Informativo Eletrônico – Mobilidade Elétrica nº 37 – publicado em 30 de novembro de 2020.

IFE: Informativo Eletrônico de Mobilidade Elétrica
– GESEL-UFRJ

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IFE: nº 37 – 30 de novembro de 2020
https://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br

Editor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Políticas Públicas e Regulatórias
1
EUA: Plano de Joe Biden para VEs
2 UE planeja limites rígidos de CO2 para carros
3 Comissão Europeia defende híbridos
4 Reino Unido: suspensão do plano para proibir carros movidos a combustível fóssil em 2030
5 Reino Unido: eletrificação exigirá apoio governamental
6 Reino Unido: esforços para impulsionar VEs
7 Reino Unido: fracasso em acordo do Brexit pode aumentar preço dos VEs
8 Moscou: marca de 500 ônibus elétricos
9 GM abandona apoio às reversões climáticas de Trump
10 Proterra vende mais de 1.000 ônibus elétricos na América do Norte

Inovação e Tecnologia
1
Buick estreia tecnologia V2X na China

2 Embraer e EDP Brasil: parceria para desenvolver avião elétrico
3 EDP e BYD: primeiro ônibus a ser abastecido com energia solar no Brasil
4 Veículo Elétrico induz a flexibilização da rede
5 Resposta de demanda em VEs
6 VW: plataforma própria para VEs é melhor solução
7 China aposta em células a combustível a hidrogênio
8 Baterias Li-S serão usadas em iates

9 Tesla Semi terá 1.000 km de autonomia

Indústria Automobilística
1
GESEL: Bolha nas ações de fabricantes de elétricos?

2 GESEL: Revisão da evolução das produtoras de elétricos
3 Brasil: Caoa vai ampliar gama de VEs

4 BMW aposta em eletrificação no Brasil

5 NIO: Startup chinesa se torna a 4ª montadora mais valiosa do mundo

6 VEs ofertados pela NIO

7 UE pode ser autossuficiente em baterias de VE até 2025

8 Europa: apoio de passageiros para transporte público movido a hidrogênio
9 Rússia: Moscou se destaca em relação a outras capitais europeias
10 Apostas diferentes das montadoras para eletrificação de veículos
11
Modelo de negócio de concessionárias irá mudar

12 VE pode diminuir faturamento de oficinas
13 VW: 500 funcionários adicionais para atender a demanda

14 GM aumenta a aposta nos elétricos e promete 30 lançamentos até 2025

15 Equinor, Hydro e Panasonic exploram opções de bateria

Meio Ambiente
1
VEs comerciais leves: potencial de reduzir emissões

2 VEs responsáveis por cada vez menos emissões
3 T&E: Híbridos plug-in apresentam emissões de CO2 mais altas do que o alegado
4 Ambientalistas pedem fim de subsídio para híbridos

5 VW: híbridos são injustamente criticados
6 Renault: unidade para reciclar carros a combustão

Outros Artigos e Estudos
1
Artigo GESEL: Análise de experiências pontuais de carsharing de veículos elétricos na Europa e no Brasil

2 Adoção de frotas de veículos de combustível alternativo: um quadro teórico de barreiras e facilitadores
3 Custo total de propriedade para VEs comerciais leves
4 Alemanha: Aceitação dos motoristas comerciais e percepções de eficiência do uso de VEs comerciais leves

5 Volkswagen e Bosch estudam efeitos dos elétricos na rede de energia


 


 


Políticas Públicas e Regulatórias


1 EUA: Plano de Joe Biden para VEs

Um plano divulgado por Joe Biden prevê a criação de 1 milhão de empregos na indústria automotiva americana, com foco no desenvolvimento e na produção de VEs. O pacote inclui investimentos em infraestrutura e em 500 mil novas estações de recarga. Uma das metas mais ambiciosas é, em um intervalo de 10 anos, eletrificar todos os ônibus que circulam nos EUA. O número inclui os 500 mil veículos utilizados no transporte escolar. O discurso agrada às montadoras, que estão aceitando qualquer ajuda para bancar os investimentos em eletrificação. É um caminho sem volta, mas ainda distante da consolidação nos EUA. (Folha de São Paulo – 21.11.2020)

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2 UE planeja limites rígidos de CO2 para carros

As montadoras precisarão cumprir limites rígidos de emissões para que suas atividades sejam classificadas como um investimento sustentável de acordo com as regras propostas pela UE, que, segundo a indústria automotiva, podem prejudicar o investimento na transição verde do setor. De acordo com as regras, a fabricação de automóveis só contaria como um investimento “sustentável” para veículos que emitem menos de 50g de CO2 por km. Isso se aplica a veículos de passageiros e veículos de carga que pesam menos de 3,5 toneladas. A partir de 2026, apenas veículos com emissões zero nessas categorias seriam classificados como sustentáveis, o que significa que os veículos híbridos perderiam seu rótulo “verde”. Os limites são mais baixos do que as metas atuais da UE para carros novos – uma média de 95g CO2 / km – que os fabricantes de automóveis devem cumprir para evitar o pagamento de multas. (Automotive News Europe – 20.11.2020)

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3 Comissão Europeia defende híbridos

