l IFE: nº 29 – 27 de abril de 2021 https://gesel.ie.ufrj.br/ gesel@gesel.ie.ufrj.br Editor: Prof. Nivalde J. de Castro Índice Políticas Públicas e Financiamentos 1 EUA: Califórnia anuncia projeto de incentivo para veículos a hidrogênio 2 Governo russo prepara programa estratégico “New Energy” 3 CNPE aprova resolução que cria o Programa Combustível do Futuro 4 Financiamento para lançar primeiro Hub de H2 do Canadá 5 DOE financiará tecnologias para descarbonizar carros e caminhões Mercado 1 Projeto líder de captura de carbono dos EUA definido para produzir hidrogênio azul 2 África do Sul: Parceria produzirá H2V para abastecer veículos 3 Escócia: SNP planeja impulsionar o hidrogênio 4 Governo da Jordânia vislumbra oportunidade de hidrogênio verde 5 RWE e H2U trabalharão no comércio de hidrogênio entre a Austrália e a Alemanha 6 Equinor e SSE irá construirão estação de energia totalmente movida a hidrogênio 7 Executivos da Petrobrás, Shell, Siemens e Cosan enxergam brasil como grande produtor de hidrogênio no futuro 8 Votorantim/Zanfelice: Brasil pode ser potência em exportar hidrogênio 9 Broadcast Energia: mercado de hidrogênio está mais próximo do que se imagina 10 Cepel é parceiro do projeto de armazenamento de H2 na UHE Itumbiara 11 Planta H2Pioneer na Áustria usará tecnologia da ITM Power 12 Uniper planeja substituir novos centros de H2 verde 13 White Martins participará do Hub de H2V do Pecém Tecnologia e Inovação 1 Estudantes querem misturar hidrogênio ao etanol para reduzir o consumo de motores flex Eventos 1 Curso Intensivo de Hidrogênio Artigos e Estudos 1 Artigo “Por que a Alemanha tem interesse no hidrogênio verde brasileiro?” 2 Artigo sobre a expectativa para o hidrogênio verde e outras tecnologias no setor elétrico 3 Artigo GESEL: “Hidrogênio Verde como fator de expansão da fronteira do SEB” 4 Hidrogênio: energia para um futuro ‘limpo’ 5 Hidrogênio verde e o dilema cabo-oleoduto 6 H2 e a amônia são essenciais para descarbonizar o transporte marítimo Políticas Públicas e Financiamentos 1 EUA: Califórnia anuncia projeto de incentivo para veículos a hidrogênio A California Energy Commission (CEC) anunciou a aprovação de um projeto inédito para acelerar a implantação da infraestrutura necessária para abastecer caminhões, ônibus e equipamentos com emissão zero. O projeto EnergIIZE Commercial Vehicles (Energy Infrastructure Incentives for Zero-Emission Commercial Vehicles), administrado pela CALSTART, usará um modelo concierge trabalhando diretamente com candidatos qualificados para a planejar e financiar a compra e infraestrutura de carregamento e abastecimento de hidrogênio. O projeto de US$50 milhões é financiado pelo Programa de Transporte Limpo da CEC, que investe mais de 100 milhões anualmente para apoiar a inovação e acelerar a implantação de tecnologias avançadas do transporte e combustível. (California Energy Commission – 14.04.2021) <topo> 2 Governo russo prepara programa estratégico “New Energy” O governo russo está preparando um programa estratégico denominado “Nova Energia” com o objetivo de reduzir as emissões de CO2 e resolver tarefas ligadas aos desafios climáticos mundiais. Segundo o primeiro-ministro russo, Alexander Novak, “esta estratégia deve refletir as tendências modernas e conter respostas aos desafios que enfrentamos, em primeiro lugar os desafios ligados à agenda climática”. A outra tarefa estratégica que o complexo de energia russo enfrenta é diversificar os setores tradicionais do complexo de combustível e energia. Isso deve ocorrer, em primeira instância, por meio do desenvolvimento de novos aspectos, como o GNL, a química do petróleo e gás e a energia do hidrogênio. (Global Energy Prize – 12.04.2021) <topo> 3 CNPE aprova resolução que cria o Programa Combustível do Futuro O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou, nesta terça-feira (20/4), resolução que institui o Programa Combustível do Futuro, que tem como princípio o uso de fontes alternativas de energia e o fortalecimento do desenvolvimento tecnológico nacional. Com o programa, o Brasil dá mais um passo na liderança da transição energética mundial. O Programa Combustível do Futuro tem como objetivo propor medidas para incrementar