O governo da Austrália Ocidental reservou terras para sete projetos de energia renovável avaliados coletivamente em US$ 70 bilhões. Os projetos são principalmente relacionados ao hidrogênio, com empresas como a BP, a siderúrgica sul-coreana POSCO e o Fortescue Mining Group aproveitando as alocações. A BP planeja desenvolver progressivamente 26 GW de energia eólica e solar em um local remoto, ela poderá se conectar ao sistema de transmissão e contribuir para a descarbonização do minério de ferro da região. A POSCO trabalha em estreita colaboração com a Hancock Prospecting de Gina Rinehart e planeja usar hidrogênio para fazer pelotas de ferro de alta qualidade, chamadas ferro briquetado a quente que, quando usado em fornos de aço movidos a eletricidade, remove o carvão altamente poluente do processo. Um porta-voz da Alinta Energy disse que a empresa está considerando produzir hidrogênio verde em Boodarie, onde já possui uma usina elétrica a gás.  (Governo da Austrália Ocidental - janeiro de 2023) 

O Cepel participou da elaboração do Plano de Trabalho Trienal do Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2), recentemente disponibilizado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) para consulta pública. O documento está estruturado em cinco Câmaras Temáticas, cada uma delas focada em ações do período de 2023 a 2025. Os pesquisadores José Geraldo de Melo Furtado e Francisco da Costa Lopes participaram das reuniões semanais da Câmara Temática de Planejamento Energético (coordenada pelo MME) e de uma reunião da Câmara de Abertura e Crescimento do Mercado e Competitividade (coordenada pelo Ministério da Economia). Em ambas foram apresentados os principais projetos já executados junto à Chesf, Redes Temáticas FINEP, Furnas, Carteira PI – Eletrobras e Fundação Parque Tecnológico de Itaipu. Os representantes também falaram de projetos em andamento, como os de P&D junto à SPIC Brasil, à Furnas e da Carteira PI Eletrobras. Dentre os vários temas abordados, os especialistas enfatizaram as contribuições e possíveis futuros desdobramentos no âmbito do PNH2 relacionados principalmente com os eixos de Tecnologia e de Mercado.  (CanalEnergia - 09.01.2023) 

O Conselho de Ministros aprovou um decreto real de concessão de € 74 milhões para implementar quatro projetos de hidrogênio renovável na Espanha. Os projetos que serão financiados são das empresas H2B2, Sener, Nordex e Iveco, que vão mobilizar um investimento total de mais de € 245 milhões. A Ministra para a Transição Ecológica, Teresa Ribera, explicou, na conferência de imprensa após o encontro governamental, que o objetivo é cobrir o diferencial que o projeto tem com o financiamento europeu e público que recebem, com o objetivo de o viabilizar e concretizar como o mais rápido possível. Os planos foram selecionados na primeira chamada para o Hy2Tech Important Project of Common European Interest (IPCEI) para apoiar a pesquisa, a inovação e a fabricação em sua primeira implantação industrial na cadeia de valor do hidrogênio renovável. O ministro lembrou que a UE fez dois grandes apelos para dar ajuda a projetos industriais estratégicos de hidrogênio renovável. (El Economista - 10.01.2023)

No final deste mês, o Escritório de Eficiência Energética e Energia Renovável (EERE) do Departamento de Energia dos EUA (DOE) pretende emitir, em nome do Escritório de Tecnologias de Célula a Combustível e Hidrogênio, um anúncio de oportunidade de financiamento (FOA) para apoiar a pesquisa, desenvolvimento , e demonstração (PD&D) de tecnologias de hidrogênio e células a combustível. O aviso da EERE afirmou que o FOA se concentra nas principais tecnologias de distribuição e de armazenamento de hidrogênio, assim como tecnologias de células a combustível duráveis, particularmente para caminhões pesados ​​para reduzir as emissões de dióxido de carbono e eliminar a poluição do tubo de escape. O DOE identificou o transporte pesado como um mercado prioritário para o hidrogênio limpo e um setor que é mais difícil de descarbonizar com abordagens tradicionais. Entre os itens de ação de curto prazo que o DOE pretende atingir até 2025 está o desenvolvimento de tecnologias para dispensação de hidrogênio de alto rendimento para veículos pesados.  (DOE - janeiro de 2023)  

