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IFE
07/02/2023

IFE Transição Energética 6

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Luiza Masseno
Pesquisadores: Carolina Tostes e Pedro Ludovico
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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07/02/2023

IFE nº 06

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Luiza Masseno
Pesquisadores: Carolina Tostes e Pedro Ludovico
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Transição Energética 6

Dinâmica Internacional

Artigo GESEL: "Bases do desenvolvimento da economia do hidrogênio sustentável na União Europeia e no Brasil"

Em artigo publicado pelo Portal de Hidrogênio Verde da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK), Nivalde José de Castro (Coordenador do GESEL), Luiza Masseno Leal (Pesquisadora do GESEL-UFRJ) e Bruno Elizeu (Pesquisador Júnior do GESEL-UFRJ) abordam algumas das principais estratégias internacionais para o desenvolvimento da economia do H2V que se destacaram ao longo do ano de 2022.
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IEA/EPO: Patentes de hidrogênio indicam mudança para tecnologias limpas

O desenvolvimento da tecnologia de hidrogênio está mudando para soluções de baixa emissão, como a eletrólise, de acordo com um estudo conjunto de patentes do Escritório Europeu de Patentes (EPO, na sigla em inglês) e da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês). O relatório é o primeiro de seu tipo e usa dados de patentes globais para fornecer uma análise abrangente e atualizada da inovação em todas as tecnologias de hidrogênio. Abrange toda a gama de tecnologias, desde o fornecimento de hidrogênio até o armazenamento, distribuição e transformação, bem como aplicações de uso final. O estudo apresenta as principais tendências em tecnologias de hidrogênio de 2011 a 2020, medidas em termos de famílias de patentes internacionais, cada uma representando uma invenção de alto valor para a qual os pedidos de patente foram arquivados em dois ou mais escritórios de patentes em todo o mundo. (EE Online – 10.01.2023) 
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IEA/EPO: Japão e Europa lideram em patentes de hidrogênio

O desenvolvimento da tecnologia de hidrogênio está mudando para soluções de baixa emissão, como a eletrólise. Esse é o resultado de um estudo conjunto do Escritório Europeu de Patentes e da Agência Internacional de Energia. As principais tendências em tecnologias de H2 de 2011 a 2020, medidas em termos de famílias de patentes internacionais (IPFs, na sigla em inglês) constata que o patenteamento global do energético é liderado pela União Europeia e pelo Japão, que respondem por 28% e 24%, respectivamente, de todos os IPFs registrados neste período, com crescimento significativo na última década. Os países líderes na Europa são a Alemanha, com 11% do total global; França (6%) e Holanda (3%). O relatório é o primeiro desse tipo e usa dados de patentes globais para fornecer uma grande análise atualizada da inovação em todas as tecnologias de H2, abrangendo todas as tecnologias, desde o fornecimento de hidrogênio até o armazenamento, distribuição e transformação, além de aplicações de uso final. (CanalEnergia - 10.01.2023)
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Transporte marítimo e a transição para a energia verde

O setor de transporte marítimo está fazendo sua maior transição desde que trocou o carvão pelo petróleo décadas atrás, mas a mudança para os combustíveis de baixa ou nenhuma emissão de carbono até agora tem sido confusa. Os armadores estão divididos sobre qual combustível deve ser o novo padrão do setor e a rapidez com que eles conseguirão recuperar os investimentos para atender as metas ambientais estabelecidas por governos e órgãos reguladores. Os investimentos necessários em novos navios, produção de combustíveis alternativos e outras infraestruturas é estimado em US$ 3 trilhões nas próximas décadas, segundo a prestadora de serviços de transporte marítimo Clarksons. (Valor Econômico - 07.01.2023) 
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IRENA: Sistemas de energia fora da rede surgem para preencher as lacunas de acesso à energia

Globalmente, a porcentagem de pessoas com acesso à eletricidade aumentou gradualmente nas últimas décadas. No entanto, mais de 733 milhões de pessoas permanecem sem acesso básico, de acordo com os números mais recentes do Tracking SDG 7: The Energy Progress Report 2022, novo relatório da IRENA. Os sistemas de energia fora da rede e descentralizados surgiram como uma alternativa para facilitar o acesso à energia e a resiliência de maneira flexível e adaptável, especialmente na África Subsaariana e no Sul da Ásia. Estas regiões enfrentam algumas das maiores lacunas do mundo nas taxas de acesso à energia. O novo relatório Off-grid Renewable Energy Statistics 2022 da IRENA mostra que as energias renováveis fora da rede continuam a crescer, apesar dos desafios da pandemia de Covid-19. O relatório fornece estatísticas para o período 2012-2021 cobrindo mini-redes, biogás para cozinhar e iluminação, luzes solares fora da rede, bombas e sistemas solares domésticos em toda a África, Ásia, América Central e do Sul, Oceania, Oriente Médio e o caribenho. (EE Online – 10.01.2023) 
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WEF: Garantindo a Transição Energética

