IFE Diário 6.324
Regulação
Lula: Grupos que derrubaram vetos do licenciamento voltarão ao governo se mundo frear compras
Em Brasília, no dia 4 de dezembro de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez declarações contundentes sobre as recentes controvérsias envolvendo o projeto de licenciamento ambiental (PL 2159/21) e as possíveis consequências comerciais para o agronegócio brasileiro. Durante a 6ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social e Sustentável (CDESS), Lula ressaltou que parlamentares ligados ao setor ruralista, que se posicionaram contra seus vetos ao projeto, poderão voltar a procurá-lo para intermediar negociações diplomáticas caso parceiros internacionais adotem medidas restritivas em relação à compra de commodities brasileiras. O presidente destacou que, diante de um cenário em que países como China, Europa, Estados Unidos e Rússia venham a suspender ou reduzir a importação de produtos brasileiros devido a preocupações ambientais, a própria bancada do agronegócio poderá enfrentar pressões significativas. Lula criticou a decisão da bancada ruralista de ignorar alertas internos sobre os riscos comerciais associados ao enfraquecimento das regras ambientais. Ele mencionou especificamente o empresário Eraí Maggi, que também participou do evento e teria destacado os perigos de flexibilizar o licenciamento ambiental para o setor produtivo. Ademais, ele ressaltou que a competitividade do país depende do avanço em práticas sustentáveis, destacando que o Brasil já opera com níveis de energia renovável superiores aos observados em economias desenvolvidas. (BroadcastEnergia - 07.12.2025)
Senado aprova MP que institui Licença Ambiental Especial
O Senado aprovou a medida provisória que institui a Licença Ambiental Especial (LAE), destinada a empreendimentos estratégicos definidos pelo governo federal. A proposta,que passou por modificações na Câmara dos Deputados, segue agora para sanção da Presidência da República. A LAE, prevista no Projeto de Lei de Conversão (PLV 11/2025), substitui trechos vetados do PL 2.159/2021, que tratava do licenciamento ambiental. O novo mecanismo busca agilizar obras de infraestrutura, como reconstrução e repavimentação de rodovias estratégicas, além de atividades consideradas essenciais para o desenvolvimento nacional.(Agência CanalEnergia - 04.12.2025)
MME autoriza nova etapa do Luz para Todos em Goiás com R$ 55 milhões para eletrificação rural
O Ministério de Minas e Energia (MME) autorizou uma nova tranche do programa Luz para Todos (LPT) no estado de Goiás. De acordo com as informações, o Contrato de Operacionalização visa atender 1.446 unidades consumidoras que ainda não possuem acesso à energia elétrica. Dessa forma, R$ 55,47 milhões serão aplicados em obras de eletrificação rural, dos quais 80% serão financiados pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). O contrato prevê execução ao longo de 2026, com recursos já contemplados no orçamento do programa de 2025. Além disso, a nova tranche faz parte das metas excepcionais do LPT. Conforme a divulgação, novo acordo atenderá dezenas de famílias quilombolas da Comunidade Kalunga. Seu principal objetivo é reafirmar o instrumento de justiça social, garantindo condições mais dignas de moradia. (Agência CanalEnergia - 05.12.2025)
MME submete à consulta pública orçamento da CDE para Luz para Todos em 2026
O Ministério de Minas e Energia (MME) abriu consulta pública para definição da proposta de orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para o Programa Luz para Todos 2026. Conforme a publicação no Diário Oficial da União do dia 5 de dezembro, o prazo para as contribuições é de até 15 dias. Em 2025, o orçamento ficou em R$ 3,9 bilhões. De acordo com o MME, a meta é investir cerca de R$ 3 bilhões para 80 mil novas ligações, além de mais de 400 mil ligações realizadas no âmbito do Novo PAC até 2028. Por fim, segundo o Governo Federal, foram realizadas 123,2 mil novas ligações entre 2023 e 2025, garantindo eletricidade para cerca de 500 mil brasileiros. (Agência CanalEnergia - 05.12.2025)
Aneel: Extinção do processo da CP 20/2022 sobre diretrizes de comercialização
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu extinguir o processo relacionado à Consulta Pública 20/2022, que tratava de regras e procedimentos de comercialização vinculados à Portaria MME nº 418/2019 sobre exportação de energia termelétrica interruptível para Argentina e Uruguai. A decisão ocorre porque a Portaria nº 711/2022 revogou a norma original e redefiniu as diretrizes para esse tipo de operação, posteriormente aprimoradas pela Portaria Normativa nº 86/2024. Diante das mudanças regulatórias e da necessidade de novas informações, a agência considerou que a continuidade da instrução perdeu objeto, tornando o processo prejudicado. (Agência CanalEnergia - 05.12.2025)
