por fim, após testes em veículos militares, chegar ao mercado em 2028. (O Estado de São Paulo – 20.11.2021)


<topo>


8 Hyundai: Novo ecossistema de integração para energia limpa se chamará Hyundai Home


A Hyundai está facilitando a instalação de um ecossistema integrado de energia limpa chamado Hyundai Home. O objetivo do ecossistema de energia Hyundai Home é fornecer uma solução de mobilidade ponta a ponta que reduza as barreiras para a adoção de VEs e forneça aos clientes energia elétrica limpa, confiável e líder de mercado, e a capacidade de carregar seus veículos elétricos em casa. A experiência da Hyundai Home oferece soluções inteligentes sustentáveis por meio de um processo de compra personalizado com concierge dedicado para orientar os clientes na jornada da Hyundai Home. O Hyundai Home deve ser lançado em mercados selecionados em 2022. O sistema funcionará com qualquer modelo VE ou PHEV. (Green Car Congress – 17/11/2021)


<topo>


9 ORNL 2022 Fuel Economy Guide: VEs dominam a lista de carros eficientes


O Oak Ridge National Laboratory lançou o novo Guia de Economia de Combustível 2022 do governo federal. O relatório fornece as últimas estatísticas de eficiência de combustível e dicas para economizar dinheiro para veículos novos e usados. Pela primeira vez, dois veículos elétricos com um driving range de 500 milhas (duas variantes do Lucid Air) estão no topo dos 10 veículos mais econômicos do guia. Com mais VEs no mercado do que nunca, o site fueleconomy.gov apresenta novos recursos este ano para ajudar os compradores a escolher o melhor VE para suas necessidades e orçamento. Uma nova ferramenta permite que os consumidores vejam as emissões upstream relacionadas a seus veículos por código postal. Esse recurso permite que os usuários vejam como os métodos de geração de eletricidade em suas áreas afetam as emissões totais de gases de efeito estufa. Outra ferramenta permite que os proprietários de VEs rastreiem sua eficiência de combustível em quilowatts-hora ou milhas por galão equivalente. (Green Car Congress – 18.11.2021)


<topo>


 


 


Meio Ambiente

1 Volkswagen Caminhões/UERJ: Parceria por sustentabilidade

A VWCO, unidade de caminhões da Volkswagen, anunciou hoje uma parceria com a Universidade do Estado Rio de Janeiro (UERJ) para compartilhar conhecimento sobre economia circular. Economia circular é um conceito em que as práticas de uma organização são voltadas a reciclar, reutilizar e reaproveitar os recursos usados na produção. Dessa forma, esses recursos voltam ao sistema como nova matéria-prima, diminuindo o impacto da atividade no meio ambiente e contribuindo para maior sustentabilidade. A ideia é que a VWCO agora passe a aumentar a eficiência de uso e o reaproveitamento de seus recursos e serviços. “Vamos focar nossos esforços em ações que estimulem os princípios de regenerar, compartilhar, otimizar ao máximo e reutilizar, além de adotar compostos mais sustentáveis e também novas tecnologias com menor impacto ambiental”, afirmou Marco Saltini, diretor de relações institucionais e sustentabilidade da VWCO em comunicado. (Automotive Bussiness – 17.11.2021)

<topo>

2 Kia: Compromisso com neutralidade carbónica até 2045

A Kia Corporation anunciou a sua intenção de alcançar a neutralidade carbónica até 2045. Para isso, a montadora desenvolverá a sua atividade focada em três pilares: “mobilidade sustentável”, “planeta sustentável” e “energia sustentável”. “Estes pilares irão conduzir a marca nos seus esforços para reduzir as emissões de carbono em todas as suas facetas operacionais, desde o abastecimento, a logística, a produção de veículos e a sua utilização até à reciclagem de resíduos”, afirma a empresa. Até 2045, a Kia planeja reduzir 97% das suas emissões em relação a 2019. A empresa pretende alcançar a neutralidade carbónica através da implementação de medidas adicionais para compensar totalmente as suas emissões remanescentes. “Para nós, não se trata apenas de estabelecer objetivos e cumprir metas. Trata-se, sobretudo, de estabelecer uma visão que inspire outros a juntarem-se ao movimento para beneficiar a humanidade e proteger o ambiente”, explica Hosung Song, Presidente e CEO da Kia. (Motor24 – 22.11.2021)

