l IFE: nº 19 – 12 de fevereiro de 2021 https://gesel.ie.ufrj.br/ gesel@gesel.ie.ufrj.br Editor: Prof. Nivalde J. de Castro Índice Políticas Públicas e Financiamentos 1 EUA: Onze empresas formam coalizão para o avanço de políticas para o hidrogênio 2 Reino Unido inclui hidrogênio em financiamento para auxiliar a empresas poluentes 3 CSIRO recebe financiamento para estação de fornecimento de hidrogênio como parte do VH2 Mercado 1 Enagás e Naturgy se aliam em projeto de produção de hidrogênio verde nas Astúrias 2 CS Energy e IHI planejam projeto de demonstração em Queensland 3 EUA: Hidrogênio verde será injetado no duto de gás natural em New Jersey 4 Coreia do Sul: a maior instalação de hidrogênio da Ásia será construída 5 Shell mira em energias renováveis com foco no hidrogênio 6 SUEZ e SIPEnR unem-se no hidrogênio verde 7 Siemens Energy e Air Liquide formam nova parceria 8 Dinamarca construirá centro de energia eólica para incluir hidrogênio verde 9 Projeto de hidrogênio verde visa descarbonizar maior aglomerado de cerâmica europeu 10 Ceará tem potencial para ampliar produção de energia renovável com hidrogênio verde 11 Hydrogen Optimized quer se tornar líder em eletrolisadores 12 H2 Chile destaca a tendência de colaboração entre diferentes atores nas cadeias de valor 13 Hidrogênio Verde: as oportunidades que a biomassa tem para produzir este recurso energético Tecnologia e Inovação 1 Acciona desenvolve GreenH2chain® 2 Japonesa Chiyoda cria transporte de hidrogênio em temperatura ambiente 3 Instituto Fraunhofer desenvolve “pasta de energia” que contém hidrogênio Mobilidade 1 Embarcações movidas a hidrogênio na Holanda 2 Inaugurada a primeira estação de abastecimento de hidrogênio a alta pressão na Espanha Eventos 1 A 2ª Cúpula Mundial do Hidrogênio acontecerá em março Artigos e Estudos 1 Atualização dos planos internacionais de hidrogênio – outros países 2 Artigo de Joe Miller (Financial Times) sobre a Siemens 3 Crescimento exponencial previsto para o mercado de hidrogênio verde 4 Executiva da Gazprom diz que hidrogênio “verde” é muito caro, muito arriscado. Políticas Públicas e Financiamentos 1 EUA: Onze empresas formam coalizão para o avanço de políticas para o hidrogênio Onze empresas formaram a Hydrogen Forward, uma nova coalizão empresarial focada no avanço do desenvolvimento do hidrogênio nos Estados Unidos. Os membros fundadores – Air Liquide, Anglo American, Bloom Energy, CF Industries, Chart Industries, Cummins Inc., Hyundai, Linde, McDermott, Shell e Toyota – estão convictos dos benefícios ambientais e econômicos das tecnologias de hidrogênio. Essas empresas acreditam que acelerar o investimento em hidrogênio ajudará os Estados Unidos a cumprir suas metas climáticas e, ao mesmo tempo, criar uma economia mais forte com novos empregos bem remunerados. A iniciativa apresentará aos dirigentes de Washington, D.C. e outros stakeholders uma proposta de valor exclusiva para o hidrogênio, com o objetivo de acelerar a adoção de soluções e construção de infraestrutura em todo o país. (Green Car Congress -03.02.2021) <topo> 2 Reino Unido inclui hidrogênio em financiamento para auxiliar a empresas poluentes O Reino Unido está financiando um total de £ 40 milhões para descarbonizar empresas de diversos setores que utilizam massivamente energia não renovável, ou seja, empresas que contribuem na emissão de gases poluentes, tornando o país menos verde. Dentre as diversas novas tecnologias que receberão apoio, o hidrogênio não ficará de fora, principalmente a substituição do gás natural como combustível primário, em indústrias do setor de alimentos e bebidas. O financiamento criará e apoiará milhares de empregos britânicos, reduzirá as emissões de carbono e resultará em um ar mais limpo para a população do Reino Unido. (Fuel Cells Works – 07.02.2021) <topo> 3 CSIRO recebe financiamento para estação de fornecimento de hidrogênio como parte do VH2 O governo do estado de Victoria, na Austrália, está fornecendo mais de US$ 1 milhão em financiamento para a CSIRO, a agência científica nacional