Adina-Ioana Valean, comissária europeia para os transportes, afirmou que a UE não tem energia limpa e nem infraestrutura em quantidade suficiente para uma transição direta para os veículos 100% elétricos. Uma posição que surge na mesma semana em que o parlamento português aprovou uma redução nos incentivos a estes automóveis. Num evento que decorreu esta semana, sobre o futuro da mobilidade, promovido pelo Financial Times, Adina Valean defendeu que os híbridos são uma excelente solução para o momento atual, pois é preciso descarbonizar rapidamente. (Razão Automóvel – 25.11.2020)

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4 Reino Unido: suspensão do plano para proibir carros movidos a combustível fóssil em 2030

Montadoras de automóveis, incluindo Nissan, Toyota e Ford, darão um suspiro de alívio depois que o governo britânico sinalizou que provavelmente permitirá que híbridos completos sejam vendidos por mais cinco anos, após a proibição da venda de carros novos com motores a gasolina e diesel. Na quinta-feira, o site do governo deu mais detalhes sobre as propostas: “entre 2030 e 2035, novos carros e vans podem ser vendidos se tiverem a capacidade de percorrer uma distância significativa com zero emissões (por exemplo, híbridos plug-in ou híbridos completos), e isso será definido por meio de consulta”. (Automotive News Europe – 20.11.2020)

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5 Reino Unido: eletrificação exigirá apoio governamental

As montadoras saudaram o compromisso do Reino Unido de reduzir as emissões de carbono da Grã-Bretanha, mas também alertaram que a transição para a eletricidade exigirá muito apoio do governo. A Ford, a maior montadora do Reino Unido em vendas, disse em um comunicado que se deve garantir que qualquer custo adicional para os clientes seja reduzido por meio de uma série de incentivos para garantir que o automobilismo permaneça acessível para muitos, e não apenas para alguns. A Ford está aumentando sua oferta híbrida com um SUV compacto que chega às lojas esta semana. O comunicado da empresa disse que uma gama de tecnologias, incluindo híbridos suaves, híbridos e híbridos plug-in ainda serão necessários para aumentar o número de milhas elétricas dirigidas na rota para emissões zero. (Automotive News Europe – 20.11.2020)

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6 Reino Unido: esforços para impulsionar VEs

O esforço do governo do Reino Unido para reduzir as emissões de transporte incluiu a oferta de 1,3 bilhão de libras para ajudar a aumentar o número de pontos de carga. Também prometeu 582 milhões de libras em subsídios para quem comprar veículos com emissões zero ou ultrabaixas. Também estarão disponíveis mais 500 milhões de libras para um fundo que apoia o desenvolvimento de tecnologias de baixa emissão de carbono, como motores elétricos e baterias. O governo já prometeu um bilhão de libras para apoiar a construção de uma fábrica de baterias, uma peça-chave do investimento para o Reino Unido caso queira continuar a ser um importante centro de produção automotiva após eletrificação e a saída do país do UE. (Automotive News Europe – 20.11.2020)

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7 Reino Unido: fracasso em acordo do Brexit pode aumentar preço dos VEs

O órgão da indústria automobilística da Grã-Bretanha pediu aos negociadores do Brexit que fechassem um acordo até o final de 2020, caso contrário, o setor perderia 55,4 bilhões de libras em tarifas até 2025 e teria sua capacidade de desenvolver a próxima geração de veículos com emissão zero reduzida. O não-cumprimento pode deixar os fabricantes de automóveis pagando tarifas da Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre peças e veículos importados e exportados para dentro e para fora da Grã-Bretanha. A Sociedade de Fabricantes e Comerciantes de Motor (SMMT) disse que as tarifas da OMC acrescentariam uma média de 2.000 libras ao custo dos VEs britânicos vendidos na UE, tornando as fábricas do Reino Unido consideravelmente menos competitivas e minando a atratividade da Grã-Bretanha como destino de investimento estrangeiro. Foi dito ainda que as tarifas acrescentariam 2.800 libras ao preço de um VE importado da UE, quase anulando o subsídio de 3.000 libras de emissão zero do governo. (Aumotive News Europe – 24.11.2020)

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8 Moscou: marca de 500 ônibus elétricos

Destaque em termos de eletrificação no transporte urbano, a capital da Rússia segue bem adiante de outras grandes cidades europeias. A estatal Mosgortrans anunciou em outubro que colocou em serviço seu 500º ônibus elétrico em Moscou. Eles estão sendo usados em 38 linhas eletrificadas, equipadas com 100 estações de carregamento. O 500º ônibus passou a ser um KAMAZ 6282, equipado com baterias de titanato de lítio. Este tipo especial de bateria de íon de lítio é bem conhecido por sua capacidade de carregamento ultrarrápido (em minutos) e uma ampla faixa de temperaturas de operação. A densidade de energia dessas baterias é baixa, então a autonomia é de apenas 70 km, mas como os ônibus podem recarregar em 6-12 minutos no trajeto (usando o sistema de carregamento de teto), isso não é relevante. Eles podem permanecer operacionais o dia todo. (Green Car Congress – 21.11.2020)


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9 GM abandona apoio às reversões climáticas de Trump