<topo>

3 BMW: Montadora não vai assinar compromisso por zero emissões até todos os países “fazerem seu trabalho”

Na conferência climática COP26, um grupo de fabricantes de automóveis incluindo pesos-pesados como Ford, Volvo, Mercedes, GM e Jaguar assinou um compromisso para acabar com sua contribuição para o aquecimento global até 2040. Fora da lista, ficaram, entre outras, Toyota, Volkswagen e, agora, a BMW, que explicou por que não vai assinar o documento de zero emissões. A empresa afirmou em um comunicado: “Temos tecnologia de emissão zero hoje. Mas a BWM não é capaz de assinar esse documento neste ponto porque ainda há considerável incerteza sobre o desenvolvimento da infraestrutura global para dar suporte a uma completa mudança para veículos de emissões zero com grandes disparidades entre os mercados.” De acordo com o CEO da BMW, Oliver Zipse, “A chave da sustentabilidade está na inovação: em tecnologias inovadoras, mas também em pensamento inovador que não aceita limites. Mais importante, devemos escolher juntos e seguir um caminho compromissado com planos claros. Sempre de acordo com o lema: “Chega de esperar. Chega de táticas espertinhas. É hora de agir.” A fala de Zipse lembra muito o discurso que a indústria brasileira está adotando para explicar por que não vai priorizar os elétricos por aqui. A pressa torna mais prioritário usar o bom e velho etanol com “emissão zero”, devemos “pensar fora da caixa” e, com isso, esperam que o Brasil só tenha 5% de elétricos puros em 2035. (Olhar Digital – 15.11.2021)

<topo>

4 Northvolt: Primeira bateria reciclada do mundo para VEs

A bateria é um dos componentes fundamentais para a difusão da mobilidade elétrica, no entanto, o seu ciclo de vida não é perfeito, visto que, exige uma extensa exploração mineira (por causa das baterias de íons de lítio). Desta forma, uma empresa sueca desenvolveu a primeira bateria do mundo totalmente reciclada e o objetivo é reutilizar 125.000 toneladas de baterias anualmente. A Northvolt desenvolveu com sucesso uma célula com manganês, níquel e cobalto 100% reciclados, os quais foram recolhidos a partir de resíduos de baterias através de um tratamento hidrometalúrgico de baixa energia. O processo da reciclagem envolve a utilização de uma solução aquosa para isolar os metais e, consequentemente, remover-lhes as impurezas restantes. A responsável ambiental da empresa, Emma Nehrenheim afirma que o processo de reciclagem ajudará a recuperar 95% dos metais previamente usados, garantindo um nível de pureza idêntico ao metal quando foi usado pela primeira vez. O processo de reciclagem aconteceu num único local: laboratórios da Northvolt, em Västerås, na Suécia. No entanto, após a primeira conquista, a Northvolt pretende ampliar a fábrica Northvolt Ett, em Skellefteå, na Suécia, com o intuito de originar mais espaço para a reciclagem de 125.000 toneladas de baterias por ano. (PortalEnergia – 18.11.2021)

<topo>

 

 

Outros Artigos e Estudos

1 Com aumento de carros elétricos, avançam os pontos de recarga no Brasil

De acordo com a projeção do relatório Bloomberg New Energy Finance (BNEF) de 2019, as vendas de carros elétricos devem passar de 2 milhões para 56 milhões de unidades até 2040. Um movimento que vem chamando atenção há alguns anos é relacionado a VEs e/ou híbridos. Com o crescimento e relativa popularização desses carros, cresce também a necessidade de desenvolver a malha de recarga veicular. Hoje, no Brasil, o número de pontos públicos e semipúblicos com este fim ultrapassa os 840, todavia mais de 90% deles não oferecem nenhum tipo de conectividade, ou seja, não há um aplicativo que informa ao usuário se o aparelho está ocupado, por exemplo. No Brasil, as vendas de carros elétricos crescem de forma significativa, ao mesmo tempo que empresas apostam na instalação de postos de eletroabastecimento destes automóveis, incluindo em condomínios, prédios comerciais e shopping centers. Em São Paulo, por exemplo, centros de compras como o Shopping Cidade São Paulo e o Shopping Tamboré já contam com estes locais.Recentemente, a Tupinambá Energia em parceria com o Carrefour iniciaram pontos de recarga conectados nas lojas da rede com o objetivo de incentivar a circulação de carros elétricos no país. (IG Carros – 17.11.2021)

