Informativo Eletrônico – Mobilidade Elétrica nº 53 – publicado em 20 de abril de 2021.

IFE: Informativo Eletrônico de Mobilidade Elétrica
– GESEL-UFRJ

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IFE: nº 53 – 20 de abril de 2021
https://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br

Editor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Políticas Públicas e Regulatórias
1
Brasil: Incentivos governamentais e o mercado de VEs em 2030
2 Brasil: Caminhos para um transporte mais sustentável
3 RJ: Infraestrutura de carregamento de VEs em novos condomínios
4 MoveLatam: Mobilidade elétrica está avançando na América Latina
5 World Bank: América Latina e a adoção de ônibus elétricos
6 Califórnia: Eletrificação de empresas de compartilhamento de caronas até 2030
7 EUA: Eletrificação de veículos no estado de Washington até 2030

Inovação e Tecnologia
1
Volkswagen anuncia estratégia para reduzir preço das baterias

2 Hyundai e Uber anunciam parceria estratégica com VEs
3 Huawei anuncia mega investimento em pesquisa para VEs

Indústria Automobilística
1
Volkswagen: E-Consórcio viabiliza a produção de caminhões e ônibus elétricos no país

2 Caminhões elétricos da BYD e a ‘frota verde’ da Budweiser
3 Volvo: Compromisso com a neutralização de carbono

4 Volvo: Importância da infraestrutura de recarga para expansão dos VEs

5 Mercedes-Benz anuncia seu primeiro VE

6 Hyundai cria rede de recarga ultrarrápida para VEs

7 Xiaomi anuncia mega investimento para produção de VE

8 GM confirma investimento em fábrica de células de bateria

Meio Ambiente
1
Cidades europeias e proibição da venda de carros à combustão a partir de 2030

2 Nestlé: Investimento em VEs para zerar emissões de carbono até 2050
3 Uber planeja alcançar emissão zero até 2030

Outros Artigos e Estudos
1
World Bank: Ônibus elétricos como alternativa econômica

2 Universidade de Berkeley: Eletrificação de veículos nos EUA até 2035
3 OC&C Strategy Consultants: Entraves para adoção dos VEs


 


 


Políticas Públicas e Regulatórias


1 Brasil: Incentivos governamentais e o mercado de VEs em 2030

O consumo de energia e as emissões de CO2 do transporte provaram ser um grande desafio para os governos em todo o mundo. No Brasil, em 2014, o setor de transportes representou mais de 32% do consumo de energia no país, 92% vindo do transporte rodoviário. Para descarbonizar este setor, o Brasil adota algumas iniciativas, como o etanol e programas de controle de emissões. Uma pesquisa relacionada a VEs no Brasil, realizada pela IEA, coletou feedbacks de líderes brasileiros no setor e em suma, a visão predominante não considera o carro elétrico um concorrente do etanol, mas uma tecnologia complementar. A maioria dos entrevistados, principalmente do setor industrial, acredita que com incentivos do governo, o VE representará até 20% do marketshare no Brasil em 2030. Os entrevistados também apontam que a difusão de VEs pode fornecer novas atividades econômicas, como a indústria de baterias, a indústria de software, bem como novos modelos de negócios. (MoveLatam – 12.10.2019)

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2 Brasil: Caminhos para um transporte mais sustentável

Desde 2011, as vendas de VEs quase dobram a cada ano em algumas regiões da América do Norte, Ásia e Europa, mas no Brasil a situação é bem diferente. Atualmente, as políticas brasileiras não promovem a difusão da ME. O país prioriza o etanol para mitigar as emissões de CO2 do setor de transporte. Em 2019, mais de 92% dos carros brasileiros vendidos eram flex-fuel. O etanol representa cerca de 50% do consumo de combustível do transporte rodoviário no Brasil. No entanto, o etanol pode não ser a melhor solução para mitigar as mudanças climáticas, pois pode causar danos ao meio ambiente (um carro movido a etanol no Brasil emite quase 4x mais CO2 do que um VE compatível). O futuro da ME no Brasil depende de aplicarmos na prática que a Mobilidade Elétrica não é concorrente do etanol, mas tecnologia complementar. Segundo um estudo do IEA, um caminho viável para a difusão de VEs seria se o governo brasileiro optasse por expandir o carro elétrico para frotas do governo e de empresas privadas nas quais VEs podem se tornar economicamente e operacionalmente vantajosos. (MoveLatam – 12.10.2019)

