l IFE: nº 13 – 10 de dezembro de 2020 https://gesel.ie.ufrj.br/ gesel@gesel.ie.ufrj.br Editor: Prof. Nivalde J. de Castro Índice Políticas Públicas 1 Como acelerar a indústria de hidrogênio na Austrália 2 Japão criará um fundo verde de US$ 19,2 bilhões para incluir hidrogênio 3 EUA: Senador apresenta projeto de lei para veículos movidos a hidrogênio 4 Governo de Ontário anuncia plano para desenvolver economia de hidrogênio 5 Toyota anuncia o lançamento da Associação Japonesa de Hidrogênio Mercado 1 Austrália: Stanwell faz parceria com a Iwatani para desenvolver centro de exportação de hidrogênio verde 2 Equinor analisa novas oportunidades para descarbonização total em 2050 3 Aumento de hidrogênio na Alemanha e planos dinamarqueses 4 Siemens Gamesa lançará projeto piloto eólio de hidrogênio 5 Hidrogênio em troca de CO2 6 Siemens Energy abre corrida entre startups para desenvolver projetos de hidrogênio verde 7 Air Liquide e Sichuan China National Nuclear Guoxing Technology fazem parceria 8 Enel e Eni unem forças para desenvolver projetos de hidrogênio 9 Equinor e RWE juntam-se ao projeto NortH2 10 Power-to-X: a busca alemã por combustíveis verdes Tecnologia e Inovação 1 Casas escocesas serão as primeiras no mundo a usar hidrogênio 100% verde 2 Planta de DRI movida a hidrogênio planejada para a China 3 Pesquisadores desenvolvem “super’’ sensor de hidrogênio, semelhantes às asas de borboleta 4 LSBU: Estudo sobre o armazenamento de hidrogênio em hidretos metálicos Mobilidade 1 Plug Power e Gaussin colaboram em veículos de logística movidos a hidrogênio 2 Airbus aposta em hidrogênio para vender jatos comerciais com emissão zero em 5 anos 3 Logan Energy entrega a primeira estação de hidrogênio com redução de custos na Europa 4 Dinamarca e Noruega se unem para construir a maior balsa a hidrogênio do mundo 5 Irlanda do Norte encomenda 20 ônibus a hidrogênio Eventos 1 Hidrogênio deve compreender 10% -15% da energia total em 2050 Artigos e Estudos 1 Europa luta pelo pole position na corrida global da economia do hidrogênio Políticas Públicas 1 Como acelerar a indústria de hidrogênio na Austrália Fiona Simon, CEO do Australian Hydrogen Concil falou sobre a posição da Austrália no mercado de hidrogênio e as políticas públicas implementadas para viabilizar as metas líquidas de zero emissões. O Australian Hydrogen Council está desenvolvendo princípios e compromissos para incentivar a indústria de hidrogênio na Austrália, a partir de um Plano de Desenvolvimento do Mercado de Hidrogênio, abrangente e acionável, que vai até 2030, pelo menos. Este plano deve envolver três elementos: o primeiro seria estipular uma data-alvo para o programa de exportação ‘H2 abaixo de 2’, o segundo é o desenvolvimento de uma consistência regulatória e o terceiro é abordar o envolvimento da comunidade e o ajuste regional. Além disso, a Estratégia Nacional de Hidrogênio, lançada no ano passado, busca posicionar a indústria australiana de hidrogênio como um dos três maiores exportadores de hidrogênio do mundo até 2030. (H2 View – 01.12.2020) <topo> 2 Japão criará um fundo verde de US$ 19,2 bilhões para incluir hidrogênio O Primeiro Ministro do Japão, Yoshihide Suga, deu uma entrevista coletiva no gabinete do primeiro-ministro na sexta-feira (04/12), na qual descreveu como seu governo vai criar um fundo de US$ 19,2 bilhões para apoiar empresas, a fim de atingir a meta de zero emissões de gases do efeito estufa até 2050. Além disso, o Primeiro Ministro declarou: “Posicionando o hidrogênio como uma nova fonte de energia inesgotável, iremos construir um equipamento para produção de hidrogênio em larga escala, de baixo custo. Também desenvolveremos aviões e navios de carga a hidrogênio”. (Fuel Cell Works – 05.12.2020) <topo> 3 EUA: Senador apresenta projeto de lei para veículos movidos a hidrogênio O senador Brad Hawkins preparou um projeto de lei para a sessão