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IFE
30/09/2025

IFE Diário 6.277

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gabriel Eleotério, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

IFE
30/09/2025

IFE nº 6,277

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gabriel Eleotério, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 6.277

Regulação

CI do Senado discute mecanismo "constraint-off" e seus impactos tarifários

A Comissão de Infraestrutura (CI) vai debater hoje, dia 30, os impactos tarifários que podem recair sobre consumidores de energia, caso sejam aceitos pedidos de ressarcimento de geradores eólicos e solares devido a cortes de produção. O mecanismo é conhecido como constraint-off e tem efeito sobre o setor elétrico brasileiro. A audiência pública tem início após a reunião deliberativa da CI, marcada para as 9h. Em outras palavras, o constrait- off acontece quando uma usina de energia está pronta para produzir eletricidade, entretanto, não pode funcionar devido a limitações na rede, como falta de infraestrutura, manutenção e entre outros motivos. Quando isso acontece, a usina é obrigada a interromper a produção por decisão do Operador Nacional do Sistema (ONS). Pensando nesse gargalo, os senadores sugeriram o debate para solucionar essa questão. Por fim, esse movimento se baseia na problemática do repasse desse prejuízo do setor privado para a população. (Agência Senado – 26.09.2025)

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IBP cobra aprovação de leis contra fraude e sonegação no mercado de combustíveis

O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) enfatizou a importância da aprovação de projetos de lei essenciais para a integridade do mercado, como a implementação de um sistema para o tratamento do Devedor Contumaz e a aprovação da monofasia de PIS/Cofins e ICMS para os combustíveis. Essas medidas visam combater a sonegação e a adulteração, sendo consideradas urgentes pela entidade. Recentemente, a Receita Federal reteve cargas de óleo diesel de navios vindos do exterior para recintos de armazenagem no Rio de Janeiro e em São Paulo, enquanto a ANP interditou a Refit por irregularidades. A Refit afirmou ter histórico de atividades legítimas e pretende reverter a suspensão de suas operações. O IBP destaca a necessidade de soluções estruturais para coibir práticas fraudulentas e concorrência desleal no setor de combustíveis, prejudiciais ao ambiente de negócios, arrecadação de tributos e consumidores. A operação Carbono Oculto foi considerada fundamental para moralizar um setor estratégico da economia, sem afetar o abastecimento de combustíveis no Rio de Janeiro e no país, devido à robustez da infraestrutura do setor. (BroadcastEnergia - 29.09.2025)

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Outubro terá bandeira vermelha patamar 1

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (26) a bandeira vermelha patamar 1 para o mês de outubro. Isso significa que os consumidores receberão as contas de energia elétrica com adicional de R$ 4,46 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A indicação do volume de chuvas abaixo da média e o consequente reflexo no nível dos reservatórios não são favoráveis para a geração das usinas hidrelétricas. Diante desse cenário, há necessidade de acionamento de usinas termelétricas, que são mais caras e justificam o acionamento da bandeira vermelha patamar 1 para outubro. Nos meses anteriores foi acionada a bandeira vermelha patamar 2. É importante ressaltar que a fonte solar de geração é intermitente e não injeta energia para o sistema o dia inteiro. Por essa razão, é necessário o acionamento das termelétricas para garantir a geração de energia quando não há iluminação solar, inclusive no horário de ponta. (Aneel – 26.09.2025)

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Pauta do 1º Circuito Deliberativo Público Ordinário da Diretoria da Aneel de 2025

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou a pauta do 1ªCircuito Deliberativo Público Ordinário da Diretoria da Aneel de 2025, realizado em 30 de setembro de 2025, com um processo em destaque. O item trata da avaliação inicial de propostas de projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação – PDI para a Chamada de PDI Estratégico nº 23: "Hidrogênio no Contexto do Setor Elétrico Brasileiro". O processo tem como diretores-relatores Agnes da Costa e Fernando Mosna. Acesse a pauta da reunião aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 30.09.2025)

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Transição Energética

Eletrobras/Monteiro: Há desafios na cadeia de suprimentos e relacionados às licenças

