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IFE
02/10/2025

IFE Diário 6.279

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gabriel Eleotério, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

IFE
02/10/2025

IFE nº 6,279

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gabriel Eleotério, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 6.279

Regulação

Reuniões mais espaçadas e foco em debates relevantes elevam excelência decisória da Aneel

A migração para o circuito deliberativo e demais ações em prol de maior eficiência reduziram em 50% os processos em deliberação na diretoria da Aneel. “Hoje temos uma menor quantidade de processos em estoque da história”, relatou o diretor-geral Sandoval Feitosa, após participação do evento de inauguração do Centro de Formação de Linheiros da Elecnor em Piripiri. De acordo com Feitosa, o processo de minimização do tempo gasto contribuiu para elevar o espaçamento da reunião semanal ao mesmo tempo, em que se reservou a participação presencial da diretoria aos debates mais relevantes, assim aumentando a eficiência e a excelência da tomada de decisão. (Agência CanalEnergia - 01.10.2025)

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Servidores da EPE anunciam greve contra perdas salariais e benefícios defasados

Os servidores da Empresa de Pesquisa Energética decidiram entrar em greve nos dias 7 e 8 de outubro, após dois dias de paralisação nesta semana, em protesto contra reajustes salariais abaixo da inflação. Em carta aberta, os trabalhadores solicitaram reunião com os ministros Alexandre Silveira (MME) e Esther Dweck (Gestão), além do presidente do conselho da estatal, Fernando Colli, afirmando que os salários acumulam perdas de 22,7% desde 2014. O documento também critica defasagem em benefícios e uma proposta de demissão sigilosa de empregados. A EPE, que conta com 405 profissionais altamente qualificados, é considerada estratégica para a transição energética e para entregas como a COP30 e os programas sociais Gás do Povo e Luz do Povo. Os sindicatos alertam para a desmotivação crescente e evasão de talentos para o setor privado ou outros concursos. (Agência Eixos – 01.10.2025)

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Artigo de Wagner Ferreira: "MPs 1300 e 1304: o impacto delas no setor elétrico"

Em artigo publicado pela Agência Eixos, Wagner Ferreira (sócio do Caputo, Bastos e Serra Advogados) trata da Medida Provisória 1300, aprovada em setembro de 2025, que concede isenção total da conta de luz a famílias de baixa renda do CadÚnico com consumo de até 80 kWh e, a partir de 2026, amplia o benefício a famílias com renda entre meio e um salário mínimo e consumo de até 120 kWh, isentando-as da CDE. A medida prevê ainda descontos tarifários de R$ 6 bilhões para Norte e Nordeste e a redistribuição dos custos das usinas Angra I e II, antes restritos ao mercado cativo. Embora traga alívio imediato e corrija distorções históricas, a MP transfere pontos estruturais para a MP 1304, que será decisiva para a modernização do setor elétrico. Ferreira alerta que, sem avanços regulatórios, o sistema corre risco de colapso diante da crescente participação das renováveis, e que a 1304 pode representar um marco essencial para a segurança e sustentabilidade energética do país. (GESEL-IE-UFRJ – 02.10.2025)

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ANEEL: Rejeição de pedidos da pedidos da Enel SP e Enel Rio sobre impactos da geração distribuída nas tarifas

A diretoria da Aneel negou, por unanimidade, solicitações da Enel São Paulo e da Enel Rio que pediam o reconhecimento tarifário de impactos atribuídos ao crescimento da micro e minigeração distribuída (MMGD). As distribuidoras alegavam que a expansão da MMGD causa riscos de sobretensão na rede e reduz receitas devido à menor demanda dos consumidores cativos. A Enel SP buscava recomposição de R$ 90 milhões referentes a perdas desde 2019, enquanto a Enel RJ pedia reconhecimento de efeitos retroativos a 2023 e 2024, incluindo perdas não técnicas como ligações clandestinas. A Aneel ressaltou que os pedidos já haviam sido analisados em instâncias técnicas e jurídicas e tiveram decisão administrativa definitiva contrária às concessionárias. (Agência Eixos – 01.10.2025)

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GESEL: Professor Nivalde de Castro participa de reunião do CNPE

Na reunião do CNPE- Conselho Nacional de Planejamento Energético - realizada no MME dia 1/10, o Professor Nivalde de Castro participou como representante da Academia. Entre os temas relacionados ao setor elétrico, foram tratados: (i) Diretrizes para o desenvolvimento da Energia Geotérmica; (ii) Formalização do Grupo de Trabalho para desenvolvimento da Energia Eólica offshore; e (iii) homologação do acordo firmado entre Bolívia e Brasil para uso da Cota 90 pela UHE de Jirau, aliás tema que o Prof. Nivalde participou das primeiras tratativas, a partir de 2010. (GESEL-IE-UFRJ – 02.10.2025)

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MME fixa critérios para execução de emendas para temas ligados à Pasta em 2026

O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou uma portaria nesta quarta-feira, 1º de outubro de 2025, estabelecendo critérios para a execução de iniciativas financiadas por emendas relacionadas a atividades sob sua gestão e de entidades a ela vinculadas. As regras se aplicam às Emendas de Bancada Estadual e de Comissão Permanente no exercício de 2026. A portaria, divulgada no Diário Oficial da União, determina que as emendas devem ser direcionadas para ações especificadas em um anexo, disponível em um link para consulta. Essas ações devem estar relacionadas às atividades do Ministério e entidades vinculadas a ele. A medida visa regulamentar o uso de emendas parlamentares em projetos ligados à pasta de Minas e Energia, garantindo a transparência e a correta destinação dos recursos. É importante destacar que as normas estabelecidas pela portaria são aplicáveis apenas às iniciativas financiadas por emendas e relacionadas às áreas sob a responsabilidade do Ministério de Minas e Energia e suas entidades vinculadas. (BroadcastEnergia - 01.10.2025)

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CNPE cria grupo de trabalho para regulamentar lei das eólicas offshore

O Conselho Nacional de Política Energética aprovou a criação do Grupo de Trabalho Eólica Offshore, que será coordenado pelo Ministério de Minas e Energia e terá a missão de propor medidas para a regulamentação da lei que trata dessa fonte renovável. O Brasil possui potencial estimado em mais de 1.200 GW, com 697 GW aproveitáveis em áreas costeiras de até 50 metros de profundidade e ventos a 100 metros de altura. Atualmente, o Ibama analisa 104 pedidos de licenciamento, somando 247 MW em projetos. O grupo definirá regras para solicitação de Declaração de Interferência Prévia, critérios de qualificação, sanções e criará um portal único de gestão das áreas. Também fará estudos sobre convivência da geração offshore com pesca, navegação e infraestrutura portuária. Para o ministro Alexandre Silveira, a iniciativa consolida bases regulatórias para transformar o potencial do setor em emprego, renda e liderança global em energia limpa. (Valor Econômico – 01.10.2025)

