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IFE
28/07/2023

IFE Transição Energética 27

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Luiza Masseno
Pesquisadores: Carolina Tostes e Pedro Ludovico
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

IFE
28/07/2023

IFE nº 27

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Luiza Masseno
Pesquisadores: Carolina Tostes e Pedro Ludovico
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Transição Energética 27

Dinâmica Internacional

IEA: Demanda global por eletricidade desacelera em 2023

De acordo com relatório da IEA, publicado na quarta (19/7), a demanda global por eletricidade deve crescer 2% este ano, ligeiramente abaixo da taxa de 2,3% alcançada em 2022. A recuperação pode vir em 2024, com as projeções indicando aumento de 3,3%. As projeções da IEA indicam que o avanço do consumo de energia em todo o mundo diminuirá à medida que países mais ricos lidam com os efeitos contínuos da crise energética e a desaceleração econômica global. Na União Europeia, por exemplo, a busca por eletricidade deve cair para o nível mais baixo em 20 anos, após duas quedas consecutivas. A IEA prevê que o aumento no consumo de eletricidade será alavancado pela geração de energias renováveis e pelo crescimento da demanda nas economias emergentes e em desenvolvimento. (epbr - 19.07.2023)
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IEA: Energias renováveis representarão mais de um terço da oferta mundial de energia em 2024

De acordo com a IEA, a demanda global por energia aumentará no próximo ano e será preciso de mais capacidade renovável à medida que a energia gerada por combustíveis fósseis diminui. Prevê-se que o crescimento econômico mais lento e a crise global de energia diminuam a demanda global por eletricidade este ano, mas no próximo ano ela voltará a acelerar à medida que as perspectivas econômicas melhorarem, recuperando-se para 3,3%, de acordo com o relatório. A energia renovável será capaz de cobrir o crescimento previsto até o próximo ano, já que as fontes renováveis representarão mais de um terço do suprimento mundial de energia pela primeira vez em 2024, informou a Reuters. (World Economic Forum - 21.07.2023)
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IEA: Triplicar a capacidade de energia renovável até 2030 é vital para manter a meta de 1,5°C ao alcance

Cenas de um mundo sendo assolado pelo calor recorde nas últimas semanas são um sombrio lembrete de que limitar o aumento das temperaturas globais a 1,5°C é crucial para evitar os piores efeitos das mudanças climáticas. Para atingir essa meta, o setor de energia deve tomar medidas fortes para reduzir significativamente as emissões globais de gases de efeito estufa até 2030, e as tecnologias de energia renovável, como solar e eólica, têm um papel fundamental a desempenhar. O plano global da Agência Internacional de Energia (IEA) para alcançar a neutralidade de carbono até 2050 estabelece que triplicar a capacidade global de energia renovável até o final desta década é o principal meio para reduzir as emissões de CO2 necessárias até 2030. O crescimento acelerado das energias renováveis é essencial para alcançar essa meta e os governos devem se comprometer com essa expansão antes da COP28 para manter viva a meta de limitar o aquecimento global a 1,5°C. (IEA – 21.07.2023)
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IRENA: Relatório aborda geopolítica da transição energética e o papel dos materiais críticos

A dependência de materiais críticos na transição energética é uma preocupação internacional devido à concentração geográfica da produção e processamento desses materiais. Isso cria desafios relacionados à segurança dos recursos e à dinâmica geopolítica. Estratégias para diversificar as cadeias de abastecimento e produção desses materiais estão começando a surgir, refletindo considerações econômicas, políticas e sociais. Neste sentido, a Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA, na sigla em inglês) publicou recentemente um relatório que destaca a importância da cooperação internacional e escolhas políticas prudentes para garantir o avanço da transição energética. O relatório analisa as implicações geopolíticas e geoeconômicas do aumento na demanda e no fornecimento de materiais críticos, além de examinar os aspectos socioeconômicos e de sustentabilidade da extração e processamento desses materiais. O documento também destaca a importância estratégica desses materiais para a competitividade econômica e a aceleração das transições de energia renovável. (IRENA – julho, 2023)
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IEA: Economia de baixo carbono avança rapidamente com o progresso de novas tecnologias