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3 RJ: Infraestrutura de carregamento de VEs em novos condomínios

Um projeto de lei com autoria do deputado Leo Vieira (PSC) propõe a obrigatoriedade da implantação de pontos de recarga de VEs ou híbridos, nos novos empreendimentos imobiliários residenciais, comerciais e mistos a serem construídos no Estado do Rio. Segundo o texto, para a implantação dos pontos de recarga, os projetos dos novos empreendimentos deverão atender as seguintes especificações: modo de recarga do veículo elétrico ou híbrido conforme normas técnicas brasileiras; localização de pontos de medição individualizados conforme procedimentos vigentes das concessionárias; utilização preferencialmente de fontes de energia alternativas de sistemas fotovoltaicos. A instalação dos pontos de recarga de VEs ou híbridos deverá ser de responsabilidade das concessionárias de serviços públicos de energia elétrica. (Diário do Rio – 16.04.2021)

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4 MoveLatam: Mobilidade elétrica está avançando na América Latina

No quadro legislativo e jurídico, os países da América Latina seguem diferentes estratégias para integrar a ME em políticas públicas. Em alguns casos, com leis abrangentes que estão em fase de desenvolvimento ou já em vigor, em outros, uma estratégia nacional que irá reger os desenvolvimentos legislativos a curto, médio e longo prazo, e servem de base para a futura estrutura legislativa. É importante destacar a liderança das grandes cidades que definem o ritmo da adesão da tecnologia, através por exemplo, de projetos-piloto de frotas de transporte público. Além disso, aumentaram os pontos de carregamento em muitos países, e vê-se o surgimento/expansão de corredores de carregamento que permitem percorrer longas distâncias e estimulam a aquisição e / ou uso de VEs. Por outro lado, há evidências do surgimento de novos empreendimentos e modelos de negócios, que em alguns casos podem acelerar a adoção desta tecnologia e a criação da legislação adaptada a ela. Também é importante destacar o surgimento de programas de treinamento que tornarão possível a implementação sistêmica da ME. (MoveLatam – 11.2019)

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5 World Bank: América Latina e a adoção de ônibus elétricos

A América Latina pode inspirar o mundo a adotar cada vez mais ônibus elétricos, o que acabará por ajudar cidades pós-pandemia a se tornarem mais sustentáveis. Esta é uma das principais conclusões do estudo “Liderando uma Recuperação Urbana Limpa com Ônibus Elétricos – Modelos de Negócios Inovadores na América Latina” da International Finance Corporation – IFC e C40 (uma rede das cidades comprometidas com a redução das mudanças climáticas). O documento destaca os avanços significativos de países como Chile e Colômbia. Em Santiago, estão instalados 776 ônibus elétricos, todos operando com contratos privados. Além disso, a cidade de Bogotá anunciou em janeiro que atualizará sua frota Transmilenio com 596 novos ônibus, totalizando 1.485 veículos movidos a bateria. O segredo da América Latina está nas parcerias público-privadas (PPPs) inovadoras ou nos modelos de concessões em que os fornecedores de frotas financiam, adquirem, possuem e mantêm o equipamento, e fornecem frotas de ônibus elétricos para operadoras ou municípios sob contratos estáveis de longo prazo, assim “desagregando” a propriedade e a operação. “O modelo‘ desagregado ’permite que todas as partes façam o que fazem de melhor”, diz o relatório. (Banco Mundial – 23.03.2021)

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6 Califórnia: Eletrificação de empresas de compartilhamento de caronas até 2030

