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IFE
16/12/2022

IFE Hidrogênio 111

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Luiza Masseno e Sayonara Andrade Elizário
Pesquisadores: Allyson Thomas, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira e Sofia Paoli
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

IFE
16/12/2022

IFE nº 111

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Luiza Masseno e Sayonara Andrade Elizário
Pesquisadores: Allyson Thomas, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira e Sofia Paoli
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Hidrogênio 111

Políticas Públicas e Financiamentos

Austrália: Proposta de fundo verde de US$ 15 bilhões pede crescimento massivo de energias renováveis

A partir do Fundo de Reconstrução Nacional proposto pelo primeiro-ministro australiano de A$ 15 bilhões (US$ 10,07 bilhões), o Conselho Australiano de Hidrogênio (AHC) declarou que o governo deve planejar um crescimento maciço de energias renováveis ​​para destravar um boom de manufatura. Sob a legislação proposta pelo primeiro-ministro Anthony Albanese, até A$ 3 bilhões (US$ 2 bilhões) seriam investidos em energia renovável e tecnologias de baixa emissão. Outros investimentos prospectivos incluem A$ 1,5 bilhão (US$ 1 bilhão) em fabricação médica, A$ 1 bilhão (US$ 672 milhões) para manufatura avançada, A$ 1 bilhão em tecnologias críticas, A$ 500 milhões (US$ 335 milhões) para agregação de valor na agricultura, silvicultura e pesca, alimentos e fibras. Na esperança de gerar um retorno positivo em sua carteira de investimentos, o chamado fundo verde não fornecerá subsídios, mas destina-se a ajudar a atrair e garantir financiamento de investimentos do setor privado (H2 View - 06.12.2022). 
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Brasil: CCEE lança primeira certificação brasileira de hidrogênio renovável

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE lançou a primeira Certificação de Hidrogênio do mercado brasileiro, versão inicial de um documento que atestará a origem de produção do insumo a partir de fontes de baixa emissão de carbono. O objetivo é atender a demanda de projetos piloto para fabricação do produto no Brasil. A certificação da CCEE foi desenvolvida a partir de uma série de reuniões e workshops com mais de 200 representantes da cadeia produtiva. A versão lançada leva em consideração particularidades do país, como a relevância das hidrelétricas, e exigências do mercado europeu, considerando o continente como um dos potenciais clientes. Neste primeiro momento o produto será certificado gratuitamente pela agência reguladora e o documento terá dois tipos de classificação, sendo uma para o insumo 100% renovável, fabricado a partir de energia eólica, solar ou de hidrelétricas, e outra para aqueles parcialmente renováveis, que contam com o complemento de alguma outra fonte, de empreendimentos termelétricos. As empresas interessadas em ter o seu hidrogênio certificado devem preencher um formulário disponível no site da CCEE. Segundo a organização, o processo entre análise das informações declaradas pelo produtor e a emissão do documento terá prazo médio de 10 dias (CCEE - 08.12.2022).  
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Brasil: Consulta Pública sobre o Plano de Trabalho Trienal do Programa Nacional do Hidrogênio (2023-2025)

Ministério de Minas e Energia (MME) abriu, nesta quarta-feira (14/12), Consulta Pública (Portaria nº 713/GM/MME, de 13/12/2022) para receber contribuições ao Plano de Trabalho Trienal 2023-2025 do Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2). O Plano Trienal tem como objetivo nortear as ações do governo federal no desenvolvimento do setor de hidrogênio nos próximos anos. Tendo em vista a transversalidade do tema, o PNH2 é formado por um Comitê Gestor – coordenado pelo Ministério de Minas e Energia e integrado por diversos órgãos e entidades de governo – e, inicialmente, cinco Câmaras Temáticas para discussão de questões específicas, coordenadas por diferentes ministérios. O Plano Trienal é resultado das atividades desenvolvidas no âmbito do PNH2 ao longo do ano de 2022; um trabalho conjunto das cinco Câmaras, que contou com a participação de diversos representantes do setor, incluindo instituições do setor público, privado e academia. O resultado deste trabalho agora será apresentado à sociedade e estará disponível por 45 dias para receber contribuições (MME - 14.12.2022). 
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Brasil: EPE lança plano de gasodutos com investimentos de R$ 20,5 bilhões

Foi lançado o Plano Indicativo de Gasodutos de Transporte 2022 da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O PIG é elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética e visa subsidiar o planejamento do setor de gás, de maneira a apresentar oportunidades de investimentos em gasodutos de transporte. O hidrogênio e o biometano podem ser beneficiados com essa expansão, com o compartilhamento dos gasodutos. Essa edição do plano, lançada em evento no Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás Natural, sinaliza investimentos de cerca de R$ 20,5 bilhões, distribuídos em cinco projetos novos de infraestrutura para a malha de gás nacional que aproveitem o escoamento do gás da bacia do Sergipe e Alagoas, além do gás do pré-sal. A demanda das termelétricas continua sendo um fator importante para a expansão e interiorização da malha. O plano salienta que o aumento da capacidade de transporte em pontos de gargalo, pode garantir maior aproveitamento do gás nacional e prover a segurança energética. (EPE - 06.12.2022) 
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Brasil tem chance de despontar em H2V em primeira licitação da Europa