A Eletrobras reportou que está enfrentando desafios na cadeia de suprimento, geopolítica e obtenção de licenças, mas continua investindo de forma significativa. O diretor-presidente da companhia, Ivan Monteiro, revelou durante evento promovido pelo Itaú BBA que a empresa quadruplicou seus investimentos, passando de cerca de R$ 2 bilhões para quase R$ 10 bilhões este ano. Ele mencionou a conclusão de projetos como o Linhão de Tucuruí e o Parque Eólico Coxilha Negra, ressaltando a relevância dessas iniciativas para o setor energético nacional. O executivo também abordou os impactos da geração distribuída e das fontes renováveis de energia sobre o Sistema Interligado Nacional (SIN), alertando para a necessidade de discutir questões relacionadas à segurança e estabilidade do sistema elétrico. Monteiro enfatizou a responsabilidade da Eletrobras, que representa uma parcela significativa da transmissão e geração de energia no Brasil, destacando que qualquer falha da empresa pode resultar em falta de energia em diversas regiões do país. Diante desse cenário, a companhia está focada em garantir investimentos adequados para manter a segurança e confiabilidade do sistema elétrico nacional. (Broadcast Energia – 29.09.2025)

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Ceará atrai bilhões em investimentos e aposta em hidrogênio verde e turismo internacional

O Ceará deve receber R$ 10 bilhões em investimentos públicos até 2026 e já soma R$ 10 bilhões em protocolos privados pelo Fundo de Desenvolvimento Industrial. A indústria cresceu 3,5% no segundo trimestre de 2025, acima da média nacional, com destaque para eletricidade, gás, água e metalurgia. O polo automotivo, inaugurado com aporte de R$ 400 milhões da GM, promete até 9 mil empregos. Na transição energética, o Hub de Hidrogênio Verde do Pecém concentra mais de 40 memorandos de entendimento e US$ 30 bilhões previstos até 2027. O Estado mantém liderança em eólicas, com 102 usinas em operação e projetos offshore em licenciamento. No turismo, o fluxo internacional cresceu quase 30% até agosto de 2025, impulsionado por novas rotas aéreas e campanhas promocionais. O desafio central é reter mão de obra qualificada, exigindo maior integração entre universidades, institutos e empresas para sustentar o crescimento. (Valor Econômico - 30.09.2025)

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Bahia se consolida como potência econômica e polo de inovação no Nordeste

Com quase 30% do PIB regional, a Bahia lidera a economia nordestina e amplia sua diversificação produtiva em agronegócio, indústria, energia e mineração. O Oeste do Estado vive expansão agrícola com soja, milho, algodão e novos investimentos em cacau e batata, além de projetos industriais de biocombustíveis e etanol. O Vale do São Francisco fortalece a fruticultura e produção de vinhos, enquanto o semiárido central avança em energia solar e eólica, mirando o hidrogênio verde e fertilizantes. Na mineração, a Bahia já se destaca na produção de níquel, cobre e vanádio. A indústria também ganha força com a Refinaria Mataripe e a chegada da montadora chinesa BYD em Camaçari. O Estado aposta ainda em inovação tecnológica com o Parque Aeroespacial de Salvador, buscando atrair empresas de defesa e mobilidade aérea. (Valor Econômico - 30.09.2025)

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Paraíba diversifica economia com turismo e energias renováveis e deve crescer acima da média

Com 81% do PIB concentrado em serviços, a Paraíba aposta em turismo e energia para acelerar o desenvolvimento, devendo crescer 2,9% em 2025, o segundo maior índice do Nordeste. A transição energética, o Complexo Solar de Santa Luzia, inaugurado em 2024 com R$ 4,1 bilhões, soma-se a projetos em Corema, além de iniciativas em biogás, biometano e hidrogênio verde. O setor sucroenergético também se destaca, colocando o Estado como segundo maior produtor de etanol do Nordeste. Apesar do avanço, restrições do Operador Nacional do Sistema ainda limitam a entrega da energia renovável produzida. (Valor Econômico - 30.09.2025)

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Sergipe aposta em transição energética e inovação para impulsionar economia