A General Motors deu as costas à luta legal do governo Trump para anular as regras de economia de combustível da Califórnia, sinalizando que estava pronta para trabalhar com o presidente eleito Joe Biden para reduzir as emissões de carros e caminhões. A decisão de Mary Barra, executiva-chefe da GM, de retirar o apoio de sua empresa aos esforços da administração de Trump para retirar da Califórnia sua capacidade de definir seus próprios padrões de eficiência de combustível foi uma reversão surpreendente. Foi também um sinal de que Biden pode considerar a indústria automotiva receptiva ao tentar reinstituir e reconstruir as regulamentações de mudança climática da era Obama, que Trump sistematicamente desmontou. (The New York Times – 23.11.2020)

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10 Proterra vende mais de 1.000 ônibus elétricos na América do Norte

A Proterra, líder no projeto e fabricação de ônibus de emissão zero, anunciou que o Broward County Transit (BCT) – autoridade de transporte público no Condado de Broward, na Flórida – irá comprar 12 ônibus elétricos a bateria Proterra com 660 kWh de energia. Com a compra, a Proterra ultrapassa os 1.000 ônibus de trânsito elétricos a bateria vendidos na América do Norte. Lançado em setembro, o Proterra ZX5 tem um trem de força DuoPower que oferece quase o dobro da potência e cinco vezes melhor eficiência de combustível do que um motor diesel padrão. Fabricados nos EUA, os ônibus elétricos a bateria Proterra economizam aproximadamente 100 toneladas de GEE por ano ao substituir um ônibus a diesel. (Green Car Congress – 23.11.2020)

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Inovação e Tecnologia


1 Buick estreia tecnologia V2X na China


Ainda este ano, a Buick se tornará a primeira marca na China oficialmente a lançar a tecnologia Vehicle-to-Everything (V2X) pronta para o mercado. Quando implantado em escala, a tecnologia permitirá que os veículos se comuniquem entre si, bem como com a infraestrutura de tráfego, enviando e recebendo informações básicas de segurança, como localização, velocidade, status de frenagem e direções. Em agosto, no Tech Day em Xangai, a GM anunciou que, em 2022, o 5G estará disponível em todos os novos modelos Cadillac e na maioria dos veículos Chevrolet e Buick daqui para frente. Os serviços conectados mais atualizados serão fornecidos por meio de atualizações remotas. A tecnologia V2X pronta para o mercado incorpora a tecnologia de “veículo para veículo” (V2V) e soluções de “veículo para infraestrutura” (V2I). No futuro, a tecnologia Buick V2X se expandirá ainda mais para incluir a tecnologia de “veículo para pedestre” (V2P), “veículo para nuvem” (V2C) e “veículo para casa” (V2H). (Green Car Congress – 24.11.2020)


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2 Embraer e EDP Brasil: parceria para desenvolver avião elétrico


A Embraer e a EDP Brasil anunciaram nesta sexta-feira (20) parceria para pesquisa de avião elétrico, com a empresa do setor de energia realizando um aporte para a aquisição da solução de tecnologia de armazenamento de energia e recarga do avião demonstrador de tecnologia de propulsão 100% elétrica. O protótipo, que usa um EMB-203 Ipanema como plataforma de testes, já está em desenvolvimento e tem o primeiro voo previsto para 2021. A parceria entre as empresas vai permitir investigar a aplicabilidade de baterias de alta tensão para o sistema de propulsão elétrico de um avião de pequeno porte, além de avaliar suas principais características de operação, como peso, eficiência e qualidade de energia, controle e gerenciamento térmico, ciclagem de carregamento, descarregamento e segurança de operação. (O Globo – 20.11.2020)


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3 EDP e BYD: primeiro ônibus a ser abastecido com energia solar no Brasil


A BYD anunciou que fez a entrega do primeiro ônibus elétrico que será abastecido totalmente com energia solar pela companhia de energia EDP. Idealizado na UTE Pecém, no Ceará, o veículo será utilizado no transporte dos colaboradores da empresa, fazendo o trajeto de aproximadamente 70 km entre Fortaleza e São Gonçalo do Amarante, onde se localiza a usina da EDP. De acordo com a BYD, o conjunto de baterias que equipa o veículo garante autonomia para 300 km. A recarga será feita no estacionamento da empresa, onde foi construído um posto com 183 placas solares que garantem a independência do sistema em relação à energia produzida na usina e ao sistema de distribuição. A EDP investiu mais de R$ 10 milhões no sistema. (Automotive Buiness – 26.11.2020)


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4 Veículo Elétrico induz a flexibilização da rede



Os setores de energia e sustentabilidade passaram por mudanças mais rápidas entre 2010 e 2020 do que nos últimos 50 anos. Para a próxima década, essa transformação digital não demonstra sinais de desaceleração. O ano de 2020 está sendo um marco para muitas empresas, enquanto fazem uma jornada pelo gerenciamento ativo de energia. Para muitas dessas organizações, 2030 é o próximo grande marco. Formas de recursos de energia distribuída (DERs) também terão um papel a desempenhar no grid do futuro. A infraestrutura modular e descentralizada das fontes como VEs levarão a maior flexibilidade e capacidade de adaptação. (O Estado de São Paulo – 21.11.2020)


