ESCONDER ÍNDICE
IFE
01/06/2023

IFE Transição Energética 20

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Luiza Masseno
Pesquisadores: Carolina Tostes e Pedro Ludovico
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

IFE
01/06/2023

IFE nº 20

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Luiza Masseno
Pesquisadores: Carolina Tostes e Pedro Ludovico
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

Ver índice

IFE Transição Energética 20

Dinâmica Internacional

IEA: Energia limpa deve reunir US$ 1,7 tri em investimentos em 2023

Novo relatório da Agência Internacional de Energia mostra que o investimento em tecnologias de energia limpa está superando significativamente os gastos com combustíveis fósseis, uma vez que as preocupações de acessibilidade e segurança desencadeadas pela crise global de energia fortalecem a busca por opções mais sustentáveis. De acordo com o relatório, cerca de US$ 2,8 trilhões devem ser investidos globalmente em energia em 2023, dos quais mais de US$ 1,7 trilhão devem ser destinados a tecnologias limpas. O restante, pouco mais de US$ 1 trilhão, vai para carvão, gás e petróleo. A expectativa é que o investimento anual em energia limpa aumente 24% entre 2021 e 2023, impulsionado por energias renováveis e veículos elétricos, em comparação com um aumento de 15% no investimento em combustíveis fósseis no mesmo período. No entanto, mais de 90% desse aumento vem de economias avançadas e da China, trazendo um risco de novas linhas divisórias na energia global caso as transições de energia limpa não forem retomadas em outros lugares. (CanalEnergia - 25.05.2023) 
Link Externo

IEA: Projetos de fabricação de componentes para fontes limpas crescem em ritmo acelerado

Análises da Agência Internacional de Energia (IEA) destacam um aumento significativo nos anúncios de projetos de fabricação de tecnologias essenciais para a transição de energia limpa, como energia solar fotovoltaica, baterias e eletrolisadores. A produção estimada desses projetos até 2030 teve um aumento considerável nos últimos meses, impulsionada por políticas de apoio, estratégias corporativas e demanda crescente. No entanto, os anúncios para energia eólica, bombas de calor e eletrolisadores ainda estão abaixo dos níveis necessários para atingir as metas de emissões zero. O relatório enfatiza a necessidade de cooperação internacional, diversificação das cadeias de suprimentos e ações para aumentar a eficiência e a resiliência da fabricação de tecnologias de energia limpa. A China está se consolidando como líder nesse setor, mas há um chamado para a cooperação global e a diversificação das cadeias de suprimentos para garantir o sucesso da transição para uma economia global de energia limpa. O relatório da IEA também faz seis recomendações para os líderes do G7 e outros governos interessados, visando promover a cooperação internacional e o desenvolvimento sustentável da indústria de energia limpa. (Petronotícias - 24.05.2023) 
Link Externo

IEA: Investimentos em energia solar ultrapassarão o petróleo pela primeira vez

Os investimentos em energia solar deverão superar os gastos com a produção de petróleo este ano pela primeira vez, afirmou o chefe da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), enfatizando um aumento no desenvolvimento de energias limpas que ajudará a conter as emissões globais se a tendência persistir. “Se esses investimentos em energia limpa continuarem crescendo de acordo com o que vimos nos últimos anos, em breve começaremos a ver o surgimento de um sistema energético muito diferente e poderemos manter viva a meta de 1,5ºC”, disse Fatih Birol, diretor-executivo da IEA, referindo-se à meta de limite do aumento da temperatura global estabelecida pelo Acordo de Paris. A energia solar é a “estrela dos investimentos globais em energia”, com os gastos totais em 2023 devendo alcançar US$ 382 bilhões, superando os investimentos previstos de US$ 371 bilhões na produção de petróleo, segundo Birol. Em 2013, US$ 636 bilhões foram aplicados na produção de petróleo e US$ 127 bilhões na energia solar. (Valor Econômico – 25.05.2023) 
Link Externo

