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IFE
13/02/2023

IFE Transição Energética 7

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Luiza Masseno
Pesquisadores: Carolina Tostes e Pedro Ludovico
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

IFE
13/02/2023

IFE nº 7

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Luiza Masseno
Pesquisadores: Carolina Tostes e Pedro Ludovico
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Transição Energética 7

Dinâmica Internacional

ONU/IRENA: Evento discute energias renováveis, planejamento energético e segurança energética na Europa

“Nosso mundo ainda é viciado em combustíveis fósseis”, disse o secretário-geral da ONU, António Guterres, na abertura da 13ª Assembleia Geral da Irena, a agência intergovernamental de energias renováveis. “Com a meta de 1,5°C escapando das nossas mãos e com as políticas atuais nos levando a um aquecimento global de 2,8°C, até o final do século, as consequências serão devastadoras.” O secretário geral da ONU seguiu: “Várias partes do nosso planeta serão inabitáveis e, para muitos, isso será uma sentença de morte”. Depois, recomendou: “Se o que se deseja é evitar uma catástrofe climática, as energias renováveis são o único caminho confiável a seguir”. O evento deste ano discute desde a corrida de dezenas de países rumo à produção de hidrogênio verde e amônia verde, planejamento energético estratégico regional, a segurança energética na Europa com a guerra na Ucrânia e combustível menos poluente para o transporte marítimo. (Valor Econômico - 15.01.2023) 
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IEA: Infraestrutura de rede deve crescer rapidamente para atingir a neutralidade

O crescimento da infraestrutura da rede para transportar e armazenar eletricidade colocará “demandas consideráveis” nas cadeias de abastecimento, de acordo com o relatório “Energy Technology Perspectives” da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês). O novo relatório, aborda as cadeias de suprimentos e suas dependências principalmente de materiais e minerais críticos para o cenário de descarbonização, bem como aponta para o rápido crescimento no uso de eletricidade como impulsionador da demanda por todos os tipos de equipamentos de abastecimento elétrico. Segundo o relatório, a expansão da rede é necessária para acomodar novas tecnologias que vêm sendo adotadas para a descarbonização de diversos setores, como: armazenamento de energia, expansão da geração distribuída e adoção de veículos elétricos. (Smart Energy - 13.01.2023)
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WEF: Iniciativa prevê financiamento de US$ 3 tri ao ano à agenda climática

O Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês) anunciou uma iniciativa para destravar US$ 3 trilhões por ano em financiamento público e privado para suportar a agenda das mudanças climáticas. O foco é ajudar a conduzir um caminho para zerar as emissões líquidas, reverter as perdas naturais e restaurar a biodiversidade até 2050. Batizada de Giving to Amplify Earth Action (GAEA), a ação do WEF tem o suporte de 45 grandes incentivadores filantrópicos como Bezos Earth Fund, de Jeff Bezos, e o family office do suíço bilionário André Hoffmann. Como pano de fundo, o WEF critica o ritmo de financiamento para a agenda climática, que é "lento e inadequado", e defende uma nova abordagem para fazer o capital fluir. (BroadCast Energia – 17.01.2023) 
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Conselhos e diretorias podem ser responsabilizados na justiça por descuido com meio ambiente

A cobrança de diretores, presidente e membros de conselhos de administração de companhias de óleo e gás para que se cumpra o Acordo de Paris, que define cortes de emissões de gases poluentes escalou mais um degrau em 2021 quando, em março, a organização de direito ambiental ClientEarth, do Reino Unido, processou nada menos que 13 diretores da Shell responsabilizando-os pessoalmente por não elaborarem uma estratégia de redução nas emissões dos Gases do Efeito Estufa (GEE) e por não prepararem a companhia para alcançar o net zero, até 2050. Na ação, o principal argumento é que esses diretores não estão honrando seus deveres, definidos pela Lei de Sociedades do Reino Unido. Já nos Estados Unidos, uma companhia petrolífera, a Aloha Petroleum, subsidiária da Sunoco, foi acionada judicialmente por governos locais no Havaí (EUA) e agora ela própria recorre à justiça porque sua seguradora, a AIG, está se negando a cobrir processos climáticos. Até meados do ano passado, a Aloha já havia desembolsado algo próximo a US$ 800 milhões com os custos de defesa, segundo a imprensa local. (Valor Econômico - 18.01.2023) 
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Europa

Artigo GESEL: "Portugal e os leilões de hidrogênio verde"

