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IFE Transição Energética 26
Dinâmica Internacional
IRENA: Relatório sobre estatísticas de energias renováveis em 2023
A Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA, na sigla em inglês) publicou recentemente um relatório com um conjunto de dados abrangentes sobre capacidade e uso de energia renovável em todo o mundo. Os dados do relatório Estatísticas de Energia Renovável 2023 abrangem a capacidade de geração de energia, geração real de energia e balanços de energia renovável para mais de 150 países e regiões. Esses dados são obtidos de várias fontes, incluindo questionários IRENA, estatísticas nacionais, relatórios de associações industriais e consultorias. O relatório também inclui estatísticas de investimentos em energias renováveis, compiladas de diversas instituições financeiras. Os dados são apresentados em unidades como MW e GWh. O relatório fornece uma visão geral das principais tendências do setor em todo o mundo e está disponível no site da IRENA. (IRENA – julho, 2023)
Link ExternoIEA: Minerais críticos para a transição de energia limpa crescerão 3,5 vezes até 2030
Segundo a Agência Internacional de Energia (IEA), a demanda por minerais críticos necessários para a transição de energia limpa deve crescer 3,5 vezes até 2030. O mercado desses minerais já dobrou nos últimos cinco anos, atingindo US$ 320 bilhões em 2022, impulsionado pela alta demanda e preços elevados. A IEA lançou um rastreador online de minerais críticos, fornecendo dados e projeções sobre esses materiais. A oferta de metais do grupo da platina, como platina e paládio, tem sido afetada por questões como a fraca produção automotiva, cortes de energia e desafios de manutenção na África do Sul. A IEA destaca a importância de garantir cadeias de abastecimento seguras e sustentáveis para esses minerais essenciais. (H2 View – 11.07.2023)
Link ExternoBID/IRENA: Financiamento de projetos de energia renovável e tecnologias de transição energética na América Latina e no Caribe
O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) assinou um acordo com a Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) para ingressar na plataforma Energy Transition Accelerator Financing (ETAF), uma iniciativa global que procura mobilizar fundos para investimentos em energias renováveis. Como parte de seu compromisso, o BID planeja cofinanciar projetos de energia renovável e tecnologias de transição energética na região da América Latina e do Caribe, com uma alocação de até US$ 100 milhões. A plataforma ETAF, com o apoio dos Emirados Árabes Unidos, tinha como objetivo inicial mobilizar USD 1 bilhão até 2030. Porém, com o envolvimento de novos parceiros como o BID, essa meta foi superada este ano, com o comprometimento de capital da plataforma situando-se em USD 1,25 bilhão, superando a meta inicial. Ao alavancar seu alcance global e conhecimento de transição energética, a IRENA está desenvolvendo ativamente uma linha de projetos de transição energética em mercados emergentes na América Latina e no Caribe. Esses projetos serão apresentados aos parceiros interessados da ETAF, incluindo o BID, para possível financiamento e apoio. Para promover o compartilhamento de conhecimento e a capacitação, a IRENA, em coordenação com o BID, também realizará webinars, workshops e outras atividades destinadas a fornecer orientação sobre critérios de seleção de projetos, requisitos de apresentação e combinação de financiamento. (IRENA - 12.07.2023)
Link ExternoWood Mackenzie: Projeção de crescimento para a energia eólica onshore na América do Sul até 2032
A expansão do mercado livre será um dos principais impulsionadores do crescimento eólico onshore nos próximos 10 anos na América do Sul. O mercado eólico total deve adicionar 41,2 GW de projetos onshore até 2032, com base em uma nova análise da Wood Mackenzie. Essa atividade resultará em uma capacidade cumulativa de 75 GW até 2032, acima dos quase 34 GW no final de 2022, de acordo com o relatório “South America onshore power Outlook” da Wood Mackenzie. O Brasil liderará nesse período com 23 GW e 56% de todo o crescimento, seguido pelo Chile. “No passado, o crescimento nesta região foi impulsionado pelo processo regulado por meio de leilões, mas isso começou a mudar com uma nova onda de atividade de mercado livre”, disse Kárys Prado, Analista de Pesquisa Sênior, Energia e Renováveis da Wood Mackenzie. “Veremos grandes compradores dos setores comercial e industrial se afastando dos leilões e migrando para o mercado não regulamentado (ou chamado livre) para buscar acordos de compra de energia favoráveis. Isso impulsionará significativamente a construção na América do Sul, principalmente na Argentina, Brasil, Chile e Peru. No entanto, mercados menos maduros como Colômbia e Equador continuarão a depender do mercado regulado.” O hidrogênio verde também será um trampolim no longo prazo, com o Brasil e o Chile adicionando sozinhos 1,5 GW de capacidade até 2032 para apoiar essa atividade. (Wood Mackenzie - 12.07.2023)