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5 Resposta de demanda em VEs


A maneira como a energia é gerenciada, monitorada e flui está mudando. O grid está se movimentando para longe do sistema linear histórico para um sistema mais descentralizado, geralmente descrito como peer-to-peer. Na teoria, qualquer bem conectado de maneira elétrica com uma comunicação embarcada e capacidade computacional pode responder a um sinal de comando de maneira a preservar a operação, o balanço e a equação de custo total do ecossistema de grid. Esse nível de interconexão pode soar futurista, mas está bem no centro da revolução da internet das coisas (IoT). Graças aos microchips de baixo custo, que propiciam a comunicação embutidos em qualquer coisa, de utensílios domésticos a VEs, já existe hoje a capacidade de criar uma resposta de demanda em qualquer número de bens altamente distribuídos. (O Estado de São Paulo – 21.11.2020)


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6 VW: plataforma própria para VEs é melhor solução


Ao ser perguntado se a VW começou no prazo com a família ID, o CEO da empresa, Herbert Diess, afirmou à Automotive News Europe que foi a hora certa, pois enquanto a mobilidade elétrica estava no nicho com participações de mercado abaixo de 1%, fazia sentido eletrificar apenas as plataformas existentes. Isso foi feito com o Golf e a versão elétrica do minicarro Citigo. Mas diz que, agora que os volumes estão chegando aos mercados, uma plataforma própria de identificação é a solução lógica e melhor. (Aumotive News Europe – 24.11.2020)


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7 China aposta em células a combustível a hidrogênio


A China resolveu ampliar sua aposta em células de combustível a hidrogênio para VEs, o que implicará construir rede de abastecimento totalmente diferente daquela para recarregar baterias. Com tantas incertezas envolvendo a transição, ainda há o etanol no Brasil que pode trilhar a terceira via com motores híbridos plug-in ou células a combustível a hidrogênio obtido diretamente do combustível vegetal em um posto convencional. (Automotive Business – 25.11.2020)


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8 Baterias Li-S serão usadas em iates


A Yachts de Luxe (YdL) de Cingapura fechou um contrato comercial mundial de 10 anos com a OXIS Energy, desenvolvedora de bateria de lítio-enxofre (Li-S), avaliado em US$ 5 milhões para construir o primeiro barco de luxo do mundo a ser movido por células de bateria de Li-S. O barco terá um sistema de bateria de 400 kWh composto por células ultraleves de alta potência. A tecnologia Li-S da OXIS não usa nenhum material tóxico ou de terras raras na construção de sua tecnologia de células, o que é extremamente vantajoso na construção de grandes baterias para embarcações marítimas. No final da vida útil, os materiais usados nas células Li-S podem ser descartados sem causar danos ao meio ambiente. (Green Car Congress – 22.11.2020)


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9 Tesla Semi terá 1.000 km de autonomia


O CEO da Tesla, Elon Musk, disse em uma entrevista recente que atingir a autonomia de 500 a 800 km para um caminhão elétrico é bastante trivial (usando a tecnologia de bateria atual). Em um futuro não muito distante, veremos um alcance de 1.000 km, o que corroboraria a declaração de 2018. A empresa fez um anúncio em 2017 de duas versões do Tesla Semi, caminhão elétrico da marca: com alcance de 500 e 800 km com uma carga e preços de US$ 150.000 (R$ 806.100) e US$ 180.000 (R$ 967.300), respectivamente. Os números de autonomia são para os caminhões totalmente carregados (até cerca de 35-40 toneladas – caminhão mais carga). (Inside EVs – 25.11.2020)


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Indústria Automobilística


1 GESEL: Bolha nas ações de fabricantes de elétricos?


A revolução elétrica é real e a migração de veículos a combustão segue acelerando. Sob uma perspectiva climática, é ótimo que investidores estejam alocando capital nessas empresas. Entretanto, a evolução descomunal dessas ações acende um alerta para uma possível bolha no setor. Apesar do cenário positivo, é importante destacar que a maioria das empresas que avançaram nesse ano geram receitas mínimas e ainda não captam lucro. Além disso, devem enfrentar uma competição crescente das grandes fabricantes, que seguem investindo fortemente no desenvolvimento de novos modelos.


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2 GESEL: Revisão da evolução das produtoras de elétricos


O avanço de políticas favoráveis a maior adoção de veículos elétricos contribuiu para um avanço substancial das ações dessas fabricantes. O valor de mercado da Tesla disparou mais de 600% no ano, superando a marca de US$ 550 bilhões essa semana e agora é a 10ª empresa listada mais valiosa do mundo. No outro lado do mundo, as ações do trio chinês Nio Inc., XPeng Inc. e Li Auto Inc. avançaram respectivamente 1240%, 328% e 243% esse ano, sendo que nenhuma das três gera lucro e, juntas, produziram menos de 30 mil carros no último trimestre, apenas 1% do volume da Volkswagen.