ANEEL, ONS e EPE divulgam nota técnica com a metodologia, premissas e critérios para os leilões de Reserva de Capacidade (LRCAP) de 2026
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) divulgou, nesta sexta-feira (05), Nota Técnica conjunta com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) (NT-ONS DPL 0114/2025 – EPE-DEE-RE-093/2025-r0). O documento apresenta a metodologia, as premissas e os critérios, bem como a topologia e a geração conectada da rede elétrica que serão consideradas para a definição da Capacidade Remanescente do SIN para Escoamento de Geração nas instalações da Rede Básica, Demais Instalações de Transmissão (DIT) e Instalações de Interesse Exclusivo de Centrais de geração para Conexão Compartilhada (ICG), no âmbito dos Leilões denominados "Leilão de Reserva de Capacidade na forma de Potência de 2026 - LRCAP de 2026 - UTEs a Gás Natural, Carvão Mineral e UHEs” e "Leilão de Reserva de Capacidade na forma de Potência de 2026 - LRCAP de 2026 - UTEs a Óleo e Biodiesel”, conforme estabelecido nas Portarias nº 444/GM/MME/2016, nº 118/GM/MME/2025 e nº 119/GM/MME/2025. (Aneel – 05.12.2025)
Setor de GTD de energia deve crescer 10% em faturamento em 2025, aponta Abinee
O faturamento da área de Geração, Transmissão e Distribuição de Energia da indústria eletroeletrônica deve ter um aumento de 10% em 2025 em relação a 2024, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica divulgados no dia 4 de dezembro. Os números na área devem saltar de R$ 28,7 bilhões para R$ 31,5 bilhões. Já o faturamento do setor eletroeletrônico deverá atingir R$ 270,8 bilhões esse ano, resultado 8% acima do realizado no ano passado. De acordo com a associação, a exportação de produtos das áreas de GTD deve ter uma variação de 6% em 2024, chegando a US$ 1,32 bilhão. Em relação às importações, o GTD teve um forte recuo de 25%. Os US$ 3,02 bilhões de 2025 ficaram abaixo dos US$ 4,05 bilhões de 2024. (Agência CanalEnergia - 04.12.2025)
InfoTarifa: Agência divulga terceira edição do boletim Infotarifas
A terceira e última edição do boletim InfoTarifa em 2025 foi publicada, nesta sexta-feira (5/12), com efeito médio tarifário Brasil em 7% para 2025. Esse valor atualizado supera as estimativas dos índices inflacionários do IGP-M e IPCA; isto ocorreu principalmente devido ao aumento da Conta de Desenvolvimento Energético (Uso e GD), além da devolução realizada do tributo PIS/COFINS, inferior ao anteriormente estimado. A nova edição apresenta as projeções dos índices de inflação do período: -0,5% para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) e 4,4% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O boletim também informa o histórico da tarifa média residencial, dados do subsidiômetro, informes sobre as bandeiras tarifárias dos últimos meses, os principais fatos tarifários dos últimos três meses, a evolução das componentes tarifárias de 2010 a 2025 e o valor a ser discutido em consulta pública do orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para 2026.(Aneel – 05.12.2025)
Abinee: Faturamento em GTD deve subir 10% em 2025
O faturamento da área de Geração, Transmissão e Distribuição de Energia da indústria eletroeletrônica deve ter um aumento de 10% em 2025 em relação a 2024, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica divulgados nesta quinta-feira, 4 de dezembro. Os números na área devem saltar de R$ 28,7 bilhões para R$ 31,5 bilhões. Já o faturamento do setor eletroeletrônico deverá atingir R$ 270,8 bilhões esse ano, resultado 8% acima do realizado no ano passado. De acordo com a associação, a exportação de produtos da área de GTD deve ter uma variação de 6% em 2024, chegando a US$ 1,32 bilhão. No ano passado, o valor ficou em US$ 1,25 bilhão. Dos produtos mais exportados do setor, destacam-se os transformadores, que tiveram alta de apenas 1%. Motores e geradores apresentaram recuo de 9%. Nas importações, GTD teve um forte recuo de 25%. Os US$ 3,02 bilhões de 2025 ficam baixo dos US$ 4,05 bilhões de 2024. Dentre os produtos importados, a queda de 40% nos números dos módulos fotovoltaicos foi expressiva. A redução foi de US$ 2,6 bilhões para US$ 1,5 bilhão.(Agência CanalEnergia - 04.12.2025)
Artigo Luiz Fernando de Paula e Eduardo Mantoan: “Expectativas para a economia brasileira em 2026”