EUA: Relatório descreve 10 ações necessárias para alcançar 100% de eletricidade limpa

O Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE, na sigla em inglês) divulgou um relatório destacando 10 etapas principais para criar um sistema de energia totalmente descarbonizado no país. O relatório enfatiza a necessidade de um envolvimento universal de todos os setores da sociedade para alcançar esse objetivo. As 10 etapas propostas pelo DOE são as seguintes: manter a geração e o armazenamento de energia limpos existentes; aumentar rapidamente a implantação de geração e armazenamento de energia limpos; investir em tecnologias emergentes de energia limpa; desenvolver infraestrutura adequada; envolver a comunidade na transição energética; promover mudanças no mercado e nas operações do setor de energia; proteger a rede elétrica; aumentar a eficiência e flexibilidade da demanda; promover a fabricação doméstica de tecnologias limpas; e expandir a força de trabalho no setor de energia renovável. Segundo o relatório, a descarbonização do setor de energia é fundamental para os Estados Unidos alcançarem suas metas climáticas de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 50-52% abaixo dos níveis de 2005 até 2030 e atingir emissões líquidas zero até 2050. (Utility Dive – 18.05.2023)  
Link Externo

Europa: Aliança formada por 16 países pedem maior apoio à energia nuclear

De acordo com a Aliança Nuclear, composta por 16 países europeus, a energia nuclear tem o potencial de fornecer até 150 GW de capacidade de geração até 2050 na União Europeia. Os países membros da aliança reuniram-se em Paris para discutir a importância da energia nuclear na estratégia energética da UE e nas políticas relevantes. Eles enfatizaram a contribuição fundamental da energia nuclear para a descarbonização da produção de energia e para alcançar a neutralidade climática até 2050. Os participantes também discutiram a necessidade de desenvolver uma cadeia de abastecimento nuclear europeia independente e reduzir a dependência de fornecedores russos. No final da reunião, foi assinada uma declaração conjunta apelando a um plano de ação europeu para fortalecer a cooperação em torno da energia nuclear, destacando o potencial de criação de empregos e crescimento econômico associados ao setor nuclear. (Petronotícas - 19.05.2023) 
Link Externo

Nacional

Sancionada lei que permite comercialização de créditos de carbono em concessões florestais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, com veto, a lei nº 14.590, que altera três outras leis, e libera a comercialização de crédito de carbono em áreas de concessões florestais. Para advogados ouvidos pelo Prática ESG, o movimento é um passo inicial para o Brasil seguir em seu plano de redução de emissões de gases de efeito estufa, o chamado NDC ou Contribuição Nacionalmente Determinada, acordado no âmbito do Acordo de Paris, mas também alavanca o mercado de compensação de emissões. Para Bryan Lopes, sócio do escritório Lee, Brock e Camargo Advogados (LBCA), a lei é positiva para o mercado de carbono local, pois estimula o mercado de compra de créditos de carbono de iniciativas “verdes” por parte de empresas que querem neutralizar suas emissões de gases poluentes. “O Brasil precisava que a lei 14.590/23 (lei do mercado de carbono) fosse sancionada. Esse foi um importante passo para fomentar o processo disruptivo necessário à essa transição”, diz Lopes. Daniela Stump, sócia responsável por ESG em DC Associados, comenta com o Prática ESG que as alterações sancionadas eram aguardadas pelo setor privado. “Elas fomentam a bioeconomia, destravando fluxo financeiro para restauração florestal e proteção ambiental mais efetiva em florestas públicas e UCs (unidades de conservação), com a possibilidade de comercialização de créditos de carbono”. (Valor Econômico - 26.05.2023) 
Link Externo

‘Brasil pode ser uma potência ecológica’, diz fundador do Fórum Econômico Mundial