legislativa de 2021 para estabelecer uma redução de imposto estadual, durante oito anos, sobre vendas para quem adquirir veículos elétricos movidos a células a combustível de hidrogênio. O projeto representa o primeiro passo para acelerar a adoção de veículos elétricos movidos a célula a combustível de hidrogênio no estado de Washington. A proposta de Hawkins visa estender uma isenção no imposto semelhante a que os compradores de veículos elétricos tradicionais recebem. Com as primeiras estações de abastecimento de hidrogênio no estado de Washington, previstas para estarem operacionais em 2022, o projeto de lei permitiria que um total de 650 veículos recebesse uma isenção de imposto de 50% nos anos fiscais de 2023 a 2029. (Fuel Cells Works – 07.12.2020) <topo> 4 Governo de Ontário anuncia plano para desenvolver economia de hidrogênio Em busca de atingir sua meta de redução de gases de efeito estufa o governo de Ontário vê um enorme potencial no hidrogênio, pois ele pode atuar nos setores de transportes, como um combustível alternativo de baixo carbono, indústrias e no consumo doméstico, para aquecer e fornecer energia às casas. Dessa forma, o governo está lançando uma consulta pública para a criação da primeira estratégia de hidrogênio da província. A província está convidando o público, empresas, municípios, comunidades indígenas e partes interessadas, sobre o hidrogênio de baixo carbono, para contribuir. Após a consulta, o governo lançará sua estratégia de hidrogênio, em 2021, criando oportunidades para que Ontário possa competir no mercado global de hidrogênio. (Fuel Cells Works – 03.12.2020) <topo> 5 Toyota anuncia o lançamento da Associação Japonesa de Hidrogênio A Toyota se associou a Japan Hydrogen Association (JH2A), uma nova organização que promove a colaboração global e a formação de uma cadeia de abastecimento de hidrogênio no campo. A JH2A é uma organização que trabalha com várias partes interessadas em garantir que o Japão continue a liderar o mundo no uso de hidrogênio. Como parte de vários esforços para contribuir com a mitigação do aquecimento global, por meio da redução das emissões de CO2, a Toyota fará esforços ativamente junto com a JH2A de “estabelecer uma sociedade de hidrogênio de um ponto inicial”. (Fuel Cells Works – 07.12.2002) <topo> Mercado 1 Austrália: Stanwell faz parceria com a Iwatani para desenvolver centro de exportação de hidrogênio verde As perspectivas de exportação de hidrogênio verde de Queensland receberam um impulso adicional, com a estatal Stanwell Corporation. A empresa está fechando um acordo com a gigante japonesa de hidrogênio, a Iwatani, para o desenvolvimento de um terminal de exportação de hidrogênio verde em Gladstone, na Austrália. Iwatani é o maior fornecedor doméstico de hidrogênio verde do Japão e formará um consórcio com a Stanwell para realizar um estudo sobre a produção e liquefação de hidrogênio verde em Queensland, com o objetivo final de importá-lo para o Japão. (Renew Economy – 01.12.2020) <topo> 2 Equinor analisa novas oportunidades para descarbonização total em 2050 A petroleira norueguesa Equinor segue focada no mercado de óleo e gás, mas tem analisado novas oportunidades para a descarbonização de seu portfólio. A empresa está avaliando participações em novos negócios ligados às energias renováveis, eólicas offshore e hidrogênio no Brasil, segundo o CEO da companhia Anders Opedal. O executivo também disse, durante o Rio Oil & Gas 2020, que a meta da companhia é remover toda quantidade de emissões de carbono de seus produtos a partir de 2050. Anders falou que ainda é cedo para falar sobre avanços em iniciativas desse tipo, e que a fase atual é de estudos, que já comprovam uma diminuição dos custos com infraestrutura. “Temos uma ótima cooperação tecnológica com a Petrobras, pois somos empresas focadas em tecnologia e temos muitas competências e capacidade para