Informativo Eletrônico – Mobilidade Elétrica nº 82 – publicado em 11 de novembro de 2021.

IFE: Informativo Eletrônico de Mobilidade Elétrica
– GESEL-UFRJ

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IFE: nº 82 – 11 de novembro de 2021
https://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br

Editor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Políticas Públicas e Regulatórias
1
Webinar GESEL: “Promoção do Ecossistema de Mobilidade Elétrica no Brasil”
2 Artigo GESEL: “Incentivos tributários aos postos de carregamento de veículos elétricos: Questões para o debate no Brasil”
3 São Paulo: Novos corredores de ônibus serão operados com ônibus elétricos
4 Rio de Janeiro recebe primeiros ônibus elétricos
5 São José dos Campos recebe novos ônibus elétricos da BYD
6 T&E: Promessas corporativas não substituem a ação do governo sobre VEs
7 EUA: Financiamento para projetos de P&D de ME
8 Reino Unido: Desafios no investimento de infraestrutura de carregamento
9 Irlanda: Meta de 1 milhão de VEs nas estradas até 2030
10 Grécia: Proibição de vendas de motores de combustão em 2030
11 Malásia: Eliminação de impostos associados aos VEs

Inovação e Tecnologia
1
Embraer: Carro voador elétrico terá rota testada neste mês no Brasil

2 VW: Avanços no carregamento sem fio para VEs
3 Honda: Iniciativas para baterias portáteis e intercambiáveis
4 Toyota: Primeiro carro 100% elétrico pode ser recarregado com energia solar
5 Mercedes: Veículo sustentável pode recuperar autonomia com painéis solares
6 Einride: Start-up começa a operar caminhões autônomos nos EUA

Indústria Automobilística
1
Brasil: Venda de eletrificados cresce 72% no acumulado

2 VW: Investimentos em digitalização e descarbonização na América Latina
3 VW: Lançamento de VEs da família ID na América Latina

4 LeasePlan: Pesquisa aponta que os VEs estão se tornando rapidamente acessíveis em toda a Europa

5 Ford: Venda de VEs bate recorde com aumento de 195% no comparativo anual

6 Ford: Títulos verdes para financiamento de VEs e ações apresentam forte alta

7 Tesla: Liberação de acesso a seus carregadores por carros de outras marcas

8 Tesla: Liderança no mercado europeu de VEs
9 Volvo Cars: Vendas aumentaram 12,6% nos primeiros 10 meses de 2021
10 Renault: Desenvolvimento da economia circular de VEs na Espanha
11
Citroën e parceiros vão eletrificar a ilha grega de Halki

12 MINI: Planos de eletrificação
13 Opibus: Start-up levanta US$ 7,5 milhões e vai produzir motos elétricas

Meio Ambiente
1
COP26: Brasil promete reduzir emissões pela metade até 2030 e zerar desmatamento 2 anos antes

2 COP26: Grupo apresenta proposta climática ambiciosa para o Brasil
3 Níquel de baixo carbono aproxima a Vale do mercado de VEs
4 Volkswagen e BNDES fecham parceria para apoio à energia limpa

Outros Artigos e Estudos
1
Brasil tem a chance de se tornar potência exportadora de lítio

2 NREL: Status da infraestrutura de carregamento de VEs nos EUA
3 Siemens: Infraestrutura global de carregamento de VEs precisa de US$ 150 bilhões a mais de investimento até 2026
4 Poços de Caldas inaugura eletroposto de recarga rápida para veículos

5 EUA: Consumers Energy se compromete a abastecer até 1 milhão de VEs no Michigan até 2030
6 Repsol: Instalação de pontos de carregamento de VEs na península Ibérica
7 Mobilidade elétrica entra no radar da Hitachi Energy


 


 


Políticas Públicas e Regulatórias


1 Webinar GESEL: “Promoção do Ecossistema de Mobilidade Elétrica no Brasil”

O GESEL irá realizar, no próximo dia 12 de novembro, às 10:30h, o webinar “Promoção do Ecossistema de Mobilidade Elétrica no Brasil”. O objetivo do evento será examinar e promover o Ecossistema da mobilidade elétrica no Brasil com vistas a identificar barreiras e oportunidades para sua difusão. A mobilidade elétrica é um tema relevante que se alinha com as diretrizes governamentais de desenvolvimento sustentável. A experiência de instituições que atuam na promoção da mobilidade elétrica é fundamental para o entendimento desta questão e direcionamento de ações de incentivo. Neste sentido convidamos para palestras os seguintes agentes: Edgar Barassa (Fundador da Barassa & Cruz Consulting), Thomaz Prado (pesquisador na área de Desenvolvimento de Produto no SENAI CIMATEC), Arlindo Lins Neto (Gerente de projetos na Rota Pichilau) e Eduardo José de Sousa (Diretor Gerente da Electric Mobility Brasil). O evento terá coordenação de Nivalde de Castro (coordenador do GESEL) e moderação de Lucca Zamboni (pesquisador do GESEL). Inscreva-se: https://forms.gle/GUZ9TD1mZX4i1kGGA

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2 Artigo GESEL: “Incentivos tributários aos postos de carregamento de veículos elétricos: Questões para o debate no Brasil”

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Renata Lèbre La Rovere (pesquisadora do GESEL), Matheus Guerra (pesquisador do GESEL), Lillian Monteath (pesquisadora plena do GESEL) e Mauricio Moszkowicz (pesquisador sênior do GESEL) ressaltam a importância das políticas públicas no âmbito do incentivo a disseminação da mobilidade elétrica, em especial da infraestrutura de recarga. Inicialmente, destaca-se que “as políticas públicas referentes à mobilidade elétrica devem atuar tanto no plano da regulação quanto no plano dos instrumentos econômicos”. Em seguida aponta-se que “a experiência internacional mostra que, por se tratar de uma tecnologia em estágio inicial de difusão, o apoio público à ação dos agentes privados por meio de incentivos econômicos é necessário.” Por fim, os autores concluem que “há diversas possibilidades de utilização de instrumentos econômicos para a promoção da infraestrutura de postos de carregamento. Cabe ao Executivo e ao Legislativo definirem estes instrumentos, com a finalidade de assegurar que o país acelere a difusão dos veículos elétricos, os quais, não apenas trazem benefícios ao meio-ambiente, como também podem gerar oportunidades de inovação e de criação de empregos.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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3 São Paulo: Novos corredores de ônibus serão operados com ônibus elétricos

