IFE Diário 6.319
Regulação
Congresso derruba 52 vetos e restaura regras de simplificação do licenciamento ambiental
O Congresso Nacional derrubou veto do Poder Executivo a 52 pontos da Lei Geral do Licenciamento Ambiental (Lei 15.190, de 2025). A decisão ocorreu por maioria de votos em ambas as casas. Agora, retornam ao texto trechos como os que tratam da dispensa e simplificação do licenciamento ambiental e de suas exigências e responsabilidades e função dos órgãos federais, estaduais e municipais nesses processos. Em síntese, os parlamentares rejeitaram 24 itens, outros 28 foram destacados pelo PT na Câmara e, assim como os demais, foram derrubados pelos deputados e senadores. Em relação aos vetos, a lei de licenciamento ambiental é oriunda do PL 2.159/2021. O presidente Lula vetou 63 dos 400 dispositivos do projeto aprovado no Parlamento. Entre os pontos restaurados estão as regras que dispensam de licenciamento determinadas atividades rurais e outras que estejam em lista especifica . (Agência CanalEnergia - 28.11.2025)
Pauta da 40ª Reunião Pública Ordinária da Diretoria da ANEEL de 2025
A pauta da 40ª Reunião Pública Ordinária da Diretoria da Aneel, de 2 de dezembro de 2025, concentra três temas centrais de natureza regulatória. O resultado da Consulta Pública nº 32/2025, que tratou da implementação da Lei nº 15.235/2025, decorrente da conversão da Medida Provisória nº 1.300/2025, com foco nos aprimoramentos das regras da Tarifa Social de Energia Elétrica, na isenção de quotas da CDE para famílias elegíveis e nos descontos aplicados às atividades de irrigação e aquicultura. Também será apreciado o resultado da Consulta Pública nº 73/2021 e a proposta de nova consulta voltada ao aprimoramento da metodologia de precificação dos pontos de fixação em postes de distribuição, no âmbito da revisão da Resolução Conjunta nº 4/2014, que regula o compartilhamento de infraestrutura entre os setores elétrico e de telecomunicações. Por fim, a diretoria deliberará sobre a abertura de Consulta Pública para subsidiar a revisão do Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico (MCPSE), visando atualizar procedimentos e critérios aplicados ao controle de ativos do setor. Os processos têm relatoria de Agnes da Costa, incluindo voto-vista em um dos temas, e de Fernando Mosna. (GESEL-IE-UFRJ – 01.12.2025)
Transição Energética
TFFF avança pós-COP30, mas enfrenta incertezas políticas e geopolíticas
O Fundo Florestas Tropicais Para Sempre (TFFF), aposta do Brasil na COP30, reforçou a centralidade das florestas na agenda climática, mas deverá enfrentar dificuldades para captar recursos em 2026 devido à transição na ONU, tensões geopolíticas e ausência dos EUA nas negociações. Criado para gerar rendimentos e remunerar países que preservam florestas, o fundo captou US$ 6,5 bilhões, abaixo da meta inicial e ainda precisa desenvolver seus mecanismos e preparar países elegíveis. Para Claudio Providas, representante do Pnud no Brasil, o Acordo de Paris segue “vivo, porém ferido”, mas a COP30 marcou avanços em NDCs, financiamento e multilateralismo, apesar de resistências de países petroleiros. Ele destaca a necessidade de acelerar a redução global de emissões, fortalecer governança da COP e ampliar instrumentos de implementação. O Brasil ganhou protagonismo ao colocar florestas e povos indígenas no centro das negociações, enquanto a agenda de adaptação e o papel do setor privado no financiamento climático tornam-se cada vez mais relevantes. (Valor Econômico - 01.12.2025)
Após a COP 30, EPE fala sobre “mapa do caminho” da transição energética no FITS Infraestrutura
Dias após a conclusão da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30) em Belém, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) voltou a falar sobre a transição energética no Brasil na terça-feira, 25, em painel do Fórum Global de Inovação e Tecnologia em Sustentabilidade (FITS) Infraestrutura, na sede da Fecomércio, Rio de Janeiro. Moderado pela presidente da Associação Brasileira do Biogás e do Biometano (Abiogás), Renata Isfer, o debate contou com a participação da Diretora de Estudos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis da EPE, Heloisa Borges; do Gerente Executivo de Programas Estruturantes da Petrobras, Wagner Victer; do Professor Titular e Coordenador do Laboratório de Empreendimentos Inovadores da Universidade Federal Fluminense (UFF), Rodolfo Cardoso; e do Superintendente de Regulação da Light, Felipe Tenório. (EPE – 27.11.2025)
Petrobras: Organização da transição energética em quatro frentes estratégicas