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3 Brasil: Caoa vai ampliar gama de VEs


A CAOA anunciou que investirá R$ 1,5 bilhão na fábrica de Anápolis (GO). O valor total será diluído ao longo dos próximos cinco anos e inclui o lançamento de uma nova marca de carros no País e a produção de modelos inéditos da Hyundai no mercado nacional. A empresa confirma também que, nesse período, vai apresentar dez novos carros. Isso inclui novos produtos, reestilizações de modelos atuais e elétricos. No que diz respeito a eletrificação, a CAOA deve ampliar a gama que atualmente conta com o Arrizo 5e. A aposta é no Tiggo 5x na versão elétrica, mostrada recentemente na China. Ele usa um motor elétrico de o equivalente a 129 cv e 25,5 mkgf. O pacote de baterias de íons de lítio é de 53,6 kWh e autonomia declarada, de 401 km no ciclo NEDC. (O Estado de São Paulo – 23.11.2020)


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4 BMW aposta em eletrificação no Brasil


Parte importante da estratégia do Grupo BMW está focada no aumento do portfólio de modelos elétricos e híbridos no mercado brasileiro, inclusive com a vontade manifestada pela empresa de mais adiante produzir VEs na fábrica brasileira de Araquari (SC). Segundo Aksel Krieger, CEO do BMW Group Brasil, BMW e Mini já venderam cerca de mil VEs no País. Com a maior oferta, a demanda por esses modelos triplicou entre 2019 e 2020, e em 2021 Krieger projeta que irá dobrar. Assim o País entrou nos planos para receber os principais lançamentos da empresa nessa área. A empresa confirma que existem planos e estudos para produzir modelos híbridos no país e aumentar o potencial exportador da unidade, mas não há prazos definidos para isso acontecer. (Automotive Business – 25.11.2020)


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5 NIO: Startup chinesa se torna a 4ª montadora mais valiosa do mundo


A NIO, fabricante chinesa de VEs, passou a valer mais do que a BMW no dia 2 de novembro. No dia seguinte, suas ações subiram em 11% e de quebra, a montadora passou a valer mais do que a gigante norte-americana GM. Devido ao anúncio da empresa, de ter vendido mais de 5 mil carros no mês, a capitalização de mercado chegou a US$ 56 bilhões no começo de novembro, ante a US$ 53 bilhões da GM. Isso é, uma empresa que oferta 3 modelos e vendeu cerca de 63 mil unidades contra outra que reúne 4 montadoras e emplacou quase 3 milhões de veículos em 2019. Com essa mudança, a NIO se tornou a quarta montadora mais valiosa do mundo, e só fica atrás de Tesla, Toyota e Volkswagen. Entretanto, só o tempo mostrará se a NIO irá se estabilizar de forma concreta na bolsa, ou se isso é apenas resultado da bolha especulativa em cima da montadora. (O Estado de São Paulo – 26.11.2020)


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6 VEs ofertados pela NIO


Atualmente, a NIO conta com 3 produtos em sua gama. O EC6 é um crossover cupê que contém dois motores elétricos que garante autonomia de 615 km. Já o ES8 é um SUV de dois motores elétricos que registra autonomia de 580 km. O ES6 é um SUV médio que roda até 610 km sem necessidade de carregamento e assim como seus irmãos, é equipado por duas baterias elétricas. No início deste mês, o CEO da NIO confirmou o desenvolvimento de uma bateria com capacidade de 150 kWh, que deve permitir uma autonomia de 900 km. Além disso, há planos para exportar o ES6 e ES8 para a Europa em cerca de dois anos. (O Estado de São Paulo – 26.11.2020)


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7 UE pode ser autossuficiente em baterias de VE até 2025


A UE pode produzir baterias suficientes até 2025 para abastecer sua frota de veículos elétricos em rápido crescimento sem depender de células importadas, disse o vice-presidente da Comissão Europeia, Maros Sefcovic, na terça-feira. Hoje, a China hospeda cerca de 80% da produção mundial de células de íon de lítio, mas a capacidade da Europa deve se expandir rapidamente. A Europa tem 15 fábricas de baterias de grande escala em construção, incluindo as fábricas da empresa sueca Northvolt na Suécia e na Alemanha, as instalações alemãs da fabricante chinesa de baterias CATL e a segunda fábrica da empresa sul-coreana SK Innovation na Hungria. Sefcovic disse que até 2025 as instalações europeias planejadas produzirão células suficientes para abastecer pelo menos 6 milhões de VEs. (Aumotive News Europe – 24.11.2020)


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8 Europa: apoio de passageiros para transporte público movido a hidrogênio


A Cummins, fabricante de motores e geradores de combustível alternativo e componentes e tecnologia relacionados, compartilhou uma nova pesquisa mostrando que mais da metade dos passageiros do Reino Unido estariam dispostos ir para o trabalho em um trem ou ônibus movido a hidrogênio para diminuir sua pegada de carbono e reduzir emissões. Quase metade dos passageiros na Bélgica e na Alemanha expressou a mesma opinião. A Cummins disse que os resultados da pesquisa demonstram atitudes positivas em relação às alternativas de tecnologia limpa para o transporte público, com cerca de 40% dos consumidores na Bélgica, Alemanha e Reino Unido dispostos a pagar £ 1 ou € 1 a mais por seu deslocamento diário para reduzir sua pegada de carbono. Mais de 40% dos entrevistados dos 3 países acreditam que as tecnologias de baixo carbono são importantes para a recuperação econômica a partir do COVID-19. (Green Car Congress – 24.11.2020)


