No dia 29 de novembro, houve o início oficial da jornada do grupo de trabalho que irá estabelecer requisitos internacionais para a certificação do hidrogênio. A iniciativa liderada pelo Brasil, por meio de representantes da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, tem como objetivo definir quais os critérios que serão levados em conta para que o insumo possa ser considerado de baixo carbono, impulsionando o mercado global do produto e assegurando seus benefícios para a transição energética no mundo. O esforço reúne lideranças do setor elétrico da Austrália, Canadá, Espanha, Estados Unidos, Holanda, Israel, Itália e Reino Unido. A intenção é, até 2024, disponibilizar diretrizes que poderão ser usadas por empresas que estejam comercializando o hidrogênio e seus derivados em todos os continentes. Segundo Ricardo Gedra, gerente de Análise e Informações ao Mercado na CCEE, o Brasil tem potencial para se tornar um dos maiores exportadores do insumo e, portanto, precisa ter voz no debate global sobre o tema. De acordo com ele, o Brasil já é líder em produção de energia renovável, uma peça-chave para ajudar o planeta, principalmente aqueles países com metas ambiciosas de descarbonização. Para ele, agora serão defendidos, no âmbito internacional, interesses que certamente vão atrair novos negócios, gerar emprego e renda para a população, além de manter o setor elétrico como um dos mais sustentáveis. (CanalEnergia - 29.11.2022) 

A Alemanha e a França parecem ter deixado de lado suas diferenças sobre a regulamentação do hidrogênio como parte de esforços mais amplos para resolver uma disputa de múltiplas questões entre os dois maiores países da UE. Espera- se que o hidrogênio desempenhe um papel crítico na descarbonização de indústrias como siderurgia e produtos químicos, com a Comissão Europeia planejando 10 milhões de toneladas de produção doméstica de hidrogênio renovável e 10 milhões de toneladas de importações até 2030 para substituir o gás fóssil. No entanto, a França e a Alemanha entraram em conflito sobre as regras da UE que regerão a futura produção de hidrogênio renovável e de baixo carbono na Europa. No centro da disputa está a definição de hidrogênio “renovável” contra o hidrogênio “de baixo carbono”, que também inclui combustíveis produzidos a partir de energia nuclear ou gás natural com tecnologia de sequestro de carbono. A França insistiu em reconhecer o hidrogênio produzido a partir de eletricidade nuclear como verde sob a Diretiva de Energia Renovável renovada da UE, uma ideia firmemente rejeitada pela Alemanha, que disse que a energia nuclear não tinha lugar sob a diretriz. (Euractiv - 29.11.2022) 

Um projeto para desenvolver um veículo pesado de carga (HGV) movido a hidrogênio recebeu £ 30 milhões em apoio de um fundo conjunto do governo e da indústria do Reino Unido. A HVS recebeu o dinheiro do Advanced Propulsion Center (APC), que recebe cerca de metade de seus £ 73 milhões em financiamento do governo e o restante da indústria automotiva. O fabricante com sede em Glasgow está construindo uma célula de combustível de hidrogênio que poderia ser usada em veículos pesados ​​de mercadorias, que normalmente teriam que usar baterias ineficientes projetadas para veículos menores. A unidade de 5,5 toneladas foi projetada internamente pelo chefe de design Pete Clarke, com aerodinâmica aprimorada em comparação com os atuais caminhões com motor de combustão interna. O powertrain do veículo da HVS emprega uma célula de combustível e um sistema de armazenamento de energia para distribuir eletricidade a um motor elétrico para transmitir energia às rodas. Ele usa a recuperação de energia cinética para recapturar a energia durante a frenagem e enquanto o caminhão está desacelerando. (insider.co.uk - 01.12.2022) 

O secretário de Negócios e Energia, Grant Shapps, lançou no dia 29 de novembro um pacote histórico para investir agora para ajudar a garantir a independência energética da Grã-Bretanha. Hoje, o governo está impulsionando planos para construir um futuro energético seguro, criando energia mais barata e limpa de fontes britânicas para a Grã-Bretanha. Isso inclui continuar a revitalização da indústria nuclear do Reino Unido, confirmando o primeiro apoio estatal a um projeto nuclear em mais de 30 anos, parte do maior passo do Reino Unido até agora na jornada para a liberdade energética. A participação histórica de £ 700 milhões do governo na Sizewell C está posicionada no centro do novo projeto para a soberania energética da Grã-Bretanha, já que os planos para desenvolver a nova usina foram aprovados hoje. Espera-se que isso crie 10.000 empregos altamente qualificados e forneça energia confiável e de baixo carbono para o equivalente a 6 milhões de residências por mais de 50 anos. (Governo do Reino Unido - 29.11.2022) 