Estamos enfrentando uma crise energética global sem precedentes, mas soluções de curto prazo levarão a um futuro sombrio – para alcançar a segurança energética e a sustentabilidade, a única solução é acelerar a transição de baixo carbono. É necessária uma reavaliação abrangente dos sistemas de energia para priorizar soluções que promovam a segurança e a sustentabilidade, ao mesmo tempo em que criam resiliência a possíveis choques. Em “Garantindo a Transição Energética”, novo relatório publicado pelo World Economic Forum no dia 12 de janeiro, é proposto uma estrutura e 10 ações principais para alinhar respostas imediatas com metas de longo prazo para acelerar uma transição energética justa, sustentável e segura. (WE Forum – 12.01.2023) 
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EIA: Expectativa de recorde de consumo global de petróleo em 2024

A US Energy Information Administration (EIA) espera que o consumo global de combustíveis líquidos, como gasolina, diesel e combustível de aviação, estabeleça novos recordes em 2024. De acordo com o EIA's Short-Term Energy Outlook (STEO) de janeiro, o consumo global de combustível líquido deve exceder 100 milhões de barris por dia, em média, em 2023 pela primeira vez desde 2019, em média, mais de 102 milhões de barris por dia em 2024. A EIA espera que os preços do petróleo bruto diminuam até 2023 e 2024, mesmo com o aumento do consumo de petróleo, principalmente porque o crescimento da produção de petróleo bruto nos Estados Unidos e no exterior continuará a aumentar nos próximos dois anos. A EIA prevê que o preço de referência europeu do petróleo Brent terá uma média inferior a US$ 80 por barril em 2024, mais de 20% menor do que em 2022. (EE Online – 12.01.2023) 
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DOE: Baterias de VEs estão quase 90% mais baratas em relação a 2008

É fato que as baterias para carros elétricos certamente ficaram mais baratas durante a última década, mas de acordo com um novo relatório publicado pelo Departamento de Energia dos EUA (DOE) os preços tiveram uma queda considerável. O DOE estima que em 2022 o preço das baterias de íon-lítio para veículos elétricos era 89% mais baixo em comparação com 2008. No entanto, isto ainda é uma estimativa, e só resulta nessa porcentagem se você usar dólares constantes, o que é feito ajustando seu valor para a inflação e o poder de compra atual. O relatório diz que as células LFP eram cerca de 20% mais acessíveis que as baterias de NMC (óxido de lítio níquel manganês cobalto) através do uso de menos cobalto e mais níquel nos cátodos. Até mesmo as baterias LFP viram um aumento de preço em 2022, aumentando em 27 por cento em comparação com 2021. A mesma reportagem também menciona o fato de que as células de íon-lítio mais baratas do mundo estão na China, onde o custo médio para 1 kWh é de US$ 127, que é entre 24 e 33% menor do que nos Estados Unidos e na Europa, respectivamente. Isto é facilitado pelos volumes de produção muito maiores para veículos elétricos e suas baterias na República Popular, bem como pelo fato de que a China possui enormes reservas de lítio. A estatística estima que o preço global das baterias de íon-lítio poderá cair para US$ 101/kWh em 2023, e para cerca de US$ 58/kWh até 2030, o que poderia popularizar de vez os carros elétricos. (Inside EVs - 13.01.2023) 
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Europa

Calor atípico na Europa evita crise energética

Uma onda de calor fora de época quebrou recordes de temperatura para janeiro em vários países da Europa e “derreteu” as atividades nas estações de esqui, mas provavelmente evitou a crise de energia com a redução da demanda por gás, o que derrubou os preços. Após um fim de 2022 de temperaturas baixas e disparada dos preços do gás, a Europa começou 2023 com um calor sem precedentes, segundo meteorologistas. Partes da Dinamarca, França, Alemanha, Polônia, Espanha, Suíça e outros países registraram os dias mais quentes de janeiro de suas histórias. No dia do Ano Novo, as temperaturas chegaram a quase 21º Celsius em certas regiões. Em um dia típico de janeiro, as temperaturas médias nacionais costumam ser cerca de 8 graus mais baixas. Maximiliano Herrera, climatologista que monitora condições meteorológicas extremas, tuitou nesta semana que esta onda de calor é “a mais descomunal de todos os eventos extremos já vistos na Europa”. A previsão é de que partes do continente tenham chuvas e vento nos próximos dias, o que pode reduzir o calor. (Valor Econômico - 05.01.2023)
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UE estuda alterar seu sistema de precificação de energia

A União Europeia (UE) estuda mudar seu sistema de precificação de energia para priorizar as fontes de energia renovável, segundo o “Financial Times” (FT). A ideia é que a alteração acabe com o sistema de “ordem de mérito”, que define o preço da eletricidade do bloco baseado no custo do combustível mais caro usado na região. Por muito tempo o sistema funcionou bem devido ao baixo custo do gás natural, porém com o corte de fornecimento do combustível pela Rússia, a alta do gás puxou o custo de todas as outras fontes de eletricidade da UE. Segundo o “FT”, a comissária da UE para assuntos de energia, Kadri Simson, disse que a ideia é que o novo sistema não acabe com a geração de energia pela queima de combustíveis fósseis, mas que ele permita que a geração de eletricidade por essas fontes não seja necessária a todo momento. (Valor Econômico - 02.01.2023)
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Berlim e Paris defendem subsídios a indústrias verdes da UE

