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IFE
01/10/2025

IFE Diário 6.278

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gabriel Eleotério, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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01/10/2025

IFE nº 6,278

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gabriel Eleotério, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 6.278

Mercado Livre de Energia Elétrica

Contratos mal estruturados podem atenuar resultados esperados com migração para o ACL

O mercado livre de energia no Brasil atravessa uma fase de forte expansão, com mais de 80 mil unidades consumidoras ativas e já respondendo por 44% da eletricidade consumida no país. Segundo a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia Elétrica (Abraceel), a economia acumulada já supera R$ 540 bilhões, mas nem todas as empresas alcançam as reduções de custos projetadas ao migrar para o ambiente de livre contratação (ACL). De acordo com Silla Motta, CEO da Donna Lamparina, os resultados abaixo do esperado geralmente decorrem de contratos desalinhados ao perfil de consumo, subestimação de encargos e exposição a riscos de preço. Embora estudos indiquem um potencial de 15% a 20% de economia para perfis industriais, o resultado real varia caso a caso, especialmente em setores com forte sazonalidade, além de pequenas empresas com menor poder de negociação. A executiva aponta que contratos mal estruturados e a escolha de comercializadoras sem histórico sólido representam riscos adicionais, podendo deixar consumidores desassistidos. Entre os custos ocultos frequentemente ignorados estão garantias financeiras da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), custos de medição, perdas elétricas e penalidades por desvios de consumo. Para corrigir rotas, Silla recomenda auditoria detalhada dos contratos, monitoramento constante da performance, renegociação, eficiência energética, deslocamento do consumo e até autoprodução, medidas que podem recuperar parte da economia projetada. (Agência CanalEnergia - 30.09.2025)

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EPE: Consumo no mercado livre respondeu por 46,8% do total em agosto de 2025

A Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica de agosto de 2025, publicizada pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), indicou que o mercado livre respondeu por 46,8% do consumo nacional de energia no período, com 21.364 GWh, registrando alta de 4,4% no consumo e expressivo avanço de 45,9% no número de consumidores frente a agosto de 2024. O destaque regional foi o Norte, com crescimento de 9,1% no consumo, enquanto o Centro-Oeste liderou o aumento de consumidores livres (+70%). Já o mercado regulado das distribuidoras, responsável por 53,2% do total com 24.298 GWh, apresentou queda de 5,3% no consumo e ligeira alta de 1,3% no número de consumidores. No recorte regional, o Nordeste teve a menor retração no consumo (-1,9%) e o Norte, o maior aumento no número de cativos (+3,6%). O movimento de migração de clientes do ambiente regulado para o livre segue intensa desde a abertura do mercado para todos os consumidores do grupo A (alta tensão), em janeiro de 2024, conforme estabelecido pela Portaria nº 50/2022 do Ministério de Minas e Energia (MME). (EPE – 29.09.2025)

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N5X: Marco de R$ 1 bi em transações no mercado livre

A N5X alcançou R$ 1 bilhão em transações desde o início das operações em junho de 2024, volume equivalente a 4,53 TWh de energia negociados. Segundo a CEO, Dri Barbosa, o marco reflete a proximidade com os principais players do setor e o compromisso em oferecer uma plataforma estável, segura e com governança neutra. A solução integra funcionalidades como inserção e execução de ordens em tempo real, comunicação segura e rastreável entre operadores e, mais recentemente, automatching para casar automaticamente ordens compatíveis, inclusive parciais. Além disso, a plataforma conta com gestão de limites de risco segregados para compra e venda, garantindo maior controle e aderência às melhores práticas internacionais. (Agência CanalEnergia - 29.09.2025)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Após alta em julho, consumo de eletricidade cai 1% em agosto; apenas residências consomem mais

A mais recente edição da Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica mostra que o consumo nacional de energia elétrica foi de 45.662 gigawatts-hora (GWh) em agosto de 2025, queda de 1,0% comparado a agosto de 2024. Depois do aumento no mês anterior, o consumo nacional retoma a tendência de queda observada entre abril e junho de 2025. Somente a classe residencial registrou alta no consumo com taxa interanual de 1,5% em agosto de 2025. As classes industrial (-1,7%), comercial (-1,5%) e "outros" (-4,0%) apresentaram retração no consumo. Regionalmente, o Norte (+1,8%) se destacou. Nordeste (+1,1%) e Centro-Oeste (+0,8%) também consumiram mais, enquanto o Sul (-4,0%) e o Sudeste (-1,5%) tiveram retração no consumo. Destaca-se a queda elevada na região Sul devido à alta base comparativa com agosto de 2024, quando foram contabilizados no Rio Grande do Sul o consumo de milhares de unidades consumidoras que estavam em regiões alagadas, inclusive da parte acumulada e não faturada em maio, junho e julho de 2024. Já o consumo nacional acumulado nos últimos 12 meses foi de 563.173 GWh, alta de 1,1% na comparação com igual período anterior. (EPE – 29.09.2025)