Com 0,6% do PIB nacional e 4% do Nordeste, Sergipe busca ampliar sua relevância investindo em energias renováveis, inovação e indústria. O Estado desenvolve, junto à FGV Energia, um mapeamento para orientar políticas públicas e parcerias privadas. Na frente offshore, o projeto Sergipe Águas Profundas, da Petrobras, pode iniciar em 2030 com produção estimada de 120 mil barris/dia de petróleo e 12 milhões de m³/dia de gás. Há também avanços no hidrogênio verde, com o hub da Green Energy Park. O polo SergipeTec apoia cerca de 70 empresas em pesquisa e inovação, enquanto a Optimus Technology planeja instalar data center e centro tecnológico com aporte de US$ 1 bilhão. Na indústria, mais de 300 companhias já foram beneficiadas pelo Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial, que emprega 30 mil pessoas. O turismo também cresce, com arrecadação recorde de R$ 350 milhões no primeiro semestre e expectativa de superar R$ 700 milhões em 2025. (Valor Econômico - 30.09.2025)

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Parques tecnológicos do Nordeste impulsionam inovação e transição energética

O Porto Digital de Recife, criado em 2000, transformou o centro histórico e se consolidou como polo nacional de tecnologia, reunindo 475 empresas e 21,5 mil empregos, com destaque para startups de IA e cibersegurança. Sua atuação inclui o programa Embarque Digital, que forma talentos vindos da rede pública, e instituições como o Cesar, referência em inovação e educação em TI. Em Sergipe, o SergipeTec apoia 74 empresas e prepara a implantação de um hub de transição energética com investimento de R$ 10 milhões, mirando soluções limpas e sustentáveis. No Rio Grande do Norte, o Instituto Metrópole Digital, ligado à UFRN, reúne 170 empresas e 3 mil empregos, enquanto o recém-criado Parque Augusto Severo já atraiu 20 companhias voltadas para energia, saúde e indústria 4.0. Juntos, esses ecossistemas de inovação mostram como o Nordeste aproveita suas vocações regionais para gerar empregos, atrair investimentos e acelerar a economia digital e verde. (Valor Econômico - 30.09.2025)

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SNPTEE 2025 acontece em Recife de 19 a 22 de outubro

De 19 a 22 de outubro, Recife receberá o XXVIII SNPTEE (Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica). Promovido pelo Comitê Nacional Brasileiro de Produção e Transmissão de Energia Elétrica (CIGRE-Brasil) e organizado pela Eletrobras, o evento contará com a participação de representantes do Ministério de Minas e Energia (MME), do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), além de CEOs de 60 empresas, profissionais do setor, pesquisadores e acadêmicos. A programação de 2025 contará com quatro painéis que vão abordar temas como geração descentralizada, neoindustrialização, qualificação da mão de obra, cibersegurança, inteligência artificial e flexibilidade operativa do Sistema Interligado Nacional (SIN). Outro destaque é a EXPOSNPTEE, feira de negócios que reunirá os principais fornecedores e agentes do mercado elétrico brasileiro, consolidando o evento como vitrine de soluções modernas que impulsionam o setor. (Agência CanalEnergia - 29.09.2025)

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Brasil vai propor quadruplicar uso de combustíveis sustentáveis até 2035 na Pré-COP

A Presidência da COP30 antecipou que o Brasil apresentará, em 14 de outubro na Pré-COP em Brasília, uma carta-compromisso para quadruplicar o uso de combustíveis sustentáveis até 2035, abrangendo biocombustíveis, biogás, e-combustíveis e hidrogênio; André Corrêa do Lago afirmou que “moléculas sustentáveis” serão tão importantes quanto “elétrons sustentáveis” para alcançar Net Zero, e que o êxito depende de coordenação público-privada e de superar gargalos de custo, infraestrutura e padronização de carbono. (MegaWhat - 29.09.2025)

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Capital do Brasil pode ser transferida simbolicamente para Belém na COP30

O Senado analisará o PL 358/2025, já aprovado na Câmara, para transferir simbolicamente a capital do país para Belém durante a COP30 (10 a 21 de novembro); se aprovado, atos oficiais dos três Poderes poderiam ser assinados com Belém como sede, reforçando o protagonismo da Amazônia no debate climático, segundo a autora, deputada Duda Salabert. (MegaWhat - 29.09.2025)

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COP30 lança plataforma digital para ampliar participação na conferência

A presidência da COP30 apresentou a “Maloca”, plataforma desenvolvida com o PNUD para permitir a participação remota de governos e entidades da sociedade civil por meio de salas virtuais; a ferramenta, acessível via site e app, busca tornar o evento mais inclusivo diante de custos e limitações de hospedagem em Belém, destacou André Corrêa do Lago. (MegaWhat - 29.09.2025)

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Agrovoltaicos avançam no Brasil e mostram potencial para unir energia e produção agrícola

