Informativo Eletrônico – Geração de Energia com Hidrogênio nº 35 – publicado em 07 de junho de 2021.

IFE: Informativo Eletrônico de Hidrogênio
– GESEL-UFRJ

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IFE: nº 35 – 07 de junho de 2021
https://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br

Editor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Políticas Públicas e Financiamentos
1
Alemanha: Governo anuncia investimento de € 8 bilhões para projetos de hidrogênio
2 Austrália: CSIRO e parceiras anunciam declaração de AUD$68 milhões para indústria de hidrogênio
3 Bélgica: Consórcio “Hyve” visa criar cadeia de valor do hidrogênio
4 Estados Unidos – Japão: Países formarão uma Aliança Verde para acelerar a transição energética
5 Estados Unidos: Com acordo, empresa começará seu primeiro projeto de hidrogênio no Texas
6 Índia – Reino Unido: Países ampliam colaboração em hidrogênio verde contra o aquecimento global
7 Itália: País vem se posicionando na economia do hidrogênio
8 Siemens e IRENA assinam acordo de parceria para avançar a transição energética com o hidrogênio
9 Uzbequistão: país demonstra interesse na economia do hidrogênio

Produção
1
Abu Dhabi: Helios construirá usina de produção de hidrogênio e amônia verde

2 Brasil: Quair planeja investir bilhões para construir usina de H2V no Porto de Suape, em Pernambuco
3 Emirados Árabes: Bee’ah anuncia projeto de produção de hidrogênio por resíduos
4 França: McPhy planeja construir usina de hidrogênio verde
5 Holanda: Shell terá apoio da Worley para construir usina de hidrogênio verde
6 Irlanda: Primeira usina de hidrogênio verde alimentará indústrias
7 Japão: Panasonic está construindo planta que combina painel solar, células a combustível e baterias

Armazenamento e Transporte
1
Austrália: Empresa cria tecnologia para armazenamento de hidrogênio a partir de água salgada

2 Irlanda: Parceria com foco no desenvolvimento de armazenamento de hidrogênio verde
3 Reino Unido: Universidade de Nottingham projeta nova tecnologia de armazenamento de hidrogênio

Uso Final
1
Alemanha: Empresa produz os primeiros ânodos de cobre com hidrogênio

2 Brasil: Operação para reabastecimento de veículos com hidrogênio gasoso
3 Chile: Preço do hidrogênio verde será competitivo com hidrogênio cinza e combustíveis
4 Costa Rica: Empresas desenvolvendo navios cargueiros movidos a hidrogênio

5 França: Total planeja acelerar a mobilidade utilizando o hidrogênio em Paris
6 Holanda: Primeiro trator elétrico movido 100% a hidrogênio
7 Japão: Empresa suíça e start-up japonesa se unem para construir navio movido a hidrogênio

Tecnologia e Inovação
1
Células a combustível de óxidos sólidos microtubular

2 Catalisadores: NewHydrogen atualiza pesquisa para produção de eletrolisadores de baixo custo

Eventos
1
Torre Eiffel iluminada com hidrogênio para o evento Paris de l’hydrogène

2 Enlit Africa
3 World Hydrogen Chile
4 Transição energética no Chile: estratégia do hidrogênio verde

Artigos e Estudos
1
Artigo “O hidrogênio e a transição para uma economia de baixo carbono”

2 Bloomberg Intelligence lança novo relatório sobre a revolução do hidrogênio
3 Estudo afirma que hidrogênio verde já é mais barato para o transporte pesado
4 O relatório da Agência Internacional de Energia traz metas e perspectivas para a produção de hidrogênio

5 IRENA: Descarbonização dos setores de uso final, percepções práticas sobre o hidrogênio verde


 

Políticas Públicas e Financiamentos

1 Alemanha: Governo anuncia investimento de € 8 bilhões para projetos de hidrogênio

O Ministério Federal da Economia e o Ministério Federal do Transporte alemão anunciaram, no dia 28 do mês de maio, a seleção de 62 projetos de hidrogênio de larga escala para financiamento estatal sob o IPCEI (Important Projects of Common European Interest), uma união de projetos de hidrogênio na Europa. O ministro da Economia, Peter Altmaier, afirmou que o governo alemão pretende se tornar o nº 1 do mundo em relação a tecnologias do hidrogênio, justificando o investimento de € 8 bilhões nesses projetos que irão abordar toda a cadeia de valor do H2, desde a produção até o uso final. O ministro do Transporte, Andreas Scheuer, por sua vez, destacou o apoio também ao desenvolvimento de células a combustível e a abertura do mercado da tecnologia de hidrogênio para que o país consiga minimizar as emissões de carbono. (H2 Bulletin – 28.05.2021)

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2 Austrália: CSIRO e parceiras anunciam declaração de AUD$68 milhões para indústria de hidrogênio