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Reservatórios do Sul operam com 91,2% da capacidade

Os reservatórios do Sul apontaram recuo de 0,1 ponto percentual na última segunda-feira, 29 de setembro, segundo oboletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O subsistema trabalha com 91,2% de sua capacidade. A energia armazenada marca 18.667 MW mês e ENA é de 10.475 MW med, equivalente a 77% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 99,18% e 96,5%, respectivamente. A regiãoNordeste baixou 0,4 p.p e está operando com 54,5% de sua capacidade. A energia retida é de 28.157 MW mês e ENA aponta 1.242 MW med, valor que corresponde a 45% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 46,32%. A Região Norte teve queda de 0,1 p.p. e trabalha com 82,7%. A energia armazenada indica 12.648 MW mês e a energia natural afluente computa 1.241 MW med, correspondendo a 60% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 74,71%. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste diminuiu 0,4 p.p e operava com 50,6% do armazenamento. A energia armazenada mostra 103.615 MW mês e a ENA aparece com 11.989 MW med, o mesmo que 58% da MLT. Furnas admite 42,08% e a usina de Itumbiara marca 52,52%. (Agência CanalEnergia - 30.09.2025)

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CCEE: Sudeste/Centro-Oeste e Norte têm PLD médio de R$ 246,44 nesta 2ªf

No início desta semana, em São Paulo, o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) para o Sudeste/Centro-Oeste, Norte, Sul e Nordeste apresentou variações significativas. Segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a média do PLD no Sudeste/Centro-Oeste e Norte foi de R$ 246,44 por megawatt-hora (MWh). O valor máximo registrado foi de R$ 310,61 por MWh às 18h, enquanto o mínimo foi o piso regulatório de R$ 58,60 por MWh, aplicado das 09h às 12h. No Sul, a média foi praticamente a mesma, R$ 246,43 por MWh, com máxima e mínima semelhantes às do Sudeste/Centro-Oeste e Norte, respectivamente. Já no Nordeste, a média do PLD foi de R$ 228,30 por MWh, com valores máximos e mínimos idênticos aos demais submercados. Esses números refletem a dinâmica do mercado de energia elétrica e demonstram as variações ao longo do dia, influenciadas por fatores como oferta e demanda de energia. (Broadcast energia – 29.09.2025)

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Regulação

São Paulo terá bandeira vermelha 1 em outubro, com alta na conta de luz e impacto no IPCA

A partir de outubro, a bandeira tarifária vermelha 1 será adotada em São Paulo, com uma cobrança extra de R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora consumidos. Essa medida terá um impacto negativo de 0,18 ponto percentual na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de acordo com o economista Leonardo Costa, do ASA. A decisão de aumentar a tarifa está relacionada às chuvas abaixo da média e aos reservatórios em níveis desfavoráveis, o que tem obrigado o acionamento de termoelétricas mais caras. Em setembro, a bandeira tarifária estava no patamar 2 e a mudança para a bandeira vermelha 1 já era esperada conforme projeções anteriores. Este cenário reflete a necessidade de medidas para lidar com a escassez de água e garantir o abastecimento de energia elétrica no estado de São Paulo. (Broadcast energia – 29.09.2025)

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EPE participa da III Jornada de Integração Energética com países da América Latina e Caribe

Em Assunção, Paraguai, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) participou da III Jornada de Integración Energética, organizada pela Comisión de Integración Energética Regional (CIER). Realizado nos dias 17 e 18, o evento teve como objetivo o avanço nas discussões para fortalecimento da infraestrutura energética regional para interligação elétrica entre países vizinhos. Este encontro promoveu um espaço de interações e trocas de conhecimento entre ministérios, órgãos de planejamento, reguladores, operadores de sistemas elétricos, organizações internacionais, para discutir avanços, compartilhar novos projetos, estudos realizados, principais desafios para viabilizar a implementação dos projetos e ações futuras. A participação do Consultor Técnico Daniel Souza, da Superintendência de Transmissão de Energia (STE), foi de grande relevância, pois foi possível compartilhar experiências dos estudos no âmbito do sistema brasileiro com os demais países da América Latina e do Caribe, identificando diferentes visões e estratégias de planejamento eletroenergético, assim como o fortalecimento de alianças estratégicas e a promoção da integração energética internacional. O evento também contou com a participação de representante do Ministério de Minas e Energia (MME). (EPE – 29.09.2025)