Ainda iniciais, as experiências brasileiras em sistemas agrovoltaicos — que combinam geração solar e cultivo agrícola — têm mostrado resultados promissores. Em Minas Gerais, a Cemig, em parceria com o Instituto Fraunhofer, testa o cultivo de frutas, hortaliças e pastagens sob painéis solares, avaliando ganhos de produtividade. No Pará, a cooperativa Campo Alimentos já produz hortaliças e planeja frutíferas, destacando economia na conta de luz em um estado com tarifas elevadas. No semiárido pernambucano, o projeto Ecolume integra energia solar, agricultura, piscicultura e captação de água da chuva, garantindo autossuficiência em alimentos e eletricidade, além de reflorestamento local. Os casos indicam que a tecnologia pode fortalecer a segurança energética, alimentar e hídrica, sendo uma alternativa sustentável e rentável para pequenos produtores. (Valor Econômico - 30.09.2025)

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Siderurgia brasileira busca avançar na transição energética com vantagem competitiva

O Brasil já produz aço com cerca de 40% menos emissões de CO₂ que a média mundial, o que lhe garante posição estratégica na corrida por insumos de baixo carbono. A demanda por “aço verde” deve crescer com medidas como a taxa ambiental da União Europeia e exigências do Japão, estimulando investimentos como o da Brazil Iron, que prevê iniciar operações em 2030 na Bahia. As siderúrgicas brasileiras avançam no uso de fornos elétricos a arco, que reduzem emissões, mas enfrentam gargalos como a dependência de sucata e ferro esponja, além da longa vida útil dos fornos a coque. Exemplos de destaque incluem a AVB, no Maranhão, considerada carbono neutro, e a Gerdau, que já produz 70% do aço a partir de sucata. Apesar dos avanços, o setor ainda enfrenta baixa pressão de consumidores e altos custos para tecnologias futuras, como o hidrogênio verde, cujo uso em larga escala é visto como um desafio de longo prazo. (Valor Econômico - 30.09.2025)

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Cursos em energias renováveis crescem mas enfrentam queda no interesse por engenharias

Com a previsão de 3 milhões de vagas na área de transição energética até 2030, instituições brasileiras estão criando cursos de graduação e especialização voltados para energias renováveis. Faculdades como a Faeti, do Senai-RN, e a Ufra, no Pará, oferecem formações que unem engenharia elétrica, mecânica, ambiental e florestal, preparando profissionais para lidar com aspectos técnicos e de sustentabilidade. A PUC-RS e a Uerj também investem em novas graduações, mas enfrentam a queda na procura por cursos de engenharia, tanto na graduação quanto na pós. Por outro lado, cresce o interesse de profissionais de áreas como direito, economia e administração, que buscam entender o setor energético em MBAs da FGV e do Insper. O movimento reflete a necessidade de uma formação multidisciplinar para atender às demandas da transição energética no país. (Valor Econômico - 30.09.2025)

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Statkraft: Abertura de edital de incentivos fiscais 2025-2026 para projetos socioambientais

A Statkraft Brasil abriu inscrições para o Edital de Incentivos Fiscais 2025-2026, que destinará R$ 4,9 milhões a projetos socioambientais em áreas como cultura, esporte e saúde. Os prazos variam: até 10 de outubro para propostas no Fundo para Infância e Adolescência (FIA), Fundo do Idoso e Lei de Incentivo ao Esporte; e até 30 de setembro para projetos na Lei de Incentivo à Cultura, Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon) e Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas/PCD). Podem participar iniciativas já habilitadas para captação e que sejam realizadas em um ou mais dos 60 municípios onde a empresa atua, distribuídos por nove estados. Como diferencial, os projetos devem estar alinhados a pelo menos um dos nove Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) priorizados pela Statkraft, incluindo energia limpa, cidades sustentáveis e combate às mudanças climáticas. Na edição anterior, foram apoiadas 10 iniciativas que beneficiaram mais de seis mil pessoas em sete estados, reforçando o compromisso da companhia com o desenvolvimento sustentável das comunidades. (Agência CanalEnergia - 29.09.2025)


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Investimentos em energia limpa avançam mas gargalos regionais desafiam transição