A CSIRO, Agência Nacional de Ciência da Austrália, lançou uma nova declaração cujo objetivo é investir AUD$68 milhões na indústria de hidrogênio. A missão do investimento é auxiliar na diminuição do custo de produção de hidrogênio para um valor abaixo de AUD$2/kg, fazendo com que o combustível seja mais acessível e ajudando a Austrália a liderar o mundo nas exportações de hidrogênio em 2030. Pelos próximos cinco anos o investimento será destinado para mais de 100 projetos, que têm sido planejados por parceiros governamentais e empresas privadas. Segundo o chefe executivo da CSIRO, Dr. Larry Marshall, o intuito é criar uma nova indústria para as futuras demandas energéticas tanto da Austrália quanto do mundo. A CSIRO está formando coalizões largas de padrões multidisciplinares atrás de cada missão, que, em adição ao hidrogênio, enfrentam problemas formidáveis, como: resistência antimicrobiana; transformação de desperdício de plástico; diminuição do impacto da seca e o auxílio a empresas para navegar pela incerteza das mudanças climáticas. (Green Car Congress – 26.05.2021)

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3 Bélgica: Consórcio “Hyve” visa criar cadeia de valor do hidrogênio

Vários pioneiros industriais da região flamenga da Bélgica uniram forças para investir na produção do hidrogênio verde. O consórcio “Hyve” visa produzir hidrogênio verde com boa relação custo-benefício em larga escala, no nível de gigawatts, como um meio de colocar a região no comando da implantação de uma economia de hidrogênio e de apoiar a transição para uma indústria neutra em carbono na União Europeia. Essa meta ambiciosa deverá ser atingida por vários meios, como a fusão de expertises no desenvolvimento de novos componentes para eletrólise, com fornecedores de materiais, empresas de integração que irão integrar os novos componentes em seus eletrolisadores e empresas que usarão esta infraestrutura inovadora para gerar hidrogênio verde. Os centros de pesquisa Imec e VITO, ambos parceiros da EnergyVille, fornecerão novas tecnologias para aumentar a eficiência da produção de hidrogênio por eletrólise. (H2 View – 28.05.2021)

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4 Estados Unidos – Japão: Países formarão uma Aliança Verde para acelerar a transição energética

De acordo com o que foi dito pelos líderes dos dois países em uma declaração conjunta, Estados Unidos e Japão formarão uma Aliança Verde para acelerar a descarbonização nas suas economias. A aliança pretende atingir a neutralidade climática, de forma circular e eficiente em recursos na próxima década, em ambos países. Além da descarbonização industrial, a parceria também foca na captura, armazenamento e utilização de carbono (CCUS) e em energia nuclear. Nesse sentido, os dois países assinarão um Memorandum of Understanding (MoU) ainda este ano e trabalharão na cooperação regulatória e comercial em hidrogênio e outras áreas relacionadas ao desenvolvimento sustentável, incluindo ESG e a taxonomia para atividades ambientalmente sustentáveis. (SP Global Platts – 27.05.2021)

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5 Estados Unidos: Com acordo, empresa começará seu primeiro projeto de hidrogênio no Texas

A MMEX, empresa em estágio de desenvolvimento, assinou um acordo para dar prosseguimento aos primeiros projetos de combustíveis limpos, com captura de carbono no Texas (EUA). Esse novo empreendimento inserirá a MMEX na economia e mercado do hidrogênio, com um acordo feito recentemente, que permitirá ao grupo implementar todos os quatro componentes: energia solar, produção de hidrogênio, combustíveis para transporte de ultrabaixo teor de enxofre e captura de carbono. A empresa está atualmente focando na aquisição, desenvolvimento e financiamento de petróleo, gás natural, refinarias e projetos de infraestrutura, tanto no Texas quanto na América do Sul. Jack Hanks, presidente e CEO da MMEX Resources Corp, afirmou: “Estamos expandindo nossa estrutura de negócios em Pecos County, Texas, para acomodar nossos projetos de energia renovável movidos a energia solar, que incluem produção de hidrogênio e mínimos de enxofre em transportes de combustíveis, ambos com tecnologia de captura de carbono”. (H2 View – 25.05.2021)

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6 Índia – Reino Unido: Países ampliam colaboração em hidrogênio verde contra o aquecimento global

A Índia e o Reino Unido fortalecerão sua parceria contra a mudança climática para reduzir as emissões de carbono até o final da década e isso ampliará a colaboração sobre o hidrogênio verde (H2V). Nessa parceria relacionada ao H2V, as duas nações se apoiarão mutuamente, compartilhando conhecimentos úteis sobre a fonte de combustível neutro em carbono, cooperação de políticas e regulamentos, além de pesquisa e inovação, ajudando a promover novas tecnologias, políticas e oportunidades de investimento para impulsionar a economia e a infraestrutura do hidrogênio. Além disso, a associação entre os dois países analisará tecnologias de baixo custo adequadas ao clima em áreas como energia limpa, transporte limpo e e-mobilidade, finanças sustentáveis, negócios verdes e descarbonização industrial. Espera-se, com isso, que várias tecnologias de hidrogênio possam ser desenvolvidas, como veículos com células a combustível, para reduzir as emissões de carbono nas estradas. (H2 Bulletin – 01.06.2021)