O relatório anual da Agência Internacional de Energia (IEA) sobre o progresso global das energias limpas destaca avanços significativos em tecnologias como energia solar fotovoltaica e VEs. No entanto, a transição para a energia limpa precisa acelerar em todos os setores do sistema de energia para alcançar as metas de emissões zero até 2050. A implantação de energia limpa varia entre regiões e setores, o que destaca a necessidade de cooperação internacional e disseminação de tecnologias em economias emergentes e em desenvolvimento. A inovação também é crucial para desenvolver tecnologias limpas em setores desafiadores, como a indústria pesada e o transporte de longa distância. Embora tenham sido feitos progressos notáveis em algumas áreas, como fabricação de baterias e energia solar fotovoltaica, investimentos mais fortes e políticas mais robustas são necessários para impulsionar a transição global para a energia limpa. A atualização da IEA destaca a importância de uma ação global mais ambiciosa para enfrentar os desafios climáticos. (IEA – 12.07.2023)
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CAT: Nova NDC dos Emirados Árabes são insuficientes

Os Emirados Árabes Unidos apresentaram na semana passada a terceira atualização da sua Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC, em inglês) para cortar emissões e ajudar o planeta a limitar o aquecimento a 1,5°C até 2100, mas o plano ainda é insuficiente, segundo cientistas do Climate Action Tracker (CAT). O país foi escolhido para sediar, em novembro deste ano, a 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28) e é um dos primeiros a apresentar uma nova NDC à ONU. Embora o governo tenha aumentado sua ambição climática, o CAT observa que há “muito pouca ação na economia real”, já que o plano é continuar aumentando a produção e consumo de combustíveis fósseis. De acordo com relatório publicado, as emissões continuarão aumentando até 2030, quando deveriam cair 35% abaixo dos níveis de 2021 para serem compatíveis com 1,5°C. A nova NDC estabelece uma meta de redução de emissões para 185 MtCO2e até 2030 (excluindo mudança de uso da terra e silvicultura), uma redução de 14% em relação à meta anterior e 13% abaixo dos níveis atuais. O CAT classifica esse objetivo como “Quase suficiente” no cenário doméstico e “Altamente insuficiente” em comparação com a parcela justa do país em relação às demais economias – ambas as subclassificações melhoraram com a nova NDC. (epbr - 20.07.2023)
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Europa: Novos planos e investimentos na América Latina

Em busca de novos mercados em um cenário internacional complexo devido à invasão da Ucrânia pela Rússia e tentando contrabalançar o peso que a China vem assumindo na região, a União Europeia lançou uma poderosa agenda de investimentos para a América Latina e o Caribe. Os países europeus se comprometeram a investir € 45 bilhões (US$ 50,5 bilhões) até 2027 em planos de financiamento para a região por meio da iniciativa Global Gateway. A iniciativa, apresentada pela chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, durante uma cimeira entre a UE e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caraíbas (CELAC), inclui um leque de mais de 100 projetos para empresas e organizações que possam ter interesse em investir na região. As opções incluem um impulso para ônibus elétricos na Costa Rica e alianças para investir em projetos que agregam valor a minerais essenciais como o lítio. O Global Gateway ou Acordo Global, desenhado com assessoria do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e CAF-Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe, é uma ferramenta com vários pilares: uma transição energética justa, uma transformação digital inclusiva, desenvolvimento humano, saúde e vacinas. “Desenhamos juntos uma agenda de investimentos de alta qualidade para o benefício de ambas as regiões”, disse Von der Leyen. (El País - 18.07.2023)
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China: Petroquímicas apostam alto em produtos de transição energética

Refinarias de petróleo e empresas petroquímicas chinesas estão realizando investimentos significativos para produzir produtos químicos utilizados em painéis solares e baterias de íon-lítio, visando atender à crescente demanda por tecnologias de transição energética. Esse movimento busca reduzir a dependência do país em importações e fortalecer seu domínio nas cadeias de fornecimento de energia renovável e veículos elétricos. Empresas chinesas, como Wanhua Chemical, Zhejiang Petrochemical Corp (ZPC) e Hengli Petrochemical, competem diretamente com gigantes como Dow Chemical, Exxon Mobil e BASF na produção desses componentes-chave. (UOL – 24.07.2023)
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UE: Novas importações de petróleo são uma porta dos fundos para a Rússia