O projeto europeu H2Global publicou o edital de sua primeira licitação destinada à compra de amônia verde em 2023. O leilão vai comprar amônia verde a ser produzida fora dos países da União Europeia e da Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA, na sigla em inglês). Os contratos de compra terão prazo de 10 anos, e as primeiras entregas do produto em portos da Alemanha, Holanda ou Bélgica estão planejadas para o final de 2024 ou início de 2025. Ocorrerá uma espécie de “licitação dupla”: o H2Global negociará, em uma ponta, a compra da amônia verde com os produtores e, em outra, a venda para grandes consumidores. A diferença de preços esperada nessas negociações será bancada por recursos aportados pelo governo alemão no H2Global, no limite de 360 milhões de euros. O lançamento oficial do primeiro leilão da Europa para compra de amônia verde surge como uma oportunidade concreta para que o Brasil comece a viabilizar projetos de hidrogênio renovável, aproveitando a vantagem de possuir uma matriz elétrica menos poluente para despontar como ator de peso na transição energética mundial. (REUTERS - 14.12.2022) 
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Espanha: Comissão Europeia apoia Raven SR com subvenção para projeto de transformação de resíduos em hidrogênio

A Raven SR, sediada nos Estados Unidos, anunciou que recebeu um financiamento de € 1,7 milhão (US$ 1,75 milhão) da Comissão Europeia para o desenvolvimento de uma instalação de produção de resíduos para hidrogênio na Espanha. Anunciada originalmente em março (2022), a instalação de produção prevista de € 35 milhões (US$ 36,7 milhões), na região de Aragón, na Espanha, deverá produzir até 1,6 mil toneladas de hidrogênio renovável por ano a partir de cerca de 75 toneladas de resíduos sólidos orgânicos por dia. O financiamento faz parte de uma doação mais ampla da Comissão Europeia de € 14 milhões (US$ 14,6 milhões) para o Hy2Market, o projeto de três anos liderado pela New Energy Coalition para pesquisar e produzir hidrogênio em um prazo acelerado. A operação comercial do projeto modular está prevista para começar em 2024 e o abastecimento de combustível atenderá veículos movidos a hidrogênio (Raven SR - 06.12.2022). 
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EUA: NASA concede contrato de fornecimento de hidrogênio líquido de US$ 75 milhões para a Air Products

A NASA revelou no dia 7 de dezembro que concedeu um contrato de US$ 75 milhões à Air Products para o fornecimento de 3.400 toneladas de hidrogênio líquido para apoiar suas operações. Definido para fornecer as operações da agência no Centro Espacial Kennedy na Flórida, EUA, e na vizinha Estação Espacial de Cabo Canaveral, o contato começa em 9 de dezembro (2022) e consiste em um período base e um período opcional, que pode ver o acordo prorrogado até 30 de novembro de 2025. A NASA usa hidrogênio líquido combinado com oxigênio líquido como combustível em motores de foguetes criogênicos. Ele diz que as propriedades únicas do hidrogênio apoiam o desenvolvimento da aeronáutica. O acordo ocorre logo após um contrato separado que a NASA assinou com a Air Products e a Linde para fornecer cerca de 6.800 toneladas de hidrogênio líquido para uso em suas instalações (NASA - 07.12.2022). 
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Europa-Japão: Intensificada a cooperação sobre hidrogênio

A UE e o Japão intensificaram hoje sua cooperação em hidrogênio com a assinatura de um Memorando de Cooperação (MoC) para estimular a inovação e desenvolver um mercado internacional de hidrogênio. Como pioneiros na tecnologia de hidrogênio, a UE e o Japão trabalharão juntos para produção, comércio, transporte, armazenamento, distribuição e uso sustentáveis ​​e acessíveis de hidrogênio renovável e de baixo carbono. A cooperação ajudará a estabelecer um mercado global de hidrogênio baseado em regras e transparente, sem distorções no comércio e no investimento. O Memorando foi assinado em Tóquio pelo Comissário para a Energia Kadri Simson e pelo Ministro Japonês da Economia, Comércio e Indústria, Yasutoshi Nishimura. Ambas as partes já se comprometeram a alcançar a neutralidade climática até 2050 e a acelerar a transição para energia limpa, conforme descrito na Aliança Verde UE-Japão (Comissão Europeia - 02.12.2022). 
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Portugal: Financiamento de 36 milhões de euros impulsiona os planos de hidrogênio verde da Fusion Fuel