A Petrobras ampliou sua estratégia de transição energética e passou a estruturar suas ações em quatro eixos principais, reforçando o tema como central em seu planejamento corporativo, segundo William Nozaki, gerente executivo de gestão integrada de transição energética. O primeiro eixo foca a descarbonização das operações em upstream e downstream, com metas específicas de redução de emissões. O segundo prioriza a expansão das fontes renováveis, incluindo projetos de eólica offshore, solar e a criação de um fundo de venture capital para impulsionar startups inovadoras. O terceiro concentra os investimentos em biocombustíveis e biorefino, com adaptação do parque de refino para ampliar a oferta de combustíveis de menor intensidade de carbono, como Diesel R, Bunker B24 e SAF, já certificado na Reduc. O quarto eixo envolve pesquisa, desenvolvimento e inovação, coordenados pelo Cenpes, que mantém mais de 80 projetos ativos. A companhia revisa seu plano estratégico e deve anunciar novas diretrizes em breve, reforçando o protagonismo da transição energética em sua agenda. (Agência CanalEnergia – 27.11.2025)
Petrobras ajusta plano 2026-2030 e prioriza biocombustíveis diante de queda do petróleo
A Petrobras detalhou seu Plano Estratégico 2026-2030, reduzindo investimentos firmes em US$ 7 bilhões em resposta ao ambiente de preços mais baixos do petróleo, com premissa de Brent a US$ 63 em 2026. A estatal prevê US$ 109 bilhões em investimentos, dos quais US$ 91 bilhões estão em implantação, mas US$ 10 bilhões seguirão “sob júdice” e disputarão avanço conforme retorno, fluxo de caixa e financiabilidade. A empresa deve anunciar, a partir de 2026, sua entrada no setor de etanol e decidiu priorizar biocombustíveis, deixando solar e eólica para o fim da década devido ao curtailment. Projetos como o gasoduto essencial a Sergipe Águas Profundas também têm licitação prevista para 2026. A Petrobras ampliará geração solar para consumo próprio em refinarias, prepara-se para o leilão de capacidade e avança em iniciativas como Fafens, Rnest e UFN-III. A produção, impulsionada pelo pré-sal, deve alcançar 2,6 milhões de barris/dia em 2030. (Agência Eixos – 30.11.2025)
Hidrogênio e biocombustíveis despontam como parceria estratégica na descarbonização brasileira
O debate entre hidrogênio e biocombustíveis voltou à tona na COP30, mas análises da EPE mostram que ambos podem ser complementares: o setor brasileiro de bioenergia pode se tornar o principal offtaker do hidrogênio de baixo carbono, viabilizando sua produção no país. Hoje concentrado no refino e em fertilizantes, o consumo nacional de hidrogênio pode mais que dobrar até 2034 apenas com a expansão de biocombustíveis avançados como SAF, HVO e AtJ, todos dependentes do insumo. O uso de hidrogênio de baixa emissão pode reduzir a pegada de carbono desses combustíveis e ampliar sua competitividade internacional, além de diminuir emissões na agricultura e na cadeia de fertilizantes. A produção doméstica de biometanol e e-metanol também reduziria dependência externa e melhoraria o perfil ambiental do biodiesel. Ao mesmo tempo, rotas como gaseificação de biomassa, reforma de biogás e CCS podem gerar hidrogênio renovável, criando um mercado interno capaz de sustentar projetos ainda sem demanda firme. A complementaridade entre bioenergia e hidrogênio abre caminho para estruturar dois mercados estratégicos e sinérgicos da transição energética no Brasil. (Agência Eixos – 30.11.2025)
ABIHV: Associação apoia veto que mantém flexibilidade para autoprodução de energia
A Associação Brasileira da Indústria do Hidrogênio Verde (ABIHV) manifestou posição favorável ao veto presidencial para a medida que pretendia restringir novos arranjos de autoprodução na reforma do setor. Inclusive, incluindo a modalidade por equiparação, à contratação de energia exclusivamente proveniente de novos empreendimentos de geração. Na mensagem de veto enviada ao Congresso Nacional, a entidade lembra que o Poder Executivo argumentou que a exigência proposta “poderia gerar ineficiência no sistema”. A ABIHV embasa essa visão, afirmando que a regra de adicionalidade prevista pela inclusão do artigo 2º da Lei nº 15.269/2025 seria uma barreira desnecessária à competitividade. Segundo a entidade, esse movimento restringiria as opções dos novos consumidores e, na prática, elevaria o custo da energia. Dessa forma, a análise é de que o veto preserva a racionalidade do regime de autoprodução. (Agência CanalEnergia - 28.11.2025)
Neoenergia e Honda: Parceria visando o uso do H2V na mobilidade do Brasil
A Neoenergia e a Honda anunciaram uma colaboração estratégica para impulsionar o desenvolvimento de iniciativas baseadas em hidrogênio verde voltadas à mobilidade urbana e ao transporte rodoviário no Brasil. A parceria será desenvolvida no primeiro posto de abastecimento com hidrogênio verde da Neoenergia, localizado em Brasília (DF). O projeto integra o Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI), regulado pela Aneel, com investimento superior a R$ 30 milhões. Pelo lado da Honda, a empresa contribuirá com a pesquisa de inovações, além de demonstrações tecnológicas e estudos de viabilidade. Enquanto, pelo lado de Neo, serão conduzidos testes e validações técnicas com o modelo CR-V e FCEV da Honda. A parceria visa desenvolver alternativas complementares para o processo de descarbonização do setor automobilístico. (Agência CanalEnergia - 28.11.2025)