<topo>

2 Crise dos Chips: VW deixa de fazer elétricos e Ford perde produção na Europa

Nos últimos dias, as fábricas Volkswagen e Ford na Europa sofreram um grande baque com a crise dos semicondutores, que têm comprometido a entrega mundial de componentes eletrônicos para abastecer as linhas de produção de veículos. No caso da Volkswagen, toda sua produção de automóveis elétricos está suspensa nesta semana em suas fábricas de Zwickau e Dresden, na Alemanha, segundo informou a publicação alemã Automobilwoche. Com a interrupção, a estimativa é deixar de montar 5 mil veículos. Até agora, a fabricação de carros elétricos da VW não havia sido afetada pela falta de chips porque a estratégia da montadora estava priorizando esse segmento. Também nesta semana, a Ford divulgou que sua produção de veículos continua interrompida ou reduzida em três das suas quatro principais fábricas na Europa devido à crise dos chips. A Ford já deixou de produzir cerca de 375 mil unidades este ano em suas fábricas europeias de automóveis e vans durante até a primeira semana de novembro, segundo estimativa da consultoria AutoForecast Solutions. (Automotive Business – 17/11/2021)

<topo>

3 Transpotech: Eletrificação da frota

Especializada em equipamentos para movimentação, como empilhadeiras, a Transpotech investiu R$ 2 milhões em 10 veículos e um caminhão elétrico. A empresa de Blumenau (SC), vai destinar parte da frota para suas unidades no Estado, em Nova Santa Rita, na região metropolitana de Porto Alegre e Caxias do Sul, na Serra. Os veículos, que serão incorporados à frota no próximo ano, serão abastecidos nas usinas fotovoltaicas da empresa, incluindo a de Nova Santa Rita. A autonomia das baterias é de 300 quilômetros. A empresa tem três usinas que, juntas, representam 79 toneladas de neutralização de carbono por ano, que por sua vez corresponde a 2,1 mil árvores preservadas. Atualmente, cerca de 80% da frota de empilhadeiras alocadas com clientes da empresa são elétricas. Somente neste ano, a empresa já comprou 400 equipamentos elétricos. (Gaúcha Zero Hora – 17.11.2021)

<topo>

4 Americanas: Implementação de VEs para frota comercial

Com foco na sustentabilidade, a Americanas vai colocar em operação, ainda neste mês, mais 100 carros elétricos — os utilitários garantem zero emissão de poluentes e ruídos. A ampliação da frota, diz a varejista, vai fazer com que a companhia feche o ano atingindo a meta de 500 veículos ecoeficientes — entre eles, bikes elétricas e convencionais, tuk-tuks e automóveis. Antes concentrados no eixo Rio-São Paulo, os veículos agora vão circular por outras praças, como Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Gravataí (RS), Fortaleza e Recife. (VEJA – 19.11.2021)

<topo>

5 Fabricantes estão adotando baterias sem cobalto

As baterias de íon-lítio contêm vários materiais diferentes, incluindo lítio, níquel, alumínio, ferro, manganês e cobalto. De todos esses metais, o cobalto é o mais caro. Nos últimos quatro anos, o custo médio do cobalto foi mais alto do que o custo de todos os outros metais de bateria juntos. “Para que a eletrificação em massa aconteça, existem muitos sentimentos de que o cobalto precisa ser eliminado ou reduzido ao mínimo”, diz Chibueze Amanchukwu, professor de engenharia molecular da Universidade de Chicago. O preço do cobalto também tem sido historicamente muito volátil. Parte dessa volatilidade se deve ao fato de o cobalto geralmente ser produzido como subproduto da mineração de níquel e cobre e, portanto, vinculado à demanda e às flutuações de preço desses metais. A mineração e o refino de cobalto também são geograficamente limitados. “A maioria das reservas mundiais de cobalto para bateria está localizada na República Democrática do Congo, onde a mineração de cobalto está associada a abusos dos direitos humanos e trabalho infantil”, disse Sam Adham, analista sênior de pesquisa de powertrain da LMC Automotive. (CNBC – 17.11.2021)