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Artigo de Cláudio Frischtak: "A reconstrução do setor elétrico"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Cláudio R. Frischtak (sócio-gestor da Inter.B Consultoria) trata da necessidade urgente de reconstruir o setor elétrico brasileiro, que vem se desfigurando por conta da expansão desordenada de fontes intermitentes, subsídios distorcivos e ausência de precificação adequada da potência. O autor argumenta que o setor, antes referência em planejamento e eficiência, tornou-se disfuncional, marcado por decisões politizadas, regulação fragilizada e custos crescentes ao consumidor. Frischtak defende que a única saída é precificar corretamente todas as fontes de energia com base no custo real por megawatt-hora firme, sem exceções ou privilégios, incluindo os custos de estabilidade do sistema, como baterias. Ele critica especialmente os incentivos à geração distribuída solar, que desorganizam o despacho e oneram outras fontes, e alerta que continuar com políticas energéticas desconectadas da realidade técnica e econômica levará o país a apagões e insegurança energética. (GESEL-IE-UFRJ – 01.10.2025)

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MME: Brasil terá eficiência energética obrigatória em novas edificações a partir de 2027

O Ministério de Minas e Energia, por meio do Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética, estabeleceu uma resolução que torna obrigatório o cumprimento de índices mínimos de eficiência energética em edificações no Brasil a partir de 2027. Esta medida abrange tanto novas construções do setor público quanto do privado e visa promover a redução do consumo de energia elétrica de forma gradual até 2040. A estimativa é de uma economia de R$ 2,7 bilhões em custos de eletricidade nos prédios públicos, residenciais e comerciais, o que equivale a 17 milhões de megawatts-hora. A classificação de eficiência varia de 'A' a 'E', sendo 'A' o melhor nível e 'E' o pior. Aspectos como controle térmico, iluminação natural e sistemas de aquecimento de água serão avaliados para determinar a eficiência energética das edificações. As construções que não atenderem aos requisitos não receberão o certificado de conclusão da obra. As novas construções no Rio Grande do Sul terão uma exceção, devido a enchentes ocorridas no estado no ano anterior, e só precisarão cumprir a regra a partir de 2028. O setor público deverá atingir o nível 'A' de eficiência energética, enquanto no setor privado o mínimo exigido será o nível 'C'. A autodeclaração técnica poderá ser utilizada para atender aos requisitos, sem gerar custos adicionais. O Inmetro será responsável por fiscalizar o programa de etiquetagem e um plano nacional de apoio e monitoramento da regulamentação será desenvolvido ao longo de 12 meses, incluindo capacitação e treinamento técnico. (BroadcastEnergia - 30.09.2025)

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ANEEL: Inscrições para a Olimpíada Nacional de Eficiência Energética 2025 são prorrogadas

As inscrições para edição 2025 da Olimpíada Nacional de Eficiência Energética (ONEE) foram prorrogadas até 5 de outubro. Podem participar da iniciativa alunos e professores do 8º e 9º ano de escolas públicas e privadas. Considerada a maior competição educacional do setor elétrico, a ONEE pretende envolver cerca de 500 mil estudantes em atividades voltadas à conscientização sobre consumo responsável de energia, sustentabilidade e os impactos sociais e econômicos do uso dos recursos naturais. Promovida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) dentro do Programa de Eficiência Energética (PEE), a olimpíada conta com a participação de todas as distribuidoras do país, sob coordenação da RGE. A gestão geral será feita pelo Instituto Abradee, com apoio do Instituto Crescer, responsável pela proposta pedagógica, do Instituto Innovare, que conduzirá a avaliação de impacto, e da Agência A+, encarregada da comunicação e do engajamento. (Aneel – 30.09.2025)

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CCEE: Projeções de bandeira tarifária se dividem entre amarela e vermelha 1 até o fim do ano

De acordo com as projeções mais recentes da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a bandeira tarifária pode se manter no patamar atual, bandeira vermelha 1, ou retroceder para a bandeira amarela nos próximos meses. A bandeira vermelha 1 implica em uma cobrança adicional de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos, enquanto a bandeira amarela representa um acréscimo de R$ 1,885 na conta de luz. Durante o Encontro do PLD, técnicos da CCEE apresentaram dois cenários distintos: no primeiro, baseado em modelos computacionais das chuvas, a previsão é de volta à bandeira amarela em novembro e dezembro, com a bandeira verde sem custos extras prevista para o primeiro quadrimestre de 2026. Já no segundo cenário, que leva em conta dados de precipitação entre novembro de 2017 e 2018, a bandeira vermelha 1 deve permanecer em novembro e dezembro deste ano, com a bandeira verde esperada para os primeiros meses de 2026. O sistema de bandeiras tarifárias foi adotado em 2015 para repassar mensalmente os custos da geração de eletricidade aos consumidores, evitando impactos no reajuste tarifário anual. Os recursos recebidos mensalmente são repassados às distribuidoras por meio da 'conta Bandeiras'. (BroadcastEnergia - 30.09.2025)

