Informativo Eletrônico – Mobilidade Elétrica nº 31 – publicado em 20 de outubro de 2020.

IFE: Informativo Eletrônico de Mobilidade Elétrica
– GESEL-UFRJ

<!–

l

IFE: nº 31 – 20 de outubro de 2020
https://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br

Editor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Webinar GESEL: “Mobilidade Elétrica: carregando um futuro sustentável”

Políticas Públicas e Regulatórias
1
GESEL: Políticas chinesas devem manter alto crescimento de vendas de veículos elétricos no país
2 EPE: Custos e financiamento retardam ônibus elétricos no RJ
3 São Paulo iguala alíquota do IPVA para carros elétricos e híbridos
4 Medidas de incentivo ao VE pelo mundo não se adequam à realidade brasileira
5 UE: limite de emissões está sendo cumprido por fabricantes de automóveis
6 MOBI.E abre concurso para 10 centros de carregamento elétrico
7 Demanda por ônibus escolares elétricos aumenta nos EUA
8 Califórnia: plano de US $ 384 mi para acelerar o transporte de emissão zero

Inovação e Tecnologia
1
PNNL: tecnologia aumenta a condutividade do fio de cobre em 5%

2 Carros autônomos representarão 80% de todos os carros vendidos até 2030
3 Mercedes revela conceito de VE com 1.200 km de autonomia
4 Nissan: 100% dos veículos com funções de direção automatizada até 2024
5 Rosenbauer apresenta caminhão de bombeiros totalmente elétrico
6 Siemens quer substituir 50% da frota alemã por trens movidos a hidrogênio

Indústria Automobilística
1
Artigo GESEL: Frotas de veículos elétricos: uma nova tendência

2 GESEL: Competição entre fabricantes aumenta, enquanto a pandemia reduz a pressão
3 VEs impulsionam surgimento de novas marcas de automóveis

4 Câmbio é questão central para determinar o volume de VEs no Brasil

5 Produção de veículo sustentável no Brasil é liderada por fabricantes de caminhões

6 Setor aéreo busca acelerar processo de sustentabilidade

7 Elétricos triplicam quota de mercado na Europa

8 Frotas de comerciais elétricos são o novo normal
9 LUPA Motors: startup espanhola procura investidores no Brasil
10 Recarga residencial é incompatível com a realidade portuguesa

11 Ambev: custo operacional inferior dos VEs paga investimento mais rápido
12 Covid acelera transição verde na Scania
13 Renault amplia aposta na eletrificação para superar crise
14 Volvo inaugura estacionamento gratuito para VEs em SP
15 Portugal: 5ª maior quota de modelos 100% elétricos da Europa
16 Tesla Model 3 é o elétrico mais vendido no mundo

Meio Ambiente
1
Union of Concerned Scientists: emissões globais de VEs estão caindo

2 VE é ainda mais limpo no segmento dos veículos poderosos
3 ABEA: VEs não são primordiais no Brasil do ponto de vista do aquecimento global
4 GM: descarte de baterias ainda não é um problema

5 Europa: desempenho de CO2 das vendas de automóveis está entre 100 gCO2/km e 120 gCO2/km
6 Mercedes: meta de reduzir veículos ICE em 40%
7 Ambev: frota elétrica vai evitar emissão de 1,54 mil toneladas de CO2

Outros Artigos e Estudos
1
Enel X cria corredor para carregamento de veículos elétricos


 


 


Webinar GESEL: “Mobilidade Elétrica: carregando um futuro sustentável”

O GESEL, em parceria com a EDP Smart, Audi do Brasil, Porsche Brasil e Volkswagen do Brasil realizará no próximo dia 21/10, às 11h, um webinar sobre as principais tendências da mobilidade elétrica no Brasil e no mundo, apresentando também o projeto Plug & Go, que pretende transformar o futuro da mobilidade no país. O evento contará com a presença de Nivalde de Castro (Coordenador Geral do GESEL); Nuno Pinto (Head de Mobilidade Elétrica e Negócios B2C da EDP Smart); Fernando Amoroso (Gerente executivo de Estratégia da Volkswagen América do Sul); Rodrigo Fonseca (Especialista de E-Performance da Porsche Brasil); e Gerold Pillekamp (Gerente Sênior de gerenciamento de Produto da Audi do Brasil). Clique aqui para participar e ative a notificação: https://lnkd.in/euJe-qB. (GESEL-IE-UFRJ – 19.10.2020)

<topo>

 


 


Políticas Públicas e Regulatórias


1 GESEL: Políticas chinesas devem manter alto crescimento de vendas de veículos elétricos no país

Os envios de novos veículos de nova energia (NEV), que inclui elétricos e híbridos, deve continuar a crescer a uma taxa de dois dígitos na China, em comparação com o ano passado, dado que compradores continuam aproveitando os subsídios governamentais antes de expirar no fim do ano. O sentimento do consumidor deve se manter robusto, aquecido por um mix de políticas favoráveis: subsídios locais aos NEV, que chegam até 20 mil yuans, e descontos generosos dos fabricantes, que almejam atingir suas metas anuais de produção.