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Custo ao consumidor e energia limpa desafiam sistema elétrico, mostra debate

Impactos tarifários que recaem sobre consumidores de energia em razão do ressarcimento a geradores eólicos e solares por limitações de produção, foram o tema da audiência pública realizada pela Comissão de Infraestrutura (CI) nesta terça-feira (30). Entre outros pontos, os participantes da audiência apontaram possíveis ameaças ao Sistema Elétrico Nacional e defenderam investimentos para a evolução dessa matriz elétrica. Eles debateram a restrição da produção de energia — o curtailment ou constrained off —, que é o mecanismo usado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) quando há limites operacionais na rede elétrica ou outras razões externas que impedem o funcionamento da usina de energia. Nesse caso, a usina poderia produzir eletricidade, mas não tem como funcionar por limitações na rede, como falta de infraestrutura para transportar a energia, ou baixa demanda, entre outros motivos. A usina eólica ou solar, mesmo que apta a funcionar, é obrigada a interromper sua produção. E por isso é ressarcida. (Agência Senado – 30.09.2025)

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Aneel aprova 22 processos em circuito deliberativo

A diretoria da Aneel realizou nesta terça-feira, 30 de setembro, a primeira votação de processos por meio decircuito deliberativo. A agência aprovou por unanimidade 22 dos 25 itens pautados, após o registro dos votos de todos os diretores. O circuito começa às 8h e vai até as 18h do dia da votação. Entre os processos retirados de pauta estão recursos de oito empresas do Grupo MEZ Energia contra multas aplicadas pela fiscalização. Segundo a Aneel, o grupo realizou operação de transferência de controle societário direto das empresas, sem a anuência prévia da agência. O valor total das penalidades é de R$ 414.445,52. A Aneel recomendou ao Ministério de Minas e Energia a caducidade de cinco concessões da MEZ por inexecução de obras para a implantação de instalações de transmissão. Os projetos tinham sido incluídos no leilão de LTs marcado para 31 de outubro desse ano, mas foram retirados pelo MME do certame e incluídos no leilão de 2026. (Agência CanalEnergia - 30.09.2025)

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Aneel reduz metade dos processos em deliberação, diz Sandoval

A migração para ocircuito deliberativo e demais ações em prol de maior eficiência reduziu em 50% os processos em deliberação na diretoria da Aneel. “Hoje nós temos uma menor quantidade de processos em estoque da história da agência, como uma resposta a todas as ações de eficiência que a atual gestão tem implementado”, disse ao CanalEnergia o diretor-geral Sandoval Feitosa, após participação do evento na última terça-feira (30) de inauguração do Centro de Formação de Linheiros da Elecnor em Piripiri (PI). De acordo com Feitosa, os processos estão levando menos tempo na diretoria. Sendo muito mais produtivo o circuito deliberativo pautando os processos que tenham mais urgência. Dessa forma, mantém-se a reunião semanal mais espaçada ao mesmo tempo em que se reserva a participação presencial da diretoria aos debates mais relevantes. Na estreia do novo formato ontem,22 processos foram aprovados. (Agência CanalEnergia - 01.10.2025)

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Transição Energética

Governo deve publicar nos próximos dias regulamentação do mercado de carbono

O Ministério da Fazenda anunciou que nos próximos dias será publicado um decreto que regulamentará o mercado de carbono, estabelecendo também a criação de uma secretaria extraordinária dedicada a coordenar esse setor. A medida vem após cerca de 300 dias da sanção da lei que instituiu o mercado de carbono pelo presidente Lula. Inicialmente cogitou-se a criação de uma agência reguladora específica para o mercado de carbono, mas devido a restrições orçamentárias, essa ideia foi descartada. A nova Secretaria Extraordinária de Mercado de Carbono, que ficará sob responsabilidade do Ministério da Fazenda, irá supervisionar o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE). Por meio desse sistema, o governo estabelecerá metas de emissões para empresas consideradas grandes emissores de gases de efeito estufa, com emissões superiores a 25 mil toneladas em um determinado período. Caso essas metas não sejam alcançadas, as empresas terão a opção de adquirir créditos de carbono de outros setores, incentivando projetos como o reflorestamento. A medida visa contribuir para a redução das emissões de gases de efeito estufa e promover a sustentabilidade ambiental no país. (BroadcastEnergia - 01.10.2025)

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Senado aprova acordo internacional para conservação da biodiversidade marinha

O Senado ratificou o acordo no marco da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, assinado pelo Brasil em 2023, que trata da conservação e uso sustentável da biodiversidade marinha em áreas de alto mar. O tratado estabelece regras para repartição de benefícios de recursos genéticos, avaliação de impacto ambiental, criação de áreas protegidas e mecanismos de cooperação internacional e transferência de tecnologia. Segundo o governo, o país teve participação decisiva nas negociações, assegurando equilíbrio entre ambição ambiental e interesses nacionais. O relatório destaca que o acordo fortalece a posição do Brasil na governança global dos oceanos e reforça seu compromisso com a sustentabilidade e o multilateralismo ambiental. (Agência Eixos – 30.09.2025)

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Distribuidoras de combustíveis denunciam especulação nos créditos de descarbonização

Durante debate promovido nesta terça-feira (30) pela Comissão de Agricultura da Câmara, distribuidoras de combustíveis denunciaram especulação e falhas regulatórias no mercado de CBios, os créditos de descarbonização previstos na Política Nacional de Biocombustíveis (Lei 13.576/17). A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) contestou e justificou recentes sanções administrativas a empresas que descumprem a legislação. O debate foi realizado por iniciativa do deputado Tião Medeiros (PP-PR), “a fim de que possamos propor soluções que preservem o caráter ambiental do RenovaBio, sem comprometer a eficiência econômica e a segurança logística do agronegócio brasileiro”. (Agência Câmara de Notícias – 30.09.2025)

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Novas construções terão exigência de eficiência energética a partir de 2027

O governo federal publicou uma resolução que estabelece requisitos mínimos de eficiência energética para novas edificações no Brasil. A partir de 2027, prédios públicos federais só poderão ser aprovados se atingirem nota A em desempenho energético, e, a partir de 2035, deverão obter o selo nZEB, que identifica construções de consumo quase zero abastecidas por energia renovável. Já para obras privadas, a exigência será de nota mínima C, válida a partir de 2030, incluindo empreendimentos de habitação popular do Minha Casa, Minha Vida. A certificação será feita por autodeclaração em sistema a ser lançado pelo Inmetro, simplificando o processo e evitando burocracias adicionais. No caso das obras públicas, a exigência também passará a constar em editais de licitação e poderá impactar o acesso a linhas de financiamento. (Agência Eixos – 30.09.2025)

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ANM cria divisão para minerais críticos

