Informativo Eletrônico – Energia Nuclear nº 4 – publicado em 24 de junho de 2022.

IFE: Informativo Eletrônico de Energia Nuclear
– GESEL-UFRJ

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IFE: nº 6 – 24 de junho de 2022
https://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br

Editor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Seção Nacional
1
AIEA analisará pedido de produção de combustíveis para o submarino nuclear brasileiro
2 Eletronuclear e EDF assinam memorando de entendimento sobre nova energia nuclear
3 As visões do projeto de exploração de urânio e fosfato no Ceará
4 Usina de extração de urânio sem barragem de rejeitos será instalada no Ceará

Seção Internacional
1
Austrália: Para trabalhistas, energia nuclear está fora de questão

2 Austrália: Energia nuclear deve ser debatida
3 Austrália: Ministro da Energia do Queensland rejeita energia nuclear
4 Bangladesh e Hungria: Memorandos de entendimento sobre educação em energia nuclear
5 Catar: AIEA homenageia o país após receber apoio financeiro para seus projetos
6 China: Nova unidade de fornecimento de vapor movido a energia nuclear
7 Eslovênia: AIEA avalia o programa de resíduos radioativos
8 EUA: Pesquisa da Reuters mostra que país está dividido quanto a energia nuclear

9 Europa: Crise energética impulsiona retorno da energia nuclear

10 Finlândia: Ministro de Assuntos Econômicos acredita que nuclear é necessária para ambições de neutralidade
11
Guerra na Ucrânia vai redefinir a participação nuclear da Rússia

12 IAEA: Diretor expressa preocupação sobre salvaguardas no Irã
13 Indonésia: País precisa de políticas claras sobre o desenvolvimento da energia nuclear
14 Inovação: Operadores nucleares podem se beneficiar de simulações 3D imersivas
15 Irã: Câmeras de monitoramento da AIEA são retiradas
16 Por que a energia nuclear está à beira de um renascimento?
17 Toshiba e Bechtel se unem para apoiar a primeira usina nuclear da Polônia
18 Ucrânia rejeita visita da AIEA à central nuclear ocupada pelos russos

19 Vietnã pode reconsiderar energia nuclear

20 Vietnã: Estudo examina opção para energia nuclear em barcaças

Small Modular Reactor
1
Canadá: Memorando de entendimento objetiva implantação de SMR em Saskatchewan

2 Canadá: CNL quer fornecer energia para Garrison Petawawa através de SMRs
3 Coréia do Sul: Investimentos em novo modelo de SMR

4 EUA e Coréia do Sul: Cooperação visa o desenvolvimento de SMR

5 Estudo aponta que SMRs podem gerar grande carga de resíduos altamente radioativos

6 Europa: EDF fornecerá SMR para estudo de caso para revisão regulatória europeia

7 Hyundai Engineering e USNC: Parceria visa o desenvolvimento de MMR

8 NuScale participa de conferências com investidores
9 Reino Unido: Rolls-Royce avalia possibilidade de construção de SMR em Cumbria
10 República Tcheca: Fundação do Parque Nuclear da Boêmia do Sul
11
Romênia: Eliminação de geração a carvão e construção de SMRs para transição

 


 


Seção Nacional


1 AIEA analisará pedido de produção de combustíveis para o submarino nuclear brasileiro

Segundo a agência de notícias Reuters, o Brasil iniciou diálogos com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) com o objetivo de permitir o uso de combustível nuclear no primeiro submarino movido por energia atômica do país. Destaca-se que Rafael Grossi, diretor da Agência Nuclear da Organização das Nações Unidas (ONU), já está ciente da intenção do Brasil de ter no seu arsenal um submarino de propulsão nuclear, que será concluído em parceria com a empresa de defesa Francesa Naval Sroup.
(Jornal Atual – 08.06.2022) (UOL – 06.06.2022)


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2 Eletronuclear e EDF assinam memorando de entendimento sobre nova energia nuclear

Um Memorando de Entendimento (MoU) entre a EDF e a Eletronuclear representa uma renovação de um acordo de cooperação anterior, datado de 2018, mas com escopo ampliado. Nesta versão, inclui-se pequenos reatores modulares, geração de hidrogênio e mais pesquisa e desenvolvimento. Em comunicado, a Eletronuclear disse: “A parceria será realizada em áreas como operação e manutenção de usinas nucleares, gestão de materiais envelhecidos, segurança da informação e aceitação pública da energia nuclear”. Nesse caso, o trabalho em conjunto será realizado por meio de troca de dados ou experiências técnico-econômicas, visitas, grupos de trabalho, oficinas, seminários e treinamentos de interesse comum entre as partes.
(WNN – 06.06.2022)


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3 As visões do projeto de exploração de urânio e fosfato no Ceará