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro, professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL), e Vitor Santos, professor catedrático do Instituto de Economia e Gestão (ISEG) da Universidade de Lisboa, analisam a política de transição energética para o hidrogênio verde da União Europeia e como Portugal está aplicando essas diretrizes. Segundo os autores, “em 2020, a União Europeia aprovou o European Green Deal, um pacote que integra um conjunto de iniciativas de políticas públicas que visavam a neutralidade das emissões de carbono em 2050. Dada a preocupação em relação ao desenvolvimento do hidrogênio renovável no âmbito da transição energética, foi publicada, em julho do mesmo ano, a Estratégia da União Europeia para o Hidrogênio Verde, de forma coordenada com vários países. Entre estes, Portugal, que será o foco analítico deste objetivo artigo”. (GESEL-IE-UFRJ – 25.01.2023)
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Hidrogênio renovável é a estrela do rock da transição energética, diz vice-presidente da Comissão Europeia

“O hidrogênio renovável será um componente essencial da futura indústria limpa”, diz Frans Timmermans, vice-presidente executivo da Comissão Europeia e quem lidera a União Europeia nas negociações internacionais de clima. Setores da indústria química, siderurgia ou caminhões de longa distância não podem se tornar elétricos e precisam de um condutor de energia. É aí que entra o hidrogênio. “É a estrela do rock da transição energética”, diz o holandês que conduz o Green Deal europeu, a estratégia de descarbonização do continente. Na agenda da visita ao Brasil, Timmermans quer ouvir como o novo governo pretende combater o desmatamento e discutir pontos fundamentais para a próxima rodada climática, a COP 28, em dezembro, nos Emirados Árabes Unidos. A UE defende ponto controverso, como a ampliação da base de doadores climáticos, mais além dos países ricos e industrializados. Também acha fundamental que os países revejam seus compromissos climáticos e sejam muito mais ambiciosos. Ele lembra que os países do G-20 são responsáveis por 80% das emissões e “devem melhorar seus compromissos climáticos”. (Valor Econômico - 19.01.2023)
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Estoque de gás europeu se mostra suficiente para inverno ameno e preço do gás natural se mantém administrável

A escassez temida de gás na Europa durante o inverno não se concretizou: os estoques europeus melhoraram com o inverno não tão rigoroso. Depois da instabilidade sobre a continuidade ou não do fornecimento de gás russo para os países que apoiam a Ucrânia, os preços do gás natural diminuíram durante o último mês. No início de dezembro, chegaram a ser negociados por perto de 150 euros por megawatt-hora (MW/h), mas na semana passada caíram para menos de 60 euros por MW/h, com a ajuda de um período em que o clima excepcionalmente ameno baixou a demanda por aquecimento. Mas em termos de seus padrões históricos, os preços continuam altos. As contas das famílias sem dúvida ainda são dolorosas e a indústria sofreu um golpe. Mas o gás está de volta a um nível que é mais ou menos administrável para a maioria das economias da Europa Ocidental. (Valor Econômico - 22.01.2023)
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UE apresenta plano de subsídios a empresas de tecnologia limpa em resposta à China e EUA

A União Europeia (UE) apresentou um plano para oferecer subsídios a empresas de tecnologia para que desenvolvam soluções limpas a serem usadas no bloco, um movimento que busca combater os pacotes de apoio apresentados pelos Estados Unidos e China, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. O projeto prevê o desenvolvimento de um plano industrial focado em melhorar o ambiente regulatório da Europa e fornecer mais dinheiro para a produção de tecnologia limpa. O plano também visa capacitar trabalhadores e fortalecer o comércio com outros países, "temos uma pequena janela para investir em energia limpa, inovação e tecnologia verde antes que a economia dos combustíveis fósseis se torne obsoleta", disse Leyen. (Valor Econômico - 17.01.2023)
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UE pode acabar com dependência de baterias da China em 2030

De acordo com relatório da Transport & Environment, a UE caminha para se tornar autossuficiente na produção de células de bateria de íon-lítio até 2027. A dependência da Europa com a China para obter os materiais usados na produção das baterias pode cair fortemente nos próximos anos, com previsão de que até 2030 cerca de 50% do lítio usado no continente seja produzido localmente. Atualmente, não há refinarias de lítio na Europa e cerca de 90% do processamento mundial do metal ocorre no leste da Ásia, mas os projetos de refinaria em andamento na Alemanha e na França devem impulsionar o refino do material na Europa. Apesar das perspectivas positivas, o estudo faz a ressalva que a UE precisa adotar medidas similares às dos Estados Unidos para conseguir atrair projetos para o continente. Em 2021, o governo do presidente Joe Biden anunciou um pacote de US$ 369 bilhões para subsidiar projetos que aceleram a transição energética do país. O pacote de regalias pode afastar da UE empresas que atuam no setor e dificultar o fim da dependência do bloco com a China. O relatório mostrou também que dois terços da demanda da Europa por cátodos – que também são usados em baterias e contêm matérias-primas difíceis de serem encontradas – podem ser produzidos no continente até 2027, devido aos projetos da Umicore na Polônia e da Northvolt na Suécia. (Valor Econômico - 24.01.2023) 
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Alemanha se une a França, Espanha e Portugal em corredor de hidrogênio verde