Em alta por conta da transição energética e da prometidapolítica de mineração que será anunciada pelo governo, os chamados minerais estratégicos também estão no radar da Agência Nacional de Mineração (ANM). A autarquia criou uma divisão exclusiva para a categoria. De acordo com o diretor-geral da agência, Mauro Sousa, a decisão vem por conta do olhar global que esses minerais vêm recebendo e das descobertas no Brasil. Os minerais estratégicos – dentre eles lítio, níquel, cobalto e terras raras – são considerados essenciais para tecnologias limpas, como baterias, veículos elétricos e eólicas offshore. (Agência CanalEnergia - 01.10.2025)

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Absolar/Sauaia: Esperamos que marco legal do armazenamento seja incorporado na MP 1.304

Segmentos do setor elétrico ligados ao armazenamento de energia elétrica estão buscando sensibilizar os parlamentares para a necessidade de estabelecer um marco legal dos sistemas de armazenamento. A expectativa é que o tema possa ser incorporado nas discussões do projeto de conversão da Medida Provisória (MP) 1.304/2025, que tem vigência até 7 de novembro. O presidente executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia, destacou a importância de estabelecer o marco regulatório dos sistemas de armazenamento, ressaltando que é um assunto que está ganhando tração. A MP 1.304, inicialmente relacionada ao estabelecimento de um teto para o fundo setorial Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), deve abarcar temas ligados à reforma setorial proposta na MP 1.300/2025, que inclui a abertura do mercado livre de energia para consumidores atendidos em baixa tensão e uma revisão de subsídios setoriais. O deputado relator da MP 1.304/2025, Fernando Coelho Filho, que também preside a comissão mista responsável pela discussão, mencionou que alguns temas foram retirados durante a tramitação da MP 1.300/2025 devido à complexidade dos assuntos e ao curto prazo para as discussões parlamentares. Sauaia ressaltou que a Absolar tem dialogado com os parlamentares para enfatizar a importância da regulamentação dos sistemas de armazenamento de energia. Um evento promovido pela entidade sobre Armazenamento e Hidrogênio Verde (H2V) foi realizado na Fiesp, em São Paulo, e está previsto um evento no Congresso Nacional para dar continuidade às discussões sobre o tema. A busca por um marco legal para os sistemas de armazenamento de energia elétrica é fundamental para o avanço e a segurança do setor elétrico no Brasil. (BroadcastEnergia - 01.10.2025)

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Taesa: Transmissão terá muitas oportunidades com a transição energética

A Taesa enxerga a transmissão de energia como peça central para a transição energética e projeta fortes oportunidades de crescimento nos próximos anos. Durante o Investor Day, o diretor de Negócios e Gestão de Participações, Maurício Dall’Agnese, destacou que a atualização do Programa de Expansão da Transmissão e do Plano de Expansão de Longo Prazo (PET/PELP), elaborados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), sinaliza cerca de R$ 40 bilhões em novos investimentos. A expectativa é de leilões com lotes distribuídos em todo o país, voltados à construção de linhas de transmissão, subestações, corredores de escoamento de energia, além de tecnologias como compensadores síncronos e digitalização da rede, com prazos de necessidade imediata em alguns casos. Além da expansão via leilões, a Taesa tem conseguido aprovações para reforços e melhorias de grande porte em seus ativos, alguns comparáveis a projetos licitados, que devem agregar R$ 37,1 milhões em Receita Anual Permitida (RAP) nos próximos 12 meses. Para a companhia, essas iniciativas representam tanto ganhos operacionais quanto oportunidades de retorno, consolidando sua estratégia de crescimento sustentável e reforçando a qualidade do serviço prestado. (Agência CanalEnergia - 30.09.2025)


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UK Oil & Gas firma acordo para desenvolver gasoduto exclusivo de hidrogênio no Reino Unido

A UK Oil & Gas, por meio da subsidiária UK Energy Storage, assinou memorando de entendimento com a National Gas Transmission para participar do Project Union, que criará um gasoduto totalmente dedicado ao transporte de hidrogênio no Reino Unido. A primeira fase do projeto, prevista para 2032, conectará os clusters de Teesside e Humberside ao sistema de armazenamento subterrâneo de East Yorkshire. A parceria fortalece as chances de acesso a apoio governamental, já que leilões de financiamento devem ocorrer em 2026. Em meio à transição estratégica para energia limpa, a empresa abandonou ativos de petróleo e gás, aderiu ao Dorset Clean Energy Super Cluster e mantém como prioridade o projeto de armazenamento de hidrogênio em South Dorset, que prevê até 24 cavernas subterrâneas com capacidade de 1 bilhão de m³. Segundo estudo independente, esse projeto pode adicionar £2,3 bilhões anuais à economia britânica por mais de três décadas, além de apoiar a futura rede nacional de hidrogênio. (Agência Eixos – 01.10.2025)

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CNPE: Lançamento de programa para incentivar uso da energia geotérmica no Brasil

O Conselho Nacional de Política Energética aprovou a criação do Programa Nacional de Energia Geotérmica (Progeo), voltado a estimular a exploração e utilização desse recurso no país. A iniciativa contará com recursos de PD&I da ANP e da Aneel e prevê a elaboração de marcos legais, o incentivo a pesquisas e a formulação de políticas públicas que viabilizem o uso sustentável da fonte. Segundo o MME, a geotermia pode reforçar a segurança energética e diversificar a matriz elétrica brasileira, hoje já composta em 90% por fontes renováveis. O ministro Alexandre Silveira destacou que o Brasil possui grande potencial geotérmico e que o programa deverá transformar essa capacidade em desenvolvimento regional, crescimento sustentável e energia limpa de baixa emissão de carbono. (Valor Econômico – 01.10.2025)

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COP30: Brasil busca apoio global para ampliar combustíveis sustentáveis até 2035

O Brasil está elaborando uma proposta para apresentar na COP30 com o objetivo de quadruplicar a produção e o uso de combustíveis sustentáveis até 2035. A iniciativa, construída em parceria com o Japão e outros 32 países, envolve biocombustíveis como etanol, biodiesel, biometano, SAF para aviação, metanol e amônia, fundamentais para reduzir emissões em setores difíceis de eletrificar. O lançamento oficial da declaração ocorrerá na Pre-COP, em outubro, em Brasília, quando o documento será aberto a adesões. Além de mobilização diplomática, o país conta com apoio da indústria e de associações empresariais que defendem incentivos, cooperação internacional e alinhamento regulatório. Relatórios apontam que o Brasil pode suprir até 15% da demanda mundial de biocombustíveis para transporte marítimo até 2050, atraindo até US$ 90 bilhões em investimentos. (Agência Eixos – 29.09.2025)

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CNPE: Integração da eletricidade às metas de descarbonização no setor de transporte