Provedora de tecnologia solar para hidrogênio, a Fusion Fuel impulsionou seus planos portugueses de produção de hidrogênio verde após uma doação de € 36 milhões (US$ 37,7 milhões) para a empresa e seus parceiros de consórcio. A Fusion Fuel revelou no dia 7 de dezembro que foi aprovada para a concessão da Sines Green Hydrogen Valley Alliance através do Componente 5 (C-05), Plano de Recuperação e Resiliência de Portugal. Dos € 36 milhões concedidos ao consórcio, € 22,5 milhões (US$ 23,5 milhões) serão alocados ao projeto H2 HEVO-SINES da Fusion Fuel, que pretendia instalar 3.000 dos eletrolisadores HEVO-Solar da empresa, perfazendo 75 MW de eletrólise capacidade. A empresa está atuando como parceira tecnológica da KEME Energy, Transition2Green e HyLAB Collaborative Laboratory para o desenvolvimento do projeto. Os planos para o projeto em Sines, Portugal, inicialmente previa a integração de 300 unidades HEVO-Solar, oferecendo cerca de 6,6MW de capacidade de produção de hidrogênio verde (Fusion Fuel - 07.12.2022). 
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Reino Unido: Cranfield University recebe financiamento de £ 500 mil para pesquisa de materiais de hidrogênio

A Cranfield University recebeu mais de £ 500 mil para projetos de fabricação, incluindo três iniciativas focadas em como os materiais respondem ao hidrogênio. A pesquisa pode ajudar a acelerar a adoção de motores movidos a hidrogênio e ajudar as indústrias a atingir zero emissões líquidas. Com financiamento do The Henry Royce Institute por meio de seu Programa de Colaboração Industrial, as instalações especializadas da Cranfield no Surface Engineering and Precision Center (SEPC) estão definidas para avançar na compreensão de como os materiais se comportam e reagem com o hidrogênio, abrindo caminho para o uso mais amplo do combustível limpo. A professora Dame Helen Atkinson, pró-vice-reitora da Escola de Aeroespacial, Transporte e Manufatura, disse que o hidrogênio é um dos desenvolvimentos de energia limpa mais empolgantes, mas simplesmente não pode crescer sem esse trabalho crucial para tornar a produção, transporte e armazenamento de custo-benefício e viável (Cranfield University - 05.12.2022).
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Reino Unido: Governo anuncia mais de £ 70 milhões para impulsionar o transporte limpo

O governo do Reino Unido anunciou um investimento conjunto com a indústria em novos financiamentos para o desenvolvimento de tecnologias de transporte limpas. O ato apoiará projetos em todo o Reino Unido, de Burnaston a Bridgwater, em apoio às ambições de construir uma cadeia de suprimentos de ponta a ponta para veículos de emissão zero (ZEVs) no Reino Unido. Os cinco projetos bem-sucedidos devem apoiar 3.300 empregos em todo o Reino Unido, trabalhando em novas maneiras de aproveitar combustíveis renováveis, motores elétricos potentes e altamente eficientes e novos materiais que reduzirão a pegada de carbono da indústria automobilística. O financiamento foi concedido por meio do programa Colaborativo de Pesquisa e Desenvolvimento do Advanced Propulsion Center (APC), que apóia o desenvolvimento de tecnologia automotiva inovadora de baixo e zero carbono, com £ 36,4 milhões provenientes do governo. Isso é apoiado por mais £ 36,6 milhões da indústria automobilística - totalizando hoje £ 73 milhões (Governo do Reino Unido - 02.12.2022). 
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Reino Unido-EUA: Países anunciam nova parceria energética

O Reino Unido e os EUA trabalharão juntos para aumentar a segurança energética e reduzir os preços, como parte de uma iniciativa anunciada pelo primeiro-ministro e pelo presidente dos EUA, Biden. Sob a nova 'Parceria de Segurança Energética e Acessibilidade entre o Reino Unido e os Estados Unidos', o Reino Unido e os Estados Unidos conduzirão o trabalho para reduzir a dependência global das exportações de energia russas, estabilizar os mercados de energia e intensificar a colaboração em eficiência energética, energia nuclear, renováveis, bem como impulsionar o desenvolvimento de hidrogênio limpo. A iniciativa será conduzida por um novo Grupo de Ação Conjunta Reino Unido-EUA, liderado por altos funcionários do governo do Reino Unido e da Casa Branca. Esta nova parceria segue a reunião do primeiro-ministro e do presidente Biden na cúpula do G20 na Indonésia, onde eles concordaram em levar adiante o trabalho para atender às nossas necessidades energéticas de curto prazo e liderar esforços para acelerar nossa transição energética (Governo do Reino Unido - 07.12.2022). 
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Produção