da Austrália, o que permitirá uma parceria com a Swinburne University of Technology para estabelecer o Hub Victorian Hydrogen (VH2). O projeto VH2 de US$ 10 milhões foi organizado para reunir pesquisadores, parceiros da indústria e empresas para testar e demonstrar tecnologias emergentes de hidrogênio. Com a parceria, a CSIRO receberá mais de US$ 1 milhão para o desenvolvimento de um posto de abastecimento e testar veículos a hidrogênio. O projeto visa apoiar a indústria de hidrogênio limpo da Austrália – estimada em criar mais de 8.000 empregos, gerar US $ 11 bilhões por ano no PIB e apoiar um futuro de baixas emissões. (Green Car Congress – 07.02.2021) <topo> Mercado 1 Enagás e Naturgy se aliam em projeto de produção de hidrogênio verde nas Astúrias A Enagás e a Naturgy estão estudando o desenvolvimento de um projeto de produção de hidrogênio verde a partir de um parque eólico flutuante offshore de 250 MW e de um parque eólico onshore de 100 MW nas Astúrias. A produção será destinada ao consumo da indústria asturiana e à descarbonização de setores como aço e estaleiros. O hidrogênio verde será consumido localmente, distribuído pela rede de gás e exportado para a Europa, estabelecendo assim as primeiras cadeias europeias de produção e transporte de hidrogênio verde, produzido por eletrólise. A iniciativa vai permitir “avançar na transição energética”, ao favorecer a descarbonização de setores como o siderúrgico e os estaleiros navais e o fornecimento em larga escala para o sistema energético europeu, posicionando a Espanha como país produtor e exportador. (REVE – 01.02.2021) <topo> 2 CS Energy e IHI planejam projeto de demonstração em Queensland A CS Energy, empresa de energia do governo de Queensland, formou uma parceria com a IHI Corporation, empresa de engenharia japonesa, para avaliar a viabilidade de uma planta de demonstração para produção de hidrogênio renovável, próxima a central elétrica alimentada a carvão existente em South West Queensland, Austrália. A ideia é colocalizar uma fazenda solar, baterias, eletrolisadores para produção de hidrogênio e uma célula a combustível na estação de energia Kogan Creek de 750 MW, perto de Chinchilla. O eletrolisador será movido apenas por energia solar retroativa, de acordo com o anúncio. (Renewables Now – 02.02.2021) <topo> 3 EUA: Hidrogênio verde será injetado no duto de gás natural em New Jersey Os planos para uma nova instalação de energia para gás em Howell, New Jersey, que usará energia solar para produzir hidrogênio verde para uso doméstico e comercial, avançaram. O hidrogênio verde produzido no local será injetado em uma rede de distribuição de gás natural existente. As atividades iniciais de engenharia estão em andamento em Plainfield, Illinois, mas a conclusão do projeto está prevista para 2021. A CB&I Storage Solutions fará a engenharia, aquisição e construção da instalação, após dia 3 de fevereiro por contrato concedido pela New Jersey Natural Gas. (H2 View – 04.02.2021) <topo> 4 Coreia do Sul: a maior instalação de hidrogênio da Ásia será construída A maior instalação de hidrogênio da Ásia está programada para ser construída pela Linde na Coréia do Sul – e pode abastecer 100.000 carros a hidrogênio por ano quando estiver em operação. Os planos foram anunciados no dia 4 de fevereiro, como parte de um acordo com a Hyosung Corporation. As duas empresas irão construir, possuir e operar uma rede nacional de estações de hidrogênio. Com sede em Ulsan, a Linde disse que a instalação de 30 toneladas por dia usará sua tecnologia de liquefação de hidrogênio própria, que a empresa diz ser usada atualmente para produzir cerca de metade do hidrogênio líquido mundial. A primeira fase do projeto deverá estar operacional em 2023. Sob a parceria, a Linde venderá e distribuirá o hidrogênio líquido produzido em Ulsan para o crescente mercado de mobilidade na Coréia do Sul. (H2 View – 04.02.2021) <topo> 5 Shell mira em energias renováveis com foco no hidrogênio A Shell segue dando exemplos de visão de futuro e ensinando para quem quiser