A Alemanha e a França deram seu apoio ontem aos apelos para que a União Europeia (UE) subsidie as indústrias verdes do bloco para fazer frente à ajuda financeira que os EUA estão oferecendo aos fabricantes americanos. Em declaração conjunta, Berlim e Paris disseram que querem “garantir a base industrial na Europa, em particular as indústrias verdes críticas”. O ministro da Economia alemão, Robert Habeck, e seu colega francês, Bruno Le Maire, sugeriram “subsídios direcionados e créditos fiscais” para setores como geração de energia eólica e solar, fabricação de bombas de calor e produção de hidrogênio. Ao mesmo tempo, eles instaram a Comissão Europeia a negociar com Washington para que os fabricantes europeus obtenham as mesmas isenções que os EUA concedem ao México e ao Canadá, que são parceiros de livre comércio. (Valor Econômico - 20.12.2022)
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Energia eólica enfrenta obstáculo na Europa: poluição visual e sonora afetam setor de turismo

Os planos da Europa para construir mais instalações de energia eólica e solar se aceleraram depois da invasão da Ucrânia, que elevou drasticamente os preços do gás. Contudo, a oposição de moradores e autoridades, afirmam que uma onda de novos projetos causará danos às paisagens, aos locais de interesse cultural e ao importante setor do turismo em suas regiões. O governo da comunidade autônoma da Galícia aprovou a construção do parque eólico em novembro, apesar da oposição local, e o designou como um projeto de interesse estratégico para a região. O parque também precisa da aprovação do governo nacional da Espanha, por causa do seu grande tamanho. Os críticos do projeto reclamam que as turbinas acabam com a paisagem, fazem barulho e ensombrecem o entorno. “Ninguém pode viver assim tão perto de um parque eólico, provavelmente meu negócio, meu estilo de vida, vai desaparecer”, disse Maria Martin, proprietária de uma pousada no município costeiro de Foz (Valor Econômico - 07.01.2023).
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Reino Unido busca impulsionar energias renováveis em reformas de mercado de capacidade

O Reino Unido pretende oferecer contratos plurianuais para capacidade flexível de baixo carbono nas reformas propostas para seu mercado de capacidade, as quais estão em consulta pública. De acordo com planos de ação recém-publicados, o governo do Reino Unido pretende apoiar a entrega de um sistema de energia descarbonizado até 2035, sem comprometer a segurança do abastecimento. Isso inclui consultoria em novos contratos de tecnologias de baixo carbono para incentivar sua participação em leilões do Mercado de Capacidade. Além disso, a capacidade flexível de baixo carbono, como tecnologias inteligentes de 'resposta pelo lado da demanda' e armazenamento de eletricidade de pequena escala, poderiam ser oferecidos contratos plurianuais para apoiar o movimento em direção ao fornecimento de energia britânica segura, limpa e acessível a longo prazo. (Renews.Biz - 09.01.2023)
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Reino Unido: Vendas de carros elétricos ultrapassam modelos à diesel pela primeira vez

A venda de novos carros elétricos ultrapassou os modelos a diesel no Reino Unido pela primeira vez em 2022, mas as vendas gerais de carros novos caíram para o nível mais baixo em três décadas, de acordo com a Society of Motor Manufacturers and Traders. A interrupção da cadeia de suprimentos global, derivadas em parte pela escassez contínua de semicondutores e também pelos fechamentos de fábricas chinesas devido à Covid, significou que as montadoras não conseguiram atender à demanda, levando ao pior ano para vendas no Reino Unido desde 1992. Por outro lado, as vendas de carros elétricos aumentaram mais de um quarto em 2022, respondendo por 16,6% das vendas, enquanto a demanda por diesel caiu para menos de 10%. Os carros a gasolina continuaram sendo a opção mais popular para os compradores do Reino Unido no ano passado, respondendo por mais da metade das vendas. Os modelos híbridos foram 11,6 % do mercado e os híbridos plug-in que podem recarregar foram 6,3 %. (Financial Times - 04.01.2023) 
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Reino Unido: A maior instalação de armazenamento em baterias da Europa entra em operação

A Harmony Energy, desenvolvedora de um projeto de armazenamento de energia em bateria, confirmou no dia 21 de novembro que o projeto Pillswood foi operacionalizado com sucesso. A instalação é de 98MW/ 196MWh, isso o torna a maior instalação desse tipo em toda a Europa. Ele está localizado na vila de Cottingham, adjacente à subestação de eletricidade da National Grid, em Creyde Beck. A construção foi gerenciada pela Tesla, cujos produtos de bateria Megapack compõem a matriz. Originalmente, metade da capacidade do projeto Pillswood estava prevista para entrar em operação em 2022 e a outra metade prevista para entrar em operação em março de 2023. O cronograma foi acelerado a pedido da National Grid, para ajudar a criar mais segurança energética e flexibilidade neste inverno em meio a preços recordes de energia no atacado. Destaca-se que a Harmony Energy está planejando colocarem operação outros cinco projetos de armazenamento de energia em bateria em escala de serviços públicos em 2023. (edie - 22.11.2022) 
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Noruega: cerca de 80% dos carros novos vendidos são veículos elétricos