Brasil: Comerc e Casa dos Ventos se unem para desenvolver projeto de H2V no Complexo de Pecém

A Comerc Eficiência, uma das soluções do grupo Comerc Energia, e a Casa dos Ventos, uma empresa líder em energia solar e eólica, assinaram um pré-contrato para desenvolver uma planta de hidrogênio verde no Complexo de Pecém, Ceará, Brasil. A planta contará com a tecnologia de eletrólise com capacidade de até 2,4 GW e será alimentada a partir de energias renováveis. O acordo está em fase de licenciamento ambiental e o projeto básico depende apenas dos estudos ambientais para iniciar a implantação. As partes esperam que a planta esteja operacional em capacidade máxima até o ano de 2032. Por fim, em termos de uso final, as empresas vão desenvolver também uma unidade de produção de amônia, a fim de produzi-la a partir do processo de Haber-Bosch, utilizando o hidrogênio (Valor Econômico - 05.12.2022). 
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Brasil: Unigel decide quadruplicar capacidade de projeto de H2V em desenvolvimento na Bahia

A Unigel, a segunda maior petroquímica do país, está desenvolvendo uma planta de hidrogênio verde em Camaçari, Bahia. Ademais, a empresa já decidiu que prevê quadruplicar a capacidade instalada da unidade de produção. A planta contará com a tecnologia de eletrólise e será alimentada a partir de energias renováveis. Os equipamentos da planta e o eletrolisador serão fornecidos pela empresa Thyssenkrupp. Em termos de uso final, o hidrogênio será utilizado para produzir amônia verde a partir do processo de Haber-Bosch. O volume inicial previsto é de que haja produção de 10 toneladas de H2 por ano, que serão convertidas em 60 mil toneladas de amônia verde (Valor Econômico - 09.12.2022).  
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Brasil: White Martins produz em Pernambuco o primeiro H2V certificado da América latina

A White Martins, uma empresa multinacional que atua no mercado de fabricação de gases industriais e medicinais, foi a primeira empresa do Brasil e da América Latina a receber o “Green hydrogen certification”, sendo a primeira empresa na região do continente a ser reconhecida pelo processo de produção de hidrogênio verde (H2V). A produção aconteceu na unidade da White Martins que é localizada em Pernambuco. Assim que o projeto estiver 100% operacional, serão 156 toneladas do H2V produzidas por ano. O processo de elaboração e implementação do sistema de gestão de hidrogênio verde e sua respectiva certificação levou cerca de 3 meses (White Martins - 08.12.2022). 
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Egito: BP assina contrato com governo do Egito para desenvolver projeto de H2V

Egito: BP assina contrato com governo do Egito para desenvolver projeto de H2V A BP, uma multinacional que opera no setor de energia, sobretudo petróleo e gás, assinou um acordo com o governo do Egito para assim desenvolver um projeto que tem por intuito construir uma planta de produção de hidrogênio verde (H2V) no país. A partir do acordo, a BP está apta a realizar diversos estudos para descobrir a viabilidade do local. Se os estudos avançarem positivamente, a unidade da BP será construída e contará com a tecnologia de eletrólise que será alimentada a partir de energias renováveis. A BP, a partir deste projeto, planeja aproveitar os recursos energéticos e climáticos que o Egito possui, a fim de produzir grandes quantidades de H2V, bem como utilizá-lo localmente e exportá-lo (BP - 08.12.2022). 
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Egito: Voltalia e Tqa Arabia visam desenvolver projeto de produção de H2V de 100 MW

A Voltalia, uma provedora de serviços e produtora internacional de energia, e a Taqa Arabia, uma empresa internacional de energia, assinaram um acordo com o governo do Egito para que possam desenvolver uma planta de hidrogênio verde (H2V) no país. A unidade de produção contará com a tecnologia de eletrólise e será alimentada a partir de energias renováveis. Um eletrolisador de 100 MW será instalado e será alimentado por 283 MW de energia, sendo capaz de produzir 15 mil toneladas do gás por ano. Posteriormente, o projeto será escalonado para uma capacidade de produção de 1 GW, sendo capaz de produzir 150 mil toneladas de H2V por ano. (Voltalia - 07.12.2022) 
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EUA: Element Resources planeja desenvolver planta de H2V

A Element Resources, produtora de hidrogênio verde (H2V), realizou uma parceria com a cidade de Lancaster, para desenvolver e operar uma planta de H2V no local, Califórnia, Estados Unidos (EUA). A planta contará com um eletrolisador alcalino e será alimentada por um centro de energia renovável, especificamente um parque solar, que a própria empresa está a desenvolver em conjunto do projeto. A unidade visa produzir cerca de 20 mil toneladas do gás por ano, tendo possibilidade de expandir a capacidade. Por fim, em termos de uso final, o H2V vai ser destinado para o setor da mobilidade e também para clientes públicos e privados. (Fuel Cells works - 08.12.2022) 
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Armazenamento e Transporte