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7 Itália: País vem se posicionando na economia do hidrogênio

Como outros estados membros da União Europeia, a Itália lançou sua própria estratégia nacional para o hidrogênio no ano passado (2020). De acordo com o documento, a demanda de hidrogênio aumentará da atual quantidade de 1% do consumo final para cerca de 2% em 2030 e 15% em 2050. Esta meta está amplamente alinhada com o Plano Nacional Integrado de Energia e Clima (NIECP), que descreve o roteiro do país às metas climáticas para 2030, que está em processo de atualização para refletir a meta mais ambiciosa de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 55%, em vez de 40% como planejado anteriormente. De maneira específica, o hidrogênio também é tratado no Plano Nacional de Recuperação e Resiliência da Itália (NRRP), que visa apoiar sua demanda e fornecimento, bem como pesquisa e desenvolvimento. Vale ressaltar que cerca de 5,2 bilhões de euros estão sendo alocados para o apoio ao hidrogênio pelo NRRP, dos quais o apoio à demanda corresponde a maior parte, 4,1 bilhões de euros (78,5%), enquanto o fornecimento de hidrogênio receberá aproximadamente 800 milhões de euros (15,4%) e P&Ds representarão cerca de 310 milhões de euros (6,1%). (Energy Post EU – 01.06.2021)

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8 Siemens e IRENA assinam acordo de parceria para avançar a transição energética com o hidrogênio

Siemens Energy assinou um acordo com a Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA) para dar prosseguimento à transição energética com a inclusão do hidrogênio. Dessa forma, as duas organizações vão cooperar, facilitar e fortalecer a colaboração em áreas para dar prosseguimento à transição energética mundial baseada em energias renováveis. O alcance da colaboração se estende a uma variedade de oportunidades, incluindo desenvolvimento de roadmaps, priorizando comunidades e regiões que atualmente possuem falta de acesso à energia moderna. Além disso, destaca-se que o desenvolvimento de um caso de negócios em combustível hidrogênio verde e o apoio a esforços de descarbonização para a geração de calor e processos industriais, como partes chave do acordo. De forma complementar, Francesco La Camera, Diretor Geral da IRENA, afirmou: “Parcerias são o núcleo dos esforços globais para atingir as metas de desenvolvimento sustentável e a chave para a aceleração rápida da transição energética mundial”. (H2 View – 25.05.2021)


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9 Uzbequistão: país demonstra interesse na economia do hidrogênio

O Uzbequistão se juntou aos esforços da comunidade internacional para promover o desenvolvimento verde e sustentável. O Presidente do Uzbequistão, Shavkat Mirziyoyev, anunciou na Cúpula Internacional “Parceria para o Crescimento Verde e Metas Globais – 2030” (P4G) que o país planeja mitigar o impacto das mudanças climáticas, desenvolver energia renovável e de hidrogênio, além de acelerar a transição para uma economia verde. O evento, que aconteceu na Coreia do Sul, contou com líderes mundiais que discutiram questões importantes, incluindo como lidar com as consequências das mudanças climáticas, “recuperação verde” e garantia da neutralidade de carbono. Sob o Acordo de Paris, o Uzbequistão deve reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 10% do PIB até 2030 e, para isso, pretende aumentar a participação das fontes renováveis de energia na geração de eletricidade para 25%, com a instalação de cinco usinas solares e três eólicas. (H2 Bulletin – 01.06.2021)

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Produção

1 Abu Dhabi: Helios construirá usina de produção de hidrogênio e amônia verde

A Helios Industry, uma empresa com propósito específico (SPV), planeja investir US $1 bilhão para construir uma usina de produção de hidrogênio e amônia em Abu Dhabi. A usina terá seus eletrolisadores alimentados por energia proveniente de um parque solar de 800 MW, com 100 MW disponibilizados na primeira fase um do projeto, para produzir o hidrogênio denominado como “verde”, sem emissões de gases de efeito estufa (GEE). Posteriormente, após a produção do hidrogênio verde (H2V), o vetor energético será convertido em amônia verde. Com a produção de 40 toneladas de H2V serão produzidas 200.000 toneladas de amônia verde, com as quais pretendem expandir inicialmente o mercado regional, em primeiro momento e, posteriormente, após o desenvolvimento de uma infraestrutura adequada, destinar aos mercados internacionais. (H2 View – 26.05.2021)

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2 Brasil: Quair planeja investir bilhões para construir usina de H2V no Porto de Suape, em Pernambuco

