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IFE
19/09/2022

IFE Energia Nuclear nº 12

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Lucca Zamboni
Pesquisadores: Cristina Rosa, Isadora Correa e João Pedro Gomes
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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19/09/2022

IFE nº 12

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Lucca Zamboni
Pesquisadores: Cristina Rosa, Isadora Correa e João Pedro Gomes
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Energia Nuclear nº 12

Políticas Públicas e Regulatórias

ABDAN: Nova Edição da revista Conexão Nuclear

A Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN) celebra na capa da 12ª edição de sua revista Conexão Nuclear os 35 anos da Associação. O presidente Celso Cunha faz um resgate dos caminhos já percorridos por outras gestões e prevê aumento no quadro de associados no futuro, bem como as parcerias internacionais e eventos. O presidente da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães, escreveu ainda editorial de destaque analisando a situação da usina de Zaporizhzhia, na Ucrânia. A usina é a maior de toda a Europa e vem sendo alvo de bombardeios em meio aos conflitos entre Rússia e Ucrânia. A revista também analisa em uma de suas matérias a ascensão da energia nuclear em todo o mundo, como um resultado de esforços pela garantia da segurança energética e do cumprimento das metas de descarbonização.
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Brasil: MME revoga decisão do CNPE sobre retomada das obras de Angra 3

Em decisão publicada por meio de despacho da Presidência da República no dia 09 de setembro, o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, aprovou a Resolução 7/2022 do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que revoga a Resolução 8/2002, do mesmo órgão. Esta norma estabelecia as condições para a retomada das obras de Angra 3 pela Eletronuclear. Dentro desse contexto, é importante esclarecer que essa revogação foi acordada durante o processo de desestatização da Eletrobras e não impacta o processo de reinício da construção da usina. Isso porque, a alteração estava voltada ao fato de que embora outra norma do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI) tenha determinado a transferência do fundo da Eletrobras para a Eletronuclear, restava ainda um conflito de normas. Logo, a revogação foi necessária para conferir maior segurança jurídica ao processo, embora o MME já tenha emitido parecer dando conforto para a transferência antes mesmo desta revogação expressa. (Eletronuclear - 09.09.2022)
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Alemanha: Centrais nucleares serão mantidas para o inverno

A Alemanha encerrará suas últimas três usinas nucleares restantes no final de 2022, conforme planejado, anunciou o Ministério Federal de Economia e Proteção do Clima ( Bundesministerium für Wirtschaft und Klimaschutz , BMWK). No entanto, duas das usinas, no sul do país, serão mantidas em prontidão para fornecer energia no próximo inverno, se necessário. Após o acidente na usina de Fukushima Daiichi, no Japão, em março de 2011, o governo da chanceler Angela Merkel decidiu que eliminaria gradualmente o uso de energia nuclear até o final de 2022, o mais tardar. Em agosto de 2011, entrou em vigor a 13ª emenda da Lei de Energia Nuclear, que sublinhou a vontade política de eliminar a energia nuclear na Alemanha. Como resultado, oito unidades foram fechadas imediatamente e as três últimas unidades do país - Emsland, Isar 2 e Neckarwestheim 2 - devem fechar no final deste ano. (WNN - 06.09.2022)
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EUA e Polônia: Parceria visa a construção de centrais nucleares

De acordo com o Ministério do Clima e Meio Ambiente da Polônia, os Estados Unidos são o terceiro país, além da França e da Coreia do Sul, a fazer uma proposta para fornecer a tecnologia e o financiamento para construção de usinas nucleares em Varsóvia. No dia 12 de setembro, Anna Moskwa, ministra polonesa do Clima e Meio Ambiente, reuniu-se com Mark Brzezinski, embaixador norte-americano, na Polônia, com quem discutiu a cooperação bilateral relacionada à energia nuclear. Durante a reunião, o diplomata norte-americano entregou à ministra polonesa o Relatório de Conceito e Execução para construção de seis grandes reatores nucleares com tecnologia americana. Por sua vez, o governo polonês considerará a proposta de Washington e tomará uma decisão nos próximos meses. (ABDAN - 14.09.2022)
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EUA: Califórnia manterá central nuclear em funcionamento