avançar nesse tema”. (CanalEnergia – 01.12.2020) <topo> 3 Aumento de hidrogênio na Alemanha e planos dinamarqueses Cinco estados do norte da Alemanha uniram forças para estabelecer um cluster de hidrogênio verde com uma meta provisória de eletrolisador de 500 MW definida para 2025, disse a iniciativa HY-5 na feira eólica de Hamburgo em 1º de dezembro. No mesmo evento, o projeto Green Hydrogen Hub Denmark (GHH) revelou planos para um novo projeto de eletrolisador de 350 MW, no Norte de Jytland até 2025. Cerca de 50 projetos de hidrogênio verde já estão planejados em toda a região. “O HY-5 agrupa nossas forças e estamos demonstrando o enorme potencial da tecnologia de hidrogênio em nossa região”, disse o Ministro da Economia de Schleswig-Holstein, Bernd Bucholz. Enquanto isso, o projeto GHH na Dinamarca pretende ser “a primeira solução totalmente viável comercialmente, 100% verde, de produção, armazenamento e armazenamento de hidrogênio em grande escala CAES [armazenamento de energia por ar comprimido]”. (S&P Global Platts – 02.12.2020) <topo> 4 Siemens Gamesa lançará projeto piloto eólio de hidrogênio A Siemens Gamesa está nos estágios finais de desenvolvimento de um projeto piloto na Dinamarca para produzir hidrogênio verde diretamente do vento. Ele servirá como um teste para a produção de hidrogênio em larga escala e com baixo custo. O projeto inclui uma turbina de 3MW, no qual a Siemens Gamesa irá produzir eletricidade limpa para abastecer o eletrolisador de 400MW. O projeto está próximo da obtenção das licenças finais e os testes estão previstos para dezembro de 2020, com produção de hidrogênio começando logo depois. A Siemens Gamesa fez parceria com a Everfuel para distribuir a produção de hidrogênio 100% verde do projeto para reabastecimento de táxis em toda a Dinamarca. (renew.biz – 03.12.2020) <topo> 5 Hidrogênio em troca de CO2 A Gazprom está trabalhando ativamente para realizar projetos internacionais de produção e fornecimento de hidrogênio. Alexander Ishkov, chefe do Departamento de Economia de Energia e Ecologia da Gazprom, disse que a empresa pretendia construir uma grande planta para produzir hidrogênio a partir da decomposição do metano, na Alemanha, perto da saída dos oleodutos Nordstream 1 e 2. “A pegada de carbono será de 1,2-1,6 kg de CO2 por kg de hidrogênio – o que a torna três vezes menor do que os critérios para hidrogênio de baixo carbono na União Europeia”, disse Ishkov na reunião. Outro projeto piloto envolve o fornecimento de hidrogênio através do gasoduto da Rússia para a Europa, com a possibilidade de embarques reversos da UE para a Rússia de dióxido de carbono para uso ou armazenamento. (The Global Energy Association – 03.12.2020) <topo> 6 Siemens Energy abre corrida entre startups para desenvolver projetos de hidrogênio verde A Siemens Energy vai abrir processo para buscar startups na área de eficiência energética. A ideia é acelerar empresas que desenvolvem iniciativas de hidrogênio verde para ser usado nos segmentos de geração térmica, papel, aço e transporte. A estratégia, diz André Clark, diretor-geral da empresa no Brasil, é substituir o combustível fóssil pelo hidrogênio, tido como mais sustentável. (OGlobo – 01.12.2020) <topo> 7 Air Liquide e Sichuan China National Nuclear Guoxing Technology fazem parceria A Air Liquide China e a Sichuan China National Nuclear Guoxing Technology estão trabalhando juntas para desenvolver ainda mais a indústria de energia de hidrogênio no sudoeste da China. Aproveitando a experiência de ambas as empresas, uma joint venture será fundada na cidade de Ya’an, província de Sichuan, para criar um ‘Ecossistema da Indústria de Energia de Hidrogênio’. O objetivo é avançar na produção e logística de hidrogênio renovável, incluindo a construção de uma produção de hidrogênio em grande escala, por eletrólise da água com hidroeletricidade, liquefação de hidrogênio