l IFE: nº 51 – 06 de abril de 2021 https://gesel.ie.ufrj.br/ gesel@gesel.ie.ufrj.br Editor: Prof. Nivalde J. de Castro Índice Políticas Públicas e Regulatórias 1 Desafios da eletrificação: infraestrutura, altos preços e inclusão social 2 EUA: Governo Biden segue caminho promissor na eletrificação 3 EUA: Governo anuncia mega investimento para impulsionar mercado de VEs 4 Brasil: Falta de políticas públicas está freando iniciativas no país 5 SP: João Dória veta isenção de IPVA para carros elétricos 6 Reino Unido: Governo anuncia incentivo para inovação em VEs 7 UE: Demanda por VEs aumenta mesmo durante pandemia COVID-19 8 Holanda vai instalar 1,5 milhão de carregadores de carros elétricos 9 China pressiona montadoras a “tornarem-se verdes” por meio de créditos Inovação e Tecnologia 1 Desenvolvimento de tecnologias será crucial para futuro do mercado de VEs 2 Amazon e ABB se juntam para revolucionar a gestão de frotas elétricas 3 Marca chinesa lança bateria que recupera 500 km em 15 minutos Indústria Automobilística 1 Xiaomi anuncia entrada no mercado de VEs e promete mega investimento 2 Lexus vai eletrificar os seus modelos desportivos até 2025 3 América Latina e posição estratégica no desenvolvimento da mobilidade elétrica para a BMW 4 Argentina vai fornecer lítio para as baterias de carros elétricos da BMW 5 Tesla: vendas de carros dobrou em relação ao ano passado 6 Fábrica da Tesla em Berlim poder ser o caminho para o sucesso da companhia na Europa 7 Stellantis planeja triplicar as vendas de veículos eletrificados em 2021 8 Startup chinesa bate recorde de condução com frota autônoma 9 Ford: Vendas de veículos eletrificados aumentam 74% 10 Montadoras alemãs apostam o futuro no elétrico 11 Daimler vai acelerar transição para elétricos 12 Argo AI pode ir a público para aumentar seu financiamento Meio Ambiente 1 Technology & Environment: Reciclagem de baterias de VEs e a redução da dependência de materiais importados 2 Brasil: Energia renovável é a solução para aumentar a rede de recarga para VEs 3 Technology & Environment: Baterias de VEs precisam de menos matéria-prima do que carros a combustão Outros Artigos e Estudos 1 Naturgy planeja construção de rede de pontos de recarga renovável na Espanha
Políticas Públicas e Regulatórias
1 Desafios da eletrificação: infraestrutura, altos preços e inclusão social Em veículos a combustão, apenas 12% da energia da gasolina do carro é usada para fazê-lo se mover. Nestes veículos a maior parte da energia se perde no calor ou no atrito entre ar e estrada. Os VEs possuem eficiência entre 60-100%, então mesmo que a energia utilizada venha de fontes a combustível, ainda assim a economia é muito maior. Os custos de combustível e manutenção também são mais baixos em VEs tornando-os mais baratos a longo prazo mesmo com altos preços de aquisição. A grande questão é o carregamento: em casas é possível a instalação de carregadores que permitem o carregamento lento durante a noite. Porém, os carregadores de rua devem ser do tipo rápidos (nível 3) que em 20 min carregam o suficiente para 96-128 km de autonomia. As políticas públicas, além de todos esses desafios, devem buscar inserir também as classes sociais menos favorecidas, que enfrentam barreiras ainda maiores. (The Washington Post – 30.03.2021) <topo> 2 EUA: Governo Biden segue caminho promissor na eletrificação Mesmo estando atrás da UE e China na questão da eletrificação, os EUA chegaram em um ponto promissor com a nova administração do governo Biden. Especialistas apontam que com esse comprometimento do governo, nos próximos 20 anos a maior parte dos veículos serão elétricos nos EUA. Os desafios ainda são vários e as soluções deverão ser inovadoras. A infraestrutura de recarga ainda é um problema recorrente, mas com o avanço da tecnologia consumidores poderão instalar painéis solares em casa para realizar a recarga e até vender o excedente de eletricidade. Além disso, iniciativas privadas por parte de grandes empresas, e também parcerias público-privadas serão essenciais. O governo Biden já anunciou planos de instalar 500 mil carregadores, o que fomentaria a venda de 25 milhões de VEs nos EUA. Empresas como a GM e Tesla também estão desempenhando um papel importante com iniciativas disruptivas e inovadoras. (National Observer – 30.03.2021)