Como parte das iniciativas para promover ar limpo, o estado deve determinar que quase todos os veículos usados por motoristas que trabalham para empresas de compartilhamento de caronas sejam elétricos até 2030. A proposta do California Air Resources Board (CARB), anunciada no final do mês passado e que deve ser decidida no próximo mês, aumentaria lentamente os padrões de quilometragem para empresas de compartilhamento de viagens ao obrigar um certo número de quilômetros anuais percorridos com VEs. Os requisitos começariam exigindo que 2% de todos os quilômetros anuais dirigidos por empresas de compartilhamento de caronas fossem em VEs em 2023, aumentando para 30% em 2026, depois para 50% em 2027 e chegando a 90% em 2030. Isso representa um avanço em relação ao ano passado, quando o CARB considerou a obrigatoriedade de que 60% dos quilômetros percorridos fossem de VEs até 2030. A mudança para regular as emissões de corridas compartilhadas é apenas parte de um esforço maior do estado para controlar a poluição gerada por veículos. Em setembro, o governador Gavin Newsom emitiu uma ordem executiva para que todos os veículos vendidos no estado fossem elétricos até 2035, o que poderia reduzir as emissões gerais do estado em 35%. (Gizmodo Brasil – 12.04.2021)

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7 EUA: Eletrificação de veículos no estado de Washington até 2030

O estado de Washington aprovou o “Clean Cars 2030”, um projeto de lei que estabelece a meta de exigir que todos os veículos leves do ano modelo 2030 ou posterior sejam elétricos. O projeto foi aprovado como parte de um pacote maior que direciona as concessionárias a preparar o estado para o transporte totalmente elétrico. Com este projeto de lei, o estado de Washington se torna o primeiro estado dos EUA a aprovar uma proibição de carros a gás legislativamente, em oposição a uma ordem executiva. Califórnia e Massachusetts também planejam proibições de carros a gasolina até 2035. (Electrek – 15.04.2021)

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Inovação e Tecnologia


1 Volkswagen anuncia estratégia para reduzir preço das baterias


Empenhada em sua estratégia de eletrificação, a Volkswagen anunciou na última segunda-feira um novo plano que visa reduzir o preço das baterias dos VEs. Para isso, a companhia irá criar uma megaestrutura na Europa para facilitar a produção desse componente. O objetivo da VW é reduzir a complexidade e o custo da bateria. Para isso, a empresa promete descomplicar a produção de baterias com a construção de células unificadas para conseguir diminuir o valor. A empresa vai construir seis fábricas de grande porte para a produção das baterias para os veículos. Todas estarão prontas até 2030. Outro ponto abordado pela empresa foi a criação de uma rede mundial de recarga rápida para os VEs. Para isso, a VW fechou parcerias com a BP (Reino Unido), Iberdrola (Espanha) e Enel (Itália). Dessa forma, será possível espalhar pontos de recarga nos postos de combustível e em rodovias. (Garagem 360 –03.2021)


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2 Hyundai e Uber anunciam parceria estratégica com VEs


A Hyundai e o Uber anunciaram uma parceria estratégica relacionada a VEs na Europa, com o objetivo de aumentar a adoção de VEs e expandir a infraestrutura de carregamento nas principais cidades. O ponto principal do acordo é que a Hyundai fornecerá acesso com desconto a milhares de unidades do Kona Electric e IONIQ Electric para motoristas que usam o aplicativo Uber. Os mercados iniciais são o Reino Unido, França e Holanda. Para o Uber, não é o primeiro negócio desse tipo. Entre os acordos mais recentes da empresa de mobilidade está a parceria com a Renault e Nissan na Europa e General Motors nos Estados Unidos. (Inside EVs – 14.04.2021)


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3 Huawei anuncia mega investimento em pesquisa para VEs


A Huawei revelou nesta terça-feira que alocará um capital de mais de US$ 1 bi (R$ 5,6 bi na cotação atual) para pesquisas em VEs e para o desenvolvimento de tecnologias para modelos autônomos. Este aporte da gigante de tecnologia será alocado para a parceria que possui com as empresas fabricantes chinesas BAIC Group, Chongqing Changan Automobile Co e Guangzhou Automobile Group Co. Os novos veículos a serem desenvolvidos contarão com o emblema da Huawei. “Investiremos mais de US$ 1 bi no desenvolvimento de componentes automotivos neste ano. A China produz 30 milhões de carros a cada ano e o número está crescendo. Mesmo se não atingirmos o mercado fora da China, se pudermos ganhar uma média de 10.000 yuans com cada carro vendido na China, já é um grande negócio para a Huawei”, disse o presidente rotativo Eric Xu. (UOL – 14.04.2021)