e uma unidade de separação de ar. (H2 View – 04.12.2020) <topo> 8 Enel e Eni unem forças para desenvolver projetos de hidrogênio As multinacionais italianas de energia Enel e Eni estão trabalhando juntas em projetos para produzir hidrogênio por meio de eletrolisadores movidos a energia renovável. Os eletrolisadores ficarão localizados perto de duas refinarias da Eni, onde o hidrogênio verde parece ser a melhor opção de descarbonização. Cada um dos dois projetos piloto contará com um eletrolisador de cerca de 10 MW e espera-se que comece a gerar hidrogênio verde em 2022-2023. Além disso, sabendo dos problemas enfrentados pela infraestrutura do hidrogênio no que tange ao transporte, a refinaria da Eni, estará no mesmo local que a planta que produzirá o hidrogênio. (Power Engineering International – 04.12.2020) <topo> 9 Equinor e RWE juntam-se ao projeto NortH2 A Equinor se juntou ao consórcio formado pela Shell, Gasunie (empresa holandesa de infraestrutura e transporte de gás natural), Groningen Seaports (operadora dos portos Delfzijl e Eemshaven, na Holanda) e RWE (empresa da área de eletricidade) no projeto NortH2, que visa produzir hidrogênio verde usando eletricidade renovável de energia eólica offshore na costa da Holanda. Lançado em fevereiro, o projeto usa eletrólise e espera alcançar capacidade de 1 Gigawatt em 2027, 4 GW em 2030 e mais de 10 GW em 2040. O valor equivale a 0,4 milhão de toneladas de hidrogênio verde em 2030 e um milhão de toneladas de hidrogênio verde em 2040. (Fuel Cells Works – 07.12.2020) <topo> 10 Power-to-X: a busca alemã por combustíveis verdes A Alemanha quer assumir um papel de liderança mundial na produção, transporte e uso de hidrogênio verde como fonte de energia, também conhecido como Power-to-X (PtX). As decisões que definem o curso sobre um futuro financiamento devem ser tomadas em janeiro, informa a EURACTIV Germany. Em junho, o governo alemão apresentou sua estratégia nacional de hidrogênio, dizendo que o combustível poderia ajudar a descarbonizar o consumo de energia nacional e global. Onde a eletricidade renovável não pode ser usada diretamente – por exemplo, devido ao congestionamento da rede ou falta de demanda – o hidrogênio oferece uma oportunidade de armazenar, transportar ou processar em outros combustíveis a energia que, de outra forma, seria perdida. (Euractiv – 04.12.2020) <topo> Tecnologia e Inovação 1 Casas escocesas serão as primeiras no mundo a usar hidrogênio 100% verde Centenas de lares na Escócia logo se tornarão os primeiros no mundo a usar hidrogênio 100% verde, para aquecer suas propriedades e cozinhar suas refeições, como parte de um novo teste. Cerca de 300 casas em Fife serão equipadas com caldeiras de hidrogênio gratuitas, aquecedores e eletrodomésticos para serem usados por mais de quatro anos. O maior teste já realizado visa saber se o hidrogênio zero carbono, feito com energia renovável e água, poderia ajudar a cumprir as metas climáticas da Grã-Bretanha. Eles começarão a receber o “gás verde” a partir do final de 2022, sem custo extra, e até 1.000 casas poderão ser incluídas se a primeira fase do teste for concluída com sucesso. (The Guardian – 30.11.2020) <topo> 2 Planta de DRI movida a hidrogênio planejada para a China A Tenova e o HBIS Group estão trabalhando juntos para implementar o que afirmam ser a primeira usina do mundo de ferro-esponja ou DRI (Direct Reduced Iron), movida a hidrogênio, na China. A indústria siderúrgica mundial está procurando tecnologias inovadoras e inteligentes para reduzir sua pegada de carbono. Como resultado, o hidrogênio agora está sendo usado como substituto do carvão no processo integrado de produção de aço. (H2 View – 02.12.2020) <topo> 3 Pesquisadores desenvolvem “super’’ sensor de hidrogênio, semelhantes às asas de borboleta Pesquisadores da Austrália conseguiram desenvolver um sensor que detecta vazamentos de hidrogênio