O economista e engenheiro Klaus Schwab, que fundou há 52 anos o Fórum Econômico Mundial, evento que reúne a nata do capitalismo do planeta todo ano em Davos, nos Alpes suíços, esteve no Brasil esta semana e disse acreditar que o País pode voltar ao mapa mundial. Para ele, o País pode ganhar mais influências em temas como transição energética, pois será palco nos próximos dois anos de grandes eventos internacionais, como a reunião do G20, grupo dos países mais ricos do mundo, em 2024. Schwab alertou, porém, que a economia brasileira ainda tem baixo nível de investimento e precisa aumentá-lo, o que requer a participação do setor privado. Em meio à pressão em Brasília para o Banco Central baixar juros, o economista acredita que as taxas no mundo podem já ter atingido seu pico de alta e agora podem começar a cair. (O Estadão - 22.05.2023) 
Link Externo

CEBDS: Transição energética é a oportunidade para reindustrializar o país

A transição energética é um caminho que o país pode seguir como forma de buscar sua reindustrialização com base na economia verde. E essa mudança de chave é importante para que haja o efeito no combate às mudanças climáticas e ao mesmo tempo promover negócios e a geração de emprego e renda. Essa é uma das conclusões de Letícia Lorentz, coordenadora técnica de Clima, Energia e Finanças Sustentáveis do CEBDS. Ela foi a entrevistada desta quinta-feira, 25 de maio. A entidade, que tem como associadas mais de 100 empresas que juntas concentram cerca de 50% do PIB brasileiro, apresentou um estudo onde analisa os desafios e oportunidades para o setor privado no que se refere à transição energética. O estudo, intitulado Roadmap: Os Caminhos do Setor Empresarial Brasileiro na Transição Energética Nacional, está disponível para download e foi desenvolvido em parceria com a PSR. (CanalEnergia - 25.05.2023) 
Link Externo

Brasil quer metodologia própria para regular mercado de carbono

O governo federal quer criar uma metodologia própria para a regulação do mercado de carbono no país. A proposta deverá gerar oportunidades para mecanismos de captura e estocagem do gás carbônico equivalente, além de estabelecer o modelo de mitigação das emissões. A principal novidade — e que poderia impulsionar projetos que já estão em desenvolvimento no setor de etanol e energia — é a criação desse mercado baseado na captura e sequestro de carbono (CSS, na sigla em inglês). Um novo arcabouço legal para o assunto está em discussão internamente em um grupo liderado pelo MDIC com a participação do setor privado interessado e um comitê de cientistas. Uma proposta de lei deve ser encaminhada ao Congresso Nacional no segundo semestre deste ano. Outras três já tramitam no parlamento. O governo estima que o mercado de carbono regulado deve gerar até R$ 120 bilhões até 2030. (Valor Econômico - 21.05.2023)
Link Externo

MME: Questão dos gasodutos é uma clássica falha de mercado que exige atuação do Estado

O secretário Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Pietro Mendes, afirmou que a questão da expansão de malha de gasodutos é uma "clássica falha de mercado que exige atuação do Estado". Ele afirmou que as empresas do setor não têm avançado na questão e não possuem políticas para aumentar a oferta de gás natural, o que motivou o governo federal a atuar nesse sentido. Entre as medidas já anunciadas está a pretensão de enviar uma medida provisória (MP) ou projeto de lei para tratar da permuta de óleo por gás natural nos contratos da União. O secretário destacou ainda a necessidade de repor oferta de gás natural da Bolívia, que está em declínio de produção. (Broadcast Energia - 24.05.2023) 
Link Externo