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Luiz Fernando de Paula (professor do Instituto de Economia da UFRJ, Pesquisador associado do OSF/UFRJ e Coordenador do GEEP/IESP-UERJ) e Eduardo Mantoan (doutorando do PPGE/IE-UFRJ e Pesquisador associado do FINDE/UF) trata da resiliência da economia brasileira em 2025, com atividade ainda dinâmica, desemprego baixo e inflação convergente à meta, apesar do forte aperto monetário que elevou a Selic a 15% e desacelerou gradualmente o crescimento. Os autores criticam a meta de inflação de 3%, considerada incompatível com a estrutura da economia, e apontam que políticas de transferência de renda, crédito público e aumento da renda disponível sustentaram a demanda. Alertam, porém, para o elevado custo da dívida pública, amplificado pelos juros, e para o risco de desaceleração em 2026, embora esperem que o afrouxamento monetário e a ampliação da isenção do IR impulsionem a atividade no segundo semestre, caso o BC inicie logo a redução da Selic. (GESEL-IE-UFRJ – 08.12.2025)
Transição Energética
Automação em edifícios pode economizar energia equivalente a Itaipu
Um estudo da GHM Solutions e do IEA-USP aponta que a automação em edifícios poderia reduzir o consumo elétrico nacional entre 20% e 40%, gerando economia anual equivalente a uma Itaipu e evitando investimentos bilionários em geração e transmissão. Há cerca de 5,9 milhões de prédios com potencial para adoção dessas tecnologias, cujo retorno financeiro pode ocorrer em até cinco anos. A pesquisadora Juliana Ulian defende que automação seja tratada como investimento estratégico e integrada a selos verdes e financiamentos públicos, como o Procel. O governo também avança em iniciativas de eficiência, enquanto o Conama estabelece diretrizes para justiça climática, o orçamento do Luz para Todos é revisado para 2026 e a Maersk amplia testes com etanol em motores marítimos como alternativa de descarbonização. (Agência Eixos – 05.12.2025)
UE adota hidrogênio azul e flexibiliza políticas diante de entraves à transição energética
A União Europeia inicia uma guinada pragmática ao ampliar oficialmente seu escopo de hidrogênio para incluir rotas de baixo carbono, como o hidrogênio azul a partir de gás natural com CCS, após anos priorizando apenas o hidrogênio verde. A mudança, impulsionada por pressões econômicas, atrasos tecnológicos e lobby do gás, foi consolidada pelo Ato Delegado que define hidrogênio de baixo carbono e o torna elegível a financiamentos. Bruxelas lançou € 5,2 bilhões em novos pacotes para conectar produtores e consumidores, enquanto admite o avanço insuficiente da eletrólise: apenas 300 MW instalados frente aos 6 GW previstos. A UE também ampliou sua lista de projetos de infraestrutura de hidrogênio, embora ambientalistas alertem que 75% favorecem, na prática, gás fóssil. A aposta no hidrogênio azul levanta preocupações sobre emissões de metano e riscos de subestimá-las. Geopoliticamente, a estratégia busca reduzir dependência do gás russo e garantir competitividade industrial, usando o hidrogênio fóssil como solução temporária para viabilizar a transição. (Agência Eixos – 07.12.2025)
UE avalia flexibilizar regras ambientais para reduzir custos e responder a pressões industriais
A Comissão Europeia prepara uma proposta para flexibilizar leis ambientais, reduzindo exigências para indústrias e fazendas como parte de um esforço “omnibus” para cortar burocracia e custos. O rascunho elimina a necessidade de sistemas de gestão ambiental detalhados, planos de transformação alinhados às metas climáticas e relatórios de consumo de água e energia por instalações industriais e agropecuárias, além de simplificar avaliações ambientais para projetos energéticos e industriais. As mudanças podem reduzir em €1 bilhão ao ano os custos administrativos, alinhando-se à meta de Bruxelas de cortar em 25% a carga de relatórios até 2029. A iniciativa surge em meio a pressões de empresas e governos por competitividade frente a EUA e China, após adiamentos e flexibilizações recentes em outras regras ambientais. Ambientalistas alertam que a UE arrisca enfraquecer proteções essenciais, mesmo mantendo metas climáticas gerais, enquanto alguns países pedem revisões em políticas como a proibição de carros a combustão a partir de 2035. (Valor Econômico - 08.12.2025)
Artigo de Flávia Reis: “O Legado da COP30”
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Flávia Reis(sócia da área Ambiental do FLH Advogados) trata dos resultados e impactos da COP30, realizada em Belém, destacando a aprovação do Pacote de Belém por 195 países, com avanços em financiamento para adaptação climática, transição justa e tecnologia, além da criação do TIP, da “Decisão Mutirão” e dos “Roteiros de Belém”; aborda também o legado estrutural, econômico e social deixado na capital paraense, com ampla participação de povos indígenas, sociedade civil e setor privado, e ressalta iniciativas nacionais como a Estratégia Nacional de Descarbonização Industrial, evidenciando que o evento reforçou compromissos de mitigação e adaptação e projetou a Amazônia no centro da agenda climática global. (GESEL-IE-UFRJ – 08.12.2025)