O hidrogênio é o combustível do futuro. Quando sua produção tem o processo de eletrólise alimentado por energias renováveis, o mesmo é denominado como hidrogênio verde (H2V). Além do mais, o hidrogênio tem uma versatilidade excepcional para o contexto de transição energética, podendo ser aplicado em diversos setores, até mesmo nos fertilizantes para o agronegócio, como a amônia, do qual o Brasil é um importante consumidor. Nesse sentido, para conseguir descarbonizar o sistema energético de Pernambuco, a Quair Brasil, empresa de origem francesa, planeja implementar uma usina de H2V no estado, no Porto de Suape. Com um investimento que pode chegar a 20 bilhões de reais, o projeto planeja a instalação de quatro conjuntos de eletrolisadores, além de que, vai dispor de outros processos, como o bombeamento e a liquefação, para assim conseguir exportar o hidrogênio com maior eficiência. Estudos por parte do governo do estado já estão sendo realizados, para assim viabilizar a introdução do projeto, que planeja ter sua construção o maior rápido possível. (Diario de Pernambuco – 28.05.2021)

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3 Emirados Árabes: Bee’ah anuncia projeto de produção de hidrogênio por resíduos

A Bee’ah, empresa de gestão ambiental do Oriente Médio, visando cumprir com sua estratégia renovável e ajudar os Emirados Árabes a se tornar um grande produtor de hidrogênio e descarbonizar grande parte de seu sistema energético até 2030, anuncia o primeiro projeto de produção de hidrogênio por meio de plásticos recicláveis e resíduos de madeira do país. O projeto é denominado “Waste-to-Hydrogen” e é uma evolução do projeto de gaseificação de resíduos de $180 milhões da Bee’ah, juntamente com Chinook Sciences, empresa que também está inclusa no projeto atual. Por fim, em termos de destinação, o hidrogênio produzido terá seu uso em postos de abastecimento e espera-se que o preço seja igual ou menor que o da gasolina. (Fuel Cells Works – 31.05.2021)

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4 França: McPhy planeja construir usina de hidrogênio verde

A França vem adotando políticas de hidrogênio, lançando sua estratégia nacional de hidrogênio em 2020, e a partir de então, vem promovendo incentivos para que as empresas consigam desenvolver a infraestrutura de hidrogênio local e assim cumprir com as metas do país. Nesse sentido, a McPhy, empresa especializada na produção de equipamentos para produção e distribuição de hidrogênio verde, planeja construir uma usina de hidrogênio verde (H2V) na França e espera apenas decisões e investimentos finais do governo. A Mcphy planeja construir uma “gigafactory’’, isto é, uma usina que terá a capacidade instalada de GW, nesse caso específico, um total de 1 GW. O investimento no projeto está estimado em 30-40 milhões de euros e é previsto para entrar em operação no ano de 2024. (Global Energy – 28.05.2021)

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5 Holanda: Shell terá apoio da Worley para construir usina de hidrogênio verde

Para demonstrar apoio à estratégia de descarbonização da Shell, a Worley, uma empresa de engenharia, desenvolverá, em conjunto com a Shell, uma nova usina de hidrogênio verde em Rotterdam, Holanda. A usina será alimentada por energia provinda de um parque eólico offshore e estima-se que haja uma produção em torno de 50.000 a 60.000 kg de hidrogênio verde por dia, quando entrar em operação, no ano de 2023. Destaca-se que até então, a usina de hidrogênio verde será uma das maiores instalações comerciais de produção de hidrogênio verde no mundo. Por fim, em termos de destinação, o hidrogênio verde será utilizado, inicialmente, em uma refinaria próxima da Shell em Pernis e na mobilidade, especificamente nos veículos pesados. (H2 View – 01.06.2021)

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6 Irlanda: Primeira usina de hidrogênio verde alimentará indústrias

Para contribuir com a descarbonização do seu país, a Irish Energy Company El-H2, uma empresa irlandesa especializada em hidrogênio verde (H2V), irá construir a primeira usina de H2V do país. Com um investimento em torno de € 120 milhões, a empresa irá construir uma usina que terá uma elevada capacidade de eletrólise, 50 megawatts (MW) e será construída na baía natural Cork Harbor, Irlanda. O hidrogênio será produzido a partir do eletrolisador que será alimentado por energia eólica, uma vez que a geração eólica tem um grande potencial e está em grande evolução no país. A usina será concluída no ano de 2023 e o hidrogênio que será produzido terá como uso final a indústria. (Fuel Cells Works – 25.05.2021)

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7 Japão: Panasonic está construindo planta que combina painel solar, células a combustível e baterias