Santa Quitéria, no Ceará, é palco do projeto de mineração de urânio para gerar energia nuclear, e de fosfato, para fertilizantes. Para mostrar as visões de setor produtivo, os governos federal e estadual, em conjunto com as comunidades afetadas e estudiosos do O POVO, produziram uma reportagem composta por quatro episódios de matérias no O POVO+. No primeiro episódio, a reportagem faz o resgate histórico dos mais de 50 anos de tentativas de exploração de minérios no município cearense. No segundo, traz a visão dos moradores de Santa Quitéria, municípios e comunidades no entorno, que temem o risco de contaminação pelo material radioativo a ser produzido na região, com impacto nos meios econômicos de sobrevivência destas localidades, baseadas principalmente na produção agrícola de pequenos produtores. Já no terceiro episódio, retrata a preocupação com o crescimento desordenado e a falta de infraestrutura hídrica, de estradas, de saúde e de segurança para atender o complexo de mineração de urânio e fosfato. Por fim, no quarto episódio, representantes do Consórcio Santa Quitéria, que fará a exploração dos minérios, asseguram a viabilidade socioambiental do Projeto.
(O Povo – 06.06.2022)


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4 Usina de extração de urânio sem barragem de rejeitos será instalada no Ceará

Segundo Raphael Turri, gerente de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da Galvani Fertilizantes, a usina de extração de urânio prevista para ser instalada no Ceará não terá barragem de rejeitos. Isso porque o avanço tecnológico permitiu que o beneficiamento do minério fosse realizado a seco, fornecendo melhorias tanto no processo como na gestão de riscos ao meio ambiente e às pessoas. Além da redução de 17% no consumo de água, essa mudança elimina a barragem de rejeitos, e o material que antes ia para uma barragem, agora vai para uma pilha de fosfogesso e cal. Ou seja, será um sistema de água totalmente fechado, dispensando o descarte de água para o meio ambiente.
(G1 – 07.06.2022)


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Seção Internacional


1 Austrália: Para trabalhistas, energia nuclear está fora de questão


Enquanto os ministros de energia estaduais e federais se reúnem, o tesoureiro Jim Chalmers descartou a energia nuclear como uma opção viável para a Austrália. Por outro lado, o secretário nacional da AWU, Daniel Walton, diz que todo o “medo, desgraça e melancolia” sobre a energia nuclear é “completamente absurdo”. O Partido Trabalhista descartou a energia nuclear como fonte em meio ao debate acirrado sobre o assunto, com o tesoureiro Jim Chalmers declarando que a economia por trás das energias renováveis é mais atraente. Além disso, ainda em comunicado feito durante um discurso no fórum Economic Outlook da Sky News Australia, em Sydney, Jim Chalmers disse “A razão pela qual não estou interessado em energia nuclear para a Austrália é porque a economia não se compara”. Contudo, uma nova pesquisa encomendada pelo Instituto de Relações Públicas descobriu que, de 1.000 australianos pesquisados, a maioria apoia a construção de usinas nucleares na Austrália. O líder da oposição, Peter Dutton, disse recentemente não temer discussões e avanços sobre a energia nuclear.
(Sky News – 08.06.2022)




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2 Austrália: Energia nuclear deve ser debatida


Peter Dutton confirmou que sua primeira escolha para o portfólio de clima e energia da oposição sinaliza que ele está pronto para um debate sobre energia nuclear na Austrália. O deputado liberal e defensor da energia nuclear, Ted O’Brien, foi nomeado para o gabinete fundamental dessa questão na pasta de energia. Peter Dutton disse à ABC Radio National que “não tem medo de discutir sobre energia nuclear”, confirmando que considerou o apoio de O’Brien à forma de poder ao decidir levar a luta aos trabalhistas sobre preços de eletricidade e redução de emissões. Em dezembro de 2019, O’Brien presidiu uma comissão parlamentar que recomendou o levantamento parcial da moratória sobre a energia nuclear para permitir “tecnologias nucleares novas e emergentes”. Já Dutton, ressaltou que “Se queremos ter uma redução de emissões legítima, é exatamente esse o caminho que o presidente Macron embarcou na França, é o que o primeiro-ministro Johnson está falando no Reino Unido”, disse ele à Radio National.
(The Guardian – 06.06.2022)


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3 Austrália: Ministro da Energia do Queensland rejeita energia nuclear


Mick de Brenni, ministro da Energia de Queensland, descartou a energia nuclear considerando-a como antiquada e perigosa em meio ao debate nacional sobre a solução da crise de energia. Em um momento em que todas as opções estão sobre a mesa para lidar com o aumento dos preços da eletricidade e o aumento dos preços do gás na costa leste, ele descarta pedidos do líder da oposição federal, Peter Dutton, e do líder nacional, David Littleproud, para que a energia nuclear faça parte da discussão. De acordo com Brenni, com uma proibição nuclear em vigor desde 2007, os habitantes de Queensland rejeitaram enfaticamente a energia nuclear várias vezes e isso não mudará.
(Bega District News – 07.06.2022)