Artigo de Sergio Volk: ESG não cria “valores morais”; cria valor econômico mensurável
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Sergio Volk (membro do Conselho Fiscal do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de São Paulo (IBEF-SP)) trata da incorporação do ESG aos balanços empresariais como uma mudança estrutural que desloca o tema da esfera discursiva para a mensurável, redefinindo avaliação de risco, retorno e custo de capital; explica que os padrões IFRS S1 e S2, obrigatórios no Brasil a partir de 2026, padronizam métricas e tornam comparáveis riscos socioambientais, exigindo que empresas traduzam impactos ambientais, sociais e de governança em ativos, passivos e provisões; destaca que diferentes setores enfrentam pressões específicas e que a precificação passa a refletir a capacidade real de redução de riscos e geração sustentável de caixa; e conclui que o ESG se consolida como mecanismo de precificação de risco e competitividade, influenciando tanto investidores quanto consumidores. (GESEL-IE-UFRJ – 08.12.2025)
Artigo Alice Hancock: “UE estende taxação do imposto de carbono a produtos acabados”
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Alice Hancock (jornalista do Financial Times) trata da revisão do Mecanismo de Ajuste de Carbono na Fronteira (CBAM), com proposta de estender o imposto de importação da UE a produtos acabados, como portas de carros e eletrodomésticos, e criar subsídios a exportadores europeus. A medida, a ser apresentada ainda este ano, busca evitar concorrência desleal de países com regras climáticas mais brandas, coibir a evasão via produção em vizinhos como a Turquia e proteger a indústria pesada europeia. O CBAM, já aplicado a setores como aço e fertilizantes, é criticado por China e Índia, mas tem incentivado a adoção de sistemas de precificação de carbono em outras regiões, inclusive no Brasil. Associações industriais divergem sobre a ampliação do imposto, temendo aumento de custos e burocracia ou defendendo concorrência mais justa, enquanto a UE ainda negocia critérios de cálculo e fontes de financiamento para os subsídios. (GESEL-IE-UFRJ – 08.12.2025)
Artigo Marta Watanabe: "Brasil precisa começar a planejar ganho com Margem Equatorial, defendem especialistas"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Marta Watanabe (jornalista do Valor Econômico) trata do potencial da Margem Equatorial como nova fronteira petrolífera capaz de suprir parte do esperado déficit global de 40 a 50 milhões de barris/dia em 2050, segundo estudo de Bráulio Borges e Francisco Faria (FGV Ibre). Embora ainda dependente de comprovação de reservas, a região poderia repetir o impacto do pré-sal, estabilizando a produção brasileira nas décadas de 2030 e 2040, com custos competitivos. A exploração, porém, exige forte cuidado ambiental, dado o risco à Amazônia, e amplo debate sobre a destinação dos futuros recursos públicos, para evitar a “maldição dos recursos naturais”. Os economistas defendem aplicar receitas em ajuste fiscal, combate às mudanças climáticas e preservação florestal, enquanto ponderam que, diante da demanda global persistente por petróleo, deixar de explorar a área seria um “heroísmo sem sentido”. (GESEL-IE-UFRJ – 08.12.2025)
Empresas
Petrobras prevê assinar acordo da Braskem ainda em 2025
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou que espera assinar ainda este ano o acordo de acionistas da Braskem, onde a estatal detém 47% do capital. A reestruturação prevê que a Novonor fique apenas com 4% das ações preferenciais, enquanto sua participação majoritária será transferida para um fundo da IG4, com aval dos bancos credores da antiga Odebrecht. Como minoritária, a Novonor deixará a gestão, mantendo apenas direito a dividendos. Chambriard destacou que a Petrobras poderá ampliar sinergias com a petroquímica caso o negócio avance. Ela também reafirmou que o plano de investimentos 2026-2030, de US$ 109 bilhões, mantém nível semelhante ao anterior, apesar da queda do preço do Brent. Projetos que somam US$ 10 bilhões serão revisados trimestralmente para assegurar viabilidade e acelerar execução. (Valor Econômico - 08.12.2025)
EDP: Nomeação de novo diretor de Regulação para a América do Sul
A EDP anunciou a nomeação de Hugo Nunes como novo diretor executivo de Regulação da companhia na América do Sul. O executivo, segundo a empresa, assume o cargo para reforçar o compromisso da EDP em liderar, com responsabilidade e visão de futuro, as transformações que moldam o setor no país, em um momento marcado pela transição energética, pela digitalização e pela busca por modelos mais sustentáveis e competitivos. (Agência CanalEnergia - 04.12.2025)
Fitch reafirma rating da Taesa com perspectiva estável
