l IFE: nº 81 – 07 de junho de 2022 https://gesel.ie.ufrj.br/ gesel@gesel.ie.ufrj.br Editor: Prof. Nivalde J. de Castro Índice Políticas Públicas e Financiamentos 1 Austrália: Queensland lança nova legislação trabalhista para a área de hidrogênio verde 2 Estados Unidos: DOE participa de financiamento para liberar a produção de hidrogênio verde 3 Alemanha: Financiamento de governo local impulsiona projeto de eletrolisador 4 Reino Unido: Conta de energia do Reino Unido poderá causar ampliação do mercado de hidrogênio verde 5 Reino Unido: Governo deve remover barreiras ao hidrogênio verde para atingir a meta de 5 GW até 2030 6 Reino Unido: Governo financia projeto de 2000 casas que trocarão gás natural por hidrogênio Produção 1 Austrália: Kimberley está mais próxima de concluir unidade de produção de hidrogênio musgo 2 China: Sinopec está mais próxima de concluir sua planta de hidrogênio verde 3 EUA: Empresas vão desenvolver unidade de hidrogênio azul 4 Holanda: BP apresenta propostas para desenvolver projeto de 500 MW de H2V 5 Índia: Hygenco conclui planta de hidrogênio verde alimentada por energia solar off grid 6 Uruguai: Enertrag pretende desenvolver planta de H2V de 350 MW Armazenamento e Transporte 1 Austrália: Estudo definido para reaproveitar gasodutos australianos para hidrogênio 2 Austrália: Sódio pode melhorar o armazenamento de hidrogênio em ligas no estado sólido 3 Europa: Novo navio transportará hidrogênio líquido da Escócia para a Alemanha 4 Reino Unido: Acordo criará o ‘primeiro’ gasoduto aeroportuário terra-ar da Europa 5 Reino Unido: INEOS se junta a projeto escocês para reaproveitar 29 km de gasoduto para hidrogênio Uso Final 1 Austrália: Hypersonix apoia projeto de hidrogênio SCRAMJET com financiamento de A$ 8 milhões 2 Europa: Hexagon Purus Maritime fornecerá cilindros de hidrogênio para rotas marítimas 3 Estados Unidos: Airgas pretende testar caminhões da Hyzon Motors movidos a hidrogênio 4 França: Gaussin avança no desafio da aviação sustentável com um trator Fuel Cell 5 Noruega: Colaboração para estabelecer rede nórdica de reabastecimento de hidrogênio 6 Reino Unido/Suécia: EasyJet apoia projetos de demonstração com uso de H2 na aviação Tecnologia e Inovação 1 Canadá: Marco importante é alcançado no teste de durabilidade do eletrolisador com custo competitivo 2 Escócia: Estudo sugere potencial solução de energia solar para produção de hidrogênio verde 3 EUA: NREL investiga perovskitas para aumentar a produção de hidrogênio Eventos 1 Mission Hydrogen -Electrolysis – Learn from those who need to know 2 International Conference “Advances in Renewable and Clean Energy Technologies” 3 Welectric Talks: “Hidrogênio verde, qual o potencial na indústria?” Artigos e Estudos 1 Perspectivas e desafios para a produção e utilização de hidrogênio verde nas Filipinas 2 Hydrogen Europe divulga estudo denominado por “Steel from Solar Energy” 3 IRENA – Caro e impraticável: alerta contra a mistura de hidrogênio em redes de gás 4 IRENA – Comércio global de hidrogênio para atingir a meta climática de 1,5°C: custo e potencial do hidrogênio verde 5 IRENA – Comércio global de hidrogênio para atingir a meta climática de 1,5°C: revisão tecnológica de transportadores de hidrogênio 6 O papel da amônia na economia de hidrogênio no noroeste do Reino Unido Políticas Públicas e Financiamentos 1 Austrália: Queensland lança nova legislação trabalhista para a área de hidrogênio verde O estado australiano de Queensland está liderando uma força de trabalho para empregos emergentes na indústria de hidrogênio verde, através de um projeto de códigos de segurança lançado no dia 04 de maio. O Ministro de Recursos Scott Stewart disse que será o primeiro estado a desenvolver um caminho claro para a conformidade do sistema de segurança do hidrogênio: “A legislação atual e os requisitos de segurança são adaptados para produtos tradicionais como GLP e gás natural e não visam especificamente aplicações de combustível de hidrogênio”, disse ele. Depois que obtiverem o feedback, a abordagem política e as alterações legislativas relevantes serão finalizadas até o final de 2022. O projeto, com os novos códigos, propõe meios de alcançar um resultado seguro, uma vez que a legislação atual é problemática para aplicações de hidrogênio. Ele será revisado à medida que novos padrões, competências e aplicações forem desenvolvidos. Clique aqui para ver o documento preliminar ou saber mais sobre o regulamento de segurança do hidrogênio em Queensland. (H2 View – 04.05.2022) <topo> 2 Estados Unidos: DOE participa de financiamento para liberar a produção de hidrogênio verde O Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) participou