Link ExternoMcKinsey: Descarbonização pode causar escassez de minerais críticos até 2030
A McKinsey se uniu ao crescente coro que alerta para a escassez nos próximos anos de metais que são essenciais para a transição à energia limpa, o que poderia reduzir a adoção de VEs, turbinas eólicas e painéis solares. Esses déficits provavelmente vão desacelerar os esforços globais de descarbonização ao aumentar os custos das cadeias de suprimentos e, consequentemente, os preços dos produtos com baixo teor de carbono, afirmou a McKinsey. A escassez de matérias-primas resultaria em emissões adicionais de 400 milhões a 600 milhões de toneladas de gases de efeito estufa em 2030, estima o relatório. Isso minaria os planos internacionais de limitar as temperaturas globais, conforme estabelecido no acordo climático de Paris. A McKinsey recomenda que os investimentos em mineração, refino e fundição cresçam para algo entre US$ 3 trilhões e US$ 4 trilhões até 2030, um aumento anual de 50% em comparação com a década anterior. (Valor Econômico - 05.07.2023)
Link ExternoEmirados Árabes Unidos: Adição de energias renováveis irá triplicar até 2030
Os Emirados Árabes Unidos planejam triplicar o montante de energias renováveis em seu mix de energia nos próximos sete anos como parte de sua Estratégia Nacional de Energia. A estratégia visa reduzir os efeitos das mudanças climáticas, alcançar a neutralidade climática e fortalecer a capacidade do país no setor de energia limpa. Além disso, busca atrair investimentos e inovação, fortalecer a cooperação internacional e equilibrar as necessidades de energia com a sustentabilidade dos recursos naturais. A estratégia tem como objetivo alcançar economias financeiras significativas, aumentar os investimentos nacionais em energia e aumentar a participação de energia limpa no mix energético total para 30% até 2031. Além disso, os Emirados Árabes Unidos aprovaram a Estratégia Nacional de Hidrogênio para impulsionar as indústrias de baixo carbono e se tornarem um dos maiores produtores mundiais de hidrogênio de baixo carbono até 2031. O país está comprometido em desenvolver seu setor de energia, atrair investimentos e promover um ambiente de investimento competitivo. (Renews.Biz – 05.07.2023)
Link ExternoCrise energética tem 75% das PME europeias interessadas em mudar para fontes renováveis
Mais da metade das pequenas e médias empresas (PMEs) na Europa acreditam que a dependência de combustíveis fósseis é a causa de suas contas de energia onerosas e desejam investimentos em energia renovável para gerar sua própria energia, revela uma pesquisa do grupo de campanha Beyond Fossil Fuels. A pesquisa mostra que dois terços das PMEs tiveram que aumentar seus preços devido aos custos crescentes de energia e estão buscando energia renovável e eficiência energética como forma de proteção. As PMEs estão prontas para abraçar a transição energética, mas exigem apoio e a remoção de barreiras administrativas para implementar soluções que tornem seus negócios mais resilientes e sustentáveis. (Energy Monitor – 17.07.2023)
Link ExternoAlemanha: Petroleiras dominam leilão de eólica offshore
A petroleira britânica bp e a francesa TotalEnergies foram as duas vencedoras do maior leilão para eólicas offshore realizado pela Alemanha, para desenvolvimento de 7 GW em quatro locais que não foram pré-desenvolvidos pelo Estado nos mares do Norte e Báltico. Os resultados foram anunciados nesta quarta (12/7). Com as concessões, o governo vai arrecadar 12,6 bilhões de euros. Segundo Klaus Müller, presidente do Bundesnetzagentur (órgão regulador de energia da Alemanha), a concorrência em energia eólica offshore deste certame foi a mais alta já observada, e os resultados são um passo fundamental para atingir a meta de expansão offshore do país de 30 GW até 2030. (epbr- 13.07.2023)
Link ExternoManufatura verde na América Latina e o Caribe