A agência de classificação de risco Fitch Ratings reafirmou os ratings da Taesa em BB+ para moedas estrangeira e local e AAA(bra) no rating nacional, com perspectiva estável. A avaliação destaca o baixo risco do negócio, sustentado por portfólio diversificado de transmissão, receitas previsíveis e margens altas. A companhia mantém alavancagem moderada entre 3,0x e 4,0x, mesmo com fluxo de caixa livre negativo até 2026 em função de elevados investimentos e dividendos. A liquidez é considerada adequada, com bom acesso a crédito e mercado de capitais, enquanto a dívida consolidada de R$ 10,8 bilhões permanece concentrada em debêntures sem exposição cambial. A agência reforça a posição sólida da Taesa, mas cita como desafios o vencimento de concessões entre 2031 e 2032, que deverá exigir ajustes de capital. (Agência CanalEnergia - 05.12.2025)
CPFL: Pagamento de última parcela de dividendos no valor de R$ 299,6 mi
A CPFL Energia anunciou o pagamento de pagar R$ 299,6 milhões em dividendos para 15 de dezembro. Conforme comunicado, o valor corresponde à última parcela dos proventos declarados na Assembleia Geral Ordinária (AGO) de 29 de abril de 2025, que perfaz um montante de mais de R$ 3,2 bilhões. A maior tranche foi em junho, quando a empresa pagou R$ 900 milhões. (Agência CanalEnergia - 05.12.2025)
Energisa: Lançamento de plataforma para soluções de flexibilidade da rede
A Energisa lançou uma plataforma de inovação aberta para desenvolver soluções de flexibilidade da rede elétrica, incluindo usinas virtuais (VPPs), inteligência artificial para resposta à demanda, gestão inteligente de cargas e armazenamento. As propostas, a serem selecionadas em edital previsto para janeiro, serão testadas em ambiente real e poderão originar novos produtos, serviços, modelos tarifários ou modelos de negócio, com financiamento próprio ou via P&D Aneel. Indústrias, startups e universidades poderão participar. Segundo a empresa, os projetos ocorrerão em ciclos anuais e os critérios de seleção priorizarão impacto ao negócio e potencial de gerar regulação. A seleção seguirá modelo de pitch típico de startups, e o orçamento será dimensionado conforme a demanda das propostas. (Agência CanalEnergia - 04.12.2025)
Atiaia Renováveis: Nomeação de nova diretora de Comercialização e Institucional
A Atiaia Renováveis anunciou Regiane Yamanaka como nova diretora de Comercialização de Energia e Institucional. Segundo a empresa, a nomeação mira reforçar a estratégia em soluções renováveis e relacionamento com clientes, parceiros e instituições. A executiva ingressou na companhia em 2020 como gerente de Inteligência de Mercado e, desde 2023, ocupava a gerência de Comercialização. Yamanka tem mais de 20 anos de experiência no setor elétrico e acumula especializações em Gestão Econômica e Financeira, Big Data e Business Analytics, e Gestão de Risco. Sua trajetória inclui passagens pela CCEE e AES Brasil, consolidando expertise que a empresa considera estratégica para a nova fase de crescimento. (Agência CanalEnergia - 05.12.2025)
Leilões
TJMG restabelece leilão de usinas da Cemig ao suspender liminar
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais suspendeu a liminar que barrava a venda dos direitos de exploração de quatro pequenas usinas da Cemig Geração e Transmissão, permitindo que o resultado do leilão realizado em 5 de dezembro de 2024 volte a valer até decisão final. As usinas, Machado Mineiro, Sinceridade, Martins e Marmelos, não fazem parte do planejamento estratégico da companhia, que informou ao mercado que a decisão viabiliza a continuidade do processo de alienação. (Valor Econômico - 08.12.2025)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
CCEE, ONS e EPE divulgam a previsão de carga para o planejamento de 2026-2030
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o Operador Nacional do Setor Elétrico (ONS) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) divulgam nesta quinta-feira (04/12), as Previsões de Carga para o Planejamento Anual da Operação Energética – 2026-2030. A perspectiva é de crescimento médio anual de 3,8% da carga do Sistema Interligado Nacional (SIN) no período. Para 2025, os estudos apontam para um crescimento de 1,6% em relação a 2024, com a carga projetada de 81.302 MW médios. A estimativa considera os dados verificados até novembro e as previsões divulgadas no Programa Mensal da Operação (PMO) de dezembro. Em 2026, espera-se uma expansão de 4,6% frente a 2025, atingindo 85.067 MW médios. Em 2030, espera-se uma carga de 98.151 MW médios. A projeção de crescimento do PIB para 2025 foi mantida em 2,3%. Houve, também, suave redução de 0,1 ponto percentual nas projeções do índice para o período de 2026 a 2029, devido à expectativa de manutenção da política monetária restritiva por um período mais prolongado. No horizonte de médio e longo prazo, prevê-se que a implantação da reforma tributária contribua para aumentar a produtividade da economia e encorajar investimentos, especialmente em infraestrutura. Na próxima quarta-feira, dia 10 de dezembro, das 9h às 12h, as organizações realizarão um Workshop para apresentação dos resultados das Previsões de Carga para o Planejamento Anual da Operação Energética – PLAN 2026-2030. O evento, via plataforma Webex, é destinado aos agentes do setor elétrico, distribuidores, geradores, consumidores livres e comercializadores. (CCEE – 04.12.2025)