de um financiamento à Heliogen, desenvolvedora de uma tecnologia solar inovadora e que pode produzir hidrogênio em escala industrial, com um total de US$ 89 milhões da Woodside e do próprio DOE. O produto em questão é a tecnologia de energia solar concentrada habilitada por IA da Heliogen que, por meio da automação, que é capaz de coletar concentrações consideráveis de energia do sol para gerar calor para os eletrolisadores. O hidrogênio verde produzido a partir desse processo pode ser usado para transportar energia renovável e limpa pelos continentes a preços competitivos. Bill Gross, fundador e CEO da Heliogen, disse: “O apoio do Departamento de Energia dos EUA é fundamental para colocar tecnologias como a nossa na fase de implantação comercial. Estou incrivelmente empolgado com o que nossa empresa pode alcançar em 2022 e no futuro.” (Heliogen – 03.05.2022) <topo> 3 Alemanha: Financiamento de governo local impulsiona projeto de eletrolisador Um financiamento de € 8 milhões (US$ 8,42 milhões) do governo da Baixa Saxônia permitiu a instalação de um eletrolisador piloto de 14 MW da RWE em Lingen, na Alemanha. O piloto será a maior instalação no país, que deve gerar até 290 kg de hidrogênio verde por hora a partir de 2023, nos três anos iniciais que se referem a sua fase de teste operacional. A localização em Lingen desempenha um papel estratégico para a RWE: como a empresa faz parte do projeto GET H2, há planos de instalar inicialmente uma usina de 100 MW, até 2024, e expandir sua capacidade para 300 MW até 2026. A RWE pretende usar a instalação piloto para testar duas novas tecnologias de eletrolisadores em condições industriais. Sopna Sury, diretora de operações de hidrogênio na RWE Generation SE, informou que a empresa também pretende investir mais € 30 milhões (US$ 31,56 milhões) na construção de um eletrolisador teste na sua usina a gás em Emsland. (H2 View – 04.05.2022) <topo> 4 Reino Unido: Conta de energia do Reino Unido poderá causar ampliação do mercado de hidrogênio verde No dia 10 de maio, o Príncipe de Gales, discursou em nome da Rainha, na Abertura do Parlamento do Reino Unido, e anunciou um aumento na conta de luz. O discurso, redigido pelo Governo, define a sua agenda legislativa para a nova sessão parlamentar, mas também dá esperança de que o país amplie o uso de hidrogênio verde. Ele afirmou que melhorará o transporte em todo o território, oferecendo serviços mais seguros e limpos e permitindo mais inovações. A legislação que será introduzida deve auxiliar na modernização dos serviços ferroviários e melhorar a confiabilidade para os passageiros. Além disso, o Príncipe prometeu a apresentação de uma Lei de Energia que deve estimular a transição para uma energia mais barata, limpa e segura, se baseando no sucesso da Cúpula da COP26 em Glasgow no ano passado. A chamada Energy Bill, se aprovada, transformará em lei a transição para energias mais limpas, sendo muito bem recebida por muitas empresas de energia renovável no Reino Unido. (H2 View – 10.05.2022) <topo> 5 Reino Unido: Governo deve remover barreiras ao hidrogênio verde para atingir a meta de 5 GW até 2030 A associação da indústria RenewableUK pediu ao governo do Reino Unido para abordar as barreiras no processo de planejamento que impedem uma rápida implantação da capacidade de produção de hidrogênio renovável no país. O grupo estabeleceu uma série de recomendações políticas em um relatório publicado em 5 de maio, com o objetivo de atingir a meta recente do governo do Reino Unido, 5 GW de capacidade instalada de produção de hidrogênio renovável até 2030. As principais recomendações são um regime de planejamento de apoio para permitir que eletrolisadores sejam construídos ao lado de parques eólicos, isenção de taxas de acesso à rede, a introdução de um padrão de hidrogênio de carbono zero e abertura de mecanismos de apoio a projetos de hidrogênio verde em menor escala. (RenewableUK – 05.05.2022) <topo> 6 Reino Unido: Governo financia projeto de 2000 casas que trocarão gás natural por hidrogênio O governo do Reino Unido está financiando um projeto das redes de distribuição de gás Cadent e British Gas, chamado Hydrogen Village, anunciado no dia 10 de maio. A vila terá a conversão de 2.000 casas em Whitby, Ellesmere Port, Reino Unido, que deixarão de usar gás natural para usar hidrogênio. O teste reunirá evidências para ajudar na decisão do governo de promover o hidrogênio nacionalmente, usando as redes de gás existentes, e apoiar a descarbonização do sistema de aquecimento de edifícios. Atualmente, o aquecimento a gás natural contribui com 74% das emissões dos edifícios e aproximadamente 23% de todas