O H2Med, corredor de hidrogênio verde que vai unir a Península Ibérica ao centro do continente europeu, acaba de receber um novo parceiro. No domingo (22), em reunião com o presidente francês, Emmanuel Macron, o primeiro-ministro alemão, Olaf Scholz, anunciou a entrada de seu país no projeto. Assim, a Alemanha se une a França, Espanha e Portugal na criação da infraestrutura e se compromete a estender o duto até seu território. A meta é, ao lado de outras fontes de energia renováveis, deixar de depender do gás russo. O H2Med terá capacidade para transportar 2 milhões de toneladas anuais de hidrogênio verde entre Barcelona (Espanha) e Marselha (França) e 750 mil toneladas entre Celorico da Beira (Portugal) e Zamora (Espanha). (Folha de São Paulo – 23.01.2023)
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Divergências entre Reino Unido e UE ameaçam preço dos VEs

A falta de entendimento entre o Reino Unido e União Europeia sobre a Irlanda do Norte pode resultar num aumento do preço dos automóveis elétricos importados devido à aplicação de tarifas, avisou o líder da associação dos construtores britânicos. Em causa estão as regras de origem dos componentes nos automóveis, em especial dos veículos elétricos e das respectivas baterias, estipuladas pelo Acordo de Comércio e Cooperação pós-Brexit. A partir de 2024 e até 2027, a porcentagem dos componentes não originários permitida vai ser reduzida gradualmente, obrigando os construtores a aumentar o uso de peças e materiais produzidas nos respetivos países para evitarem pagar uma tarifa sobre o produto final, que poderá ir até 10%. As relações entre Londres e Bruxelas têm estado sob tensão devido ao impacto do Brexit, sobretudo na província britânica da Irlanda do Norte, embora nas últimas semanas se tenham registado avanços. O presidente executivo da Associação de Produtores e Comerciantes do Setor Automóvel (SMMT), Mike Hawes acredita que uma solução para o impasse vai resultar num “espírito melhorado de confiança e cooperação” que poderá desbloquear uma questão que ameaça a indústria automóvel. Tanto o Reino Unido como a UE preveem o fim da venda de novos veículos com motor de combustão em 2035. (Observador - 26.01.2023) 
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Reino Unido: Carros elétricos e híbridos já dominam as vendas no país

Veículos elétricos e híbridos plug-in conquistaram posição de destaque no ranking de vendas do Reino Unido no último mês de dezembro. Conforme explicam os relatórios do período, a participação de veículos do tipo foi recorde e alcançou 39,4%. Por sua vez, modelos tradicionais equipados com motores diesel e gasolina registraram participação de 35,9%. Veículos puramente elétricos foram 32,9%, enquanto os PHEV (plugáveis) somaram 6,5%. Na comparação com igual período do ano anterior, o avanço foi de importantes 33,2%. Nas vendas totais, elétricos somaram 42.284 unidades entregues, ao passo que os híbridos plugáveis registraram 8.367 exemplares comercializados. Durante todo o ano passado, foram cerca de 267.203 BEVs vendidos no mercado britânico - aumento de 40% em relação a 2021. Já os PHEVs somaram 101.413 unidades e recuaram 11,5%. Entre as marcas, a que mais vendeu elétricos foi a Tesla. Ficou com participação de 21,4%. (Inside EVs - 13.01.2023) 
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Reino Unido: Expansão de infraestrutura de recarga V2G

O governo do Reino Unido e a Ofgem publicaram hoje o 'Plano de Ação de Carregamento Inteligente de Veículos Elétricos', estabelecendo medidas para aproveitar o potencial significativo do carregamento inteligente de VEs e torná-lo o método preferido de carregamento de longa duração até 2025. O novo plano inclui permitir que os motoristas alimentem suas casas usando a eletricidade armazenada em seu veículo elétrico por meio da tecnologia V2G para potencialmente economizar até £ 1.000 por ano por meio de um carregamento mais inteligente. Além do novo regulamento, o governo também anunciou um pote totalizando £ 16 milhões do Net Zero Innovation Portfolio (NZIP) para tecnologias de carregamento inteligente, incluindo estações de carregamento de postes de rua inteligentes e projetos que permitirão que aparelhos domésticos, de bombas de calor a pontos de carregamento de veículos elétricos e baterias, se integrem a um sistema de energia mais inteligente. (Electrive - 17.01.23) 
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Reino Unido: Governo propõe reforma do mercado de capacidade visando alinhamento com as metas de zero emissão de carbono