de forma muito rápida, antes mesmo que apresente algum risco à segurança. O sensor, que possui microestruturas irregulares que imitam a superfície das asas de uma borboleta, pode medir desde de pequenas quantidades de gás na respiração das pessoas para diagnosticar distúrbios intestinais, até detectar hidrogênio em concentrações de 40.000 partes por milhão. Nosso sensor de hidrogênio pode fazer tudo – é sensível, seletivo, funciona em temperatura ambiente e pode detectar em uma ampla gama de níveis ”, disse Dr. Ylias Sabri, um dos participantes da pesquisa. (H2 View – 03. 12.2020) <topo> 4 LSBU: Estudo sobre o armazenamento de hidrogênio em hidretos metálicos Pesquisadores da London South Bank University (LSBU) estão investigando o uso de hidretos metálicos, para absorver, armazenar e liberar hidrogênio, em ônibus movidos a células a combustível. O hidrogênio é armazenado por adsorção, reage com o metal e forma um hidreto (reação exotérmica). Sob demanda, o hidrogênio é liberado do hidreto (reação endotérmica), utilizando o calor residual da célula a combustível. “Nosso projeto visa desenvolver uma maneira mais segura e barata de armazenar hidrogênio, ocupando menos espaço do que os grandes tanques de hidrogênio de alta pressão que são usados nos ônibus hoje”, disse Yunting Ge, Professor de Engenharia de Serviços de Construção da LSBU. (Congresso Green Car – 02.12.2020) <topo> Mobilidade 1 Plug Power e Gaussin colaboram em veículos de logística movidos a hidrogênio A Plug Power Inc., fornecedora de motores a hidrogênio e soluções de abastecimento, e a Gaussin, estão colaborando para lançar no mercado um conjunto comercial de veículos de logística, em 2021. Os veículos da Gaussin, com motor ProGen, serão uma solução integrada para descarbonizar o setor de logística. Desde tratores terminais até os veículos guiados automaticamente, usarão hidrogênio verde produzido por meio de células eletrolisadoras do tipo PEM, da Plug Power, que variam de 30kW a 125kW. A Gaussin é pioneira em veículos pesados movidos a hidrogênio e traz mais de duas décadas de experiência na implantação de veículos livres de emissões na Europa, Oriente Médio e Ásia, para centros logísticos, portos marítimos e aeroportos. (Green Car Congress – 07.12.2020) <topo> 2 Airbus aposta em hidrogênio para vender jatos comerciais com emissão zero em 5 anos Em setembro, a Airbus estabeleceu um prazo de cinco anos para desenvolver uma aeronave movida a hidrogênio comercialmente viável. A maior fabricante de aviões do mundo tem o apoio das partes interessadas – os governos francês, espanhol e alemão, que prometeram neutralidade em carbono até 2050 – e bilhões de euros em subsídios governamentais. Mesmo com a ajuda, será uma tarefa hercúlea, que exigirá reinventar a indústria de aviação de trilhões de dólares. (6 minutos – 04.12.2020) <topo> 3 Logan Energy entrega a primeira estação de hidrogênio com redução de custos na Europa A Logan Energy disse hoje que entregou sua primeira estação de abastecimento de hidrogênio, na Europa. A estação de (re)abastecimento de hidrogênio renovável será a primeira da Europa a usar esse método, ‘MC Filling’, fazendo com que a empresa adote a posição de líder do setor. Este método analítico oferece um abastecimento mais “flexível e completo”, calculando a velocidade de abastecimento apropriada e a pressão final de uma variedade de veículos, dependendo da capacidade de pré-resfriamento de hidrogênio disponível, disse a Logan Energy. Isso resulta em um método mais econômico de reabastecimento de todos os tipos de veículos com células a combustível de hidrogênio. (H2 View – 04.12.2020) <topo> 4 Dinamarca e Noruega se unem para construir a maior balsa a hidrogênio do mundo Um projeto dinamarquês-norueguês com o objetivo de construir o que será a maior balsa movida a hidrogênio do mundo solicitou financiamento da UE. O plano é começar