Eficiência Energética e Eletrificação de Usos Finais

Brasil: Lei de incentivo aos veículos elétricos avança no Senado

Enquanto aguarda por uma regulamentação mais adequada e incentivos para a transição energética na indústria automotiva, o Brasil tem propostas em andamento no Congresso. Entre elas, está o projeto de lei que incentiva a pesquisa e o desenvolvimento ligados aos veículos elétricos no país. Conforme anúncio oficial, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou recentemente o projeto de lei 6.020/2019, de autoria da senadora Leila Barros (PDT/DF), que cria uma política de incentivo tributário à pesquisa de desenvolvimento da mobilidade elétrica no Brasil. Em linhas gerais, o projeto determina que as empresas beneficiadas por renúncias fiscais no Rota 2030 deverão aplicar 1,5% da redução de impostos em pesquisas sobre o desenvolvimento da tecnologia voltada para a mobilidade elétrica. De acordo com o texto, nos primeiros dez anos de vigência da política, a cota de 1,5% dos benefícios tributários deve ser investida em instituições públicas de pesquisa, ou em pesquisas por elas supervisionadas. (Inside EVs - 24.05.2023) 
Link Externo

CNI: Brasil destoa de experiência internacional de sucesso na mobilidade sustentável

O Brasil destoa da experiência internacional em mobilidade sustentável, perdendo relevância, inclusive, na região da América Latina. Para mudar esse cenário, o país precisa investir R$ 295 bilhões até 2042 em infraestruturas de mobilidade urbana nas 15 principais regiões metropolitanas do país. Essa é a conclusão do estudo inédito da Confederação Nacional da Indústria (CNI) Mobilidade Urbana no Brasil: marco institucional e propostas de modernização. O estudo aponta que os principais desafios enfrentados para a evolução da mobilidade urbana incluem a falta de financiamento, fator apontado pelo estudo como o maior gargalo para a expansão dos transportes urbanos no Brasil. Além disso, a CNI defende que sejam viabilizadas fontes de investimentos, com recursos nacionais e estrangeiros, além de participação pública e privada nos projetos de transformação. (Inside EVs - 19.05.2023)  
Link Externo

Brasil: Governo anuncia redução de impostos para carros populares com critérios de eficiência energética

O governo federal do Brasil anunciou a redução de impostos com o objetivo de diminuir o preço final dos carros novos no país. As alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do Programa de Integração Social e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins) serão reduzidas para a indústria automotiva. Os descontos variarão de 1,5% a 10,96%, levando em consideração critérios como preço, eficiência energética e densidade industrial. A medida se aplica a carros de até R$ 120 mil. Ainda não foram definidos os níveis de redução das alíquotas nem como o governo irá compensar os benefícios. A redução está em discussão no Ministério da Fazenda, que terá 15 dias para apresentar os parâmetros para um decreto e uma medida provisória a serem enviados ao Congresso Nacional. A medida busca ampliar o acesso da população a carros novos e impulsionar a cadeia produtiva do setor automotivo, visando à renovação da frota no país. Os descontos serão temporários e os benefícios serão imediatos após a publicação das medidas. Além disso, foi anunciada uma linha de crédito do BNDES para exportação de produtos e investimentos na modernização da produção, no valor total de R$ 4 bilhões. (EPBR – 25.05.2023)
Link Externo

Como o carregamento de VE afeta a rede?

Um novo estudo da Universidade de Michigan está fazendo uso de chips de rede inteligente baseados em IA instalados em estações de carregamento de veículos elétricos para avaliar o impacto do carregamento de veículos elétricos na rede elétrica. A Utilidata, uma empresa de tecnologia de ponta, está em parceria com pesquisadores do Instituto de Pesquisa de Transporte da Universidade de Michigan (UMTRI) para estudar a relação entre a condução de EV e os comportamentos de carregamento, para entender seu impacto na rede elétrica. Os pesquisadores instalaram os chips de rede inteligente da Utilidata, o que a empresa chama de plataforma de Inteligência Artificial (IA) distribuída 'primeira de seu tipo', em diferentes estações de carregamento de VE no campus da Universidade de Michigan (UM) para coletar dados sobre o impacto do carregamento de VE na rede. (Smart Energy – 24.05.2023) 
Link Externo

Montadoras chinesas focam em VEs e empresas como Toyota, GM, VW e BMW devem perder na China com a transição para os elétricos