O governo do Reino Unido está propondo uma série de mudanças destinadas a alinhar o mercado de capacidade da Grã-Bretanha com suas metas climáticas de longo prazo, mantendo a segurança energética. O Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial (BEIS, na sigla em inglês) do Reino Unido lançou consultas sobre as mudanças e, embora o objetivo principal das reformas seja fortalecer a segurança do abastecimento em meio à atual crise energética e para o futuro, há um grande foco no alinhamento do mercado de capacidade com as metas de zero emissão de carbono. O BEIS está propondo novas medidas para oferecer contratos plurianuais para matrizes de armazenamento de eletricidade em menor escala e está explorando contratos plurianuais para outras opções de resposta do lado da demanda. Além disso, o BEIS afirmou que irá “avaliar” o pacote governamental mais amplo de apoio para armazenamento de eletricidade de longa duração e em larga escala e também está prestes a introduzir um novo limite de intensidade de emissões para geradores de eletricidade. (Edie - 09.01.2023) 
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Alemanha/Noruega: Colaboração entre países para construção de gasoduto de hidrogênio

A Alemanha e a Noruega concordaram com uma parceria “verde”, que se baseará em um projeto ambicioso – um dos primeiros oleodutos de hidrogênio da Europa. A Noruega e a Alemanha concordaram em estabelecer uma “Parceria Estratégica sobre Energia Renovável Climática e Indústria Verde”, explicou o primeiro-ministro norueguês Jonas Gahr Støre em 5 de janeiro, “com o objetivo de criar novas indústrias e empregos verdes”. “Hoje obtemos a maior parte do nosso gás natural da Noruega, no futuro queremos importar cada vez mais energia eólica offshore e hidrogénio”, sublinhou o vice-chanceler alemão. “Para conseguir isso, agora precisamos trabalhar juntos para construir uma rede europeia e infraestrutura de hidrogênio e aumentar a produção”, observou o ministro alemão. (Euractiv - 06.01.2023) 
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Alemanha: Avanços nas obras relativas à rede de infraestrutura de hidrogênio no país

A ONTRAS Gastransport GmbH recebeu aprovação do Ministério Federal de Assuntos Econômicos e Ação Climática (BMWK) para o início antecipado de medidas para seus projetos de infraestrutura de hidrogênio: “Doing hydrogen” e “Green Octopus Mitteldeutschland”, apresentados no IPCEI Hydrogen. Isto permite que a ONTRAS comece a trabalhar na futura rede de hidrogênio na Alemanha Oriental. A rede de gasodutos será constituída por mais de 900 quilômetros de extensão até 2030, principalmente por meio da modernização da infraestrutura de transporte de gás natural existente. Esta será fundamental para conectar produtores, instalações de armazenamento e consumidores de hidrogênio verde, além de fornecer acesso a pontos de importação. A empresa apresentou as candidaturas para o financiamento em 2022. Nos próximos meses, começarão os trabalhos de implementação dos dois projetos, incluindo o projeto de engenharia e os preparativos para os necessários procedimentos de aprovação oficial. (Clean Energy Wire - 15.12.2022) 
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Alemanha: Aceleração da implantação da medição inteligente a partir de 2025

O governo alemão adotou um projeto de lei para reiniciar a digitalização da transição energética e acelerar a implantação da medição inteligente. A lei, que entra em vigor na primavera de 2023, permite que a implantação da medição inteligente em larga escala comece imediatamente antes de se tornar obrigatória a partir de 2025 e fornece um roteiro com prazos vinculativos para alcançar uma implantação completa até 2030. Isso inclui uma implantação de 20% até o final de 2025, 50% até o final de 2028 e 95% até o final de 2030 para consumidores residenciais e pequenas empresas e geradores. Isso fornecerá a infraestrutura necessária para um sistema de energia neutro em termos climáticos até 2030, de acordo com uma declaração do Ministério Federal de Assuntos Econômicos e Proteção Climática (BMWK), que redigiu a lei. Robert Habeck, Ministro de Assuntos Econômicos e Proteção Climática, disse que a adoção do projeto de lei é um passo importante em direção a um sistema de energia digitalizado. (Smart Energy – 11.01.2023) 
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Ásia

China: Redução de incentivos para veículos elétricos

A oferta de vantagens e incentivos para aquisição de carros elétricos é comum na maioria dos países que buscam acelerar a virada tecnológica da indústria. Na China não é diferente, ou pelo menos era. O país comunicou recentemente que eliminou qualquer tipo de facilidade ou benefício, equiparando os VEs aos carros tradicionais. Isso ocorreu, pois julgou-se que as vantagens oferecidas pelo governo estavam favorecendo mais os concessionários do que os próprios clientes. Estudo encomendado pelo governo chinês revelou que os fabricantes estavam lucrando gordas quantias com o programa de incentivos. Segundo apontado, os preços dos elétricos eram inflados intencionalmente para, depois dos benefícios concedidos pelo país, caírem para patamares mais competitivos. Dessa forma, cada marca alcançava margens de lucro muitos superiores por unidade do que se não tivessem acesso aos incentivos. Apesar de fechar a torneira, a China continua oferecendo outras vantagens para elétricos. Entre as principais, destaque para estacionamento mais barato e carga de impostos reduzida na comparação com modelos tradicionais. O retorno dos subsídios ainda é possível, mas terá de ser feito com critérios revisados e novas cláusulas para evitar que os mesmos problemas voltem a acontecer. (Inside EVs - 22.01.2023)  
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Índia: Energia limpa ganha espaço, mas carvão ainda domina