A transição para a manufatura verde apresenta uma oportunidade para países, incluindo a América Latina e o Caribe (ALC), se estabelecerem como líderes em práticas e tecnologias sustentáveis. Com a disponibilidade de energia verde na região, os países da ALC têm uma vantagem de tempo e custo em relação a outras regiões, permitindo-lhes fornecer cadeias de valor com produção de baixa emissão e se destacarem como fornecedores confiáveis de produtos manufaturados sustentáveis. Além disso, a região possui recursos naturais abundantes, como água, minerais críticos e biodiversidade, que podem ser aproveitados para a produção sustentável. Para liderar a fabricação sustentável, é necessário adotar uma abordagem abrangente, incluindo compromisso com a sustentabilidade, financiamento, desenvolvimento de produtos verdes, energia limpa, eficiência energética, mercado de carbono e inovação. A ALC tem a oportunidade de transformar sua economia e resolver problemas sociais por meio do engajamento na economia verde, mas isso exigirá ambição, determinação e capacidade de implementar políticas efetivas. (Valor -13.07.2023)
Link ExternoNacional
Lula: “Novo PAC dará prioridade a energia renovável”
O presidente Lula (PT) disse, na segunda (17/7), que o governo lançará nos próximos dias um novo plano de investimentos para retomar empreendimentos paralisados e acelerar os que estão em andamento, além de selecionar novos projetos. Segundo Lula, uma das prioridades será em energias renováveis. “O Brasil já possui uma matriz energética das mais limpas do planeta (…). E iremos melhorar ainda mais esses números, porque estamos dando prioridade à geração de energia solar, eólica, biomassa, etanol e biodiesel. Também é enorme o nosso potencial de produção de hidrogênio verde”. O anúncio ocorreu durante a sessão de abertura do fórum empresarial União Europeia-América Latina, em Bruxelas, na Bélgica. (epbr - 17.07.2023)
Link ExternoBNDES: País precisa investir R$ 3,7 tri para se tornar potência de baixo carbono nos próximos 10 anos
Um estudo do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em parceria com bancos privados e mercado de capitais, mostra que o Brasil pode se tornar uma potência de baixo carbono e biodiversidade por ser uma matriz de energia limpa. Para isso, precisa investir mais de R$ 3,7 trilhões nos próximos 10 anos em energia, saneamento básico, mobilidade urbana, transportes e logística. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (11/7), durante a conferência Ambição Brasileira: Infraestrutura e Transição Climática. Durante o encontro, foram debatidos temas como: investimentos sustentáveis em infraestrutura, transição energética justa e parcerias público-privadas (PPPs). Também foram divulgados dados sobre preservação e energia limpa. O Brasil concentra 33% de reflorestamento e 25% da conservação. A competitividade em energia renovável é a mais alta do mundo, com 45% da capacidade instalada dos geradores eólicos e 30% da capacidade solar. (epbr - 12.07.2023)
Link ExternoBrasil: Adição de 4,2 GW de energia solar distribuída no primeiro semestre de 2023
O Brasil implantou 4,2 GW de nova capacidade de geração solar distribuída nos primeiros seis meses de 2023, atingindo uma capacidade acumulada de 22 GW. Isso incluiu a conexão de 365.000 novos sistemas de net-metering à rede. O segmento residencial foi responsável por cerca de 2,12 GW da nova capacidade, enquanto o segmento comercial contribuiu com aproximadamente 1 GW. São Paulo teve o maior crescimento, adicionando 656 MW, seguido por Minas Gerais com 460 MW. Oito estados brasileiros têm mais de 1 GW de capacidade instalada cada um. A maioria da capacidade adicionada veio de instalações locais, representando 77% da expansão observada em 2023 e 77% da capacidade total acumulada. (PV Magazine – 05.07.2023)
Link ExternoBrasil: Plano de Transição Ecológica terá seis eixos
Aposta do governo para colocar o Brasil como destaque na agenda ESG, o Plano de Transição Ecológica desenhado pelo Ministério da Fazenda deverá ter seis grandes eixos. As frentes de atuação incluem áreas como finanças, bioeconomia e infraestrutura. O conjunto de medidas pode chegar a mais de cem ações, que serão anunciadas oficialmente em agosto. Os seis eixos serão os seguintes: finanças sustentáveis; adensamento tecnológico do setor produtivo; bioeconomia; transição energética; economia circular; e nova infraestrutura e serviços públicos para adaptação ao clima. A implementação das medidas será ao longo do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conforme já informou em declarações recentes o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Mas vários programas já começarão a ser implementados neste semestre, porque o governo quer chegar à próxima Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, no fim de novembro, com um "bom cartão de visita", segundo uma fonte. (Valor Econômico - 16.07.2023)