Com 6 projetos na fila, RS se posiciona como hub de armazenamento para transição energética
A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) emitiu, no mês de novembro, duas Licenças Prévias e de Instalação Unificadas para empreendimentos de armazenamento de energia em baterias (BESS) no Rio Grande do Sul. A medida prepara o Estado para o Leilão de Reserva de Capacidade (LRCAP), previsto para 2026. A emissão ocorre em paralelo ao lançamento, da consulta pública feita pelo Governo Federal, para a definição das regras do certame. Essa convergência reforça o protagonismo do RS na transição brasileira. De acordo com a Fundação, os empreendimentos licenciados, são o BESS Pontal, em Viamão, com capacidade de 720 MWh e potência de 180 MW e o BESS Lagoa, com 55 MW de potência injetável e 301 MWh de capacidade de armazenamento. Por fim, além das duas licenças já emitidas, outros seis processos de armazenamento em bateria estão em análise na Fepam, todos em estágio avançado. (Agência CanalEnergia - 28.11.2025)
Bancos disputam protagonismo no mercado de carbono apesar de desafios de integridade e regulação
Mesmo com a queda do mercado voluntário de carbono ao menor nível desde 2018 e dificuldades globais de mensuração da integridade dos créditos, o setor financeiro buscou protagonismo na COP30. Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Santander e Caixa destacaram oportunidades para apoiar a descarbonização e aproveitar o potencial brasileiro, apesar da baixa transparência, padronização e demanda ainda limitada. O Itaú prevê R$ 1 trilhão em financiamentos climáticos até 2030, mas alerta que a exportação de créditos depende de regras globais e pode sofrer com exigências ligadas às NDCs. O Bradesco lançou a certificadora Ecora com o BNDES, enquanto o BB estruturou uma mesa de comercialização e firmou parcerias que somam R$ 3,5 bilhões. O Santander reforçou soluções baseadas na natureza e a necessidade de metodologias robustas. Já a Caixa ressaltou o avanço do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões e compensou integralmente as emissões da COP30. (Valor Econômico - 01.12.2025)
Artigo de Jaques Paes: “A Floresta em Bolsa: o IPO do Verde”
Em artigo publicado pela Agência Eixos, Jaques Paes (professor do MBA de ESG e Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas) trata da transformação da natureza em ativo financeiro, analisando como o Fundo Florestas Tropicais para Sempre simboliza a adoção explícita da lógica de mercado na conservação ambiental. Ele argumenta que a floresta, antes intocável por princípio ético, passa a operar como um “IPO ambiental”, com precificação, risco, desempenho e volatilidade semelhantes aos de ações, derivativos e swaps. O modelo, embora inovador, cria assimetrias de poder e vulnerabilidades, pois quem detém capital define métricas e quem detém florestas presta contas, tornando a preservação dependente de fluxos financeiros de curto prazo. Paes alerta que a monetização do “não fazer” e a gestão de riscos ecológicos por instrumentos financeiros pode reproduzir a mesma instabilidade que pretende combater, exigindo cautela, transparência e consciência dos efeitos colaterais dessa nova contabilidade do invisível. (GESEL-IE-UFRJ – 28.11.2025)
Artigo de Bruno Vinciprova Pileggi, Douglas Nadalini e Michelle Eloá Carneiro Tiberio: “O papel do Brasil no Mercado Global de Carbono: crescimento de projetos de restauração florestal e as oportunidades emergentes”
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Bruno Vinciprova Pileggi, Douglas Nadalini e Michelle Eloá Carneiro Tiberio (advogado, sócio e advogada no Duarte Garcia, Serra Netto e Terra, respectivamente) trata da mudança no mercado global de carbono, que vem favorecendo projetos de restauração florestal (ARR) em detrimento dos tradicionais projetos de conservação, diante da maior confiança na integridade e mensurabilidade das remoções. Grandes empresas como Apple, Microsoft e Google passaram a priorizar créditos oriundos da recuperação de áreas degradadas, abrindo uma oportunidade estratégica para o Brasil, que reúne vasta extensão degradada, capacidade técnica e arcabouço jurídico robusto. Com incentivos governamentais, instrumentos de pagamento por serviços ambientais e o avanço do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões, o país se consolida como candidato natural à liderança em ARR. A valorização desses projetos indica um novo ciclo em que restauração, geração de créditos e desenvolvimento econômico sustentável convergem, posicionando o Brasil como protagonista emergente na nova economia de carbono. (GESEL-IE-UFRJ – 01.12.2025)
Empresas
Petrobras descarta dividendos extraordinários diante de fluxo de caixa limitado