a operar oferecendo o serviço na rota Copenhague-Oslo até 2027. Várias empresas de navegação e energia se uniram nesse objetivo, com a intenção de transportar 1.800 passageiros entre as duas capitais escandinavas. A embarcação, que se chamará Europa Seaways, será movida por células a combustível de hidrogênio de 23MW, com emissão zero. A Europa Seaways também será capaz de transportar veículos, 380 carros ou 120 caminhões, na viagem de ida e volta de aproximadamente 48 horas. (Euractiv – 07.12.2020) <topo> 5 Irlanda do Norte encomenda 20 ônibus a hidrogênio A Irlanda do Norte, como estratégia para a descarbonização no país, resolveu investir em transportes públicos não poluentes que substituam automóveis à diesel, emissores de gases de efeito estufa. O objetivo é utilizar transportes mais limpos e ecologicamente corretos, que garantam qualidade do ar. Desse modo, o país encomendou 20 ônibus a hidrogênio da Wrightbus. Os ônibus serão implantados entre os serviços de metro em Belfast e Foyle Metro, em Derry, em 2021/2022. (H2 View – 02.12.2020) <topo> Eventos 1 Hidrogênio deve compreender 10% -15% da energia total em 2050 No dia 3 de dezembro, representantes da indústria, do governo e da comunidade de investidores participaram de um evento, o fórum da Parceria Internacional para Hidrogênio e Células Combustíveis na Economia, para discutir o futuro papel do hidrogênio. Para se tornar uma commodity na Europa, o mercado exigirá um aumento maciço de projetos e tecnologia e governos fazendo sua parte, para estimular a demanda. “Para alcançar 2050 metas líquidas de zero emissões, o hidrogênio precisa aumentar sete vezes a partir de hoje”, disse Fatih Birol, diretor executivo da Agência Internacional de Energia. “Isso daria ao hidrogênio uma participação de 10%-15% do consumo total de energia.” “Transformar o hidrogênio em uma nova commodity global envolverá uma transformação total do sistema”, disse o vice-presidente executivo da Shell New Energies, Elisabeth Brinton. Do lado do governo, investir ao longo da cadeia de valor e criar políticas será fundamental para a entrega dos resultados prometidos nas estratégias, disse Andreas Feicht, secretário de Estado do Ministério Federal Alemão para Assuntos Econômicos e Energia. (S&P Global Platts – 03.12.2020) <topo> Artigos e Estudos 1 Europa luta pelo pole position na corrida global da economia do hidrogênio Este é o segundo artigo, de uma série de cinco, que explora a economia crescente do hidrogênio e sua ascensão. Com 30 anos para eliminar suas emissões, a Europa está a todo vapor em busca do hidrogênio. Enquanto o continente mais uma vez busca abrir caminho para a próxima grande novidade em energia limpa, as empresas e legisladores europeus esperam aprender com o passado recente. O último boom verde viu países como a Alemanha gastarem uma fortuna para construir uma indústria solar líder mundial apenas para ver seu mercado interno implodir em meio à concorrência barata da China. “No que diz respeito ao hidrogênio, a Europa é novamente a líder”, disse Fatih Birol, diretor executivo da Agência Internacional de Energia. Birol invocou especificamente o boom e o colapso da indústria solar como um aviso aos ministros e líderes empresariais reunidos para não cometer os mesmos erros. “Espero, desta vez, que a Europa não só lidere a maratona nos primeiros quilômetros, como também emerja como a vencedora”, disse ele. (S&P Global Market Intelligence – 01.12.2020) <topo>
Equipe de Pesquisa UFRJ Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br) Subeditores: Diogo Salles, Fabiano Lacombe e Sayonara Andrade Elizário Pesquisadores: Allyson Thomas e Kalyne Silva Brito Assistente de pesquisa: Sérgio Silva As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ. Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails, Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing. Copyright UFRJ |