O Conselho Nacional de Política Energética aprovou resolução que fixa os valores da Intensidade de Carbono das Fontes de Energia (ICE) e define a participação de combustíveis líquidos, gasosos e da energia elétrica no cumprimento das metas do Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), previsto na Lei do Combustível do Futuro. Os parâmetros técnicos, elaborados pela EPE, estabelecem as emissões em gCO2eq/MJ para cada fonte energética, a participação relativa na matriz e o peso específico do etanol hidratado frente à gasolina tipo C. Segundo o MME, a medida integra o Mover ao RenovaBio, criando previsibilidade regulatória e alinhamento técnico para acelerar a descarbonização do setor de transportes. O ministro Alexandre Silveira destacou que a decisão representa um marco para consolidar a política nacional de mobilidade de baixo carbono, com impacto positivo tanto para a indústria quanto para a segurança energética. (Valor Econômico – 01.10.2025)

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Artigo de Fernando Caneppele: "Hidrogênio Verde na Indústria Brasileira: Desvendando o Business Case Real e Estratégias de Implementação Setoriais para Além do Hype"

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Fernando Caneppele, professor da USP, aborda como o hidrogênio verde representa uma oportunidade para a indústria brasileira. Segundo o autor, “empresas e investidores precisam focar em análises de viabilidade rigorosas e customizadas para cada setor, identificando os nichos onde o business case fecha primeiro. A superação dos desafios de modelagem financeira, integração tecnológica, desenvolvimento de infraestrutura e navegação regulatória exigirá um investimento crucial em capacitação técnica e conhecimento especializado. Somente com planejamento estratégico e uma visão pragmática será possível transformar o imenso potencial do Brasil em projetos concretos, lucrativos e sustentáveis, consolidando sua liderança na nova economia de baixo carbono.” (GESEL-IE-UFRJ – 02.10.2025)

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Crise Climática

LASE: Mudanças no clima e no mercado elétrico exigem adaptações e inovação, dizem executivos

Presidentes de empresas de energia reuniram-se no evento Líderes Ambientais no Setor de Energia (LASE) em São Paulo, defendendo a necessidade de adaptação das redes de transmissão e distribuição para lidar com os impactos das mudanças climáticas. Rui Chammas, presidente da Isa Brasil, ressaltou a importância de preparar a infraestrutura com tecnologia para enfrentar eventos climáticos extremos. André Moreira, diretor-presidente da Argo Energia, destacou a necessidade de melhorar a resiliência das redes e trazer inovação para o setor, considerado conservador. Liu Aquino, da Echoenergia, mencionou a importância de adaptar não só as redes de transmissão, mas também as de distribuição, para lidar com eventos extremos, enfatizando a evolução da resiliência da rede. Aleksander Skaare, da Scatec, por sua vez, abordou a necessidade de criar soluções customizadas para os clientes, citando a hibridização de projetos como uma forma inovadora de geração de energia. Ainda, Cristopher Vlavianos, da Comerc Energia, destacou a importância de atender às metas de descarbonização dos consumidores, considerando as emissões indiretas na cadeia de valor das empresas. (Broadcast Energia – 30.09.2025)


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Empresas

MPF endossa Prefeitura de São Paulo contra andamento da renovação da concessão da Enel SP

O Ministério Público Federal manifestou apoio à ação da Prefeitura de São Paulo pela suspensão do processo de renovação da concessão da Enel São Paulo, distribuidora de energia atuante na região metropolitana. O procurador Luiz Fernando Gaspar recomendou a suspensão do processo até uma decisão definitiva que poderia resultar na extinção da concessão. O contrato da Enel vence em 2028, e faz parte de um grupo de contratos que expiram entre 2025 e 2031. A renovação está em andamento, com a EDP Espírito Santo iniciando o processo. A Prefeitura de São Paulo solicitou a suspensão do processo de renovação na Aneel até a conclusão do processo de possível extinção do contrato. O governador de São Paulo afirmou que atuaria para retirar a concessionária do estado, enquanto o ministro de Minas e Energia destacou critérios técnicos na análise. O processo de caducidade foi iniciado devido a atrasos no restabelecimento de energia após eventos climáticos. A Enel afirmou cumprir os requisitos para a renovação e implementou melhorias operacionais, como contratação de colaboradores e investimento em infraestrutura. A empresa destacou a redução no tempo de atendimento aos clientes e reforçou o compromisso com a melhoria contínua dos serviços prestados aos seus 8 milhões de clientes. (BroadcastEnergia - 01.10.2025)

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Weg: Aporte de R$ 1,1 bi para expansão fabril em Santa Catarina

A Weg anunciou um plano de investimento de R$ 1,1 bilhão para aumentar a capacidade produtiva da sua unidade de Energia, com a construção de um parque fabril e a ampliação das operações em Jaraguá do Sul, em Santa Catarina. O parque fabril, orçado em R$ 900 milhões, será dedicado à produção de equipamentos de grande porte, como compensadores síncronos, turbogeradores e motores de indução de alta rotação. Isso permitirá à empresa ampliar seu escopo de prestação de serviços, incluindo motores, geradores e turbinas hidráulicas. A localização estratégica do parque levará em consideração fatores como proximidade do corpo técnico, mão de obra qualificada e infraestrutura logística. Além disso, a unidade de Energia em Jaraguá do Sul receberá investimentos de aproximadamente R$ 160 milhões para expandir a área produtiva, visando atender ao crescimento da demanda e garantir maior eficiência operacional. (Broadcast Energia – 30.09.2025)


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Gerdau projeta crescimento moderado no Brasil e vê oportunidades nos EUA após tarifaço

A Gerdau prevê expansão moderada de suas operações no Brasil em 2026, influenciada por diferentes setores da economia. Segundo Maurício Metz, vice-presidente da companhia, a construção civil deve ter apenas leve crescimento devido aos juros elevados, enquanto o agronegócio tende a avançar em ritmo estável. Já o setor automotivo segue incerto diante do aumento das importações chinesas, que afetam a cadeia nacional de suprimentos. Nos Estados Unidos, o presidente da Gerdau Aços Longos na América do Norte, Chia Wang, afirmou que as tarifas impostas pelo governo Trump estão redesenhando o mercado e criando oportunidades para a empresa, que possui operações locais. Com a retração das importações, a Gerdau espera ampliar negócios em aços especiais e reforçar presença em setores como energia renovável, aproveitando o aumento da demanda e a capacidade instalada da indústria siderúrgica americana. (Valor Econômico – 01.10.2025)

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Taesa: Entrega do projeto Ananaí deve acontecer com dez meses de antecedência

A Taesa anunciou que prevê entregar o projeto Ananaí — maior empreendimento já conquistado pela companhia de forma individual em leilão — com dez meses de antecedência. Com investimento de R$ 1,8 bilhão, o ativo, localizado em São Paulo e Paraná, conectará as subestações Assis, Ponta Grossa, Bateias e Curitiba Leste, garantindo uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 162,5 milhões no ciclo 2024-2025. Durante o Investor Day, o diretor de Implantação, Jell Lima de Andrade, destacou que 86% do crescimento da empresa na última década veio de novos empreendimentos. Do total de R$ 5,1 bilhões orçados em onze projetos em andamento, R$ 3,5 bilhões já foram executados, com três empreendimentos energizados e R$ 212 milhões em RAP já adicionados. Dos oito restantes, apenas Juruá ainda não iniciou a fase de construção. Ademais, o diretor de Negócios e Gestão de Participações, Maurício Dall’Agnese, reforçou que, embora a companhia esteja atualmente concentrada em leilões e desenvolvimento de projetos greenfield, as aquisições seguem como alternativa estratégica. (Agência CanalEnergia - 30.09.2025)