Boa parte do segmento automotivo parece estar fazendo uma transição mais rápida dos carros a gasolina para os elétricos, mas ainda há um longo caminho a percorrer. No entanto, esse não é necessariamente o caso da China, o maior mercado do mundo, onde as montadoras nacionais e muitos consumidores estão adotando os veículos elétricos. As marcas estrangeiras que não se prepararam de forma adequada podem sair perdendo. Embora possamos ouvir com frequência que as montadoras tradicionais, incluindo GM, Volkswagen, BMW e Mercedes-Benz, estão começando a avançar muito mais rapidamente com seus planos para um futuro de VEs, pode ser tarde demais. Enquanto isso, as montadoras japonesas, como a Honda e a Toyota, estão apenas começando a aceitar os carros elétricos como uma opção viável para o futuro. Muitas dessas montadoras estrangeiras tradicionais são uma força na China e têm sido assim há anos, mas parece que isso está prestes a mudar de forma significativa. Elas estão prestes a perder participação de mercado para empresas como a BYD e outras montadoras chinesas nacionais que, sem dúvida, estão muito mais bem adaptadas para a transição. (Inside EVs - 25.05.2023)  
Link Externo

Hidrogênio e Combustíveis Sustentáveis

Artigo GESEL: Liquefação de hidrogênio em ar sólido

Em artigo publicado no International Journal of Hydrogen Energy, o pesquisador associado do GESEL, Julian Hunt, junto a outros pesquisadores, propõe o uso de nitrogênio sólido ou oxigênio como meio para reciclar energia fria em toda a cadeia de suprimentos de liquefação de hidrogênio. A liquefação de hidrogênio em ar sólido (SAHL) pode ser o elo perdido para a implementação de uma economia global de hidrogênio. (GESEL-IE-UFRJ – 26.05.2023) 
Link Externo

Brasil: Integração entre stakeholders vai definir êxito do hidrogênio verde, diz Voltalia

Apostando no hidrogênio verde e em derivados com a amônia, a Voltalia elege a integração dos stakeholders – pela complexidade do processo – como fator preponderante para o êxito desse mercado no Brasil. Na última semana, a empresa assinou com o governo do Ceará e o Porto de Pecém um memorando de entendimento para impulsionar o Nordeste na produção e exportação do energético. Em entrevista exclusiva à Agência CanalEnergia, o CEO da Voltalia, Robert Klein, frisou que além do setor de energia, as áreas governamental, industrial e de recursos humanos deverão estar em perfeita sintonia. “Tudo vai depender da nossa capacidade de fazer que todos os músicos de uma orquestra consigam tocar de uma forma agradável”, explica. O executivo vê o governo disposto a não ‘desafinar’ nesse concerto. A expectativa é que este mês seja lançado o Plano Trienal de Ação do Programa Nacional do Hidrogênio. Klein também classifica como positivas as iniciativas do Consórcio Nordeste e de parlamentares em prol do H2 verde. Para ele, há a percepção pelos agentes públicos da oportunidade que o energético trará para a região, uma vez que o maior investimento será em parques eólicos e solares. (CanalEnergia - 19.05.2023) 
Link Externo