Os investimentos globais em energias renováveis devem atingir US$ 2,2 trilhões em 2025, o dobro do destinado a fósseis, segundo a AIE, mas há forte desigualdade regional. A China lidera a expansão da oferta, embora enfrente barreiras externas, enquanto Europa teme sobrecarga de produtos chineses. Já os Estados Unidos, sob Donald Trump, reforçam foco em gás e petróleo como vantagem competitiva. No Brasil, embora o potencial renovável seja alto, gargalos de transmissão dificultam o aproveitamento da energia eólica e solar concentrada no Nordeste para atender a demanda do Sudeste. Para superar o desafio, especialistas apontam que a infraestrutura digital será tão importante quanto a física. A Schneider Electric firmou parceria com o governo brasileiro para elaborar relatórios de descarbonização industrial, enquanto o Rio de Janeiro busca diversificar sua matriz com eólicas offshore, mesmo ainda dependendo do petróleo, responsável por 90% da produção nacional. (Valor Econômico - 30.09.2025)

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Mais de 75% das NDCs incluem renováveis

O Conselho Global de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês) e a Aliança para as Energias Renováveis apontaram que mais de 75% das novas e atualizadas NDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas) incluem metas quantificadas para a almejada triplicação das fontes limpas. A constatação vem após reunião nessa semana, em Nova York, dos países na Cúpula de Ação Climática da ONU. Conforme divulgação, as entidades indicam que quase 100 nações sinalizaram novas metas climáticas e muitos outros apresentaram ou anunciaram NDCs atualizadas. Assim, o entendimento é de que há um multilateralismo em prol do compromisso com o Acordo de Paris. E com essas fontes sendo reconhecidas não apenas como necessidade climática, mas como a base da segurança energética e do crescimento econômico. (Agência CanalEnergia - 26.09.2025)

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Japão inaugura usina osmótica em Fukuoka e energia azul ganha escala global

A usina osmótica de Fukuoka, inaugurada em agosto no Japão, é a primeira com capacidade suficiente para gerar impacto econômico e ambiental, produzindo 880 mil kWh anuais, usados para dessalinizar água e reforçar a segurança hídrica da região. A chamada energia azul, obtida pela diferença de salinidade entre águas, pode operar 24 horas por dia e exige pouco espaço em comparação com solar e eólica. Embora projetos pioneiros tenham surgido na Noruega, Dinamarca e França, o avanço tecnológico das membranas no Japão reduziu significativamente os custos de geração, aproximando-os de outras fontes renováveis. No Brasil, a Coppe-UFRJ desenvolve protótipos desde 2010 e busca parceiros para testes de campo. Especialistas avaliam que a tecnologia tem grande potencial em países com vasto litoral, como o Brasil, e pode se tornar competitiva em escala global, com expectativa de alcançar até 2 GW de capacidade se plenamente aproveitada. (Valor Econômico - 30.09.2025)

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Energia nuclear ganha força com demanda crescente da inteligência artificial

O avanço da inteligência artificial deve multiplicar o consumo energético dos data centers, com estimativas de aumento de até 25 vezes até 2040, colocando em risco as metas globais de carbono zero. Nesse cenário, especialistas defendem um mix energético baseado em renováveis, gás com captura de carbono e energia nuclear, destacando os pequenos reatores modulares (SMRs) como alternativa mais ágil e barata às usinas tradicionais. A União Europeia passou a classificar a energia nuclear como sustentável, abrindo espaço para novos investimentos, sobretudo na França e em países antes resistentes, como Alemanha e Polônia. Em 2024, a produção nuclear mundial bateu recorde com 2.667 TWh, e há atualmente 417 reatores ativos, 70 em construção e os primeiros SMRs em operação na China e Rússia. O Brasil também avança, com Angra 1 tendo sua licença renovada até 2044. Segundo a Agência Internacional de Energia Atômica, a capacidade global pode quase triplicar até 2050, com os SMRs respondendo por parte significativa da expansão. (Valor Econômico - 30.09.2025)

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Pequenos reatores nucleares prometem mais segurança mas ainda geram dúvidas