as emissões do Reino Unido. Há também uma garantia de que, durante o programa de dois anos, os moradores pagarão o mesmo para usar o hidrogênio que pagariam pelo uso do gás natural. A Dra. Angie Needle, Diretora de Estratégia da Cadent Gas, disse que o hidrogênio oferece um método confiável e de baixo carbono para o aquecimento de residências, sem ter que fazer mudanças significativas na infraestrutura. (Cheshire West and Chester – maio de 2022) <topo> Produção 1 Austrália: Kimberley está mais próxima de concluir unidade de produção de hidrogênio musgo A Kimberley Clean Energy, uma empresa que atua no setor de energia em prol da transição energética, está cada vez mais perto de desenvolver o seu projeto de produção de hidrogênio musgo na Estação Kilto, na Austrália Ocidental. Recentemente, a Patriot Hydrogen informou que suas tecnologias de produção de hidrogênio a partir de resíduos e biomassa já estão prontas para ser entregue ao projeto da Kimberley. Assim que a unidade chegar à Estação Kilto, espera-se que seja montada, testada e comissionada, com início de produção previsto para o terceiro trimestre de 2022. Em termos de uso final, o hidrogênio será utilizado para substituir o diesel em dois terços no próprio local de produção. (H2 View – 10.05.2022) <topo> 2 China: Sinopec está mais próxima de concluir sua planta de hidrogênio verde A Sinopec, uma empresa do setor de energia, está mais próxima de concluir o seu projeto que tem como intuito desenvolver uma planta de hidrogênio verde (H2V) na China. Atualmente, a tecnologia de eletrólise da planta já foi desenvolvida, um eletrolisador da LONGI que pode atingir 4000 Nm3/h de produção de hidrogênio. O projeto contará com a tecnologia alimentada de 300 MW de capacidade de energia solar para produzir o H2Vm o que deve resultar em 20.000 toneladas do gás produzidas por ano. Espera-se que o projeto seja concluído e colocado em operação em junho de 2023, com metas de redução de 485.000 toneladas de emissão de CO2 por ano, para ajudar a indústria de petróleo e gás da China a atingir as metas de emissões e descarbonização. (H2 View – 12.05.2022) <topo> 3 EUA: Empresas vão desenvolver unidade de hidrogênio azul A Enbridge, empresa multinacional de oleoduto, e a Humble Midstream, uma empresa que atua na descarbonização dos mercados de energia, estão com planos para desenvolver uma unidade de produção de hidrogênio no Texas, Canadá. A nova unidade contará com a produção do hidrogênio por meio da tecnologia de reforma do metano com posterior captura de carbono, para tentar evitar a emissão de 95% do carbono no meio ambiente, além de reutilizá-lo. Por fim, o hidrogênio azul produzido será utilizado para produzir amônia, visando sua utilização no mercado local, além de idealizar uma possível exportação. (Enbridge – 06.05.2022) <topo> 4 Holanda: BP apresenta propostas para desenvolver projeto de 500 MW de H2V A BP, empresa que atua no setor de energia, sobretudo de petróleo e gás, apresentou um projeto de produção de hidrogênio verde em Roterdã, Holanda. A BP teve como propostas dois arrendamentos de parques eólicos offshore que vão servir como energia primária para alimentar um eletrolisador com capacidade de 500 MW. A empresa espera produzir 50.000 toneladas de H2V por ano, o que suportaria 10.000 barris por dia de combustível de aviação sustentável. A Holanda possui um elevado potencial para a produção de H2V, sobretudo por meio de energia eólica offshore, tudo isto devido ao fator de produção de energia eólica do Mar do Norte. (BP – 12.05.2022) <topo> 5 Índia: Hygenco conclui planta de hidrogênio verde alimentada por energia solar off grid A Hygenco, uma empresa de design, engenharia, otimização e comissionamento de ativos de hidrogênio verde (H2V), concluiu um projeto que tem como objetivo produzir H2V a partir de energia solar fotovoltaica fora da rede, em Madhya Pradesh, na Índia. A unidade de teste entrou em operação no dia 31 de março de 2022 e foi totalmente comissionada no dia 15 de abril de 2022. Em termos de uso final, o gás será utilizado para a indústria local. A empresa menciona que este sistema garante a produção do hidrogênio totalmente livre de carbono, pois não há intervenções da rede que é alimentada a partir de um mix de formas de geração de energia. (Fuel Cells Works – 12.05.2022) <topo> 6 Uruguai: Enertrag pretende desenvolver planta de H2V de 350 MW A Enertrag, empresa de energia renovável no Uruguai, vai desenvolver um projeto com o objetivo de construir e operar uma planta de hidrogênio verde (H2V). A planta contará com um eletrolisador de 350 MW de capacidade que será alimentado a partir de usinas eólicas e solares. Com