A Toyota assinou um acordo de £ 11,3 milhões para ajudá-la a desenvolver uma nova linha de picapes movidas a hidrogênio. O acordo pode criar até 250 empregos em todo o Reino Unido, de acordo com o governo. O financiamento permitirá à Toyota montar uma linha de produção piloto para seu modelo Hilux FC em sua fábrica perto de Derby. A pesquisa realizada lá pode eventualmente abrir caminho para caminhões a serem construídos na fábrica da empresa em Deeside, no País de Gales. O Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial está investindo £ 5,6 milhões no esquema de pesquisa, com sede em Burnaston, com mais £ 5,7 milhões provenientes do Advanced Propulsion Centre UK (APC) - um órgão da indústria que apóia o trabalho para descarbonizar o transporte. Os veículos movidos a hidrogênio não usam eletricidade armazenada em uma bateria, mas a geram por meio de uma reação química entre o hidrogênio e o oxigênio. (BBC - 02.12.2022) 

A Xodus, uma consultora global de energia, está planejando desenvolver um projeto que tem por intuito construir uma planta de hidrogênio verde (H2V) na Austrália Ocidental. A planta contará com a tecnologia de eletrólise que será desenvolvida em três fases de capacidade: 150 MW, 500 MW e 1 GW, sendo todas essas fases alimentadas 100% por energias renováveis. O projeto vai ser desenvolvido dessa forma, visando ganhar economia de escala e produzir o H2V de maneira economicamente viável. Por fim, em termos de uso final, o gás será destinado para diversas indústrias no país e também será exportado para o mercado global. (H2 View - 01.12.2022) 

A First Hydrogen, uma empresa que atua na descarbonização da mobilidade com o hidrogênio, está planejando desenvolver um projeto que tem por finalidade construir uma planta de hidrogênio verde na cidade de Shawinigan, Quebec, Canadá. A planta contará com a tecnologia de eletrólise com capacidade de produção de 50 MW. Os estudos de engenharia estão planejados para começar no início de 2023, mas ainda não há uma perspectiva para a planta entrar em operação. Por fim, no que concerne ao uso final, o gás será distribuído dentro do corredor Montreal-Quebec City para ser utilizado em seus veículos comerciais leves (LCV), bem como outros veículos movidos a hidrogênio e aplicações na região. (First Hydrogen - 28.11.2022) 

A Cespa, uma companhia petrolífera espanhola, está planejando investir mais de € 3 bilhões (US$ 3,15 bilhões) para desenvolver um projeto que tem por finalidade construir duas plantas de hidrogênio verde (H2V) localizadas em Palos de la Frontera, Huelva e Cádiz, Espanha. As plantas contarão com a tecnologia de eletrólise com 1 GW de capacidade cada uma, além de serem alimentadas a partir de energias renováveis. Com tamanha capacidade total (2 GW), esse será o maior projeto de produção de H2V, sendo capaz de produzir cerca de 360.000 toneladas de H2V ao ano. Espera-se que as unidades entrem em operação em 2026 e 2027, respectivamente. Por fim, em termos de uso final, o gás será utilizado para impulsionar o desenvolvimento de biocombustíveis avançados para a aviação, terrestre e marítimo pesado, além de desenvolver subprodutos como amônia verde e metanol. (Cespa- 01.12.2022) 

A ATOME Energy, uma empresa que atua no desenvolvimento da economia do hidrogênio verde (H2V) e amônia verde, está planejando dobrar a capacidade de seu projeto que visa construir uma planta de H2V no Paraguai. A planta contava inicialmente com uma capacidade de eletrólise de 60 MW e agora há uma projeção para escalonar até 120 MW, sendo toda a planta alimentada por energias renováveis. A ATOME espera iniciar a operacionalização da planta até o ano de 2025, sendo a expansão projetada para a primeira fase do projeto, no mesmo ano. Por fim, no que concerne ao uso final, o gás será utilizado para a produção de amônia verde a partir da síntese de Haber-Bosch. (H2 View - 01.12.2022) 