<topo> 3 EUA: Governo anuncia mega investimento para impulsionar mercado de VEs A administração de J.Biden prometeu um mega investimento a longo prazo em infraestrutura de carregamento para atingir pelo menos 500.000 dispositivos nos EUA até 2030. Está sendo lançado agora um plano de US $ 174 bilhões para estimular a eletrificação com incentivos em impostos, materiais, fábricas e infraestrutura. Será necessária a parceria público-privada para viabilizar todos esses investimentos. São aproximadamente 41.400 estações de carregamento nos EUA comparadas com 136.400 postos de combustível e menos de 5.000 estações são do tipo rápidas. Porém, para que seja vantajoso para as empresas ofertantes de iniciativas de infraestrutura, é necessário que a demanda acompanhe esse crescimento, ou seja, as vendas de VEs precisam aumentar paralelamente a implantação da infraestrutura de recarga. (CNBC – 31.03.2021)
<topo> 4 Brasil: Falta de políticas públicas está freando iniciativas no país Somente 3% da frota mundial é composta por VEs. Porém, alguns países estão mais avançados do que outros na questão da eletrificação. O ponto em comum desses países são as políticas públicas implementadas em prol da eletrificação das frotas locais. Incentivos financeiros, impostos reduzidos e facilidades são algumas das políticas implementadas. A multinacional General Motors divulgou em janeiro seu plano de ser neutra em carbono até 2040, até 2035 deixará de vender veículos leves a combustão. Esse tipo de iniciativa é extremamente necessária e benéfica, porém deve trabalhar em conjunto com um bom plano nacional de eletrificação com políticas públicas sérias. Mesmo sendo um grande detentor de minérios e um importante mercado automotivo, o Brasil caminha lentamente nessa direção e, se não tomar iniciativas hoje visando a eletrificação, poderá sofrer sérias consequências em seu mercado automotivo. (Diário do Poder – 16.03.2021) <topo> 5 SP: João Dória veta isenção de IPVA para carros elétricos Há cerca de três semanas, a ALESP aprovou o projeto de lei que isentava carros elétricos de pagarem IPVA. Contudo, o governador João Dória vetou o texto do deputado Emídio de Souza (PT). A PL 1256/2019 pretendia zerar a tributação do IPVA de carros elétricos, bem como reduzir pela metade o imposto sobre carros híbridos pelos próximos cinco anos. O texto também previa tornar 10% da frota veicular da Polícia Militar, Polícia Civil e Detran elétrica até 2025. Já a composição do sistema de transporte coletivo deveria dispor de 5% de veículos elétricos. Dessa forma, cerca de 90% dos veículos do Estado de São Paulo disponibilizariam de propulsão elétrica a partir de 2035. Segundo o governador João Dória não houve estimativa de quanto à renúncia do IPVA para carros elétricos impactaria ao orçamento do estado. Além disso, o governador alega que não houve uma demonstração de compensação da isenção do imposto. (Jornal do Carro 05.04.2021) <topo> 6 Reino Unido: Governo anuncia incentivo para inovação em VEs O governo inglês está lançando um incentivo de 20 milhões de euros em forma de uma competição de pesquisa e desenvolvimento. Ideias inovadoras poderão se beneficiar de parte do prêmio da competição anunciada dia 10/03/2021. Este investimento ajudará a garantir que o Reino Unido continue a ser um líder mundial em design e fabricação de VE e poderá criar cerca de 6.000 empregos na próxima década. O incentivo também reforça o compromisso do governo de eliminar gradualmente veículos a combustão até 2030 e de que todos os carros e vans novos tenham emissão zero até 2035. (GOV.UK – 10.03.2021) <topo> 7 UE: Demanda por VEs aumenta