Enquanto a Califórnia declara uma emergência de calor extremo, seus legisladores votaram esmagadoramente a favor de um projeto de lei que permitirá que a única usina nuclear do estado permaneça em operação por até cinco anos a mais do que o planejado atualmente. A Assembléia da Califórnia aprovou o Projeto de Lei 846 (SB846) do Senado por 69 votos a três nas horas de encerramento da sessão legislativa que terminou em 31 de agosto. O projeto então retornou ao Senado - de onde se originou - para a votação final necessária para que fosse aprovado para assinatura do governador Gavin Newsom. Trinta e um senadores votaram a favor do projeto, com um voto contra. No mesmo dia em que a legislatura aprovou o SB846, a Califórnia declarou estado de emergência com uma onda de calor significativa, trazendo temperaturas superiores a 38 ° C (100 ° F) e colocando uma demanda e pressão significativas na rede de energia da Califórnia. (WNN- 01.09.2022) 
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EUA: NRC renova licença de fábrica de combustível Nuclear

A Comissão Reguladora Nuclear dos Estados Unidos (NRC/EUA) emitiu uma licença renovada para a Columbia Fuel Fabrication Facility da Westinghouse em Hopkins, Carolina do Sul, fornecendo a mesma a permissão para continuar produzindo combustível nuclear para reatores nucleares comerciais até setembro de 2062. A primeira licença da instalação de Columbia foi emitida pela Comissão de Energia Atômica dos EUA em 1969 e foi renovada pela última vez pelo NRC em 2007. A fábrica disse que fez investimentos substanciais nos últimos anos para melhorar as operações, infraestrutura, manutenção, meio ambiente e padrões de segurança em toda a instalação, que emprega cerca de 850 pessoas. A renovação da licença segue a conclusão pela equipe do NRC das análises de segurança e meio ambiente do pedido da Westinghouse. Nesse caso, concluiu-se que os programas da empresa são adequados para garantir a operação segura da instalação pelo período de 40 anos. (WNN - 13.09.2022) 
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França: Reativação de centrais nucleares para o inverno

A falta de fornecimento de gás da Rússia fez a Europa reaproximar-se da energia nuclear e a França foi um dos primeiros países a garantir à permitir que sua população conte com os seus reatores para energia e calor no próximo inverno. Ao deixar o Conselho de Defesa, a Ministra da Transição Energética, Agnès Pannier-Runacher assegurou que a EDF, maior produtora e distribuidora de energia da França, está empenhada em reiniciar todas suas usinas para este inverno e que tudo será reativado em algumas semanas. Isso porque a França possui 56 reatores, mas 32 ainda estão desativados. De acordo com informações, a EDF confirmou a sua intenção de colocar todos em funcionamento dentro de alguns meses, desde que não sejam detectados outros problemas. (ABDAN - 05.09.2022)
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Gana: Energia Nuclear entrará no mix de geração do país

Nana Addo Dankwa Akufo-Addo, presidente de Gana, aprovou a inclusão da energia nuclear no mix de geração de energia do país. O comunicado diz que a decisão estava em consonância com o compromisso coletivo global de garantir poder sustentável para melhorar a rápida industrialização e impulsionar o crescimento econômico. De acordo com o presidente, o anúncio, tecnicamente conhecido como Posição Nacional, satisfez uma das 19 principais questões de infraestrutura especificadas na Abordagem de Marcos da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que ajudam os Estados-membros a entender os compromissos e obrigações associados ao desenvolvimento de um programa de energia nuclear. (Nuclear Engineering - 06.09.2022)
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Reino Unido: Financiamento voltado para o desenvolvimento de reatores

O governo do Reino Unido anunciou US$ 3,8 milhões em financiamento para apoiar o desenvolvimento de tecnologia nuclear avançada. Nesse caso, seis projetos destinados ao desenvolvimento de Reatores Modulares Avançados (AMRs) no Reino Unido foram selecionados para receber financiamento. O financiamento por meio do programa Advanced Modular Reactor Research, Development and Demonstration (AMR RD&D) - parte do Advanced Nuclear Fund - apoiará o desenvolvimento de tecnologia nuclear inovadora no Reino Unido, como reatores a gás de alta temperatura (HTGR). O objetivo é demonstrar a tecnologia HTGR até o início da década de 2030. (WNN - 02.09.2022)
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Singapura e Filipinas: Energia Nuclear contribuirá com descarbonização da economia