Por seis anos, a fazenda de Pravinbhai Parmar no estado de Gujarat, no oeste da Índia, foi revestida com arroz, trigo e painéis solares. O homem de 36 anos está entre um punhado de agricultores em sua aldeia natal, Dhundi, que usam energia solar para irrigar plantações. Parmar também vende o excesso de eletricidade para a rede de seu estado, ganhando uma média de 4.000 rúpias (US$ 50) por mês. Milhares de agricultores foram incentivados a usar energia solar para irrigação no estado rico em agricultura, já que a Índia pretende atingir a neutralidade até 2070. A participação do carvão na produção de eletricidade para Gujarat caiu de 85% para 56% nos últimos seis anos, de acordo com a análise do think tank de energia Ember, com sede em Londres. A participação de energia renovável para o estado cresceu de 9% para 28% no mesmo período. (Renewable Energy World – 23.01.2023) 
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América do Norte

EUA: Armazenamento de bateria ajuda a Califórnia a evitar cortes de geração renovável

O armazenamento em bateria tem um grande papel como suporte a geração de energia renovável na Califórnia, mas a quantidade de carga descartada ainda crescerá em 2023. A operadora de rede CAISO revelou recentemente que um total de 2,4 TWh de produção eólica e solar foi reduzido ao longo de 2022, dos quais cerca de dois terços ocorrem em março-maio. Isso ocorre porque as condições se tornam favoráveis à geração de energia solar fotovoltaica antes do pico da demanda no verão, o que significa muito excesso de energia solar no meio do dia, disse Eric Hinojosa, analista de energia da BTU Analytics. Isso leva os produtores de energia renovável a reduzir sua produção, seja voluntariamente por meio da dinâmica de preços, seja a pedido da CAISO. O armazenamento em bateria está definido para desempenhar um papel importante na redução disso, deslocando o excesso de carga do momento da geração para o momento da necessidade. (Energy Storage – 23.01.2023) 
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EUA: Governo estabelece incentivos de crédito fiscal para armazenamento autônomo de energia

Os incentivos da Lei de Redução da Inflação para projetos de armazenamento de energia nos EUA entraram em vigor em 1º de janeiro de 2023. Destaque entre essas medidas é a disponibilidade de um crédito fiscal de investimento (ITC, na sigla em inglês) para investimento em projetos de energia renovável sendo estendido para incluir instalações autônomas de armazenamento de energia. Anteriormente, os projetos de armazenamento só eram elegíveis para um ITC se emparelhados diretamente com a energia solar fotovoltaica e o sistema de armazenamento cobrado diretamente da energia solar. A opção autônoma agora desvincula os desenvolvedores dessa necessidade, abrindo a possibilidade de cobrar diretamente da rede e reduzindo o cronograma de desenvolvimento de projetos de armazenamento, que exigem muito menos terreno do que energia solar mais armazenamento. De acordo com o vice-presidente de armazenamento de energia da American Clean Power Association, Jason Burwen, o ITC pode, portanto, reduzir o custo de capital do investimento em cerca de um terço, ou mais, dependendo se os projetos atendem a certos critérios de uso de materiais ou equipamentos produzidos internamente e se a mão de obra sindicalizada e local trabalha neles. (Energy Storage News - 05.01.2023) 
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EUA: O armazenamento de bateria pode ajudar a integrar energia renovável no estado do Texas

A rede ERCOT, empresa do mercado de energia, no Texas está enfrentando algumas oscilações extremas em sua capacidade de combinar a oferta de energia com a crescente demanda por eletricidade no estado dos EUA, apresentando uma oportunidade econômica para armazenamento de energia. Em um webinar organizado pelo grupo de consultoria e software de energia Ascend Analytics, o diretor de inteligência de mercado da empresa disse que o crescimento da demanda, juntamente com as usinas termelétricas envelhecida e usinas de carvão se tornando antieconômicas, surge uma necessidade de flexibilidade. Essa flexibilidade pode ser amplamente fornecida por sistemas de armazenamento de energia com durações relativamente curtas, disse Brent Nelson, especialmente porque a construção de energia renovável do ERCOT está prevista para continuar avançando rapidamente. (Energy Storage - 17.01.2023)
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América do Sul, Central e Caribe

GESEL: Brasil pode exercer um papel crucial no embate entre UE e Rússia, afirma Nivalde de Castro