O diretor financeiro da Petrobras, Fernando Melgarejo, afirmou que a empresa não prevê pagamento de dividendos extraordinários nos próximos períodos, pois esse tipo de distribuição exige fluxo de caixa operacional robusto, com dívida neutra e recursos sobrantes sem comprometer investimentos. Ele explicou que isso dependeria de maior produção ou de preços mais altos do petróleo, mas o plano 2026–2030 já fixa a meta de 2,5 a 2,7 milhões de barris diários e não se espera valorização relevante da commodity. Mesmo assim, Melgarejo disse não haver tabu quanto a distribuir excedentes futuros. A diretora Angélica Laureano destacou que projetos de eólicas e solares devem integrar o portfólio a partir de 2026. Já a presidente Magda Chambriard afirmou que não há proposta de alterar a política atual, que destina 45% do fluxo de caixa livre aos acionistas, e que sobras de caixa continuarão sendo distribuídas quando não prejudicarem os projetos da companhia. (Valor Econômico - 28.11.2025)
Petrobras: Investimentos de US$ 9 bi para gás natural e energias de baixo carbono até 2030
A Petrobras apresentou o Plano de Negócios 2026-2030, que prevê US$ 109 bilhões em investimentos, dos quais US$ 91 bilhões em projetos em implantação e US$ 18 bilhões em avaliação. A área de Gás Natural e Energias de Baixo Carbono terá US$ 9 bilhões, menos que no plano anterior (US$ 11 bilhões), embora a parcela para implantação tenha subido de US$ 3 bilhões para US$ 4 bilhões. Entre 2026 e 2030, os aportes anuais nessa área variam de US$ 1 bilhão a US$ 200 milhões. No gás natural, a estatal mantém nos planos as termelétricas do Complexo Boaventura (RJ), condicionadas ao Leilão de Reserva de Capacidade (LRCAP) de 2026. Em renováveis, seguirá buscando parcerias em solar e eólica onshore, com projetos de hidrogênio, armazenamento, CCUS e venture capital ainda em avaliação. Em energias de baixo carbono, as prioridades serão etanol, biodiesel, biometano, diesel-R, combustível sustentável de aviação (SAF) e biobunker, com atuação preferencial em parcerias minoritárias ou de controle compartilhado. Além disso, a Petrobras reserva US$ 13 bilhões para a transição energética, incluindo baixo carbono, bioprodutos, descarbonização e P&D. (Agência CanalEnergia - 28.11.2025)
Axia Energia estuda entrar para Novo Mercado da B3
A Axia Energia anunciou que retomou estudos para migrar ao Novo Mercado da B3 e submeteu à Assembleia Geral Extraordinária (AGE) de 19 de dezembro uma proposta para permitir a distribuição parcial ou total das reservas de lucro, que somam R$ 39,9 bilhões. O plano envolve criar uma nova classe de ações preferenciais resgatáveis ou conversíveis até 2031, distribuídas proporcionalmente aos acionistas. A operação também prevê uma classe adicional de ações preferenciais, resgatáveis de forma imediata e compulsória, para viabilizar o prêmio de 10% nos dividendos devidos às preferenciais atuais. Cada acionista receberá ações PNC na proporção de sua participação, e a administração propôs elevar o capital autorizado para permitir a bonificação. O conselho definirá previamente o valor total a ser capitalizado e a quantidade de PNCs a serem emitidas, garantindo transparência sobre o montante da bonificação e o valor de resgate. As PNCs terão direito a voto e caráter transitório até 2031, quando serão resgatadas ou convertidas em ordinárias. A proposta também assegura tag along de 100% para ON e, segundo a Axia, está alinhada às exigências de governança do Novo Mercado. (Agência CanalEnergia - 28.11.2025)
CPFL Energia aprova reorganização societária para simplificar controle da CPFL Transmissão
O conselho de administração da CPFL Energia aprovou a alteração do controle acionário da CPFL Transmissão, por meio de aporte de capital da controladora e da conversão de ações ordinárias da CPFL Comercialização em preferenciais. Como a CPFL Brasil é subsidiária integral da CPFL Energia, a operação não altera o patrimônio líquido consolidado. A mudança, já autorizada pela Aneel, depende de aprovação da assembleia da CPFL Transmissão até 31 de outubro. A empresa afirma que a reorganização visa simplificar sua estrutura societária, reduzir custos e níveis de consolidação, sem gerar aumento de exposição a riscos. (Valor Econômico - 01.12.2025)
CPFL Piratininga e CPFL Santa Cruz tem novo diretor-presidente
As distribuidoras CPFL Piratininga e CPFL Santa Cruz anunciaram a nomeação de Osvanil Oliveira Pereira como novo diretor-presidente. O executivo tem 25 anos de experiência no setor elétrico e trajetória em áreas como Operações, Gestão de Ativos e Obras e Manutenção. Osvanil ocupava desde 2021 a diretoria de Operações. A função que ele deixa passa agora a Rolands Saretta Menezes, ex-gerente sênior do Centro de Operações em São Paulo. (Agência CanalEnergia - 28.11.2025)
Celesc: Alienação de novos ativos é avaliada para 2026