EPE realiza workshop sobre expansão das interligações elétricas regionais
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) realizou ontem, 4, o workshop "Expansão das Interligações, com foco no novo sistema HVDC-VSC do Sistema Interligado Nacional (SIN)" para divulgar os resultados do relatório R1 "Estudo de Expansão das Interligações Regionais – Parte III: Expansão da Capacidade de Exportação da Região Nordeste e Importação da Região Sul". O evento, realizado no hotel Windsor Guanabara, teve a participação de cerca de 300 pessoas, iniciou às 09h30 e terminou às 17h15. A abertura do evento ficou a cargo de Reinaldo Garcia, Diretor de Estudos de Energia Elétrica (DEE) da EPE, e de Guilherme Zanetti, Diretor do Departamento de Outorgas de Transmissão, Distribuição de Energia Elétrica e Interligações Internacionais do Ministério de Minas e Energia (DPOTI/MME).(EPE – 05.12.2025)
Submercado Sul opera com 84,5% da capacidade
O submercado do Sul apresentou diminuição de 1 p.p e estava operando com 84,5% da capacidade, na última quinta-feira, 04 de dezembro, se comparado ao dia anterior, segundo oboletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada marca 17.292 MW mês e ENA é de 5.155 MW med, equivalente a 63% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. As UHEs G.BMunhoz e Passo Fundo funcionam com 85,13% e 91,63% respectivamente. O Sudeste/Centro-Oeste teve queda de 0,2 p.p e está em 40,6%. A energia armazenada mostra 83.143 MW mês e a ENA é de 21.17 MW med, valor que corresponde a 41% da MLT. Furnas admite 29,57% e a usina de São Simão marca 23,86%. Os reservatórios do Norte recuaram 0,1 p.p e operam com 56,9% da capacidade. A energia armazenada marca 8.700 MW mês e ENA é de 2.842 MW med, equivalente a 31% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Tucuruí segue com 33%. A Região Nordeste baixou 0,1 p.p e opera com 44,6% da sua capacidade. A energia armazenada indica 23.069 MW mês e a energia natural afluente computa 2.418 MW med, correspondendo a 25% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 41,18%.(Agência CanalEnergia - 05.12.2025)
Mobilidade Elétrica
Aurora Lab: Relatório destaca barreiras no transporte de cargas elétrico
A Aurora Lab, na publicação do relatório “Rotas para o Futuro: 100 dias em um caminhão 100% elétrico pelas estradas do Brasil – Dados e Reflexões”, concluiu que a eletrificação do transporte de cargas no Brasil avança, mas ainda enfrenta barreiras estruturais. O estudo, resultado de iniciativa que percorreu 6.060 km em 102 dias com um caminhão 100% elétrico, aponta benefícios ambinetais e custos competitivos da modalidade, que ficaram em cerca de R$ 2,30 por km, valor próximo ao do diesel. Entretanto, entre os principais entraves figuram a baixa autonomia dos pesados, a distribuição desigual e a falta de padronização dos eletropostos, além da fragilidade das redes elétricas em várias cidades. O trabalho recomenda ampliar infraestrutura de recarga, fortalecer redes elétricas e incentivar tecnologias de maior autonomia para viabilizar a descarbonização do transporte em larga escala. (Agência CanalEnergia - 05.12.2025)
Tesla ampliará rede de recarga no Japão em 40% para sustentar avanço nas vendas
A Tesla planeja expandir em 40% sua rede de carregamento no Japão até 2027, passando dos atuais 695 pontos para mais de mil, com cobertura além das áreas metropolitanas. A iniciativa busca apoiar o forte crescimento da marca no país, onde as vendas de janeiro a novembro dobraram para cerca de 10 mil unidades, tornando a Tesla líder entre os modelos elétricos de tamanho padrão. Apesar do predomínio do padrão rápido CHAdeMO, com mais de 12 mil pontos, os veículos da Tesla podem usá-lo via adaptador, enquanto operadores independentes começam a adotar carregadores compatíveis com o padrão NACS. Empresas como ABB e PowerX já planejam implantação. A ampliação da infraestrutura pode reduzir a insegurança dos consumidores e estimular o mercado japonês, que ainda tem baixa adoção de EVs. A concorrência deve crescer com novos modelos da Nissan e Suzuki, mas a Tesla aposta na rede própria como diferencial competitivo. (Valor Econômico - 08.12.2025)