<topo>

2 EPE: Custos e financiamento retardam ônibus elétricos no RJ

Os custos de energia elétrica e de financiamento são as variáveis mais sensíveis para eletrificação da frota de ônibus, de acordo com recente estudo de caso da EPE para o município do Rio de Janeiro, que realizou modelagens mediante quatro possíveis cenários. No primeiro cenário, há a aquisição do ônibus elétrico articulado pelo operador, com diferentes custos de energia e custos de financiamento. No segundo, o município oferece subsídio fiscal ao operador. Terceira possibilidade seria o município adquirir o ônibus elétrico articulado e as empresas assumirem a operação, amortizando gradualmente os custos assumidos pelo município e a quarta opção consiste em simulação de ônibus elétrico padrão em linhas convencionais. A íntegra do estudo pode ser acessada aqui. (Brasil Energia – 13.10.2020)

<topo>

3 São Paulo iguala alíquota do IPVA para carros elétricos e híbridos

Nesta quarta-feira (14) foi aprovado pela Assembleia Legislativa de São Paulo o Projeto de Lei 529/2020. De acordo com o Governo de São Paulo, o objetivo é conter o déficit do Estado. O governo impõe mudanças nas isenções de impostos para veículos. Agora, a alíquota para cálculo do IPVA será fixada em 4%, independentemente do tipo de combustível do veículo. Por exemplo, carros elétricos e híbridos, ou movidos a álcool e gás, que hoje pagam 3%, serão igualados a modelos movidos a gasolina, flex ou diesel. (O Estado de São Paulo – 15.10.2020)

<topo>

4 Medidas de incentivo ao VE pelo mundo não se adequam à realidade brasileira

A Bright Consulting organizou um webinar para avaliar impactos das decisões e alternativas no Brasil e no mundo para a mobilidade sustentável. O assunto abrange segurança energética, independência tecnológica, criação de empregos e desenvolvimento econômico. Ficou claro que as medidas discutidas por europeus, chineses, americanos e japoneses implicam vultosos investimentos e incentivos fiscais por parte dos governos, totalmente fora da realidade brasileira e de dezenas de outros países. Fernando Pfeiffer, da Renault, acredita que os VEs cairão de preço pelo menor custo da bateria. Seriam competitivos no Brasil em 2025 e interessaria ao setor privado investir na infraestrutura de carregamento, sem depender do governo. (Automotive Business – 14.10.2020)

<topo>

5 UE: limite de emissões está sendo cumprido por fabricantes de automóveis

No início do ano, entraram em vigor novas regras que impõem aos automóveis novos vendidos na União Europeia um limite nas emissões de 95 gCO2/km, um objetivo que já foi cumprido por alguns fabricantes, como a PSA, Volvo, FCA-Tesla e BMW, e próximo de outros, com a Renault, Nissan, Toyota-Mazda e Ford estão a 2 gCO2/km de o cumprir. Considerando as estratégias das marcas, a Federação Europeia de Transporte e Ambiente prevê que cerca de metade da redução dos 122 gCO2/km, registrados no primeiro semestre de 2019, para 95 gCO2/km venha a ser cumprida ainda em 2020, através dos mecanismos de flexibilização. (Automonitor – 12.10.2020)

<topo>

6 MOBI.E abre concurso para 10 centros de carregamento elétrico

A MOBI.E S.A. anunciou esta sexta-feira o lançamento de um concurso para escolher até quatro empresas para instalação de 10 centros de carregamento de VEs, num investimento de 1,75 milhões de euros, financiado pelo Fundo Ambiental. Em comunicado, a gestora da rede de mobilidade elétrica esclarece que a iniciativa visa reforçar a infraestrutura de carregamento de acesso público em 90 postos de carregamento, através de um projeto-piloto integrado no Programa de Estabilização Económica e Social (PEES) do Governo. Cada um dos centros, a que a MOBI.E chama de ?hub?, vai ser constituído por nove postos: 1 de carregamento ultrarrápido (150 quilowatt (kW)), 3 de carregamento rápido (50 kW) e 5 de carregamento normal (22 kW), permitindo o carregamento simultâneo de 18 veículos. O projeto conta também com a parceria de vários municípios do país, que terão a função de selecionar, disponibilizar e licenciar o espaço de instalação dos ?hubs?. (Automonitor – 10.10.2020)