O Brasil pode exercer um papel crucial no embate da União Europeia (UE) com a Rússia, sem sequer precisar rever sua posição de neutralidade em relação ao conflito no leste europeu. Está sob os holofotes globais por ser uma potência exportadora de energia, afirma o professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), Nivalde de Castro. A abundância de matéria-prima renovável e a cadeia energética madura tornam o mercado estratégico para a produção do hidrogênio verde, promessa para a descarbonização das economias. O ponto central, lembra Nivalde de Castro, é que a Europa avance nos leilões de hidrogênio verde. Até lá, o país tem muita estrada (ou água) pela frente. (Forbes - 15.01.2023) 
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Integração energética entre Brasil e Argentina inclui gás, offshore e hidrelétricas binacionais

O financiamento pelo BNDES de parte de um gasoduto que poderá abastecer o Brasil com o gás argentino no futuro, em substituição à produção da Bolívia, foi um dos pontos tratados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na viagem à Argentina. A discussão sobre integração energética é parte da agenda de Lula com o presidente Alberto Fernandez, e inclui não apenas o gás, mas o desenvolvimento de projetos de exploração de energia offshore e de potenciais hidrelétricos binacionais. Os dois governos incluíram entre os compromissos assumidos a criação de um grupo de trabalho para aprofundar as discussões sobre a integração energética bilateral. Há a intenção de promover um mercado de energia sul-americano, com aumento do intercâmbio de gás natural, de GLP e de energia elétrica entre os dois países. A agenda conjunta prevê também ações de incentivo a cadeias e complexos produtivos, com ênfase em biocombustíveis, hidrogênio, hidroeletricidade e energia eólica e solar, além da cadeia de lítio. (CanalEnergia - 24.01.2023) 
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Brasil: Novo Ministro anuncia secretaria da transição energética

O ministro de Minas e Energia Alexandre Silveira afirmou durante a cerimônia de transmissão de cargo que as maiores batalhas a serem enfrentadas no setor elétrico serão alcançar a modicidade tarifária e a universalização do acesso à energia elétrica. Silveira prometeu “exterminar a miséria elétrica”, trabalhando para concluir o programa Luz para Todos, e também reduzir tarifas. Aproveitou e anunciou a criação da Secretaria da Transição Energética, colocando o que o novo governo vem falando, a energia limpa está na pauta. Defendeu ainda a ampliação das fontes renováveis aliadas a tecnologias de armazenamento e hidrogênio para posicionar a matriz na vanguarda da sustentabilidade e deixou claro que é nesse contexto que nasce a nova secretaria. Ele reforçou que é necessário trabalhar pelo aproveitamento do gás natural e pela democratização do acesso ao insumo. “Apenas 52% do gás natural produzido no país é aproveitado, perdendo-se o resto com reinjeções e queimas. Mesmo assim, continuamos importadores de GNL a preços estratosféricos”, discursou. (CanalEnergia - 02.01.2023) 
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ABEEólica/Coppe/Essenz: “Cadeia de Valor: Energia Eólica Offshore”

A eólica offshore está no plano de desenvolvimento de grandes players do mercado de energia e é uma das que mais crescem e evoluem no mundo. Diante desse cenário, as inovações tecnológicas deverão acompanhar esse desenvolvimento, com a evolução das características das turbinas utilizadas, a distância das costas e a profundidade onde são instaladas. Isso é o que mostra o estudo da Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEeólica), em parceria com a Coppe/UFRJ e Essenz Soluções. Os números que reforçam essa avaliação é que em dezembro de 2022, foram registrados 70 empreendimentos em licenciamento ambiental junto ao Ibama, cerca de 176 GW, com 2,5 GW de potência média por empreendimento. Atualmente o Brasil tem capacidade instalada de 184 GW. (CanalEnergia - 17.01.2023)
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Brasil/EPE: Emissão de carbono nos transportes deve cair 5,6% em dez anos

A intensidade de emissões de carbono no setor de transportes em dez anos deve ser 5,6% menor do que a verificada atualmente, de acordo com estudo realizado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e divulgado recentemente. Os resultados podem ajudar na adoção de eventuais planos para intensificação das políticas públicas, especialmente diante do fato de que o governo Luiz Inácio Lula da Silva tem sinalizado pretensão de abraçar mais fortemente ações de transição energética. Em 2019, ponto de partida da análise, a EPE verificou intensidade de 70,89 gCO2eq/MJ (unidade de medida específica da intensidade de carbono), enquanto em 2032, a previsão é de um indicador de 66,90 gCO2eq/MJ. (Valor Econômico - 17.01.2023) 
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Roland Berger: Brasil ocupa vigésima posição em ranking sobre infraestrutura para VEs