A Celesc informou que está estudando novas alienações de ativos e deve levar as conclusões ao conselho em 2026, avaliando condições de juros e do mercado de energia. Segundo o diretor Julio Cesar Pungan, a empresa vendeu neste ano participações em dois ativos: 10% de um trecho de transmissão de 435 km em parceria com a EDP Brasil e uma fatia minoritária na Companhia Energética Rio das Flores, de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). No planejamento de investimentos, a companhia segue o ciclo de R$ 4,5 bilhões anunciado em 2023, dos quais pouco mais de R$ 1 bilhão já foi executado até o 3º trimestre. Pungan destacou a agenda de eficiência, com foco em controle de custos operacionais, melhoria dos serviços, ampliação do atendimento digital e maior otimização de obras, buscando escala, melhor gestão de estoques e priorização de contratos turn key em vez de contratações fragmentadas. (Agência CanalEnergia - 28.11.2025)
Raízen: Moody’s rebaixa rating e mantém revisão para novo rebaixamento
A Moody’s rebaixou o rating corporativo da Raízen de ‘Baa3’ para ‘Ba1’, mantendo as notas sob revisão para novo rebaixamento, após já ter ajustado a perspectiva para negativa. A análise refere-se às notas seniores não garantidas de US$ 187 milhões, com vencimento em 2027. Segundo a agência, a decisão reflete deterioração dos indicadores de crédito, alavancagem elevada e fluxo de caixa consistentemente negativo, fatores que restringem a capacidade financeira da companhia e afastam, no curto prazo, qualquer retorno ao grau de investimento. A Moody’s afirma não enxergar recuperação significativa imediata, dado o ambiente volátil dos mercados de açúcar e etanol. A revisão continuará focada em medidas capazes de fortalecer o balanço, como um possível aumento de capital pelos controladores Shell e Cosan e novos desinvestimentos. A agência reconhece que a Raízen já vem adotando ações para melhorar eficiência e estrutura de capital, incluindo cortes de despesas, otimização de passivos e venda de ativos, mas considera que essas iniciativas ainda não produziram melhora suficiente nos indicadores. (Agência CanalEnergia - 27.11.2025)
Leilões
Governo confirma dois leilões de transmissão em 2026 com mais de R$ 25 bi em investimentos
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, confirmou a realização de dois leilões de linhas de transmissão em 2026, durante evento de assinatura de contrato entre State Grid e Brookfield. O primeiro leilão está previsto para março e inclui R$ 5,7 bilhões em investimentos para a construção de 888 km de linhas em 12 estados, distribuídos em dez lotes, além da instalação de compensadores síncronos no Ceará e no Rio Grande do Norte e da licitação de duas subestações em São Paulo, caso não haja revogação dos contratos em caducidade. O segundo certame, ainda sem data, será o maior, com expectativa de mais de R$ 20 bilhões para ampliar em 3.500 km a malha de transmissão brasileira, dependendo da finalização dos estudos conduzidos pela EPE. (Agência Eixos – 28.11.2025)
Governo define regras para leilões de reserva de potência em março de 2026
O governo brasileiro estabeleceu as diretrizes para dois Leilões de Reserva na Forma de Potência, previstos para março de 2026, por meio das Portarias MME 118 e 119/2025. Esses leilões têm como objetivo principal garantir que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) disponha de recursos suficientes para atender a demanda de energia em momentos de escassez, assegurando a geração "despachável". Essa medida responde a uma vulnerabilidade identificada no Plano Energético Nacional 2025, que alerta para o risco de blecautes causados por desequilíbrios instantâneos no sistema elétrico. A limitação está na capacidade de geração despachável para lidar com as variações horárias e sazonais da carga líquida. Para atender a essa necessidade, o sistema elétrico requer tecnologias com quatro atributos principais: (i) alta flexibilidade operacional; (ii) baixo custo fixo; (iii) localização estratégica para aliviar gargalos na rede; e (iv) capacidade de armazenamento para absorver energia em períodos de excedente. Referente ao planejamento perante esses pilares, destacam-se a ampliação das hidrelétricas e termelétricas de acionamento flexível, a postergação e descomissionamento de termelétricas já amortizadas, a solução de termelétricas conectadas a pontos críticos da rede de transmissão. Por fim, os sistemas hidrelétricos reversíveis e baterias são apontados como soluções complementares para melhor aproveitamento dos recursos energéticos. (BroadcastEnergia - 30.11.2025)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
EPE: consumo recua 0,9% em outubro