Liderados pela montadora norte-americana Tesla, que liderou a lista com uma participação de mercado de 12,2%, 138.265 novos carros elétricos foram vendidos no país escandinavo no ano passado, representando 79,3% do total de vendas de automóveis de passageiros, informou a Federação Rodoviária Norueguesa (OFV, sigla em inglês). Desta forma, a Noruega, que é um grande produtor de petróleo e gás, bem como um pioneiro em carros de emissão zero, bateu confortavelmente o recorde anterior de 64,5% estabelecido em 2021. A Noruega pretende que todos os carros novos sejam elétricos ou de hidrogênio até 2025. Portanto, para promover as vendas no país, os VEs têm isenção de impostos, além de tarifas mais baixas para pedágios e estacionamento público. Porém, com o crescimento de sua popularidade e a subsequente perda de receita para o estado, as autoridades norueguesas começaram a reduzir alguns dos benefícios. A partir de 1º de janeiro de 2023, a isenção de 25% do imposto sobre vendas na compra de veículos elétricos novos se aplica apenas às primeiras 500 mil coroas norueguesas (cerca de US$ 50.500) do preço. (CBS News - 03.01.2023)
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Baterias ganham em serviços auxiliares europeus, mas investidores alertam para expectativas

A crise energética da Europa resultou em receitas de serviços ancilares de regulação de alta frequência para armazenamento de baterias, com alguns ativos ganhando até quatro vezes mais dinheiro do que o esperado. No entanto, os potenciais investidores não devem ver a situação improvável deste ano como um guia de como o mercado funcionará no longo prazo, e os ativos de bateria terão que diversificar suas aplicações além dos serviços ancilares nos próximos anos. Essa foi a estimativa de Corentin Baschet, analista-chefe da consultoria de armazenamento de energia Clean Horizon. Baschet analisou as receitas disponíveis para armazenamento de energia em várias geografias europeias, com foco particular no mercado de reserva de contenção de frequência (FCR) de oito países, no serviço Dynamic Containment Low e reserva secundária do Reino Unido, ou aFRR na Bélgica. De acordo com Baschet, na Europa continental e no Reino Unido, os proprietários de ativos de BESS terão que diversificar suas estratégias de rota para o mercado para maximizar a receita e a participação no mercado. (Energy Storage - 30.11.2022) 
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Ásia

Índia aprova US$ 2,3 bi para desenvolver hidrogênio verde

O governo aprovou US$ 2,3 bilhões para apoiar a produção, uso e exportação de hidrogênio verde, com o objetivo de tornar a Índia um centro global para a indústria nascente. O financiamento, anunciado no dia 4 de janeiro, é um primeiro passo para estabelecer a capacidade de produzir pelo menos 5 milhões de toneladas métricas de hidrogênio verde até o final desta década. O objetivo da iniciativa de financiamento é “tornar o hidrogênio verde acessível e reduzir seu custo nos próximos cinco anos. Também ajudará a Índia a reduzir suas emissões e a se tornar um grande exportador na área”, disse Anurag Thakur, ministro da Informação e Radiodifusão da Índia. (Renewable Energy World – 06.01.2023) 
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Japão: Reversão de diretrizes de geração de energia nuclear

O Japão quer reverter a política sobre a geração de energia nuclear e pretende reabrir usinas que estavam fechadas e construir novas, marcando o fim das medidas iniciadas após o tsunami que causou um grande acidente na central atômica de Fukushima em 2011. A proposta, anunciada pelo primeiro-ministro Fumio Kishida, prevê o fim da regra que determina o fechamento de usinas nucleares depois de 60 anos de uso e a construção de novas e mais modernas unidades de geração de energia pela fissão atômica. O governo deve apresentar formalmente a proposta na próxima sessão do parlamento, porém Kishida ressaltou que a política também será discutida com membros da sociedade civil antes de ser aprovada pelo premiê, segundo o canal de televisão “NHK”. (Valor Econômico - 22.12.2022)
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China: Recorde na exportação de VEs para Europa

A China celebra registro recorde mensal na exportação de veículos elétricos para mercados da Europa. O feito foi atingido no último mês de novembro, quando mais de US$ 3,2 bilhões foram movimentados nas operações. De acordo com dados da autoridade aduaneira da China citados pela agência Bloomberg, o crescimento foi de 165% na comparação com igual período do ano passado. Chama atenção o fato de a maior parte das exportações ser composta por veículos de marcas europeias instaladas em território chinês e não marcas locais. A explicação está na estratégia comercial adotada por grandes grupos, como Volkswagen e BMW, que optam por produzir peças e carros dentro da China como forma de driblar a capacidade de produção limitada em seus mercados domésticos. Os veículos elétricos fabricados na China têm se mostrado tão competitivos que por dois meses seguidos representaram mais de 50% do total de veículos de passageiros enviados pelo país ao exterior. Os principais destinos dos carros elétricos chineses têm sido Bélgica e Inglaterra, que juntos receberam quase 70% das remessas. (Inside EVs - 08.01.2023) 
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Turquia: Mudanças na regulação de armazenamento de energia