A Panasonic, uma empresa japonesa de eletrônicos, está construindo uma planta que combinará tecnologias inovadoras. A planta terá a combinação de módulos fotovoltaicos, células a combustível (tecnologia que produz eletricidade a partir do hidrogênio) e baterias de íon-lítio, para assim trazer segurança à própria usina e maior fornecimento de energia para o consumidor. Em termos de quantidades e ocupação, a planta contará com uma capacidade combinada de 500 kW de célula a combustível, 570 kW de painel solar e uma capacidade de armazenamento agregada em torno de 1,1 MWh. Destaca-se ainda a utilização de 4.000 m2 de módulos fotovoltaicos e 6.000m2 de células a combustível. Por fim, no que se diz respeito à destinação, toda a energia elétrica produzida por essa planta será utilizada em departamentos de manufatura da fábrica de células a combustível localizada em Kusatsu, cidade japonesa. (Pv Magazine – 25.05.2021)

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Armazenamento e Transporte

1 Austrália: Empresa cria tecnologia para armazenamento de hidrogênio a partir de água salgada

A tecnologia Climedec desenvolvida por tecnólogos da Pact Reneables Pty Ltd, especificamente Dr. Arakel e sua equipe, oferece potencial para facilitar a transição energética para uma economia de hidrogênio, em países com escassez de água. A tecnologia não gera resíduos e usa minerais e metais recuperados da salmoura rejeitada pelas usinas de dessalinização da água do mar para armazenamento de energia de hidrogênio em estado sólido e uso benéfico de dióxido de carbono para a fabricação de produtos degradáveis. A Climedec foi testada em vários locais, demonstrada publicamente e licenciada pela primeira vez em 2000, sendo uma das suas vantagens o uso benéfico de volumes maciços de salmouras rejeitadas em projetos de CCS em instalações de produção de circuito fechado escaláveis, usando equipamento de processamento mineral convencional. O Dr. Arakel, afirmou que está muito satisfeito com o progresso no desenvolvimento do Climedec, tendo em vista que é uma tecnologia sustentável e que em breve a busca por parceiros estratégicos será iniciada para acelerar o desenvolvimento e a demonstração da plataforma de tecnologia para implantação comercial. (Fuel Cells Works– 01.06.2021)

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2 Irlanda: Parceria com foco no desenvolvimento de armazenamento de hidrogênio verde

ESB e dCarbonX assinaram um Memorando de Entendimento e trabalharão juntos em diversas atividades para a avaliação conjunta e desenvolvimento de armazenamento subterrâneo de hidrogênio verde irlandês. As atividades compreenderão licenciamento, estudos ambientais, seleção de local, aprovação de projetos, desenvolvimento de infraestrutura offshore, comissionamento e operações em áreas adjacentes à infraestrutura existente e futura planejada da ESB. Destaca-se que esta iniciativa representa um marco na economia emergente do hidrogênio da Irlanda e é parte de sua transição para um futuro de baixo carbono. (Green Car Congress – 01.06.2021)

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3 Reino Unido: Universidade de Nottingham projeta nova tecnologia de armazenamento de hidrogênio

A meta do Reino Unido de emissão zero até 2050, proporciona uma busca por novas maneiras eficazes de aquecer e resfriar as residências. Dessa forma, a Universidade de Nottingham revelou no dia 28 de maio que está dando início a um novo projeto de US $ 1,4 milhão para desenvolver tecnologia de armazenamento de hidrogênio de altamente eficiente, versátil, inovadora e econômica, capaz de ser usada para gerar resfriamento direto. O protótipo de armazenamento de hidrogênio baseado em liga intermetálica possui uso duplo, podendo fornecer hidrogênio a uma célula a combustível e gerar resfriamento direto para refrigeração. A implementação bem-sucedida dessa tecnologia poderia reduzir a dependência do Reino Unido de energia importada, o que poderia levar a um aumento na eficiência operacional com uma redução nos custos operacionais comerciais, tornando o Reino Unido mais competitivo economicamente. (H2 VIEW – 28.05.2021)

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Uso Final

1 Alemanha: Empresa produz os primeiros ânodos de cobre com hidrogênio

A Aurubis AG, fornecedora e recicladora de metais não ferrosos, está desenvolvendo um projeto piloto que tem como objetivo testar o uso de hidrogênio em escala industrial na produção de ânodo de cobre em Hamburgo, Alemanha. No projeto, hidrogênio e nitrogênio foram utilizados no forno anódico para avaliar a reação da instalação à introdução de hidrogênio. O plano é encontrar uma solução de modo que o hidrogênio possa se tornar uma solução de longo prazo para a substituição do gás natural. Os testes iniciais foram realizados para garantir que todas as etapas de produção relevantes ocorressem sem problemas, já que algumas individuais, são altamente sensíveis no processo de produção de metal de uso intensivo de energia. No médio prazo, o hidrogênio pode substituir os combustíveis fósseis no processo de produção, tornando a produção mais amigável ao clima em geral. Devido à alta reatividade do hidrogênio, a Aurubis também espera obter maior eficiência no processo de produção. (Aurubis – 27.05.2021)

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2 Brasil: Operação para reabastecimento de veículos com hidrogênio gasoso