Alemanha: País pretende construir 1800 km de gasoduto para hidrogênio

A maior economia da Europa quer diversificar suas fontes de energia e mudar para fontes mais limpas, especialmente depois que a invasão da Ucrânia destacou os perigos de ser excessivamente dependente do gás natural russo. A Alemanha pretende construir uma rede de gasodutos de hidrogênio de 1.800 km até 2027 com assistência estatal. A rede transportaria até 4 milhões de toneladas de hidrogênio anualmente da Noruega. Dependendo da qualidade do hidrogênio, o gasoduto pode transportar hidrogênio suficiente para abastecer 18 GW de capacidade instalada. Até 2030, de acordo com uma estimativa anterior de Gassco, empresa responsável, a produção norueguesa de hidrogênio pode fornecer uma capacidade equivalente a 2-3 GW, ou cerca de 0,5 milhão de toneladas de hidrogênio, cerca de 5% das necessidades de importação da UE (Energy News - 02.12.2022). 
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Alemanha: Gasoduto fornecerá hidrogênio verde a Erfurt

Uma sonda está sendo usada para inspecionar o gasoduto de gás natural que corre entre Kirchheilingen e Erfurt-Schwerborn. A linha pretende ser usada para fornecer hidrogênio verde a Erfurt. O hidrogênio verde da Bacia da Turíngia será transportado para a cidade a partir de 2025 através da rede de gás natural já existente. O projeto é uma colaboração entre Thüringer Energie AG, Stadtwerke Erfurt, Boreas e Green Wind, Ferngas Netzgesellschaft. Até 2025, pretende-se que 40% do aquecimento residencial de Erfurt seja proveniente de fontes renováveis. Investigar o gasoduto de 42 quilômetros é o primeiro passo para garantir o sucesso na operação (FuelCellsWorks - 08.12.2022).  
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Estados Unidos: Primeiro projeto permanente de armazenamento de carbono

A Califórnia Resources Corporation anunciou um Acordo de Gestão de Dióxido de Carbono entre as empresas Carbon TerraVault JV Holdco, LLC (CTV JV) e a Lone Cypress Energy Services, LLC. O acordo tem como objetivo capturar 100 mil toneladas métricas de dióxido de carbono (CO2) por ano de uma usina de hidrogênio azul recém-construída em Elk Hills Field, no condado de Kern. O projeto, chamado Lone Cypress Hydrogen Project, visa ser a primeira instalação de hidrogênio azul da Califórnia produzindo 30 toneladas por dia e tem potencial de expandir para 60 toneladas por dia de hidrogênio azul com até 200.000 toneladas métricas de CO2 capturado por ano. (The Wall Street Journal - 07.12.2022) 
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Estados Unidos: Dynapower apoiará o maior projeto de armazenamento de hidrogênio verde do mundo

A Dynapower, uma empresa da Sensata Technologies e líder global em soluções de conversão e armazenamento de energia, anunciou que foi selecionada para fornecer 220 MW de retificadores para o hub de armazenamento de energia limpa avançada - alimentando a produção de hidrogênio verde para acelerar a descarbonização do oeste dos Estados Unidos. Localizado em Delta, Utah, o hub Advanced Clean Energy Storage será a maior instalação de armazenamento de energia renovável do mundo. O hub irá capturar o excesso de energia eólica e solar e, com a ajuda dos sistemas de conversão de energia da Dynapower, convertê-lo em hidrogênio verde usando eletrólise e armazená-lo em cavernas de sal subterrâneas. As duas primeiras cavernas no hub armazenarão até 300 GWh de energia limpa despachável e a alimentarão de volta à rede quando for mais necessária. (Dynapower - 07.12.2022) 
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Holanda: Gasodutos para hidrogênio verde são entregues a Rotterdam

Os dutos Hynetwork foram fabricados e entregues para a rede de hidrogênio de Roterdã. O procedimento de compra foi iniciado há um ano. Todos os esforços foram feitos para minimizar o impacto ambiental tanto da produção quanto do transporte dos tubos de hidrogênio. Os tubos passaram por testes no produtor e inspeção no local. A construção do gasoduto de hidrogênio no Porto de Roterdã é o passo seguinte. O processo de licenciamento está em andamento e deve começar em meados de 2023 (Hydrogen Central - 07.12.2022). 
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Holanda: Empresa Gasunie supervisiona plano de rede de hidrogênio no Mar do Norte