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9 Rússia: Moscou se destaca em relação a outras capitais europeias


É bastante surpreendente que a capital da Rússia já tenha tantos ônibus elétricos (500 no total). A empresa estatal de transporte chegou a comparar o número com outras capitais europeias: Londres – 300, Paris – 259, Berlim 200 e Amsterdã 164 na ocasião. No Brasil, a cidade de São Paulo (que tem a maior frota do país) começou recentemente a eletrificação dos urbanos e possui 18 ônibus elétricos. No entanto, isso ainda é pouco comparado ao grande plano para o transporte público de Moscou. A Mosgortrans inicialmente encomendou 200 em 2018 e, em seguida, mais 100 em 2019. Seguiu-se a encomenda de mais 300 unidades, que serão implantadas até ao final de 2020 (total de 600). A partir do próximo ano, a eletrificação irá acelerar ainda mais, já que a próxima etapa é de 400 unidades em 2021 (total de 1.000) e 1.300 unidades em 2022-2023 (para um total de 2.300). Esses são números que geralmente vemos apenas em algumas metrópoles chinesas. (Green Car Congress – 21.11.2020)


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10 Apostas diferentes das montadoras para eletrificação de veículos


Interessante observar as alternativas de cada um dos grandes grupos automobilísticos mundiais em relação às estratégias para a migração dos veículos ICE para VEs. A GM colocou de lado qualquer esforço em híbridos e anunciou agora um plano que aumentou de US$ 20 bilhões para US$ 27 bilhões o investimento em elétricos e autônomos até 2025. O Grupo VW decidiu alocar 35 bilhões de euros em VEs a bateria e reservou outros 11 bilhões de euros para versões híbridas de modelos já existentes. Até 2030 pretende fabricar 20 milhões de elétricos e 7 milhões de híbridos plug-in. Os grupos Daimler e Geely decidiram juntar forças para desenvolver trens-de-força para aplicações híbridas. A Daimler afirma que até 2030 mais da metade dos seus automóveis serão VEs, sem estabelecer percentual entre 100% elétricos e híbridos. (Automotive Business – 25.11.2020)


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11 Modelo de negócio de concessionárias irá mudar


O modelo de negócio da concessionária como o conhecemos mudará profundamente. A Polestar apresentou um modelo de vendas que parece ser direto, mas que na verdade depende das concessionárias para entrega e manutenção. A Volkswagen desenvolveu uma estratégia de vendas híbrida chamada modelo de agência. E muitos mais podem surgir em breve. Embora uma forte rede de concessionárias seja importante para carros com motor de combustão, isso também pode ser um aborrecimento. Os contratos antigos podem permitir que eles não sigam todas as novas diretivas que um fabricante decida estabelecer, o que cria uma inconsistência no nível de serviço que a rede de concessionários oferece. (Inside EVs – 26.11.2020)


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12 VE pode diminuir faturamento de oficinas


O motor elétrico poderá reduzir o faturamento das oficinas, mas não irá extingui-las. O motor elétrico tem apenas uma peça móvel, enquanto o térmico tem centenas. No automóvel convencional, enquanto o motor a combustão exige regulagens e troca de componentes, os elétricos raramente pifam. Entretanto, as oficinas serão sempre solicitadas, pois um automóvel não é levado para revisão apenas em função do motor. A suspensão, freios, climatização e acidentes de trânsito, por exemplo, podem ser motivos que levem os donos desses veículos a buscar uma oficina. (O Estado de São Paulo – 25.11.2020)


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13 VW: 500 funcionários adicionais para atender a demanda


O início da produção do ID3 em Zwickau, Alemanha, não foi fácil. De acordo com informações da Automobilwoche em setembro, a VW teve que empregar cerca de 500 funcionários adicionais para “retrabalhar” os veículos. Eles foram pré-produzidos e agora são instalados o software. O CEO da empresa, Herbert Diess, afirma que o trabalho está acontecendo também em turnos extras para atender a demanda. (Aumotive News Europe – 24.11.2020)


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14 GM aumenta a aposta nos elétricos e promete 30 lançamentos até 2025


Durante uma conferência, a CEO da GM anunciou que a empresa irá investir mais de $27 bilhões de dólares para lançar 30 novos carros elétricos globais até 2025. Para obter ganhos de escala, a executiva da GM ainda busca licenciamento de terceiros para sua arquitetura Ultium EV, baterias e sistemas de propulsão – um dos pontos de seu acordo com a Nikola. O outro foi o licenciamento da tecnologia de célula de combustível Hydrotec da GM, que a GM desenvolveu com a Honda. (InsideEVs – 19/11/2020)


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15 Equinor, Hydro e Panasonic exploram opções de bateria