o uso de combustíveis sustentáveis e de baixa intensidade de carbono, bem como a aplicação de tecnologia veicular nacional, com biocombustíveis, com vistas a maior descarbonização da nossa matriz de transporte. O Programa conta também com importantes diretrizes, entre as quais podemos citar: a coordenação interinstitucional e a integração de políticas públicas relacionadas ao setor automotivo e de combustíveis, como o RenovaBio, o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel, o PROCONVE, o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular, o Programa Rota 2030 e o CONPET. (MME – 20.04.2021) <topo> 4 Financiamento para lançar primeiro Hub de H2 do Canadá O Hub de Hidrogênio da Região de Edmonton, lançado em 14 de abril, tem como objetivo impulsionar a economia de hidrogênio de baixo carbono da região. A iniciativa é apoiada por US $ 1,2 milhão em financiamento da Western Economic Diversification Canada (WD), US$ 600.000 da Associação de Heartland Industrial de Alberta e US $ 450.000 da Província de Alberta por meio da Redução de Emissões de Alberta. O Hub retrata um futuro para a região de Edmonton, onde ônibus, trens, caminhões pesados, aquecimento doméstico e maquinário agrícola funcionarão com combustível hidrogênio. A região está bem posicionada para o sucesso porque tem um dos menores custos de produção de hidrogênio do mundo, experiência, uma vasta rede de infraestrutura de dutos e locais adequados e existentes para captura, utilização e armazenamento de carbono que são necessários para transformar gás natural em hidrogênio para uso como combustível de baixo carbono. (Truck News- 14.04.2021) <topo> 5 DOE financiará tecnologias para descarbonizar carros e caminhões O Departamento de Energia dos EUA (DOE) revelou hoje duas oportunidades de financiamento, totalizando mais de US$ 162 milhões, para melhorar a eficiência e reduzir as emissões de carbono de carros, caminhões e veículos off-road. O financiamento apoiará a próxima fase das iniciativas do SuperTruck – destinadas a eletrificar o transporte de cargas – junto com os esforços para expandir a infraestrutura de veículos elétricos (EV) e reduzir as emissões para veículos on e off-road. O novo financiamento do DOE busca abordar os dois maiores contribuintes para as emissões do setor de transporte: automóveis de passageiros e caminhões leves, que são responsáveis por quase 60%, e caminhões médios e pesados, que cobrem quase um quarto. O Vehicle Technologies Office (VTO) e o Hydrogen and Fuel Cell Technologies Office (HFTO) do Escritório de Eficiência Renovável e Energia do DOE estão fazendo parceria no Anúncio de Oportunidade de Financiamento “SuperTruck 3” (DE-FOA-0002450) para oferecer até $ 100 milhões em financiamento em quatro anos. (Departament of Energy – 15.04.2021) <topo> Mercado 1 Projeto líder de captura de carbono dos EUA definido para produzir hidrogênio azul A energia limpa do hidrogênio deve ser produzida a partir de uma usina de gaseificação reaproveitada em Indiana, EUA. Wabash Valley Resources usará tecnologias Honeywell UOP para capturar e sequestrar até 1,65 milhão de toneladas de dióxido de carbono anualmente da planta em West Terre Haute – e espera-se que o projeto seja uma das maiores iniciativas de sequestro de carbono nos EUA, até o momento. Os planos para converter a planta de gaseificação em escala mundial em uma instalação de produção de hidrogênio e o projeto de captura e sequestro de carbono foram revelados em 2016 pela Wabash Valley Resources. Dan Williams, diretor administrativo da Wabash Valley Resources, disse: “Ao implementar as tecnologias comprovadas da Honeywell UOP para a captura de CO2 e purificação de hidrogênio, reduziremos significativamente as emissões de gases de efeito estufa. (H2 View – 13.04.2021) <topo> 2 África do Sul: Parceria produzirá H2V para abastecer veículos A Sasol, uma empresa experiente em produção, uso e comercialização de hidrogênio cinza, e a Toyota South Africa Motors (TSAM), subsidiária da fornecedora líder global de veículos movidos a célula a combustível, anunciaram a formação de uma parceria para iniciar a exploração do desenvolvimento de um ecossistema de mobilidade do hidrogênio verde