O hidrogênio offshore, onde o hidrogênio é produzido usando energia eólica e trazido do Mar do Norte por meio de oleodutos, desempenhará um papel importante na transição energética. A Holanda está posicionada de forma única para realizar a energia eólica offshore em grande escala e de forma eficiente. Com o crescimento da energia eólica offshore após 2030, o governo holandês espera que o hidrogênio também seja produzido no Mar do Norte, além da eletricidade. Isso requer uma infraestrutura de hidrogênio e a empresa Gasunie será responsável para supervisionar este projeto de transporte (Offshore Energy - 05.12.2022).  
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Holanda: KBR fornece armazenamento de hidrogênio para Hollandse Kust

A KBR assinou um contrato para ajudar a CrossWind, uma joint venture entre a Shell e a concessionária holandesa Eneco, com um projeto inovador de armazenamento de energia offshore. A KBR e a Shell projetarão e construirão instalações em escala de megawatts que armazenam baterias de íon-lítio e produzem hidrogênio verde por eletrólise. Em tempos de alta produção de energia, o projeto permitirá que o hidrogênio seja produzido e a eletricidade armazenada. Em tempos de baixa produção de energia, uma célula a combustível transformará o hidrogênio em eletricidade. (Hydrogen Europe - 07.12.2022) 
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Uso Final

Austrália: Fortescue e ATCO inauguram a primeira estação de reabastecimento de hidrogênio verde da Austrália Ocidental

A Fortescue e a ATCO Australia abriram a primeira estação de reabastecimento de hidrogênio verde da Austrália Ocidental no Clean Energy Innovation Hub da ATCO na área metropolitana de Perth. O H2 Refueller usa hidrogênio verde produzido no local nas instalações da ATCO em Jandakot, produzido por eletrólise a partir de eletricidade renovável. Isso permitirá que Fortescue, ATCO e terceiros, como a Polícia de WA, apoiem suas frotas de veículos movidos a célula a combustível de hidrogênio, com a capacidade de reabastecer um Toyota Mirai com hidrogênio verde em menos de cinco minutos e suportar até 500 km de viagem sem emissões. (Fortescue - 05.12.2022) 
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China: Produção de primeiro veículo industrial operacional movido a hidrogênio

Na província de Guangdong, no sul da China, a primeira linha de produção do país para veículos industriais movidos a hidrogênio já está totalmente operacional. Em seis meses, a empresa de tecnologia de energia baseada em Guangdong, Just Power, terminou de construir a linha de produção, como empilhadeiras, tratores, carros de turismo e baterias movidas a hidrogênio. Em um plano de desenvolvimento do setor para o período 2021-2035 divulgado em março, o país definiu a energia do hidrogênio como uma parcela significativa de sua matriz energética futura. (Global Times - 04.12.2022) 
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Espanha: UE financia com € 2,4 milhões para estação de hidrogênio no Porto de Vigo

O Porto de Vigo dirige e supervisiona um projeto que permitirá à Galiza não só ter a primeira estação pública de hidrogênio verde, como também utilizar este combustível para transportes industriais, marítimos e terrestres. Em conferência de imprensa, o presidente da autoridade portuária, Jess Vázquez Almuia, recordou que o projeto recebeu uma doação de 2,4 milhões de euros através da premiação “Projetos Pioneiros e Singulares de Hidrogénio’. A iniciativa de 6,5 milhões de euros, que seria pioneira na produção e distribuição local de hidrogênio verde, deverá concretizar-se em 2024. (Energy News - 06.12.2022) 
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República Tcheca: Alstom e Air Products introduzirão trens a hidrogênio no país

A Alstom, líder global em mobilidade inteligente e sustentável, e a Air Products, maior produtora e fornecedora de hidrogênio do mundo, assinaram um Memorando de Entendimento para a implantação de soluções de hidrogênio em trilhos, incluindo a infraestrutura necessária na República Tcheca. O acordo apoia o cumprimento dos objetivos definidos pelo European Green Deal, em particular o ‘Fit for 55’. Como o maior produtor mundial de hidrogênio, a Air Products está dando passos importantes para acelerar a transição energética. Como parte de suas atividades, a Air Products também se concentra em novas formas de usar o hidrogênio no campo da propulsão de todos os tipos de veículos de transporte, incluindo veículos ferroviários. (Alstom - 05.12.2022) 
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Suécia: Botnia Hydrogen AB visa desenvolver estações de produção e reabastecimento de hidrogênio no norte do país

Com o apoio financeiro do Ministério do Meio Ambiente sueco (Klimatklivet), a Botnia Hydrogen AB construirá duas estações de abastecimento de hidrogênio nos municípios do norte da Suécia de Piteå e Arvidsjaur. As estações incluirão instalações para produção de hidrogênio na escala de 1-2 MW e seu armazenamento, serão destinados principalmente a caminhões pesados ​​e ônibus. Os postos públicos de abastecimento de hidrogênio estarão operacionais durante o segundo semestre de 2023. Este é o primeiro passo no caminho para a espinha dorsal da infraestrutura de abastecimento de hidrogênio no norte da Suécia. (Lhyfe - 02.12.2022)
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Holanda: Caldeiras de hidrogênio puro serão testadas em Lochem