<topo>

7 Demanda por ônibus escolares elétricos aumenta nos EUA

A fabricante de ônibus escolares Blue Bird Corporation viu um aumento na demanda por seus ônibus escolares 100% elétricos desde seu lançamento em 2018. Embora a maioria desses ônibus tenha sido vendida na Califórnia, o interesse no elétrico é nacional, com ônibus sendo implantados por todo o país. Phil Horlock, presidente e CEO da Blue Bird Corporation, disse que a empresa espera ter cerca de 300 ônibus elétricos nas estradas até o final do ano. A Blue Bird está aumentando sua capacidade de produção de ônibus elétricos para 1.000 unidades anualmente para atender ao crescimento previsto da demanda. (Green Car Congress – 13.10.2020)

<topo>

8 Califórnia: plano de US $ 384 mi para acelerar o transporte de emissão zero

A California Energy Commission (CEC) aprovou um plano de US $ 384 milhões para investimentos críticos em transporte limpo para impulsionar a adoção de carros e caminhões com emissão zero e ajudar o estado a alcançar suas metas de clima, energia limpa e saúde pública. O plano se concentra em fechar lacunas em combustíveis de emissão zero e infraestrutura para apoiar a ordem executiva do governador Gavin Newsom de descontinuar a venda de novos veículos de passageiros movidos a gasolina até 2035. O plano aprovado inclui, dentre outros, $ 132,9 milhões para infraestrutura de carregamento de VEs leves, $ 70 milhões para infraestrutura de reabastecimento de hidrogênio $ 9 milhões para fabricação de ZEVs e $ 7,5 milhões para o desenvolvimento da força de trabalho. (Green Car Congress – 15.10.2020)


<topo>

 

 


Inovação e Tecnologia


1 PNNL: tecnologia aumenta a condutividade do fio de cobre em 5%


Pesquisadores do Pacific Northwest National Laboratory (PNNL) aumentaram a condutividade do fio de cobre em cerca de 5% – um desenvolvimento que pode aumentar a eficiência do motor. Maior condutividade também significa que menos cobre é necessário para a mesma eficiência, o que pode reduzir o peso e o volume de vários componentes para VEs. O aumento da condutividade em comparação com o cobre puro é possibilitado por uma máquina inédita que combina e extrude metal e materiais compostos, incluindo cobre. (Green Car Congress – 15.10.2020)


<topo>


2 Carros autônomos representarão 80% de todos os carros vendidos até 2030


De acordo com uma empresa de pesquisa, carros autônomos com funções de nível 1 ou superior serão encontrados em 80% de todos os carros vendidos até 2030. Em 2018, a tecnologia estava presente em apenas 20% dos carros novos. No entanto, mesmo em 2030, a maioria dos carros ainda estará equipada apenas com tecnologia de direção automatizada de nível 1 ou 2. A Toyota Motor instalou tecnologia de rastreamento automático em 60% a 70% de seus veículos vendidos no Japão. O veículo Modelo 3, mais barato da Tesla, também terá funções de rastreamento automático e manutenção de faixa como equipamento padrão. A Waymo, subsidiária da Alphabet (Google) sediada nos Estados Unidos e Uber Technologies estão avançando com o desenvolvimento da direção autônoma de nível 3, apesar de ainda não poderem garantir sua segurança. (Valor Econômico – 09.10.2020)


<topo>


3 Mercedes revela conceito de VE com 1.200 km de autonomia


A Lucid Motors, marca de VEs de luxo, havia apresentado o Lucid Air, sedã de zero emissão com a maior autonomia da história, cerca de 832 km. A Mercedes lança agora uma série de esboços de um carro que poderá rodar 1.200 km sem a necessidade de recarga. Seria como viajar de São Paulo a Porto Alegre sem precisar parar para carregar. Contudo, não será possível efetuar a compra do possível modelo em um futuro próximo: o protótipo é considerado um ?programa de tecnologia? e será usado apenas para testar as inovações da Mercedes. Ou seja, os componentes do veículo deverão nos próximos anos equipar os novos elétricos da marca. (O Estado de São Paulo – 09.10.2020)


<topo>


4 Nissan: 100% dos veículos com funções de direção automatizada até 2024



A Nissan Motor equipará todos os seus futuros veículos com funções básicas de direção automatizada. Serão mais de 20 desses modelos até o ano fiscal de 2023, que termina em março de 2024. A tecnologia permitirá que os modelos mais caros da Nissan sejam operados sem as mãos no volante em rodovias, enquanto os carros de valores médio e baixo serão capazes de rastrear os veículos à sua frente. A Nissan espera vender 1,5 milhão desses veículos por ano até o ano fiscal de 2023. Países e regiões sem a infraestrutura rodoviária necessária serão excluídos. A indústria automobilística classifica a tecnologia de direção autônoma em cinco níveis, a tecnologia ProPilot da Nissan é considerada o nível 1 ou 2. Nesse nível, o motorista humano ainda é o principal operador do carro. (Valor Econômico – 09.10.2020)