mesmo durante pandemia COVID-19 Embora o número geral de vendas de VEs tenha diminuído na China e na Europa durante este período de crise, a participação de mercado real para VEs aumentou, e espera-se que a demanda pós-pandemia decole. Os líderes da UE têm mantido uma meta rigorosa de emissão de CO2 e muitos dos principais fabricantes automotivos da UE se comprometeram publicamente a atingir essa meta. Houve um crescimento no lançamento de modelos híbridos plug-in e VEs. Além disso, os governos da UE introduziram novos subsídios de compra, créditos fiscais ou uma combinação de incentivos para encorajar a adoção de VEs. Esses incentivos, combinados com o aumento nos modelos de VE, levaram a um aumento na demanda do consumidor – apesar da contínua pandemia do COVID-19. (AutomationWorld – 31.03.2021) <topo> 8 Holanda vai instalar 1,5 milhão de carregadores de carros elétricos Ao revisar uma seção do “Acordo Nacional do Clima”, os holandeses descobriram que, para atingir a desejada meta de um sistema de transporte livre de emissões no país, seria necessário instalar mais de um 1,5 milhão de carregadores para carros elétricos até o final da década atual, e para cumprir seus objetivos a maioria dos proprietários de veículos elétricos irá necessitar de carregadores disponíveis nas vias públicas. (Tecmundo – 05.04.2021) <topo>
9 China pressiona montadoras a “tornarem-se verdes” por meio de créditos A China pressiona as montadoras a “tornarem-se verdes” por meio do uso de créditos, de forma semelhante ao que acontece na União Europeia. Essencialmente, as montadoras obtêm créditos pela produção de carros mais limpos ambientalmente. Se optarem por continuar produzindo bebedores de gasolina, terão de comprar créditos de montadoras mais limpas (Inside EVs – 02.04.2021) <topo>
Inovação e Tecnologia
1 Desenvolvimento de tecnologias será crucial para futuro do mercado de VEs
As vendas globais de veículos individuais caíram 20% durante a pandemia, porém as vendas de VEs aumentaram em 38% em relação a 2019. De acordo com o analista de transporte Ram Chandrasekaran, novas políticas de emissões foram essenciais. A exemplo do mercado Europeu em que a participação dos VEs pulou de 7,5% em 2019 para 15%. A aceleração do final de 2020 da economia chinesa também contribuiu. Segundo o analista alguns fatores como a depreciação, baixo valor de revenda, alto custo de aquisição, entre outros, prejudicam a difusão da tecnologia. A questão da autonomia e carregamento (infraestrutura e tempo de carregamento alto) também são fatores que causam relutância na aquisição de VEs e necessitam tempo para que melhorias sejam desenvolvidas. (Wood Mackenzie – 22.01.2021)
<topo>
2 Amazon e ABB se juntam para revolucionar a gestão de frotas elétricas
A plataforma que vai nascer da colaboração anunciada entre dois gigantes: ABB e Amazon (especificamente Amazon Web Services), terá um objetivo ambicioso e preciso, de revolucionar o mundo dos transportes com pegada verde através de uma gestão cada vez mais pontual das frotas de veículos elétricos, da recarga à manutenção. A plataforma irá adquirir todas as informações relativas aos veículos elétricos de uma frota, tornando possível monitorar os veículos e planejar da forma mais eficiente, também, o carregamento. Será baseada na nuvem e lançada no segundo semestre deste ano. (Inside EVs – 03.04.2021)
<topo>
3 Marca chinesa lança bateria que recupera 500 km em 15 minutos
A BAK Battery, uma empresa especializada em células de íon-lítio, apresentou uma célula do tipo 4680, evidentemente inspiradas nas de Elon Musk e associados, na China International Battery Fair, que aconteceu de 19 a 21 de março. As novas 4680 têm capacidade de 25 Ah e graças a uma menor dissipação de calor podem reduzir significativamente a resistência interna e atingir uma potência de 1 kW, o que se traduz em maior velocidade de carregamento. Em um carro com autonomia de 600 km, por exemplo, essas baterias podem recarregar energia suficiente para percorrer 400 ou 500 km em um tempo de 10-15 minutos. (Inside EVs – 04.04.2021)