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4 Bangladesh e Hungria: Memorandos de entendimento sobre educação em energia nuclear



Bangladesh assinou dois memorandos de entendimento com a Hungria – um sobre cooperação na área de treinamento e educação da indústria atômica sobre usos pacíficos da energia nuclear e outro sobre programa de intercâmbio diplomático. O ministro das Relações Exteriores de Bangladesh, Abdul Momen, e o ministro das Relações Exteriores da Hungria, Péter Szijjártó, assinaram os acordos em Budapeste, em 7 de junho de 2022, enquanto discutiam a cooperação futura. Além disso, eles também concordaram em aprofundar as relações em economia, saúde, mudanças climáticas, gestão de água, comércio e investimento, energia nuclear, energias renováveis e recuperação pós-Covid.
(The Daily Star – 08.06.2022)


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5 Catar: AIEA homenageia o país após receber apoio financeiro para seus projetos


A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) homenageou o Catar por suas generosas contribuições para o financiamento dos projetos da agência, incluindo alguns laboratórios localizados nos arredores de Viena. Na sede da agência de energia em Viena, durante um discurso, o diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi, expressou seu apreço pelo apoio financeiro do Qatar aos programas da agência, tomando nota de seu papel na renovação dos laboratórios Seibersdorf na capital austríaca. Ele observou que o estado do Golfo estava entre os oito primeiros países a contribuir no financiamento da segunda fase do projeto de renovação dos laboratórios da agência, informou a Qatar News Agency. Além disso, o Catar também forneceu apoio monetário na primeira fase do projeto de renovação.
(Doha News – 08.06.2022)




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6 China: Nova unidade de fornecimento de vapor movido a energia nuclear


A China iniciou a construção de uma unidade de fornecimento de vapor movido a energia nuclear na cidade de Lianyungang, no leste da província de Jiangsu, informou a agência de mídia estatal CGTN. A unidade será usada para converter água dessalinizada em vapor para aplicações industriais na área. Atualmente, a China usa centrais elétricas a carvão ou caldeiras a carvão para atender às necessidades de vapor de suas unidades industriais. Agora, com a substituição de apenas uma dessas unidades para as indústrias na cidade de Lianyungang, estima-se economizar cerca de 400.000 toneladas de carvão e evitar a liberação de mais de um milhão de toneladas de CO2. A construção do projeto de fornecimento de vapor movido a energia nuclear deve levar 24 meses para ser concluída e está sendo realizada a um custo de 730,8 milhões de yuans (US$ 108,4 milhões), que também inclui o custo de fazer novas usinas de dessalinização, estações de bombeamento e subestações de energia, disse a CGTN em seu relatório.
(Interesting Engineering – 01.06.2022)




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7 Eslovênia: AIEA avalia o programa de resíduos radioativos


De 22 a 30 de maio ocorreu a missão do Serviço Integrado de Revisão de Resíduos Radioativos e Combustível Usado, Desativação e Remediação (Artemis). Na missão Artemis, especialistas independentes, provenientes de uma equipe internacional de especialistas convocada pela AIEA, fornecem opiniões e conselhos. As revisões são baseadas nos padrões de segurança e orientação técnica da AIEA , bem como nas boas práticas internacionais. Nesse caso, a missão – organizada pela Agência Eslovena para a Gestão de Resíduos Radioativos (ARAO) – foi solicitada pelo governo do país para cumprir as obrigações da União Europeia (UE) que exigem uma revisão independente dos programas nacionais dos Estados-Membros da UE para a gestão de resíduos radioativos e combustível nuclear usado. Deste modo, a equipe reuniu-se com representantes da ARAO, da central nuclear de Krško, da Administração Eslovena de Segurança Nuclear (SNSA) e do fundo para financiar o descomissionamento da central de Krško e a eliminação dos seus resíduos radioativos e combustível nuclear usado.
(WNN – 07.06.2022)




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8 EUA: Pesquisa da Reuters mostra que país está dividido quanto a energia nuclear


Pouco menos da metade dos americanos apoia a energia nuclear para gerar eletricidade, uma indústria em declínio que o governo Biden vem tentando revitalizar com bilhões de dólares em gastos públicos, como parte de um plano para reduzir as emissões de gases de efeito estufa dos EUA. A pesquisa, descobriu que 45% dos americanos apoiam a energia nuclear, 33% se opõem a ela e 22% não têm certeza de como se sentem a respeito. Daqueles que o apoiam, 48% citaram a confiabilidade energética, 43% citaram a redução da poluição geral e apenas 39% disseram que o favorecem como uma fonte de energia de baixo carbono. Dos oponentes, 69% citaram o risco de colapsos nucleares, enquanto 64% se preocuparam com o lixo nuclear. A pesquisa Reuters/Ipsos foi realizada online em todo o país. Ao todo, reuniu-se respostas de 1.004 adultos, incluindo 431 democratas e 355 republicanos, de forma que possui um intervalo de credibilidade – uma medida de precisão – de 3,8 pontos percentuais.
(Hellenic Shipping News – 07.06.2022)