<topo>


5 Rosenbauer apresenta caminhão de bombeiros totalmente elétrico


A Rosenbauer lançou um veículo de combate a incêndios em um chassi de série totalmente elétrico, o Volvo FL Electric. A potência do motor elétrico é de 165 kW e atinge até 200 kW em seu pico. O motor também atua como um gerador que converte a energia cinética e realimenta as baterias de tração. Até seis baterias de 600 V com capacidade de 50 kWh cada uma podem ser instaladas no chassi e fornecem um alcance de cerca de 300 km. O veículo logístico Rosenbauer tem quatro baterias a bordo, fornecendo energia suficiente para uma operação logística média, incluindo chegada e partida, iluminação operacional do local (luzes piscando, iluminação de cena, iluminação interior de LED) e o fornecimento de energia elétrica para rádios, laptops, lanternas, carregadores, etc. (Defesa TV – 19.10.2020)


<topo>


6 Siemens quer substituir 50% da frota alemã por trens movidos a hidrogênio


O Hidrogênio parece ser a fonte de energia preferida para ser desenvolvida por algumas empresas europeias. A Siemens Energy e a Siemens Mobility assinaram um Memorando de Entendimento para desenvolver e oferecer em conjunto sistemas de hidrogênio para trens. O projeto visa o desenvolvimento conjunto de soluções holísticas de hidrogênio para o transporte ferroviário, com oferta aos clientes para promover o hidrogênio na economia da Alemanha e da Europa, apoiando a descarbonização no setor de mobilidade. Desde a abertura de capital em 28 de setembro deste ano, a Siemens Energy não faz mais parte do Grupo Siemens. A Siemens AG é a maior acionista da Siemens Energy AG. A Siemens Mobility GmbH, que pertence à Siemens AG, e a Siemens Energy AG assinaram esse acordo de cooperação em pesquisa para dar continuidade à expansão de seus esforços na promoção da mobilidade por meio do hidrogênio. (Petronotícias – 13.10.2020)


<topo>


 


 


Indústria Automobilística


1 Artigo GESEL: Frotas de veículos elétricos: uma nova tendência


Nivalde de Castro, Lucca Zamboni, Selena Herrera e Marcello Matz analisam a tendência de eletrificação de frotas ao redor do mundo. A partir de 2030, nenhum veículo à combustão poderá ser fabricado ou comercializado na grande maioria dos principais países. Neste cenário determinativo, as empresas vão necessitar de frotas para suas operações. O mercado europeu lidera a transição para os VEs em frotas operativas, e a experiência dos países europeus mostram que elas reduzem drasticamente os custos de operação, principalmente nos quesitos de abastecimento e de manutenção. Diante do quadro analítico estruturado, a eletrificação das frotas operativas no mundo e, consequentemente, no Brasil vai impor mudanças significativas na cadeia produtiva das empresas com frotas de VEs. Para ler o artigo na íntegra, clique aqui. (GESEL-UFRJ – 15.10.2020)


<topo>



2 GESEL: Competição entre fabricantes aumenta, enquanto a pandemia reduz a pressão


Enquanto veículos elétricos se tornam mais populares, fabricantes estão gastando bilhões para expandir seu portfólio na tentativa de competir com a Tesla. Entretanto, a pandemia reduziu o número de veículos elétricos planejados para os próximos 5 anos, de acordo com o site Automotive News, e ainda não é claro como essa redução irá impactar na lucratividade e posição de mercado das fabricantes.


<topo>



3 VEs impulsionam surgimento de novas marcas de automóveis


Até pouco atrás ninguém criava uma marca de automóveis do nada. Era impossível ser competitivo devido à necessidade de doses gigantescas de dinheiro e conhecimento tecnológico envolvidos. A atual efervescência no setor lembra o florescer dessa indústria no início do século 20, quando os fabricantes de veículos apareciam aos montes. A característica comum a essas iniciantes é que são produtoras de VEs. Projetar e produzir um VE é muito mais fácil. A grande barreira de entrada no passado sempre foi a complexidade do conjunto motor e câmbio. Sua complexidade pode ser medida no número médio de peças de um automóvel. Enquanto um convencional requer algo como 30.000 componentes, o elétrico só precisa de 11.000. A real dificuldade estava nas baterias, que agora estão muito mais baratas e melhores – em uma década os preços caíram 85% e a eficiência aumentou, no caso do Tesla, em 45%. (Automotive Business – 11.10.2020)