Energias Renováveis
Rio Energy obtém aval para operação comercial de quatro novas usinas fotovoltaicas
A Rio Energy recebeu autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para iniciar a operação comercial de quatro novas usinas fotovoltaicas. A aprovação foi oficializada por meio de publicação no Diário Oficial da União do dia 4 de dezembro. As usinas, denominadas SDB Solar 1 a 4 possuem capacidade instalada entre 24 e 33 megawatts cada e estão localizadas no município de Morro do Chapéu, na Bahia. Essas instalações integram o projeto Serra da Babilônia Solar, uma iniciativa da Rio Energy. O projeto busca desenvolver uma solução híbrida que combina geração solar fotovoltaica com parques eólicos de mesma denominação, a Serra da Babilônia, visando otimizar a produção de energia renovável na região. A autorização da Aneel representa um passo importante para a expansão da matriz energética limpa no Brasil, alinhando-se com as metas nacionais de aumento da capacidade instalada de fontes renováveis. Por fim, com capacidade total somada que pode ultrapassar 100 megawatts, as quatro usinas representam uma adição significativa à capacidade renovável da região Nordeste, contribuindo para o fornecimento de energia limpa e para a redução de emissões de gases de efeito estufa. .(BroadcastEnergia - 07.12.2025)
Aneel libera 5,27 MW em usinas solares e eólica para operação em teste
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início da operação em teste, a partir de 5 de dezembro, das UG1 a UG4, das UFV São Valentim e da UFV Zimerplas, uma com 0,50 MW de capacidade instalada e a outra com 0,27 MW. Além disso, também foi liberada para teste a UG1, da EOL Ventos de São Rafael 10, com 4,5 MW. No total, foram liberados 5,27 MW de capacidade instalada. As autorizações foram publicadas no Diário Oficial da União do dia 5 de dezembro. (Agência CanalEnergia - 05.12.2025)
MME nomeia membros de 23 órgãos para Grupo de Trabalho de Eólicas Offshore
O Ministério de Minas e Energia (MME) nomeou os representantes de 23 órgãos e entidades federais que vão integrar o Grupo de Trabalho de Eólicas Offshore (GT Eólicas Offshore). A Portaria nº 166/2025 com as nomeações foi publicada no dia 05 de dezembro, no Diário Oficial da União. Criado pela Resolução nº 18 do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), o grupo será responsável por coordenar estudos e propor diretrizes para o desenvolvimento da geração eólica no mar no Brasil. A coordenação do GT ficará a cargo de Karina Araújo Sousa, representante titular do MME, tendo Natalie Hoffmann Ramos como suplente. Também foram designados integrantes para ministérios e agências reguladoras. Por fim, a portaria determina que os titulares e suplentes designados passam a compor imediatamente o colegiado. (Agência CanalEnergia - 05.12.2025)
Brasil cria Centro de Energia Azul para impulsionar tecnologias renováveis no mar
O Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas criará o Centro Temático de Energia Renovável no Oceano para desenvolver quatro tecnologias offshore: conversão de ondas, correntes de maré, OTEC e produção de hidrogênio verde. Financiado por R$ 15 milhões da Finep, o projeto mira aplicações industriais em setores difíceis de descarbonizar e pode substituir parte da geração fóssil em unidades offshore. Para o diretor Segen Estefen, o oceano pode tornar-se aliado estratégico da transição energética, impulsionado pela experiência brasileira em operações marítimas. A iniciativa também investirá R$ 4,3 milhões em bolsas de pesquisa com UFRJ, UFPA, UFPE e FGV, além de simular produção de hidrogênio via eólica offshore com água dessalinizada para garantir estabilidade ao sistema elétrico. Com 250 GW em projetos eólicos em licenciamento, a tecnologia pode ampliar significativamente a matriz. O projeto inclui o desenvolvimento e testes de quatro equipamentos e entregará pilotos prontos para instalação no mar, elevando o nível de maturidade tecnológica das soluções. (Valor Econômico - 06.12.2025)
Artigo de Carlos Augusto Arentz Pereira: “Quão verde é o meu diesel? A polêmica do combustível da COP30”
Em artigo publicado pela Agência Eixos, Carlos Augusto Arentz Pereira(professor adjunto do Departamento de Engenharia Sanitária e Meio Ambiente da Faculdade de Engenharia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ)) trata de como o soneto “Língua Portuguesa”, de Olavo Bilac, ilustra a evolução dos significados das palavras para explicar por que, no Brasil, apenas pode ser chamado de diesel o combustível que atende às normas legais e contém no mínimo 15% de biodiesel. Ele esclarece que o Diesel R fornecido pela Petrobras à COP30 incorpora até 25% de carbono não fóssil, resultado do coprocessamento de biomassa nas refinarias, e reforça que todo diesel final no país obrigatoriamente é uma mistura. Explica diferenças entre diesel mineral e biodiesel, discute limitações técnicas do uso de B100 e ressalta que, embora soluções não sejam perfeitas, qualquer redução de emissões representa ganho de sustentabilidade ao ampliar o tempo disponível para a transição energética. (GESEL-IE-UFRJ – 06.12.2025)