aprender. Além de abandonar o combustível fóssil, a companhia anglo-holandesa também espera aumentar seu apelo aos investidores que estão preocupados com a perspectiva dos gigantes da energia em um mundo em movimento para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa. A estratégia oficial da empresa será apresentada no dia 11 de fevereiro. Espera-se que seja muito diferente das já reveladas pela BP e pela Total, pois a mesma pretende se posicionar como intermediária entre os produtores de energia verde e os consumidores alimentados por ela. Outros gigantes da energia têm investido bilhões em projetos renováveis, mas este não deverá será o ângulo da Shell. A Shell visa o rápido crescimento do hidrogênio, o aumento do mercado de biocombustíveis e o comércio de energia. A empresa tem feito esses movimentos estrategicamente longe do petróleo, em um ângulo diferente de suas rivais. (Petronotícias – 04.02.2021) <topo> 6 SUEZ e SIPEnR unem-se no hidrogênio verde A SUEZ e a SIPEnR, subsidiária da SIPPEREC, unem forças e inovam com a criação da empresa “H2 Créteil” para construir uma planta de produção e distribuição de hidrogênio verde na Unidade de Energia de Resíduos (EfW) do Vale de Marne, em Créteil, perto de Paris, França. A instalação será comissionada até o final de 2022. O projeto da usina de hidrogênio converterá a eletricidade produzida a partir da combustão de resíduos domésticos em hidrogênio por meio de um processo de eletrólise. Produzida localmente, a energia livre de carbono que atende a todos os padrões atuais garantirá um preço estável para os usuários, independente dos altos e baixos e das incertezas dos mercados de combustíveis fósseis. (Energy Global – 04.02.2021) <topo> 7 Siemens Energy e Air Liquide formam nova parceria A Siemens Energy AG da Alemanha e a fornecedora de gases industriais francesa Air Liquide SA unirão forças em uma nova parceria que busca desenvolver projetos de hidrogênio em escala industrial, na Europa. Esta cooperação franco-alemã, delineada em um memorando de entendimento (MoU) recém-assinado, é apoiada pelos governos das duas nações da UE. A cooperação envolverá: a criação de projetos de hidrogênio em larga escala; preparação para a fabricação em massa de eletrolisadores na Europa e, especialmente, nos países de origem das empresas; atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D) focadas em tecnologias de próxima geração. Para começar a trabalhar rapidamente em um grande projeto, a dupla buscará financiamento no âmbito do Acordo Verde da UE. (Renewables Now – 08.02.2021) <topo> 8 Dinamarca construirá centro de energia eólica para incluir hidrogênio verde A Dinamarca chegou a um acordo histórico sobre a construção de um centro de energia no Mar Norte. O centro será localizado em uma ilha de pelo menos 120000 m² construída artificialmente a 80km da costa da península Jutlândia. O local servirá como uma usina offshore, reunindo e distribuindo eletricidade verde de centenas de turbinas ao redor da ilha, diretamente para consumidores em países ao redor do Mar Norte. O projeto, capaz de fornecer energia verde a 3 milhões de lares europeus, é uma parceria entre o Estado dinarmaquês e empresas privadas, sendo o Estado o proprietário majoritário da ilha. A participação das empresas será crucial para que o alcance do potencial de inovação, flexibilidade, rentabilidade e potencial de negócios do projeto. Um dos objetivos principais é que o centro possa armazenar eletricidade e usar a eletrólise para produzir combustíveis sustentáveis, como hidrogênio verde. (Fuel Cell Works – 04.02.2021) <topo> 9 Projeto de hidrogênio verde visa descarbonizar maior aglomerado de cerâmica europeu Um consórcio internacional de 40 organizações da Espanha, Alemanha, Suíça e Grécia, liderado pela ETRA, estrutura financiada pela Smartenergy, implementando a tecnologia da Sunfire, com a expertise técnica da Enel Green Power, estão lançando ORANGE.BAT, uma iniciativa para incorporar hidrogênio verde na indústria de cerâmica na Europa. O projeto define um caminho