<topo>


4 Câmbio é questão central para determinar o volume de VEs no Brasil


Hermann Mahnke, diretor-executivo de marketing da GM América do Sul, reconhece que o governo brasileiro já tomou algumas atitudes para impulsionar VEs, como a isenção de imposto de importação, independente da fonte, por exemplo. Para o executivo isso já é um convite importante para que seja ofertada essa tecnologia por aqui. A tributação (IPI) é de 8%, e tem benefícios indiretos, como a isenção de rodízio municipal (em São Paulo) e IPVA diferenciado. Porém, para Mahnke, a questão central para determinar o aumento ou diminuição no volume de VEs é o câmbio. Ele acredita que se conseguirmos superar o patamar inferior a R$ 4 seria o ambiente perfeito para que o brasileiro pudesse usufruir dessa tecnologia. (O Estado de São Paulo – 13.10.2020)


<topo>


5 Produção de veículo sustentável no Brasil é liderada por fabricantes de caminhões


Fabricantes de caminhões estão liderando o processo de produção de veículos mais sustentáveis no Brasil, seja com modelos elétricos ou movidos a gás natural ou biometano. Após dois anos de testes, a Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO) iniciará em março de 2021, na fábrica de Resende (RJ), a produção em série dos primeiros 100 caminhões elétricos e-Delivery, desenvolvido no País. A Fábrica Nacional de Mobilidades (FNM) promete para novembro o início da produção de caminhões elétricos em Caxias do Sul (RS) e a entrega das quatro primeiras unidades no mês seguinte. Segundo o presidente da VWCO, Roberto Cortes, as instalações que vão abrigar a linha final dos VEs da marca está em fase de conclusão. (O Estado de São Paulo – 16.10.2020)


<topo>


6 Setor aéreo busca acelerar processo de sustentabilidade


O setor aéreo ainda sofre com as consequências provocadas pela Covid-19. Entretanto, à medida que o setor contabiliza os prejuízos e desenha as perspectivas futuras da aviação, uma grande parte da indústria aproveita o momento para acelerar o processo que elevará a aviação a um novo patamar em termos de sustentabilidade ambiental. Mesmo antes do início da pandemia, a indústria da aviação já enfrentava o desafio de reduzir a zero as suas emissões de carbono até 2050, movimento consolidado há alguns anos, quando as empresas aérea e a OACI, órgão das Nações Unidas para a Aviação Internacional, selaram um pacto chamado CORSIA, um programa para a redução e compensação de emissões de CO2 provenientes dos voos internacionais. O exemplo mais recente é o anúncio feito pela Airbus de que até 2035 deve lançar a primeira linha de aeronaves comerciais com zero emissão de carbono, substituindo combustíveis fósseis pelo hidrogênio. Já a Embraer aposta num modelo de aeronave movido a energia elétrica. (O Estado de São Paulo – 13.10.2020)


<topo>


7 Elétricos triplicam quota de mercado na Europa


Embora a pandemia provocada pelo novo coronavírus tenha visto as vendas globais de automóveis caírem, as vendas de VEs mais do que triplicaram a sua quota de mercado no Espaço Económico Europeu (EEE), em comparação com o primeiro semestre do ano passado, indica a T&E citada pela Reuters. As vendas totais para este ano deverão duplicar para um milhão de unidades, adiantou a ONG que atribui o aumento das vendas às normas mais rigorosas de emissões na União Europeia que entraram em vigor este ano e aos incentivos à compra verificados recentemente na Alemanha e França. A ONG espera que os fabricantes automóveis cumpram as normas de emissões para este ano, de modo a que a quota de mercado para elétricos chegue a 10% das vendas de automóveis no EEE. (Automonitor – 14.10.2020)


<topo>


8 Frotas de comerciais elétricos são o novo normal


Entregas ao domicílio com zero emissões são “o novo normal”. A introdução de frotas de veículos comerciais elétricos nas empresas de distribuição urbana marca as principais conclusões do mais recente whitepaper da LeasePlan, líder mundial em gestão de frotas. A gestora destaca em primeiro lugar que, para resolver os problemas levantados pelo congestionamento urbano e poluição atmosférica, bem como pelo crescente aumento do número de entregas de encomendas ao domicílio, os governos europeus estão a estimular a transição para a condução elétrica. O whitepaper da LeasePlan conclui que a criação de zonas de emissões reduzidas e a limitação do número de veículos poluentes em áreas urbanas é cada vez mais uma constante e que os OEMs estão a começar a introduzir uma nova gama de veículos comerciais elétricos de médio e grande porte. (Fleet Magazine – 14.10.2020)


<topo>


9 LUPA Motors: startup espanhola procura investidores no Brasil


A startup espanhola LUPA Motors foi uma novidade das últimas semanas. A empresa surgiu com o projeto de desenvolver, produzir e vender carros elétricos. A diferença é que a Lupa quer produzir carros elétricos acessíveis e procura investidores até no Brasil. A companhia já tem o projeto do primeiro modelo pronto, batizado de E26. A proposta é que ele chegue às ruas da Europa em 2023 com um preço estimado de 17 mil euros, sem impostos. Para 2024, a empresa quer focar em um SUV compacto e um pequeno furgão de entregas. (O Estado de São Paulo – 12.10.2020)