A Centrica, uma empresa de soluções de serviços de energia, e a Ryze Hydrogen, uma empresa que atua na produção do hidrogênio, realizaram um Memorando de Entendimento (MoU) para juntas desenvolverem um projeto que tem por finalidade construir e operar um conjunto de plantas de hidrogênio instalações existentes da Centrica e de terceiros no Reino Unido. As plantas contarão com a tecnologia de eletrólise e vão ser alimentadas a partir de energias renováveis. O projeto está planejado para ser iniciado no terceiro trimestre de 2023. Por fim, em termos de uso final, o gás será utilizado para o segmento da indústria e de transportes, visando converter parte da frota de veículos da British Gas. (Centrica - 29.11.2022) 

O desenvolvimento de um novo gasoduto de duplo propósito entre Desteldonk e Opwijk representa o primeiro investimento estratégico para o transporte de hidrogênio na Bélgica, e está aumentando a capacidade de transmissão da operadora de infraestrutura Fluxys Belgium.Ao mesmo tempo, é um passo crucial para ajudar a Fluxys a atingir seus objetivos para a transição energética. O gasoduto será construído entre Desteldonk e Opwijk, numa distância de 44 quilômetros, ao lado da atual rede de gás natural. O projeto está previsto para começar em março de 2023 e terminar no mesmo ano. Alega-se que este aumento da capacidade da rede da Fluxys é essencial face à alteração da composição da oferta europeia de gás. A capacidade do gasoduto aumentará a capacidade de escoamento de Zeebrugge em 15 GWh/h, equivalente à energia produzida por 15 reatores nucleares. (Fluxys - 31.11.2022) 

A pesquisa abre novas possibilidades para o armazenamento seguro de hidrogênio. Uma das partes interessantes do estudo é como ele poderia fornecer aos cientistas mais conhecimento sobre como o combustível de hidrogênio e outros gases explosivos podem ser armazenados com segurança no subsolo ou nas rochas. Armazenar hidrogênio de forma eficaz e segura pode ser difícil. Embora possa ser armazenado como gás comprimido, é altamente explosivo. Além disso, embora o armazenamento de hidrogênio líquido também seja uma opção, o hidrogênio líquido tem um baixo ponto de ebulição. Isso significa que ele deve ser armazenado em temperaturas extremamente baixas de -252,882 graus Celsius (-423,188 graus Fahrenheit). Descobrir soluções adicionais de armazenamento de hidrogênio eficazes e seguras pode ajudar a facilitar o uso e a confiança no hidrogênio como combustível de energia limpa no futuro. Sandra Taylor, cientista do Laboratório Nacional do Noroeste do Pacífico do Departamento de Energia e principal autora do estudo, explicou que as descobertas mostraram que existem defeitos minúsculos em minerais na escala do nonômetro, que podem reter água e provavelmente também são capazes de reter hidrogênio. (Hydrogen Fuel News - 28.11.2022) 

Mais de £ 32 milhões em financiamento do governo foram concedidos a projetos do Reino Unido que desenvolvem tecnologias inovadoras de armazenamento de energia de ponta, que podem ajudar a aumentar a resiliência da rede elétrica do Reino Unido e, ao mesmo tempo, maximizar o custo-benefício. Cinco projetos baseados em todo o Reino Unido se beneficiarão de uma participação de mais de £ 32 milhões na segunda fase da competição Longer Duration Energy Storage (LODES) , para desenvolver tecnologias que podem armazenar energia como calor, eletricidade ou como um portador de energia de baixo carbono. como o hidrogênio. A natureza variável das energias renováveis, como energia solar e eólica, significa que a energia pode ser produzida quando não é necessária, como durante longos períodos de vento forte. No entanto, novas tecnologias de armazenamento de energia podem armazenar o excesso de energia para ser usado posteriormente, para que a energia possa ser usada em vez de desperdiçada - o que significa que podemos confiar ainda mais na geração renovável do que nos combustíveis fósseis, ajudando a impulsionar a energia de longo prazo do Reino Unido. resiliência. (Governo do Reino Unido - 28.11.2022) 

Um dos motores de cogeração da planta de produção de Cáseda, que fornece água quente, vapor e eletricidade a este centro de produção, concluiu “com sucesso” os testes de Viscofan para usar hidrogênio verde como combustível. Segundo comunicado da empresa, esta pesquisa marca um “marco pioneiro global” no uso de hidrogênio verde como fonte de energia para um processo industrial. Desde 21 de novembro, a mistura de combustível é feita em um motor Bergen até atingir um valor misto de 15% de hidrogênio e 85% de gás natural. Hoje, é possível analisar como a referida mistura de combustível melhora o desempenho, as emissões e o comportamento do motor. Foi realizada uma instalação temporária de dois semirreboques de hidrogênio com capacidade combinada de aproximadamente 4mil Nm³ de hidrogênio comprimido a 200 bar cada e 400 Nm³/h de vazão de hidrogênio. (Viscofan - 25.11.2022) 