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Indústria Automobilística


1 Volkswagen: E-Consórcio viabiliza a produção de caminhões e ônibus elétricos no país


A Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO) encontrou um meio de viabilizar sua produção de VEs com a mesma fórmula que há 25 anos tornou possível sua própria existência, quando inaugurou a fábrica de Resende (RJ) e seu Consórcio Modular, que envolveu sete fornecedores na operação para compartilhar investimentos, tecnologias e processos produtivos. Desta vez, para lançar o primeiro caminhão elétrico VW do mundo, e outros modelos eletrificados que virão a seguir, a empresa montou o e-Consórcio, com oito empresas: Bosch, CATL, Moura, Meritor, WEG, Eletra e Semcom. As empresas participam não só da produção dos veículos, mas também do projeto, engenharia, fornecimento de infraestrutura de recarga e manutenção. “As empresas do e-Consórcio contribuíram trazendo o que cada uma tem de melhor no ecossistema da eletromobilidade. Esse modelo foi mandatório para aprovar e viabilizar o investimento no projeto”, afirma Walter Pellizzari Jr., gerente executivo de estratégia corporativa. (Automotive Business – 15.04.2021)


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2 Caminhões elétricos da BYD e a ‘frota verde’ da Budweiser


A BYD e a Budweiser assinaram um acordo estratégico de cooperação na China, no qual a Budweiser irá adquirir 30 caminhões elétricos do modelo BYD Q3 para utilização nas operações logísticas de suas cervejarias nas principais cidades chinesas. O objetivo dessa cooperação é realizar o transporte de bebidas com zero emissões com tecnologia elétrica, além de dar um forte exemplo para empresas multinacionais criarem parcerias com foco no desenvolvimento responsável e sustentável. As duas empresas também pretendem promover uma logística global e um sistema de transportes mais verde, acelerando o desenvolvimento industrial com baixa emissão de carbono. (Inside EVs – 17.04.2021)


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3 Volvo: Compromisso com a neutralização de carbono


Gisela Blomkvist, diretora global de Sustentabilidade da Volvo destacou o compromisso com a neutralização de carbono até 2040, com o objetivo de liderar a transição da indústria para a mobilidade com emissões zero e de reduzir o impacto das alterações climáticas. “Neutralidade climática em toda a cadeia de valor significa que pretendemos não apenas reduzir as emissões líquidas para zero nas áreas que podemos controlar, incluindo as nossas operações e fase de uso do produto, mas também aquelas que podemos influenciar, como a cadeia de abastecimento”, apontou a diretora. (Visão Verde – 13.04.2021)


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4 Volvo: Importância da infraestrutura de recarga para expansão dos VEs


No mês passado, a Volvo anunciou uma revolução: a partir de 2030, todos os carros produzidos nas suas fábricas serão elétricos. A diretora global de Sustentabilidade da Volvo, Gisela Blomkvist apontou a importância dos avanços da infraestrutura, principalmente em postos de carregamento, que irão incentivar essa expansão na adoção dos VEs. Gisela também enfatizou a tendência de queda nos custos de produção dos VEs no longo prazo, evidenciando a viabilidade de sua expansão, “Como acontece com qualquer tecnologia, o custo diminui com o tempo, e estamos vendo isso acontecer com os carros elétricos. Vale a pena lembrar, também, que o custo por quilometro dos carros elétricos é mais baixo do que o dos carros movidos a combustão interna”. A diretora também apontou que a montadora não apresenta planos de desenvolvimento de carros a hidrogênio. (Visão Verde – 13.04.2021)


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5 Mercedes-Benz anuncia seu primeiro VE