O hidrogênio pode ser utilizado como combustível para veículos adaptados e/ou misturado a combustíveis já existentes para aumentar a eficiência e diminuir o impacto ambiental. O manuseio do hidrogênio em diversos setores necessita de normas e regulações para garantir a segurança e eficiência na aplicação do hidrogênio. Nesse sentido a NBR ISO 17268 de 06/2014 aplica-se à verificação do projeto, segurança e operação de dispositivos de conexão (bocais e receptáculos) para reabastecimento de veículos terrestres com hidrogênio gasoso (VTHG). A norma visa garantir que apenas os VTGH sejam abastecidos em postos de distribuição de hidrogênio com pressões de trabalhos iguais, não sendo permitido abastecimento em postos de distribuição de misturas com gás natural. Assim, os bocais e receptáculos devem ser projetados para minimizar montagem incorreta e com materiais compatíveis ao uso do hidrogênio. A norma também regulariza como os receptáculos e bocais devem ser encaixados nos veículos, bem como, o mecanismo de operação. (Revista Digital AdNormas – 01.06.2021)

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3 Chile: Preço do hidrogênio verde será competitivo com hidrogênio cinza e combustíveis

O Chile está alavancando os investimentos em energias renováveis, se consolidando, em 2020, como o líder em energia limpa na América Latina. Ademais, uma das principais apostas do governo chileno para substituir os combustíveis fósseis é o hidrogênio verde (H2V). Quando o país consolidar uma infraestrutura do mercado renovável como um todo, o preço do hidrogênio verde pode se tornar barato e competitivo com o hidrogênio cinza, uma vez que depende fortemente dos custos da energia renovável local. Sendo assim, o Chile tem um potencial para produzir uma larga escala do hidrogênio renovável, uma vez que, de acordo com especialistas, daqui a cinco anos, o país poderá produzir hidrogênio verde a US$ 1,5/kg. Esse preço é bastante interessante, já que pode competir com o de combustíveis tradicionais, como o diesel, haja vista que 1 quilo de hidrogênio gera o equivalente em energia a 4 litros de diesel, que hoje saem por cerca de US$ 6, ou seja, o hidrogênio será notadamente mais atrativo. (Valor Econômico – 31.05.2021)

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4 Costa Rica: Empresas desenvolvendo navios cargueiros movidos a hidrogênio

A Sailcargo e a Ad Astra, empresas do ramo da energia, se uniram para desenvolver e implementar células a combustível para a indústria marítima da Costa Rica, dentro da campanha “Hydrogen for the Sea”. Esta é uma iniciativa de financiamento focada em demonstrar a implementação de sistemas de células a combustível nos barcos que serão feitos no futuro pela linha de modelos “CEIBA” da Sailcargo, que terão cerca de 45 metros e capacidade de 250 toneladas. O primeiro barco dessa linha já está em produção e servirá como referência para a modelagem dos sistemas de hidrogênio verde para os próximos navios a serem construídos. Ao comentar sobre o assunto, os respectivos representantes das empresas, John Porras e o Dr. Chang Diaz, declararam que esses projetos possuem uma meta de, além de tudo, também educar a população e aumentar a aceitação pública do hidrogênio. (H2 View – 26.05.2021)

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5 França: Total planeja acelerar a mobilidade utilizando o hidrogênio em Paris

A Hytsetco é uma empresa francesa que atua no desenvolvimento tecnologias para mobilidade utilizando o hidrogênio, sendo que, atualmente, possui a maior frota de táxis a hidrogênio. A empresa também opera estações de abastecimento para a própria frota e espera expandir a rede de estações nos próximos anos para apoiar o crescimento. Nesse contexto, a Total anunciou ter adquirido 20% das participações da Hysetco. Com o objetivo de deixar a sua rede de postos à disposição da Hysetco e contribuir ainda mais para acelerar o crescimento da mobilidade de hidrogênio em Paris. (H2Bulletin – 26.05.2021)

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6 Holanda: Primeiro trator elétrico movido 100% a hidrogênio

Um grupo de agricultores holandeses desenvolveu o primeiro trator movido 100% a hidrogênio com a ideia de que a agricultura pode ser mais limpa. O trator produzido pela H2Trac, denominado ”EOX 175” utiliza GPS e trilhos fixos, de forma que a força de tração é melhor distribuída no solo, deixando-o menos compactado e, portanto, mais saudável. O EOX 175 também contém quatro volantes, tornando-o mais fácil de manobrar. (Fuel Cells Works – 31.05.2021)

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7 Japão: Empresa suíça e start-up japonesa se unem para construir navio movido a hidrogênio

Uma startup japonesa se uniu a uma congénere suíça para desenvolver um navio de passageiros alimentado por um sistema de células a combustível e hidrogênio. O acordo foi realizado através da assinatura de um memorando de entendimento entre a Almatech e o e5Lab. O navio terá um custo mais elevado que os navios convencionais e o casco será feito de carbono e outros materiais leves. Segundo o Ministério dos Transportes do Japão, será o primeiro navio de passageiros movido exclusivamente a hidrogênio a ser operado no país. (Fuel Cell Works – 26.05.2021)