<topo>


10 Recarga residencial é incompatível com a realidade portuguesa


Enquanto abastecer um carro ICE leva poucos minutos, o mesmo não acontece com um elétrico, o que impossibilita a ideia de um sistema idêntico àquele que encontramos nos postos de abastecimento convencionais. Como é óbvio, este problema da rede de carregamento na mente de muitos é facilmente resolvido com recurso ao carregamento doméstico. No entanto, assumir que a maioria dos portugueses tem uma garagem onde carregar o carro revela um nível de abstração incompatível com o parque imobiliário português. Tendo em conta que muitos dos portugueses na zona das grandes cidades vivem na periferia ou em zonas sem garagem, torna-se desta forma pouco coerente fomentar a compra de elétricos sem reforçar a rede de carregamento. A solução passa por uma política concertada de criação de postos de carregamento. O primeiro passo poderia ser assegurar que todas as sedes de concelho do país contassem com postos de abastecimento em bom estado de funcionamento. (Razão Automóvel – 13.10.2020)


<topo>


11 Ambev: custo operacional inferior dos VEs paga investimento mais rápido


Segundo o presidente da VWCO, Roberto Cortes, diante do custo da bateria, que é importada, um caminhão elétrico deve ser entre 2 a 2,8 vezes mais caro que a versão diesel, que custa R$ 230 mil. Entretanto, ele diz que testes feitos pela Ambev, que já adquiriu 100 desses VEs, mostram que o custo operacional do e-Delivery é 60% a 70% inferior ao do modelo a diesel, então o investimento se paga mais rápido. O executivo segue discutindo com o governo a redução de impostos para incentivar o uso desse tipo de veículo, a exemplo do que ocorre na Europa. Em nota, o vice-presidente de Sustentabilidade e Suprimentos da Ambev, Rodrigo Figueiredo, diz que a empresa está aberta a compartilhar a tecnologia e os aprendizados com outras empresas que tiverem interesse em ter uma frota de caminhões mais sustentável. (O Estado de São Paulo – 16.10.2020)


<topo>



12 Covid acelera transição verde na Scania


Enquanto na Europa são os governos que impõem a agenda de sustentabilidade no transporte, no Brasil essa transformação está nas mãos do setor privado. Matrizes de multinacionais da indústria e do varejo fazem pressão para que os produtos que fabricam e vendem no país sejam transportados em caminhões cada vez menos poluentes. A direção mundial da Scania tem notado que essa é uma tendência mundial e, segundo o vice-presidente global de operações comerciais da montadora, Mathias Carlbaum, a covid-19 acelerou o processo. Ele diz que, enquanto na Europa caminhões elétricos representam o único caminho para atender às normas de emissões, no Brasil o uso do biogás em veículos comerciais poderá ser a ponte até a chegada da eletrificação. (Valor Econômico – 15.10.2020)


<topo>



13 Renault amplia aposta na eletrificação para superar crise


O CEO do Groupe Renault, Luca De Meo, divulgou uma redobrada aposta na eletrificação da linha de produtos para superar a crise vivida pela companhia. Hoje a Renault tem oito modelos BEV em linha e 350 mil deles rodando no planeta. Segundo De Meo, o objetivo agora é que, até 2022, todos os novos modelos da marca tenham uma versão elétrica ou híbrida, o que é de extrema importância para um mercado que em cinco anos 50% dos veículos vendidos serão VEs. Nesse sentido, o executivo anunciou que o Renault Groupe assumiu o compromisso de até 2050 zerar as emissões de CO2 de suas operações e produtos na Europa, mas antes disso, até 2030, a meta é reduzir em 50% na comparação com 2010. (Automotive Business – 15.10.2020)


<topo>


14 Volvo inaugura estacionamento gratuito para VEs em SP


A Volvo Car Brasil anunciou na quinta-feira, 15, que já está disponível o Recharge Station, primeiro estacionamento gratuito para VEs e híbridos plug-in do País. Localizado no bairro do Brooklin, na zona sul da capital paulista, o local poderá ser utilizado por proprietários de qualquer VE, independentemente da marca, garante a Volvo. O Recharge Station pode ser utilizado gratuitamente durante uma hora, enquanto o veículo é recarregado. O local ainda oferece uma área de conveniência com mesas, bancos e rede wi-fi com acesso liberado, além de tomadas que utilizam energia limpa, captada por meio de placas fotovoltaicas. (Automotive Business – 15.10.2020)