<topo>
Indústria Automobilística
1 Xiaomi anuncia entrada no mercado de VEs e promete mega investimento
A gigante Xiaomi, fabricante de smartphones, anunciou que entrará no mercado de VEs. Devido ao retraimento do mercado de celulares, principalmente por causa da pandemia, a empresa chinesa avaliou positivamente a entrada no mercado de VEs e investirá cerca de $10 bi durante a próxima década. O co-fundador Lei Jun declarou que os riscos foram bem analisados e que o projeto deverá demorar entre 3-5 anos para devolver algum retorno, além de demandar um investimento bilionário. (Forbes – 11.08.2020)
<topo>
2 Lexus vai eletrificar os seus modelos desportivos até 2025
A Lexus anunciou que irá alargar a sua gama de produtos com pelo menos 10 modelos eletrificados até 2025. Estes lançamentos poderão ser elétricos, híbridos ou híbridos plug-in. Do mesmo modo, modelos desportivos como o LC500 vão continuar a desempenhar um papel importante no alinhamento de produtos futuros da Lexus, com a primeira versão com powertrain eletrificado a ser lançada em 2025. (Multi News –01.04.2021)
<topo>
3 América Latina e posição estratégica no desenvolvimento da mobilidade elétrica para a BMW
“A América Latina em geral e a Argentina em particular ocupam um lugar estratégico no desenvolvimento da mobilidade elétrica para o BMW Group. Na região, os veículos híbridos e elétricos já representam 10% das nossas vendas totais; Da mesma forma, desenvolvemos iniciativas importantes com foco em infraestrutura, como os corredores de eletricidade no México e no Brasil. A Argentina, especificamente, ocupa um lugar privilegiado no fornecimento do lítio de que precisamos para atingir os objetivos que o BMW Group se propôs nos próximos anos”, comentou o Dr. Alexander A. Wehr, presidente e CEO do BMW Group América Latina. Considerando que a região da fronteira entre Argentina, Bolívia e Chile abriga cerca de metade das reservas de lítio disponíveis no mundo, a BMW também encomendou uma análise científica do uso da água em diferentes métodos de extração de lítio na América do Sul. (Inside EVs – 01.04.2021)
<topo>
4 Argentina vai fornecer lítio para as baterias de carros elétricos da BMW
Em um movimento que representa o maior investimento já feito pela BMW na Argentina, o grupo alemão anuncia o fechamento de um acordo para que o país vizinho forneça lítio para a produção de baterias para os carros elétricos da marca a partir de 2022. De acordo com o comunicado oficial da BMW, a extração de lítio, crucial para a produção de baterias, será realizada pela empresa norte-americana Livent, uma das líderes globais no segmento e que atendeu aos requisitos de sustentabilidade impostos pelo grupo alemão. A BMW agora anuncia um investimento de US$ 300 milhões na Argentina. (Inside EVs – 01.04.2021)
<topo>
5 Tesla: vendas de carros dobrou em relação ao ano passado
A Tesla disse que mais do que dobrou o número de carros entregues no primeiro trimestre, recuperando-se depois que a pandemia diminuiu as vendas no mesmo período do ano passado. A montadora elétrica disse que vendeu 184.8000 veículos nos primeiros três meses do ano, contra 88.500 um ano atrás. Produziu 180.338 veículos, em comparação com 102.672 no primeiro trimestre de 2020. Muito de seu crescimento recente foi na China, onde os carros elétricos representam uma parcela muito maior do mercado automotivo do que nos Estados Unidos. (The New York Times – 02.04.2021)
<topo>
6 Fábrica da Tesla em Berlim poder ser o caminho para o sucesso da companhia na Europa
A fábrica da Tesla na capital alemã será a primeira da empresa na Europa, o maior mercado de veículos elétricos do mundo em 2020, e é vista como a chave para que a companhia tente a sorte na região. Os registros da companhia na Europa Ocidental caíram cerca de 11% no ano passado, em comparação com 2019, à medida que fabricantes de automóveis como Volkswagen e Renault ganharam força no mercado de veículos totalmente elétricos, de acordo com a Schmidt Automotive Research. (Valor Econômico – 02.04.2021)