na África do Sul. Além de construir diversas estações de abastecimento de hidrogênio, as partes pretendem desenvolver um projeto piloto de demonstração usando um dos principais de corredores de frete e assim conseguir criar uma larga infraestrutura da mobilidade do hidrogênio no país. (Fuel Cells Works – 14.04.2021) <topo> 3 Escócia: SNP planeja impulsionar o hidrogênio O Partido Nacional Escocês (SNP) pretende aumentar o financiamento para descarbonizar o setor de transporte, além de visar uma capacidade de produção de hidrogênio de 5 GW até 2030, caso o partido seja reeleito. O partido anunciou a intenção em continuar a descarbonizar Scotland, liberando novos alvos para a nação, incluindo alcançar as emissões líquidas zero até 2045. O governo disse que aumentará seu foco na energia do hidrogênio e a exploração do uso de trens de hidrogênio como alternativa ao diesel e à eletrificação.O SNP terá o setor do transporte como alvo adicional, em conjunto com um investimento de £ 120 milhões ($ 165 milhões) em ônibus de emissão zero. (H2 View – 13.04.2021) <topo> 4 Governo da Jordânia vislumbra oportunidade de hidrogênio verde O Ministro do Planejamento e Cooperação Internacional da Jordânia, Nasser Shraideh, se reuniu com representantes do Fortescue Metals Group esta semana para discutir oportunidades de investimento em hidrogênio no país. Em nota, Shraideh disse que as discussões de investimentos se concentram na produção de hidrogênio verde e amônia, com o objetivo de exportar para mercados internacionais. Isso ajudaria a Fortescue Metals e o governo jordaniano a explorar o lucrativo mercado internacional de hidrogênio. Isso faz parte das ambições da Jordânia de descarbonizar o país com o uso de energia limpa, além de buscar oportunidades de investimento para expandir projetos de hidrogênio. (H2 View – 14..04.2021) <topo> 5 RWE e H2U trabalharão no comércio de hidrogênio entre a Austrália e a Alemanha A empresa de energia alemã RWE e a desenvolvedora de projetos de hidrogênio australiana The Hydrogen Utility (H2U) se uniram para desenvolver o comércio de hidrogênio entre esses dois países. Um memorando de Entendimento (MoU) foi assinado entre as duas empresas com o objetivo de trazer hidrogênio verde produzido na Austrália para a Europa. Isso está de acordo com o objetivo do HySupply, um estudo de viabilidade germano-australiano iniciado em dezembro de 2020 pela Academia Alemã de Ciências e Engenharia e pela Federação das Indústrias Alemãs. O planejado Terminal de GNL em Brunsbüttel, onde a RWE pretende reservar capacidade, é visto como um possível local para a futura importação de hidrogênio para a Alemanha. (Offshore Energy – 15.04.2021) <topo> 6 Equinor e SSE irá construirão estação de energia totalmente movida a hidrogênio A usina Keady produzirá 900MW de energia e permitirá a redução nas emissões de gases de efeito estufa na região de Humber, nordeste da Inglaterra, o maior cluster industrial da Grã-Bretanha. O projeto Keadby Hydrogen, realizado pela Equinor Norueguesa e a SSE da Grã-Bretanha, poderá operar em 2027 e terá capacidade total de 1,8GW. As duas empresas também irão construir uma usina a gás, onde será utilizada tecnologia de captura de carbono produzido pela queima de gás, o carbono será capturado e armazenado no fundo do mar da parte sul do Mar Norte. (Global Energy Prize – 16.04.2021) <topo> 7 Executivos da Petrobrás, Shell, Siemens e Cosan enxergam brasil como grande produtor de hidrogênio no futuro Executivos do alto escalão de empresas como Petrobrás, Shell, Cosan e Siemens Energy estão avaliando que o Brasil terá um grande futuro como produtor e consumidor de hidrogênio para geração de energia. A projeção foi feita por André Araújo (Shell), André Clark (Siemens Energy), Luís Henrique Guimarães (Cosan) e Roberto Ardenghy (Petrobrás) durante uma live promovida pelo Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP). Os participantes também comentaram quais são as iniciativas de cada uma de suas empresas nesse segmento e qual será o papel do hidrogênio em um futuro de economia de baixo carbono. “A economia do hidrogênio vem. É a próxima onda e é inexorável”, afirmou o CEO da Siemens Energy Brasil, André