Link ExternoDemanda extra por energia solar deve movimentar R$ 2,2 trilhões até 2050, aponta estudo
A eletrificação da frota de veículos e a produção de hidrogênio verde devem impulsionar o mercado de energia solar no Brasil, movimentando cerca de R$ 2,2 trilhões até 2050, de acordo com um estudo do Portal Solar. A energia solar fotovoltaica é apontada como a tecnologia mais viável para atender a esse crescimento de demanda, devido a questões ambientais, custos de investimentos e proximidade com o local de consumo. Atualmente, a energia solar é a fonte que mais cresce no país, com quase 30 GW de capacidade instalada, impulsionada por subsídios e pela queda no preço dos painéis solares. Além disso, a eletrificação da frota de veículos e o aumento do uso de hidrogênio verde também contribuirão para a demanda adicional de energia elétrica. (Valor – 14.07.2023)
Link ExternoEficiência Energética e Eletrificação de Usos Finais
Brasil: BNDES estuda elétricos no transporte urbano em cidades
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está olhando para a eletrificação do transporte urbano em mais de 30 cidades brasileiras, segundo a diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática, Luciana Costa. Ela participou na terça (12/7) de um evento do banco para apresentar a ambição climática na área de infraestrutura. A instituição de fomento está desenvolvendo uma carteira de projetos para as 21 regiões metropolitanas do país. A diretora conta que o BNDES enxerga um potencial enorme nessa área, do ponto de vista de investimentos, com espaço para diferentes players atuarem – setor privado, bancos, mercado de capitais, instituições multilaterais e fundos de investimentos. “O desafio da eletrificação é a estruturação do Capex, porque o Opex é muito favorável. É uma tendência mundial. 43% da poluição dos grandes centros urbanos vem de ônibus e não só de gases do efeito estufa, mas de material particulado, que faz muito mal para saúde”, comenta. No caso do Capex, Luciana avalia que o desenvolvimento de um mercado de carbono no Brasil, ao precificar a externalidade negativa do consumo de fósseis, pode acelerar essa transição. Para Luciana, a transição energética não vem dissociada de uma retomada de investimento em infraestrutura. “Se nós formos grandes exportadores de produtos verdes, vamos ter que adequar portos, vamos ter que adequar a logística”. Ela chamou a atenção para o papel do banco de fomento como indutor de investimentos em infraestrutura e disse que a ambição, junto com mercado de capitais, deve ser em direção à transição energética. (epbr - 12.07.2023)
Link ExternoEUA/NREL: Construção de rede de carregamento exigirá US$ 127 bilhões até 2030
Haverá de 30 a 42 milhões de veículos elétricos nas estradas dos EUA em 2030, exigindo uma construção rápida e generalizada de infraestrutura de carregamento que será focada em residências e residências multifamiliares, de acordo com um novo relatório do Laboratório Nacional de Energia Renovável (NREL, na sigla em inglês). O cenário de adoção intermediária de aproximadamente 33 milhões de VEs híbridos plug-in exigirá 26,8 milhões de carregadores residenciais e 1 milhão de carregadores públicos, localizados perto de escritórios, lojas de varejo e em bairros de alta densidade. O investimento necessário para essa infraestrutura será de aproximadamente US$ 53 bilhões a US$ 127 bilhões, até 2030. O presidente Joe Biden quer que metade das vendas de veículos leves novos sejam elétricos até 2030 e está dirigindo o lançamento de uma rede de 500 mil carregadores públicos. (Utility Dive - 05.07.2023)
Link ExternoEUA/DOE: US$ 2 bilhões em subsídios para fabricação de VEs
O Departamento de Energia (DOE) dos EUA compartilhou planos de investir US$ 2 bilhões da Lei de Redução da Inflação para acelerar a fabricação doméstica de Ves. A lei, que contém créditos fiscais para veículos limpos para fabricantes qualificados, agora financiará subsídios de custos compartilhados para a produção doméstica de híbridos, híbridos elétricos plug-in, totalmente elétricos e Ves de célula de combustível, de acordo com o departamento. O programa priorizará projetos para reformar ou reequipar as instalações de fabricação que encerraram recentemente as operações ou devem fechar em breve. A nova oportunidade de financiamento do governo Biden visa ajudar as montadoras que lutam com o custo de fabricação de veículos elétricos. (Utility Dive – 05.07.2023)