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Solfácil: Nomeação de novo COO para áreas de negócio

A Solfácil anunciou a nomeação de Eduardo Neubern como novo Chief Operating Officer (COO). O executivo assume a liderança com a missão de acelerar o crescimento e a rentabilização da companhia. Ele passa a liderar as unidades de Distribuição e Fintech, sendo responsável por garantir resultados comerciais, operacionais e financeiros, além de escalar a operação de forma eficiente, ampliar diferenciais competitivos e fortalecer a governança de risco e compliance. Com ampla experiência nos setores de tecnologia, fintechs e serviços financeiros, Neubern já atuou em empresas como Cielo, MasterCard, Bradesco, American Express, SAP e TECHFIN (joint venture TOTVS e Itaú). (Agência CanalEnergia - 30.09.2025)


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CPFL Renováveis: Oferta de vagas afirmativas para pessoa com deficiência

A CPFL Renováveis anunciou a abertura de vagas afirmativas destinadas a pessoas com deficiência (PcD), reforçando seu compromisso com a inclusão, diversidade e respeito no ambiente de trabalho. As oportunidades estão disponíveis em quatro cidades: Aracati e Beberibe, no Ceará, e Campinas e Americana, no interior de São Paulo. A iniciativa também atende à legislação que assegura os direitos das pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Podem se candidatar tanto pessoas com deficiência quanto profissionais reabilitados pelo INSS. Entre as posições abertas estão: operador de máquina, operador COI pleno, analista de data analytics pleno, técnico de O&M PCH pleno e técnico de O&M eólica júnior. (Agência CanalEnergia - 01.10.2025)


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TotalEnergies: Brasil, Europa e EUA receberão 70% dos projetos em eletricidade dos próximos anos

A TotalEnergies revelou que 70% de seus projetos em eletricidade nos próximos anos serão destinados a Brasil, Europa e Estados Unidos. A multinacional destacou a importância da diversificação geográfica de seus investimentos, com foco em energias renováveis e integração das redes elétricas. A empresa está investindo fortemente em projetos solares e eólicos, com recursos que devem ultrapassar US$ 15 bilhões até 2030. A prioridade será atender à crescente demanda por energia limpa e descarbonização nos três principais mercados. (Megawhat – 30.09.2025)


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TotalEnergies vende ativos solares e amplia participação em gás nos Estados Unidos

A TotalEnergies anunciou a venda de 50% de seu portfólio de energia solar de 1,4 GW na América do Norte para a KKR, operação que renderá US$ 950 milhões, enquanto mantém a operação dos ativos. Em paralelo, adquiriu 49% de participação em projetos de gás não-convencional da Continental Resources, reforçando sua integração ao mercado de gás natural liquefeito nos EUA. A empresa declarou que sua estratégia é combinar renováveis com ativos flexíveis, como baterias e termelétricas a gás, e vender parte das usinas quando entram em operação comercial. O movimento ocorre em meio a um cenário de recuo das grandes petroleiras em investimentos renováveis, marcado por desaceleração de projetos da Shell e redução das metas de capacidade renovável da Equinor até 2030. (Valor Econômico - 29.10.2025)

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ABB: Reabertura de linha de modernização de turbinas na Espanha

O grupo industrial ABB reativou em Bilbao, na Espanha, uma linha dedicada à modernização de turbinas hidrelétricas, atendendo à crescente demanda por atualização do parque gerador europeu, cuja maior parte foi construída entre as décadas de 1950 e 1970. Muitas dessas turbinas já ultrapassaram a vida útil média de 30 anos e hoje apresentam perda de desempenho, oscilações e altos custos de manutenção. A unidade, que tem tradição no setor — com mais de 240 turbinas fabricadas ao longo de 90 anos — já recebeu encomendas de empresas da Noruega e da Espanha e espera novos contratos diante desse cenário de envelhecimento das usinas. Além da modernização de turbinas, o espaço seguirá produzindo motores de anel para moinhos de minério, mantendo a diversificação de sua atuação industrial. (Agência CanalEnergia - 01.10.2025)


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Celesc: Ações de eficiência energética em parque fabril em SC

A IPEL, indústria de papel tissue sediada em Indaial (SC), registrou ganhos expressivos em eficiência energética após a modernização de parte de seu parque fabril. O projeto, que integra o programa de eficiência energética da Aneel/Celesc e foi coordenado pela Eletron Energia, reduziu em 42% o consumo de eletricidade dos equipamentos otimizados, o que representa uma economia anual de R$ 650 mil, equivalente a 985 MWh. A atualização concentrou-se no setor de preparo de massa de celulose, considerado crítico para a operação da companhia, que produz mensalmente mais de 7 mil toneladas de papel higiênico, toalha e guardanapos. A modernização consistiu na substituição de partidas fixas por inversores de frequência com automação dedicada, possibilitando o ajuste dinâmico da velocidade dos motores de acordo com a demanda do processo. Isso eliminou desperdícios, reduziu o desgaste dos equipamentos e trouxe maior estabilidade ao sistema produtivo. Para o CEO Luciano de Liz Barboza, o resultado reforça que eficiência e sustentabilidade devem caminhar juntas, demonstrando como a tecnologia pode transformar processos industriais e gerar benefícios tanto econômicos quanto ambientais. (Agência CanalEnergia - 01.10.2025)

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Leilões

CNPE dá aval para leilão das jazidas Atapu, Mero e Tupi; previsão é de R$ 15 bi em arrecadação

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou a realização do leilão das jazidas compartilhadas de Mero, Atapu e Tupi, que contêm petróleo e gás natural em áreas de diferentes empresas ou não contratadas. A expectativa é de gerar cerca de R$ 15 bilhões com a venda do óleo excedente. Este leilão inédito no país estabelece parâmetros técnicos, econômicos e preço mínimo a ser observado pela Pré-Sal Petróleo (PPSA). O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou a transparência e clareza nas regras do processo. O vencedor assumirá os direitos e obrigações dos Acordos de Individualização da Produção (AIPs) das jazidas, com conformidade aos contratos vigentes e requisitos ambientais. A iniciativa representa um marco na transferência de direitos e obrigações da União de forma transparente e com parâmetros definidos pelo CNPE. (BroadcastEnergia - 01.10.2025)

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MME/Silveira: Leilão de Atapu, Mero e Tupi pode gerar de R$ 10 bi para União ainda neste ano