Brasil: Hidrogênio verde precisa de incentivos e políticas para deslanchar

As vantagens que o Brasil possui no Hidrogênio Verde, como abundância de recursos naturais e renováveis, serão fundamentais para o fechamento de contratos e parcerias, mas a instauração de incentivos e a procura pelos melhores mercados também deverão aparecer para o incremento do mercado. A nova tecnologia não é mais barata que as atuais poluentes, o que justifica os incentivos, segundo os participantes do primeiro episódio do Warm Up Brazil Windpower 2023 realizado nesta quarta-feira, 24 de maio e que teve como tema “Os caminhos para o Brasil desenvolver a economia do hidrogênio verde”. De acordo com o pesquisador do Lactec, Patrício Rodolfo, a questão econômica é forte e sem a ajuda dos países desenvolvidos para incentivos, tudo será mais difícil. “[O H2V] Já está decidido, a questão é saber o quanto vai pesar no bolso não investir em energias renováveis e não desenvolver um mercado verde”, comenta. Carlos Tsubake, Diretor Comercial da Enseada, vê o interesse de muitos compradores contratuais do energético, mas pede políticas públicas e regulamentação para dar segurança jurídica às empresas e países que querem investir. “Sozinho o Brasil não vai conseguir desenvolver. Os offtakers existem, a Alemanha é um país que está ávido para consumir o H2V e a amônia verde”, aponta. (CanalEnergia - 24.05.2023) 
Link Externo

Recursos Energéticos Distribuídos e Digitalização

Brasil: Alteração no marco da GD pode gerar uma conta extra de R$ 93 bi

Associações do setor elétrico lançaram uma carta criticando o Projeto de lei 1292/23, que visa alterar trechos do marco legal da geração distribuída. De acordo com as entidades, se a medida for aprovada provocará um aumento de R$ 93 bilhões nos subsídios pagos pelos consumidores de energia entre 2023 e 2045. São signatárias da carta a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), Associação Brasileira de energia Eólica (Abeoólica), Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine) e a Frente Nacional dos Consumidores de Energia. (Broadcast Energia - 19.05.2023) 
Link Externo

MME: Ministro apoia mercado livre de energia, mas ressalta consequências aos consumidores que permanecem no mercado regulado

O secretário Nacional de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia (MME), Gentil Nogueira de Sá, afirmou que ninguém é contrário à abertura do mercado livre de energia para que todos os consumidores possam escolher seu fornecedor de energia, mas disse que a Pasta não quer fazer a mudança nas regras sem olhar às consequências para os consumidores que irão permanecer no mercado regulado, no qual o atendimento é feito pelas distribuidoras. Hoje, no Brasil, apenas grandes consumidores, como as indústrias, têm o direito de escolher de quem comprar energia. No mercado regulado, as tarifas são estabelecidas pela Aneel e acabam sendo mais caras. "Ninguém aqui é contra a abertura do mercado [livre]. Acho que abertura de mercado é algo que tem que ser estudado e feito”, declarou. Ele citou uma lei de 1998, que afirma que a migração para o mercado livre tem que observar o custo dos consumidores remanescentes. "É isso que a gente quer fazer daqui em diante, e não fazer abertura sem olhar qualquer consequência para quem fica no mercado regulado", completou. (Broadcast Energia - 24.05.2023)  
Link Externo

Desafio da energia solar será expandir com o mercado livre e autoprodução, apontam especialistas

O setor solar enfrenta desafios devido ao aumento dos custos de investimento e financiamento, o que resulta em preços mais altos para a energia solar. Embora os valores de investimento tenham diminuído em relação ao ano passado, eles ainda estão acima dos níveis pré-pandemia. A competição para a energia solar virá da expansão do mercado livre e da autoprodução, enquanto as tarifas do mercado regulado continuarão a aumentar. No segmento de geração distribuída remota, espera-se um crescimento devido às mudanças regulatórias, com a geração distribuída local se destacando sobre a compartilhada. A migração para o mercado livre é vista como uma opção viável para competir com as tarifas do mercado regulado. No entanto, as perspectivas indicam que as tarifas no mercado regulado continuarão a subir, apesar das reduções nos valores a serem devolvidos do crédito do PIS/Cofins. Outros encargos tarifários, como energia de reserva e subsídios, continuarão a incidir sobre a conta dos consumidores. (CanalEnergia – 18.05.2023) 
Link Externo