Singapura e Filipinas estão interessadas em desenvolver energia nuclear em consonância com seus planos de descarbonizar suas economias. Além de seus compromissos climáticos, os dois estão aumentando seus recursos de energia renovável para promover a segurança energética. Um relatório encomendado pela Autoridade de Mercado de Energia de Singapura disse que a energia geotérmica ou a energia nuclear podem suprir cerca de 10% das necessidades energéticas da cidade-estado até 2050. Por sua vez, o presidente das Filipinas, Fernando Marcos, disse em um discurso sobre o Estado da Nação que é hora de o país reexaminar a estratégia na construção de usinas nucleares. Isso ocorre em um cenário no qual os analistas disseram que os avanços da tecnologia nuclear nos últimos anos evitarão desastres nucleares como os ocorridos em Chernobyl, ucrânia, em 1986 e Fukushima, no Japão, em 2011. (China Daily - 05.09.2022)
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China: Conselho de Estado aprova construção de novos reatores

O Conselho de Estado da China aprovou a construção de duas unidades CAP1000 como Fase I da usina nuclear de Lianjiang na província de Guangdong e duas unidades Hualong One como Fase II da usina de Zhangzhou na província de Fujian. A decisão de aprovar os projetos foi tomada durante uma reunião de 14 de setembro presidida pelo primeiro-ministro Li Keqiang. Para melhorar a capacidade de segurança energética e promover o desenvolvimento verde, foi decidido aprovar os projetos de energia nuclear de Zhangzhou Fase II em Fujian e Lianjiang Fase I em Guangdong, que foram incluídos no plano e têm condições maduras. Nesse caso, duas unidades CAP1000 - a versão chinesa do AP1000 - estão previstas para a primeira fase da usina de Lianjiang, um projeto da State Power Investment Corporation (SPIC). Além disso, quatro outros CAP1000s estão previstos para a segunda fase do projeto.(WNN - 15.09.2022) 
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Inovação e Tecnologia

Atomflot: Nova usina nuclear flutuante em construção na China

Começou a construção da primeira das quatro usinas nucleares flutuantes para o projeto Cape Nagloynyn, que alimentará um enorme desenvolvimento de mineração no ártico russo. O início simbólico foi realizado em um estaleiro chinês, onde foi realizada a cerimônia de assentamento da quilha de uma barcaça que posteriormente será equipada com dois reatores RITM-200S. A barcaça terá 140 metros de comprimento e 30 metros de largura e contará com estruturas para contenção e armazenamento de resíduos radioativos, além de tanques de combustível para diesel, de acordo com relatórios. Nesse caso, a Atomflot, empresa russa e base de serviços, assumirá então o controle como proprietária e operador da usina nuclear flutuante quando estiver concluída. (ABDAN - 05.09.2022)
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Coréia do Sul: Novo teste de reator de fusão nuclear

Um reator experimental na Coreia do Sul gerou uma reação de fusão nuclear que durou 30 segundos, tempo durante o qual foram mantidas temperaturas superiores a 100 milhões °C. Embora a duração e a temperatura por si sós não sejam recordes, a obtenção simultânea de calor e estabilidade nos aproxima de um reator de fusão viável – desde que a técnica usada neste reator experimental possa ser ampliada para reatores de dimensão comercial. Isso porque é um consenso na comunidade científica que a energia de fusão nuclear ainda está a décadas de se tornar viável técnica e economicamente, mas os avanços incrementais na compreensão do seu funcionamento e nos resultados continuam acontecendo. (ABDAN - 09.09.2022)
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EUA: Investimento em geração de energia nuclear flutuante

Enquanto a energia eólica offshore vai ganhando espaço e atenção no mundo, outras iniciativas também estão visando a geração de energia nesse ambiente. Desta vez, o Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE, na sigla em inglês) preparou fundos de pesquisa para um estudo de três anos sobre o desenvolvimento de geração de energia nuclear flutuante offshore no país. As entidades científicas Core Power, MIT Energy Initiative e o Idaho National Laboratory (INL) receberam os recursos. A Core Power, com sede no Reino Unido, disse que o financiamento permitirá pesquisas colaborativas detalhadas sobre os benefícios econômicos e ambientais da geração de energia nuclear avançada flutuante e analisará detalhadamente todos os aspectos da construção, operação, manutenção e desativação dessas instalações. (Petronoticias - 01.09.2022)
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Holtec: Intensificação do programa de SMRs