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CI do Senado aprova redução de contas de luz e água em calamidades públicas

Um projeto de lei que reduz as contas de luz, água e esgoto em situações de calamidade pública foi aprovado pela Comissão de Infraestrutura (CI) nesta terça-feira (30). O PL 124/2022, da Câmara dos Deputados, recebeu parecer favorável do senador Luis Carlos Heinze (PP-RS). A matéria segue agora para as Comissões de Assuntos Sociais (CAS) e de Assuntos Econômicos (CAE), que terá a decisão final. A proposta altera a Lei 12.608, de 2012, para determinar a suspensão das parcelas da tarifa de energia elétrica referentes à antecipação do custo da energia (a exemplo das bandeiras tarifárias) para consumidores diretamente atingidos por calamidade pública. O texto também suspende qualquer corte do fornecimento por atraso ou falta de pagamento nesse período. Não serão cobradas multas ou juros correspondentes ao período de suspensão. (Agência Senado – 30.09.2025)

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Sobrecustos de usinas centralizadas expõem impacto de subsídios e curtailment no setor elétrico

O corte de geração de usinas centralizadas tem produzido sobrecustos ao setor elétrico. Esse comportamento decorre da necessidade da energia hídrica e térmica para equilibrar o Sistema Interligado Nacional. O excesso de subsídios concedidos a alguns agentes é apontado como um dos causadores dessa situação. A sobreoferta de energia limpa e problemas operacionais são o resultado desse momento de elevados níveis de curtailment. Diante desse cenário, a CEO da Elera Renováveis, Karin Lucchesi, afirma que o problema está chegando a cerca de 40% da receita de geradores centralizados com investimentos recentes. Contudo, mesmo com esse clima instável da rede, agentes dissertam sobre essa problemática ser ainda algo não sistemático, com movimentos financeiros de contenção de custo com crédito como modelos de reduzir esse impacto na receita. Além disso, observa-se uma movimentação dentro do Senado Brasileiro, em razão de apontamentos de agentes sobre a problemática. Segundo estes, o principal gargalo que derivou a esse cenário preocupante foram os subsídios, que tiraram o caráter competitivo em condição de igualdade. Por fim, a mesa de discussão necessita estar aberta ao diálogo, incluindo diferentes agentes, principalmente o MMGD. (Agência CanalEnergia - 29.09.2025)

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Setor deve pensar como implementar mudanças, diz ex-Aneel

A necessidade do setor de pensar em como implementar mudanças foi salientada pela ex-diretora da Agência Nacional de Energia Elétrica Joísa Dutra durante o seminário “O futuro do suprimento de energia no Brasil” realizado pela OAB-RJ na última sexta-feira, 26 de setembro. De acordo com ela, o setor vive um momento de inadequação entre as instituições, o desenho de mercado, tecnologia e as mudanças sociais. A Diretora do Centro de Estudos em Regulação e Infraestrutura da FGV pediu mudanças na sinalização de preços. Segundo ela, o sistema não está produzindo sinais de preços adequados para orientar decisões de produção e consumo. “Temos uma engrenagem desarticulada e uma manifestação disso é o risco, é o curtailment”, avisa. O despacho pelo preço já vem sendo aceito por executivos do setor e não seria mais algo intransponível. Todo o setor deve abraçar a solução apresentada. Dessa forma, governo, políticos e reguladores não trariam barreiras à adoção. (Agência CanalEnergia - 29.09.2025)

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Transição Energética

Chamada Nordeste tem demanda 13 vezes maior que o previsto e recebe pedidos de R$ 128 bi