Um novo relatório da ONG Transport & Environment (T&E), sediada em Bruxelas, destaca que em vez de reduzir a demanda por petróleo, a União Europeia (UE) tem substituído as importações de petróleo da Rússia por petróleo de outras nações produtoras, resultando em um consumo de petróleo 2% maior do que era no início da invasão da Ucrânia pela Rússia. O relatório ressalta que a UE diversificou suas fontes de importação de petróleo, buscando parceiros tradicionais como os EUA e a Arábia Saudita, bem como novos fornecedores como o Brasil e Angola. Embora a UE tenha reduzido sua dependência da Rússia, a T&E enfatiza que poderia reduzir significativamente sua dependência de petróleo se investisse mais esforços na redução da demanda, em vez de buscar novos fornecedores. O setor de transporte é apontado como o principal impulsionador da alta demanda de petróleo na UE, e o relatório sugere medidas como eletrificação acelerada do transporte rodoviário, limites de velocidade e redução do tráfego aéreo para reduzir a dependência do petróleo. (Energy Monitor – 24.07.2023)
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O que está em jogo com a crise dos projetos de energia eólica

A indústria de projetos eólicos offshore enfrenta uma crise econômica, com bilhões de dólares em investimentos sendo cancelados devido aos crescentes custos. Empresas como Iberdrola, Orsted e Vattenfall cancelaram projetos de parques eólicos planejados nos EUA e na Grã-Bretanha devido à inflação de matérias-primas e aumento dos custos de serviços, tornando inviável a viabilidade dos projetos. Enquanto a demanda por energia limpa aumenta, os desafios econômicos estão sobrecarregando a indústria, e diversos projetos estão em risco. A energia eólica offshore é crucial para as metas de descarbonização, mas os governos precisarão enfrentar os altos custos para garantir a viabilidade desses projetos e acelerar a transição para a energia renovável. (Bloomberg – 24.07.2023)
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Nacional

MME: Transição energética pode gerar R$ 2 trilhões em 10 anos, diz Silveira

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, discursou na Reunião Ministerial de Transições Energéticas (ETMM) do G20, destacando a importância da política de transição energética para mitigar as mudanças climáticas. Ele ressaltou que o Brasil já possui uma das matrizes elétricas mais limpas do mundo. O ministro anunciou o lançamento da Política Nacional de Transição Energética, com potencial para gerar investimentos de R$ 2 trilhões nos próximos 10 anos. Além disso, foi lançada a Aliança Global para os Biocombustíveis (GBA), liderada pelo Brasil, Índia e EUA, visando a descarbonização do setor de transportes. O governo também busca ampliar o uso de combustíveis sustentáveis, como o etanol, para promover a mobilidade sustentável e reduzir as emissões de carbono. O uso de biocombustíveis no Brasil já resultou em economia significativa de barris de petróleo e redução de emissões de CO2. (Estado de Minas – 22.07.2023)
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Petrobras prepara refinarias para transição energética

A Petrobras está investindo em suas refinarias para desempenhar um papel importante na transição energética, focando em eficiência energética e controle de emissões. Durante a posse do novo gerente geral da refinaria de Paulínia (Replan), Raphael Franco de Campos, o diretor de processos industriais e produtos, Wiliam França, destacou os investimentos no refino e o fortalecimento da área na estratégia da empresa. A Replan já opera um novo sistema de tratamento de gases que captura material particulado e evita a emissão de cerca de 30 toneladas de particulados finos. Além disso, está em construção uma nova unidade de hidrotratamento de óleo diesel com capacidade para produzir 10 milhões de litros do combustível de baixo teor de enxofre, prevista para operar em 2025. A refinaria é crucial, fornecendo cerca de 30% da demanda nacional de combustíveis e já está preparada para processar 100% do petróleo do pré-sal. (Valor – 22.07.2023)
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Brasil e EUA firmam acordo de cooperação para transição energética