<topo>

6 Tesla instalou 250.000 Powerwalls globalmente

O número cumulativo de instalações globais dos sistemas de armazenamento de energia doméstica Powerwall atingiu 250.000 de acordo com o tweet recente da Tesla. Esse é outro grande marco. Para referência, a empresa vendeu mais de 2 milhões de carros elétricos até agora e aumentando. Combinando as notícias com as informações anteriores sobre 200.000 Powerwall em maio de 2021, podemos estimar que a empresa adicionou cerca de 50.000 unidades em cerca de 6 meses ou mais. A taxa média de instalação seria provavelmente de cerca de 8.000 por mês. A empresa oferece atualmente duas versões do Powerwall de 13,5 kWh – o Powerwall e uma versão mais potente do Powerwall + para instalações solares e com maior potência. A capacidade combinada de 250.000 Powerwalls seria de cerca de 3,4 GWh (na verdade, visivelmente menos, já que inicialmente havia versões com diferentes capacidades de bateria, como 7 kWh ou 10 kWh). (Inside EVs – 20.11.2021)

<topo>

7 Wallbox: Soluções de gerenciamento de energia doméstica para motoristas de VEs nos EUA

A Wallbox lançou os novos Eco-Smart e Power Boost, conhecidos como os primeiros recursos de gerenciamento de energia doméstica da empresa disponíveis para motoristas de VEs nos Estados Unidos. O Eco-Smart e o Power Boost vêm de fábrica com o Pulsar Plus, o menor carregador VE doméstico inteligente disponível na América do Norte, capaz de carregar 48Amp (11,5kW). O Eco-Smart usa um medidor de energia para medir a energia do sistema solar no telhado de uma casa para carregar um VE de forma eficiente e sustentável. Este recurso permite que os proprietários determinem a fonte e a combinação de energia a ser fornecida ao VE e está disponível em dois modos. O Power Boost é capaz de medir o uso de energia em tempo real de uma casa e ajustar dinamicamente a potência de carregamento do VE. Os recursos Power Boost e Eco-Smart estão integrados ao Pulsar Plus e são facilmente ativados por meio do aplicativo myWallbox e com a instalação profissional de um kit de medidor de energia. (Green Car Congress – 17.11.2021)

<topo>

8 Reino Unido: Quase metade das empresas deseja introduzir VEs como uma forma de benefício aos funcionários

Quase metade (43%) dos empregadores do Reino Unido nomearam a oferta de energia elétrica como sua principal prioridade para benefícios de funcionários, de acordo com o Relatório de Pesquisa de Benefícios de Carros 2021 da Willis Towers Watson. Além disso, a pesquisa sugere que quase dois terços (61%) das empresas do Reino Unido planejam revisar suas políticas de benefícios de automóveis da empresa no próximo ano. O motivo mais comum apontado foi o alinhamento com as melhores práticas de mercado ou competitividade, com 71% indicando que este foi o principal gatilho. “É muito encorajador ver que tantos empregadores estão planejando introduzir alternativas verdes em suas políticas de benefícios de automóveis”, disse Samantha Rogers, consultora de serviços de dados de recompensa da Willis Towers Watson. Pouco mais de um terço (35%) das organizações do Reino Unido agora oferecem aos profissionais de vendas e gerentes a opção de usar eletricidade ou híbrida, um salto rápido de 19% em 2020. Quase um quarto (21%) das empresas vai até cobrir a instalação doméstica de um ponto de carregamento, bem como os custos de carregamento de veículos plug-in. As empresas também estão tentando fazer sua parte para tirar os carros de alta emissão das estradas. Um quarto (24%) planeja introduzir um teto de emissão de CO2 nos carros. Eles se juntarão a quase metade (45%) das organizações do Reino Unido que já têm um teto para as emissões de CO2. (Smart Transport – 16.11.2021)

<topo>


Equipe
de Pesquisa UFRJ

Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Luiza Masseno
Pesquisadores: João Pedro Gomes, Leonardo Gonçalves e Vinicius José da Costa
Assistente de pesquisa:
Sérgio Silva

As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.

POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO

Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber
nossos e-mails,  Clique
aqui
e envie-nos uma mensagem solicitando
o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