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou hoje em Brasília que o leilão das jazidas compartilhadas de Mero, Atapu e Tupi tem potencial para arrecadar R$ 10 bilhões para a União ainda neste ano. Além disso, ao longo da operação, o certame poderá gerar ganhos adicionais de R$ 6 bilhões para o Estado. Esses valores já foram inclusos no relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas, conforme informaram os técnicos do Ministério de Minas e Energia. Segundo Silveira, essa arrecadação é parte de um conjunto de medidas do setor que contribuem para o cumprimento da meta fiscal, visando um resultado primário equilibrado entre receitas e despesas. A exploração dessas jazidas de petróleo e gás natural representa uma oportunidade significativa para o governo, não apenas em termos de arrecadação imediata, mas também em termos de potenciais ganhos futuros. Essa notícia destaca a importância do setor de energia no cenário econômico do país, ressaltando a relevância das atividades de exploração e produção de petróleo e gás. Os recursos provenientes desses leilões podem ser fundamentais para fortalecer as finanças públicas e impulsionar o desenvolvimento de projetos e programas governamentais. Em um contexto de busca por equilíbrio fiscal e estímulo ao crescimento econômico, a realização bem-sucedida desses leilões representa uma oportunidade estratégica para o setor de energia e para a economia como um todo. A expectativa é de que a arrecadação proveniente dessas atividades contribua para a consolidação da estabilidade econômica e para o alcance dos objetivos de política fiscal estabelecidos pelo governo. (BroadcastEnergia - 01.10.2025)

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Elecnor mira próximo leilão de transmissão e projeta disputa acirrada por lotes reduzidos

A Elecnor está com apetite para o próximo leilão de transmissão. De acordo com o diretor de Linhas de Transmissão da empresa, Rodrigo Luque, a disputa marcada para 31 de outubro deverá ser bastante acirrada por ter poucos lotes. E por ser o único certame do segmento neste ano. Algo atípico para um país que precisa de mais linhas para escoar a geração renovável e que geralmente vinha tendo duas competições anuais. Luque ressaltou que, apesar de ser um leilão pequeno para os padrões brasileiros, olhando a nível global se tem uma disputa com quase R$ 8 bilhões de capex e muitos investidores com apetite. Por fim, atualmente a multinacional de origem espanhola avança em linha com quatro projetos: dois lotes internos e dois ao nível nacional. (Agência CanalEnergia - 01.10.2025)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CNPE define divisão da energia extra da usina de Jirau entre Brasil e Bolívia

O Conselho Nacional de Política Energética aprovou a repartição da energia adicional gerada pela hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira (RO), destinando dois terços ao Brasil e um terço à Bolívia. O acréscimo decorre do acordo firmado entre os dois países em 2024, que autorizou elevar de forma constante a cota do reservatório para 90 metros. Inicialmente, o ganho será de 121,1 MW médios, podendo chegar a 236,5 MW médios integrados ao Sistema Interligado Nacional. Jirau, com 3,75 GW de capacidade instalada, é a quarta maior usina do Brasil, representando 3,7% da geração hidrelétrica nacional. Além do entendimento sobre a usina, Brasil e Bolívia avançaram em negociações sobre integração energética, incluindo o uso do Gasbol para transporte de gás e a conexão elétrica de regiões bolivianas ainda isoladas. (Agência Eixos – 01.10.2025)

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Senado debate cortes de geração sem consenso sobre soluções

O presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado, Marcos Rogério (PL-RO), afirmou que a Medida Provisória 1304 não deve resolver o problema dos cortes de geração de energia, o chamado curtailment, por se tratar de um tema complexo e com prazo curto. Em audiência pública, Rogério destacou que a solução não pode recair sobre o consumidor, que já arca com custos elevados, estimados em mais de R$ 200 bilhões nos últimos cinco anos. Entidades do setor divergiram: a Absolar defendeu compensação financeira imediata para geradores solares e eólicos, enquanto outras associações pediram que os custos sejam compartilhados com a micro e minigeração distribuída, hoje responsável por cerca de 10% do consumo das distribuidoras. O debate continuará em novas audiências e deve gerar recomendações à Aneel e ao ONS, mas ainda não há consenso sobre a melhor forma de tratar os prejuízos. (Agência Eixos – 30.09.2025)

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Curtailment em setembro deverá ser de 5 GW médios, estima Volt

A Volt estima que os cortes de geração em setembro tenham alcançado cerca de 5 GW médios, refletindo sobreoferta diurna de renováveis, demanda contida e gargalos de transmissão; o dado reforça a necessidade de medidas estruturais de rede, sinalização de capacidade e soluções de flexibilidade. (MegaWhat - 01.10.2025)

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Curtailment da geração solar atinge 43% em setembro, aponta consultoria

Estudo da Aurora Energy Research indica que o curtailment de solar chegou a 43% em setembro no Brasil (e 27% em eólicas), consolidando cortes por razões energéticas como “nova realidade” a ser precificada em PPAs; no evento citado, mencionou-se ainda estimativa de ~5 GW médios de cortes no mês e maior exposição do Nordeste por alta produção renovável e limitações de transmissão. (MegaWhat - 01.10.2025)

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ONS vê baterias como solução para pico da energia solar no sistema

O ONS aponta baterias como uma das principais soluções para suavizar o pico de geração solar e as rampas de fim de tarde, contribuindo para segurança operativa e redução de cortes; a adoção, porém, depende de desenho de mercados/contratos que remunerem adequadamente serviços como reserva rápida e deslocamento de energia. (MegaWhat - 01.10.2025)

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Sem mercado de capacidade, bateria não é viável para reduzir curtailment

A matéria sustenta que BESS só se torna economicamente viável para mitigar cortes de renováveis se houver remuneração por capacidade/serviços além da energia, já que a arbitragem pura no spot tende a ser insuficiente frente a picos de geração ao meio-dia e preços deprimidos; sem esse sinal, o investimento em baterias não fecha conta para reduzir curtailment de forma estruturada. (MegaWhat - 01.10.2025)

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Mobilidade Elétrica

Tesla cresce em alguns mercados europeus mas enfrenta perda de espaço para concorrentes

As vendas da Tesla subiram em setembro em países como França, Dinamarca, Noruega e Espanha, puxadas pelo Model Y atualizado, mas a montadora ainda acumula forte queda no continente em 2025. Enquanto a empresa registrou alta de até 60% no modelo na Espanha, os emplacamentos caíram 64% na Suécia e 48% na Holanda, refletindo sua dificuldade em manter participação diante da chegada de novos veículos elétricos de fabricantes europeus e chineses. De janeiro a agosto, as vendas da Tesla caíram 42,9% na União Europeia, mesmo com o mercado de EVs crescendo quase 25% no período. Analistas apontam que a falta de lançamentos desde 2020, aliada ao desgaste da imagem de Elon Musk e à expansão da BYD, ameaça o domínio da marca, que precisa renovar sua linha para não perder ainda mais competitividade. (Valor Econômico – 01.10.2025)