A Turquia recentemente permitiu que os desenvolvedores de sistemas de armazenamento de energia adicionassem uma capacidade de energia eólica e solar correspondente aos seus projetos. A simplificação do procedimento para adicionar capacidade de energia fotovoltaica e eólica às instalações de armazenamento mudou o setor de energia, de acordo com o principal regulador da Turquia. A operação de turbinas eólicas e painéis solares é sensível a mudanças no clima, portanto, a combinação com o armazenamento permitirá que as usinas de eletricidade renovável produzam energia mais confiável, de acordo com o Presidente da Autoridade Reguladora do Mercado de Energia da Turquia (EMRA), Mustafa Yılmaz. As baterias podem contribuir muito, pois armazenam o excesso de eletricidade, no caso de eventualidades. Com uma mudança na regulamentação, a Turquia possibilitou que os desenvolvedores de armazenamento de energia obtivessem licenças preliminares para uma capacidade correspondente em energia eólica ou solar. (Balkan Green Energy News - 30.11.2022) 
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América do Norte

EUA: Administração Biden-Harris lança o primeiro projeto para descarbonizar o setor de transporte

 A Administração Biden-Harris divulgou no dia 10 de janeiro o Plano Nacional dos EUA para a Descarbonização do Transporte. Desenvolvido pelos departamentos de Energia, Transporte, Habitação e Desenvolvimento Urbano e pela Agência de Proteção Ambiental, o Blueprint é uma estratégia histórica para cortar todas as emissões de gases do efeito estufa do setor de transporte até 2050. (EE Online – 10.01.2023)
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EUA: Barreiras e oportunidades para a eletrificação do transporte

 A indústria de transporte está passando por uma transformação dramática e sem precedentes em direção à eletrificação, impulsionada pela necessidade real e premente de redução de emissões e alimentada por políticas, programas e incentivos sendo implementados em larga escala. As concessionárias estão posicionadas de maneira única para permitir essa transformação, removendo barreiras à adoção de veículos elétricos (EV), garantindo que a eletrificação seja integrada de maneira benéfica ao sistema de distribuição elétrica e que esses benefícios sejam percebidos por todos os clientes. O setor de serviços públicos dos EUA tem tomado medidas para lidar com as principais barreiras à adoção pelo consumidor com foco em infraestrutura, planejamento, programas e taxas. (Power Grid – 28.12.2022)
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EUA: Uma nova era para a energia nuclear pós-Lei de Redução da Inflação

A energia nuclear fornece energia para os EUA desde 1957, com pouco alarde divulgando sua confiabilidade inabalável e atributos livres de carbono. No entanto, com foco cada vez maior em iniciativas de descarbonização e um influxo de investimentos dos setores público e privado, a energia nuclear tem ganhado destaque como um ativo indispensável na luta contra as mudanças climáticas. Juntamente com a recente aprovação da Lei de Redução da Inflação de 2022 (IRA), o cenário atual aponta para uma nova era de crescimento e investimento significativos para a indústria nuclear. O IRA, além de fornecer novos créditos fiscais de produção para usinas nucleares existentes, oferece vários créditos de tecnologia neutra destinados a fontes de energia de baixo ou zero carbono, que agora abrangem energia nuclear. (Reuters - 21.12.2022)
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EUA: Impacto das regulamentações de energia limpa no mercado de VEs

As novas regulamentações de energia limpa aprovadas no ano passado e que estão sendo implementadas em fases podem abalar o cenário competitivo de carros elétricos, segundo analistas. Por exemplo, as diretrizes federais divulgadas esta semana nos EUA podem beneficiar a Hyundai, permitindo que carros alugados se qualifiquem para um crédito fiscal de US$ 7.500 para veículos comerciais, mesmo que sejam montados fora da América do Norte. Essa regra pode acabar permitindo que consumidores que alugam veículos Hyundai importados da Coreia se qualifiquem para receber o subsídio, segundo os analistas. Alguns aspectos das diretrizes propostas podem prejudicar a Ford e a Tesla, acrescentaram os analistas. As regras propostas pelo governo norte-americano, que devem ser concluídas na primavera do hemisfério norte, classificariam o Mustang Mach-E e algumas versões do Modelo Y como carros, e não SUVs, o que significa que tais modelos, com preços superiores a US$ 55 mil, não se qualificariam. A faixa de preços das SUVs é a partir de US$ 80 mil. Enquanto isso, porém, os fabricantes de automóveis investem centenas de bilhões de dólares em unidades produtoras de células de bateria e na atualização de fábricas para produzir mais carros elétricos com o objetivo de satisfazer o que consideram um apetite mais forte do consumidor por carros movidos a bateria do que esperavam. (BroadCast Energia – 06.01.2023) 
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EUA: Custo de materiais pressiona segmento dos VEs

O aumento do custo do lítio e de outros minerais utilizados na fabricação de baterias levou as montadoras a aumentar preços, o que pode minar a demanda. O preço médio pago por um carro elétrico nos EUA atingiu cerca de US$ 66 mil no ano passado, acima dos US$ 51 mil um ano antes, de acordo com a J.D. Power. A Tesla alimentou as preocupações dos investidores sobre a redução da demanda no mês passado ao oferecer incentivos incomuns, de até US$ 7.500 para compradores dos EUA. Os analistas da Bernstein Research citaram a redução do tempo de espera para a entrega de carros da Tesla nos EUA e na China como um sinal de diminuição da demanda. (BroadCast Energia – 06.01.2023)  
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EUA: Incentivos de crédito fiscal para armazenamento autônomo de energia iniciam uma nova era