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e a secretária de Energia dos Estados Unidos, Jennifer Granholm, firmaram um compromisso bilateral de cooperação para o desenvolvimento de projetos de energia limpa, renovando os valores do Fórum de Energia Brasil-EUA. O acordo visa à liderança conjunta na promoção de investimentos em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias para descarbonização. O Plano de Ação USBEF 2023-2024 estabelece áreas prioritárias de colaboração, incluindo mobilização do setor privado, gerenciamento de carbono e metano, energia nuclear civil, e renováveis e modernização da rede. Os governos irão se reunir trimestralmente para avaliar a implementação do plano, e o Brasil sediará a próxima reunião ministerial do USBEF em 2024. O país também aderiu a outras iniciativas globais de aceleração da transição energética e descarbonização, incluindo a Descarbonização Profunda da Indústria, Transformação da Indústria Solar e Hubs Marítimos de Energia Limpa. (Valor – 24.07.2023)
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Brasil: Recordes de geração eólica no país

Na quinta-feira (20), o Brasil quebrou quatro recordes na geração de energia eólica, de acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). No Sistema Interligado Nacional (SIN), a produção instantânea alcançou 20.211 MW às 5h12, representando 33,4% da demanda nacional naquele momento. A média diária foi de 8.316 MW, o equivalente a 25,6% do abastecimento do país no dia. Na região Nordeste, a geração instantânea chegou a 18.415 MW às 8h07, enquanto a média diária foi de 16.754 MW, correspondendo a 138% da demanda, o que permitiu exportar energia para outros subsistemas do país. (CNN – 21.07.2023)
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McKinsey & Company: País gera só 1% da sua capacidade para créditos de carbono

Um estudo da McKinsey, realizado em setembro do ano passado, revelou que o Brasil ainda gera menos de 1% da sua capacidade anual de créditos de carbono. E isso ainda ocorre principalmente em razão dos projetos de conservação e de geração de energia a partir de resíduos. Dessa forma, diz o estudo, a atividade de reflorestamento abrirá um novo espaço de expansão e de geração de receitas. Cerca de 80% do potencial brasileiro está na restauração florestal, projetos geradores que são considerados créditos de alta qualidade, por terem benefícios associados, como a recuperação da biodiversidade, e de impacto social para as comunidades locais. A demanda por eles deve explodir. Segundo a McKinsey, das 80 principais empresas atuando no País, 77% já haviam publicado alguma meta de redução de emissões, até o ano passado. À medida que mais empresas entram em ação para cumprir as suas promessas, o mercado de crédito de carbono voluntário se acelera. (Broadcast Energia - 17.07.2023)
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McKinsey & Company: Brasil precisa investir US$ 80 bi por ano para controlar emissões

Um estudo da McKinsey mostra que o Brasil é o sexto maior emissor de gases de efeito estufa, sendo o desmatamento ilegal sua principal fonte de emissões. No entanto, o país tem vantagens na busca pelo "net zero" até 2050 em comparação com nações cujas emissões provêm de setores como transporte e energia, pois suas soluções locais são conhecidas e podem ser implementadas imediatamente. O relatório apresenta cenários para alcançar a neutralização das emissões, destacando a necessidade de reduzir o desmatamento e adotar práticas agrícolas sustentáveis. O investimento anual estimado para essas ações varia de US$ 80 bilhões (para o "net zero") a US$ 165 bilhões (para o cenário "All green"), com previsão de benefícios econômicos e geração de empregos. (Valor – 24.07.2023)
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Eficiência Energética e Eletrificação de Usos Finais

IEA: Eficiência energética mais importante do que nunca

O mundo enfrentou o mês de junho mais quente da história, e as temperaturas sem precedentes não diminuíram em julho, ameaçando milhões de vidas e sobrecarregando as redes elétricas à medida que as pessoas aumentam o uso de condicionadores de ar para se manterem frescas. O aumento da demanda por ar-condicionado está causando surtos no consumo de eletricidade, agravando as emissões de gases de efeito estufa e os custos para os consumidores. A crescente necessidade de refrigeração, especialmente em países em desenvolvimento, representa cerca de 10% da demanda global de eletricidade, levando a picos significativos na demanda elétrica e sobrecarregando as redes. Para mitigar esse problema, políticas eficazes, como padrões mais rigorosos para aparelhos de ar-condicionado e programas de incentivo das concessionárias, são essenciais para melhorar a eficiência energética e reduzir os custos para os consumidores, tornando o mundo mais sustentável e resiliente ao clima. (IEA – 21.07.2023)
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Brasil: Desafios da infraestrutura com o avanço dos carros elétricos