<topo>
7 Stellantis planeja triplicar as vendas de veículos eletrificados em 2021
A empresa tem como meta vendas globais de 400.000 veículos eletrificados este ano, em comparação com 139.000 em 2020, graças ao lançamento de 11 modelos adicionais, disse John Elkann, o chefe da holding Exor, principal acionista da montadora, que também atua como presidente da Stellantis, em uma carta aos acionistas da Exor na quinta-feira. A montadora planeja ter versões totalmente elétricas ou híbridas de todos os seus veículos disponíveis na Europa até 2025, amplamente em linha com os planos de rivais como Grupo Volkswagen e Renault-Nissan. (Auto News Europe – 01.04.2021)
<topo>
8 Startup chinesa bate recorde de condução com frota autônoma
A frota partiu em 19 de março e concluiu sua viagem no dia 26. A expedição contou com a presença de 228 jornalistas e especialistas do setor. A bordo do XPeng P7, da Xpeng Motors, eles cruzaram a costa leste da China, visitando dez cidades em seis províncias diferentes, escolhidas especificamente para colocar seu Navigation Guided Pilot (NGP), ou seja, o software de condução autônoma, em ação, mesmo em condições extremas como túneis, áreas montanhosas com cobertura limitada e enfrentando tempestades. Este é um recorde real. Nunca um carro percorreu tantos quilômetros com condução autônoma. (Inside EVs – 03.04.2021)
<topo>
9 Ford: Vendas de veículos eletrificados aumentam 74%
O investimento da Ford em veículos eletrificados, junto com caminhões e SUVs, está valendo a pena. Os veículos eletrificados atingiram um novo recorde de vendas, os caminhões relataram o melhor início no varejo em 13 anos e os SUVs registraram as melhores vendas no varejo no primeiro trimestre desde 2001, de acordo com um comunicado à imprensa da empresa em 1º de abril. (Charged Fleet – 04.04.2021)
<topo>
10 Montadoras alemãs apostam o futuro no elétrico
Na casa do automóvel, dois anúncios em março mostraram que as montadoras alemãs estavam prontas para enfrentar concorrentes globais em veículos elétricos. Primeiro, a Volkswagen anunciou planos para seis fábricas de baterias europeias até 2030, depois a Audi afirmou que espera que os lucros de seus modelos elétricos mais recentes sejam iguais aos dos veículos tradicionais em apenas dois anos. A Technology & Environment diz que essa ambição deve ser apoiada pela UE com uma data de eliminação progressiva das vendas de carros movidos a combustíveis fósseis e metas ambiciosas de CO2 que dão certeza à indústria. (Technology & Environment – 30.03.2021)
<topo>
11 Daimler vai acelerar transição para elétricos
De acordo com a agência Reuters, o fabricante alemão espera que 2021 seja um ano significativamente melhor em termos de receitas e lucros antes de impostos do que no ano de 2020, marcado pela pandemia de covid-19. Tal como outras marcas rivais, como a BMW e a Volkswagen, a Daimler se beneficiou da procura chinesa por veículos de luxo com altas margens na segunda metade de 2020, o que ajudou à recuperação das vendas depois das suspensões de produção, motivadas pelos confinamentos em vários países do mundo. (Multi News – 31.03.2021)
<topo> 12 Argo AI pode ir a público para aumentar seu financiamento Argo AI, a startup de direção autônoma apoiada pela Ford Motor e Volkswagen Group, está considerando abrir o capital ainda este ano, de acordo com pessoas familiarizadas com seus planos. Bryan Salesky, co-fundador da Argo, disse aos funcionários em uma reunião geral em 1º de abril que a empresa está procurando aumentar seu financiamento à medida que se aproxima da comercialização de sua tecnologia de direção autônoma, disseram as pessoas, que pediram para não ser identificadas revelando discussões. A startup ainda está trabalhando nos detalhes com seus parceiros automotivos e não está claro se fará um IPO tradicional ou se fundirá com um SPAC, disseram as fontes. (Auto News Europe – 03.04.2021) <topo>