A Holtec, empresa americana fornecedora de equipamentos e sistemas para a indústria de energia, anunciou aumentos no orçamento de P&D e o lançamento de seu primeiro SMR-160 em 2029. O novo prazo adianta o lançamento do pequeno reator em um ano. A companhia alega que a postura mais favorável do governo dos EUA, como no caso da aprovação da Lei de Redução de Inflação, permitirá o impulsionamento da energia nuclear por parte da indústria. A companhia pediu recentemente empréstimo federal no valor de US$7,4 bilhões para aumentar sua capacidade de produção de SMR’s. O reator SMR-160, que será ligado a um sistema de armazenamento e geração de energia limpa denominado “Green Boiler”, é visto como a peça-chave de um ecossistema de energia limpa distribuída. (WNN - 24.08.2022)
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Suécia: Solução para o descarte de resíduos nucleares

Os resíduos nucleares acumulados por décadas na Suécia estão estocados em piscinas de águas incrivelmente claras e iluminadas a cerca de 40 metros de profundidade abaixo da superfície. Neste caso, longas fileiras de contêineres de metal, cheios de combustível nuclear usado nos reatores deste país nórdico, ficam abaixo da superfície perto da cidade de Oskarshamn, na costa báltica. Esta estrutura é completamente segura porque ele está a oito metros abaixo da água, uma barreira para lá de eficaz contra a radiação. Além disso, os resíduos podem ser mantidos assim por décadas. e esse é o método recomendado para mantê-los. Isso porque, a radioatividade intensa gera muito calor, e esse tipo de material deve ser resfriado por longos períodos antes de ser transferido para qualquer outro tipo de armazenamento. (BBC - 01.09.2022)
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Sylex Systems: Novo módulo de enriquecimento a laser

O primeiro módulo de sistema a laser em escala real feito para enriquecimento de urânio desenvolvido pela Silex Systems Ltd., completou com sucesso oito meses de testes na Austrália. O módulo agora será enviado para os EUA para instalação nas instalações da GLE. Dentro desse cenário, o módulo foi projetado, construído e testado de acordo com as especificações da GLE no centro de desenvolvimento de tecnologia a laser da Silex em Lucas Heights, Austrália. O rigoroso programa de testes em condições operacionais semelhantes às de uma planta incluiu uma revisão independente no local do módulo do sistema de laser por um especialista em engenharia dos EUA, que, segundo a Silex, resultou em uma avaliação positiva. (WNN - 05.09.2022)
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Internacional

AIEA: Zona de exclusão de segurança nuclear em usina na Ucrânia

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) pediu o estabelecimento de uma zona de segurança em torno da usina nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia, que está ocupada pelas forças militares russas desde o início de março. O relatório da AIEA sobre a situação afirma que embora o bombardeio em andamento ainda não tenha desencadeado uma emergência nuclear, continua a representar uma ameaça constante à segurança e proteção nuclear. Isso porque representa um risco de impacto potencial em funções críticas de segurança que podem levar a consequências radiológicas com grande significado de segurança. Por isso, a AIEA recomenda que os bombardeios no local e em suas proximidades sejam interrompidos imediatamente para evitar mais danos à usina e instalações associadas, para a segurança da equipe operacional e para manter a integridade física para apoiar a operação segura.(WNN - 07.09.2022) 
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Meio Ambiente

Preço do Urânio sofre impacto de conflito na Europa e expectativa com energia nuclear

Os preços do urânio subiram para o nível mais alto desde que conflito Rússia-Ucrânia abalou os mercados de commodities, à medida que a crise energética europeia alimenta apostas otimistas sobre o futuro da energia nuclear. O material conhecido como “yellowcake” saltou 7% desde meados de agosto para US$ 50 o quilo. Além disso, muitos participantes do mercado esperam que o urânio suba ainda mais, com o Bank of America prevendo que atingirá US$ 70 o quilo no próximo ano. Em suma, o preço do urânio foi levantado nas últimas semanas por notícias positivas sobre a energia nuclear, à medida que as empresas de serviços públicos se movem para reforçar o fornecimento no contexto de uma piora da crise energética na Europa. (Financial Times - 13.09.2022)
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Produções Científicas