O grupo BDR Thermea lançou o que afirma ser o primeiro teste do mundo de caldeiras totalmente a hidrogênio em 12 residências domésticas em Lochem, Holanda. As caldeiras, fabricadas pelo grupo holandês Remeha, da BDR, são abastecidas com hidrogênio por meio de uma rede de gás natural já existente, em parceria com a Alliander. O piloto de três anos acontecerá em casas listadas, cada uma sendo abastecida com caldeiras que queimam hidrogênio puro com zero emissão de carbono. O piloto da rede envolverá 300 residências em Levenmouth, Fife, e será usado para a primeira aldeia abastecida por hidrogênio do Reino Unido em Whitby, Ellesmere Port. O governo do Reino Unido tem como meta uma cidade aquecida por hidrogênio até o final da década, declarando na Estratégia de Hidrogênio: cidade piloto no final da década de 2020 e acelerar a partir do início da década de 2030 (Hydrogen Central - 08.12.2022). 
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Itália: Snam e Baker Hughes concluem testes de turbinas a gás movidas a hidrogênio

Snam e Baker Hughes concluíram com sucesso uma série de testes experimentando o hidrogênio como combustível para turbinas a gás, em uma das estações de compressão de gás natural da Snam em Istrana, Itália. O experimento, inédito no mundo, demonstrou a compatibilidade dos diversos ativos com o uso de uma mistura de hidrogênio (a 10%) e gás natural. O objetivo da iniciativa é continuar testando a compatibilidade da infraestrutura de gás existente com o uso do hidrogênio, tornando-a apta para o transporte dessa molécula, que terá papel fundamental no processo de transição energética. A central de Istrana é uma das 13 estações de compressão ao longo da rede de transporte de gás de Itália, com a função de impulsionar o gás para o ajudar a percorrer os gasodutos até aos vários pontos de consumo do país (H2 View - 06.12.2022). 
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Tecnologia e Inovação

Shell assina acordo com Alfa Laval para desenvolver Unidade de Combustão a Gás para hidrogênio

A Shell International Trading and Shipping Company Limited assinou um memorando de entendimento (MOU) com a Alfa Laval sobre o desenvolvimento de uma nova Unidade de Combustão de Gás (GCU) para uso em transportadores de hidrogênio líquido. Ao abrir caminho para o transporte seguro de hidrogênio por via marítima, o projeto é um passo importante no caminho para a descarbonização global. Sob o MOU, a Alfa Laval desenvolverá um sistema para queimar com segurança o gás de ebulição de hidrogênio (BOG) do tanque de armazenamento de uma embarcação, como parte de um novo transportador de hidrogênio líquido. Como a ventilação da carga é restrita, uma GCU oferece um meio de controlar a pressão/temperatura do tanque quando o BOG apresenta riscos de segurança além das condições de projeto do tanque (Alfa Laval - 01.12.2022) 
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Brasil: Novos conceitos para aeronaves híbridas elétricas e a hidrogênio da Embraer

Como parte do esforço de sustentabilidade da fabricante brasileira de aeronaves Energia, a Embraer apresentou novos conceitos para aeronaves híbridas elétricas e a hidrogênio. A família de aeronaves Energia passou por muitas revisões de projeto, segundo o fabricante, mais de um ano após a Embraer divulgar uma análise minuciosa de quatro novas ideias de aeronaves. Por exemplo, a empresa está agora investigando aeronaves, que contarão com motores montados na parte traseira e propulsão híbrida-elétrica paralela que deve reduzir em até 90% as emissões ao usar Combustível de Aviação Sustentável. O avião pode ser lançado já em 2030, de acordo com a empresa (Embraer - 05.12.2022).
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Espanha: Nova parceria para promover a pesquisa relacionada com o lítio e o hidrogênio

A Extremadura New Energies e o Centro Ibérico de Investigação de Armazenamento de Energia (CIIAE) vão trabalhar em conjunto para promover o conhecimento das aplicações do lítio e da sua Economia Circular, bem como as aplicações do hidrogênio verde para satisfazer as necessidades energéticas da fábrica de processamento de lítio que a ENE pretende colocar em funcionamento em Cáceres. Isso está previsto no acordo marco assinado entre a Fundecyt Parque Científico e Tecnológico de Extremadura (FUNDECYT-PCTEX) e a Extremadura Novas Energias, que em sua primeira fase será desenvolvido nos próximos cinco anos. Conforme detalhado no acordo, a ENE e o CIIAE irão trabalhar em conjunto para preparar relatórios técnicos ou documentos similares relacionados com projetos de I+D+i em três áreas. O primeiro são as aplicações de lítio para armazenamento de energia, sua obtenção, tratamento e preparação para uso em aplicações atuais ou em desenvolvimento. Também se trabalhará a Economia Circular dos sistemas de armazenamento de energia. O terceiro eixo será aplicações de hidrogênio para descarbonizar a indústria, como o uso de hidrogênio para gerar calor de alta temperatura, como matéria-prima ou no transporte (Extremadura New Energies - 05.12.2022). 
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Reino Unido: GKN Aerospace e IAAPS desenvolverão propulsão a hidrogênio para aviação