Os novos corredores de ônibus da cidade de São Paulo, além dos corredores a serem requalificados, serão operados com modelos movidos à eletricidade. A promessa foi feita pelo governador de São Paulo, João Doria, durante anúncio de parceria com o prefeito Ricardo Nunes na área de mobilidade na sexta-feira, 05 de novembro de 2021. O Plano de Mobilidade Urbana da Cidade prevê 27 obras que totalizam mais de R$ 5,5 bilhões, entre a implantação de 11 novos corredores de ônibus, o que representa mais de 95 km de novas vias, 30 km de requalificação de corredores já existentes, além da construção de quatro novos terminais. O governador disse ainda que a meta de ônibus elétricos será facilitada com a redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre veículos que são movidos à eletricidade e que a Polícia Militar e a Polícia Civil planejam só renovar com viaturas elétricas. “Os ônibus destes corredores serão elétricos, uma atitude e um belo exemplo de respeito ambiental da prefeitura da cidade de São Paulo. Nós fizemos recentemente há um mês um decreto que reduz o ICMS sobre a produção de ônibus, automóveis, vans e caminhões elétricos aqui em São Paulo para aqueles que tenham aqui suas indústrias. Todas as novas compras da Polícia Militar do Estado de São Paulo e da Polícia Civil serão veículos elétricos, estamos já testando seis veículos neste momento– disse Doria. (Diário do Transporte – 06.11.2021)

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4 Rio de Janeiro recebe primeiros ônibus elétricos

O Rio de Janeiro terá ainda neste mês os primeiros ônibus elétricos em circulação. O projeto entre a Enel X e a prefeitura da capital fluminense no programa Verão Verde vai oferecer passeios turísticos gratuitos entre as principais atrações culturais do bairro de Madureira, na Zona Norte da cidade. A iniciativa também marca o início da operação desses veículos pela empresa no Brasil. A viagem inaugural aconteceu na última sexta-feira, 5 de novembro, num tour cultural que percorre 10 km em aproximadamente 60 minutos, visitando locais como o Mercadão de Madureira e as escolas de samba Portela e Império Serrano. O início e o fim do trajeto são na Arena Carioca Fernando Torres, em uma das entradas do Parque Madureira. As viagens irão acontecer a partir do dia 13 deste mês, sempre aos sábados e domingos, pela manhã e à tarde. A empresa foi escolhida após convocação pública realizada pela prefeitura e será responsável pela operação, manutenção e custo de recarga da frota que integra o programa. Ao todo serão quatro veículos em operação, entre elétricos equipados com carregadores de aparelhos de celular e um a gás. A instalação da infraestrutura de recarga, além da seleção e treinamento dos condutores também será de responsabilidade da Enel X. (CanalEnergia – 08.11.2021)

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5 São José dos Campos recebe novos ônibus elétricos da BYD

A cidade de São José dos Campos (SP) recebeu no último domingo, os 12 VLPs (Veículo Leve Sobre Pneus) que irão integrar a frota do transporte público urbano. Os veículos fizeram uma caravana pela cidade, passando por pontos turísticos como os Arcos da Inovação. 100% elétricos, os veículos articulados são produzidos pela BYD, que venceu a licitação para sua produção por R$ 34,7 milhões. Eles eram originalmente esperados para dezembro, mas foram entregues antes. Com 250 km de autonomia, cada VLP carrega 168 pessoas, com acesso e espaços para cadeirantes. Por terem propulsão elétrica e não emitirem gases poluentes, os veículos fazem parte de uma nova estratégia para a mobilidade urbana, que inclui novas vias. Recentemente, São José dos Campos revelou um plano ambicioso para separar a gestão da tecnologia do transporte da operação das linhas. (Automotive Business – 08.11.2021)

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6 T&E: Promessas corporativas não substituem a ação do governo sobre VEs

A Transport and Enviromment (T&E) está estimulando os líderes governamentais a estabelecer metas mais ambiciosas para obrigar os fornecedores de transporte a mudar para veículos elétricos, em vez de confiar em promessas corporativas. T&E, o grupo de campanha de transporte limpo, está se reunindo com líderes na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática de 2021 (COP26), com dados mostrando que a mudança do Uber de veículos poluentes é muito mais rápida em cidades que exigem das empresas a eletrificação do que naquelas com poucos ou nenhum requisito. Lisboa, Londres e Amsterdã apresentam as maiores taxas de viagens elétricas na plataforma Uber, entre 6 e 9%. Mas Paris, Madrid, Berlim e Bruxelas estão ficando para trás, quase sem carros elétricos à disposição para os passageiros, segundo dados obtidos no Uber. O Uber teve um desempenho melhor onde já era necessário – as capitais portuguesa, britânica e holandesa exigem que as operações da empresa se tornem elétricas até 2025. Onde ainda não existe nenhum impulso regulatório – em Bruxelas ou Berlim – o Uber fez pouco para progredir. Saul Lopez, gerente do programa de frotas elétricas da T&E, disse: “Mais de um ano após sua grande promessa elétrica, o progresso do Uber parece desanimador. Isso deve servir de lição para os líderes que se reúnem em Glasgow. As promessas corporativas não substituem os governos em todos os níveis que tomam medidas para defender a saúde de seus cidadãos e o clima”. O dia de transporte com emissão zero na COP26 será realizado no dia 10 de novembro e incluirá exposições e eventos. (Smart Transport – 03.11.2021)

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7 EUA: Financiamento para projetos de P&D de ME

O Departamento de Energia dos EUA (DOE) está concedendo US $ 71 milhões a 20 projetos de pesquisa, desenvolvimento e demonstração (RD&D) com a indústria, academia e organizações sem fins lucrativos, incluindo Clean Cities Coalitions para a criação de soluções para reduzir as emissões de gases de efeito estufa para e veículos off-road e para acelerar a expansão da infraestrutura de VEs e carregamento. Dos US $ 71 milhões, a Achates Power receberá US $ 5 milhões para trabalhar em um sistema de veículo comercial híbrido de pistão oposto de 2 tempos, e a Cummins receberá US $ 4 milhões por seu trabalho em um motor pesado a gás natural 10L de emissões ultrabaixas. (Green Car Congress – 02.11.2021)

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8 Reino Unido: Desafios no investimento de infraestrutura de carregamento

Pouco mais da metade dos conselhos do Reino Unido (52%) não fez nenhum investimento em infraestrutura de carregamento de veículos elétricos no ano passado, de acordo com um pedido de liberdade de informação (FOI). O FOI foi feito pela DevicePilot, que argumenta como parte de seu novo relatório Pain Points 2021, o Reino Unido ainda não está pronto para a chegada inevitável dos VEs. Embora algumas partes do país tenham feito investimentos consideráveis em infraestrutura de VE, outras não gastaram nada e/ou não receberam financiamento do governo para fazê-lo. O relatório revela que quase dois terços dos conselhos do Reino Unido (60%) receberam reclamações sobre a disponibilidade, confiabilidade ou número de pontos de carregamento nos últimos 12 meses. Ele também destaca que, em média, os conselhos do Reino Unido receberam 15% menos financiamento do governo para infraestrutura de carregamento de VE nos últimos 12 meses em comparação com o mesmo período em 2020. (Smart Transport – 02.11.2021)


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9 Irlanda: Meta de 1 milhão de VEs nas estradas até 2030