Link ExternoEUA/NREL: Relatório descreve requisitos de rede de carregamento de Ves nos EUA
Um novo relatório do Laboratório Nacional de Energia Renovável (NREL, na sigla em inglês) do Departamento de Energia dos EUA destina-se a servir como uma estrutura estratégica para o desenvolvimento de infraestrutura nacional de carregamento de veículos elétricos projetada para atender às necessidades de 30 a 42 milhões de Ves leves previstos para 2030. A estrutura delineada no relatório está alinhada com as metas estabelecidas pelo governo Biden-Harris, a indústria automotiva e o United Auto Workers para que os veículos com emissão zero representem a maioria das vendas de carros novos até 2030. O relatório, intitulado The 2030 National Charging Network: Estimating US Light-Duty Demand for Electric Vehicle Charging Infrastructure, detalha a análise quantitativa do NREL estimando o número, tipo e localização dos carregadores necessários para alimentar um número crescente de veículos elétricos leves em todo o país. Ele também inclui um novo nível de detalhamento em uma análise nacional da infraestrutura de carregamento de veículos elétricos. (Smart Energy – 06.07.2023)
Link ExternoEUA: Califórnia aprova financiamento de US$ 4,3 bilhões para eficiência energética
Os reguladores da Califórnia aprovaram US$ 4,3 bilhões em investimentos para esforços de eficiência energética de 2024 a 2027, juntamente com um orçamento previsto de US$ 4,6 bilhões de 2028 a 2031. Cerca de 14% do orçamento será canalizado para programas voltados para comunidades desfavorecidas e carentes. A eficiência energética tem sido uma parte essencial da estratégia da Califórnia para atingir suas metas climáticas, bem como reduzir a quantidade de energia necessária para atender sua carga. Os portfólios anteriores de eficiência energética adotados pela comissão forneceram três segmentos: aquisição de recursos, com foco nos impactos do sistema de economia de energia; suporte ao mercado, focado no suporte de longo prazo e tecnologias de eficiência energética; e equidade, com foco em garantir melhor acesso e maiores oportunidades para clientes carentes. (Utility Dive – 30.06.2023)
Link ExternoEUA: Preço médio dos carros elétricos cai 20% em comparação com o ano passado
O preço médio de venda de veículos elétricos nos Estados Unidos continua a cair, atingindo US$ 53.438 em junho, uma queda de 20% em relação ao ano anterior. A redução de preços foi impulsionada principalmente pela Tesla, líder do mercado de veículos elétricos. Além disso, o aumento do estoque e da disponibilidade contribuiu para a queda dos preços. Os incentivos oferecidos pelos fabricantes também aumentaram, atingindo o ponto mais alto em um ano. No geral, o mercado automotivo registrou um leve aumento no preço médio de transação, mas os preços das transações caíram 1,7% desde o início do ano, a maior queda em uma década. (InsideEvs – 16.07.2023)
Link ExternoUE: Ônibus elétricos para acordo de lítio com nações latino-americanas
A Comissão Europeia está trabalhando em um plano para fornecer ônibus elétricos para nações latino-americanas em troca de suprimentos de lítio, com o objetivo de reduzir a dependência da China dessa matéria-prima crítica. O plano envolve negociações com montadoras e governos para formar um consórcio do setor privado que possa fornecer ônibus elétricos para a América Latina, facilitando o acesso aos depósitos de lítio para empresas da UE nessas regiões ricas em recursos. (Bloomberg – 14.07.2023)
Link ExternoHidrogênio e Combustíveis Sustentáveis
COP28: Agenda propõe dobrar a produção de hidrogênio até 2030
Presidente da COP28, o sultão Ahmed al-Jaber divulgou na quinta (13/7) a agenda de negociações para a principal cúpula global sobre o clima, incluindo ambição de triplicar a produção de energia renovável e dobrar a produção de hidrogênio até 2030 para acelerar a transição. Além de dobrar o financiamento, até 2025, para compensar os países pobres atingidos por eventos extremos causados pela elevação da temperatura da Terra. O plano de trabalho divulgado hoje por al-Jaber, que também é CEO da petroleira estatal Adnoc, tem quatro pilares: acelerar a transição energética responsável, corrigir o financiamento climático, focar os esforços de adaptação nas pessoas e meios de subsistência e tornar a COP “totalmente inclusiva”. Ao mesmo tempo em que reconheceu que abandonar as energias fósseis é “inevitável e essencial”, o executivo disse que não tem “uma varinha mágica” para determinar o ritmo de abandono dos combustíveis fósseis. E instou as empresas a diversificar o portfólio. A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2023 (COP28) ocorre em novembro deste ano nos Emirados Árabes Unidos, país que tem o petróleo como importante motor da economia. (epbr - 13.07.2023)