Meio Ambiente 1 Technology & Environment: Reciclagem de baterias de VEs e a redução da dependência de materiais importados Grande parte das necessidades de matéria-prima, da Europa, para baterias de VEs pode vir de baterias recicladas, mostra um novo estudo da Technology & Environment. Em 2035, mais de um quinto do lítio e níquel e 65% do cobalto necessário virá de baterias de VEs reutilizadas. Isso, combinado com melhorias na densidade da bateria, reduzirá o impacto da extração e reduzirá significativamente a dependência das importações. Sendo assim, uma vez que a reciclagem é levada em consideração, a quantidade de matéria-prima que será usada é menor. (Technology & Environment – 30.03.2021) <topo> 2 Brasil: Energia renovável é a solução para aumentar a rede de recarga para VEs Frederico Marion Madeira, engenheiro automotivo especialista em carros elétricos, que faz mestrado na Alemanha, lamenta que o Brasil não tenha incentivo para os elétricos e ressalta um ponto chave que o território brasileiro leva vantagem em relação a talvez todos os países europeus, e praticamente todos no mundo. “No Brasil tem a questão de incentivo, que não é uma prioridade como em outros países, e eu até entendo isso. Mas a infraestrutura para redes de recarga precisa começar a crescer e o país tem um diferencial enorme nisso: capacidade para gerar energias renováveis. Na Europa, os principais países estão longe de ter isso”, diz. Frederico ressalta que daria para adequar painéis solares em muitos prédios, principalmente em São Paulo, e usar a área para gerar energia e criar mais pontos de recarga com energia limpa. (Auto Esporte – 05.04.2021) <topo> 3 Technology & Environment: Baterias de VEs precisam de menos matéria-prima do que carros a combustão Uma bateria de veículo elétrico (VE) consome apenas 30 kg de matéria-prima com reciclagem, em comparação com os 17.000 litros de gasolina queimados por um carro médio. Isso é de acordo com um novo estudo da Technology & Environment, que mostra que a atual dependência do petróleo bruto da Europa supera, sua necessidade de matérias-primas para baterias. A lacuna deve aumentar ainda mais à medida que os avanços tecnológicos reduzem a quantidade de lítio necessária para fazer uma bateria EV pela metade na próxima década. A quantidade de cobalto necessária cairá mais de três quartos e o níquel cerca de um quinto. (Technology & Environment – 28.02.2021) <topo> Outros Artigos e Estudos 1 Naturgy planeja construção de rede de pontos de recarga renovável na Espanha A Naturgy fez uma apresentação ao Ministério da Transição Ecológica e do Desafio Demográfico; ao Ministério da Indústria, Comércio e Turismo e ao Ministério da Ciência e Inovação do Governo da Espanha, de um plano para construir uma rede de mais de 1.100 pontos de recarga para comercializar energias renováveis em mobilidade e assim avançar na transição energética, uma vez que irá evitar a emissão de 760 kTn de CO2 por ano. Especificamente, a empresa presidida por Francisco Reynés pretende desenvolver uma infraestrutura pública de carregadores rápidos e semirrápidos em ambientes urbanos, regiões com populações de mais de 50.000 habitantes obrigadas a ter zonas de baixa emissão, e interurbanos nas principais vias de comunicação a cada 200 km, com o objetivo de democratizar o veículo elétrico para fornecer uma alternativa de infraestrutura de carregamento a todos os clientes que não a possuem em casa. (REVE – 30.03.2021) <topo>
Equipe de Pesquisa UFRJ Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br) Subeditores: Fabiano Lacombe e Luiza Masseno Pesquisadores: Vinicius José da Costa e Pedro Barbosa Assistente de pesquisa: Sérgio Silva As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ. Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails, Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing. Copyright UFRJ |