O governo irlandês apresentou um plano de proteção climática que também inclui metas para eletrificação no setor de transporte. Um total de quase um milhão de VEs deve estar nas estradas do país até 2030. De acordo com o governo de Dublin, 845.000 deles deveriam ser carros de passageiros movidos a eletricidade, 95.000 vans e 1.500 ônibus elétricos. Atualmente, cerca de 45.000 VEs estão registrados na Irlanda. No geral, espera-se que a implementação do plano de mudança climática reduza as emissões no setor de transporte entre 42 e 50 por cento. Em 2018, o transporte foi responsável por 12,2 megatoneladas de CO2, o equivalente a 2,5 toneladas per capita, de acordo com o documento. Isto será alcançado por um lado com o referido milhão de veículos elétricos, mas também com mais biocombustíveis para os restantes veículos de combustão interna. Além disso, será preciso incentivar o uso das ciclovias e do transporte público – de acordo com o plano, meio milhão de viagens por dia serão feitas nesses três meios de transporte. (Electrive – 08.11.2021)

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10 Grécia: Proibição de vendas de motores de combustão em 2030

A Grécia quer proibir a venda de carros novos com motores de combustão a partir de 2030. O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro Kyriakos Mitsotakis. Já em 2025, todos os novos táxis e um terço dos carros de aluguel em Atenas e Salonica terão de ser elétricos. A planejada eliminação dos veículos de combustão interna faz parte de uma nova lei ambiental que estabelece “limites de emissão” para diversos setores, como construção, transporte e produção de energia, bem como obrigações específicas de descarbonização. Com essas medidas, o governo grego pretende reduzir as emissões de gases de efeito estufa do país em 55 por cento até 2030 e, na próxima etapa intermediária, em 80 por cento até 2040 – antes de atingir o limite de emissões zero em 2050. No entanto, não está claro nos relatos da mídia grega a qual ano-base as reduções percentuais devem ser feitas em comparação. De acordo com as informações fornecidas até agora, duas datas são importantes para o setor dos transportes: a partir de 2025, todos os novos táxis em Atenas e Salonica serão “veículos elétricos ou sem emissões”. No mesmo ano, um terço dos veículos de locação também deve atender a essas especificações – mas não está claro se isso também ocorre apenas nas duas grandes cidades ou em todo o país. (Electrive – 08.11.2021)

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11 Malásia: Eliminação de impostos associados aos VEs

A Malásia eliminará todos os impostos associados aos carros elétricos. A novidade foi dada por Tengku Datuk, ministro das finanças da Malásia, que apontou que o governo compreendeu o seu potencial para ajudar na redução da poluição e na dependência energética externa. Desse modo, o ministro das finanças da Malásia propôs que os VEs ficassem completamente isentos de impostos de importação, impostos especiais de consumo e do imposto sobre as vendas. Caso estas medidas não sejam suficientes, ainda se beneficiarão de isenção de imposto de circulação. A proposta do ministro da Malásia implicará a prorrogação da isenção fiscal total até 31 de dezembro de 2023, bem como a prorrogação da isenção de impostos de importação até ao final de 2025. Efetivamente, estas novas medidas pretendem impulsionar a quota de vendas de VEs na Malásia. Contudo, o governo espera também que permita que a indústria nacional expanda a produção de carros e componentes, tendo em conta o custo de importação de materiais mais reduzido e as facilidades fiscais. (PPL WARE – 01.11.2021)

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Inovação e Tecnologia


1 Embraer: Carro voador elétrico terá rota testada neste mês no Brasil


A Eve Air Mobility, divisão de mobilidade urbana da Embraer, iniciará no dia 8 de novembro uma simulação de Mobilidade Aérea Urbana (UAM). Os testes fazem parte do projeto do carro voador elétrico. A rota vai conectar a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), na cidade do Rio de Janeiro. De início, a Eve utilizará um helicóptero. Depois disso, contará com a ajuda de parceiros estratégicos, bem como de entidades governamentais. A simulação vai avaliar o ecossistema para a futura operação da aeronave elétrica de pouso e decolagem vertical (eVTOL). O modelo criado pela subsidiária da Embraer terá baixo ruído e zero emissão de carbono. Nesta fase inicial de testes, serão realizados seis voos diários durante o período de um mês. A operação terá acompanhamento da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). E também do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), informa a Eve. No momento, as passagens têm preço estimado a partir de R$ 99. Já o lançamento do carro voador está previsto para 2026. Atualmente, a Eve testa os softwares que farão a interface entre o carro voador e o piloto. A princípio, o modelo terá um humano no comando. Contudo, o objetivo para um segundo momento é que o carro voador seja totalmente autônomo. O projeto propõe uma alternativa mais barata ao helicóptero. Assim como provoca a necessidade de se repensar o tráfego aéreo urbano nas grandes metrópoles. (Jornal do Carro – 02.11.2021)


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2 VW: Avanços no carregamento sem fio para VEs


Minimizar as perdas e aumentar a velocidade de carregamento rápido sem fio para veículos elétricos foram alguns dos objetivos da Volkswagen ao se aliar ao Oak Ridge National Laboratory (ORNL) e à Universidade do Tennessee, Knoxville. Isso foi feito através do Volkswagen Group of America’s Innovation Hub Knoxville e progressos impressionantes já foram feitos, de acordo com um relatório recente. Através desta parceria de pesquisa e desenvolvimento, eles já foram capazes de aumentar a velocidade máxima de carregamento sem fio de 6,6 kW para 120 kW. Eles planejam aumentar ainda mais esses números, com 300 kW sendo o objetivo final, o que seria suficiente para carregar um Porsche Taycan com a bateria de maior capacidade até 80% em apenas 10 minutos. Isso é comparável à velocidade de recarga do Taycan através de uma estação de carregamento rápido, mas a empresa ainda não chegou lá. As perdas são um dos principais problemas que afligem os carregadores sem fio para VEs, mas de acordo com a ORNL, eles já conseguiram obter eficiência de até 98%. Eles não se concentrarão apenas no carregamento, porém, mas também trabalharão no desenvolvimento de componentes compostos feitos a partir de fibras vegetais, especialmente para uso dentro de um carro. O plano também é encontrar maneiras de reutilizar esses materiais compostos que são muito difíceis de reciclar. (Inside EVs – 02.11.2021)


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3 Honda: Iniciativas para baterias portáteis e intercambiáveis


A Honda apresentou no Japão as opções de utilização das suas baterias portáteis e intercambiáveis, as Honda Mobile Power Pack (MPP). Essas baterias portáteis serão disponibilizadas no formato de locação para clientes corporativos que possuem motos elétricas da Honda. A ideia da fabricante é expandir o negócio no futuro para atender veículos de outras empresas. A MPP é uma bateria de íon de lítio capaz de armazenar uma grande quantidade de eletricidade, mais do que 1,3 kWh, que pode ser utilizado como fonte de energia para uma ampla variedade de dispositivos elétricos incluindo produtos de mobilidade de pequeno porte. Junto disso, a bateria portátil pode servir como armazenamento para captação de energia excedente. Segundo a Honda, a bateria é carregada em 5 horas. No momento, a Honda já realiza um teste de demonstração de compartilhamento de bateria para um táxi triciclo elétrico na Índia. O serviço de compartilhamento de bateria começará na Índia usando o MPP no primeiro semestre de 2022. (Mundo Conectado – 01.11.2021)