para a descarbonização completa de um setor industrial intensivo em energia e CO2, substituindo o gás natural por hidrogênio verde como combustível de combustão, conduzido por 26 usuários finais industriais do Cluster Regional de Cerâmica da Comunidade Valencianaa, juntamente com as duas associações representativas de todo o setor (ASCER e ANFFECC). A empresa alemã de tecnologia limpa, Sunfire, fornecerá um eletrolisador alcalino pressurizado de 100MW. (Fuel Cell Works – 04.02.2021) <topo> 10 Ceará tem potencial para ampliar produção de energia renovável com hidrogênio verde O hidrogênio verde é considerado como a “nova energia do futuro”, quem deve sair ganhando com a escolha dessa alternativa sustentável é o Brasil, especialmente o Ceará. O Estado chama atenção com a possibilidade de ser o maior produtor de hidrogênio verde do país. De acordo com especialistas, a geração de energias renováveis, como também o potencial fotovoltaico são fatores que tornam isso possível. Se depender das potencialidades existentes no Complexo de Pecém para a produção do hidrogênio verde, o Ceará tem tudo para alavancar esse mercado. Em reunião com especialistas do Porto de Roterdã, em dezembro de 2020, a diretora executiva comercial do Complexo Pecém, Duna Uribe já havia ressaltado que um Hub de hidrogênio verde poderá ser implementado no Estado. (TRENDS CE – 04.02.2021) <topo> 11 Hydrogen Optimized quer se tornar líder em eletrolisadores A Hydrogen Optimzed, empresa de tecnologia de eletrolisadores, está crescendo exponencialmente no mercado. A empresa abre nova instalação em Ontário, Canadá. A nova instalação fornecerá à Hydrogen Optimized a estrutura necessária para demonstrar sua tecnologia de eletrólise atual e sistemas elétricos associados. A instalação também será usada para refinar os processos de fabricação e a tecnologia de eletrólise de água atual, a RuggedCell™. O presidente e CEO da Hydrogen Optimized, Andrew Stuart disse “Olhando mais adiante, pretendemos reduzir os custos ao nível mais baixo possível, com fábricas de produção anual de 2.000 MW ou mais, com sistemas RuggedCell”. (08.02.2021) <topo> 12 H2 Chile destaca a tendência de colaboração entre diferentes atores nas cadeias de valor Rossana Gaete, sócia fundadora e diretora da Associação Chilena de Hidrogênio (H2 Chile), avalia a tendência atual entre os participantes da indústria para avançar em todas as cadeias de valor em torno de projetos-piloto de hidrogênio verde no país. A executiva revê com a Electricidad, a Comissão Nacional de Energia, as principais conclusões do Cavendish Tour, onde foram analisadas as oportunidades deste recurso no norte, centro e sul do território, as quais destacam o potencial da existência de múltiplos setores produtivos para aplicar o hidrogênio. Na entrevista, Rossana Gaete fala dos projetos que mais se destacam e da viabilidade técnica e econômica dos mesmos, também aborda a realidade de financiamento dos projetos e da questão regulatória no país. (Electricidad – 02.02.2021) <topo> 13 Hidrogênio Verde: as oportunidades que a biomassa tem para produzir este recurso energético Em entrevista, Rodrigo O’Ryan, presidente da Associação Chilena de Biomassa (AChBIOM) destaca que a biomassa é uma alternativa para descarbonizar a atividade do setor, principalmente pela substituição do uso de combustíveis fósseis em máquinas e transportes. Na opinião do Rodrigo O’Bryan, a utilização de biomassa para a produção de hidrogênio permitiria uma produção contínua de energia para esse processo, aproveitando a disponibilidade dessa fonte de energia. O papel que a biomassa poderia desempenhar na geração de eletricidade, para produção de hidrogênio verde, é uma oportunidade fortemente vista para a indústria florestal pela AChBIOM. (Electricidad – 03.02.2021) <topo> Tecnologia e Inovação 1 Acciona desenvolve GreenH2chain® A ACCIONA desenvolveu o GreenH2chain®, a primeira plataforma mundial baseada na tecnologia blockchain que garante a origem renovável do hidrogênio verde. Além disso, a ferramenta permitirá verificar