Clark. Ele lembra que o país, diferentemente de outras nações, não tem uma matriz tão dependente de fontes poluentes, como o carvão. Mas, ainda assim, existem setores da economia que precisam evoluir no tema da descarbonização. (Petronotícias – 17.04.2021) <topo> 8 Votorantim/Zanfelice: Brasil pode ser potência em exportar hidrogênio O Brasil pode ser uma potência no nascente mercado de hidrogênio, posicionando-se como exportador do energético verde. A avaliação é de executivos do setor elétrico que participaram esta manhã do terceiro dia da Brazil Conference at Harvard & MIT. “Esse é um combustível de transição, isso está sendo discutido ao redor do mundo, e o Brasil tem todas as capacidades, recursos naturais, tudo para ser a potência para exportar hidrogênio para o mundo, o que vai fazer com que a energia elétrica deixe de ser ‘non tradable’ para ser ‘tradable’. Vamos conseguir exportar energia elétrica, que é um dos grandes recursos do País, e a grande tradição deste país é produzir energia limpa, com baixíssima emissão de gases de efeito estufa”, afirmou o CEO da Votorantim Energia, Fabio Zanfelice. “Cabe a nós, lideranças empresariais, ajudar o País a assumir a liderança e ter uma posição de destaque neste novo mercado, isso é fundamental para o crescimento e o desenvolvimento do Brasil”, disse. (Broadcast Energia – 13.04.2021) <topo> 9 Broadcast Energia: mercado de hidrogênio está mais próximo do que se imagina Em matéria do broadcast, para o CEO da Engie SA Brasil, Mauricio Bahr, o mercado de hidrogênio está mais próximo do que se imagina. “Estamos fazendo diversos projetos com mineradoras – acho que elas são as primeiras a transformar seus grandes caminhões a hidrogênio, isso já está acontecendo”, comentou, sem dar detalhes, na Brazil Conference at Harvard & MIT. (Broadcast Energia – 13.04.2021) <topo> 10 Cepel é parceiro do projeto de armazenamento de H2 na UHE Itumbiara O Cepel é um dos parceiros de Furnas no projeto P&D voltado à aplicação de um sistema híbrido de armazenamento de energia associado à geração hidráulica e fotovoltaica na área da UHE Itumbiara. A iniciativa associa a geração fotovoltaica e hidráulica, fontes limpas e renováveis, à produção de hidrogênio. O Cepel atua no projeto como consultor técnico de Furnas, como explica o pesquisador Marco Antonio Galdino, coordenador da iniciativa pelo Centro. “A contribuição do Cepel inclui, em grande parte, a emissão de notas técnicas em diversos aspectos do projeto, como análise/seleção das propostas apresentadas para o Edital de P&D de Furnas que deu origem ao projeto; análise de propostas de fornecimento dos equipamentos; revisão dos projetos executivos, diagramas elétricos e diagramas de processos e instrumentação; cabeamento do sistema fotovoltaico flutuante; requisitos para Testes de Aceitação em Fábrica (TAFs); e participação em reuniões do comitê técnico”. (Eletrobras Cepel – 13.04.2021)</font <topo> 11 Planta H2Pioneer na Áustria usará tecnologia da ITM Power A ITM Power irá fornecer para a planta H2Pioneer um novo eletrolisador de 2MW para produzir hidrogênio verde. A ITM Power disse que seu sistema eletrolisador HGas3SP produzirá o combustível de emissão zero que será purificado pela Linde, tornando o hidrogênio ultra-puro para a fabricação de semicondutores. O principal objetivo do projeto H2Pioneer é estabelecer a produção local de hidrogênio para atender à demanda crescente esperada da indústria de semicondutores, descarbonizando este setor com uma nova planta H2Pioneer estabelecida para apoiar a IFAT. (H2 View – 19.04.2021) <topo> 12 Uniper planeja substituir novos centros de H2 verde A Uniper, empresa alemã, abandonou os planos de construir um terminal de importação de gás natural liquefeito (GNL) em Wihelmshaven, para construir novo centro de hidrogênio renovável. A empresa afirma que não há interesse suficiente no setor de GNL em termos de reserva de capacidade massivas para regaseificação de GNL a longo prazo na Alemanha. Atualmente a empresa está conduzindo uma análise de viabilidade para um centro de h2 que incluiria um terminal de importação de amônia renovável e uma instalação de eletrólise de 410 megawatts, o que corresponde a 10% da demanda