As empresas norueguesas Equinor e Hydro estão unindo forças com a Panasonic para explorar possibilidades de estabelecer um negócio de baterias sustentável e com custo competitivo. O trio assinou um memorando de entendimento para formar uma parceria estratégica na qual as empresas trabalharão juntas para avaliar o mercado de baterias de íon-lítio na Europa para um negócio de bateria sustentável na Noruega. Eles disseram que a iniciativa é baseada na tecnologia líder da Panasonic e visa o mercado europeu de veículos elétricos e outras aplicações. As empresas também irão investigar o potencial para uma cadeia de valor de bateria integrada e para a localização de parceiros da cadeia de abastecimento. Como parte desta fase inicial, as empresas envolverão diretamente clientes potenciais nas indústrias automotiva e não automotiva da Europa e entrarão em diálogo com as autoridades relevantes com o objetivo de garantir condições competitivas para esta iniciativa conjunta. (Renews – 18.11.2020)


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Meio Ambiente

1 VEs comerciais leves: potencial de reduzir emissões

Embora em vários países da UE os eLCVs já sejam competitivos em termos de custos, devido ao apoio fiscal, algumas barreiras de mercado restantes precisam ser superadas para preparar o caminho para sua implantação em massa. A alta penetração de eLCVs por si só pode levar a uma redução das emissões totais de CO2 do transporte em mais de 3% até 2030. Para as emissões de poluentes, como óxido de nitrogênio (NOx) e material particulado (PM), a redução seria igual ou ainda maior. No caso da PM, isso pode se traduzir em reduções nas concentrações em quase 2% em várias áreas urbanas até 2030. Políticas de apoio cuidadosamente elaboradas podem ajudar a garantir que o potencial dos eLCVs como alternativa de baixa emissão seja totalmente aproveitado na UE. (Science Direct – Setembro de 2020)

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2 VEs responsáveis por cada vez menos emissões

Um artigo de 2012 no New York Times resumiu um relatório da Union of Concerned Scientists que descobrira que os benefícios ambientais dos VEs compactos e de motores modestos, como o Nissan Leaf, dependiam do lugar onde carregavam sua bateria. Na época, a eletricidade de muitos estados ainda dependia fortemente de usinas a carvão, e os pesquisadores revelaram que, em algumas regiões, os VEs não eram mais limpos do que os movidos a gasolina eficientes, quando contabilizadas as emissões resultantes da geração de eletricidade. A tecnologia dos VEs avançou consideravelmente desde então, e a geração de eletricidade nos EUA também. O último relatório da Union of Concerned Scientists, depois de analisar todas as emissões, mostra que os VEs foram responsáveis por cerca de 10% menos emissões globais em 2018 do que eram apenas dois anos antes. As emissões geradas na produção de veículos e baterias ou na mineração de lítio para as baterias dos VEs não entraram no cálculo. (O Estado de São Paulo – 24.11.2020)

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3 T&E: Híbridos plug-in apresentam emissões de CO2 mais altas do que o alegado

Três dos híbridos plug-in mais populares em 2020 emitiram mais CO2 do que o anunciado quando testados no mundo real, de acordo com testes encomendados pela ONG ambiental europeia Transport & Environment (T&E). O T&E disse que os governos deveriam, portanto, encerrar os subsídios de compra e incentivos fiscais para híbridos plug-in. Uma vez que a bateria está descarregada, os três híbridos plug-in só podem dirigir 11-23 km no modo de motor antes de ultrapassar suas emissões oficiais de CO2 por km, estima a T&E. A venda de híbridos plug-in torna mais fácil para os fabricantes de automóveis atender aos padrões de CO2 da UE para carros, já que os PHEVs atualmente recebem créditos adicionais. (Green Car Congress – 24.11.2020)

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4 Ambientalistas pedem fim de subsídio para híbridos

Híbridos plug-in são carros com motor a combustão e outro elétrico. O motor elétrico é alimentado por baterias recarregadas em tomadas. Contudo, analistas ambientais pediram nesta semana que o governo corte os subsídios para este tipo de veículo eletrificado. O grupo europeu de Transporte e Meio Ambiente (T&E) relatou que o BMW M5, Volvo XC60 e Mitsubishi Outlander emitem cerca de 28% a 89% mais dióxido de carbono do que anunciam. Segundo Julia Poliscanova, diretora do T&E, “os híbridos plug-in são falsos carros elétricos, feitos para testes de laboratório e incentivos fiscais, não para realmente os dirigir”. Além disso, reitera que “o governo deveria parar de os subsidiar com milhões de dinheiros de contribuintes”. (O Estado de São Paulo – 26.11.2020)

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5 VW: híbridos são injustamente criticados

A direção futura do Grupo Volkswagen é clara para seu CEO, Herbert Diess: a solução é a mobilidade elétrica. Com seu programa para carros totalmente elétricos em todos os principais segmentos de mercado, a VW visa cumprir as regulamentações globais de emissões de CO2 cada vez mais rígidas e também contribuir para um planeta mais verde. Diess afirma que os híbridos plug-in são justificados e são injustamente criticados de forma tão veemente. Se você dirigir o novo [plug-in] VW Tiguan, ele pode fazer de 50 km a 60 km com energia elétrica. Muitos clientes do Tiguan dirigem 80% de sua distância total de condução com ele. Os híbridos plug-in modernos são uma boa escolha econômica e ecologicamente. O balanço de CO2 está longe de ser tão negativo como ocasionalmente é mostrado. (Aumotive News Europe – 24.11.2020)

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6 Renault: unidade para reciclar carros a combustão