Link ExternoWorld Economic Forum/Accenture/IRENA: Novo roadmap sobre políticas da UE para o hidrogênio verde
No início de 2022, o World Economic Forum, em colaboração com a Accenture e a IRENA, publicou o Enabling Measures Roadmap for Green Hydrogen Europe. O objetivo do roteiro era identificar os principais facilitadores para alcançar um mercado de hidrogênio renovável em escala e comercializado. Considerando os desenvolvimentos recentes e com base no trabalho anterior, o Fórum Econômico Mundial e a Accenture colaboraram para lançar um Roteiro de Medidas de Habilitação atualizado e renomeado para o Hidrogênio Renovável. Este roteiro serve como uma caixa de ferramentas valiosa para acompanhar os principais desenvolvimentos de políticas, financiamento e iniciativas na Europa e avalia o progresso feito em direção à economia do hidrogênio em escala. Para acessar o roadmap, clique aqui. (World Economic Forum - 12.07.2023)
Link ExternoResearchAndMarkets: Mercado global de biorrefinarias deve ultrapassar US$ 1,4 tri até 2030
Relatório publicado pela ResearchAndMarkets estima que o mercado global de biorrefinarias para produção de diesel verde e combustível sustentável de aviação (SAF, em inglês) deve alcançar US$ 1,4 trilhão até 2030, crescendo a uma taxa anual de 10,6% entre 2022-2030. No ano passado, esse mercado foi calculado em US$ 647,2 bilhões. A biotecnologia industrial, um dos segmentos analisados no relatório, está projetada para registrar um CAGR de 9,7% e atingir US$ 724,5 bilhões até o final do período de análise. A demanda pelo SAF deverá saltar nos próximos anos, saindo de pouco mais de 300 milhões de litros em 2022, para cerca de 20 bilhões de litros em 2030, segundo estimativas da indústria. Em todo o mundo, a partir de 2027, o transporte aéreo internacional precisará cumprir um acordo de descarbonização (Corsia) que prevê o uso de combustíveis de baixo carbono. (epbr - 14.07.2023)
Link ExternoVale faz parceria para descarbonizar operações ferroviárias
A Vale anunciou na quinta-feira (13/7) um plano para a descarbonização de suas operações ferroviárias em parceria com a em parceria com a Wabtec Corporation. A iniciativa inclui a compra de três locomotivas elétricas FLXdrive e o desenvolvimento de estudos para a utilização de amônia como alternativa ao diesel. A estratégia é acoplar as locomotivas elétricas ao trem existente, especialmente em um trecho de aclive de cerca de 140 quilômetros em Açailândia (MA), onde o consumo de combustível é mais elevado. As locomotivas serão integradas à Estrada de Ferro Carajás (EFC), formando a primeira composição ferroviária híbrida do país. “Estamos maximizando a eficiência energética, mas a ideia é que, no futuro, as outras locomotivas do trem possam ser abastecidas por amônia”, explica Ludmila Nascimento, diretora de Energia da Vale. A nova tecnologia permitirá recarregar as baterias das locomotivas a partir da frenagem do trem, estimando-se uma economia de 25 milhões de litros de diesel por ano. A Vale já anunciou meta de ser tornar carbono zero em 2050, com investimentos entre US$ 4 bilhões e US$ 6 bilhões para reduzir suas emissões em 33% até 2030. (epbr - 13.07.2023)
Link ExternoUE: Parlamento aprova regulamentos sobre estações de hidrogênio e combustível marítimo
O Parlamento Europeu aprovou novas regras que exigem a implantação de estações de reabastecimento de hidrogênio ao longo das principais rotas de transporte até 2031, com uma distância máxima de 200 km entre elas. Essas regras fazem parte do plano Fit for 55 in 2030, que visa reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 55% até 2030 e descarbonizar o setor de transporte. Além disso, os eurodeputados garantiram que os usuários de veículos movidos a combustíveis alternativos possam pagar facilmente nos pontos de carregamento e que as informações sobre disponibilidade e preços sejam fornecidas aos consumidores por meio de um banco de dados da UE sobre combustíveis alternativos. As novas regras também abrangem a redução gradual das emissões de gases de efeito estufa pelos navios, com o objetivo de cortar em 80% as emissões até 2050. (H2 View – 12.07.2023)
Link ExternoCoreia do Sul e Polônia buscam cooperar em hidrogênio renovável