da Alemanha em 2030. (Fuel Cells Works – 18.04.2021) <topo> 13 White Martins participará do Hub de H2V do Pecém O projeto Hub de Hidrogênio verde no Ceará foi lançado no mês de fevereiro, e a partir de então, diversas empresas querem se juntar a ele, que terá um grande impacto no cenário do hidrogênio no Brasil. Nesse sentido, recentemente, a White Martins, uma empresa que trabalha no mercado de gases industriais e medicinais, assinou um MoU oficializando seu interesse em participar do projeto. A participação da White Martins trará benefícios para os dois lados, uma vez que a empresa irá adquirir experiência para produção do hidrogênio verde, e ganhar experiência na produção de oxigênio por eletrólise, uma vez que é subproduto provindo da água H2O, enquanto o hub de H2V terá participação de uma empresa experiente com gases. (O POVO- 19.04.2021) <topo> Tecnologia e Inovação 1 Estudantes querem misturar hidrogênio ao etanol para reduzir o consumo de motores flex O Programa Rota 2030, do Governo Federal, acaba de assinar um acordo com Centro Universitário FEI para melhorar a eficiência energética dos motores flex. O estudo propõe a utilização de mistura etanol-hidrogênio para obter maior rendimento e menor emissão de gases poluentes. A parceria conta com um investimento de R$ 3 milhões da Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep) e cerca de R$ 2,4 milhões do setor privado. Além da FEI, também participam do acordo o Instituto Nacional de Tecnologia (INT) e a Universidade Federal de Minas Gerais, assim como as empresas AVL e Sabó. “A mistura etanol-hidrogênio tem a vantagem de poder ser aplicada diretamente no motor sem grandes modificações estruturais”, diz o Coordenador Geral do programa, Dr. Ricardo Belchior Torres. (Auto Esporte- 21.04.2021) <topo> Eventos 1 Curso Intensivo de Hidrogênio O Energy Delta Institute está oferecendo cursos intensivos sobre o papel do hidrogênio na transição energética. O curso terá a duração de dois dias iniciando a partir do dia 27.05.2021 de forma online. O curso é introdutório, destinado a profissionais com visão de futuro que buscam alavancar a onda de inovação. Ministrado pelo Energy Delta Institute e EIT InnoEnergy, o curso inclui duas sessões virtuais interativas e oferece uma compreensão d a dinâmica em jogo: do papel do Hidrogênio na cadeia de valor da energia, os atores no contexto da produção, transporte, armazenamento e aplicações de uso final. Esse não é o único curso do Instituto. (Energy Delta Institute – abril de 2021) <topo> Artigos e Estudos 1 Artigo “Por que a Alemanha tem interesse no hidrogênio verde brasileiro?” Em artigo publicado na Época Negócios, Ana Carolina Nunes, aborda o papel do hidrogênio no contexto da transição energética e afirma que o Brasil tem grande potencial para estar entre os principais produtores do hidrogênio verde. Além disso, explica porque a Alemanha tem interesse no hidrogênio verde do país. Apesar do potencial produtivo do país a produção de H2V ainda é cara e envolve altos investimentos, existindo a necessidade de gerar demanda. De olho nesse mercado, as Câmaras de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha de São Paulo e do Rio de Janeiro (AHK) lançaram a Aliança Brasil-Alemanha para o Hidrogênio Verde, em busca de empresas interessadas em fornecer esse tipo de energia para o país europeu, em contratos que preveem pelo menos 10 anos de parceria. (Época Negócios – 14.04.2021) <topo> 2 Artigo sobre a expectativa para o hidrogênio verde e outras tecnologias no setor elétrico Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Filipe Bonaldo (Managing Director), Jovânio Santos (Manager), Luane Valim e Victor Cardoso (Associates), todos na Alvarez&Marsal, analisam as expectativas para os próximos anos para as tecnologias exponenciais no setor elétrico. Segundo os autores, novas dinâmicas e modelos de mercado com participação ativa do consumidor serão baseadas em aspectos de ESG e terão como fontes prioritárias a solar e a eólica. Além disso, a segurança do sistema e a resposta à demanda serão atendidas por sistemas de armazenamento, inclusive utilizando o hidrogênio como molécula, além das baterias de lítio. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 15.04.2021) <topo> 3 Artigo GESEL: “Hidrogênio Verde como fator de expansão da fronteira do SEB” Em artigo publicado pelo portal MegaWhat, o coordenador geral do GESEL, Nivalde de castro e Nelson Siffert, pesquisador associado do GESEL, tratam das possibilidades e do potencial de produção do hidrogênio verde para o mercado internacional e como estes fatos atuarão como uma fronteira de expansão do SEB. Segundo os autores, “ao longo dos últimos anos, as evoluções tecnológicas em curso no setor elétrico se expressaram na rápida difusão das energias solar e eólica, o que está se traduzindo, em última análise, na redução de custos de geração em função dos ganhos de escala. Em ambos os segmentos, o Brasil, país de dimensão continental, apresenta expressivas vantagens comparativas, a exemplo de o fator médio de geração de energia eólica em alguns clusters na Região Nordeste alcançar indicadores cerca de 50% acima da média mundial”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 16.04.2021) <topo> 4 Hidrogênio: energia para um futuro ‘limpo’ Em artigo publicado na Global Energy Prize o vice primeiro-ministro russo, Alexander Novak, analisa as perspectivas para a economia do hidrogênio na Rússia. Segundo o autor, “o crescente impulso para a descarbonização no desenvolvimento dos mercados internacionais de energia, tem feito com que a comunidade mundial se esforce por uma transição energética progressiva. A energia do hidrogênio está tendo uma segunda chance de desenvolvimento acelerado. E a tarefa da Rússia – com base na vantagem competitiva existente – é aproveitar as oportunidades que se abrem e assumir um papel de liderança neste mercado promissor”. (Global Energy Prize – 16.04.2021) <topo> 5 Hidrogênio verde e o dilema cabo-oleoduto Um grupo de cientistas da Universidade Tecnológica de Nanyang em Cingapura examinou a viabilidade de dois cenários diferentes: trazer hidrogênio verde para um local distante através de dutos ou transportar eletricidade renovável por meio de um cabo elétrico de longa distância. No artigo “Long-distance renewable hydrogen transmission via cables and pipelines”, publicado recentemente no International Journal of Hydrogen Energy, os pesquisadores avaliaram a viabilidade econômica de ambas as opções. Eles partiram do pressuposto de que baterias de grande escala ainda são inviáveis no armazenamento de eletricidade da rede e que o fator de capacidade das fontes de energia renováveis ainda é incapaz de sustentar uma operação estável da rede. Os gasodutos para o transporte terrestre de hidrogênio verde e os cabos para o transporte de eletricidade levados a um local distante têm custos semelhantes até uma distância de 4000 km. Para distâncias mais longas, os gasodutos foram considerados mais baratos do que os cabos, embora as linhas elétricas se beneficiem do aumento de escala e maior utilização. (PV Magazine – 19.04.2021) <topo> 6 H2 e a amônia são essenciais para descarbonizar o transporte marítimo Em um novo relatório, o Banco Mundial reconhece o hidrogênio e a amônia essenciais para a descarbonização do transporte marítimo. O BM também indica que em primeiro momento a amônia e hidrogênio azul podem ser usados até que as fontes renováveis se tornem mais baratas. A amônia e o hidrogênio foram identificados como tendo características vantajosas que não apenas suportam fatores ambientais, mas podem ser feitos a partir de uma variedade de métodos de produção diferentes. O relatório deixa explícito que a utilização desses combustíveis não trará uma desvantagem econômica, pois os motores atuais dos navios precisam apenas de modificações mínimas para queimar o hidrogênio e a amônia, não precisando substituir o motor principal. (H2 View – 19.04.2021) <topo>
Equipe de Pesquisa UFRJ Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br) Subeditores: Fabiano Lacombe, Luiza Masseno e Sayonara Andrade Elizário Pesquisadores: Allyson Thomas e Kalyne Silva Brito Assistente de pesquisa: Sérgio Silva As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ. POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails, Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing. Copyright UFRJ |