de forma transparente o processo de transporte e entrega dessa energia limpa. Com GreenH2chain®, os clientes da ACCIONA poderão acessar em tempo real uma plataforma digital que lhes permitirá verificar e visualizar toda a cadeia de valor do hidrogênio verde de qualquer lugar do mundo. A ferramenta permitirá que os consumidores de hidrogênio renovável quantifiquem, registrem e monitorem a descarbonização de seu consumo de energia. (REVE – 02.02.2021) <topo> 2 Japonesa Chiyoda cria transporte de hidrogênio em temperatura ambiente O primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, prometeu no ano passado atingir emissões zero de gases de efeito estufa até 2050, e o governo promoveu fortemente a pesquisa e o investimento em hidrogênio. Mas o transporte de hidrogênio na forma gasosa é difícil e sua liquefação necessita de um armazenamento em temperaturas criogênicas de ~ 250 ºC negativos, além de equipamentos especializados. A Chiyoda superou esses obstáculos encontrando uma forma de extrair o hidrogênio do metilciclohexano (MCH), um composto que se forma ao combinar o gás com o tolueno. O MCH pode ser transportado como um líquido e armazenado por pelo menos dois anos, em temperatura ambiente. (Valor Econômico – 03.02.2021) <topo> 3 Instituto Fraunhofer desenvolve “pasta de energia” que contém hidrogênio Pesquisadores do Fraunhofer Institute for Manufacturing Technology and Advanced Materials (IFAM) em Dresden desenvolveram uma pasta para armazenamento de hidrogênio. Os pesquisadores afirmam que sua pasta oferece altas densidades de energia pode ser usada em todos os tipos de veículos, desde scooters elétricos a automóveis. De acordo com o IFAM, a pasta de energia, baseada no hidreto de magnésio sólido, deve permitir que o hidrogênio seja armazenado quimicamente à temperatura e pressão ambiente e liberado novamente conforme necessário. Como a pasta de energia só se decompõe acima de 250 ºC, ela funciona sem problemas, mesmo se, por exemplo, uma scooter equipada com a pasta for deixada ao sol no verão, por horas. A pasta substitui o tanque de pressão cilíndrico usado em carros e ônibus com células a combustível. O instituto afirma que essa solução é adequada para acionamentos a hidrogênio em veículos menores, nos casos em que um tanque de pressão seria difícil de implementar. (electrive – 02.02.2021) <topo> Mobilidade 1 Embarcações movidas a hidrogênio na Holanda A Holanda busca se tornar um país verde e descarbonizar sua indústria marítima com navios fluviais movidos a hidrogênio, como empurradores, dragas, navios de passageiros e de carga. Dessa maneira, a TECO 2030 ASA e a Tecla Bodewes Estaleiros irão unir forças em um projeto que inclui fabricação, instalação, teste e marketing. A TECO fornecerá as suas células a combustível para os navios da Thecla Bodewes. Sendo assim, essa cooperação fará com que navios possam ser neutros em carbono, concretizando as metas de sustentabilidade dos estaleiros da Holanda. (Fuel Cells Works – 05.02.2021) <topo> 2 Inaugurada a primeira estação de abastecimento de hidrogênio a alta pressão na Espanha As empresas Toyota Espanha, Enegás, Urbaser, Carburos Metónicos, Sumitomo Corporation Espanha e a Confederação Espanhola de Empresários de Estação de Serviço (CEEES) colaboraram para implementar a primeira estação de reabastecimento de hidrogênio a alta pressão na Espanha. Localizada em Madrid, essa unidade de abastecimento permite a recarga dos tanques de veículos movidos a células a combustível, até mesmo os de última geração. Dessa maneira, por toda representatividade dessa nova estação, o hidrogênio se mostra cada vez mais um vetor energético que trará inúmeros benefícios à Espanha. (Fuel Cells Works – 06.02.2021) <topo> Eventos 1 A 2ª Cúpula Mundial do Hidrogênio acontecerá em março O Conselho de Energia Sustentável anunciou o Programa da 2ª Cúpula Mundial do Hidrogênio que acontecerá virtualmente de 9 a 11 de março de 2021. O evento reunirá Ministros de Energia, representantes governamentais e especialistas mundiais em produção, tecnologia