A Chamada Nordeste recebeu pedidos de R$ 127,8 bilhões em financiamentos. Esse volume é 13 vezes mais alto do que a ideia inicial de R$ 10 bilhões. O consórcio de instituições que participam do processo contabilizou 246 projetos relacionados à Nova Indústria Brasil, foco da iniciativa. Segundo balanço apresentado, energias renováveis em armazenamento aparecem em primeiro lugar entre as temáticas contempladas. São 9 empreendimentos ao todo. Em seguida vêm os segmentos de automotivos, hidrogênio verde, data center verde e bioeconomia/fármacos. Em termos de capital de aporte, o protagonista desse movimento são os valores do H2 verde que somam R$ 63 bilhões. Os próximos passos passam por um processo de análise dos pedidos. Com isso, o assessoramento técnico será fornecido pelo Consórcio Nordeste e pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste, com uma previsão de divulgação dos projetos selecionados para o dia 28 de novembro. (Agência CanalEnergia - 29.09.2025)

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Brasil pode liderar transição energética com suas reservas de minerais estratégicos

O Brasil tem potencial para se tornar um protagonista global na transição energética graças à sua vasta reserva de minerais críticos e estratégicos, como lítio, níquel, cobre, grafita e terras raras — essenciais para tecnologias limpas como carros elétricos, turbinas eólicas e painéis solares. Estudos indicam que o país possui a terceira maior reserva mundial de terras raras, o que o coloca em posição de destaque frente à crescente demanda por esses insumos, impulsionada pela descarbonização e a eletrificação dos transportes. Apesar das riquezas naturais e da matriz energética majoritariamente renovável, especialistas alertam para a urgência de uma política nacional coordenada, que envolva mapeamento geológico, incentivos à industrialização e parcerias internacionais mais sólidas. Publicações como o green paper lançado pelo Ibram buscam orientar o governo e a sociedade civil sobre a importância de uma estratégia estruturada para aproveitar essa janela de oportunidade, reforçando que, sem minerais críticos, não há como garantir um futuro sustentável. (Valor Econômico - 29.09.2025)

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COP30: ISA Energia defende a força da transmissão na jornada Net Zero

Durante evento da COP30, Isa Energia destacou a importância de um sistema de transmissão robusto para alcançar as metas de emissões líquidas zero até 2050. A empresa enfatizou que a expansão da rede de transmissão será essencial para integrar as fontes renováveis e garantir que a energia gerada de forma limpa chegue de forma eficiente aos centros consumidores. A ISA também defendeu uma maior integração internacional e colaboração pública-privada para alcançar a segurança energética necessária ao Brasil e América Latina. (Megawhat – 30.09.2025)

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Transição energética e agronegócio digital geram 200 mil empregos, mas falta mão de obra qualificada

A transição energética e a digitalização do agronegócio estão impulsionando a criação de novas oportunidades de trabalho no Brasil, especialmente nos setores de energia solar e agro tecnologia. Com mais de 200 mil empregos já gerados, o mercado fotovoltaico demanda cada vez mais integradores solares, enquanto o avanço no uso de drones agrícolas cria espaço para técnicos especializados. Apesar do crescimento acelerado, a escassez de mão de obra qualificada é um desafio, exigindo investimentos em capacitação profissional. Empresas como a Fotus Distribuidora Solar têm se destacado ao oferecer suporte técnico e consultoria para novos profissionais, enquanto estados como Minas Gerais e Goiás se tornam polos estratégicos de empregabilidade. A expectativa é que esses setores se consolidem como pilares de uma economia sustentável e inclusiva. (Valor Econômico - 30.09.2025)

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Taesa/Lima: Advogo para que possamos fazer implantação de baterias como reforço de grande porte

No Taesa Investor Day 2025, realizado em São Paulo, o diretor de Implantação da Taesa, Jell Lima de Andrade, defendeu a permissão para transmissoras implantarem sistemas de armazenamento com baterias, classificando esses projetos como reforços de grande porte. Andrade enfatizou a capacidade da empresa em implementar essas tecnologias em seus ativos já em operação, ressaltando a importância estratégica desse tipo de investimento no setor elétrico brasileiro. Ele destacou que a instalação de baterias é inevitável e que a questão em pauta é a regulação desse processo, incluindo quais empresas poderão oferecer essas soluções e qual modelo será adotado. Além disso, apontou as baterias como uma solução para os cortes de geração renovável, conhecidos como curtailment, mas mencionou que existem outras alternativas, como a adoção de usinas reversíveis. A discussão sobre a integração de sistemas de armazenamento de energia no contexto da transmissão elétrica nacional ganha relevância diante dos desafios e oportunidades apresentados pela transição energética e pela busca por maior eficiência e segurança no fornecimento de energia. (BroadcastEnergia - 30.09.2025)

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Moscou: Uzbequistão amplia projeto nuclear com VVER-1000 e SMRs

