O Brasil está negociando com Índia, Itália e Japão a criação da aliança “Compromisso de Belém pelos Combustíveis Sustentáveis”, também chamada “Belém 4x”, que tem como objetivo quadruplicar a produção e o uso de combustíveis sustentáveis até 2035. O anúncio oficial deve ser feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a Cúpula de Líderes da COP30, em novembro, em Belém (PA). A iniciativa, baseada em relatório da Agência Internacional de Energia, busca impulsionar o uso global de hidrogênio, biogases, biocombustíveis e combustíveis sintéticos como alternativas aos fósseis, contribuindo para a descarbonização dos sistemas energéticos. Embora não faça parte das negociações formais da COP30, o acordo será um compromisso político entre os países envolvidos. (Valor Econômico - 14.10.2025)

Às vésperas da COP30, o BNDES lançou sua primeira campanha publicitária em animação, criada pela agência Artplan, com o objetivo de destacar sua atuação no financiamento de projetos de energia limpa e no desenvolvimento sustentável. O filme de 60 segundos conta a história de uma menina que, ao longo da vida, se conecta ao potencial transformador da energia eólica, simbolizando o ciclo entre natureza, tempo e progresso. A campanha será veiculada em diversos meios, incluindo TV, cinema e plataformas digitais, e busca transmitir de forma emocional a importância dos investimentos em fontes renováveis para o futuro do país. O lançamento coincide com um apagão causado por falha em uma subestação da Eletrobras e ocorre em um momento de forte crescimento do banco, que registrou lucro de R$ 13,3 bilhões no primeiro semestre de 2025 e expansão de 30% em seus ativos desde 2023. (Valor Econômico - 14.10.2025)

A Petrobras está finalizando um acordo para fornecer combustíveis ao transporte oficial da COP30, que será realizada em novembro em Belém, como forma de destacar sua atuação na descarbonização da economia brasileira. A diretora de assuntos corporativos, Clarice Coppetti, afirmou que a estatal enfrenta o desafio de promover mudanças estruturais na matriz energética sem comprometer o desenvolvimento nacional e ressaltou a importância de uma transição energética justa, que inclua populações vulneráveis. A empresa busca parcerias para acelerar projetos de combustíveis renováveis voltados à aviação e ao transporte terrestre. No mesmo evento, o diretor-geral de Itaipu Binacional, Enio Verri, destacou a importância da cooperação entre estatais em pesquisa e inovação para tornar a transição energética mais eficiente. (Valor Econômico - 15.10.2025)

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) participou do evento “Mutirão da Transição Energética para a COP30”, promovido pelo Ministério de Minas e Energia (MME), que reuniu representantes do governo, instituições financeiras, setor privado e organismos internacionais para discutir os Planos de Aceleração de Soluções da Agenda de Ação da COP30. O assessor da Presidência da EPE, Gustavo Naciff, integrou o Painel “Planejamento energético para uma transição justa e inclusiva”, ao lado de representantes do MME e do BNDES. Em sua fala, destacou que o planejamento energético é essencial para transformar ambição em investimento, reduzindo riscos e criando um ambiente previsível e confiável. Além disso, em sua dissertação, relatou diversos exemplos de relatórios e estudos da EPE e destacou as iniciativas que incorporam dimensões sociais e regionais ao planejamento. (EPE – 13.10.2025) 

Às vésperas da COP30, a Cielo e a Schneider Electric anunciaram a expansão de sua parceria em projetos de conservação ambiental, inovação tecnológica e desenvolvimento social na Amazônia, vinculados à estratégia de compensação de emissões e promoção de modelos sustentáveis. Entre as iniciativas está o projeto REDD+ na Ilha do Bananal, que atua no combate ao desmatamento e na autonomia de comunidades indígenas, e o Projeto Bicombustível em Guamá (PA), que substitui madeira nativa por biomassa renovável, reduzindo emissões e promovendo reflorestamento. A parceria também leva energia solar a comunidades ribeirinhas e indígenas, melhorando acesso a saúde, educação e segurança, além de oferecer capacitação a mulheres empreendedoras no Pará por meio do programa Impulsiona Cielo Amazônia. Com essas ações, as empresas buscam ir além da neutralização de carbono, gerando impacto ambiental e social duradouro na região. (Valor Econômico - 15.10.2025)

A Braskem participa da Feira K 2025, na Alemanha — o maior evento mundial das indústrias de plásticos e borracha — apresentando os estudos atualizados de Avaliação do Ciclo de Vida (LCA) de seu portfólio I’m green™ bio-based, que inclui produtos polietileno de alta densidade (PEAD), etileno-vinil-acetato (EVA) e cera de polietileno (PE). As análises, realizadas segundo as normas ISO 14040/44 e 14071, confirmam que todos os produtos da linha possuem pegada de carbono negativa, contribuindo para a remoção de CO₂ e mitigação das mudanças climáticas. Os novos estudos, auditados de forma independente e baseados na metodologia Environmental Footprint 3.1 da Comissão Europeia, incorporam dados de 2020 a 2023 e reforçam o compromisso da empresa com transparência e inovação sustentável. Segundo a Braskem, o PEAD evita cerca de 5 kg de CO₂e por kg, o EVA, 4,5 kg, e o PE WAX, 4,7 kg, em comparação com produtos de origem fóssil. Segundo a companhia, seu modelo de gestão ética e sustentável é voltado para a competitividade responsável e à liderança global na produção de plásticos renováveis. (Petronotícias – 13.10.2025)