A chegada das montadoras chinesas, especialmente a BYD com seu novo modelo Dolphin, representa um avanço significativo para a mobilidade elétrica no Brasil. O sucesso de vendas do carro elétrico, que superou 1.000 unidades em menos de uma semana, impulsionou outras montadoras, como a JAC Motors e a Caoa Chery, a reduzirem os preços de seus modelos elétricos. A perspectiva de lançamento de outros modelos, como o GWM Ora 03 e o BYD Seagull, com preços mais acessíveis e possibilidade de produção nacional, promete acelerar ainda mais a adoção de veículos eletrificados no país. No entanto, um desafio importante a ser superado é a infraestrutura de recarga, com especialistas apontando questões relacionadas a condomínios, carregadores públicos e semipúblicos, mecânica e manutenção, transporte de aplicativo e ônibus e transporte público. O mercado brasileiro de elétricos está passando por uma transformação real, e a cooperação entre diferentes setores é fundamental para garantir o sucesso dessa transição. (Inside Evs – 22.07.2023)
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Brasil: Startup VoltBras capta R$ 12 mi para carregamento de VEs

A VoltBras, startup de soluções de recarga para veículos elétricos, anunciou a captação de R$ 12 milhões em investimentos, em rodada série A, liderada pela MSW Capital. O fundo adquirido tem como investidores as corporações Baterias Moura, BB Seguros, Embraer e AgeRio. Domo Invest, Perseo (CVC da Iberdrola Espanha) e EDP Ventures (ex-investidores) também acompanharam a rodada. A startup quer atender à demanda do mercado de mobilidade elétrica no Brasil, fornecendo sistemas de gerenciamento e carregamento para eletrificados com modelos tarifários adaptados aos negócios dos clientes. Atualmente, a startup tem Ipiranga, WeCharge, Neoenergia, Multiplan e EDP como clientes. Além da rede de recarga, a empresa fornece um aplicativo para os motoristas poderem acompanhar o histórico de recargas, planejar novos abastecimentos e desbloquear equipamentos. (epbr - 20.07.2023)
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Brasil: Embraer anuncia primeira fábrica de eVTOLs

A fabricante Eve Air Mobility, subsidiária da Embraer, anunciou na quinta (20/7) a instalação da primeira fábrica de veículos elétricos de pouso de decolagem vertical (eVTOL, na sigla em inglês) em Taubaté, no interior de São Paulo. Os primeiros modelos dos “carros voadores” estão previstos para entrar em operação em 2026. A unidade será estabelecida em uma planta já existente da Embraer. A escolha do local é estratégica, visto que conta com fácil acesso a rodovias e proximidade com a linha ferroviária. A instalação ainda está sujeita à aprovação final das autoridades. (epbr - 20.07.2023)
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UE: Carros elétricos superam modelos a diesel em vendas pela 1ª vez

As vendas de carros elétricos continuam em alta na Europa, de acordo com os dados de junho divulgados pela Acea. Os veículos totalmente elétricos (BEV) alcançaram uma participação de mercado de 15,1% na União Europeia (UE), superando pela primeira vez os carros a diesel, que tiveram uma participação de 13,4%. No semestre, os BEVs conquistaram 12,9% das vendas na UE, enquanto o diesel ainda liderou com 14,5%. A Tesla se destaca como a marca de maior crescimento, com uma participação de mercado de 3,3% em junho e 2,5% no primeiro semestre, impulsionada pelo sucesso do Model Y, que se tornou o carro elétrico mais vendido no continente. (Inside Evs – 20.07.2023)
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UE: Aprovação de novas metas de eficiência energética

Os deputados do Parlamento Europeu aprovaram a mais recente Diretiva de Eficiência Energética, já acordada com o Conselho Europeu, que estabelece novas metas de poupança de energia para 2030, no âmbito do European Green Deal. A lei estabelecerá metas de economia de energia no consumo de energia primária e final na União Europeia (UE). Com a diretiva, os estados membros terão que garantir coletivamente uma redução no consumo de energia de pelo menos 11,7% a nível da UE até 2030 (face às projeções do Cenário de Referência 2020). Um mecanismo de monitoramento e execução acompanhará esse objetivo para garantir que os Estados membros cumpram suas contribuições nacionais para essa meta obrigatória da UE. (Smart Energy – 12.07.2023) 
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A Opep do lítio