A Renault anunciou nesta semana que irá transformar a fábrica de automóveis de Flins, na França, em um centro de reciclagem e pesquisa que terá como meta um saldo negativo de CO2 até 2030. No local, atualmente é produzido o VE Renault Zoe, um modelo que ainda irá continuar na linha de produção até 2024, quando a conversão da fábrica estiver 100% concluída. O objetivo é que o local tenha mais de 3.000 funcionários em 2030. A iniciativa é chamada de “RE-FACTORY”, que é apresentada como a primeira fábrica de economia circular na Europa voltada para a mobilidade. No local, veículos a combustão serão recondicionados para ampliar sua vida útil, podendo receber novos sistemas de propulsão mais eficientes e menos poluentes. (Inside EVs – 26.11.2020)

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Outros Artigos e Estudos

1 Artigo GESEL: Análise de experiências pontuais de carsharing de veículos elétricos na Europa e no Brasil

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Nivalde de Castro, coordenador do GESEL/UFRJ, Marcelo Maestrini, Paulo Maurício Senra, Ceres Cavalcanti e Luiza Di Beo Oliviera, pesquisadores do GESEL/UFRJ, falam sobreas experiências envolvendo soluções de compartilhamentos de veículos elétricos (e-carsharing) para o aumento de utilização desses veículos. Os autores afirmam que “a difusão da mobilidade elétrica é desafiadora, visto que os avanços em soluções de armazenamentos de energia – as baterias – ainda possuem um alto custo, determinando preços de veículos elétricos (VE) em patamares muito elevados, equiparados a modelos de luxo à combustão. Diante da necessidade de um elevado investimento para a aquisição de um veículo elétrico individualmente pelo consumidor, as soluções de compartilhamento (e-carsharing) se mostram mais promissoras, ao diluir o investimento entre diversos usuários do serviço, mediante o aumento da taxa de utilização dos veículos.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.11.2020)

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2 Adoção de frotas de veículos de combustível alternativo: um quadro teórico de barreiras e facilitadores

Este artigo sintetiza e analisa os fatores que afetam a adoção de veículos de combustível alternativo (AFVs) pelas empresas. São revisados e analisados 53 estudos sobre a adoção de frotas AFV. É constatado que os impulsionadores para as empresas adotarem estão ligados à eficiência, ganhos ambientais, econômicos e estratégicos. As principais barreiras à adoção são o conhecimento limitado, as políticas organizacionais, bem como os fatores operacionais e econômicos. No geral, a literatura de adoção de frota AFV sugere que as grandes empresas são mais propensas a se tornarem adotantes iniciais, o que se deve em grande parte à sua disposição de aceitar riscos financeiros em troca de “vantagens de pioneirismo”. (Science Direct – Novembro de 2020)

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3 Custo total de propriedade para VEs comerciais leves

Espera-se que o transporte comercial e, especialmente, a entrega na última milha cresça devido ao aumento do comércio eletrônico. Nesse contexto, os veículos comerciais leves elétricos (eLCVs) podem ser uma solução promissora de baixa emissão. A literatura que analisa o potencial dos eLCVs, bem como as políticas de suporte relacionadas, é esparsa. Este artigo tenta preencher essa lacuna de pesquisa. Para tal, são efetuadas comparações de custo total de propriedade (TCO) para eLCVs e veículos de referência e são analisadas medidas de apoio que visam a melhoria do eLCV TCO. (Science Direct – Setembro de 2020)

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4 Alemanha: Aceitação dos motoristas comerciais e percepções de eficiência do uso de VEs comerciais leves

Ao realizar uma pesquisa transversal na Deutsche Post, um importante provedor de serviços de entrega postal alemão, foi examinado até que ponto os motoristas comerciais aceitam a substituição de carros convencionais por veículos elétricos leves (eLCVs). Os resultados sugerem que, em média, os motoristas estão um pouco mais satisfeitos com os LDEVs do que com os carros convencionais disponíveis (n = 66). e os motoristas pudessem escolher seus veículos, a maioria deles preferiria os LDEVs. Foram ainda detectados padrões estatisticamente significativos de medidas latentes que afetam a utilidade percebida e a facilidade de uso percebida de LDEVs. (Science Direct – Agosto de 2019)

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5 Volkswagen e Bosch estudam efeitos dos elétricos na rede de energia

As empresas de eletricidade alemãs 50Hertz e Stromnetz Berlin irão colaborar com a Volkswagen e a Bosch para entender como usar os carros elétricos para ajudar a estabilizar a rede em face de profundas mudanças no consumo. O projeto pretende desenvolver sistemas digitais de medição e controle das redes para aproveitar os benefícios do uso da energia das baterias dos automóveis para gerenciar picos de consumo de eletricidade em certas horas do dia. A proposta pode inclusive aplicar descontos na fatura para os motoristas que disponibilizarem seus veículos. (InsideEVs – 28.11.2020)

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Equipe
de Pesquisa UFRJ

Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Diogo Salles e Fabiano Lacombe
Pesquisadores: Lara Moscon, Luiza Masseno, Pedro Barbosa e Victor Pinheiro
Assistente de pesquisa:
Sérgio Silva

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que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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