A Mercedes-Benz apresentou na quinta (15) seu primeiro veículo elétrico. No anúncio oficial, a montadora alemã de luxo disse que seu primeiro VE, o EQS, deverá competir diretamente com o Tesla Model S e o Porsche Taycan quando estiver à venda em 2022. A Mercedes-Benz, que pertence à Daimler AG, planeja colocar o EQS nas ruas no próximo ano como parte da estratégia das montadoras de obter metade de suas vendas totais em VEs até 2030. (Forbes – 16.04.2021)


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6 Hyundai cria rede de recarga ultrarrápida para VEs


O Hyundai Motor Group anunciou recentemente que dará suporte ao lançamento da nova onda de carros totalmente elétricos na Coreia do Sul com a instalação de sua rede de carregamento ultrarrápido E-pit. O plano é instalar carregadores rápidos de 800 volts que serão capazes de recarregar baterias de 0 a 80% em apenas 18 minutos e fornecer 100 km de autonomia em apenas 5 minutos de carregamento. O objetivo principal é, obviamente, permitir que os motoristas dos novos Hyundai Ioniq 5 e Kia EV6 façam viagens de longa distância. A etapa inicial é construir 20 estações desse tipo para um total de 120 baias: 12 estações com um total de 72 vagas nas paradas de descanso da rodovia (em meados de abril) e 8 estações com um total de 48 pontos de carregamento em centros urbanos (ainda este ano). A rede estará disponível para todos os VEs compatíveis com o padrão de carregamento rápido CCS Combo 1 DC. (Inside Evs – 11.04.2021)


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7 Xiaomi anuncia mega investimento para produção de VE


Gigante da tecnologia vai investir US$ 10 bilhões para ter seu carro elétrico, que estreia por volta de 2024. De acordo com o CEO da empresa, Lei Jun, a decisão de produzir um VE da casa foi tomada em 75 dias, que, segundo o executivo, inclui o tempo de pesquisa necessário para determinar se um elétrico da marca seria algo viável. No entanto, apesar dessa decisão relativamente rápida, isso não quer dizer necessariamente que o VE da Xiaomi irá chegar ao mercado tão cedo. A empresa ainda precisa assinar uma parceria para produzir o seu veículo, que tem grandes chances de ser a Great Wall, o que seria um nome de peso. Pessoas próximas ao projeto, acreditam que o primeiro carro elétrico da gigante de tecnologia provavelmente chegará ao mercado entre 2023 e 2024, pelo menos. (Inside EVs – 12.04.2021)


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8 GM confirma investimento em fábrica de células de bateria


Através da Ultium Cells LLC, uma joint venture da LG Energy Solution e General Motors, foi anunciado um investimento de mais de US$ 2,3 bilhões para construir sua segunda fábrica de células de bateria nos Estados Unidos. A instalação estará localizada em Spring Hill, Tennessee. A construção começará imediatamente para o início da produção no final de 2023. (Electrek – 16.04.2021)


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Meio Ambiente

1 Cidades europeias e proibição da venda de carros à combustão a partir de 2030

A maioria dos residentes de cidades europeias apoia a eliminação progressiva das vendas de carros com motor a combustão em toda a Europa a partir de 2030 para reduzir as emissões que causam o aquecimento do planeta, disse uma pesquisa da YouGov conduzida em nome de ativistas ambientais na segunda-feira. A pesquisa de opinião online entrevistou pessoas no mês passado em 15 cidades, incluindo Londres, Varsóvia e Budapeste, com uma média de 29% se opondo à ideia de acabar com as vendas de carros a gasolina e diesel, enquanto 8% disseram não saber. Em todas as cidades, a maioria dos entrevistados – variando de 51% na Antuérpia e Berlim a 77% em Roma – apoiou a proibição. O grupo de campanha Transport & Environment (T&E), com sede em Bruxelas, que encomendou a pesquisa, pediu para a Comissão Europeia incluir uma data final em toda a UE para as vendas de carros a combustão nas propostas de política climática que serão lançadas em junho. (Yahoo! Finance – 11.04.2021)