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Brasil: Carregamento doméstico com energia solar impulsiona mobilidade elétrica

A expansão da mobilidade elétrica no Brasil vem transformando hábitos de consumo e estimulando investimentos em soluções sustentáveis, como o carregamento residencial de veículos elétricos integrado à energia solar. Segundo a ABVE, o país já superou a marca de 100 mil veículos eletrificados leves em circulação até 2024, e cresce a busca por formas de recarga seguras e econômicas. Especialistas apontam que a instalação de carregadores do tipo wallbox, seguindo normas da ABNT, garante eficiência e segurança, especialmente quando associada a sistemas fotovoltaicos. A integração permite reduzir a conta de luz e até zerar custos de energia, com retorno do investimento em até cinco anos, de acordo com a i9 Solar. Além de economia, arquitetos e engenheiros destacam que prever essa infraestrutura desde a planta dos imóveis agrega valor às construções e acompanha a tendência de sustentabilidade no setor imobiliário. (Valor Econômico – 01.10.2025)

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Inovação e Tecnologia

Petrobras e Elea fecham contrato de R$ 2,3 bi para uso de data center em São Bernardo do Campo

A Petrobras e a Elea fecharam um contrato de R$ 2,3 bilhões para a construção de um data center em São Bernardo do Campo, SP, com capacidade de 30 MVA. O local será usado pela Petrobras para processar dados científicos das áreas de exploração e reservatório, além de cargas de trabalho de inteligência artificial. O contrato de 17 anos foi obtido por meio de licitação pública e exige energia de fontes renováveis, com medidas de eficiência energética. A Elea considera o acordo como a maior iniciativa de infraestrutura de TI concedida por uma empresa latino-americana e destaca seu compromisso tecnológico. A empresa já atua no segmento de infraestrutura digital para IA desde 2024. Além disso, a Elea está desenvolvendo o Rio AI City, um hub de data centers no Rio de Janeiro, com capacidade prevista de até 3,2 GW, focado em cargas de trabalho em IA e nuvem. (BroadcastEnergia - 01.10.2025)

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Data centers é parte da solução para sobreoferta de energia elétrica no Brasil

O setor de energia elétrica em Brasília enfrenta um desafio com a oferta excedendo a demanda, levando a cortes de geração que afetam as fontes renováveis. O Congresso e o governo buscam soluções diretas, enquanto surge a possibilidade de os data centers, com sua crescente demanda, aproveitarem a sobreoferta de energia. O Redata, novo regime tributário para data centers, exige contratos de suprimento de fontes limpas. A previsão é de cortes de geração em 2029, principalmente em energia eólica e solar. O Redata não exige adicionalidade nos contratos de suprimento, permitindo aproveitar a energia excedente. O crescimento dos data centers exigirá investimentos e aumento significativo na capacidade de processamento de dados, resultando em maior consumo de energia. O desafio inclui acelerar obras de transmissão e implementar mecanismos de armazenamento para lidar com os excedentes de geração. A integração dessa geração excedente ao Sistema Interligado Nacional é essencial, sendo a regulação do armazenamento um tema em discussão. (BroadcastEnergia - 01.10.2025)

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Brasil vence competição global de energia nuclear pela 1ª vez com projeto do IME para base lunar

A equipe TupiTech, formada por estudantes do Instituto Militar de Engenharia (IME), conquistou no último domingo, 28 de setembro, o primeiro lugar do Global Hackatom 2025, em Moscou. Foi a primeira vez que o Brasil chegou à final da competição internacional organizada pela estatal nuclear russa Rosatom, dentro da programação da World Atomic Week, que celebra os 80 anos da indústria nuclear russa. O grupo, liderado por Larissa Oliveira de Sá, mestranda em engenharia nuclear, superou concorrente de dez países. Em síntese, sua proposta é a consolidação de um hub lunar modular baseado em reatores nucleares de nova geração com capacidade de produção de insumos como água, oxigênio, hidrogênio e combustível. O projeto também prevê um sistema de preparo humano para ambientes extremos. A proposta se conecta a objetivos da ONU ligados à energia limpa, cooperação internacional e inovação. Por fim, além da vitória, a TupiTech incluiu a conquista da etapa regional, realizada no IPEN. (Agência CanalEnergia - 01.10.2025)

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Energias Renováveis

Aneel libera mais 76,5 MW de energia eólica para operação comercial na Bahia

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a entrada em operação comercial de novas unidades geradoras em parques eólicos localizados no estado da Bahia. De acordo com despachos publicados no dia 30 de setembro, foram liberadas a EOL Ventos de Santo Antônio 05, com três unidades (UG8, UG14 e UG15) a EOL Ventos de Santo Antônio 04, com seis unidades (UG4 a UG9), e a EOL Ventos de Santa Luzia 15, com oito unidades (UG7 a UG14), todas as três se localizam em Morro do Chapéu, e possuem no total liberados 76,5 MW de capacidade instalada. (Agência CanalEnergia - 30.09.2025)

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Aneel aprova transferência das usinas Sinceridade, Martins e Marmelos para Âmbar Hidroenergia

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a transferência de titularidade das concessões das Usinas Hidrelétricas (UHEs) Sinceridade, Martins e Marmelos para a Âmbar Hidroenergia, anteriormente controladas pela Cemig Geração. Localizadas em Minas Gerais, as usinas totalizam 13.116 kW em potência instalada. A transferência foi realizada conforme os contratos de concessão de 2016, que já previam regras para esse tipo de transação. Antes da decisão, a Aneel analisou a regularidade fiscal, qualificação econômico-financeira e certidões negativas das empresas envolvidas. A deliberação ocorreu por meio do novo modelo de votação eletrônica da diretoria da Aneel, chamado de 'circuito deliberativo', que será adotado duas vezes por mês, intercalando com reuniões presenciais. Este novo método visa otimizar o processo decisório do órgão regulador. (BroadcastEnergia - 01.10.2025)

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Etanol sobe em setembro enquanto gasolina permanece estável

O preço do etanol subiu 1,15% em setembro, chegando a R$ 4,41 por litro em média nacional, o maior valor desde junho, enquanto a gasolina se manteve estável em R$ 6,34. A alta do biocombustível reflete maior demanda após o aumento da mistura obrigatória de etanol anidro na gasolina, de 27% para 30%, além de pressões de oferta. Regionalmente, o Sudeste liderou o avanço no etanol, mas continua com o menor preço médio, R$ 4,30, enquanto o Norte registrou o valor mais alto, R$ 5,20. Já a gasolina apresentou leves reduções em quase todas as regiões, exceto no Sudeste, que teve aumento de 0,32%. Entre os estados, São Paulo manteve o etanol mais barato (R$ 4,18) e o Amazonas registrou o mais caro (R$ 5,47). No caso da gasolina, o Acre segue com o preço mais alto (R$ 7,44), enquanto o Rio de Janeiro apresentou a menor média, R$ 6,12. (Agência Eixos – 29.09.2025)