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4 Toyota: Primeiro carro 100% elétrico pode ser recarregado com energia solar



Após aparecer como um conceito em janeiro, no Salão de Xangai, o novo carro elétrico da Toyota em parceria com a Subaru, teve mais informações anunciadas. O carro 100% elétrico chamado de bZ4X, conta com placas de energia solar no teto e um visual futurista e será lançado em meados de 2022, sendo o primeiro carro da família bZ, que ganhará mais seis modelos totalmente elétricos. No teto, o novo modelo da Toyota conta com um painel solar que gera eletricidade para uma autonomia de 1.800 km, capacitando o modelo a recarregar onde não há estações de carregamento. De acordo com a Toyota, o alcance do carro 100% elétrico é de 500 km na versão com tração apenas dianteira e 480 km na opção com tração nas quatro rodas. Contando com tecnologias de carregamento rápido e energia solar, o modelo carrega até 80% da carga total em apenas meia hora. Além disso, o modelo pode ser utilizado como fonte de alimentação externa, fornecendo energia elétrica para eletrodomésticos, casas e atividades ao ar livre. (Click Petróleo e Gás – 02.11.2021)


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5 Mercedes: Veículo sustentável pode recuperar autonomia com painéis solares


A Mercedes-Benz acaba de revelar um veículo que mostra sua visão para as futuras vans elétricas de entregas. Trata-se de um Sprinter elétrico, mas que incorpora muitas novidades, muitas delas inéditas, seja em veículos de produção ou mesmo em conceitos. O veículo chamado Sustaineer chama realmente a atenção pela enorme matriz solar no teto, com 4,8 metros quadrados. A Mercedes-Benz diz que a placa solar pode fornecer até 3.800 km de autonomia adicional (e gratuita) por ano, em áreas mais solares (embora não dê um exemplo concreto de uma região onde o número é aplicável). Outra grande característica que está sendo divulgada com esse conceito são seus filtros de partículas embutidos que estão localizados na grade do veículo, bem como em sua parte inferior. Seu objetivo é limpar o ar ao redor do veículo enquanto ele circula, especialmente as partículas emitidas pelo próprio veículo – mesmo sendo totalmente elétrico, seus pneus e freios ainda poluem o ar e esta é a resposta da Mercedes para esse problema. O fabricante alemão diz que o sistema pode limpar cerca de 50% das partículas de até 10 micrômetros que estão próximas do veículo. Materiais reciclados e renováveis também são usados neste veículo, sugerindo que a Mercedes deseja integrá-los em seus futuros veículos comerciais. A Mercedes não tem intenção de colocar um Sprinter elétrico como este em produção. Este conceito apenas mostra algumas das ideias que a montadora quer implementar em suas futuras vans, à medida em que avança com a participação de veículos elétricos e mais limpos em seu portfólio. (Inside EVs – 02.11.2021)


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6 Einride: Start-up começa a operar caminhões autônomos nos EUA


A startup sueca Einride iniciou oficialmente suas operações nos EUA esta semana. A empresa fabrica veículos de carga autônomos para uso em diversos contextos. O veículo em operação é o Pod, anunciado como “o primeiro totalmente elétrico e totalmente autônomo a operar numa estrada no mundo”. O Pod anda sem motorista, pois tem direção autônoma nível 4, e é monitorado remotamente. A versão com baú consegue carregar até 16 toneladas de carga útil. Sua autonomia é entre 130 e 180 km. A versão sem baú, chamada de Flatbed Pod, é mais modular e permite transportar cargas maiores, como contêineres. Ambas estarão disponíveis nos EUA. A Einride terá um centro de operações para monitorar (e dirigir remotamente, se preciso) a circulação de seus caminhões pelo país. Além do caminhão, a Einride também anunciou o Saga, um sistema que auxilia empresas de logística a transicionar para frotas elétricas. O software permite monitorar cargas e veículos, visualizar dados e obter insights. (Automotive Business – 03.11.2021)


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Indústria Automobilística


1 Brasil: Venda de eletrificados cresce 72% no acumulado


A venda de carros eletrificados no país não para de bater recordes. No acumulado do ano, os híbridos, híbridos plug-in e elétricos somaram 27.097 emplacamentos. O número equivale a um aumento de 74% sobre as vendas do mesmo período de 2020, quando foram anotadas 15.565 unidades. Os dados são da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), com base no Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam). Só em outubro de 2021, a venda de eletrificados totalizou 2.823 carros, 24% a mais do que no mesmo mês do ano passado (2.273). Já em relação a setembro de 2021 (2.749), o crescimento nos emplacamentos é de 2,7%. Desta forma, a ABVE mantém as projeções de mais de 30 mil emplacamentos em 2021. Mesmo assim, em relação ao universo de emplacamentos de automóveis de passeio no acumulado do ano, com mais de 1,27 milhão de unidades, os elétricos e híbridos representam apenas 2,1% do mercado total. (Webmotors – 08.11.2021)


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2 VW: Investimentos em digitalização e descarbonização na América Latina


A Volkswagen irá investir R$ 7 bilhões entre 2022 e 2026 na América Latina para fortalecer ainda sua posição competitiva neste mercado e preparar-se para uma lucratividade sustentável. Parte desse investimento será destinado ao lançamento de uma nova família de carros compactos para o segmento de entrada a partir de 2023. O primeiro modelo é o Polo Track, baseado na plataforma MQB, que será produzido na fábrica de Taubaté. Além de expandir sua linha de produtos, a Volkswagen vai acelerar também o ritmo da transformação como fornecedora de mobilidade sustentável orientada por software. A montadora vai desenvolver uma nova geração do VW Play, que permitirá aos motoristas se manterem conectados, expandindo a conectividade para fora de seus veículos e ao mesmo tempo acrescentando novos itens e serviços. Também será realizado investimentos no Centro de P&D de Biocombustíveis, que podem oferecer com um balanço positivo de CO2, se caracterizando como uma tecnologia complementar à eletrificação. Tudo isso alinhado com o programa #WayToZero, um elemento central da estratégia #ACCELERATE. (LinkedIn – 05.11.2021)


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3 VW: Lançamento de VEs da família ID na América Latina