<topo>


15 Portugal: 5ª maior quota de modelos 100% elétricos da Europa


Um estudo da Federação Europeia de Transportes e Ambiente (T&E) recentemente divulgado pela associação ambientalista Zero afirma que, na primeira metade deste ano, os VEs corresponderam a cerca de 6% das vendas em Portugal. À frente de Portugal, estão apenas estão os Países Baixos (13%), a Finlândia (15%), a Suécia (26%) e a Noruega, em primeiro lugar, com 68%. Entre os países da União Europeia, o mercado português conta com a 3ª maior quota de mercado de híbridos plug-in, sendo apenas ultrapassado pela Suécia (cerca de 19%), Finlândia (12,4%) e Noruega (20%). De acordo com o estudo, estes resultados são o reflexo de dois fatores: a existência de uma tributação favorável e uma boa implantação de infraestrutura de carregamento. A pesquisa estima que a quota de VEs nas vendas totais deverá atingir os 10% em toda a Europa no final do ano, o que traduz cerca de um milhão de automóveis, o dobro do registado em 2019, e cerca de 1,8 milhões em 2021. (Razão Automóvel – 12.10.2020)


<topo>


16 Tesla Model 3 é o elétrico mais vendido no mundo


A Tesla já lidera como a marca que mais vende VEs. A montadora é a maior vendedora de elétricos do mundo. Dados do site de comparação de preços Uswitch apontam que o Model 3 é o VE mais vendido do mundo. Conquistando 11 países, incluindo os dois maiores mercados automotivos do mundo: EUA e China. Ele também é o best-seller em 19 países. Que abrangem Canadá, Reino Unido, México e Austrália. Atrás da norte-americana, a Nissan tem dominância em 9 nações. Como o Japão, Irlanda, Portugal e Polônia, nas quais o Leaf é o mais procurado. Em terceira posição, o Renault Zoe é o modelo mais vendido em sete nacionalidades. França, Espanha, Itália e Uruguai, entre outros. A situação se modifica se analisarmos as marcas que mais vendem elétricos. Sem tomar como partida seu modelo mais vendido ou sua abrangência mundial. Um levantamento feito pelo EV Sales aponta que a liderança, é claro, é da Tesla com 253 mil automóveis emplacados neste ano. Em segundo lugar, a Volkswagen soma quase 90 mil unidades vendidas. Seguida pela chinesa BYD, BMW e a SAIC. (O Estado de São Paulo – 11.20.2020)


<topo>


 


 


Meio Ambiente

1 Union of Concerned Scientists: emissões globais de VEs estão caindo

No último relatório da Union of Concerned Scientists, em um artigo de fevereiro de David Reichmuth, depois de analisar todas as emissões – incluindo aquelas da produção de combustível fóssil, juntamente com as emissões do escapamento de veículos convencionais e as emissões de usinas de energia – o grupo descobriu que os VEs foram responsáveis por cerca de 10% a menos emissões globais em 2018 do que eram apenas dois anos antes. Emissões geradas durante a produção de veículos e baterias ou na mineração de lítio para as baterias não faziam parte do cálculo. Neste estudo, o VE médio nos EUA foi considerado responsável por níveis de emissão equivalentes aos gerados por um veículo a gasolina que faz 88 milhas por galão. Em áreas onde ainda é queimado muito carvão para produzir eletricidade, o VE p. o número de equivalência pode cair para até 49 milhas por galão, mas essas áreas são poucas e menos densamente povoadas do que as regiões com energia limpa. (The New York Times – 15.10.2020)

<topo>

2 VE é ainda mais limpo no segmento dos veículos poderosos

David Reichmuth, engenheiro do programa de Transporte Limpo da Union of Concerned Scientists, afirmou que um automóvel de desempenho elétrico muito potente é menos eficiente do que um VE hipereficiente, mas ainda muito mais limpo do que um carro comparativamente poderoso que queima gasolina. Ele acrescentou que um Modelo S conduzido na Califórnia, que tem uma das energias elétricas mais limpas do país, é quase equivalente a um veículo a gasolina que atinge 120 m.p.g. Em outras palavras, em uma área com usinas elétricas relativamente limpas, essa máquina extremamente potente pode ser mais limpa do que até mesmo o carro a gás mais eficiente. (The New York Times – 15.10.2020)

<topo>

3 ABEA: VEs não são primordiais no Brasil do ponto de vista do aquecimento global

Em um webinar realizado pela Bright Consulting, o vice-presidente da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (ABEA), Edson Orikassa assinalou que do ponto de vista do aquecimento global não vê os VEs como primordiais no Brasil, que dispõe do etanol, combustível renovável de baixo carbono. Para Lauro Elias, diretor do Lactec, um dos maiores centros de ciência e tecnologia do País, mobilidade elétrica e biocombustíveis se cruzam, e sendo alternativas com diferentes atributos fica difícil a análise do melhor caminho. Há a terceira via, hidrogênio, vetor importante de armazenamento de energia elétrica desde que de fontes renováveis. Ele acredita existir espaço para VEs em aplicações específicas: frotas urbanas e corredores de ônibus. (Automotive Business – 14.10.2020)