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9 Europa: Crise energética impulsiona retorno da energia nuclear


À medida que os preços da energia disparam na Europa, aumentam os rumores sobre algo impensável para muitos desde os anos 70: o retorno da energia nuclear. Devido aos árduos esforços de descarbonização e de combate ao aquecimento global, alguns líderes e até ambientalistas já incluíam discretamente a energia nuclear entre as possíveis soluções na matriz energética do futuro. Agora, o conflito na Ucrânia está colocando o uso de energia e a autonomia em foco ainda mais nítido. Dependente do gás e do petróleo da Rússia, a Europa está sentindo o aperto ao apoiar a Ucrânia. A energia não é só muito mais cara, como foi totalmente cortada para alguns países. Segundo Fatih Birol, chefe da Agência Internacional de Energia, a invasão redefiniu nossas considerações de segurança energética.
(Khaleej Times – 29.05.2022)


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10 Finlândia: Ministro de Assuntos Econômicos acredita que nuclear é necessária para ambições de neutralidade


Mika Lintilä, ministro de Assuntos Econômicos da Finlândia, disse que devido à guerra em curso na Ucrânia, o país encontra-se em uma situação complicada em que é necessário encontrar soluções energéticas independentes das importações da Rússia. Isso porque as mudanças climáticas representam um enorme desafio, precisando fazer uso de todas as ferramentas e capacidades para encontrar soluções para esses desafios e aumentar a resiliência do setor elétrico finlandês. Dentro desse contexto, a energia nuclear desempenha um papel fundamental na produção de energia limpa e no objetivo do país de atingir a neutralidade de carbono até 2035. Em resumo, isso significa que o uso das usinas existentes deve continuar, como é o caso da candidatura da Fortum para continuar as operações de suas unidades em Loviisa, ou a construção de novas usinas.
(WNN – 08.06.2022)




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11 Guerra na Ucrânia vai redefinir a participação nuclear da Rússia


O ex-Secretário de Energia dos EUA (2013-2017), Ernest Moniz, afirmou que a guerra não está reduzindo de forma alguma a pressão pela transição energética. O conflito aumentou a pressão para acelerar a transição, mas causou um obstáculo no caminho para a meta de energia limpa. Segundo Moniz, o problema com essa instabilidade é que o dióxido de carbono na atmosfera é cumulativo e, se tivermos um aumento nas emissões agora, teremos que lidar com esses desafios no futuro. Sobre o conflito, apesar de considerar que este traz um desiquilíbrio no posicionamento energético da Russia, notadamente em relação a energia nuclear, o país ainda é uma superpotência energética. Sobre a energia nuclear, Moniz destacou que a Rússia é um ator internacional no ciclo do combustível nuclear e fornece mais da metade do enriquecimento nuclear do mundo, incluindo cerca de 20% do suprimento de enriquecimento dos Estados Unidos. Apesar disso, conclui dizendo que “É difícil para mim acreditar que a Rússia não vai perder sua participação de mercado com isso. Os EUA claramente vão parar as importações russas, provavelmente substituir a capacidade de enriquecimento, por exemplo”.
(The Straits Times – 08.06.2022)




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12 IAEA: Diretor expressa preocupação sobre salvaguardas no Irã


“A IAEA (Agência Internacional de Energia Atômica) não pode confirmar a exatidão e integridade das declarações do Irã sob seu Acordo de Salvaguardas Abrangentes”, disse o diretor-geral Rafael M. Grossi ao Conselho de Governadores da AIEA. Ao discursar na sessão de abertura da reunião trimestral regular do Conselho, Grossi disse que a IAEA completou as etapas estabelecidas na Declaração Conjunta entre o Irã e a IAEA em 5 de março, mas o Irã não forneceu explicações tecnicamente críveis em relação às descobertas da Agência em três locais não declarados pelo país. Além disso, o Irã também não informou a IAEA sobre a localização atual do material nuclear e/ou do equipamento contaminado com material nuclear, que foi transferido de Turquzabad em 2018. Por fim, Grossi ressaltou que a Agência continua pronta para se reengajar com o Irã para resolver esses assuntos.
(IEAE – 06.06.2022)


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13 Indonésia: País precisa de políticas claras sobre o desenvolvimento da energia nuclear


De acordo com a Agência Nacional de Pesquisa e Inovação (BRIN), os planos de desenvolvimento de energia nuclear da Indonésia precisarão ser apoiados com a elaboração de políticas e diretrizes claras. Dentro desse panorama, Mego Pinandito, deputado de Política de Desenvolvimento da BRIN no campo da energia nuclear, ressalta que serão necessários preparação e apoio suficientes, como políticas, recursos humanos e infraestrutura de instalações, bem como utilizar os recursos naturais da Indonésia. Além disso, Pinandito enfatizou que o desenvolvimento da energia nuclear na Indonésia requer uma preparação cuidadosa. Segundo ele, o país precisa da mais moderna tecnologia de conversão de energia com alta eficiência e segurança.
(Antara – 06.06.2022)