Foram lançados na América Latina os modelos ID.3 e ID.4 da família ID, da Volkswagen. Esses modelos totalmente elétricos já são vendidos nos Estados Unidos, na China e em alguns países da Europa. De acordo com a montadora, as primeiras unidades dos modelos serão recebidas primeiro pela Argentina e pelo Brasil. Conforme a empresa, o modelo ID tem autonomia de bateria entre 330 km e 550 km e pode entregar de 145 cv a 299 cv de potência máxima. A partir de um sistema de recarga rápida, a bateria pode ser recuperada em até 80% em cerca de 30 minutos, com uma recarga DC (100kW). Os modelos elétricos, juntamente aos híbridos e flex com etanol, estarão dentro da estratégia de descarbonização seguida pela Volkswagen na região, que tem como objetivo neutralizar as emissões de CO2 até 2050. O Brasil foi selecionado para ser sede do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Biocombustíveis para mercados emergentes, recentemente. (Portal Solar – 04.11.2021)


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4 LeasePlan: Pesquisa aponta que os VEs estão se tornando rapidamente acessíveis em toda a Europa


Em 14 de outubro de 2021, a empresa internacional de gerenciamento de frotas de automóveis LeasePlan divulgou seu Índice de Custo de Carros de 2021. Nos seis anos desde que começou a reunir este relatório, 2021 marca a primeira vez que a LeasePlan encontrou paridade de custos entre os carros elétricos e seus equivalentes de combustão na maioria dos países europeus pesquisados. A LeasePlan registrou resultados em 22 países europeus, incluindo o Reino Unido. Os países incluídos são: Áustria, Bélgica, República Tcheca, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Holanda, Noruega, Polônia, Portugal, Romênia, Eslováquia, Espanha, Suécia, Suíça e o Reino Unido. Esta pesquisa calcula o custo total de propriedade dos carros, em média ao longo de um período de quatro anos e assumindo uma distância média de condução de 30.000 quilômetros (ou cerca de 18.641 milhas) por ano. Curiosamente, a pesquisa descobriu que o Volkswagen ID.3 elétrico custa menos do que todas as formas do VW Golf na maioria dos países pesquisados. No geral, os VEs são totalmente competitivos em termos de custos no segmento premium de médio porte em 17 dos 22 países. Além disso, a empresa estima que, se a tendência atual continuar, os VEs devem atingir a competitividade de custo total em todos os 22 países pesquisados em meados da década de 2020. (RideApart – 27.10.2021)


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5 Ford: Venda de VEs bate recorde com aumento de 195% no comparativo anual


A Ford estabeleceu um recorde interno de vendas de veículos eletrificados em outubro, com 14.062 veículos eletrificados vendidos – um aumento de 195% em relação ao ano passado. Além disso, o Ford E-Transit – que deve iniciar a produção em algumas semanas – está esgotado, de acordo com a Ford, e o elétrico F-150 Lightning agora tem mais de 160.000 reservas. As vendas no varejo do Mustang Mach-E saltaram 76,9% em outubro para 2.848 unidades, com 21.703 veículos vendidos no ano. Mais de 90% dos proprietários de Mustang Mach-E afirmam que recomendariam um Mustang Mach-E a outros clientes. No geral, os SUVs da marca Ford registraram suas melhores vendas no varejo em outubro em 21 anos. As vendas no varejo aumentaram 17,4% em relação ao ano anterior com a força do novo Bronco, Bronco Sport e Mustang Mach-E. As vendas totais da picape da Ford no varejo aumentaram 25,0% em outubro em relação a setembro. (Green Car Congress – 04.11.2021)


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6 Ford: Títulos verdes para financiamento de VEs e ações apresentam forte alta


A ação da Ford nos EUA fechou nesta segunda-feira acima da marca de U$ 20 pela primeira vez em duas décadas. Além de demonstrar melhor adaptação à escassez de semicondutores que atrapalha toda a indústria automotiva global, a companhia animou investidores ao anunciar sua primeira emissão de títulos verdes para ampliar investimentos em carros elétricos. A Ford começou a venda de títulos verdes para beneficiar o meio ambiente, o primeiro passo da montadora e parte da transição de veículos elétricos. A empresa vendeu US$ 2,5 bilhões em bônus verdes, o equivalente a R$ 13,8 bilhões. Na última semana, a montadora já havia anunciado que o plano envolvia vender pelo menos US$ 1 bilhão em títulos verdes. A negociação dos títulos faz parte de uma estratégia maior de cortar seus custos de empréstimos em mais da metade por meio da recompra de US$ 5 bilhões em dívidas com classificação de risco e tentando retornar às classificações de crédito de grau de investimento. A Ford comercializa títulos verdes com vencimento em dez anos, segundo fontes afinadas com o assunto ouvidas pela Bloomberg. As primeiras discussões de preços preveem um rendimento de 3,625%. O lucro líquido será usado exclusivamente para investir em projetos de transporte limpo e para o design, desenvolvimento e fabricação de VEs com bateria. Assim como outras montadoras, a Ford já anunciou um programa para atingir a neutralidade de carbono até 2050, e uma quantia considerável desse fundo será direcionado para a expansão das tecnologias para elétricos e infraestruturas de carregamento, também para melhorar a experiência dos consumidores. (O Globo – 08.11.2021)


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7 Tesla: Liberação de acesso a seus carregadores por carros de outras marcas


No primeiro dia de novembro de 2021, a Tesla anunciou o início de um programa piloto para carros elétricos de outras marcas usarem os carregadores da sua rede Supercharger. O lançamento começa na Holanda, em 10 pontos específicos de carregamento, acessíveis para VEs com conector padrão CCS (usado em toda Europa). Elon Musk já havia dado indícios de que sua rede Supercharger estaria disponível para os veículos de outras marcas já em 2022. O programa piloto na Holanda surge como uma espécie de aceleração no processo. Como foco, está a oferta de uma rede extensa de carregamento rápido, conveniente e confiável o suficiente para que os VEs sejam adotados em grande escala. Hoje, já são mais de 25 mil estações Supercharger da Tesla em todo o planeta, que vêm sendo usadas de forma exclusiva pelos motoristas de VEs da marca. Ao contrário dos motoristas Tesla, os proprietários de carros de outras marcas terão que iniciar e interromper as sessões de carregamento por meio de um aplicativo, em vez de simplesmente desligar o carro. Eles também precisam selecionar o bloqueio de carregamento correto na ferramenta. Se os veículos não usam um conector padrão CCS, será necessário um adaptador. Corroborando o que Elon Musk falou em julho, em meio à teleconferência de resultados do segundo trimestre da montadora, a Tesla observa que os motoristas “não Tesla” serão cobrados a mais do que os motoristas de carros de sua marca na rede Supercharger. Com a abertura de sua extensa rede de carregamento, a Tesla poderá concorrer a incentivos fiscais e monetários em alguns países, mas que só são possíveis para redes abertas. A montadora acrescentou que o objetivo ainda é abrir a rede em todo o mundo. (Olhar Digital – 01.11.2021)


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8 Tesla: Liderança no mercado europeu de VEs