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ANP autoriza Mercedes-Benz a testar diesel com 30% de biodiesel em Iracemápolis

A Agência Nacional do Petróleo autorizou a Mercedes-Benz a utilizar, em caráter experimental, diesel com 30% de biodiesel (B30) em três veículos de sua unidade em Iracemápolis (SP), com limite mensal de 30 mil litros até outubro de 2028. O combustível será fornecido pela Raízen e os testes têm como objetivo avaliar o envelhecimento acelerado de componentes automotivos. Atualmente, a mistura obrigatória é de 15% (B15). A medida integra uma tendência de empresas que testam percentuais mais altos de biodiesel: a Vale já obteve permissão para usar B30 a B50 em sua frota em Mariana (MG), enquanto a Volkswagen Caminhões e Ônibus e a EcoRodovias iniciaram testes com biodiesel puro (B100), buscando analisar desempenho, consumo e confiabilidade em operações reais. (Agência Eixos – 01.10.2025)

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Gás e Termelétricas

CNPE autoriza novos estudos sobre viabilidade da Usina Nuclear de Angra 3

O Conselho Nacional de Política Energética aprovou resolução que encarrega a Eletronuclear e o BNDES de atualizarem e complementarem os estudos sobre a viabilidade da conclusão da Usina Nuclear de Angra 3, no Rio de Janeiro. Os trabalhos deverão analisar três cenários: manter o acordo atual que prevê entrada de sócio privado, concluir a obra apenas com recursos públicos ou abandonar definitivamente o projeto, detalhando custos e impactos de cada alternativa. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu a retomada como estratégica para a segurança energética nacional. Iniciada nos anos 1980, Angra 3 está com 67% da obra civil concluída e já consumiu R$ 7,8 bilhões em investimentos. Enquanto não há definição, a Eletronuclear gasta cerca de R$ 100 milhões mensais apenas para manutenção das estruturas e equipamentos instalados. (Valor Econômico – 01.10.2025)

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BNDES analisará três cenários para Angra 3, incluindo conclusão pela União ou abandono da obra

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou ontem, dia 1º de outubro, que a decisão final sobre a retomada de Angra 3 deve sair ainda esse ano. Silveira pediu urgência ao BNDES para que os estudos complementares sobre a modelagem. Em resumo, após o acordo de conciliação entre União e Eletrobras que alterou a participação da empresa no processo, a nova análise tornou-se necessária para a tomada de futuras decisões. O processo devera ser protagonizado pelo BNDES, que deverá estudar três cenários diferentes. O primeiro cenário é a manutenção dos termos do acordo de investimento acordado pela Eletrobras, o segundo é a conclusão da usina com recursos exclusivos da União e o último é análise do impacto do abandono da obra. Além disso, o estudo vai passar pela Empresa de Pesquisa Energética. Por fim, o ministro destacou em voto apresentado ao CNPE que a possibilidade do abandono não está prevista na Lei14.120. (Agência CanalEnergia - 01.10.2025)

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Lei de 2021 pode obrigar continuidade das obras de Angra 3

Técnicos do Ministério de Minas e Energia avaliam que a lei 14.120/2021 contém um dispositivo que ampara legalmente a continuidade da construção da Usina Nuclear de Angra 3, mas o entendimento não é unânime dentro do governo. O artigo 10 da norma atribui ao CNPE a competência para autorizar a exploração da usina e definir os custos repassados aos consumidores do Sistema Interligado Nacional. O ministro Alexandre Silveira defende a retomada das obras e pediu urgência ao BNDES na entrega de estudos que embasarão a decisão, prevista ainda para este ano. Além da possibilidade de conclusão com sócio privado ou apenas com recursos públicos, também se avalia o abandono do projeto. No entanto, estimativas apontam que encerrar Angra 3 custaria mais de R$ 21 bilhões, devido a dívidas, multas, indenizações e desmobilização, o que reforça o argumento de que dar continuidade à obra pode ser economicamente mais vantajoso. (Valor Econômico – 01.10.2025)

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CNPE aprova resolução para oferta de blocos de óleo além das 200 milhas no regime de partilha

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou uma resolução que define as diretrizes para a inclusão de blocos exploratórios de petróleo e gás natural no regime de partilha de produção além das 200 milhas náuticas. Nesse regime, a União participa das atividades de exploração e produção sem investir ou correr riscos, garantindo segurança jurídica para tais operações, conforme o Ministério de Minas e Energia (MME). A medida visa viabilizar a exploração de recursos naturais em áreas marítimas estratégicas fora do mar territorial tradicional, onde o Estado não possui soberania sobre o leito e o subsolo marinho. O MME destaca a inclusão de blocos além das 200 milhas náuticas arrematados no governo Lula no regime de partilha de produção. Um exemplo é o Bloco Mogno, localizado em área de elevado potencial geológico no polígono do pré-sal, que pode ser incluído na próxima Oferta Permanente de Partilha de Produção (OPP). A resolução aprovada também prevê a inserção de cláusulas específicas nos editais e contratos da OPP para garantir previsibilidade e segurança jurídica aos agentes envolvidos, especialmente em relação aos aspectos legais da exploração além das 200 milhas, conforme informações do MME. Essa decisão do CNPE representa um avanço significativo no setor de exploração de petróleo e gás natural, possibilitando a ampliação das atividades em áreas estratégicas para o país. A segurança jurídica proporcionada pela resolução contribui para atrair investimentos e fomentar o desenvolvimento do setor, promovendo a utilização sustentável dos recursos naturais marítimos brasileiros. (BroadcastEnergia - 01.10.2025)

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Brava Energia conclui a venda de 50% da infraestrutura de gás no RN à PetroReconcavo

A Brava Energia e a PetroReconcavo finalizaram a venda de ativos de midstream de gás natural na Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte. A transação envolveu 50% da infraestrutura da região, com a PetroReconcavo pagando R$ 168,8 milhões, metade do valor total. Anteriormente, já haviam desembolsado R$ 127,9 milhões. Os 15% restantes serão quitados gradualmente. A Brava continuará como operadora dos ativos, agora regidos por um Joint Operating Agreement, visando aumentar eficiência e reduzir custos. Para a PetroReconcavo, a conclusão do negócio é crucial para seu plano de resiliência e eficiência operacional, garantindo segurança no escoamento e processamento de gás natural no Rio Grande do Norte. (BroadcastEnergia - 01.10.2025)

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Biblioteca Virtual

FERREIRA, Wagner. "MPs 1300 e 1304: o impacto delas no setor elétrico".

Acesse o texto clicando no link.

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CANEPPELE, Fernando. "Hidrogênio Verde na Indústria Brasileira: Desvendando o Business Case Real e Estratégias de Implementação Setoriais para Além do Hype".

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