A Airbus assinou um acordo de parceria com a HyPort para apoiar o desenvolvimento de uma das primeiras estações de produção e distribuição de hidrogênio com baixo teor de carbono do mundo em um aeroporto. A construção da estação de hidrogênio no aeroporto de Toulouse-Blagnac foi concluída no início deste ano e os sistemas de produção, armazenamento e distribuição estão atualmente em fase de testes finais. A estação, prevista para entrar em serviço no início de 2023, terá capacidade para produzir cerca de 400 kg de hidrogénio por dia, proporcionando a possibilidade de alimentar cerca de 50 veículos de transporte terrestre. A parceria também permitirá a elaboração de um projeto que delineie os requisitos e forneça orientações sobre segurança das operações, conformidade regulatória, aceitação social, bem como o investimento financeiro necessário para o uso generalizado do hidrogênio nos aeroportos. (Airbus - 30.11.2022)  

Um motor gerador de combustível duplo que emprega gás hidrogênio como combustível foi aprovado em princípio (AiP) pela ClassNK para um transportador de hidrogênio líquido de 160.000 metros cúbicos (cbm) criado pela Kawasaki Heavy Industries (KHI). O motor gerador de combustível duplo, de acordo com a KHI, tem a flexibilidade de alternar entre hidrogênio e óleo combustível com baixo teor de enxofre (LSFO). Quando o combustível hidrogênio é escolhido, o gás que evaporou naturalmente dos tanques de carga é usado como o principal combustível para gerar e fornecer eletricidade a bordo, o que se espera significativamente reduzir as emissões de gases de efeito estufa do navio. O grupo de classificação observou em um comunicado que este foi seu primeiro AiP para um motor de gerador de combustível duplo usando gás hidrogênio como combustível. (Classnk - 30.11.2022) 

Um Memorando de Entendimento foi assinado pela Shell e pela empresa sueca Alfa Laval para a criação de uma nova unidade de combustão de gás (GCU) para uso em transportadores de hidrogênio líquido. Como parte de um novo transportador de hidrogênio líquido, a empresa sueca criará um mecanismo para queimar com segurança o gás de ebulição de hidrogênio (BOG) do tanque de armazenamento de uma embarcação. A meta é obter a aprovação da Associação Internacional de Sociedades de Classificação IACS (AIP). Um protótipo GCU será construído para teste e aprovação de tipo após o AIP ter sido alcançado. O equipamento existente para gás natural liquefeito servirá de modelo para o novo sistema GCU para hidrogênio (GNL). (Alfa Laval - 01.12.2022) 

O hidrogênio tem um papel vital a desempenhar na descarbonização das casas da Grã-Bretanha,afirmou um grupo de acadêmicos importantes ao primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak. O aquecimento doméstico é responsável por 14% de todas as emissões do Reino Unido. As emissões domésticas de aquecimento e água quente devem ser reduzidas em 95% para atingir as metas de zero líquido em 2050. “Os consumidores estão apreensivos com o que descarbonizar o aquecimento residencial pode significar para seus estilos de vida atuais e sua autonomia pessoal”. A carta, realizada pelos acadêmicos, pede ao governo que desenvolva políticas que apoiem uma combinação de opções, incluindo caldeiras de hidrogênio, bombas de calor e redes de aquecimento. O governo do Reino Unido tem como meta uma “cidade aquecida a hidrogênio” até o final da década. Um projeto em Levenmouth, Fife, visa entregar a primeira rede de gás de hidrogênio para residências do mundo em 2023. (H2 View - 30.11.2022) 

A Airbus e o ArianeGroup, uma joint venture pertencente igualmente à Airbus e à Safran e líder mundial em tecnologias de propulsão espacial, trabalharão juntos para construir a primeira instalação de reabastecimento de hidrogênio líquido para aeronaves ZEROe no aeroporto de Toulouse, Blagnac. A estação estará operacional em 2025. O ArianeGroup projetará, produzirá e apoiará as operações do sistema de abastecimento de hidrogênio líquido necessário para o demonstrador ZEROe da Airbus, à medida que embarca em sua campanha de testes de solo e voo - com início previsto para meados desta década. (Airbus - 30.11.2022) 