A fabricante americana de veículos Tesla protagonizou um momento histórico no mercado europeu de veículos: pela primeira vez na história, um modelo elétrico e importado atingiu a liderança nas vendas de automóveis. A conquista se deu no ranking de setembro, com o sedã Model 3, que comercializou no período 24.591 unidades, muito à frente do segundo colocado, o hatch compacto Renault Clio, que somou 18.264, segundo os dados da consultoria Jato. Como o carro elétrico é produzido nos Estados Unidos, está também a primeira vez que um modelo de origem americana liderou a lista europeia. Devido também ao sucesso do Model Y, a montadora americana domina o ranking de automóveis elétricos com uma enorme vantagem. Ela é dona de 24% desse segmento, que é encabeçado pelo Model 3 e tem como vice-líder o Model Y, com 8.926 unidades comercializadas. (Automotive Business – 01.11.2021)


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9 Volvo Cars: Vendas aumentaram 12,6% nos primeiros 10 meses de 2021


A Volvo Cars vendeu 581.464 carros em todo o mundo nos primeiros 10 meses de 2021, um aumento de 12,6% em comparação com o mesmo período do ano passado. Em outubro, as vendas globais da Volvo Cars atingiram 50.815 carros, queda de 22,2% em comparação com o mesmo período do ano passado. O declínio estava relacionado a uma escassez de componentes que afetou a produção, mas a demanda por produtos da Volvo Cars permaneceu forte. As vendas de modelos totalmente elétricos da Volvo Cars atingiram 3,1% das vendas totais, 18.261 carros, nos primeiros 10 meses e aumentaram para 5,6%, 2.841 carros, no mês de outubro. O crescimento estava relacionado a um aumento planejado na produção. (Green Car Congress – 04.11.2021)


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10 Renault: Desenvolvimento da economia circular de VEs na Espanha


A Renault planeja desenvolver a economia circular na Espanha. Como um complemento à chamada “Refactory” (recycling factory) na unidade francesa em Flins, que prepara componentes de VEs para reutilização, a Renault agora também anunciou a mesma fábrica de reciclagem para a planta de Sevilha. A montadora francesa quer construir a fábrica de reciclagem em Sevilha entre 2022 e 2024, que ocupará uma área de 5.000 metros quadrados. Além do recondicionamento de veículos usados e da reciclagem das transmissões E-Tech, também serão realizados trabalhos de reparo de baterias de VEs e desenvolvimento de aplicações de segunda vida. Especificamente, a Renault diz que a divisão Re-Trofit iniciará as operações no final de 2022, com capacidade para reformar mais de 10.000 veículos e consertar até 1.000 baterias por ano até 2025. (Electrive – 06.11.2021)


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11 Citroën e parceiros vão eletrificar a ilha grega de Halki


Juntamente com parceiros, a Citroën quer transformar a ilha grega de Halki, localizada no sudeste do Mar Egeu, em uma eco-ilha livre de emissões e autônoma em energia. A médio prazo, todos os veículos em Halki serão substituídos por um VE. Com a assinatura de um memorando de entendimento entre o governo grego, a embaixada francesa e parceiros comerciais, a transformação da pequena ilha em uma região modelo livre de emissões começa hoje. Além da Citroën, seu importador grego Syngelidis, o grupo francês de construção e infraestrutura Vinci e a empresa de energia Akuo Grécia participam do projeto como parceiros. Projetos semelhantes já existem para as ilhas maiores de Fernando de Noronha no Brasil, Belle-Île-en-Mer na França e Porto Santo em Portugal. A Renault – concorrente francesa da Citroën – está liderando os três projetos. O Grupo VW e o governo grego, por outro lado, concordaram há um ano em construir um “sistema de mobilidade pioneiro” na ilha mediterrânea de Astypalea. Para tanto, o atual sistema de transporte da ilha será convertido em veículos elétricos e energias regenerativas. (Electrive – 05.11.2021)


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12 MINI: Planos de eletrificação


A MINI pretende se tornar uma marca totalmente elétrica no início da década de 2030, e para colocar o plano em prática precisa se preparar com antecedência. Até o momento, a marca britânica já confirmou o lançamento de 3 carros elétricos inéditos para o período 2023-2024. Estamos falando do Countryman de próxima geração, que chega em 2023 (também disponível com motores a combustão), o sucessor do Mini Cooper SE, esperado para o início de 2024, e um pequeno SUV urbano chegando em meados de 2024. Os dois últimos serão feitos na China em uma arquitetura de veículos elétricos desenvolvida em conjunto pelo BMW Group e Great Wall Motors. Além disso, a Mini também fala sobre um quarto veículo que se posicionará ao lado do sucessor do atual Countryman, o Mini Vision Urbanaut. Em um comunicado à imprensa elencou-se as qualidades do conceito Mini Vision Urbanaut totalmente elétrico, que foi apresentado no IAA 2021 em Munique, tornando-o um candidato a uma versão de produção, como o “interior especialmente sustentável que comporta usos versáteis e a seleção de materiais e funcionalidades”. A Mini diz que seu último modelo com motor a combustão será lançado em 2025 (o desenvolvimento já deve estar em andamento), e que espera que os VEs respondam por 50% das suas vendas totais em 2027. (Inside EVs – 04.11.2021)


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13 Opibus: Start-up levanta US$ 7,5 milhões e vai produzir motos elétricas


A empresa sueco-africana Opibus anunciou ontem que fechou uma nova rodada de financiamento, arrecadando uma soma de US$ 7,5 milhões. Esse é o maior valor já levantado na história em uma rodada de financiamento por uma empresa de mobilidade da África sub-saariana. O financiamento foi liderado pela At One Ventures, dos EUA, e servirá para aumentar a escala de produção da empresa, que cria soluções de eletrificação para a realidade de países com pouca infraestrutura. A Opibus já realizou a conversão de veículos de mineração e safári para versões elétricas. Também trabalhou na conversão de 51 ônibus do transporte público em elétricos. Agora, está trabalhando em uma linha de motocicletas que será vendida em todo o continente, a qual tem divulgado como “a primeira moto elétrica africana”. Segundo a empresa, a África é um dos maiores mercados potenciais de mobilidade do mundo, setor que pode ter o valor de US$ 10 bilhões até 2030, a maior parte ainda sem dono. (Automotive Business – 04.11.2021)


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Meio Ambiente

1 COP26: Brasil promete reduzir emissões pela metade até 2030 e zerar desmatamento 2 anos antes

O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, anunciou nesta segunda-feira (1º/11) que o Brasil vai aumentar a meta de redução de gases poluentes de 43% para 50% até 2030 e que esse novo compromisso será oficializado na COP26, a Conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas que ocorre em Glasgow, na Escócia. O anúncio foi feito em evento em Brasília, transmitido ao vivo pela internet. O Brasil havia apresentado inicialmente uma meta de redução das emissões em 37% até 2025 e 43% até 2030, usando como base o ano de 2005. O governo brasileiro anunciou ainda antecipar a meta de zerar o desmatamento ilegal de 2030 para 2028, e alcançar uma redução de 50% até 2027. Joaquim Leite também confirmou que vai oficializar durante a COP26 a meta de alcançar a neutralidade de carbono até 2050 — quando as emissões são reduzidas ao máximo e as restantes são integralmente compensadas, por exemplo, com tecnologia de captura de carbono da atmosfera. (Revista Época – 01.11.2021)