Espanha: Iberdrola investe em utilização de resposta da demanda com VPP

A Iberdrola, empresa espanhola líder do setor de energia, construiu uma Usina Virtual de Energia (VPP) para fornecer serviços de resposta à demanda ativa, por meio de um serviço de despacho automatizado na Espanha. A concessionária construiu o VPP através da plataforma 'Concerto' da Generac Grid Services, uma subsidiária da Generac Power Systems. As empresas trabalham juntas para agregar geração solar e carga de instalações comerciais e industriais, bem como casas inteligentes em toda a Espanha para apoiar a estabilização da frequência da rede para o sistema de transmissão espanhol. “O ecossistema aberto da plataforma Concerto nos permite conectar e despachar ativos que utilizam diferentes interfaces de comunicação”, afirmou Rafael Bellido, Diretor de Soluções de Flexibilidade da Iberdrola. “Isso ajuda a Iberdrola a gerar valor a partir de um maior número de sistemas participantes, beneficiando nossos clientes e ajudando a manter a rede elétrica espanhola mais confiável”. (Smart Energy - 19.05.2023)  
Link Externo

Impactos Socioeconômicos

CCS Brasil: Captura de carbono pode gerar até US$ 20 bi em receitas ao ano

Apesar do Brasil possuir uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, as fontes fósseis ainda representaram pouco mais de 53% da oferta interna de energia – considerando geração e transporte – em 2021, segundo dados da EPE. O setor correspondeu a 25,3% das emissões de CO2 no país, configurando a segunda maior contribuição de emissões do cenário nacional. Isso abre espaço para que o país consiga gerar receitas entre US$ 14 bilhões a US$ 20 bilhões ao ano. Essa é a constatação de um estudo inédito realizado pela CCS Brasil, organização sem fins lucrativos que visa estimular as atividades ligadas à Captura e Armazenamento de Carbono no país. Os números estimados levam em conta dois cenários, o conservador que resultou no menor dos dois valores apontados e o otimista. O conservador considera um valor de US$ 70 por tonelada de CO2 como preço do crédito de carbono. O Otimista já indica um preço de US$ 100 por tonelada do produto. (CanalEnergia - 22.05.2023) 
Link Externo

Brasil: Caminhos para a construção da sustentabilidade social na produção do H2V

Pesquisadores, parlamentares e a comunidade estão analisando os possíveis impactos positivos e negativos do hidrogênio verde no estado do Ceará, bem como os desafios a serem superados para tornar sua produção uma realidade. Essas iniciativas são importantes para compreender a realidade em que essa nova cadeia produtiva será inserida, levando em consideração o potencial econômico dos territórios onde as novas indústrias serão instaladas e mapeando as comunidades afetadas. A criação de políticas públicas, avanços tecnológicos e o diálogo com as populações locais são desafios a serem enfrentados. Além disso, os impactos socioeconômicos e ambientais precisam ser considerados, especialmente no que diz respeito à logística de transmissão de energia, desapropriação de terras e possíveis efeitos sobre o turismo e a pesca artesanal. Buscar soluções inclusivas e sustentáveis, por meio de planejamento territorial e diálogo com as comunidades, é essencial para o desenvolvimento do hidrogênio verde no Ceará. (ALECE – 25.05.2023) 
Link Externo

Brasil: Aumento da temperatura média deve ser maior no país, alerta estudo

Um estudo da Coalização Energia Limpa aponta que o Brasil enfrentará um aumento maior na temperatura média em comparação a outras regiões do mundo. O aquecimento global terá impactos significativos no país, com possíveis consequências para a agricultura, recursos hídricos e biodiversidade. O estudo “Vulnerabilidade do setor elétrico brasileiro frente à crise global e propostas de adaptação” destaca a importância de medidas de mitigação e adaptação para enfrentar os desafios decorrentes das mudanças climáticas e ressalta a necessidade de ações urgentes para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e promover a sustentabilidade. (CanalEnergia – 29.05.2023) 
Link Externo