Dados da ResenhaMensal do Mercado de Energia Elétrica revelam que o consumo nacional de energia em outubro teve queda de 0,9% na comparação com o mesmo mês de 2024. De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética, é a terceira queda mensal consecutiva no consumo e a sexta no ano. No mercado cativo, o consumo recuou 5,6%. Já no mercado livre, houve aumento de 5,3%.Em setembro, o consumo de energia diminuiu 0,8%. O segmento industrial foi o único que apresentou alta no consumo, crescendo 0,5% no período. Entre os dez setores mais eletrointensivos, metade elevou o consumo. Os setores de extração de minerais metálicos, com subida de 10,9%; produtos alimentícios, com aumento de 4,7%; produtos têxteis, com alta de 2,5% e produtos de minerais não-metálicos, com aumento de 2%, foram os destaques. Na classe residencial, houve baixa de 0,8%, o que interrompeu uma sequência de crescimento dos meses anteriores. O recuo pode estar associado às temperaturas mais amenas no período. Esse quadro diminuiu a necessidade de uso de equipamentos de climatização. Assim, o aumento da posse de eletrodomésticos e a melhora das condições das famílias podem ter atenuado a queda e sustentado parte da demanda de eletricidade no segmento.(Agência CanalEnergia - 27.11.2025)
Carga no SIN deve subir 2,7% em dezembro, avalia ONS
A carga no Sistema Interligado Nacional deve ter uma variação de 2,7% em dezembro. De acordo com dados divulgados durante a reunião do Programa Mensal da Operação, a variação está abaixo do que era esperado anteriormente, um aumento de 3,3%. O percentual também está abaixo do previsto pela revisão quadrimestral, de 3,9%. Para 2025, a estimativa é de um aumento de 1,58%, inferior aos 2,94% esperados na revisão anterior. Em janeiro de 2026, a expectativa do Operador Nacional do Sistema Elétrico é que a carga suba 1,6%. A alta é bem menor do que o esperado na segunda revisão quadrimestral, de 2,94%. No Sudeste/ Centro-Oeste, a alta prevista de 0,8% está em linha com a expectativa anterior do operador. Entretanto, o valor fica bem abaixo do que era esperado de acordo com a segunda revisão quadrimestral. Para janeiro, acarga deve registrar um recuo de 1,1%, em contraponto ao aumento de 5,5% esperados na segunda revisão quadrimestral. Para 2025, a subsistema deve ter alta de 0,48%, mens que os 2,19% previstos anteriormente na segunda revisão. (Agência CanalEnergia - 27.11.2025)
Thymos estima bandeira amarela para dezembro
AThymos Energia estima bandeira amarela para o mês de dezembro. Segundo a consultoria, o início do período úmido não trouxe a recuperação esperada para osreservatórios. O submercado Sudeste/Centro-Oeste, região que concentra 70% dos reservatórios do Sistema Interligado Nacional (SIN), apresentou retração e fecha o mês próximo aos 42,4%. De acordo com a Thymos, a tendência é sair da bandeira vermelha, mas manter certa cautela com a bandeira amarela, já que o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) ainda se mantém em patamares próximos a R$ 230/MWh-R$ 280/MWh. Para janeiro, a estimativa é de bandeira verde. A consultoria observa que os valores do PLD e a estimativa das bandeiras podem sofrer alteração como consequência da confirmação ou não da expectativa de chuvas. (Agência CanalEnergia - 27.11.2025)
Região Sul opera com 90% da capacidade
O submercado do Sul apresentou diminuição de 0,4 p.p e estava operando com 90% da capacidade, na última quinta-feira, 27 de novembro, se comparado ao dia anterior, segundo oboletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada marca 18.411 MW mês e ENA é de 5.862 MW med, equivalente a 86% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 93,91% e 94,1% respectivamente. OSudeste/Centro-Oeste teve queda de 0,2 p.p e está em 41,9%. A energia armazenada mostra 85.795 MW mês e a ENA é de 21.305 MW med, valor que corresponde a 70% da MLT. Furnas admite 30,78% e a usina de São Simão marca 20,4%. (Agência CanalEnergia - 28.11.2025)
Novo perfil do consumidor de energia: engajado e exigente
O comportamento dos consumidores no mercado de energia está mudando rapidamente, impulsionado por uma maior conscientização sobre sustentabilidade e eficiência energética. O diretor geral da Volt Robotics, Donato Filho, destacou que os consumidores de hoje estão mais atentos às suas escolhas e exigem soluções que vão além do fornecimento de energia, buscando experiências completas e personalizadas. Segundo o executivo, os consumidores que já estão inseridos no mercado de energia têm demonstrado uma preocupação crescente com práticas sustentáveis, optando por fontes renováveis que, em muitos casos, foram incentivadas por políticas públicas. “Essa escolha reflete um desejo de contribuir para um futuro mais verde”, disse Donato. (Agência CanalEnergia - 27.11.2025)
Mulheres lideram mudanças nos hábitos de consumo de energia,
Em meio ao aumento constante das contas de energia elétrica, as mulheres estão assumindo um papel de destaque na adoção de medidas para reduzir os gastos domésticos e buscar soluções mais sustentáveis. A pesquisa “Futuro da Energia”, realizada pela LUZ em parceria com o instituto Futuros Possíveis, revela que o público feminino está na linha de frente das mudanças de hábitos e demonstra grande interesse em tecnologias que promovam eficiência energética. De acordo com o levantamento, 65% das mulheres afirmam que já mudaram seus hábitos de consumo devido ao aumento da conta de luz, superando os 59% dos homens. Entre as ações mais comuns estão práticas imediatas, como desligar aparelhos da tomada (63% contra 56% dos homens) e evitar o uso de eletrodomésticos de alto consumo (52% contra 38%). (Agência CanalEnergia - 28.11.2025)