Os pequenos reatores modulares (SMRs) são defendidos como alternativa mais segura às usinas nucleares convencionais, já que operam com menor potência e quantidade reduzida de combustível, limitando o alcance de eventuais acidentes. Projetados com sistemas passivos de resfriamento e estruturas subterrâneas, reduzem a dependência de energia externa e o risco de falhas como as vistas em Fukushima. Além disso, produzem menos rejeitos radioativos e podem operar por longos períodos sem reabastecimento. No entanto, especialistas alertam para incertezas ligadas ao uso de novos combustíveis, à multiplicação do número de usinas e ao aumento proporcional de resíduos, além de riscos decorrentes de eventos climáticos extremos ou ataques em cenários de instabilidade. Assim, apesar de mais seguros individualmente, os SMRs ainda levantam questionamentos quanto ao impacto em larga escala. (Valor Econômico - 30.09.2025)

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Fórmula 1 e Endurance exploram combustíveis sustentáveis como alternativa elétrica

A transição para veículos elétricos é inevitável, mas o esporte a motor busca caminhos que mantenham o espírito da combustão sem comprometer a meta de neutralidade de carbono. A Fórmula 1 adotará, a partir de 2026, combustíveis sintéticos produzidos a partir de CO₂ captado da atmosfera ou resíduos orgânicos, garantindo neutralidade na emissão. Já o Mundial de Endurance testa motores a combustão movidos a hidrogênio líquido, que emitem apenas vapor d’água, com apoio de montadoras como Toyota e Renault. Essas soluções preservam o som e a experiência dos motores tradicionais e podem acelerar a transição energética também nas ruas, oferecendo alternativas sustentáveis além da eletrificação.(Valor Econômico - 30.09.2025)

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Do Arc Reactor ao Iter a ficção inspira avanços na busca por energia limpa

O Arc Reactor do Homem de Ferro representa o ideal de uma fonte portátil, inesgotável e limpa de energia, conceito que encontra eco no Iter, reator de fusão nuclear em construção na França, que tenta reproduzir o processo do Sol em escala terrestre. Embora ainda gigantesco, especialistas acreditam que a miniaturização seguirá o mesmo caminho dos computadores. A ficção científica já antecipou diversas soluções energéticas, como a fissão nuclear prevista por H.G. Wells, a energia solar imaginada por Jules Verne e os resíduos como combustível em “De Volta para o Futuro”. Filmes como “Matrix” e movimentos literários como o solar punk também exploram possibilidades ligadas ao aproveitamento humano e à sustentabilidade. A síntese dessas ideias mostra que, embora ainda distante, a ciência segue avançando rumo a um futuro energético mais limpo, inspirado pela imaginação. (Valor Econômico - 30.09.2025)

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Entrevista com Shari Friedman: "Matriz limpa é diferencial competitivo que já começa a se refletir nas cadeias globais"

Em entrevista publicada pelo Valor Econômico, Naiara Bertão (jornalista do Valor Econômico) entrevista Shari Friedman, diretora de Clima e Sustentabilidade da Eurasia Group, que alerta para o erro estratégico de tratar a sustentabilidade como tema secundário em meio às tensões geopolíticas atuais. Friedman destaca que avanços regulatórios globais, como o CBAM e a legislação europeia contra o desmatamento, já estão transformando as dinâmicas de mercado, exigindo adaptação das empresas e criando oportunidades para países com vantagens naturais, como o Brasil. Segundo ela, o país tem potencial de liderança global em biocombustíveis, agricultura sustentável e finanças climáticas, especialmente se conseguir transformar seus ativos ambientais em políticas consistentes e atrativas ao capital privado. Às vésperas da COP30, que será sediada em Belém, Friedman acredita que o Brasil pode deixar um legado duradouro ao integrar desenvolvimento econômico com soluções climáticas práticas e inovadoras. (GESEL-IE-UFRJ – 30.09.2025)

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Brasil: PNMCE busca acelerar mineração de minerais críticos para transição energética

O governo brasileiro aposta em lítio, níquel, grafite e terras raras como estratégicos para a transição energética, elaborando a Política Nacional de Minérios Críticos e Estratégicos (PNMCE). Apesar de possuir cerca de 10% das reservas mundiais, o país ainda tem produção irrisória frente a líderes como China e Austrália, o que limita sua competitividade. O setor já movimenta bilhões em exportações e prevê investimentos de US$ 18,45 bilhões até 2029, mas enfrenta entraves como burocracia, fiscalização fragilizada e mapeamento insuficiente do território. A nova política busca combinar mineração sustentável com agregação de valor, estimulando a produção local de baterias, turbinas eólicos e sistemas de armazenamento. No entanto, especialistas alertam para os riscos ambientais e para a necessidade de incentivos fiscais, infraestrutura e mão de obra qualificada. O maior desafio será competir com a hegemonia chinesa, que domina o refino mundial de terras raras. (Valor Econômico - 30.09.2025)