Gás e Termelétricas
EPE: Caderno do PDE 2035 prevê expansão contínua do petróleo e gás
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) projeta que o Brasil poderá atingir novo patamar de produção de petróleo e gás até 2035, impulsionado, sobretudo, pelo perfil produtivo pré-sal. Segundo o Caderno de Produção de Petróleo e Gás Natural do Plano Decenal de Expansão de Energia 2035 (PDE 2035), a produção de petróleo pode chegar a 4,9 milhões de barris/dia em 2035, com pico de 5,1 milhões em 2032, crescimento de 44% ante 2024. No gás natural, a produção bruta deve alcançar 299 milhões m³/dia em 2035, com pico de 309 milhões em 2033, num aumento de 95% em relação a 2024, enquanto a produção líquida projetada sobe 154%, atingindo 127 milhões m³/dia. Recursos Descobertos deverão continuar dominando a oferta, com cerca de 96% da produção bruta e forte liderança do pré-sal, que responderá por 80% da produção bruta e 61% da líquida. A partir de 2030, recursos ainda não descobertos podem iniciar operação e representar 7% da produção nacional em 2035, reforçando a resiliência do suprimento energético. (Agência CanalEnergia - 04.12.2025)
CMSE aprova redução de geração de usinas termelétricas em caso de excedente energético
O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) aprovou recentemente a metodologia proposta pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para a caracterização de excedente energético no Sistema Interligado Nacional (SIN). Essa metodologia permite a redução facultativa das entregas de geração inflexível, especialmente das usinas termelétricas, cuja produção não pode ser controlada instantaneamente, em situações onde há excesso de oferta de energia que não pode ser alocada na carga do sistema ou transmitida adequadamente entre subsistemas. Nesse contexto, a decisão do CMSE visa otimizar o uso da geração termelétrica inflexível, reduzindo a produção dessas usinas quando identificados excedentes, sem afetar a estabilidade e segurança do sistema elétrico nacional. Além da aprovação da metodologia para manejo de excedentes, o CMSE decidiu manter a percepção de risco nas avaliações realizadas por meio de modelos computacionais para o próximo ano. Essa abordagem preventiva é fundamental para identificar riscos de escassez hídrica e seus impactos no sistema elétrico, permitindo a implementação de estratégias que minimizem a probabilidade de crises energéticas no país. (BroadcastEnergia - 07.12.2025)
Mercado Livre de Energia Elétrica
CCEE: Confidencialidade e integridade orientam a atuação da Segurança de Mercado
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) afirma que a área de Segurança e Monitoramento de Mercado vem atuando na prevenção de riscos, na proteção do Mercado de Curto Prazo (MCP) e na garantia de transparência nas relações bilaterais, apoiada por práticas robustas de segurança da informação, como criptografia ponta a ponta e investimentos contínuos em tecnologia. Entre os cuidados adotados para garantir a confidencialidade dos dados do mercado estão a estrutura que opera em ambiente físico exclusivo, com acesso controlado e autonomia reforçada, além de contratos com cláusulas específicas de confidencialidade. O trabalho integra duas gerências: a de Monitoramento das Operações, responsável por identificar situações que possam afetar a segurança e o funcionamento do mercado, e a de Conformidade de Dados, que verifica amostras do monitoramento prudencial para assegurar integridade e aderência às regras. Com esse modelo, a CCEE fortalece a estabilidade do mercado, a segurança e a qualidade das informações. (CCEE – 05.12.2025)
Biblioteca Virtual
DE PAULA, Luiz Fernando; MANTOAN, Mantoan. “Expectativas para a economia brasileira em 2026”
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VOLK, Sergio. “ESG não cria “valores morais”; cria valor econômico mensurável”
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HANCOCK, Alice. “UE estende taxação do imposto de carbono a produtos acabados”
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WATANABE Marta. “Brasil precisa começar a planejar ganho com Margem Equatorial, defendem especialistas”
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PEREIRA, Carlos Augusto Arentz. “Quão verde é o meu diesel? A polêmica do combustível da COP30”
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