O segmento e a infraestrutura de carregamento para veículos elétricos permanecem como exceção à regra na indústria automotiva global, que ainda passa por um momento delicado em meio a vários desafios de ordem econômica e política. Essa é a conclusão da 3ª edição da análise 'EV Charging', compartilhada pela Roland Berger. Em linhas gerais, o estudo mostra que as vendas de carros elétricos e o desenvolvimento da infraestrutura de carregamento têm avançado em quase todas as regiões do planeta. Esta terceira edição cobre os 30 principais mercados, representando mais de 93% do total das vendas globais de veículos elétricos. O ranking pontua cada um dos 30 mercados participantes com base em 27 indicadores. A pontuação total variou entre 16 e 81 pontos (de um total de 100), com a China novamente ocupando o primeiro lugar. Alemanha (71) e Holanda (69) ficaram em segundo e terceiro lugares, respectivamente, tirando os EUA (68) do pódio. Enquanto isso, o Reino Unido (66) recuperou sua posição entre os cinco primeiros. O Brasil, presente a partir da segunda análise, ficou na 20ª posição neste terceiro estudo da consultoria europeia. (Inside EVs - 10.01.2023)   
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O futuro do setor de óleo e gás brasileiro será verde?

Investir pesado em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) de fontes alternativas de energia e aquisições de empresas que produzem energia limpa tem sido uma das estratégias das petroleiras para diminuir o portfólio baseado exclusivamente em combustíveis fósseis. Com isso, elas esperam reduzir as emissões de gases do efeito estufa (GEE). O Plano Estratégico para o quinquênio 2023-2027 da Petrobras, por exemplo, reserva US$ 4,4 bilhões para os projetos que tratam da transição energética, dos quais US$ 3,7 bilhões serão investidos em ações de descarbonização nos escopos 1 e 2 (que tratam da própria operação). A também britânica Shell, é outra petroleira que quer diminuir a produção global de óleo - de 1% a 2%, até 2030. O Grupo Shell reduziu seu mapa na produção de petróleo de mais de 40 países para apenas nove polos principais, sendo o Brasil um destes mercados. Mas se, por um lado, as petroleiras se esforçam para apresentar seus esforços em reduzir o uso de combustíveis fósseis, por outro, deixam claro que imaginar um futuro sem uso de hidrocarbonetos é flertar com a irrealidade. (Valor Econômico - 18.01.2023) 
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Produção de gás da Bolívia deve cair mais rápido do que esperado até 2030

A produção de gás da Bolívia deve cair mais rapidamente do que o esperado, de 39,6 milhões de metros cúbicos por dia em 2022 para 11,3 milhões de metros cúbicos por dia até 2030, de acordo com a Wood Mackenzie. Segundo relatório da consultoria, a produção no país já está em declínio desde 2015, apresentando pouca melhora em 2021. Com novas tecnologias e pouco suprimento nos campos, a Wood prevê uma queda em ritmo rápido na produção, enquanto a demanda doméstica deve crescer. "Até 2030, podemos ver a Bolívia se tornar uma importadora [de gás]", observou a consultoria. Para a Wood, a queda terá um "efeito dramático" sobre o setor, em especial na Argentina e no Brasil, onde as exportações entre ambos os países representa 70% no total de vendas do gás boliviano. (BroadCast Energia – 17.01.2023) 
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África e Oriente Médio

África: O potencial extraordinário do hidrogênio verde

Este novo estudo afirma que aproveitar a energia solar da África para produzir 50 milhões de toneladas de hidrogênio verde por ano até 2035 pode ajudar a garantir o fornecimento global de energia, criar empregos, descarbonizar a indústria pesada e transformar o acesso à água limpa e à energia sustentável. O relatório concluiu que o hidrogênio verde é economicamente viável por € 2/kg (US$ 2,13/ kg) e pode acelerar o crescimento econômico de baixo carbono em todo o continente e reduzir as emissões em 40%. Estima-se que os investimentos em hidrogênio verde poderiam reduzir as emissões de carbono no continente em 40%, substituindo aproximadamente 500 milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano. (European Investiment Bank - 2022) 
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Nigéria: Energias renováveis podem fornecer quase 60% da demanda de energia até 2050

De acordo com um novo relatório da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), quase 60% da demanda de energia da Nigéria em 2050 pode ser atendida com fontes de energia renováveis, gerando uma economia de 40% em gás natural e 65% em necessidades de petróleo ao mesmo tempo. Com uma população crescente e uma série de desafios socioeconômicos, a Nigéria requer fontes de energia sustentáveis para atender às crescentes necessidades de todos os setores de sua economia e alcançar o acesso universal a serviços modernos de energia. O novo relatório “Renewable Energy Roadmap for Nigeria”, desenvolvido pela IRENA em colaboração com a Comissão de Energia da Nigéria, demonstra como as tecnologias de energia renovável são essenciais para alcançar uma combinação de energia sustentável e atender às crescentes necessidades do país. (IRENA - 13.01.2023)
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Israel: O mercado de armazenamento residencial atingirá o ponto de virada em 2023