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14 Inovação: Operadores nucleares podem se beneficiar de simulações 3D imersivas



As simulações 3D completas de instalações nucleares em operação, oferecidas como um novo serviço inovador da Duke Energy One e da L3Harris Technologies, podem ser usadas para melhorar a preparação, eficiência e segurança, além de reduzir custos. Nesse caso, o programa de Serviços de Metrologia 3D da Duke Energy One projeta as construções das usinas nucleares, que são feitos especialmente para cada instalação, usando tecnologia de varredura a laser 3D. A L3Harris então combina esses dados com um ambiente imersivo e colaborativo que oferece um conjunto de ferramentas produtivas de tomada de decisão. Dentro desse contexto, as ferramentas variam de criação de cenários, simulação de radiação, links de simulação de plantas ao vivo, aprimoramento de dados e integração de planejamento de recursos empresariais, permitindo acesso a informações críticas de ativos em um só lugar. Em suma, as simulações imersivas também podem ser usadas com a tecnologia de exibição Orchid IX da L3Harris, que usa Reflected Reality para oferecer um ambiente virtual realista com uma sensação precisa de profundidade e tridimensionalidade.
(WNN – 06.06.2022)


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15 Irã: Câmeras de monitoramento da AIEA são retiradas


O Irã anunciou que retirou duas câmeras de vigilância instaladas pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para supervisionar suas atividades nucleares em meio ao seu confronto com os países ocidentais e os Estados Unidos. De acordo com a Organização de Energia Atômica do Irã, as duas câmaras foram além dos compromissos do Irã sob o acordo com a AIEA. Nesse caso, as câmeras foram consideradas pelo país um gesto de boa vontade que não foi apreciado pela AIEA, mas considerado uma obrigação. Além disso, segundo a nota, mais de 80% das câmeras instaladas pelo organismo estão operando conforme o acordo de garantias e continuarão funcionando.
(UOL – 08.06.2022)




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16 Por que a energia nuclear está à beira de um renascimento?


Em tempos mais recentes, o acidente de Fukushima Daiichi no Japão, em 2011 e, no início deste ano, a captura de usinas nucleares na Ucrânia por forças invasoras russas – aumentaram as preocupações públicas. Apesar disso, a energia nuclear está sendo vista novamente como uma alternativa sustentável, haja vista que pode ser considerada uma energia limpa, em que não há liberação de gases de efeito estufa. Estas considerações têm fortalecido o posicionamento da energia nuclear, tendo em vista que o mundo está vendo mais efeitos das mudanças climáticas, incluindo o aumento das temperaturas globais, aumento da poluição, incêndios florestais e tempestades mais intensas e mortais.
(CNBC – 07.06.2022)




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17 Toshiba e Bechtel se unem para apoiar a primeira usina nuclear da Polônia


A Toshiba America Energy Systems Corporation e sua afiliada, a Toshiba Energy Systems & Solutions Corporation, com sede no Japão, anunciaram que chegaram a um acordo com a Bechtel Power Corporation, empresas de engenharia, construção e gerenciamento de projetos, para colaborar na entrega de turbinas a vapor e geradores para a primeira usina nuclear da Polônia. Este novo empreendimento empolgante ajudará o país a se afastar da energia a carvão, preservando sua independência energética. Com a crescente demanda por independência energética, a energia nuclear fornece energia confiável em escala e contribui para iniciativas livres de carbono. Em suma, líderes do setor, como a Toshiba e a Bechtel, apoiam usinas nucleares há décadas e são confiáveis entre os clientes para fornecer soluções seguras, eficientes e confiáveis.
(Business Wire – 07.06.2022)




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18 Ucrânia rejeita visita da AIEA à central nuclear ocupada pelos russos


A Ucrânia afirmou que se opõe a uma visita do diretor geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, à central nuclear de Zaporizhzhia (sul) enquanto o local permanecer ocupado pelos russos. No telegram, a Energoatom, empresa estatal que opera todas as quatro usinas nucleares na Ucrânia, afirmou que o país não convidou Grossi a visitar a central de Zaporizhzhia e se recusou a permitir que fizesse uma visita deste tipo no passado. A visita à central nuclear apenas será possível quando a Ucrânia recuperar o controle do local. Em suma, a empresa acredita que as novas declarações de Grossi de que, a pedido da Ucrânia, estava preparando uma missão de especialistas para visitar a central de Zaporizhzhia é uma nova tentativa de legitimar a presença dos ocupantes russos e aprovar seus atos.
(UOL – 07.06.2022)


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19 Vietnã pode reconsiderar energia nuclear