a capacidade de produção do eletrolisador, a unidade será capaz de fornecer cerca de 15.000 toneladas de H2V por ano. O gás poderá ser utilizado localmente, ou exportado. O Uruguai possui um elevado potencial para produção de H2V, pretendendo ser um país líder em exportação, por isso a Enertrag está buscando desenvolver o projeto neste país. (H2 View – 10.05.2022) <topo> Armazenamento e Transporte 1 Austrália: Estudo definido para reaproveitar gasodutos australianos para hidrogênio Através da assinatura de um Memorando de Entendimento (MOU), o APA Group e a Westfarmers Chemicals, Energy and Fertilizers (WesCEF) investigarão a viabilidade de produzir e transportar hidrogênio verde para as instalações de produção da WesCEF em Kwinana, na Austrália Ocidental. Se bem-sucedido, o hidrogênio verde produzido poderá facilitar a produção de amônia verde e outros produtos químicos sustentáveis. Além disso, uma seção do Gasoduto Parmelia da APA estará um passo mais perto de se tornar um ‘serviço de hidrogênio renovável puro’. O projeto dá continuidade ao estudo que a APA iniciou no ano passado para testar a capacidade de uma seção de 43 km do Gasoduto Parmelia de transportar até 100% de hidrogênio. A fase dois dos testes do oleoduto está em andamento e é apoiada por um financiamento de AUD$ 300.000 do governo da Austrália Ocidental. (APA Group – 06.05.2022) <topo> 2 Austrália: Sódio pode melhorar o armazenamento de hidrogênio em ligas no estado sólido Pesquisadores da Universidade de Queensland mostraram que uma liga de baixo custo à base de Mg é capaz de armazenar hidrogênio, com apenas 1% em peso de Si. Uma alta capacidade de hidrogênio de 6,72% em peso é alcançada através da adição de traços de sódio (Na). Eles descobriram que a adição de pequenas quantidades de sódio é vital para melhorar a cinética de sorção de hidrogênio, alcançando uma boa capacidade de armazenamento a 350°C sob 2 MPa, em comparação com obtida sem adição de sódio, que foi de 0,31% em peso. Os resultados demonstram o potencial uso de ligas de fundição Mg–Mg2Si para armazenamento de hidrogênio em larga escala e possíveis aplicações no setor de transporte. Para ler a pesquisa na íntegra, clique aqui. (Green Car Congress – 09.05.2022) <topo> 3 Europa: Novo navio transportará hidrogênio líquido da Escócia para a Alemanha A LH2 Europe usará a abundante eletricidade renovável da Escócia para produzir hidrogênio verde e comercializá-lo a um preço competitivo com o diesel. A LH2 Europe, em colaboração com a C-Job Naval Architects, desenvolveu um projeto inicial para um tanque de hidrogênio líquido de 141 metros e uma capacidade de armazenamento de 37.500 metros cúbicos. A própria embarcação terá zero emissões de gases de efeito estufa durante as operações. O novo navio-tanque transportará o hidrogênio líquido para terminais na Alemanha, com uma visão estratégica de expandir a oferta para outros mercados à medida que a demanda aumentar. A LH2 Europe pretende ter uma cadeia completa de fornecimento de hidrogênio líquido pronta até 2027. O país planeja entregar inicialmente 100 toneladas por dia (t/d) de hidrogênio verde e aumentar a produção para 300 t/d dentro de três anos, dependendo da demanda. (C-Job – 03.05.2022) <topo> 4 Reino Unido: Acordo criará o ‘primeiro’ gasoduto aeroportuário terra-ar da Europa A indústria da aviação pode ser um mercado importante para tecnologias de hidrogênio e, para apoiar sua adoção, ZeroAvia e Shell revelaram planos para um oleoduto de hidrogênio de terra para ar. Espera-se que o acordo histórico seja o “primeiro da Europa” com os olhos na criação de um gasoduto de hidrogênio de 100 metros de comprimento que funcionará ao lado do hangar ZeroAvia no aeroporto de Cotswold, no Reino Unido. Ao lado do inovador gasoduto de hidrogênio, a Shell também construirá dois reabastecedores móveis em escala comercial para uso no local de pesquisa e desenvolvimento da ZeroAvia em Hollister, Califórnia. Shell e ZeroAvia também devem explorar a criação de reabastecedores de hidrogênio líquido para aeroportos. Oliver Bishop, gerente geral de hidrogênio da Shell, disse: “Acreditamos que a tecnologia da ZeroAvia é uma opção viável, e este acordo nos permitirá demonstrar o fornecimento bem-sucedido de suprimento de hidrogênio de baixo carbono, apoiando o desenvolvimento de códigos, padrões e protocolos de reabastecimento para aviação movida a hidrogênio.” (ZeroAvia – 10.05.2022) <topo> 5 Reino Unido: INEOS se junta a projeto escocês para reaproveitar 29 km de gasoduto para hidrogênio O ecossistema de hidrogênio do Reino Unido continua a crescer, com apoio a inovação e investimento em larga escala, com a Ineos