Impactos ambientais e sociais na construção de usinas hidrelétricas

A construção de usinas hidrelétricas causa impactos ambientais significativos, como o alagamento de áreas, perda de habitats naturais, destruição da vegetação, deslocamento de populações humanas e animais, alteração do regime hídrico dos rios, assoreamento, emissão de gases de efeito estufa e redução da biodiversidade aquática. Além disso, a construção das usinas demanda o uso intensivo de recursos naturais, podendo gerar poluição e escassez. Para mitigar esses impactos, é necessário realizar estudos prévios, escolher locais adequados, reduzir o tamanho dos reservatórios, preservar áreas de proteção, monitorar a qualidade da água e do ar, recuperar áreas degradadas e promover o desenvolvimento sustentável das comunidades afetadas. Os impactos sociais incluem o deslocamento de comunidades, conflitos, perda de segurança alimentar, violação dos direitos humanos e culturais, entre outros. Medidas de prevenção, mitigação e compensação devem ser adotadas, considerando critérios técnicos, éticos e participativos. A busca por alternativas energéticas mais sustentáveis é fundamental para preservar o ambiente, mitigar as mudanças climáticas, garantir a segurança energética, promover a inovação tecnológica, criar empregos e garantir acesso universal à energia. (EcoDebate – 29.05.2023) 
Link Externo

Eventos

Reindustrialização do Brasil por meio de hidrogênio verde

O webinar aconteceu no dia 25/05 às 10h de forma online. O evento foi organizado pela Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha do Rio de Janeiro (AHK Rio) no âmbito do projeto H2Brasil, com o apoio da Kincaid – Mendes Vianna Advogados Associados, este evento visa promover um fórum de discussão sobre a aposta no hidrogênio verde como elemento indutor do crescimento econômico sustentável brasileiro baseado na reindustrialização do país. A partir do mapeamento de potencialidades da indústria do Brasil no setor de hidrogênio verde, foi abordado a criação de um ambiente favorável a transição energética e aos investimentos em infraestrutura e tecnologia a partir de acordos internacionais e integração regional, além da adoção de políticas públicas, industriais e regulamentações que incentivem o desenvolvimento sustentável em hidrogênio verde da indústria brasileira. (Portal do Hidrogênio Verde - maio de 2023) 
Link Externo

Dia da Mobilidade Elétrica aconteceu em 27 de maio em São Paulo (SP)

Em sua 7ª edição, o DME – Dia da Mobilidade Elétrica, aconteceu no último sábado (27) em São Paulo (SP). O evento teve diversas atividades para promover o debate e difundir os benefícios da mobilidade elétrica, incluindo atrações para famílias e crianças, e contou com a participação de grandes marcas, como Jaguar, Tesla, BMW, BYD, Chevrolet e Peugeot, entre outras. O evento começou com carreata que saiu da Rua 13 de maio percorrendo toda a Avenida Paulista até chegar à Praça Charles Miller, no Pacaembu, onde houve exposição de veículos elétricos e de infraestrutura de energia e recarga, espaço para test drive e test ride dos veículos, além de show musical, exposição de arte e muito entretenimento para toda a família. Os visitantes tiveram uma série de atrações de entretenimento e a possibilidade de testar veículos elétricos e interagir com fornecedores de eletromobilidade. (Inside EVs - 25.05.2023) 
Link Externo

FT Hydrogen Summit

O FT Live's Hydrogen Summit, um evento sobre hidrogênio, está se aproximando. O encontro reunirá especialistas e líderes do setor para discutir e explorar o potencial do hidrogênio como uma fonte de energia limpa e sustentável. O objetivo do evento é compartilhar conhecimentos, debater os avanços tecnológicos, os desafios e as oportunidades relacionados ao hidrogênio, além de promover parcerias e impulsionar o desenvolvimento de soluções inovadoras nessa área. O FT Live's Hydrogen Summit destaca a crescente importância do hidrogênio na transição global para uma economia de baixo carbono e mostra o compromisso em buscar alternativas energéticas mais sustentáveis. (H2 View – 24.05.2023) 
Link Externo