Inovação Tecnológica
BNDES aprova novo financiamento para expansão da Scala Data Centers
O BNDES aprovou mais R$ 200 milhões para a Scala Data Centers investir em equipamentos, somando-se aos R$ 180 milhões já autorizados anteriormente. Os recursos serão destinados à compra de máquinas, sistemas industriais, componentes de informática e automação, além de bens e serviços nacionais, com possibilidade de importar equipamentos sem equivalente no Brasil. A empresa, que opera 13 data centers abastecidos por energia renovável em diversos estados, segue ampliando sua presença no país. Para o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o apoio integra a política industrial voltada à transformação digital e ao aumento da produtividade. Já o CFO da Scala, Clayton Malheiros, afirma que o financiamento reforça o Brasil como hub estratégico de data centers na América Latina e apoia a expansão de uma infraestrutura tecnológica inovadora e sustentável. (Agência Eixos – 28.11.2025)
McKinsey: Gêmeos digitais ganham escala e impulsionam eficiência industrial no Brasil
O uso de gêmeos digitais, réplicas virtuais atualizadas quase em tempo real, avança globalmente e deve movimentar US$ 73,5 bilhões em 2027, segundo a McKinsey, com 70% das grandes empresas já investindo na tecnologia. Esses modelos reduzem custos de desenvolvimento de produtos em até 50% e diminuem falhas em 25%. No Brasil, a Gerdau aplica gêmeos digitais desde 2020 em Ouro Branco (MG), otimizando sequenciamento e laminação, enquanto a Petrobras usa a solução para elevar produção offshore e monitorar corrosão de dutos com dados em tempo real. A Vale desenvolve gêmeos digitais para beneficiamento de minério e capacitação operacional, inclusive em projetos de barragens. A VLI integra gêmeo digital, IA e robótica em seu Armazém Inteligente, reduzindo tempos de descarga e inspeção. Já a Axia Energia expande iniciativas como EletroBIM, ATMOS e LIGA, reforçando coleta e integração massiva de dados para previsões e gestão de ativos. (Valor Econômico - 28.11.2025)
Energias Renováveis
Setor eólico busca alternativas para obter maior ressarcimento por cortes de geração
Setor eólico busca alternativas para ampliar ressarcimento por cortes de geração no Brasil. Em meio ao crescente desafio dos cortes de geração (curtailment) que afetam a produção das usinas eólicas no Brasil, o setor busca alternativas para obter maior ressarcimento pelas perdas decorrentes dessas interrupções. A questão ganhou destaque após o veto presidencial a um dispositivo da Lei nº 15.269/2025, que tratava da compensação por cortes de energia renovável, deixando em vigor apenas uma parte da legislação que considera critérios mais restritivos para ressarcimento. O artigo mantido, elaborado pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM), garante compensação para usinas eólicas e solares em casos de cortes relacionados à indisponibilidade externa. O ressarcimento cobre perdas desde 1º de setembro de 2023 até a vigência da norma, financiado por recursos existentes provenientes de contratos de energia de reserva e contratos por disponibilidade. Para receber a compensação, as geradoras devem renunciar a ações judiciais relacionadas. Entretanto, o governo vetou a proposta que ampliava a compensação para todos os cortes, exceto os associados exclusivamente à sobreoferta de energia. Por fim, como reação, o setor eólico manifestou insatisfação, argumentando que a lei é incompleta e limitada para resolver o problema do passado e do presente. (BroadcastEnergia - 30.11.2025)
Aneel suspende operação de aerogerador da Enel que pegou fogo na Bahia
A Aneel decidiu suspender a operação do sétimo aerogerador do parque Dois Riachos, da Enel Green Power no município de Cafarnaum (BA). De acordo com o processo, a unidade geradora de 2 MW de capacidade sofreu um incêndio em sua nacelle no dia 7 de maio. Precisamente às 18:30 horas. A EGP não apresentou argumento contra a medida, tendo comunicado para a agência que o retorno da unidade deve acontecer até 31 de dezembro de 2026. (Agência CanalEnergia - 27.11.2025)
EDP acelera investimentos em renováveis e meta de ser 100% verde até 2030
Um estudo global da Deloitte mostra que o setor de energia intensifica esforços para reduzir a dependência de combustíveis fósseis, adotando estratégias de descarbonização, eficiência e novas tecnologias. Nesse contexto, a EDP reforça seu plano de transição energética, com metas de neutralidade e portfólio totalmente renovável até 2030, apoiada em três pilares: crescimento sustentável, excelência ESG e cultura organizacional centrada em pessoas. O grupo planeja investir € 24 bilhões até 2025 para adicionar 20 GW renováveis globalmente, e o Brasil, sua segunda maior operação, será destino de R$ 18,2 bilhões, especialmente em geração solar, transmissão e distribuição. Projetos como as usinas solares Novo Oriente (254 MWac) e Monte Verde (209 MWac), além do Complexo Pereira Barreto, consolidam a expansão. A EDP também avança em transmissão, com R$ 4,6 bilhões investidos desde 2017, e aposta em tecnologias como hidrogênio verde, com a implantação da primeira usina do tipo no país, no CIPP, como parte de seu avanço inovador na transição energética. (Valor Econômico - 30.11.2025)