trabalhando em um projeto com a SGN para desenvolver redes de distribuição de hidrogênio. As empresas esperam determinar como as redes de gás natural existentes podem ser reaproveitadas para hidrogênio. O teste nas redes será financiado pelo Regulador de Energia e as empresas de gás usarão o hidrogênio fornecido pela Ineos em uma seção de 29 km do gasoduto desativado para Granton. Gus Mcintosh, Diretor de Futuros de Energia da SGN, disse: “Nosso Sistema de Transmissão Local faz parte da infraestrutura crítica nacional que atinge milhões de residências e empresas em todo o Reino Unido. Portanto, reaproveitá-lo para o hidrogênio pode apoiar uma transformação do sistema, com menor custo e de forma menos disruptiva para os clientes.” (INEOS – 04.05.2022) <topo> Uso Final 1 Austrália: Hypersonix apoia projeto de hidrogênio SCRAMJET com financiamento de A$ 8 milhões A empresa aeroespacial australiana Hypersonix Launch Systems recebeu A$ 8 milhões ($ 5,58 milhões) do fluxo de Tradução de Defesa da Iniciativa de Manufatura Moderna (MMI) para apoiar sua tecnologia de hidrogênio. O SPARTAN é um motor scramjet de autoignição movido a hidrogênio verde e será usado para alimentar um sistema de lançamento de satélite reutilizável, fornecendo cargas úteis para órbita terrestre inferior (LEO) de maneira ambientalmente sustentável. O motor demonstrou recentemente, em um túnel de choque hipersônico, que pode acelerar até dez vezes a velocidade do som em condições de voo da vida real. Com este novo financiamento, a Hypersonix Launch Systems o usará para apoiar seu Demonstrador de Tecnologia de Drone Hipersônico Multimissão DART AE usando Engenharia Aditiva. (H2 View – 10 de maio de 2022) <topo> 2 Europa: Hexagon Purus Maritime fornecerá cilindros de hidrogênio para rotas marítimas A indústria marítima é um setor de mobilidade importante que pode utilizar o hidrogênio como meio de descarbonizar radicalmente suas operações. Com isso, a Hexagon Purus Maritime revelou, no dia 9 de maio, que recebeu um pedido inaugural de cilindros de hidrogênio para aplicações marítimas. Totalizando € 1,1 milhão, a Hexagon fornecerá seus cilindros de hidrogênio tipo 4 para contêineres de armazenamento intercambiáveis a bordo de navios que trabalham em vias navegáveis na Europa. Robert Haugen, diretor administrativo da Hexagon Purus Maritime, afirmou: “Os cilindros de alta pressão Tipo 4 estão no topo do nosso portifólio, com sua resistência à corrosão e longa vida útil, os cilindros permitem menor custo operacional e custo total de propriedade, o que os tornam ideais para aplicações marítimas. Este pedido representa um importante marco comercial para a Hexagon Purus Maritime e dá mais credibilidade à nossa estratégia marítima.” (H2 View – 09 de maio de 2022) <topo> 3 Estados Unidos: Airgas pretende testar caminhões da Hyzon Motors movidos a hidrogênio A Airgas assinou um acordo com a Hyzon Motors para utilizar dois caminhões pesados com célula a combustível a hidrogênio, de 100 e 200 kW, ainda a serem testados comercialmente. Esses dois caminhões serão os primeiros caminhões movidos a célula a combustível a serviço do Air Liquide Group e estão programados para serem testados em várias rotas de entrega de cilindros na área de Los Angeles, Califórnia. Por meio do programa Repower da Hyzon, esses veículos foram reciclados a partir de caminhões a diesel já existentes. Os veículos da empresa oferecem capacidade de carga, desempenho e tempo de reabastecimento semelhantes aos do diesel – sendo o vapor de água o único subproduto. Ao fornecer soluções de ponta a ponta, a Hyzon ajuda os operadores a fazer a transição de suas frotas sem precisar modificar as operações diárias. (H2 Bulletin – 10 de maio de 2022) <topo> 4 França: Gaussin avança no desafio da aviação sustentável com um trator Fuel Cell A Gaussin, pioneira no transporte limpo e inteligente de mercadorias e pessoas, anunciou o sucesso do “Sustainable Flight Challenge” organizado pela Air France no dia 3 de maio de 2022, no aeroporto Charles De Gaulle, perto de Paris. A demonstração bem-sucedida consistiu em transportar carga, da área de carga do aeroporto Charles de Gaulle até o avião, sem emissões de CO2. O CDG visa descarbonizar aeroportos com tecnologias já disponíveis, baterias ou hidrogênio, do grupo Gaussin ao lado da Air France e Transdev. Neste dia, a Gaussin contribuiu para um setor de aviação mais limpo com seu veículo Apm Full Elec, que permite que as mercadorias sejam movimentadas sem emissões de CO2. Após o sucesso do teste, os parceiros continuarão sua cooperação e concordaram em se encontrar na exposição HyVolution nos dias 11 e 12 de maio em Paris. (H2 Bulletin – 12 de maio de 2022) <topo> 5 Noruega: Colaboração para estabelecer rede nórdica de reabastecimento de hidrogênio No dia 6 de maio, a Norwegian Hydrogen AS, FirstElement Fuel Inc. e Mitsui & Co, anunciaram que as empresas estariam trabalhando juntas para acelerar a expansão da rede de reabastecimento de hidrogênio em toda a região nórdica. A cooperação tem o objetivo de desenvolver infraestrutura de reabastecimento para 100.000 veículos movidos a hidrogênio na região nórdica. A Norwegian Hydrogen realizará a construção e operação das instalações de produção, bem como a construção de uma rede de postos de abastecimento para veículos pesados e clientes marítimos. As empresas trabalharão para garantir o acesso ao hidrogênio de emissão zero para uma variedade de usos finais, como trens de carga, construção, mineração e produção de biocombustível. (H2 View – 9 de maio de 2022) <topo> 6 Reino Unido/Suécia: EasyJet apoia projetos de demonstração com uso de H2 na aviação A easyJet apoiará o desenvolvimento dos projetos de demonstração da GKN Aerospace, a tecnologia Hydrogen Combustion (H2JET) e a Hydrogen Fuel Cell (H2GEAR), como parte da ambição da companhia aérea de descarbonizar a aviação. Entre outros, a easyJet fornecerá informações sobre requisitos operacionais e de economia em voos. O H2GEAR é um projeto inovador de colaboração no Reino Unido, liderado pela GKN Aerospace, com o objetivo de desenvolver um sistema de propulsão s hidrogênio líquido para aeronaves sub-regionais, que possa ser ampliado para aeronaves maiores futuramente. O hidrogênio líquido será convertido em eletricidade dentro de um sistema de células a combustível. Essa eletricidade alimenta a aeronave com eficiência, eliminando as emissões de carbono e criando uma nova geração de viagens aéreas limpas. O H2GEAR é apoiado por um financiamento de £ 27 milhões da ATI, acompanhado pela GKN Aerospace e seus parceiros industriais. O H2JET é um projeto colaborativo sueco de dois anos liderado pela GKN Aerospace para impulsionar o desenvolvimento de subsistemas-chave para a propulsão a hidrogênio baseada em turbina a gás em aeronaves civis de médio alcance. (H2 Bulletin – 12 de maio de 2022) <topo> Tecnologia e Inovação 1 Canadá: Marco importante é alcançado no teste de durabilidade do eletrolisador com custo competitivo Um marco significativo foi alcançado na indústria de hidrogênio com a Ionomr Innovations realizando com sucesso testes de durabilidade em seu sistema de eletrólise. Com testes sendo realizados em um sistema eletrolisador AEM, a produção de hidrogênio verde usando essa unidade inovadora pode começar já em 2024. Os testes de durabilidade em andamento em células de grande formato, incluem resultados positivos, que excedem 7.500 horas, não mostram nenhuma degradação significativa da membrana (menos de 0,05%) e baixas taxas de degradação do sistema total (membrana, catalisador, campo de fluxo), inferiores a 0,4% durante 1.000 horas. Segundo a empresa, essas estatísticas superam a meta mensurável de degradação da Clean Hydrogen JU, que estabelece de 0,9% em 1.000 horas de uso do sistema, até 2024. O resultado é importante pois fornece uma expectativa de produção de grandes quantidades de hidrogênio verde a um custo competitivo. (Ionomr Innovations – 05.05.2022) <topo> 2 Escócia: Estudo sugere potencial solução de energia solar para produção de hidrogênio verde Uma nova pesquisa liderada pela Universidade de Strathclyde em Glasgow, na Escócia, sugere que a energia solar pode ser acessada e convertida em hidrogênio. O estudo, financiado pelo Conselho de Pesquisa em Engenharia e Ciências Físicas, descobriu que o uso de um fotocatalisador sob luz solar simulada facilita a decomposição da água, quando carregada com um catalisador de irídio, que por sua vez gera hidrogênio. Sistemas anteriores durante a pesquisa dependiam de elétrons para conduzir as reações, no entanto, o processo bem-sucedido permitiu que ele se tornasse ‘energia negativa’. Os pesquisadores também disseram que outra vantagem potencial dessa técnica de produção de hidrogênio é que ‘os polímeros são imprimíveis’, o que permitiria técnicas de produção econômicas para ampliação. Se bem-sucedido, o processo de conversão poderá atuar como um catalisador-chave para alcançar as ambições de hidrogênio do Reino Unido, que visa movimentar £ 13 bilhões até 2050. (H2 View – 06.05.2022) <topo> 3 EUA: NREL investiga perovskitas para aumentar a produção de hidrogênio De acordo com análises de cientistas do National Renewable Energy Laboratory (NREL), com sede nos EUA, os materiais de estrutura perovskita desempenham um papel importante no processo de produção do