Babcock & Wilcox (B&W) anunciou no dia 29 de novembro que firmou um contrato com a Chart Industries, Inc. para colaborar na implantação adicional da tecnologia de geração de hidrogênio BrightLoop TM da B&W, utilizando a experiência e os equipamentos integrados de liquefação de hidrogênio e captura de carbono criogênico da Chart. Juntas, essa solução fornece geração econômica de hidrogênio com baixo teor de carbono e fornece formas transportáveis ​​e econômicas de hidrogênio líquido e dióxido de carbono. A B&W e a Chart também trabalharão juntas para desenvolver estratégias de vendas e marketing para potenciais clientes e projetos comerciais de captura de hidrogênio e carbono. (Yahoo Finance - 01.12.2022) 

A Rolls-Royce da Grã-Bretanha disse que operou com sucesso um motor de aeronave com hidrogênio, uma inovação mundial da aviação que marca um grande passo para provar que o gás pode ser a chave para descarbonizar as viagens aéreas. O teste de solo, usando um motor de aeronave regional Rolls-Royce AE 2100-A convertido, usou hidrogênio verde criado pelo vento e pela energia das marés, informou a empresa britânica na segunda-feira (28 de novembro). A Rolls e seu parceiro de programa de testes easyJet estão tentando provar que o hidrogênio pode fornecer energia com segurança e eficiência para motores aeronáuticos civis. Eles disseram que já estavam planejando um segundo conjunto de testes, com uma ambição de longo prazo para realizar testes de voo. O hidrogênio é uma das várias tecnologias concorrentes que podem ajudar a indústria da aviação a atingir sua meta de se tornar zero líquido até 2050. (Euractiv - 29.11.2022) 

Para o dia 13 de Dezembro de 2022, a Câmara Brasil-Alemanha Paraná (AHK Paraná) organizou um webinar para discutir a evolução da tecnologia, o impacto ambiental, eletrovias, hidrogênio verde e o papel da transformação digital nesse cenário. Sem dúvida, a eletrificação veicular é uma das maiores inovações nos últimos 100 anos e, por isso mesmo, traz grandes oportunidades para sua indústria (AHK Paraná - Dezembro de 2022).

Esse artigo faz uma análise de suposições sobre a implementação do hidrogênio na Alemanha e na Polônia. Os cenários mostram uma demanda crescente por hidrogênio industrial no futuro. A chave é substituir o hidrogênio cinza com verde para converter processos industriais, o que criará um mercado mundial do hidrogênio. A condição para o desenvolvimento de uma economia verde do hidrogênio é o acesso à capacidade instalada adequada em energia renovável. A Alemanha se tornará o mercado líder na era da transformação energética nos próximos anos. A implementação das hipóteses de hidrogênio na Polônia é possível, mas dependerá dos esforços de grandes empresas, com pouca influência do governo. (Energies - 2022) 

Este trabalho tem como objetivo estudar o benefício de economia-ambiente-energia (3E) do sistema integrado de energia baseado em hidrogênio verde (GHIES) no comércio de carbono. Para lidar com a incerteza da energia eólica, um modelo robusto de otimização na presença de comércio de carbono é estabelecido e o benefício 3E é analisado com dados reais de um parque industrial. Os resultados revelaram que: Comparado com o sistema combinado existente de resfriamento, calor e energia: (1) A consideração da incerteza da energia eólica por meio de otimização robusta pode minimizar a taxa de redução da energia eólica e maximizar o benefício econômico-ambiente-energético; (2) O sistema GHIES proposto é superior a ele em termos de benefício econômico-ambiental-energético ao obter 56,23% de aumento no lucro total, uma redução de 20,19% na emissão de CO2, bem como um melhoria significativa da eficiência energética para a operação (3). (Journal of Energy Storage - 2022) 

A tecnologia de redução direta da metalurgia a partir do hidrogênio tem atraído muita atenção por causa de sua baixa emissão. Diante disso, esse estudo sobre o forno de cuba da metalurgia a partir do hidrogênio é realizado por um modelo de otimização de material e energia, incluindo reação química intermolecular. O processo original é otimizado por este modelo, a utilização de gás é aumentada em 26,7%, o consumo de gás é reduzido em 906,34 m3/t-DRI e a intensidade de exergia é reduzida em 8,8 GJ/t-DRI. A análise destacou que reduzir adequadamente o teor de hidrogênio e aumentar a temperatura do gás e do minério pode melhorar a utilização do gás e reduzir o consumo de gás. Simultaneamente, reduzir o consumo de gás pode reduzir efetivamente a intensidade da exergia. No geral, é vantajoso promover o desenvolvimento da metalurgia do hidrogênio por meio de análises aprofundadas e sistemáticas. (Energy - 2022)