A Alemanha lançou no final do ano passado o primeiro leilão da política H2Global para contratos de longo prazo de fornecimento de hidrogênio verde (H2V) na forma de derivados: amônia, metanol e combustível sustentável de aviação (SAF, em inglês). A primeira licitação será para contratos de amônia verde e o prazo para submissão é 7 de fevereiro. Já as submissões para os certames de SAF e metanol vão até 21 de fevereiro. O leilão é um marco para a economia do hidrogênio verde. É apontado também como uma oportunidade para o Brasil. Embora o país ainda não esteja pronto para participar desta primeira seleção, as empresas aqui estão atentas ao movimento alemão para viabilizar seus projetos nos portos brasileiros. Pelos cálculos do GESEL, com os valores fixados no edital, a licitação deve render cerca de 125 mil toneladas/ano de amônia verde, demandando mais de 25,1 mil toneladas de H2V/ano e 167 MW de eletrólise. “O fato de o Brasil se situar mais distante da União Europeia que alguns potenciais competidores implica em desvantagem competitiva, relativa ao maior custo com navegação”, analisa Thereza Aquino, professora da UFRJ e especialista do GESEL. (Agência epbr – 16.01.2023). 

A Fusion Fuel, inovadora de energia solar para hidrogênio, recebeu o primeiro-ministro português, António Costa, em sua instalação de eletrolisador PEM em Benavente, Portugal. A visita fez parte de um percurso nacional por 51 organizações aprovadas para financiamento através da Componente 5 (C-05), Plano Nacional de Recuperação e Resiliência de Portugal. A Fusion Fuel anunciou anteriormente que seu consórcio, o Sine Green Hydrogen Valley Alliance, foi aprovado por € 36 milhões (US$ 38,6 milhões), dos quais € 22,5 milhões (US$ 24,1 milhões) foram alocados para o projeto H2 HEVO-SINE da empresa para instalar 3 mil eletrolisadores HEVO-Solar. Juntamente ao primeiro-ministro Costa estiveram Carlos Coutinho, presidente da Câmara Municipal de Benavente, Pedro Cilínio, secretário de Estado da Economia, Ana Fontoura Gouveia, secretária de Estado da Energia e Clima, a par de representantes da Agência Portuguesa para a Competitividade e Inovação (IAPMEI). (Governo de Portugal - 10.01.2023) 

A Raven SR, uma empresa de geração de energia limpa, a Chevron New Energies, uma empresa de tecnologias de baixo carbono, e a Hyzon Motors, uma empresa de veículos movidos a hidrogênio, formaram uma parceria para desenvolver um projeto de hidrogênio. As empresas irão construir uma planta de hidrogênio de baixo carbono na Califórnia, Estados Unidos (EUA), que contará com o processo de reforma de vapor/CO2 sem combustão a partir de resíduos verdes para a produção do H2 de baixo carbono. Espera-se que a planta entre em operação no primeiro trimestre de 2024, produzindo cerca de 2,4 mil toneladas métricas por ano do gás. Em termos de uso final, o gás será utilizado na indústria da mobilidade, sendo a Hyzon Motors responsável por esse processo.  (Raven SR - 09.01.2023) 

A ATOME Energy, produtora de hidrogênio e amônia verde, avança com a construção de uma unidade de produção de H2V em Villeta, Paraguai. O avanço surgiu a partir da conclusão da aquisição de 75 acres de terra para que a planta seja desenvolvida. A planta contará com a tecnologia de eletrólise com uma capacidade de 120 MW. Em termos de uso final, o gás será utilizado para a produção de amônia verde a partir da síntese de Haber-Bosch. Espera-se que o projeto produza até 100 mil toneladas de amônia verde por ano. (H2 View - 09.01.2023) 