O Comitê Econômico da Assembleia Nacional do Vietnã propôs que o governo continue comprometido com os planos para duas centrais nucleares na província central de Ninh Thuan, em vez de descartar o projeto em prol de seu potencial de desenvolvimento futuro. A proposta foi incluída em seu relatório à sessão plenária da terceira sessão em curso da 15ª Assembleia Nacional, no que diz respeito à implementação de uma resolução de 2016 sobre a interrupção do investimento do primeiro projeto nuclear planejado para 2016-2021. Em novembro de 2016, quase US$ 86 milhões foram gastos em sete componentes dos projetos, incluindo pesquisa e estudo para planejamento, remoção do solo e realocação, construção de alguns edifícios, bem como o envio de engenheiros vietnamitas à Rússia para treinamento. O comitê econômico enfatizou que a energia nuclear deve ser uma consideração séria no planejamento de desenvolvimento de energia do Vietnã para realizar o recente compromisso do país de alcançar emissões líquidas zero, até 2050, na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26) e para garantir a segurança e o desenvolvimento energético nacional.
(Nuclear Engineering – 08.06.2022)


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20 Vietnã: Estudo examina opção para energia nuclear em barcaças


Um estudo conjunto da consultoria vietnamita de engenharia de energia PECC2, da Seaborg da Dinamarca, de projetista de barcaças de energia usando reatores compactos de sal fundido (CMSRs) e da fabricante Siemens Energy, analisou o caso de usinas nucleares flutuantes para fornecer eletricidade, bem como produção de hidrogênio e amônia. O relatório preliminar estabelece os marcos que seriam necessários para o desenvolvimento da primeira usina modular flutuante (MFPP) no Vietnã – como a preparação de um Programa Modular de Energia Nuclear e uma Avaliação Ambiental Estratégica a ser submetida aos ministérios relevantes antes de qualquer decisão do governo de submetê-lo à Assembleia Nacional. O projeto da Seaborg é para barcaças modulares CMSR que podem produzir entre 200 MW e 800 MW de eletricidade, com vida útil de 24 anos. Em vez de ter varetas de combustível sólido que precisam de resfriamento constante, o combustível do CMSR é misturado em um sal líquido que atua como refrigerante, o que significa que ele simplesmente desligará e solidificará em caso de emergência.
(WNN – 07.06.2022)




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Small Modular Reactor


1 Canadá: Memorando de entendimento objetiva implantação de SMR em Saskatchewan


A GEH SMR Technologies Canada e a Associação de Fornecedores de Mineração e Industrial de Saskatchewan (SIMSA) assinaram um memorando de entendimento (MOU), em 25 de maio, para cooperar e apoiar na implantação do pequeno reator modular BWRX-300 (SMR), em Saskatchewan. A GEH SMR Canada e a SIMSA concordam em colaborar com fornecedores locais para maximizar o papel da cadeia de suprimentos de Saskatchewan no setor de energia nuclear. De acordo com Lisa McBride, líder nacional da GEH SMR Canada, “O Canadá tem uma robusta cadeia de suprimentos de energia nuclear e, por meio deste memorando de entendimento com a SIMSA, esperamos aumentar ainda mais a cadeia de suprimentos para apoiar a implantação do BWRX-300”.
(Nuclear Engineering – 31.05.2022)




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2 Canadá: CNL quer fornecer energia para Garrison Petawawa através de SMRs


Os Laboratórios Nucleares Canadenses (CNL, na sigla em inglês), em Chalk River, estão procurando maneiras de fornecer energia limpa para Garrison Petawawa. De acordo com um estudo recente concluído pela CNL, um Reator Modular Pequeno (SMR) poderia reduzir a pegada de carbono em Petawawa, em mais de 40%, e ajudar o Departamento de Defesa Nacional a atingir suas metas de redução de emissões. A CNL diz que o estudo procurou fornecer energia elétrica e térmica de uma SMR em Chalk River para Garrison Petawawa, o que reduziria a necessidade de combustível diesel. Embora a maior parte da eletricidade de Garrison Petawawa seja fornecida pela rede provincial, os geradores a diesel fornecem capacidade adicional. A CNL diz que as demandas de energia na base aumentarão com crescimento significativo nos próximos anos e, com isso, considera que a tecnologia SMR poderia gerar energia limpa suficiente para abastecer cerca de 90 a 100% da demanda de energia fora do horário de ponta e entre 45 a 55% durante o horário de ponta, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa de 18 a 50% em Garrison Petawawa.
(Pembroke Today – 02.06.2022)


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3 Coréia do Sul: Investimentos em novo modelo de SMR