Mais de 20.000 pessoas de mais de 100 países participaram do encontro na Rússia conhecido como Fórum Internacional da Semana Atômica Mundial, que é realizado todos os anos em Moscou. No último dia do encontro, foi assinado um acordo para expandir a nova usina nuclear proposta no Uzbequistão para incluir duas unidades de gigawatts e dois pequenos reatores modulares RITM-200N. O acordo foi assinado por Andrey Rozhdestvin, Diretor Geral da Rosatom Energy Projects Company, e Abdujamil Kalmuratov, Chefe da Diretoria para a Construção de uma Usina Nuclear da State Enterprise. O projeto, que havia sido planejado para incluir até seis pequenos reatores modulares (SMRs), agora terá sua capacidade ampliada e contará com duas unidades VVER-1000 e dois SMRs de 55 MW. As partes também assinaram um acordo que abrange os termos-chave para futuros contratos de fornecimento de combustível. (Petronotícias - 29.09.2025)

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Brasil: Um ano após marco legal, setor de hidrogênio verde avança com fila de 36 GW

Embora o marco regulatório do hidrogênio verde, dado pela lei 14.948/2024, tenha sido promulgado há pouco mais de um ano e ainda aguarde sua regulamentação completa, o setor já demonstra forte movimento no cenário doméstico. Um dado que demonstra essa perspectiva no país são as iniciativas como o Portal do Hidrogênio, lançado este mês. O número de projetos protocolados para conexão à Rede Básica junto ao MME soma uma demanda acumulada de 35,9 GW até 2038. Esse volume, apontou a VP de Investimento e Hidrogênio Verde da Absolar, Camila Ramos, é mais que o dobro do pico de carga atual de toda a região Nordeste que está em cerca de 16 GW. Além disso, a representante considera o ritmo de adesão da iniciativa privada acelerado, apesar do pouco tempo de tramitação até a aprovação das regras. Por fim, ela ressalta que diversas outras iniciativas que estão em fase de investimento e planejamento fora da área nordeste, demonstrando o caráter protagonista do setor dentro do domínio nacional. (Agência CanalEnergia - 30.09.2025)

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Crise Climática

Estudo brasileiro mapeia extremos climáticos e vulnerabilidades regionais

Pesquisadores da Universidade Federal Fluminense (UFF) desenvolveram o Riskclima, um estudo que identifica os fenômenos meteorológicos mais extremos no Brasil e as populações mais vulneráveis a seus efeitos. A primeira fase do projeto já apontou o aumento de ondas de calor no Norte, secas prolongadas no Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste, além de chuvas intensas no Sul. Cruzando dados climáticos com indicadores de saúde, como mortes e partos prematuros, o estudo revela os impactos específicos em cada região. Na segunda etapa, o Riskclima usará modelos do IPCC para projetar como essas tendências devem evoluir nas próximas décadas, com o objetivo de orientar políticas públicas de prevenção e adaptação climática. A iniciativa se alinha ao tema da 31ª edição do Prêmio Jovem Cientista, que incentiva soluções inovadoras para enfrentar as mudanças climáticas. (Valor Econômico - 01.10.2025)

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União Europeia promete definir metas climáticas antes da COP30

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que a União Europeia estabelecerá suas metas de redução de emissões de carbono para 2035 e 2040 antes da abertura da COP30, marcada para novembro. A declaração vem após o bloco perder o prazo oficial da ONU para apresentar as novas metas, diferentemente de outras grandes economias como a China. Von der Leyen reconheceu os desafios internos da UE para alcançar consenso e defendeu uma abordagem mais pragmática e flexível, destacando que o cenário global mudou e que a competitividade internacional exige adaptações na forma de cumprir os compromissos climáticos. (Valor Econômico - 01.10.2025)

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Empresas

WEG investe R$ 1,1 bi em SC para ampliar produção de tecnologias da rede elétrica

A WEG vai investir R$ 1,1 bilhão em Santa Catarina, no que é considerado um dos maiores aportes já feitos pela empresa em um único local. O objetivo é expandir a capacidade de produção de equipamentos voltados à estabilização da rede elétrica, especialmente diante da crescente adoção de fontes renováveis, como solar e eólica, que geram energia de forma intermitente. A empresa aposta na fabricação de máquinas de grande porte e tecnologias avançadas, como compensadores síncronos e sistemas de armazenamento, visando tanto o mercado interno quanto a exportação. Segundo o CEO Alberto Kuba, a WEG está se posicionando para competir em mercados altamente exigentes, e a diversificação do portfólio tem sido essencial para equilibrar oscilações de demanda, como a paralisação temporária da linha de turbinas eólicas. (Valor Econômico - 30.09.2025)

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Taesa trabalha para convencer agências de que renovação de ativos é melhor que novo leilão