hidrogênio renovável. A equipe do NREL analisou uma tecnologia emergente de decomposição da água chamada produção de hidrogênio termoquímico solar (STCH). Segundo os pesquisadores, a técnica pode ser mais eficiente em termos energéticos do que a produção de hidrogênio através do método de eletrólise. O STCH conta com um processo químico de duas etapas no qual os óxidos metálicos são expostos a temperaturas superiores a 1.400 graus Celsius e depois reoxidados com vapor a temperaturas mais baixas para produzir hidrogênio. Os pesquisadores disseram que ainda precisam identificar perovskitas capazes de lidar com as altas temperaturas necessárias para atingir as metas de desempenho. A pesquisa para identificar os melhores materiais para o processo STCH é fundamental para o sucesso deste método de produção de hidrogênio, observaram os cientistas. O Departamento de Energia tem a meta de reduzir o custo do hidrogênio verde em 80% para US$ 1 por quilo em uma década. (NREL – 05.05.2022) <topo> Eventos 1 Mission Hydrogen -Electrolysis – Learn from those who need to know A MH promoverá dia 08 de julho um webinar sobre o tema “Experiência do Operador de Eletrolisador” com a Green Planet Energy (anteriormente conhecida como Greenpeace Energy). Eles operam um eletrolisador em Haurup, na fronteira germano-dinamarquesa, e injetam o hidrogênio na rede de gás natural. O funcionamento do eletrolisador é dinâmico e acompanha o excedente de energia eólica. As duas gerentes de projeto Kim Kanitz e Sara Koss vão compartilhar suas experiências. Delas você obterá a verdade não filtrada além dos prospectos e estudos acadêmicos. (Mission Hydrogen – Junho de 2022) <topo> 2 International Conference “Advances in Renewable and Clean Energy Technologies” Acontece de 7 a 10 de junho de 2022, o evento ARCT – “Advances in Renewable and Clean Energy Technologies”. O evento técnico-científico mais importante do Brasil na área das tecnologias renováveis e limpas em 2022. O evento é organizado pela Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) e Universidade de Northumbria (NU) com financiamento da FAPEMIG e apoio do British Council (UK). is the most important scientific-technical event in Brazil in the area of renewable and clean technologies in 2022. (ACRT – Junho de 2022) <topo> 3 Welectric Talks: “Hidrogênio verde, qual o potencial na indústria?” A Helexia Portugal organizou um evento online para o dia 24 de maio de 2022. O evento será em formato de mesa redonda e onde foi discutido o hidrogénio verde e a sua utilização no contexto da indústria.O hidrogênio é apontado como solução para vários desafios mas será possível produzi-lo com recurso a energias renováveis e escalarmos rapidamente a sua produção para utilização industrial? Esta mesa redonda moderada por Adelino Dinis da Weletric conta com Rui Costa Neto, investigador do IST, Nuno Filipe da Fusion Fuel e Pedro Alves da Helexia. (Helexia Portgual – Maio de 2022) <topo> Artigos e Estudos 1 Perspectivas e desafios para a produção e utilização de hidrogênio verde nas Filipinas Este artigo visa revisar as perspectivas e desafios para o uso potencial de hidrogênio verde em várias vias de produção e utilização nas Filipinas. O estudo identificou rotas de produção de hidrogênio verde a partir de fontes de energia renovável disponíveis no país, incluindo geotérmica, hidrelétrica, eólica, solar, biomassa e oceânica. As oportunidades para várias vias de utilização incluem transporte, indústria, serviços públicos e armazenamento de energia. A partir da análise, este estudo propõe um roteiro para uma economia do hidrogênio verde no país até 2050, dividido em três fases: I – hidrogênio verde como matéria-prima industrial, II – hidrogênio verde como tecnologia de célula a combustível e III – comercialização do hidrogênio verde. Por outro lado, a análise identificou vários desafios, incluindo aspectos técnicos, econômicos e sociais, bem como as implicações políticas correspondentes para a realização de uma economia de hidrogênio verde que pode ser aplicada nas Filipinas e em outros países em desenvolvimento. (ScienceDirect – 2022) <topo> 2 Hydrogen Europe divulga estudo denominado por “Steel from Solar Energy” O estudo Steel from Solar Energy tem por objetivo mostrar nas quais condições é possível produzir aço de forma econômica a partir de minério de ferro utilizando hidrogênio produzido a partir de fontes renováveis de energia. Especificamente, o estudo fornece evidências de que a fabricação do aço a partir da redução do minério de ferro com hidrogênio é possível. Também são identificadas, no estudo, áreas cruciais que estão impedindo a adoção mais ampla do aço verde, incluído