O governo sul-coreano gastará 400 bilhões de won (US$ 320 milhões) nos próximos seis anos para desenvolver o pequeno reator modular (SMR) de próxima geração, um gerador de energia nuclear avançado sob crescente demanda por geração de energia segura e acessível para neutralidade de carbono e segurança energética. O Ministério do Comércio, Indústria e Energia e o Ministério da Ciência e TIC anunciaram que o projeto de desenvolvimento inovador do SMR (i-SMR) passou por um estudo preliminar de viabilidade. A decisão de investimento ocorrerá quando o projeto do ministério da ciência para desenvolver um SMR inovador passar no estudo preliminar de viabilidade, de acordo com o anúncio dos ministérios de comércio e ciência. A expectativa é que o desenvolvimento ocorra de 2023 a 2028 e que o novo SMR tenha capacidade de geração de energia de até 300 MW.
(MK – 04.06.2022)




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4 EUA e Coréia do Sul: Cooperação visa o desenvolvimento de SMR


O presidente dos EUA, Joe Biden, e o presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, anunciaram, durante a visita de Estado do primeiro à Coreia do Sul, em 21 de maio de 2022, que os dois países cooperarão no desenvolvimento de um pequeno reator nuclear modular (SMR). Os meios de comunicação domésticos, como o Newsis, estão especulando que isso pode abrir caminho para a aquisição sul-coreana de submarinos de ataque movidos a energia nuclear. Foi divulgado em nota que, “Os dois líderes se comprometem a uma maior colaboração em energia nuclear e a acelerar o desenvolvimento e a implantação global de reatores avançados e pequenos reatores modulares, usando conjuntamente ferramentas de promoção de exportação e capacitação, e construindo uma cadeia de fornecimento nuclear mais resiliente. Os EUA saúdam a decisão do país de juntar-se ao programa Foundational Infrastructure for Responsible Use of Small Modular Reactor Technology (FIRST) liderado pelos EUA”.
(Naval News – 01.06.2022)




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5 Estudo aponta que SMRs podem gerar grande carga de resíduos altamente radioativos


Pequenos reatores modulares (SMRs), há muito apontados como o futuro da energia nuclear, na verdade gerarão mais resíduos radioativos do que usinas nucleares convencionais, de acordo com pesquisas de Stanford e da Universidade da Colúmbia Britânica. Para enfrentar os desafios da transição energética e superar as desvantagens das grandes centrais nucleares, a indústria nuclear está desenvolvendo pequenos reatores modulares que geram menos de 300 MW de energia elétrica e podem ser montados em fábricas. Analistas do setor dizem que esses projetos modulares avançados serão mais baratos e produzirão menos subprodutos radioativos do que os reatores convencionais de grande escala. Mas um estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences chegou à conclusão oposta. “Nossos resultados mostram que a maioria dos projetos de reatores modulares pequenos, realmente aumentará o volume de resíduos nucleares que precisam de gerenciamento e descarte, por fatores de 2 a 30 para os reatores em nosso estudo de caso”, disse a principal autora do estudo, Lindsay Krall. Ela ressalta que “Essas descobertas contrastam fortemente com os benefícios de redução de custos e resíduos que os defensores reivindicam para tecnologias nucleares avançadas”. Para conferir o estudo na íntegra, clique aqui. (News Stanford – 30.05.2022)



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6 Europa: EDF fornecerá SMR para estudo de caso para revisão regulatória europeia


A EDF anunciou que seu SMR NUWARD será o estudo de caso para uma revisão regulatória conjunta na Europa, liderada pela Autoridade de Segurança Francesa (ASN), com a participação das autoridades de segurança checas (SUJB) e finlandesas (STUK). A EDF disse que, com esta ação, está fomentando a cooperação europeia e apoiando a aceleração do licenciamento internacional de SMR, criando um impulso para a harmonização dos regulamentos de SMR. Segundo a empresa, “Esta revisão será baseada no conjunto atual de regulamentos nacionais de cada país, os mais altos objetivos de segurança internacionais e níveis de referência, e conhecimento atualizado e boas práticas relevantes”. Adicionalmente, salientou que a implementação e a competitividade do SMR no mercado de energia exigem não apenas o desenvolvimento de algumas inovações tecnológicas importantes, mas também um processo de produção em série e uma estrutura regulatória clara. A harmonização de regulamentos e requisitos na Europa é, portanto, um elemento essencial para apoiar as aspirações de padronização de design, produção em série na fábrica e adaptações de design limitadas aos requisitos específicos de cada país.
(Nuclear Engineering – 07.06.2022)




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7 Hyundai Engineering e USNC: Parceria visa o desenvolvimento de MMR


A Hyundai Engineering, uma unidade do grupo automotivo Hyundai da Coréia do Sul, trabalhará com seu parceiro americano, Ultra Safe Nuclear Corporation (USNC), para desenvolver um novo reator com temperatura e produção significativamente mais altas do que os micro reatores modulares (MMR) existentes, por meio do avanço da tecnologia para a produção em massa de hidrogênio. Em janeiro de 2022, a Hyundai Engineering (HEC) garantiu os direitos exclusivos dos negócios globais de engenharia, aquisição e construção (EPC) da USNC por meio de um investimento de capital no valor de US$ 30 milhões. As duas empresas desenvolverão um novo reator atualizando as tecnologias de micro reator modular (MMR). Ambas empresas, juntamente com o estatal Korea Atomic Energy Research Institute, realizaram o projeto básico sob um acordo para desenvolver tecnologias HTGR e investigar aplicações na Coréia do Sul. O sistema HTGR pode conceitualmente ter uma temperatura de saída de 750 graus Celsius que permite aplicações como calor de processo ou produção de hidrogênio por meio do ciclo termoquímico de enxofre-iodo.
(Aju Daily – 07.06.2022)