DOE: Antigas centrais movidas à carvão podem ser convertidas para geração nuclear

O Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE, na sigla em inglês) divulgou um relatório mostrando que centenas de usinas de carvão do país poderiam se converter em instalações de usinas nucleares, adicionando novos empregos, aumentando o benefício econômico e melhorando significativamente as condições ambientais. Esta transição carvão-nuclear poderia adicionar uma quantidade substancial de eletricidade limpa à rede, ajudando os EUA a atingir suas metas de neutralidade nas emissões de gases do efeito estufa até 2050. Nesse caso, os resultados do estudo ocorreram após a triagem de locais recentemente aposentados e ativos de usinas de carvão. Através disso, a equipe de estudo identificou 157 locais de usinas de carvão aposentados e 237 operando como potenciais candidatos a uma transição carvão-nuclear. Para ter acesso ao relatório na intégra, clique aqui: https://fuelcycleoptions.inl.gov/SiteAssets/SitePages/Home/C2N2022Report.pdf. (DOE -13.09.2022)
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IEA: Energia Nuclear e Transições de Energia Segura

O relatório da IEA, intitulado "Energia nuclear e transições de energia segura: dos desafios de hoje aos sistemas de energia limpa de amanhã", analisa como a energia nuclear pode ajudar a enfrentar duas grandes crises – energia e clima – que o mundo enfrenta hoje. A invasão da Ucrânia pela Rússia e as interrupções no fornecimento global de energia que ela alimentou fizeram os governos repensarem suas estratégias de segurança energética, colocando um foco mais forte no desenvolvimento de suprimentos mais diversificados e nacionais. Para vários governos, a energia nuclear está entre as opções para conseguir isso. Neste contexto, o relatório examina as dificuldades enfrentadas pelo investimento nuclear, particularmente nas economias avançadas, nas áreas de custo, desempenho, segurança e gestão de resíduos. Para ter acesso ao relatório na íntegra, clique aqui: https://www.iea.org/reports/nuclear-power-and-secure-energy-transitions. (IEA - 07.2022) 
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Nature: SMR’s podem preencher lacunas do setor energético

A revista Nature publicou em seu índice um artigo sobre SMRs escrito por Michael Rushton, conferencista-sênior do Instituto de Futuros Nucleares. A análise contextualiza a energia nuclear no cenário do conflito geopolítico da Ucrânia, que revitalizou a busca por fontes que reduzam a dependência de combustíveis fósseis. Fenômeno semelhante de impulsionamento da energia nuclear já ocorreu durante a crise do petróleo, em 1973. Contudo, no momento atual a garantia de segurança energética se une às metas de descarbonização, configurando dupla vantagem para a energia nuclear. Os SMRs representam uma oportunidade de atender às demandas dos países por energia não emissora e eficiente, ao mesmo tempo em que eliminam as desvantagens dos grandes reatores convencionais. Os investimentos em reatores de menor porte permitem atuação mais expressiva do setor privado e a produção de peças em grande escala. (Nature - 07.09.2022)
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Oxford Energy: O Papel da Energia Nuclear na Transição Energética Global

O aumento contínuo nas emissões globais de gases de efeito estufa levou a um renascimento da indústria nuclear, cujo desenvolvimento está bastante estagnado desde o desastre de Fukushima no Japão em 2011. O artigo da faculdade Oxford Energy (OIES) explora as principais motivações para o desenvolvimento da energia nuclear na atual economia global de energia. Ele considera as mudanças climáticas como um fator-chave, mas também discute a segurança energética e as relações externas como outras importantes forças motivadoras. Além disso, o texto descreve os diferentes impulsionadores para os países exportadores de tecnologia nuclear e aqueles que a importam para gerar eletricidade doméstica. Para ter acesso ao artigo na íntegra, clique aqui: https://a9w7k6q9.stackpathcdn.com/wpcms/wp-content/uploads/2022/08/The-Role-of-Nuclear-Energy-in-the-Global-Energy-Transition-ET14.pdf. (Oxford Energy - 17.08.2022)
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Eventos