Israel introduziu uma nova política de preços de eletricidade, a partir de 1º de janeiro, que interrompeu os preços fixos para grandes consumidores de eletricidade, o que significa preços noturnos mais altos para as empresas israelenses. Os consumidores residenciais, por sua vez, passaram a ter a possibilidade de escolher entre uma tarifa fixa única ou uma tarifa variável em função do tempo de utilização da eletricidade; até agora, poucos optaram pela tarifa variável. Eitan Parnass, fundador e diretor da Associação de Energia Verde de Israel, disse que a nova regulamentação “impulsionará a economia de armazenamento”. Isso incentivará os consumidores comerciais a armazenar energia solar autogerada ao meio-dia, quando as tarifas de eletricidade são baixas, e usá-la ou até negociá-la à noite, quando os preços de varejo são mais altos. (PV Magazine - 12.01.2023)
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Oceania

Austrália: Ministros de Energia assinam mecanismo de capacidade visando armazenamento de energia

Os ministros de energia federais, estaduais e territoriais da Austrália assinaram um Esquema de Investimento de Capacidade (CIS, sigla em inglês) que incentivará novos investimentos em geração de energia renovável apoiada por baterias, usinas hidrelétricas reversíveis (UHR) e outras tecnologias de armazenamento de longa duração para apoiar a descarbonização contínua da rede. O ministro federal da Energia, Chris Bowen, disse que o novo mecanismo de subscrição de receita liberará cerca de US$ 10 bilhões em investimentos em eletricidade renovável, apoiados por tecnologias de armazenamento para fortalecer a confiabilidade e a segurança de suprimento de energia, à medida que o mercado de energia passa por sua maior transformação desde a revolução industrial. Como parte de sua meta legal de emissões líquidas zero até 2050, o governo australiano tem como meta uma redução de 43% em relação aos níveis de 2005, até 2030. Atingir a meta do governo para 2030 significará aumentar a produção de energia renovável para 82% do fornecimento de eletricidade do país. O Australian Energy Market Operator (AEMO) estima que cerca de 9 GW de nova capacidade em recurso flexível, como aqueles fornecidos pelas UHRs, baterias e geração de gás com baixas emissões, serão necessários até 2030 para desbloquear essas energias renováveis, mas alertou que até 2050 esse número subirá para cerca de 60 GW. (PV Magazine - 09.12.2022) 
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Austrália: Alocação de US$ 70 bilhões em incentivo ao hidrogênio verde

O governo da Austrália Ocidental reservou terras para sete projetos de energia renovável avaliados coletivamente em US$ 70 bilhões. Os projetos são principalmente relacionados ao hidrogênio, com empresas como a BP, a siderúrgica sul-coreana POSCO e o Fortescue Mining Group aproveitando as alocações. A BP planeja desenvolver progressivamente 26 GW de energia eólica e solar em um local remoto, ela poderá se conectar ao sistema de transmissão e contribuir para a descarbonização do minério de ferro da região. A POSCO trabalha em estreita colaboração com a Hancock Prospecting de Gina Rinehart e planeja usar hidrogênio para fazer pelotas de ferro de alta qualidade, chamadas ferro briquetado a quente que, quando usado em fornos de aço movidos a eletricidade, remove o carvão altamente poluente do processo. Um porta-voz da Alinta Energy disse que a empresa está considerando produzir hidrogênio verde em Boodarie, onde já possui uma usina elétrica a gás. (Governo da Austrália Ocidental - janeiro de 2023)
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Austrália: Governo estadual lança licitação para usina de hidrogênio verde de US$ 398 milhões

O governo da Austrália do Sul lançou uma solicitação internacional de propostas (RFP) de parceiros da indústria para ajudar a fornecer uma instalação de produção de hidrogênio verde de 250 MW, uma usina de hidrogênio de 200 MW e infraestrutura de armazenamento capaz de armazenar 3.600 toneladas de hidrogênio. O governo disse que a usina de hidrogênio verde, que fornecerá capacidade de consolidação para a rede estadual, estará operacional até dezembro de 2025. A chamada foca no fornecimento, construção e operação da usina de hidrogênio e equipamentos, além de buscar interesse na compra de hidrogênio produzido na instalação. O ministro da Energia do estado, Tom Koutsantonis, disse que a Austrália do Sul já é líder na produção de energia limpa, com fontes renováveis respondendo por 69% de sua geração de energia em 2022. Ele observou que agora quer se tornar um líder global em hidrogênio verde. A usina de hidrogênio desempenhará um papel importante no estado como um player global significativo na produção de hidrogênio verde, acrescentou Koutsantonis, alegando que isso lhe dará uma vantagem inicial na atração de empregos associados à cadeia de suprimentos, manutenção contínua e potencialmente manufatura (Governo da Austrália do Sul - 16.12.2022) 
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