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8 NuScale participa de conferências com investidores


A NuScale Power, fornecedora líder do setor de tecnologia proprietária e inovadora de pequeno reator nuclear modular avançado (SMR), anunciou que participará de várias conferências com investidores durante o mês de junho. A NuScale está programada para aparecer na Cowen Sustainability and Energy Transition Conference virtual, em 7 de junho, seguida pela Stifel Cross-Sector Insight Conference, que será presencial, em Boston, em 8 de junho. A empresa planeja participar do UBS Utility and Energy Summit, de 14 a 15 de junho, em Kiawah Island, SC. Depois disso, a NuScale espera se apresentar na JP Morgan Energy, Power, and Renewables Conference em Nova York em 23 de junho. Finalmente, a empresa está programada para participar da Cantor Fitzgerald ESG Technology Conference, em Palo Alto, Califórnia, em 28 de junho.
(Financial Post – 06.06.2022)




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9 Reino Unido: Rolls-Royce avalia possibilidade de construção de SMR em Cumbria


Representantes da Rolls-Royce SMR visitaram recentemente o Sellafield Site com Trudy Harrison, MP de Copeland. A visita fazia parte de seus planos para identificar oportunidades para usinas de pequeno reator modular (SMR) – que são capazes de produzir até 470 MW de eletricidade. Alastair Evans, diretor de assuntos corporativos e governamentais da Rolls-Royce SMR, disse em seu comunicado que “Há várias razões pelas quais a construção de Rolls-Royce SMRs em West Cumbria – o coração nuclear da Grã-Bretanha – faz sentido”. Além disso, destacou que “Foi fascinante visitar o local e passar um tempo com Trudy Harrison MP, que tem um entusiasmo ilimitado por trazer novas tecnologias nucleares de volta à West Cumbria e vê a oportunidade que os SMRs Rolls-Royce podem trazer para a região.” O secretário de Estado para Negócios , Energia e Estratégia Industrial, Kwasi Kwarteng, reuniu-se recentemente com o CEO da Rolls-Royce SMR, Tom Samson, que confirmou seu compromisso com West Cumbria como um possível local para os reatores.
(News and Star – 01.06.2022)




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10 República Tcheca: Fundação do Parque Nuclear da Boêmia do Sul


Enquanto o governo tcheco apoia os planos de CEZ de construir novos grandes reatores nas usinas de Dukovany e Temelin, um plano paralelo para desenvolver SMRs também está em andamento. Uma área da usina nuclear de Temelín será desenvolvida como Parque Nuclear da Boêmia do Sul, em referência ao nome da região autônoma. O acordo para a sua fundação foi assinado na semana passada. Martin Kuba, governador da região da Boêmia do Sul, chamou a nova tecnologia nuclear de “uma grande oportunidade”. A CEZ observou que “já assinou memorandos de cooperação no campo de pequenos reatores modulares com NuScale, GE-Hitachi, Rolls-Royce, EDF, Korea Hydro and Nuclear Power e Holtec, e que qualquer implantação do SMR não interferiria em seus planos para grandes reatores”.
(World Nuclear News – 01.06.2022)




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11 Romênia: Eliminação de geração a carvão e construção de SMRs para transição


Na Romênia, o mercado de geração de energia está em transição. O governo romeno anunciou que eliminará gradualmente o carvão dois anos antes do planejado originalmente – já em 2030. Uma lei nesse sentido deve ser aprovada em um futuro próximo, conforme relatado pela rede Europe Beyound Coal. Destaca-se que a Romênia está entre os países da UE que reconhecem a energia nuclear e o gás natural como tecnologias de transição no caminho para a neutralidade climática até 2050, de forma que o país está planejando grandes investimentos em gás e energia nuclear. A energia nuclear na forma de pequenos reatores modulares (SMR) também está na agenda da transição energética e, há duas semanas, a Nuclearelectrica anunciou sua intenção de construir seis SMRs com uma potência total de 462 megawatts no site Doice?ti, no distrito de Dâmbovi?a. O estado romeno é o proprietário majoritário da Nuclearelectrica. O principal parceiro do projeto é a empresa americana NuScale.
(Energy Zukunft – 06.06.2022)




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Equipe
de Pesquisa UFRJ

Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Lucca Zamboni e Vinicius Botelho
Pesquisadores: Cristina Rosa e João Pedro Gomes
Assistente de pesquisa:
Sérgio Silva

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de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
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