O aquecimento global e a transição energética impulsionaram a demanda por minerais estratégicos, essenciais em dispositivos eletrônicos, carros elétricos e armazenamento de energia. O lítio é o principal destaque, sendo crucial para a indústria de energia limpa. China e Estados Unidos competem por esses minerais, e o Brasil também tem um papel importante, com reservas significativas de lítio. O desafio está na cadeia de produção, que envolve questões ambientais e a reciclagem das baterias de veículos elétricos. A exportação e a transformação da matéria-prima são metas a serem alcançadas para impulsionar o setor no Brasil. (Valor – 21.07.2023)
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EUA/ACEEE: Eficiência energética é crucial para a descarbonização do país

Um relatório do Conselho Americano para uma Economia Energeticamente Eficiente (ACEEE, na sigla em inglês) revelou que a eficiência energética desempenhou um papel crucial na descarbonização do sistema de energia dos EUA, mesmo com o aumento das fontes renováveis. O estudo analisou cinco regiões de rede elétrica nos EUA e estimou que a eficiência energética poderia reduzir os custos do cliente em até US$ 19 bilhões por região até 2050. A pesquisa modelou o efeito de diferentes medidas de eficiência energética e concluiu que melhorias no envelope do edifício e redução das cargas de acomodação térmica do espaço tiveram o maior impacto. A economia comercial tende a fornecer maiores economias de energia no curto prazo, enquanto a economia residencial tem maior potencial de economia a longo prazo. (Utility Dive - 12.07.2023) 
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Baterias: o elo importante da transição energética

As baterias de íons de lítio são amplamente utilizadas em Veículos Elétricos (VEs) e armazenamento de energia. Elas representam cerca de 70% do custo total da bateria e têm diferentes composições químicas, como LCO, NCM, NCA e LFP. O aumento da demanda por baterias está impulsionando a necessidade de minerais críticos, como lítio, cobalto, níquel e manganês. A reciclagem e reutilização dessas baterias tornam-se essenciais para a sustentabilidade da indústria. Além disso, as baterias de íons de lítio estão impulsionando a transição energética, especialmente quando combinadas com fontes renováveis de energia. A busca por tecnologias avançadas, como baterias de eletrólito sólido, também está em andamento para melhorar o desempenho das células. (Diário do Poder – 24.07.2023)
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O lançamento da Danfoss “Smart Store” define um padrão para supermercados energeticamente eficientes

A empresa dinamarquesa de tecnologia de energia, Danfoss, apresentou sua nova flagship de supermercado, o Smart Store, em Nordborg, Dinamarca, com o objetivo de revolucionar a forma como os supermercados operam no século XXI através de tecnologia inovadora e soluções energeticamente eficientes. O Smart Store espera ser cerca de 50% mais eficiente em termos de energia do que um supermercado típico equipado com um sistema de refrigeração de primeira geração de CO₂ e sem soluções dedicadas de eficiência energética. O estabelecimento também visa alcançar uma eficiência 20-30% maior do que um supermercado local comparável já equipado com várias medidas de economia de energia. O Smart Store utiliza principalmente energia solar, possui painéis solares de 100 kW em seu telhado e também emprega unidades avançadas de recuperação de calor para reutilizar o excesso de calor, resultando em uma redução esperada de até 90% nos custos de aquecimento. Outras iniciativas, como portas de refrigeradores e freezers, iluminação LED e sistemas de automação e monitoramento, contribuem para a eficiência energética do estabelecimento. (Energy Monitor – 18.07.2023)
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Hidrogênio e Combustíveis Sustentáveis

Artigo GESEL/AHK: Hubs de hidrogênio verde e perspectivas para as diferentes regiões do Brasil

Foi publicado novo artigo GESEL no Portal de Hidrogênio Verde da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK). O texto, assinado por Nivalde José de Castro (Coordenador do GESEL), Luiza Masseno Leal (Pesquisadora do GESEL e da Instituição de Ciência, Tecnologia e Inovação Rede de Estudos do Setor Elétrico – ICT-RESEL) e Vinícius José da Costa (Pesquisador Júnior do GESEL) é intitulado “Hubs de hidrogênio verde e perspectivas para as diferentes regiões do Brasil”. Segundo os autores, “o Governo do Ceará, que conseguiu articular as forças produtivas da indústria e da academia para firmar uma política pública direta e objetiva, focada na criação do hub do porto de Pecém, é um exemplo a ser seguido”. (GESEL-IE-UFRJ – 19.07.2023)
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Brasil: Hidrogênio verde gera corrida por eólicas no mar e preocupa pescadores no Ceará