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2 COP26: Grupo apresenta proposta climática ambiciosa para o Brasil

Na quinta-feira (04), a Iniciativa Clima e Desenvolvimento: Visões para o Brasil 2030 apresentou na COP-26 propostas para aumentar a ambição climática do país e reduzir as emissões de gases de efeito estufa, de forma que seja possível atingir os objetivos do Acordo de Paris. De acordo com a presidente do Instituto Talanoa, Natalie Unterstell, o mínimo a ser almejado é a redução de 66% das emissões em 2030, em relação às emissões de 2005, enquanto o ideal seria chegar a 82% de redução, caso os governos consigam zerar o desmatamento na Amazônia e na Mata Atlântica. O primeiro cenário, que prevê a redução de 66% de emissões, é compatível com emissões líquidas zero em 2050. Além disso, 66% do esforço para reduzir as emissões vêm de mudanças no uso da terra e silvicultura, pois apresentam o maior potencial de mitigação com baixo custo de redução de emissões. Segundo o documento da Iniciativa Clima e Desenvolvimento, que foi divulgado antes da COP-26 e formalizado na conferência do clima, “em 2030, as emissões relacionadas à mudança do uso do solo diminuem 40% em relação à referência [2005], das quais 99% provenientes da redução do desmatamento. (Revista Veja – 04.11.2021)

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3 Níquel de baixo carbono aproxima a Vale do mercado de VEs

O níquel de baixo carbono produzido pela Vale na costa leste do Canadá está pronto para fornecer energia à próxima geração de VEs na América do Norte e na Europa, informou hoje a companhia. A mineradora anunciou nesta manhã que a empresa Intertek, líder em garantia, teste, inspeção e certificação de produtos, com sede em Londres, na Inglaterra, concedeu verificação independente para a pegada de carbono referente ao níquel produzido na refinaria de Long Harbour, em Newfoundland, no Canadá. “A baixa pegada de carbono em Long Harbour posiciona muito bem a Vale no setor de veículos elétricos, na América do Norte e além”, afirma o vice-presidente executivo de Metais Básicos, Mark Travers. Em operação desde 2014, a refinaria de Long Harbour produz níquel usando hidrometalurgia em vez de pirometalurgia, ou seja, sem fundições ou chaminés. Segundo a Vale, isto proporciona menor emissão de gases de efeito estufa, redução de custos e maior recuperação de subprodutos valiosos, como o cobalto. “A Vale tem os produtos e as credenciais ESG para ajudar a impulsionar a sustentabilidade na cadeia de suprimentos de VEs. Os clientes, neste mercado de rápido crescimento, querem alta pureza, de uma fonte de níquel ambientalmente responsável. E isto a Vale está pronta para fornecer”, ressalta Travers. (Terra – 01.11.2021)

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4 Volkswagen e BNDES fecham parceria para apoio à energia limpa

Em mais uma iniciativa dentro do objetivo de descarbonização da indústria automotiva, a Volkswagen do Brasil anunciou a assinatura de um protocolo de intenções com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), onde está previsto o apoio financeiro para estudos de soluções tecnológicas sustentáveis baseadas no uso de energia limpa. Trata-se de um acordo que contempla esforços conjuntos para fortalecimento do tema, apoio à inovação, desenvolvimento da cadeia produtiva, exportação e inserção internacional, bem como o aperfeiçoamento de instrumentos financeiros. No comunicado, a Volkswagen destaca que o complexo automotivo brasileiro emprega cerca de 1,3 milhão pessoas, com remuneração acima da média nacional. Ao incorporar novas tecnologias de eletrificação para veículos, o parque produtivo nacional tem o desafio de manter sua relevância e competitividade internacional. Os eixos do Acordo dialogam com a missão de longo prazo do BNDES no que diz respeito à promoção de desenvolvimento sustentável e ao apoio à inovação e às pequenas e médias empresas, em especial da cadeia produtiva do setor. (Inside EVs UOL – 05.11.2021)

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Outros Artigos e Estudos

1 Brasil tem a chance de se tornar potência exportadora de lítio

O Brasil se depara com muitas possibilidades que podem ser exploradas. Uma delas é a oportunidade de se tornar um grande exportador global de insumos de lítio para abastecer a indústria de baterias para veículos elétricos. Essa opção se apresenta como uma alternativa ambientalmente sustentável, e tecnologicamente avançada, o que pode, eventualmente, permitir ao país exercer um papel de protagonista na transição energética global para carbono zero. Segundo Ana Cabral-Gardner, CEO da Sigma Lithium Co: “O país já é polo de investimentos globais, que estão redesenhando a base socioeconômica do Vale do Jequitinhonha, numa transformação de uma das regiões mais pobres do mundo no semiárido norte do estado de Minas Gerais para o “Vale do Lítio”. Seus comentários foram realizados numa apresentação para a Comissão de Minas e Energia do Congresso Nacional, durante um seminário sobre o papel da Mineração na descarbonização global organizado pelo IBRAM (Instituto Brasileiro de Mineração) e pela Comissão de Minas e Energia na Câmara dos Deputados do Congresso Brasileiro, liderada pelo deputado Édio Lopes. Cabral-Gardner, acrescentou: “Os países que produzem lítio ganharão relevância e importância no cenário global durante a próxima década na corrida para a descarbonização”. Nesse sentido, vários países na Europa, EUA e Ásia já investiram cerca de US$ 20 bilhões nos últimos anos na produção de baterias de lítio e seus respectivos insumos como prioridade máxima para atender a necessidade de eletrificação de suas frotas de veículos, cuja maioria ainda é altamente poluente. Diante desse cenário, o país poderia assumir um papel ainda mais importante ao explorar a exportação do lítio para atender à mobilidade elétrica. (Inside EVs – 03.11.2021)

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2 NREL: Status da infraestrutura de carregamento de VEs nos EUA

O Laboratório Nacional de Energia Renovável (NREL) divulgou um relatório acerca do estado da infraestrutura de carregamento de VE nos Estados Unidos no primeiro trimestre de 2021. O relatório também mede o estado atual da infraestrutura de carregamento em comparação com o volume de infraestrutura de destino para 2030. No primeiro trimestre, o Localizador de Estação de Combustível Alternativo do Departamento de Energia (DOE) dos EUA atingiu a marca de 100.000 portos de equipamentos de abastecimento de veículos elétricos públicos (EVSE). Todos os tipos de portas EVSE cresceram, exceto as portas EVSE públicas Nível 1, que diminuíram 2,4%. No geral, houve um aumento de 7,3% no número de portas EVSE no Station Locator, com as portas EVSE de Nível 2 contribuindo para a maior parte desse crescimento. A análise da infraestrutura de VEs plug-in nacionais da NREL de 2017 estimou quanta infraestrutura de carregamento pública e local de trabalho seria necessária nos Estados Unidos para atender às necessidades de carregamento de um cenário central em que 15 milhões de elétricos plug-in leves (PEVs) estão ligados a estrada em 2030 (601.000 nível 2 e 27.500 portas EVSE rápidas DC). (Green Car Congress – 02.11.2021)