Apesar de suas concessões só vencerem em 2030, a transmissora Taesa já se debruça sobre o assunto. Durante o Investor Day da companhia realizado no dia 30 de setembro, o CEO Rinaldo Pecchio revelou que o tema tem sido parte do dia a dia. O grande desafio é mostrar as vantagens da manutenção da concessão, assim como a comprovação econômico-financeira de uma relicitação ou da própria renovação. Segundo o diretor de Negócios e Gestão de Participações Maurício Dall’Agnese, há casos em que a renovação da concessão do ativo é benéfica para o SIN. Para ele, a Taesa possui concessões consideradas importantes para o sistema.  Além disso, o Gerente Executivo Regulatório da Taesa, Gliender Mendonça, explicou no evento que a atualização sobre o tema tem sido constante, com uma maior interação entre a transmissora e os órgãos estatais e agências. O objetivo central é convencê-los de que a renovação é tão ou mais importante quanto a relicitação. (Agência CanalEnergia - 30.09.2025)

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Taesa/Dall’Agnese: Leilão de armazenamento pode ser oportunidade para a companhia

No Taesa Investor Day 2025, em São Paulo, Maurício Dall’Agnese, diretor de Negócios da Taesa, destacou as oportunidades de investimento nos leilões de reserva de capacidade, especialmente em sistemas de armazenamento. Ele enfatizou que, dependendo das regras estabelecidas, esses leilões podem ser vantajosos para a companhia. Dall’Agnese ressaltou a importância dos leilões para contratação de baterias de grande porte, considerando-os positivos para o setor e potencialmente benéficos para a Taesa, desde que o regramento em discussão seja favorável. Jell Lima, diretor de Implantação da Taesa, mencionou o progresso das grandes obras da empresa, como o projeto Ananaí, que está previsto para ser concluído com 10 meses de antecedência em relação ao cronograma da Aneel, com um investimento de R$ 1,8 bilhão, o maior já realizado pela Taesa. Ele também destacou o projeto Tangará, que deve entrar em operação no início do próximo ano, dois anos antes do prazo estabelecido pela Aneel. A Taesa está atenta e participando ativamente dessas iniciativas, visando fortalecer sua presença no mercado de energia. (BroadcastEnergia - 30.09.2025)

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Alupar: Conselho aprova participação em leilão de ativos da Celg Participações

O conselho de administração da Alupar aprovou a participação da empresa no leilão para venda de participações da Celg Participações, controlada pelo governo de Goiás. O certame está agendado para acontecer em 03 de outubro, na sede da B3. Serão disponibilizados quatro lotes com participações em ativos de geração de energia e dois com fatias em negócios de transmissão. A expectativa é que o leilão movimente aproximadamente R$ 190 milhões. A correção é referente à data do evento, que foi erroneamente informada como sendo "amanhã" no texto publicado às 18h47, quando na verdade acontecerá no dia 03/10. Esta correção é importante para garantir a precisão das informações divulgadas. A participação da Alupar nesse leilão representa uma estratégia de expansão e investimento da empresa no setor de energia, buscando adquirir participações em ativos que possam agregar valor ao seu portfólio. A movimentação esperada de R$ 190 milhões reflete o interesse e a competitividade do mercado nesse tipo de transação. A decisão do conselho de administração da Alupar demonstra a confiança da empresa no potencial desses ativos e na oportunidade de crescimento que podem representar para a companhia. (BroadcastEnergia - 30.09.2025)

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ISA Energia: Obtenção de licença para operação de ativos do projeto Riacho Grande

A Isa Energia Brasil obteve da da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) a licença de operação para a subestação São Caetano do Sul e para as linhas subterrâneas de alta tensão que interligam as subestações Miguel Reale e Sul, nos municípios de São Paulo, Santo André e São Caetano do Sul. O projeto, parte do lote 7 do leilão de transmissão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nº 01/20 (Riacho Grande), envolve a construção de 44,6 km de linhas subterrâneas em circuito duplo de 345 kV, outros 9 km de linhas aéreas e a instalação de uma subestação blindada e compacta de 800 MVA, além da ampliação das duas subestações existentes. Segundo a gerente de meio ambiente e fundiário da companhia, Debora Fiaschi, como diferencial, foram integradas iniciativas sociais, como a reforma do Recanto Vida Nova, casa de acolhimento para pessoas em situação de rua no bairro Ipiranga, e o apoio a projetos de agricultura urbana na região do empreendimento. (Agência CanalEnergia - 29.09.2025)

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Alupar: Aprovação de pagamento de R$ 69,2 mi em dividendos aos acionistas