A Hydrogen Utopia International, uma empresa de produção de hidrogênio, e a Romgos Gwiazdowscy, uma empresa que atua no mercado de energia, realizaram um Memorando de Entendimento (MoU) para construir plantas de hidrogênio na Polônia. O H2 será produzido a partir de resíduos fornecidos por instalações de resíduos plásticos dedicados, que serão construídas para o projeto. As empresas inicialmente estão em processo de financiamento para iniciarem a construção das instalações de resíduos plásticos.  (Fuel Cells Works - 13.01.2023) 

A ONTRAS Gastransport recebeu aprovação para o início antecipado de seus projetos de infraestrutura, “Doing Hydrogen” e “Green Octopus Mitteldeutschland”, apresentados no âmbito dos Projetos Importantes de Interesse Europeu Comum (IPCEI). Os projetos envolvem um gasoduto planejado de 900 km que conectará produtores, instalações de armazenamento, consumidores de hidrogênio verde e pontos de importação. Uwe Ringel, Diretor Administrativo de Operações e Segurança, afirmou que a rede vai reaproveitar principalmente os gasodutos naturais. A ONTRAS é responsável por cerca de 7.700 km de dutos de alta pressão na região. É importante que a infraestrutura de hidrogênio cresça paralelamente à economia emergente do hidrogênio, a fim de garantir um alto grau de flexibilidade e segurança de abastecimento desde o início. (H2 View - 11.01.2023) 

A Alemanha e a Noruega concordaram com uma parceria “verde”, que se baseará em um projeto ambicioso – um dos primeiros oleodutos de hidrogênio da Europa. A Noruega e a Alemanha concordaram em estabelecer uma “Parceria Estratégica sobre Energia Renovável Climática e Indústria Verde”, explicou o primeiro-ministro norueguês Jonas Gahr Støre em 5 de janeiro, “com o objetivo de criar novas indústrias e empregos verdes”. “Hoje obtemos a maior parte do nosso gás natural da Noruega, no futuro queremos importar cada vez mais energia eólica offshore e hidrogénio”, sublinhou o vice-chanceler alemão. “Para conseguir isso, agora precisamos trabalhar juntos para construir uma rede europeia e infraestrutura de hidrogênio e aumentar a produção”, observou o ministro alemão. (Euractiv - 06.01.2023) 

Como parte da iniciativa de hidrogênio GET H2, a Thyssengas comprou um gasoduto, que conecta os municípios holandeses de Vlieghuis e Kalle nas províncias de Coevorden e Drenthe, respectivamente. A ligação é crucial para o estabelecimento de uma rede transnacional de transporte de hidrogênio. Além disso, a partir de 2027, a operadora do sistema de transmissão de Dortmund planeja possibilitar o transporte de hidrogênio (H2) da fronteira holandesa para Duisburg-Hamborn. Esta é a primeira passagem de fronteira para o transporte de hidrogênio entre a Alemanha e a Holanda. A conexão fornece acesso às instalações de armazenamento e futuras instalações de produção de hidrogênio na província de Zeeland, bem como aos portos de importação de Amsterdã, Eemshaven e Roterdã. O governo holandês está trabalhando para desenvolver extensas capacidades de produção offshore de hidrogênio nos próximos anos. Os trabalhos preparatórios para a conversão do gasoduto terão início em meados de 2023. (Renewables Now - 12.01.2023) 

O porto de Hamburgo, na Alemanha, está prestes a ganhar uma estação de reabastecimento de hidrogênio construída pela Linde Engineering. A estação, comissionada pela Hamburg Hafen und Logistik (HHLA), será parte de um centro de testes para logística portuária movida a hidrogênio. Serão abastecidos veículos pesados ​​de mercadorias movidos a hidrogênio (HGVs) e equipamentos para testá-los em operação. Previsto para iniciar as operações em 2023, localizado no Terminal de Contêineres Tollerot (CTT) do Porto, a estação utilizará um compressor iônico de alta pressão para comprimir o hidrogênio até 450 bar. (Hydrogen Central - 13.01.2023) 