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3 Siemens: Infraestrutura global de carregamento de VEs precisa de US$ 150 bilhões a mais de investimento até 2026

Uma nova pesquisa da Siemens Financial Services descobriu que um investimento significativo é necessário para criar uma infraestrutura de carregamento para VEs. O estudo estima que US $ 45,25 bilhões serão necessários entre 2021 e 2023 para preencher uma “lacuna de investimento” global em redes de carregamento de veículos elétricos. Entre 2024 e 2026, a pesquisa sugere que o tamanho da “lacuna de investimento” aumenta para US $ 104,11 bilhões globalmente, à medida que a propriedade de VEs se torna predominante. A “lacuna de investimento” representa a diferença entre a infraestrutura de carregamento de carros elétricos que já é financiada e aquela que está sendo financiada por despesas de capital. De acordo com o estudo da Siemens Financial Services, essa lacuna de investimento está aumentando exponencialmente. (WhichEV – 03.11.2021)

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4 Poços de Caldas inaugura eletroposto de recarga rápida para veículos

Poços de Caldas inaugurou no sábado (06/11) um eletroposto de recarga rápida, localizado na FEPASA, durante a programação especial de aniversário da cidade. A ação faz parte do projeto “Poços + Inteligente”, uma parceria entre DME, Prefeitura Municipal, PUC Minas e o IFSULDEMINAS, que prevê a instalação de três eletropostos na cidade. Ainda no sábado, pela manhã, será inaugurado um ponto de recarga semi-rápida no Campus da PUC Minas em Poços de Caldas, em um evento de caráter científico-tecnológico exclusivo para convidados. Este será um dos três eletropostos viabilizados por meio do projeto, somando-se ao da FEPASA e a outro que estará disponível em breve na sede da DME. Em todos os eletropostos, os habitantes e turistas de Poços de Caldas poderão recarregar seus carros elétricos de forma gratuita, durante a vigência do “Poços + Inteligente”. O projeto de mobilidade elétrica é pioneiro na região e foi um dos 30 projetos de todo o país, aprovados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), para execução. Através da implantação do projeto, além da aquisição do carro e bicicletas elétricas, desde o ano passado estão sendo desenvolvidos muitos trabalhos de pesquisa aplicada, como o desenvolvimento de sistemas e aplicativos. Por isso, além do estudo relacionado ao impacto na rede elétrica, bem como o rendimento do carro e bicicletas elétricas, o que incluiu a implantação de um laboratório de mobilidade elétrica de uso compartilhado entre PUC Minas e IFSULDEMINAS, outras ações recebem destaque. (G1 – 06.11.2021)

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5 EUA: Consumers Energy se compromete a abastecer até 1 milhão de VEs no Michigan até 2030

A concessionária de energia Consumers Energy de Michigan está se comprometendo a fornecer energia a 1 milhão de veículos elétricos até 2030. A meta apoiaria a meta da indústria automotiva de que os VEs representassem 50% das novas vendas até 2030. Lauren Youngdahl Snyder, vice-presidente de experiência do cliente da Consumers Energy, disse que a Consumers Energy espera ver 1 milhão de VEs apenas nas comunidades onde fornece eletricidade, o que significa que a maior parte da Península Inferior de Michigan, excluindo a área de Detroit. Hoje, existem cerca de 30.000 VEs registrados em Michigan, mas as vendas de carros elétricos têm crescido 20% ao ano. Esse crescimento deve acelerar devido aos compromissos das montadoras americanas de que os VEs representarão metade das vendas de veículos até 2030. Youngdahl Snyder observou que mais VEs também podem reduzir as tarifas de eletricidade para todos os clientes, já que os motoristas cobram fora dos horários de pico, normalmente durante a noite, quando há menos demanda de eletricidade. Consumers Energy está tomando também uma séria de outras medidas para apoiar a adoção de VEs, como o programa “PowerMIFleet”, que fornece às empresas de Michigan experiência e orientação para eletrificar suas frotas de veículos, bem como descontos para locais de recarga. (Green Car Congress – 05.11.2021)

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6 Repsol: Instalação de pontos de carregamento de VEs na península Ibérica

A Repsol anunciou que vai investir 42,5 milhões de euros na instalação de 610 pontos de recarga elétrica “em 577 postos Repsol em Espanha e 33 em Portugal, nos corredores do Mediterrâneo e do Atlântico”. O projeto é financiado pelo Instituto Oficial de Crédito (Ministério da Economia, Governo de Espanha), que concederá à petroleira um empréstimo no valor superior a 40 milhões de euros. Além disso, a Repsol complementará este projeto com um subsídio de 5 milhões de euros que receberá da iniciativa Connecting Europe Facility (CEF) da União Europeia. A Repsol anunciou que vai instalar, antes do final de 2023, dezoito pontos de carregamento ultrarrápido (180 quilowatts) e 592 tomadas de carregamento rápido (50 quilowatts). A petroleira enquadra este investimento no seu plano de atingir 1.000 pontos de recarga até ao final de 2022, um a cada 50 km nos principais corredores rodoviários da Península Ibérica. (Energías Renovables – 09.11.2021)

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7 Mobilidade elétrica entra no radar da Hitachi Energy

A multinacional Hitachi ABB Power Grids, especializada em redes elétricas e criada a partir da união da japonesa Hitachi com a suíça ABB, anunciou na última quarta-feira, 3 de novembro, sua evolução para Hitachi Energy. Segundo a companhia, a mudança sinaliza a renovação e ampliação do portfólio de soluções para a transição energética no Brasil. O nome da marca permitirá à expansão das tecnologias e serviços para clientes atuais e futuros para além da rede, abrindo uma variedade de oportunidades em áreas como a de mobilidade elétrica. O CEO da organização, Claudio Facchin, comentou que a eletrificação global quase dobrará sua demanda até 2050, conforme relatório da IEA sobre Net Zero de maio de 2021, com a eletricidade devendo ser a espinha dorsal de todo o sistema energético. “Através do plano estratégico de Sustentabilidade 2030 definimos metas para neutralidade do carbono nas operações e esperamos atingir 100% de eletricidade livre de combustíveis fósseis até 2022”, afirma. Segundo a multinacional a rede neutra em carbono será altamente interconectada e a tecnologia HVDC (corrente contínua em alta tensão, em inglês) configurará um dos principais capacitores para a integração de grandes volumes de energia renovável e confiável entre países, regiões e continentes. (CanalEnergia – 04.11.2021)

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Equipe
de Pesquisa UFRJ

Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Luiza Masseno
Pesquisadores: João Pedro Gomes, Leonardo Gonçalves e Vinicius José da Costa
Assistente de pesquisa:
Sérgio Silva

As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.

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