Spic Brasil obtém rating máximo da Fitch impulsionada por São Simão e apoio da controladora chinesa
A Spic Brasil recebeu pela primeira vez o rating máximo ‘AAA(bra)’ da Fitch, que também foi atribuído à usina hidrelétrica de São Simão. A agência destaca três fatores principais para a nota: previsibilidade de receitas, forte operação da usina, responsável por cerca de 85% do Ebitda da empresa e com contratos que garantem estabilidade de caixa e o suporte estratégico da controladora chinesa State Power Investment Corporation. A classificação reflete a robustez financeira da companhia, impulsionada pela elevada contratação no mercado regulado e pela importância de São Simão em seus resultados. A presidente Adriana Waltrick afirmou que o rating consolida a SPIC como protagonista da transição energética no Brasil. A Fitch, contudo, alerta para riscos que podem pressionar a nota, como aumento da alavancagem, queda de liquidez, cortes de geração e eventual redução do apoio da matriz. Ainda assim, considera que a empresa segue bem-posicionada, em linha com outras grandes geradoras avaliadas. (Valor Econômico - 27.11.2025)
Gás e Termelétricas
Assinado um acordo internacional para testar materiais para futuros reatores de fusão nuclear
A Fusion for Energy, representando a Comissão Europeia e a contribuição dos Estados-Membros, juntamente com Espanha, Japão, Croácia e Itália, assinaram o Acordo Internacional Multilateral DONES, que estabelece as bases para a construção do IFMIF-DONES, uma instalação em Granada, na Espanha, para testar materiais para futuros reatores de fusão. O Acordo foi assinado no Ministério da Ciência, Inovação e Universidade da Espanha, em Madri, por Marc Lachaise, Diretor da Fusion for Energy; Ángel Ibarra, Diretor do IFMIF-DONES Espanha; David Smith, Diretor do Instituto Ruđer Bošković da Croácia; Koyasu Shigeo, Presidente dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia Quântica do Japão; e Diego Bettoni, Vice-Presidente do Instituto Nacional de Física Nuclear da Itália. (Petronotícias – 27.11.2025)
Mercado Livre de Energia Elétrica
CCEE: Avanço em monitoramento e gestão de riscos frente abertura de mercado
O conselheiro da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) Eduardo Rossi, destacou, durante o Encontro Anual do Mercado Livre de Energia, os avanços e desafios na estruturação do mercado, reforçando a necessidade de mecanismos mais sólidos de monitoramento e gestão de riscos. Ele explicou que a CCEE segue um roadmap em quatro etapas: processos mais eficientes para entrada e saída de agentes, fortalecimento do monitoramento prudencial, implantação de um processo sancionador e, a partir de 2026, um sistema de salvaguarda em parceria com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para mitigar riscos de curto prazo. Rossi apontou a Lei 15.269 como marco ao consolidar a competência da Câmara para monitorar o mercado e aplicar sanções, incluindo responsabilização direta de administradores que causem danos, o que amplia a transparência e a governança. Para o futuro, reforçou a importância da abertura do mercado a consumidores de baixa tensão até 2028, defendendo planejamento cuidadoso para garantir uma transição segura, previsível e sustentável. (Agência CanalEnergia - 28.11.2025)
CCEE: Acordo com o BBCE mirando aprofundar inteligência de mercado
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e o Balcão Brasileiro De Comercialização De Energia (BBCE) firmaram um acordo para compartilhamento de inteligência de mercado da linha BBCE Data & Analytics. Com isso, a CCEE poderá utilizar dados reais da plataforma para reforçar análises de Segurança de Mercado. O eixo central da parceria é o acesso à BBCE Curva Forward, construída a partir de mais de 200 mil TWh e R$ 400 bilhões em operações, já usada por bancos, consultorias, Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e mais de 200 empresas para precificação futura em todas as fontes e regiões do país, com horizonte de até 21 anos e ajustes por safras agrícolas. Dessa forma, a CCEE terá base mais robusta para monitorar o mercado livre e desenvolver novas soluções de segurança para as negociações, mantendo inalterados os parâmetros do Monitoramento Prudencial e o cálculo do Fator de Alavancagem dos agentes. (Agência CanalEnergia - 27.11.2025)
Biblioteca Virtual
PILEGGI, Bruno Vinciprova; NADALINI, Douglas; TIBERIO, Michelle Eloá Carneiro. “O papel do Brasil no Mercado Global de Carbono: crescimento de projetos de restauração florestal e as oportunidades emergentes”
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