A H2 MOBILITY Alemanha inaugurou um novo posto de reabastecimento de hidrogênio em Berlim. Inaugurada na presença do Ministro Federal dos Transportes da Alemanha, Dr. Volker Wissing, a estação agora está preparada para atender caminhões movidos a hidrogênio, coletores de lixo, carros e veículos comerciais leves. Oferecendo mais de 850 kg de hidrogênio por dia, a H2 MOBILITY diz que a estação é uma das "mais eficientes" da Europa, ajudando ainda mais no avanço da mobilidade movida a hidrogênio na capital alemã. A estação é capaz de oferecer reabastecimento a 350 bar e 700 bar. Tendo sido financiada pelo Ministério Federal de Assuntos Digitais e Transportes com um total de € 1,3 milhão (US$ 1,39 milhão) como parte do Programa Nacional de Inovação para Tecnologia de Hidrogênio e Célula de Combustível (NIP), a estação é a quinta em Berlim. (FuelsCellsWorks - 12.01.2023) 

A Universidade Federal de Itajubá (Unifei) e o projeto H2Brasil, que integra a Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável, anunciaram a construção de um Centro de Hidrogênio Verde (CH2V) na cidade mineira. O objetivo é testar a aplicação do vetor energético na indústria, numa parceria com a Neuman & Esser (NEA Brasil) e sua subsidiária Hytron, responsáveis por fornecer os equipamentos da planta piloto. A ideia é cobrir os aspectos básicos de controle, medição, proteção e segurança, logística e uso final, além das aplicações de maior potencial no âmbito da mobilidade, geração de energia e usos industriais para o abastecimento de veículos a partir de 2023. Com a implementação da unidade de produção, composta de um eletrolisador tipo PEM de 300kW de potência, vasos de armazenamento, dispenser de abastecimento e uma célula a combustível, o Centro será alimentado exclusivamente por painéis fotovoltaicos e terá a capacidade de produzir 60Nm³/h de H2V. Outra informação é de que diversas empresas e indústrias de âmbito nacional já estão em contato com a universidade visando o estabelecimento de parcerias. (Canal Energia - 12.01.2023) 

A Charbone Hydrogen, sediada no Canadá, está alugando três veículos Hyundai NEXO movidos a hidrogênio para promover e demonstrar a mobilidade com hidrogênio verde em Montreal e no Canadá. Previsto para ser entregue pela FOSS National Leasing nos próximos três a quatro meses, Charbone disse que os veículos poderão abastecer em sua estação de reabastecimento de hidrogênio, atualmente em construção na instalação Sorel-Tracy Quebec. A empresa afirma que pretende anunciar mais instalações de abastecimento em todo o Canadá, além de um corredor proposto entre a cidade de Quebec, Canadá, e Detroit, Michigan, EUA, onde Charbone anunciou futuras aquisições de usinas hidrelétricas. (The Wall Street Journal - 09.01.2023) 

Os testes de funcionamento de um motor a gás Bergen com uma mistura de hidrogênio verde e gás natural foram concluídos recentemente na Viscofan, processadora internacional de produtos à base de carne, em sua fábrica de Cáseda, no norte da Espanha. É a primeira vez que um motor Bergen funciona com hidrogênio em uma aplicação industrial em grande escala. O teste confirmou os testes de laboratório de que o motor funciona normalmente em condições reais e que o Viscofan pode potencialmente economizar quase 8mil toneladas de emissões de dióxido de carbono (CO2) por ano em suas operações. Nos últimos anos, a Viscofan renovou sua instalação de cogeração em Cáseda com a mais recente tecnologia de motores Bergen, capaz de funcionar com gás natural e hidrogênio em porcentagens variáveis. A mistura de combustível foi realizada para atingir um valor misto de 15% de hidrogênio e 85% de gás natural, produzindo 5,5 MW de potência na configuração combinada de calor e energia (CHP). (World Energy - 06.01.2023) 