ABDAN e EPE: Nova reunião do Fórum Permanente sobre SMRs

Com o objetivo de fomentar as discussões sobre o potencial uso no Brasil dos pequenos reatores modulares (SMRs, na sigla em inglês), a Associação Brasileira para Desenvolvimento das Atividades Nucleares (ABDAN) e a EPE realizaram recentemente uma nova reunião do Fórum Permanente sobre SMRs. O encontro virtual reuniu representantes da ABDAN, da EPE, além de executivos das principais empresas globais ligadas ao setor nuclear. A nova reunião do fórum teve a participação do presidente da ABDAN, Celso Cunha (foto), do presidente da EPE, Thiago Barral, e de executivos das empresas Tractebel, Eletronuclear, EDF, Last Energy, Westinghouse, Holtec, Rosatom e CNNC. Também estiveram no encontro o diretor de Estudos Econômico-Energéticos e Ambientais da EPE, Giovani Vitória Machado, além de pesquisadores em energia da EPE. (ABDAN - 14.09.2022)
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Simpósio Nuclear Mundial: Oportunidades e desafios do setor nuclear

A diretora geral da Associação Nuclear Mundial, Sama Bilbao y León, e o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Mariano Grossi, disseram em seus discursos no Simpósio Nuclear Mundial 2022, em Londres, que a fonte nuclear pode e irá enfrentar seus desafios. De acordo com a diretora, o mundo se lembrou da importância da segurança energética e da independência energética e, por isso, está dando um outro olhar sobre a energia nuclear. Além disso, para ela, é preciso investir nos cidadães, estabelecendo infraestruturas humanas, físicas, comerciais e institucionais que permitirão que o setor nuclear global realmente cresça rapidamente para atender às necessidades urgentes e maciças de descarbonização. Por sua vez, Grossi acredita que é imperativo a necessidade de proatividade no enfrentamento dos desafios do setor, como harmonização e padronização regulatória, por exemplo. (Petronoticias - 09.09.2022)
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Sebrae/Feira do Empreendedor: Negócios da cadeia de valor do setor nuclear

Em sua décima edição, com o tema “O Vento de Novas Oportunidades”, a Feira do Empreendedor está sendo realizada no Rio de Janeiro pelo Sebrae, com a participação de mais de 120 pequenos negócios. No dia 2 de setembro, um dos pontos altos da programação foi a Sessão de Negócios da Cadeia de Valor do Setor Nuclear. A sessão teve participação da Associação Brasileira para Desenvolvimento das Atividades Nucleares (ABDAN), da Eletronuclear e da Indústrias Nucleares do Brasil (INB), visto que a ABDAN, a Eletronuclear e o Sebrae estão em um esforço conjunto para aumentar a participação de pequenas empresas no segmento nuclear. Além disso, recentemente o “Projeto de Desenvolvimento das Empresas da Cadeia de Valor do Setor Nuclear” com o objetivo de apresentar as oportunidades da cadeia produtiva nuclear, abrindo caminhos para que empresas de Angra dos Reis e região possam fornecer produtos e serviços para esse mercado, tendo como consumidora a própria Eletronuclear – operadora das usinas Angra 1 e Angra 2. (Petronoticias - 02.09.2022)
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Eletronuclear: Presidente vai participar de conferência da AIEA

O Brasil estará representado em um dos principais eventos do ano do setor nuclear mundial. Neste caso, trata-se da Conferência Ministerial Internacional sobre Energia Nuclear no Século 21, na capital americana Washington, de 26 a 28 de outubro, que está sendo organizada pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). O presidente da Eletronuclear, Leonam Guimarães, será um dos painelistas do segundo dia do encontro e debaterá sobre como criar as condições para uma implantação mais ampla da energia nuclear no mundo. Segundo a AIEA, a conferência proporcionará um fórum para ministros, formuladores de políticas, altos funcionários e especialistas se engajarem em um diálogo de alto nível sobre o papel da energia nuclear na transição para fontes de energia limpa e sua contribuição para o desenvolvimento sustentável e a mitigação das mudanças climáticas. (ABDAN- 02.09.2022) 
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