<topo>

4 GM: descarte de baterias ainda não é um problema

Ao ser questionado sobre o descarte de baterias para VEs, Hermann Mahnke, diretor-executivo de marketing da GM América do Sul, diz que todo um mercado ainda vai nascer, como a própria indústria de recuperação de baterias. Hoje, a GM possui mais de 4,2 bilhões de km percorridos dentro de seu portfólio de VEs, seria como ir 11 vezes até a lua. Ainda assim, até hoje, não houve nenhuma substituição de bateria em garantia. Ou seja, a durabilidade da bateria elétrica é extremamente confiável e duradoura. Para o executivo, temas como descarte em massa, assim como falta de capacidade de produção (para cumprir a demanda) não existiu até agora. Conforme a tecnologia evolui, os problemas vão sendo sanados. E novas tecnologias estão chegando, como maior autonomia de baterias, por exemplo. (O Estado de São Paulo – 13.10.2020)

<topo>

5 Europa: desempenho de CO2 das vendas de automóveis está entre 100 gCO2/km e 120 gCO2/km

Um estudo da Federação Europeia de Transportes e Ambiente (T&E) mostra que na maioria dos países europeus avaliados, o desempenho de CO2 das vendas de automóveis durante o primeiro semestre de 2020 está entre 100 gCO2/km e 120 gCO2/km. Em relação ao período homologo do ano anterior, a média europeia no primeiro semestre passou de 122 gCO2/km para 111 gCO2/km em 2020, a maior descida desde que os primeiros regulamentos foram criados em 2008. No ranking europeu, Portugal está em 3.º lugar com emissões de 99 gCO/km, atrás de França (98) e da Noruega cujas emissões (47 gCO2/km) são cerca de metade do segundo e terceiro melhores classificados. (Automonitor – 12.10.2020)

<topo>

6 Mercedes: meta de reduzir veículos ICE em 40%

Até 2025, a Mercedes pretende reduzir sua gama de motor a combustão em 40%. Para 2030, essa redução atingirá 70% dos veículos que utilizam combustíveis fósseis. Para a mesma data, a empresa quer ter em sua linha pelo menos 20 modelos eletrificados. (O Estado de São Paulo – 09.10.2020)

<topo>

7 Ambev: frota elétrica vai evitar emissão de 1,54 mil toneladas de CO2

A Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO) tem como clientes a Ambev e seus distribuidores, que têm intenção de adquirir 1,6 mil caminhões até 2023. O e-Delivery será usado inicialmente em entregas em SP e no RJ, onde a Ambev está instalando usinas de energia solar para recarregar as baterias. Cálculos da empresa indicam que o uso dos 100 caminhões vai evitar a emissão de cerca de 1,54 mil toneladas de CO2 na atmosfera e 583 mil litros de diesel deixarão de ser utilizados. (O Estado de São Paulo – 16.10.2020)

<topo>

 

 

Outros Artigos e Estudos

1 Enel X cria corredor para carregamento de veículos elétricos

Viajar em veículo elétrico da América do Norte para a parte mais ao sul da América do Sul agora é uma realidade, graças ao primeiro corredor de carregamento de Veículos Elétricos da Enel X, abrangendo 11 países na costa oeste das Américas e ao longo da Cordilheira dos Andes. Nesta rota, cerca de 196 pontos de recarga JuiceBox agora são visíveis no aplicativo JuicePass, permitindo que os motoristas carreguem seus carros elétricos ou motocicletas, enquanto também desfrutam de paisagens incríveis, desde Cusco a vistas deslumbrantes dos Andes, geleiras ou lago salgado no deserto do Atacama. De acordo com Francesco Venturini, CEO da Enel X, a empresa aceitou o desafio de construir uma rede de pontos de recarga usando a tecnologia JuiceBox e enviar as equipes para os locais mais remotos da América Latina. Segundo ele, o projeto de infraestrutura de longa duração é uma prova do compromisso em promover VEs em todo o mundo, tornando a adoção generalizada da mobilidade elétrica uma possibilidade, mesmo em locais distantes onde as instalações de carregamento de veículos elétricos não estavam disponíveis anteriormente. (Agência CanalEnergia – 13.10.2020)

<topo>


Equipe
de Pesquisa UFRJ

Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Diogo Salles e Fabiano Lacombe
Pesquisadores: Lara Moscon, Luiza Masseno, Pedro Barbosa e Victor Pinheiro
Assistente de pesquisa:
Sérgio Silva

As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO

Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber
nossos e-mails,  Clique
aqui
e envie-nos uma mensagem solicitando
o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