Os incentivos da Lei de Redução da Inflação (IRA) para projetos de armazenamento de energia nos EUA entraram em vigor em 1º de janeiro de 2023. O destaque entre essas medidas é a disponibilidade de um crédito fiscal de investimento (ITC) para projetos de energia renovável, que está sendo estendido para incluir instalações autônomas de armazenamento de energia. Juntamente com o restante do pacote de gastos climáticos de US$ 369 bilhões da lei, prevê-se que a mudança transforme a indústria de energia limpa dos EUA, trazendo segurança para investimentos na implantação e na fabricação. A IRA e principalmente o ITC de armazenamento levaram analistas como BloombergNEF e Wood Mackenzie Power & Renewables a aumentar significativamente suas previsões para instalações de armazenamento de energia no país. (Energy Storage - 05.01.2023)
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EUA, México e Canadá firmam parcerias para VEs e hidrogênio

Os Estados Unidos, México e Canadá definiram no início desta semana uma série de agendas para fortalecer a economia dos países no Norte da América, junto com o compromisso de combater a mudança climática. Eletrificação da frota e hidrogênio de baixo carbono estão no radar. Durante a Cúpula de Líderes da América do Norte na terça (10/1), os três países lançaram um comunicado em que “reconhecem a urgência de medidas rápidas, coordenadas e ambiciosas para construir economias de energia limpa e responder à crise climática”. Entre os compromissos divulgados, está o de desenvolver um plano para padrões operacionais e a instalação de carregadores de veículos elétricos ao longo das fronteiras internacionais. Além de cooperar na elaboração de um conjunto de ferramentas de descarbonização do trânsito, voltado para eletrificação do transporte público. (epbr - 12.01.2023) 
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América do Sul, Central e Caribe

Artigo de Luiz Barroso, Rafael Kelman e Benjamin Sicsú: "Transição energética com novos empreendimentos e empregos"

Em novo artigo publicado pela Folha de São Paulo, Luiz Barroso (Presidente da PSR, empresa de soluções tecnológias e consultoria do setor de energia e gás natural), Rafael Kelman (Diretor da PSR) e Benjamin Sicsú (Presidente do conselho da Fundação Amazônia Sustentável, FAZ) abordam o potencial e a vantagem que o Brasil tem dentro do contexto de transição energética e as oportunidades que estão surgindo no setor mediante esse cenário. Segundo os autores, “como o Brasil e os países desenvolvidos têm situações energéticas muito diferentes, é natural que as correspondentes agendas de transição energética sejam também distintas. A nossa deve ser subordinada à meta da retomada do desenvolvimento econômico e combate à pobreza, transformando o Brasil numa potência de energia limpa. Está ao nosso alcance transformar vantagens comparativas em competitivas. Para isso, é fundamental estabelecer parcerias com os países desenvolvidos, mudando radicalmente, e para melhor, a desgastada imagem do Brasil”. (GESEL-IE-UFRJ – 09.01.2023)
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Brasil poderá suprir metade da demanda do mercado de carbono

De acordo com um estudo da Câmara de Comércio Internacional (ICC Brasil) com a consultoria WayCarbon, a oferta de créditos de carbono por parte do Brasil poderá atingir US$ 120 bilhões até 2030, considerando o valor de US$ 100 dólares pagos por tonelada de CO² sequestrada. Esse volume, segundo o levantamento, permite que o país supra mais de 48% da demanda global por créditos de carbono no mercado voluntário. Em 2021, o Brasil já foi responsável por 12% da demanda mundial, ante 10% em 2020. O estudo considerou entrevistas com 25 empresas que atuam em diversas áreas, como proponentes de projetos, financiadores, implementadores da atividade, desenvolvedores do projeto, fornecedores de tecnologia, comprador final, traders e brokers, auditores de comunidade local e beneficiários. (Além da energia – 02.01.2023)
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Brasil: Transição propõe medida para facilitar acesso da população vulnerável à energia solar

O grupo responsável por elaborar um diagnóstico do setor de Minas e Energia propôs a criação de um programa para facilitar o acesso da população, sobretudo das camadas mais vulneráveis, à geração distribuída - modalidade em que o consumidor gera a própria energia elétrica. O principal foco é a energia solar, com a instalação de painéis fotovoltaicos nas residências. O Broadcast Energia apurou que a proposta foi apresentada ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em reunião nesta semana e foi bem recebida. A ideia, ainda em discussão, seria formular um modelo diferente para permitir o acesso a cada tipo de consumidor. O programa poderia envolver, por exemplo, linhas de crédito com juros mais baixos para famílias de classe média e outras fontes de financiamento para comunidades mais vulneráveis. Contudo, ainda não há um formato fechado. "Prioritariamente o programa deverá comtemplar escolas e postos de saúde públicos, consumidores de baixa renda, daqueles atendidos pelo Minha Casa, Minha Vida; favelas e cortiços, populações tradicionais, agricultura familiar, população atingida por barragens e assentamentos de programas de reforma agrária." (BroadCast Energia – 05.01.2022)
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Brasil: Geração distribuída pode reduzir o custo do orçamento familiar, afirma Castro