A Coréia do Sul e a Polônia assinaram um Memorando de Entendimento (MoU) para cooperar no desenvolvimento de um ecossistema de hidrogênio renovável. O acordo envolve a promoção da cooperação entre as empresas dos dois países, compartilhamento de informações, conexão de investidores de hidrogênio e desenvolvimento de políticas governamentais. Além disso, eles buscarão estabelecer padrões internacionais para a indústria de hidrogênio e compartilhar experiências e tecnologia. A cooperação visa impulsionar a descarbonização e atender à crescente demanda por hidrogênio no setor de energia. (H2 View – 14.07.2023)
Link ExternoRecursos Energéticos Distribuídos e Digitalização
IEA: Economia de baixo carbono avança rapidamente com o progresso de novas tecnologias
O relatório anual da Agência Internacional de Energia (IEA) sobre o progresso global das energias limpas destaca avanços significativos em tecnologias como energia solar fotovoltaica e VEs. No entanto, a transição para a energia limpa precisa acelerar em todos os setores do sistema de energia para alcançar as metas de emissões zero até 2050. A implantação de energia limpa varia entre regiões e setores, o que destaca a necessidade de cooperação internacional e disseminação de tecnologias em economias emergentes e em desenvolvimento. A inovação também é crucial para desenvolver tecnologias limpas em setores desafiadores, como a indústria pesada e o transporte de longa distância. Embora tenham sido feitos progressos notáveis em algumas áreas, como fabricação de baterias e energia solar fotovoltaica, investimentos mais fortes e políticas mais robustas são necessários para impulsionar a transição global para a energia limpa. A atualização da IEA destaca a importância de uma ação global mais ambiciosa para enfrentar os desafios climáticos. (IEA – 12.07.2023)
Link ExternoCRI: Um terço das concessionárias de energia começaram a utilizar IA generativa em suas operações
Uma pesquisa do Capgemini Research Institute (CRI) revelou que 33% das empresas de energia em todo o mundo começaram a pilotar inteligência artificial (IA) generativa em suas operações. Quase 40% das empresas de energia estabeleceram uma equipe dedicada e orçamento para IA generativa. As concessionárias de energia geralmente são conservadores na adoção de novas tecnologias, mas parecem estar acompanhando a maioria dos outros setores quando se trata do surgimento da IA generativa. A tecnologia existe há pelo menos três anos e está atraindo interesse crescente de diversos setores, incluindo as concessionárias, que veem seu potencial para acelerar o crescimento e melhorar o atendimento ao cliente. Além disso, 52% das empresas de energia demonstram interesse em usar a tecnologia em suas equipes de vendas e para apoiar processos técnicos de TI e desenvolvimento. (Utility Dive - 12.07.2023)
Link ExternoEUA: Governo federal mapeia plano de cibersegurança para energia limpa
A administração Biden-Harris anunciou um plano de implementação para concretizar a Estratégia Nacional de Segurança Cibernética, que visa proteger os investimentos na reconstrução da infraestrutura dos EUA e desenvolver o setor de energia limpa. O recém-anunciado Plano Nacional de Implementação da Estratégia de Segurança Cibernética (NCSIP), detalha mais de 65 iniciativas federais, desde o combate a crimes cibernéticos até a criação de uma força de trabalho cibernética qualificada. As iniciativas são agrupadas em cinco pilares: Defendendo a Infraestrutura Crítica, Interrompendo e Desmantelando Ameaças, Moldando as Forças de Mercado e Conduzindo Segurança e Resiliência, Investindo em um Futuro Resiliente e Forjando Parcerias Internacionais para Buscar Objetivos Compartilhados. O Gabinete do Diretor Nacional Cibernético (ONCD) coordenará as atividades do plano, incluindo um relatório anual ao Presidente e ao Congresso sobre o andamento da implementação. (Smart Energy- 14.07.2023)
Link ExternoImpactos Socioeconômicos
Desastres climáticos tendem a ampliar efeitos e frequência
O aquecimento global está se intensificando, com recordes históricos de temperatura sendo quebrados em todo o mundo. O mês de junho foi o mais quente da história, com as temperaturas subindo 0,5°C acima da média. Os efeitos das mudanças climáticas, como ondas de calor, secas e danos à produção agrícola, estão se tornando cada vez mais frequentes e devastadores. A poluição plástica também está ameaçando a vida marinha, com um quarto das espécies marinhas em risco de extinção. No Brasil, os incêndios na Amazônia aumentaram, e o aumento das temperaturas está prejudicando a produção de soja. A ação global para combater as mudanças climáticas é urgente, mas o processo de deliberação e execução nas conferências internacionais tem sido lento. O realinhamento do poder global e a indiferença humana são obstáculos para encontrar soluções, enquanto o clima se torna cada vez mais hostil. (Valor – 13.07.2023)