A provedora de soluções industriais digitais Mobilaris e a startup de tecnologia limpa H2 Green Steel trabalharão juntas para fazer uso de soluções digitais para a primeira usina de aço verde de grande escala do mundo. A Mobilaris e a H2 Green Steel assinaram uma carta de intenções para colaborar no uso de soluções digitais durante a construção e operações posteriores da usina siderúrgica de grande escala da H2 Green Steel em Boden, no norte da Suécia. A usina será a primeira desse tipo, alimentada por hidrogênio verde e totalmente integrada entre componentes digitais e físicos desde o início. A ambição da colaboração entre as duas empresas é melhorar a segurança da força de trabalho e fornecer uma coordenação mais eficiente do local, permitindo uma maneira eficiente, segura e transparente de operar um projeto de construção em grande escala e, posteriormente, nas operações diárias de uma planta de produção de aço descarbonizado. (H2 Green Steel - 09.01.2023) 

O desenvolvimento da tecnologia de hidrogênio está mudando para soluções de baixa emissão, como a eletrólise. Esse é o resultado de um estudo conjunto do Escritório Europeu de Patentes e da Agência Internacional de Energia. As principais tendências em tecnologias de H2 de 2011 a 2020, medidas em termos de famílias de patentes internacionais (IPFs) constata que o patenteamento global do energético é liderado pela União Europeia e pelo Japão, que respondem por 28% e 24%, respectivamente, de todos os IPFs registrados neste período, com crescimento significativo na última década. Os países líderes na Europa são a Alemanha, com 11% do total global; França (6%) e Holanda (3%). O relatório é o primeiro desse tipo e usa dados de patentes globais para fornecer uma grande análise atualizada da inovação em todas as tecnologias de H2, abrangendo todas as tecnologias, desde o fornecimento de hidrogênio até o armazenamento, distribuição e transformação, além de aplicações de uso final.  (CanalEnergia - 10.01.2023)

O investimento de £ 100 milhões da JCB em um projeto para produzir motores super eficientes a hidrogênio está avançando a todo vapor – com o alcance de um importante marco de produção. Uma equipe de 100 engenheiros vem trabalhando no desenvolvimento há mais de um ano e o 50º motor de combustão a hidrogênio da JCB saiu da linha de produção como parte do processo de desenvolvimento. “Eles voltaram aos primeiros princípios para redesenhar completamente o processo de combustão para trabalhar com o hidrogênio. Ao fazer isso, eles alcançaram duas coisas importantes: garantiram o lugar da JCB na história como a primeira empresa de equipamentos de construção a desenvolver um motor de combustão totalmente funcional movido a hidrogênio e nos levaram à produção de um marco histórico de 50 motores de combustão a hidrogênio” (Hydrogen Central - 11.01.2022). 

Um dispositivo que pode coletar água do ar e fornecer combustível de hidrogênio – totalmente alimentado por energia solar – é um sonho para os pesquisadores há décadas. Agora, o engenheiro químico da EPFL, Kevin Sivula, e sua equipe deram um passo significativo para aproximar essa visão da realidade. Eles desenvolveram um sistema engenhoso, mas simples, que combina tecnologia baseada em semicondutores com novos eletrodos que possuem duas características principais: são porosos, para maximizar o contato com a água no ar; e transparente, para maximizar a exposição à luz solar do revestimento semicondutor. Quando o dispositivo é simplesmente exposto à luz solar, ele retira água do ar e produz gás hidrogênio. Os resultados foram publicados em 4 de janeiro de 2023 na Advanced Materials. (Hydrogen Central - 06.01.2023) 

O Grupo EH estabeleceu recentemente uma posição importante na Índia, com sua subsidiária integral EH Group Systems Pvt Ltd. Com sede no prestigiado IIT Madras Research Park, nosso novo Laboratório de Inovação servirá para desenvolver ainda mais nossas tecnologias de células de combustível e apoiar nossa crescente base de clientes na Índia. Coincide com a primeira implantação de célula de combustível no país e o recente compromisso político da Índia com o hidrogênio verde. O EH Group está expandindo sua presença estabelecendo um Laboratório de Inovação na Índia, com base no IITM Research Park. O recém-criado EH Group Systems Pvt Ltd visa acelerar o desenvolvimento de nossos produtos de células de combustível, concentrando-se principalmente em nosso software proprietário de sistemas de controle.  (Hydrogen Central - 23.01.2023)   