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Tecnologia e Inovação

1 Células a combustível de óxidos sólidos microtubular

A célula a combustível é uma tecnologia utilizada para converter o hidrogênio diretamente em eletricidade, e esse processo possui muitas vantagens incluindo sua eficiência. Apesar de possuírem diversas áreas de aplicação, as células a combustível atuais são relativamente grandes, não podendo ser utilizadas em dispositivos menores, como drones. Neste sentido, para trazer soluções para aplicação em menor escala, pesquisadores da Universidade de Tartu receberam 154.000 euros da União Europeia para realizar um projeto denominado de “células a combustível de óxido sólido microtubular finalmente em microescala”. A meta dos pesquisadores de Tartu é desenvolver feixes de tubos SOFC que podem gerar 1 W de energia para células a combustível, pois essa quantidade consegue ser aplicada em dispositivos menores ou remotos. (Fuel Cells Works – 30.05.2021)

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2 Catalisadores: NewHydrogen atualiza pesquisa para produção de eletrolisadores de baixo custo

A NewHydrogen forneceu uma atualização sobre o progresso do seu projeto para desenvolvimento de tecnologias de hidrogênio verde (H2V). O projeto de pesquisa é realizado em parceria com a Universidade da Califórnia (UCLA) e está focado em substituir o irídio por materiais mais abundantes, robustos e baratos com uma excelente capacidade de catalisar a reação eletroquímica de evolução de oxigênio (OER). A NewHydrogen afirmou ter desenvolvido um catalisador à base de metais não preciosos que apresentou uma melhora significativa no desempenho em condições ácidas. Os pesquisadores planejam ampliar o projeto e utilizar o catalisador em um eletrolisador para produção de hidrogênio em pleno funcionamento, como um protótipo, para auxiliar fabricantes a avaliarem a tecnologia e criarem H2V de baixo custo. (H2 View – 01.06.2021)

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Eventos

1 Torre Eiffel iluminada com hidrogênio para o evento Paris de l’hydrogène

O evento ‘Paris de l’hydrogène’, uma exposição dedicada às energias renováveis, aconteceu no Place Jacques Rueff, no Champ-de-Mars, neste mês de maio, e teve como objetivo mostrar ao público o potencial do hidrogênio no processo de transição energética. Na ocasião, a Torre Eiffel foi iluminada com holofotes movidos a hidrogênio pela primeira vez. O evento, foi organizado pelo Energy Observer, a primeira embarcação marítima do mundo autossuficiente em energia, lançada em 2017, que se tornou uma vila de exibição, agrupando uma gama de aplicações práticas de mobilidade e sistemas de hidrogênio. Como parte do evento a Torre foi iluminada usando geradores a base de hidrogênio de emissão zero desenvolvidos pela Energy Observer Developments (EODev), sendo o hidrogênio renovável certificado fornecido pela Air Liquide. Este mesmo gerador também alimentou a vila de exibição durante 10 dias. (H2 View – 26.05.2021)

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2 Enlit Africa

O evento Enlit Africa, que ocorrerá entre os dias 8 a 10 de junho, de forma virtual, tem como objetivo discutir o papel do continente na transição energética, abordando como o continente pode conquistar um papel no mercado de hidrogênio, como as cidades protegerem seus setores de energia e de onde viriam o financiamento para a transição energética. Destaca-se que o evento será aberto com um discurso de boas-vindas do Ministro de Recursos Minerais e Energéticos da África do Sul, Gwede Mantashe. Para inscrever-se, clique aqui. (Power Engineering International – 25.05.2021)

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3 World Hydrogen Chile

O hidrogênio está em foco no Chile, que no final de 2020, anunciou sua estratégia nacional com objetivo de construir uma sociedade voltada para a economia do hidrogênio. Destaca-se que o país espera tirar proveito de sua capacidade solar e eólica inexplorada até então e, investir na produção de produtos de exportação mais baratos do mundo, embora o Chile possa ter custos mais elevados de logística, devido à localização. Nesse sentido, no dia 9 de junho o país realizará uma conferência virtual para discutir como o país pretende se tornar o produtor de hidrogênio de menor custo do mundo até 2030. (Power Engineering International – 02.06.2021)

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4 Transição energética no Chile: estratégia do hidrogênio verde

As maiores economias mundiais já estão se posicionando estrategicamente dentro da economia do hidrogênio. O hidrogênio está ganhando espaço em debates no mundo todo, caminhando para assumir um papel relevante na transição energética. Nesse contexto, o sétimo webinar da série Transição Energética do Mundo, “Transição energética no Chile: estratégia do hidrogênio verde”, terá como convidado o Chefe da Divisão de Combustíveis e Novas Energias do Ministério de Energia do Chile que apresentará a estratégia do hidrogênio verde do Chile. O evento ocorrerá de forma online no dia 09 de junho às 11h (horário de Brasília) no idioma inglês. Inscreva-se aqui. (E+ Transição Energética – maio de 2021)