Link ExternoBrasil: Como a energia solar pode ajudar a impulsionar a produção agrícola
O aumento nas tarifas de energia elétrica no Brasil tem levado cada vez mais pessoas a considerarem a energia solar como uma alternativa para reduzir os custos. Esse aumento afeta especialmente setores como a agricultura, levando produtores rurais a transformarem terras improdutivas em usinas solares, uma solução sustentável e econômica para impulsionar a produção agrícola. Além de reduzir os custos com eletricidade, a energia solar também contribui para o meio ambiente, pois não emite gases poluentes. A Atto Agro, especialista em operações estruturadas para o agronegócio, oferece condições favoráveis para financiamento de usinas solares, permitindo que produtores rurais e empresas adotem essa fonte de energia. A energia solar fotovoltaica tornou-se a segunda maior fonte da matriz elétrica do Brasil, superando a eólica, e pode gerar economia de até 90% nas contas de luz. Além disso, a energia solar é uma solução viável para abastecer poços artesianos em áreas rurais, especialmente em locais remotos sem acesso à rede elétrica, promovendo o desenvolvimento sustentável e incentivando a economia de água. (Agrolink – 17.07.2023)
Link ExternoReino Unido: Falta de apoio preocupante para a qualificação da mão-de-obra visando transição energética
Uma pesquisa realizada pela City & Guilds e Engineering UK revelou que os trabalhadores do setor de energia no Reino Unido não estão convencidos de que o setor esteja adequadamente preparado para a transição para fontes de energia limpa. A pesquisa levantou preocupações sobre a falta de liderança e apoio no treinamento e requalificação necessários para cumprir as metas de descarbonização até 2035. Apenas 42% dos entrevistados acreditam que o governo fornece apoio suficiente, enquanto uma porcentagem semelhante acredita que as empresas do setor estão preparadas para cumprir a meta de 2035. A pesquisa também revelou que 60% dos profissionais de setores como petróleo e gás acreditam que a descarbonização do sistema de energia colocará seus empregos em risco nos próximos dois anos. No entanto, 91% estão dispostos a considerar um papel na energia limpa. A pesquisa destaca a necessidade de criar oportunidades de requalificação e investir em habilidades ecológicas para garantir uma força de trabalho preparada para o futuro. (Renews.Biz - 06.07.2023)
Link ExternoEventos
Hidrogênio América do Norte 2023
A economia do hidrogênio oferece uma grande oportunidade para empresas na América do Norte, impulsionada por créditos fiscais e financiamento governamental. Para aproveitar essa oportunidade e alcançar uma economia de escala, é necessário desbloquear o capital do governo, desenvolver suporte regulatório, estabelecer acordos de compra duradouros, ampliar as tecnologias de produção de hidrogênio com baixo teor de carbono e desenvolver uma infraestrutura resiliente. O evento Reuters Events Hydrogen North America 2023 reúne desenvolvedores, investidores, empreiteiros, fabricantes e formuladores de políticas para impulsionar a viabilidade comercial do hidrogênio e alcançar a produção de baixo custo até o final da década, contribuindo para a descarbonização da energia e setores desafiadores. (Reuters – 17.07.2023)
Link ExternoTransição da indústria 2023
A descarbonização das indústrias difíceis de reduzir é essencial para alcançar emissões líquidas zero até 2050. Os desafios enfrentados pelos líderes da indústria incluem a incorporação da sustentabilidade em seus negócios, superando barreiras institucionais, altos custos de investimento e riscos, além de encontrar soluções para lidar com as emissões compartilhadas. Para enfrentar esses desafios, são necessárias alianças e parcerias interindustriais. O evento Industry Transition 2023 da Reuters, que acontecerá em setembro, reunirá líderes executivos de várias indústrias para acelerar a descarbonização, formar coalizões e entregar resultados concretos em direção à rede zero. A transição da indústria é fundamental para a ação climática e oferece a oportunidade de construir as soluções necessárias para o futuro. (Reuters – 17.07.2023)
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