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2 Nestlé: Investimento em VEs para zerar emissões de carbono até 2050

O plano climático, apresentado pela Nestlé, traz um roteiro de ações para zerar as emissões de carbono até 2050. No Brasil, as medidas de redução das emissões envolvem o investimento em ME. A empresa anunciou que irá investir 15 milhões de reais na compra de 100 VEs ou movidos a biocombustíveis, como GNV e biometano. A iniciativa irá evitar a emissão de 5,7 mil toneladas de CO2 por ano. (Exame Invest – 15.04.2021)

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3 Uber planeja alcançar emissão zero até 2030

O Uber planeja se tornar uma plataforma de mobilidade com emissão zero até 2030. Em 2025, 50% da quilometragem nas principais capitais europeias (Amsterdã, Berlim, Bruxelas, Lisboa, Londres, Madrid e Paris), responsáveis por 80% dos negócios europeus do Uber, serão emissões zero. Isso significaria que 40% do total do negócio será elétrico dentro de 5 anos a partir de agora. (Inside EVs – 14.04.2021)

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Outros Artigos e Estudos

1 World Bank: Ônibus elétricos como alternativa econômica

Apesar dos inúmeros desafios, os ônibus elétricos estão cada vez mais surgindo como uma alternativa econômica aos ônibus movidos a combustível fóssil. “Embora os ônibus elétricos e a infraestrutura de carregamento associada ainda possam ser duas a três vezes mais intensivas em capital (antecipadamente) do que as opções de ônibus a diesel equivalentes, os custos da bateria e as despesas operacionais anuais estão caindo. O desempenho e a confiabilidade dos ônibus elétricos também estão melhorando rapidamente. Os fabricantes estão produzindo ônibus mais leves e eficientes com bateria de longa duração e desempenho mais confiável apoiado por melhores garantias”, diz o relatório “Liderando uma Recuperação Urbana Limpa com Ônibus Elétricos – Promessa de Modelos de Negócios Inovadores na América Latina”, pela International Finance Corporation – IFC e C40. (Banco Mundial – 23.03.2021)

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2 Universidade de Berkeley: Eletrificação de veículos nos EUA até 2035

Atualmente, os VEs compõem somente 2% da frota vendida anualmente nos Estados Unidos. Por enquanto, muitos modelos desse tipo são mais caros do que suas contrapartes movidas a gasolina ou álcool. Contudo, uma nova pesquisa aponta que, até 2035, todos os novos carros e caminhões vendidos no país podem ser elétricos. O estudo, realizado pela Universidade da Califórnia em Berkeley, sugere ainda que levará apenas cinco anos para que o custo de VEs caia a ponto de entrar em paridade com veículos que utilizam gasolina. Além disso, eles são mais eficientes e requerem menos manutenção, o que pode significar uma poupança de até 2,7 trilhões de dólares para os motoristas até 2050. (Veja – 15.04.2021)

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3 OC&C Strategy Consultants: Entraves para adoção dos VEs

Sabe-se que a autonomia é ainda uma preocupação para os consumidores, mas um novo estudo sugere que esse não é o principal fator que afasta os consumidores dos VEs. O maior problema está nos altos preços da tecnologia. É isso que sugerem os resultados do survey anual da OC&C Strategy Consultants, publicado pela Reuters. Segundo o estudo, realizado entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021 com 7.500 participantes de todo o mundo, o número de pessoas que procuram VEs está subindo, mesmo que ainda haja algumas incertezas. Apesar do aumento do interesse nos VEs, o estudo concluiu que 69% dos compradores não estão dispostos a pagar mais do que cerca de 500 euros adicionais em relação ao preço de um carro equivalente a combustão térmica. Em muitos países, isto só é possível em alguns modelos devido aos benefícios atribuídos pelos governos para impulsionar a adoção dos VEs. (Multi News – 14.04.2021)

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Equipe
de Pesquisa UFRJ

Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Luiza Masseno
Pesquisadores: Vinicius José da Costa e Pedro Barbosa
Assistente de pesquisa:
Sérgio Silva

As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.

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