A Alupar Investimento S.A. aprovou o pagamento de R$ 69,2 milhões em dividendos, com data prevista para 6 de outubro de 2025. O valor será distribuído da seguinte forma: R$ 0,07 por ação ordinária (ALUP3), R$ 0,07 por ação preferencial (ALUP4) e R$ 0,21 por Unit (ALUP11), composta por uma ação ordinária e duas preferenciais. Terão direito aos proventos os acionistas registrados até 14 de agosto de 2025, conforme a legislação societária. (Agência CanalEnergia - 30.09.2025)


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EDP: Contas de luz terão QR Code para pagamento e verificação fiscal a partir de outubro

A EDP anunciou que, a partir de 1º de outubro, os clientes passarão a receber suas faturas de energia elétrica com um novo recurso: um QR Code que dá acesso direto à Nota Fiscal de Energia Elétrica Eletrônica (NF3-e). A medida, alinhada às exigências da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo e às determinações da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), busca ampliar a segurança e a transparência, permitindo que os consumidores verifiquem a autenticidade da fatura de forma online. O QR Code de pagamento via Pix continuará presente, de modo que os clientes terão dois códigos distintos na conta: um voltado à autenticação fiscal e outro ao pagamento. A mudança será implementada automaticamente em toda a área de concessão da distribuidora, que atende 28 municípios paulistas. (Agência CanalEnergia - 30.09.2025)


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Eletrobras/Monteiro: Prorrogação de subsídios afeta sinal de preços e investimentos em energia

O CEO da Eletrobras, Ivan Monteiro, em evento do Itaú BBA, afirmou que a manutenção prolongada de subsídios no setor elétrico distorce o sinal de preços e prejudica decisões de investimento. Ele defende, diante disso, a atualização do modelo regulatório para acomodar os desafios de energias renováveis e geração distribuída (GD), com lógica de planejamento mais próxima à do sistema financeiro, de modo a reduzir riscos sistêmicos. (MegaWhat - 29.09.2025)

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Energias Renováveis

Aneel libera operação de usinas de energia solar e eólica em TO e RN

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) liberou para início de operação comercial, a partir do dia 27 de setembro, a unidade geradora UG1, da UFV Irmãos Veroneze, de 150 kW, no município de Araguaína. Ademais, a agência também liberou para operação em teste a unidade UG07, da EOl Ventos de São Rafael 06, de 4,5 MW, no estado do Rio Grande do Norte. Ambas as deliberações foram publicadas no Diário Oficial da União do dia 29 de setembro. (Agência CanalEnergia - 29.09.2025)

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Gás e Termelétricas

ABPIP leva ao MME agenda para fortalecimento da produção em campos maduros e marginais

A Associação Brasileira de Produtores Independentes de Petróleo e Gás (ABPIP) esteve em Brasília na última semana para uma série de compromissos institucionais voltados ao fortalecimento da produção em campos maduros e marginais. O presidente da entidade, Márcio Felix, e o gerente executivo, Lucas Mota, reuniram-se com o Secretário Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Renato Cabral Dias Dutra, para tratar da pauta estratégica dos produtores independentes. (Petronotícias - 29.09.2025)

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TotalEnergies projeta ampliar produção e cortar emissões até 2030

A TotalEnergies apresentou em Nova York sua estratégia para 2026-2030. A companhia pretende aumentar sua produção de energia em 4% até 2030, incluindo petróleo, gás e eletricidade. No segmento de petróleo e gás, a empresa estima avanço de 3% ao ano entre 2024 e 2030, impulsionado por novos projetos offshore nos Estados Unidos, Brasil, Iraque e Uganda, além de grandes empreendimentos de gás natural convencional e liquefeito (GNL) no Catar e na Malásia. Já em energia elétrica, o plano é expandir a geração em 20% ao ano, alcançando 100 a 120 TWh até 2030, sendo 70% de renováveis e 30% de gás flexível, com foco em mercados desregulados como EUA, Europa e Brasil. A companhia também anunciou um programa de economia de US$ 7,5 bilhões em Capex e Opex no período, com investimentos líquidos ajustados para US$ 15 a 17 bilhões anuais entre 2027 e 2030, priorizando projetos upstream de alta margem e aportes seletivos em baixo carbono, estimados em até US$ 4 bilhões por ano. Já entre as metas ambientais, a TotalEnergies projeta reduzir em 50% as emissões operacionais até 2030 em relação a 2015 e cortar em 80% as emissões de metano em relação a 2020. (Petronotícias - 29.09.2025)

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Biblioteca Virtual

FRISCHTAK, Cláudio. "A reconstrução do setor elétrico".

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