o custo, a escala e a necessidade de fornecer fluxos constantes de hidrogênio para o eixo de redução. (Hydrogen Europe – 2022) <topo> 3 IRENA – Caro e impraticável: alerta contra a mistura de hidrogênio em redes de gás O novo relatório da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) adverte que a mistura de hidrogênio em redes de gás é uma forma complicada de reduzir as emissões domésticas e provavelmente custará mais de US $ 500 por tonelada de emissões reduzidas. Dessa forma, a agência afirma que misturar hidrogênio no suprimento de gás da rede pode ser caro e impraticável, aumentando os custos de energia doméstica para uma redução mínima de emissões. As descobertas sugerem que o uso de hidrogênio em eletrodomésticos como fogões e aquecimento de água seria proibitivamente caro, e a eletrificação poderia servir como um caminho mais barato para reduzir as emissões. Os resultados sugerem que o hidrogênio pode não ser capaz de desempenhar um papel importante na descarbonização da energia residencial, dadas as limitações técnicas na quantidade de hidrogênio que pode ser misturada no fornecimento de gás natural e os custos comparativamente mais altos. Em seu relatório, a análise da IRENA sugere que o uso de hidrogênio na produção de amônia e para aplicações de transporte pesado poderia fornecer caminhos mais econômicos para reduções de emissões. Além disso, a amônia provavelmente seria o meio mais econômico para transportar hidrogênio entre países – em vez de hidrogênio líquido. Para ler o relatório na íntegra, clique aqui. (Renew Economy – 06.05.2022) <topo> 4 IRENA – Comércio global de hidrogênio para atingir a meta climática de 1,5°C: custo e potencial do hidrogênio verde Este relatório estima o potencial de produção de hidrogênio verde em função da disponibilidade de terra, considerando zonas de exclusão como áreas protegidas, florestas, áreas úmidas, centros urbanos, encostas e escassez de água. Faz parte de uma série de três relatórios com foco no comércio global de hidrogênio em um cenário de 1,5°C em 2050. O custo alto do hidrogênio verde em comparação com os combustíveis fósseis representa um desafio significativo para a implantação do hidrogênio verde. Vários horizontes temporais e cenários são, portanto, explorados neste relatório. No cenário mais otimista, os custos de produção poderiam atingir níveis de US$ 0,65/kg de H2 até 2050 nas melhores localizações, enquanto atingiram níveis de US$ 1,15/kg de H2 em situações menos otimistas. (IRENA – 2022) <topo> 5 IRENA – Comércio global de hidrogênio para atingir a meta climática de 1,5°C: revisão tecnológica de transportadores de hidrogênio Este relatório compara o transporte de hidrogênio por gasoduto como hidrogênio gasoso comprimido com três formas usadas nas rotas de navegação: amônia, hidrogênio líquido e transportadores de hidrogênio orgânico líquido (LOHC). O relatório abrange a transformação do hidrogênio gasoso em uma forma adequada para permitir seu transporte e armazenamento; seu uso no próprio processo de transporte; e sua reconversão do transportador de volta para hidrogênio puro (se necessário). Cada etapa da cadeia de valor é revisada a partir de uma perspectiva técnico-econômica, incluindo custos e eficiência, e sua evolução potencial até meados do século. (IRENA – 2022) <topo> 6 O papel da amônia na economia de hidrogênio no noroeste do Reino Unido O relatório revela como o Noroeste do Reino Unido poderia aumentar os planos para a produção local de hidrogênio com baixo teor de carbono ao aumentar o uso de amônia no país. Sabe-se que a amônia possui uma rota de produção (Haber-Bosch) que depende apenas do nitrogênio e do hidrogênio para ser produzida. Diante disso, ao aumentar a produção de amônia no país, o hidrogênio também estaria recebendo um maior foco. Além disso, o relatório também aborda que o baixo custo da energia solar no Oriente Médio e na Austrália significa que o hidrogênio importado – por meio da amônia, o transportador de hidrogênio mais viável para longas distâncias – pode ser competitivo com a produção doméstica e pode ajudar o Reino Unido a atender à demanda doméstica de hidrogênio. (Spring – 2022) <topo>
Equipe de Pesquisa UFRJ Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br) Subeditores: Fabiano Lacombe, Luiza Masseno e Sayonara Andrade Elizário Pesquisadores: Allyson Thomas, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito e Luana Oliveira Assistente de pesquisa: Sérgio Silva As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ. POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails, Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing. Copyright UFRJ |