e aplicações de hidrogênio. A plataforma do evento irá favorecer a troca ideias, o estabelecimento de parcerias intersetoriais e a possibilidade de novos negócios para impulsionar a indústria. O Programa deste ano muda a conversa de “por que” para “como “, acelerando a transferência de conhecimento para aumentar a implantação internacional de hidrogênio em linha com nossas metas climáticas estabelecidas. https://www.world-hydrogen-summit.com/ <topo> Artigos e Estudos 1 Atualização dos planos internacionais de hidrogênio – outros países O hidrogênio está rapidamente se tornando uma ferramenta de tecnologia popular para os governos combaterem as mudanças climáticas, promoverem o crescimento econômico e garantirem a segurança energética. Embora tenha-se acompanhado anteriormente os vários desenvolvimentos na Europa, muitos outros países em todo o mundo, como Chile, Canadá, Índia e China, estão buscando o hidrogênio e desenvolvendo suas próprias estratégias nacionais para aproveitar tudo o que ele tem a oferecer. O artigo apresenta de forma resumida as estratégias que vêm sendo adotadas por cada país. (Fuel Cell & Hydrogen Energy Association – 01.02. 2021) <topo> 2 Artigo de Joe Miller (Financial Times) sobre a Siemens Em artigo publicado no Valor Econômico, Joe Miller discorre sobre os elogios que o presidente da Siemens, Joe Kaeser, prestou aos investidores ativistas no momento em que as ações da companhia são negociadas nos maiores patamares de sua história. Diferente da opinião comum observada na Alemanha, Kaeser acredita que se deve prestar atenção nos ativistas e afirmou que a possibilidade desses investidores exigirem uma mudança na Siemens agiu como catalisadora de sua própria reestruturação. (GESEL-IE-UFRJ – 04.02.2021) <topo> 3 Crescimento exponencial previsto para o mercado de hidrogênio verde Apesar de nos últimos cinco anos o interesse do uso do hidrogênio verde ter crescido em algumas áreas, o mesmo representa menos de 1% do total de hidrogênio produzido atualmente. Todavia, um novo relatório divulgado pela empresa de pesquisa Frost & Sullivan afirma que a produção anual aumentará de 40.000 toneladas em 2019 para 5,7 milhões de toneladas em 2030, o equivalente a um crescimento de 5,7 %. Mas, para que uma economia de hidrogênio verde se torne realidade são necessárias diversas medidas, como por exemplo, a intensificação nas estratégias nacionais de hidrogênio, o investimento em projetos piloto, projetos de demonstração para tecnologias Power-to-X (PtX) e a mistura de hidrogênio ao gás natural. (Power Engineering International – 08.02.2021) <topo> 4 Executiva da Gazprom diz que hidrogênio “verde” é muito caro, muito arriscado. Elena Burmistrova, vice-presidente do Comitê de Gestão da Gazprom, disse que é vital usar uma ampla gama de soluções tecnológicas possíveis para prosseguir com a transição energética mundial, para um futuro de baixo carbono. Todavia, a executiva chama a atenção para os apelos da Europa de priorizarem apenas o hidrogênio produzido através da eletrólise, uma vez que o hidrogênio atende aos requisitos de diversificação. “Uma escolha forçada que limita a produção a um único meio de produção de toda a gama dos processos disponíveis estaria longe de ser uma decisão economicamente eficaz. O hidrogênio “verde” é muito caro e possui consumo de energia muito alto. Uma produção em larga escala envolveria um estresse colossal de recursos em toda a economia europeia. Seria razoável embarcar nessas despesas em um momento em que estamos engajados na luta contra as consequências da crise?”, disse Burmistrova. (Global Energy -02.02.2021) <topo>
Equipe de Pesquisa UFRJ Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br) Subeditores: Fabiano Lacombe, Luiza Masseno e Sayonara Andrade Elizário Pesquisadores: Allyson Thomas e Kalyne Silva Brito Assistente de pesquisa: Sérgio Silva As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ. Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails, Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing. Copyright UFRJ |