Uma relação de colaboração entre a GKN Aerospace e a IAAPS foi estabelecida para criar e testar soluções de ponta em tecnologia de hidrogênio para a descarbonização do setor de aviação. A IAAPS ajudará o Programa H2GEAR da GKN Aerospace em seu desenvolvimento de um sistema de acionamento elétrico criogênico movido a célula a combustível PEM em escala de megawatts. Em seu novo centro de P&I, que possui uma produção de H2V e uma instalação de armazenamento de H2 líquido, a IAAPS fornecerá componentes cruciais do programa completo de teste e validação. Um sistema de propulsão de hidrogênio líquido para aeronaves sub-regionais que pode ser expandido para aeronaves maiores é o objetivo da inovadora parceria britânica H2GEAR, liderada pela GKN Aerospace. Para maximizar a eficiência da rede de distribuição de energia e da máquina elétrica, será implantada uma rede de resfriamento criogênico. Ao alimentar efetivamente o avião, essa eletricidade reduz as emissões de carbono e inaugura uma nova era de viagens aéreas limpas (Energy News - 07.12.2022). 
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Eventos

Webinar: Apresentação do Plano Trienal do Programa Nacional de Hidrogênio

O Ministério de Minas e Energia (MME) abriu Consulta Pública (Portaria nº 713/GM/MME, de 13/12/2022) para receber contribuições ao Plano de Trabalho Trienal 2023-2025 do Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2). O Plano Trienal tem como objetivo nortear as ações do governo federal no desenvolvimento do setor de hidrogênio nos próximos anos. Para apresentar a o Plano e divulgação de uma primeira iniciativa do PNH2 já concretizada foi realizado um webinar no dia 15/12, às 10h30, no canal do MME no Youtube (MME - 15.12.2022). 
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Artigos e Estudos

BNDES: Hidrogênio de baixo carbono, oportunidades para o protagonismo brasileiro na produção de energia limpa

O BNDES lança estudo sobre o hidrogênio, explorando sobretudo o hidrogênio de baixo carbono, a fim de analisar diversos aspectos envolvidos no desenvolvimento e uso do hidrogênio como vetor energético, bem como reflexões sobre as oportunidades existentes no Brasil. Ademais, o documento também aborda as características do hidrogênio e os fatores que o levaram a ser visto como essencial na transição para uma economia de baixo carbono, bem como o potencial que o Brasil possui para produzir esse vetor energético a partir de diversas maneiras (BNDES - 2022). 
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GESEL: Desenvolvimento do mercado de hidrogênio verde na América Latina e no Brasil

Em artigo publicado pelo Portal de Hidrogênio Verde da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK), Nivalde José de Castro (Coordenador do GESEL), Luiza Masseno Leal (Pesquisadora do GESEL-UFRJ), José Vinícius Freitas e Luana Oliveira (pesquisadora e pesquisador Jr do GESEL) traçam um o panorama do desenvolvimento do H2V na América Latina e, mais especificamente, no Brasil. Segundo os(as) autores(as), “com a consolidação da produção do H2V, os setores de uso final de diferentes regiões da América Latina podem reduzir as emissões de GEE, desenvolver a sua cadeia de valor industrial verde, aumentar a capacidade tecnológica e de infraestrutura, além de gerar empregos” (GESEL-IE-UFRJ - 10.12.2022). 
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IEA: Renewables 2022

Renewables 2022 é a principal análise da IEA sobre o setor, com base nas políticas atuais e nos desenvolvimentos do mercado. A partir dessa análise, a IEA descobriu que, para 2022-2027, 50 GW de capacidade renovável serão usados para produção de hidrogênio, representando 2% do crescimento total da capacidade renovável, com a China liderando a expansão, seguida por Austrália, Chile e os EUA. O relatório concluiu que o crescimento projetado da capacidade renovável pode ser de 80%, no entanto, a incerteza sobre a garantia de compradores de hidrogênio e a falta de clareza na regulamentação que define o hidrogênio com baixo teor de carbono provavelmente impedirá que os projetos cheguem ao fechamento financeiro (IEA - 2022). 
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