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Artigos e Estudos

1 Artigo “O hidrogênio e a transição para uma economia de baixo carbono”

Em artigo publicado pela epbr, Paulo Alvarenga, CEO da Thyssenkrupp na América do Sul e vice-presidente da Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo, analisou o papel do hidrogênio verde (H2V) no contexto de uma economia de baixo carbono. O autor destacou o potencial do Brasil em se tornar um dos maiores exportadores e produtores de H2V, devido ao potencial de geração de energia elétrica renovável com menores custos marginais, bem como o mercado interno relevante. Além disso, ele acrescenta que atualmente o H2V ainda não é competitivo com o hidrogênio cinza e para isso “é necessária uma política governamental que crie um mecanismo para garantir a compra desse hidrogênio, similar ao atual modelo de leilões de energia no Brasil”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL – IE – UFRJ – 31.05.2021)

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2 Bloomberg Intelligence lança novo relatório sobre a revolução do hidrogênio

A Bloomberg Intelligence lançou um novo relatório abordando a revolução do hidrogênio. Segundo o novo relatório, os investimentos em hidrogênio devem aumentar ao longo dos próximos anos, sendo que, no geral, poderão fornecer uma oportunidade de US$2,5 trilhões até 2050, para concessionárias, fabricantes de equipamentos e outros que buscam reduzir a intensidade de emissões. Destaca-se que entre 2018 e 2020, os investimentos foram de aproximadamente US$1,5 bilhão/ano, e isso, provavelmente deve subir para US$38 bilhões/ano entre 2019 e 2040 e US$181 bilhões/ano entre 2041 e 2070, conforme as projeções da Agência Internacional de Energia (IEA). (Energy Global – 25.05.2021)

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3 Estudo afirma que hidrogênio verde já é mais barato para o transporte pesado

O relatório preparado pela Advisian identificou três tendências principais que estão impulsionando a competitividade do hidrogênio verde (H2V). A primeira está relacionada aos custos decrescentes dos eletrolisadores, a segunda devido a diminuição nos custos de fornecimento de eletricidade renovável e a terceira está ligada às melhorias necessárias nas instalações de hidrogênio. O relatório também identificou três áreas as quais o hidrogênio verde tem potencial econômico. Como resultados, o relatório destaca que o H2V já está se tornou competitivo em termos de custos em uma variedade de aplicações para transporte pesado e setores de energia remota e espera-se que ao final da década seja viável para mais setores de transporte. A Advisian declarou que em 2050 ou antes, o H2V será uma fonte de energia mais barata em uma variedade de aplicações, incluindo as industriais, como siderurgia, produção de metanol e amônia. Em oposição, o H2V permaneceria proibitivo em termos de custos para o uso em veículos de passageiros muito além de 2030. Para acessar o estudo na íntegra, clique aqui. (Renew Economy – 26.05.2021)

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4 O relatório da Agência Internacional de Energia traz metas e perspectivas para a produção de hidrogênio

De acordo com o relatório da Agência Internacional de Energia, a economia mundial precisará de 520 milhões de toneladas de hidrogênio, dos quais, 306 milhões têm que ser produzidos a partir de fontes renováveis para assim alcançar zero emissões líquidas de gases do efeito estufa até 2050. Ainda de acordo com a IEA, o hidrogênio produzido a partir do gás custaria US $ 1-2 por kg até 2050, enquanto o hidrogênio “verde” de fontes renováveis custaria US $ 1- $ 2,50 por kg. A uma das principais tarefas está no desenvolvimento de tecnologias para promover o ganho de escala do hidrogênio e assim baixar mais os preços. Para acessar o relatório na íntegra, clique aqui. (GLOBAL ENERGY – 27.05.2021)

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5 IRENA: Descarbonização dos setores de uso final, percepções práticas sobre o hidrogênio verde.

O hidrogênio verde oferece uma diversidade de usos potenciais e pode desempenhar um papel crucial no apoio à descarbonização de setores mais difíceis de abater, nos quais a eletrificação renovável direta não é tecnicamente viável ou levaria demasiado tempo. Nesse contexto, o documento foi elaborado por membros do Coalition ‘s Working Group on Decarbonising End Use Sectors pretende apresentar estudos de caso sobre projetos pioneiros de hidrogênio verde (H2V) em diferentes usos finais, fornecer insights de uma perspectiva da indústria de energia renovável sobre oportunidades de crescimento para o H2V e fazer recomendações aos formuladores de políticas sobre como acelerar sua adoção em todo o mundo. (IRENA Coalition for Action – 2021)</font

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Equipe
de Pesquisa UFRJ

Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Luiza Masseno e Sayonara Andrade Elizário
Pesquisadores: Allyson Thomas e Kalyne Silva Brito

Assistente de pesquisa:
Sérgio Silva

As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.

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