O Estado do Ceará planeja a construção de parques eólicos offshore, complexos de produção de energia eólica no mar, em toda a sua costa. Atualmente, existem 74 projetos pré-cadastrados no Ibama para a instalação de turbinas eólicas no oceano, principalmente no Ceará e no Rio Grande do Sul. Essa modalidade de energia renovável pode alimentar a produção de hidrogênio verde, visto como o "combustível do futuro". No entanto, a implementação desses parques está envolta em incertezas, especialmente em relação aos impactos ambientais e socioeconômicos, preocupando as comunidades pesqueiras locais. A falta de pesquisas sobre os impactos das eólicas no hemisfério sul torna o processo ainda mais desafiador. (Publica – 22.07.2023)
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Hidrogênio verde na transição energética e desafios regulatórios

O hidrogênio verde (H2V) é uma fonte de energia limpa e versátil que pode desempenhar um papel importante na transição energética. Seu uso é especialmente relevante na descarbonização de setores difíceis de eletrificar, como transporte naval, rodoviário, aviação e indústrias diversas. No entanto, há desafios técnicos e econômicos a serem superados para sua ampla utilização industrial, incluindo o alto custo de produção em escala e a necessidade de desenvolver infraestrutura para armazenamento e transporte. Vários países, incluindo a União Europeia e o Brasil, estão investindo em pesquisa e desenvolvimento para impulsionar o uso do H2V, enquanto questões regulatórias e legislativas estão sendo discutidas para apoiar sua expansão. (EPBR – 21.07.2023)
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Recursos Energéticos Distribuídos e Digitalização

IEA: Redes inteligentes e digitalização

A atualização do Tracking Clean Energy Progress 2023 da IEA destaca a importância das redes inteligentes e da digitalização na transição para a energia limpa. Países têm investido na modernização das redes elétricas, mas são necessários mais esforços em políticas, regulamentações e padrões para acelerar a digitalização e a interoperabilidade. O investimento em tecnologias digitais relacionadas às redes cresceu, mas precisa dobrar até 2030 para acompanhar a meta de emissões líquidas zero. Embora o número de medidores de energia inteligentes tenha ultrapassado 1 bilhão, o investimento nessa área diminuiu ligeiramente. Para explorar o potencial de flexibilidade de veículos elétricos e outras tecnologias, a habilitação de tecnologias digitais é essencial. (Smart Energy – 24.07.2023)
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A digitalização da indústria e oportunidades econômicas

Um estudo da Manufacturers Association (MAKE UK) e da empresa de software Sage revelou que empresas britânicas que investiram em tecnologias digitais relataram economias de energia de até £ 100.000 (US$ 128.000). Cerca de dois terços das empresas que adotaram tecnologias digitais estavam economizando energia, com metade delas reportando economias entre £ 10.000 e £ 100.000 nos últimos 12 meses. Além disso, a digitalização também contribuiu para melhorias de produtividade, processos de produção simplificados e reforçados. A pesquisa destaca a importância da digitalização na descarbonização e pede ao governo que ajude a impulsionar o processo, expandindo programas como a Made Smarter. (Smart Energy – 21.07.2023)
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Tendências tecnológicas incluem rotulagem cibernética, vulnerabilidades em carregamento elétrico e anéis de vórtice

Nos Estados Unidos, foi lançado o programa Cyber Trust Mark, uma certificação e rotulagem de segurança cibernética para dispositivos inteligentes como geladeiras, TVs, entre outros, para que os consumidores possam tomar decisões informadas sobre a segurança dos produtos. Além disso, o Departamento de Energia dos EUA está trabalhando em requisitos de segurança cibernética para medidores inteligentes e inversores de energia. Outra inovação é a ferramenta AcCCS, que detecta vulnerabilidades no carregamento de veículos elétricos. Por fim, a pesquisa mostrou que anéis de vórtice podem ser cruciais para acelerar a fusão nuclear, o que pode trazer avanços na energia de fusão e na pesquisa de supernovas. (Smart Energy – 24.07.2023)
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Impactos Socioeconômicos