O MME, se seguir recomendação do relatório da equipe de transição, poderá propor ao Ministério das Cidades o financiamento da habitação popular equipada com painel solar. “A geração distribuída tem um benefício muito grande de reduzir o custo e, consequentemente, aumentar o poder aquisitivo do orçamento familiar”, disse o coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel/UFRJ), Nivalde de Castro. Ele destaca que a iniciativa aumentaria a demanda por serviços especializados de instalação, manutenção e limpeza de painéis, que poderia contar com a capacitação profissional do Sistema S, e a própria indústria seria estimulada pela nova demanda por equipamentos. (Valor Econômico – 06.01.2023)
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Brasil: BNDES vai ser “digital, verde e inclusivo”

O BNDES vai ser “digital, verde e inclusivo”, afirma o economista Aloizio Mercadante, que em breve assumirá o comando do banco. O funding virá, no projeto do BNDES, de recursos internacionais que estão voltados para financiar a economia verde, a transição ecológica e energética: “o Brasil ser o G1 da biodiversidade no planeta é um ativo, é um instrumento para a gente ter acesso a recursos favorecidos, que pode compensar a restrição do Tesouro”, afirmou. (O Globo – 12.01.2023)
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Brasil: Matriz energética deverá ser 50% renovável até 2030, avalia EPE

Segundo o PDE 2032, apresentado pela EPE, a matriz energética nacional deverá alcançar a participação entre 45% e 50% de energia renovável em 2030. Essa seria a principal estratégia para a mitigação das emissões de gases de efeito estufa do setor energético, que correspondem a aproximadamente 37,4% das emissões totais, segundo dados do Balanço Energético Nacional de 2021. A conjuntura de políticas climáticas e os compromissos de redução de emissões firmados pelo Brasil são outros destaques da publicação, que também evidencia os principais desafios socioambientais estratégicos que a expansão energética deve lidar no próximo decênio. As metas estipuladas preveem redução de 37% das emissões brasileiras em 2025 e de 50% em 2030, tendo 2005 como ano-base, além de diminuir em 30% das emissões de metano até 2030, tendo 2020 como linha de base. (CanalEnergia - 28.12.2022) 
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Brasil: Interlocução será o grande desafio da ministra Marina Silva

A ministra do Meio Ambiente e da Mudança do Clima, Marina Silva, destacou no longo discurso que fez no salão lotado do Palácio do Planalto o grande desafio de não apenas rever os retrocessos na área ambiental, mas conseguir fazer isso trabalhando em conjunto com outros ministros, de diferentes visões. Ela assinou o termo de posse na quarta-feira, 4 de janeiro, em solenidade prestigiada por políticos e ambientalistas. Uma das áreas com a qual a Marina Silva deverá manter uma forte interlocução é o Ministério de Minas e Energia. Há muitos temas a serem tratados na questão do planejamento estratégico da matriz, visando à transição energética. A pasta ganhou, inclusive, uma secretaria para cuidar especificamente do tema. (CanalEnergia - 05.01.2022) 
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Brasil: Setor do etanol cobra descarbonização após governo Lula desonerar gasolina

Depois de enfrentar anos difíceis sob o governo de Dilma Rousseff (PT) e amargar meio ano de forte crédito para os combustíveis fósseis sob o governo de Jair Bolsonaro (PL), a indústria do etanol esperava um alívio imediato e inequívoco com o começo do governo Lula. No entanto, a decisão de manter por pelo menos dois meses a desoneração da gasolina decepciona o setor, que cobra as promessas de descarbonização da nova gestão. Ainda que a desoneração do PIS/Cofins da gasolina e do etanol tenha prazo para acabar em 28 de fevereiro —enquanto o governo tenta encontrar uma forma de evitar um repique de preços aos consumidores—, a Medida Provisória assinada por Lula deixou atônitos aos usuários. Muitos ficaram preocupados com a queda de braço interno sobre o tema no governo que resultou na perpetuação desse sinal inicial contrário à descarbonização, já que a gasolina —mais poluente– ganhou uma espécie de rendimento com a eliminação da vantagem tributária do combustível renovável, algo visto pelo setor como inconstitucional. (Folha de São Paulo – 05.01.2023) 
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Brasil: Lei de ampliação da participação do setor privado na mineração de urânio

O ex-presidente Jair Bolsonaro sancionou em dezembro de 2022 a Lei 14.514/2022, que permitirá uma maior participação de entes privados na atividade de mineração nuclear. A nova legislação surgiu a partir de uma medida provisória aprovada pela Câmara, em novembro, e pelo Senado, em dezembro. A proposta mantém o monopólio da INB na atividade de mineração nuclear, mas permite que a estatal se associe a parceiros privados. A expectativa é que a medida aumente os investimentos na produção nacional de urânio – minério usado para produzir o combustível nuclear usado nas usinas de Angra dos Reis (RJ). A Presidência aprovou a lei com alguns vetos. Um dos trechos barrados condicionava a exportação de minérios nucleares pela INB à aprovação do ministro de Minas e Energia. Outra parte vetada alterava a estrutura da Agência Nacional de Mineração (ANM) para criar cargos em comissão. (Valor Econômico - 06.01.2023)
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Brasil: Reativação do Fundo Amazônia traz oportunidade para outras fontes de financiamento