No dia 26 de Janeiro de 2023 ocorreu um evento online organizado pela Clean Hydrogen Mission. No evento, foram abordadas as seguintes apresentações: Sessão de Perspectivas Governamentais dos EUA e Estratégia Nacional de Hidrogênio Limpo e Atividades Portuárias; Iniciativas europeias para promover o hidrogênio nas operações portuárias; Perspectiva de hidrogênio e células de combustível no Japão; e, por fim, Discussão sobre tecnologia/indústria. (Clean Hydrogen Mission - Janeiro de 2023) 

No dia 25 de Janeiro de 2023, a Aurora Energy Research organizou um webinar para encontrar a menor fonte de hidrogênio renovável para um offtaker na Alemanha. Para isso, foram analisados e comparados alguns países, não europeus e europeus, em termos de seus custos assumidos de produção de hidrogênio renovável, conversão de hidrogênio em outros vetores de energia e transporte. No plano RePowerEU, o consumo de hidrogênio na UE deve atingir ~ 20Mtoneladas/ano até 2030, metade das quais serão atendidas pelas importações de hidrogênio. Da mesma forma, o banco de dados global de eletrolisadores, ainda existe uma parcela considerável de projetos (30%) que visam a comercialização de hidrogênio no exterior. (Aurora Energy Research - Janeiro de 2023) 

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro, professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL), e Vitor Santos, professor catedrático do Instituto de Economia e Gestão (ISEG) da Universidade de Lisboa, analisam a política de transição energética para o hidrogênio verde da União Europeia e como Portugal está aplicando essas diretrizes. Segundo os autores, “em 2020, a União Europeia aprovou o European Green Deal, um pacote que integra um conjunto de iniciativas de políticas públicas que visavam a neutralidade das emissões de carbono em 2050. Dada a preocupação em relação ao desenvolvimento do hidrogênio renovável no âmbito da transição energética, foi publicada, em julho do mesmo ano, a Estratégia da União Europeia para o Hidrogênio Verde, de forma coordenada com vários países. Entre estes, Portugal, que será o foco analítico deste objetivo artigo”. (GESEL-IE-UFRJ – 25.01.2023) 

Essa análise simula uma instalação de produção que acopla energia eólica offshore com eletrólise para produzir hidrogênio verde no Atlântico Marítimo do Canadá. Foi empregado taxas de crescimento e aprendizado derivadas da experiência industrial e foi estimada a capacidade instalada, custo e emissões desse sistema integrado de energia. A produção de hidrogênio é pelo menos quatro vezes mais cara do que a integração na rede. Os projetos só poderiam ser implementados até 2050 e a < $2/kg H2 assumindo taxas de crescimento agressivas, taxas de aprendizado e custos de capital do eletrolisador de 500 $/kW. Essa análise fornece aos formuladores de políticas uma avaliação do esforço, custos e benefícios de emissão da produção de hidrogênio verde em escala.  (Renewable Energy Focus - 2023) 

A Coreia do Sul anunciou um roteiro de economia de hidrogênio e regulamentos de hidrogênio alinhados com seu plano de descarbonização. Sob a estrutura do Energy Trilemma, esse estudo analisou os impactos positivos e negativos do hidrogênio com outros portadores de energia, incluindo nuclear, carvão, gás e renováveis. Como resultado, o estudo traz como argumento que o hidrogênio verde melhora a sustentabilidade ambiental e a segurança energética, reduzindo a intensidade de emissão de carbono do setor de energia e a dependência energética de fontes importadas. Além disso, o documento propõe três implicações políticas críticas para maximizar os benefícios do hidrogênio e, ao mesmo tempo, minimizar seu impacto econômico negativo.  (Renewable Energy - 2023)