Energia solar é a melhor opção para o produtor rural

Em maio deste ano, entrou em vigor a Revisão Tarifária Periódica (RTP) aprovada pela Aneel, resultando em um aumento médio de 15,55% na conta de luz para consumidores de baixa tensão, incluindo rural, industrial e iluminação pública. Além disso, o subsídio rural foi eliminado gradualmente nos últimos três anos, causando um impacto de 6% no aumento da conta de energia para consumidores rurais. Isso representa um dos maiores aumentos de energia dos últimos anos, e muitos produtores rurais estão buscando alternativas, como a energia solar, para reduzir os custos de insumos. O governo anunciou o Plano Safra 2023/2024, que destinará aproximadamente R$ 364 bilhões para o financiamento da agricultura e pecuária, incentivando práticas sustentáveis e oferecendo linhas de crédito para investimentos em energia renovável, incluindo energia solar. Empresas como SolarVolt e Nacional Renováveis oferecem soluções em energia solar para produtores rurais, que podem reduzir significativamente os custos de energia e se proteger contra futuros aumentos nas tarifas. (Capital Economico – 24.07.2023)
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Descontos favorecem camadas mais pobres

A pobreza energética é uma questão real no Brasil, com o alto custo da energia impactando significativamente as famílias de baixa renda. Um estudo mostra que a abertura do mercado livre de energia para esses consumidores poderia reduzir os custos da conta de luz entre 7,5% e 10%. Embora a abertura gradual do mercado seja discutida, alguns alertam sobre a necessidade de regulações adequadas para evitar custos adicionais para os consumidores e garantir uma transição eficiente. A experiência europeia mostra que a abertura gradual do mercado pode ser bem-sucedida se acompanhada por regras claras e fiscalização rigorosa. (Valor – 24.07.2023)
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Troca de diesel por energia solar em comunidades amazônicas exige instalar ao menos 3 milhões de painéis até 2030

As comunidades indígenas Cipiá e Tatuyo, localizadas na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Puranga Conquista, na região de Manaus, receberam kits de placas fotovoltaicas para geração de energia solar como parte do projeto Brilha Amazonas, do Governo do Estado. Anteriormente dependentes de geradores a diesel, essas comunidades agora poderão economizar entre R$ 1,6 mil a R$ 2 mil em gastos com combustível. A iniciativa visa reduzir a dependência de combustíveis fósseis na Amazônia, onde comunidades isoladas frequentemente não estão conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e dependem de usinas termelétricas a diesel. Além da energia solar, outras opções como eólica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas estão sendo consideradas para promover uma transição energética mais sustentável e inclusiva na região. O governo federal e outras instituições estão investindo em projetos para promover a energia renovável na Amazônia e melhorar a qualidade de vida das comunidades locais. No entanto, desafios relacionados ao gerenciamento de resíduos também precisam ser enfrentados para garantir a sustentabilidade dessas soluções. (Um Só Planeta – 24.07.2023)
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Eventos

Webinar: Aumentar a conscientização pública sobre a eficiência energética para uma transição de energia limpa centrada nas pessoas na África

Na África, a eficiência energética desempenha um papel fundamental no desenvolvimento e crescimento econômico do continente, atuando simultaneamente como catalisador e facilitador do acesso universal à energia na região. O webinar, parte da série de webinars de transições de energia limpa centrada nas pessoas da IEA, irá focar no papel das políticas educacionais e de conscientização pública para melhorar a eficiência energética e capacitar as pessoas a adotarem práticas e comportamentos benéficos de consumo de energia na África. O evento explorará as melhores práticas e exemplos de projetos na África subsaariana e discutirá as formas mais eficazes de aumentar a conscientização sobre a eficiência energética, bem como os desafios para implementar campanhas efetivas de conscientização. O webinar será conduzido em francês, com tradução simultânea para o inglês. A agenda inclui apresentações da International Energy Agency (IEA) e discussões moderadas com especialistas de países africanos, incluindo Benin, Burkina Faso, Cote d'Ivoire, Sénégal e Togo.
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