A reativação do Fundo Amazônia e a guinada na política ambiental com a mudança de governo federal deverão aumentar os fluxos de financiamento para preservação florestal e combate ao desmatamento. O Fundo Amazônia tem cerca de R$ 3,7 bilhões e poderá receber novas doações. A nova política ambiental deverá facilitar o lançamento de créditos de carbono nos mercados voluntários e o acesso a recursos de outras iniciativas, como a Coalizão Leaf, com US$ 1,5 bilhão (R$ 8 bilhões) em doações de governos e corporações. Se a oferta de recursos pode aumentar, a demanda potencial do Brasil é gigantesca. Considerando o preço mínimo de US$ 10 por crédito de carbono (1 crédito é igual a evitar a emissão de 1 tonelada de gases do efeito estufa na atmosfera), a eliminação do desmatamento, legal e ilegal, na Amazônia permitiria ao País levantar US$ 18,2 bilhões (cerca de R$ 95,3 bilhões) em dez anos. (BroadCast Energia – 09.01.2023) 
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Bolívia vai priorizar venda de gás natural para o Brasil sem 'descuidar' da Argentina

A estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) informou que vai concentrar esforços na venda de gás natural para o Brasil, mirando a diversificação da carteira e o desenvolvimento comercial. Contudo, sem deixar de lado o mercado argentino, disse o presidente executivo da companhia, Armin Dorgathen Tapia, em comunicado à imprensa. “A determinação de focar no mercado brasileiro permite que a YPFB concentre seus esforços em atender a firme demanda do contrato com a Petrobras até sua conclusão em aproximadamente dois anos", afirmou o executivo. A estratégia ocorre "como resultado da abertura a novos players no mercado de energia no País", complementou. No entanto, o presidente da estatal petrolífera boliviana destacou que "isso não significa que os compromissos anteriormente assumidos com o mercado argentino serão descumpridos”. (BroadCast Energia – 08.01.2023) 
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WEF: Como o Chile está se tornando líder em energia renovável

Apesar de seus laços históricos com combustíveis fósseis e mineração de cobre, o Chile acelerou nos últimos anos sua transição energética por meio de amplo apoio político, parcerias público-privadas e tecnologias verdes inovadoras. Ele estabeleceu uma meta ambiciosa de converter 70% de seu consumo total de energia em renováveis até 2030 e prometeu tornar-se neutro em carbono até 2050. O país também está alavancando sua liderança em energia renovável no exterior e usando-a para combater as desigualdades de gênero. A transição de energia limpa do Chile tem sido amplamente apoiada por partidos de todo o espectro político e pelo público. Além disso, as parcerias público-privadas têm sido fundamentais para acelerar a transição energética do Chile, especialmente quando se trata do mercado de hidrogênio verde do país. Por fim, destaca-se que a estratégia do país de energia renovável pode servir como uma cartilha para os países industrializados da América Latina e do exterior. (WE Forum - 04.01.2023)
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África e Oriente Médio

IRENA: Planejamento e perspectivas para energia renovável: Norte da África

Em janeiro de 2023, a Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA, sigla em inglês) publicou o relatório Planejamento e perspectivas para energia renovável: Norte da África, que se concentra na geração de eletricidade renovável em pools de energia africanos. Representa um aspecto fundamental do envolvimento da IRENA na busca de caminhos de transição energética na região, apoiando o eventual desenvolvimento de um masterplan regional para expansão do sistema de energia no norte da África (Argélia, Egito, Líbia, Marrocos, Mauritânia e Tunísia), que atualmente não existe em um formato semelhante a outros grupos de poder africanos. O desenvolvimento de tal plano diretor regional é altamente significativo no contexto do Plano Diretor de Transmissão Continental Africana. Este estudo mostra a importância da coordenação regional no planejamento de longo prazo, apresentando oportunidades coletivas para os países do norte da África diversificarem suas misturas de geração de eletricidade e reduzirem sua dependência de recursos de combustíveis fósseis até 2040. (IRENA – janeiro, 2023) 
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Emirados Árabes: Combate as mudanças climáticas com energia nuclear

Os Emirados Árabes Unidos (EAU), país de quase 10 milhões de habitantes, estão classificados entre os que apresentam maior índice de vulnerabilidade aos impactos das mudanças climáticas, com clima mais quente, menos chuvas, secas, aumento do nível do mar e mais tempestades esperadas. Manter o país habitável no longo prazo significa enfrentar as mudanças climáticas. Uma das maneiras pelas quais o país lida com os desafios é reduzindo a pegada de carbono de seu sistema de energia com energia nuclear – uma estratégia que, por meio da cooperação com a AIEA, está ajudando a replicar em outros países. Em 2007, após cuidadosa consideração, os EAU decidiram desenvolver um programa civil de energia nuclear. Apenas oito anos após o início da construção em 2012, um reator de energia nuclear de design sul-coreano, o primeiro de uma série de quatro, foi conectado à rede dos Emirados Árabes Unidos. A nova usina nuclear localizada em Barakah, quase 300 quilômetros a oeste da capital do país, Abu Dhabi, é a primeira do mundo árabe. (AIEA – 01.12.2022)
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