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Fórum Econômico Mundial: Empregos verdes crescem no Brasil mas falta de qualificação ameaça expansão

A transição energética vem impulsionando a criação de empregos verdes no Brasil, com destaque para engenheiros de energia renovável e ambiental, especialistas em eficiência energética, profissionais de ESG e em veículos elétricos. São Paulo concentra 40% das vagas, seguido por Minas, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A valorização da mão de obra se reflete em salários que chegam a R$ 80 mil para cargos executivos e R$ 15 mil a R$ 18 mil para especialistas técnicos. Contudo, apenas 13% da força de trabalho global possui competências verdes, e a demanda cresce duas vezes mais rápido que a oferta, segundo o Fórum Econômico Mundial. Empresas como Schneider Electric e Aggreko investem em programas de capacitação e parcerias com instituições de ensino para reduzir a lacuna. Além da técnica, são cada vez mais valorizadas habilidades como pensamento sistêmico, colaboração interdisciplinar e visão sustentável, essenciais para que o Brasil aproveite sua posição privilegiada em matriz limpa e transforme oportunidades em empregos de qualidade. (Valor Econômico - 30.09.2025)

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Entrevista com Rafaela Guedes: "Descarbonização é compatível com crescimento do país"

Em entrevista publicada pelo Valor Econômico, Ricardo Balthazar (jornalista do Valor Econômico) entrevista Rafaela Guedes, economista do Cebri, que defende que é possível o Brasil cumprir suas metas de descarbonização sem comprometer o crescimento econômico ou a exploração de novas reservas de petróleo, desde que adote medidas compensatórias e políticas públicas eficazes. Segundo ela, mesmo diante da desaceleração global na agenda climática, causada por tensões geopolíticas e pelo afastamento dos EUA do Acordo de Paris, o Brasil mantém vantagens competitivas com sua matriz energética limpa e políticas em desenvolvimento para fomentar cadeias produtivas verdes. Guedes destaca a importância de marcos regulatórios, como o mercado de carbono, para acelerar a transição e atrair investimentos, mas ressalta que a descarbonização precisa ser acompanhada de políticas industriais que enfrentem desigualdades regionais. A seu ver, a COP30 será uma oportunidade para o Brasil demonstrar avanços concretos, apesar do cenário internacional adverso. (GESEL-IE-UFRJ – 30.09.2025)

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Crise Climática

COP30 no Brasil é vista como a mais crucial diante da emergência climática

Especialistas e líderes empresariais afirmam que a COP30, marcada para novembro em Belém, será a mais importante conferência da ONU sobre mudanças climáticas já realizada. O cientista Carlos Nobre alertou que, sem cortes nas emissões, o planeta pode atingir 3ºC a 4ºC de aquecimento até 2100, tornando a região equatorial inabitável. Apesar da saída dos EUA do Acordo de Paris sob Donald Trump, empresas americanas e delegações do Congresso planejam participar do encontro, enxergando oportunidades em setores como bioeconomia e data centers. Representantes do setor financeiro, como Citi Brasil e Banco da Amazônia, destacaram que há capital disponível para financiar a transição energética e projetos sustentáveis, com foco em infraestrutura, inclusão social e apoio a pequenos produtores na Amazônia. A expectativa é que a COP30 consolide compromissos de financiamento e acelere ações concretas de combate à crise climática. (Valor Econômico - 30.09.2025)

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Mudanças climáticas elevam prejuízos globais e atrasam transição energética

O ano mais quente já registrado trouxe perdas de US$ 368 bilhões em desastres naturais, valor que deve crescer nas próximas décadas caso a transição energética continue lenta. Relatórios da S&P e da Universidade de Cambridge apontam que, sem mitigação, os custos podem reduzir até 34% do PIB global até 2100, enquanto agir agora exigiria investimentos de apenas 1% a 2% do PIB. No Brasil, as enchentes do RS em 2024 causaram prejuízos de R$ 88,9 bilhões, e perdas agrícolas já somam R$ 300 bilhões em cinco anos devido a secas e chuvas extremas. A crise hídrica ameaça hidrelétricas e o abastecimento urbano, enquanto o calor e a poluição ampliam riscos à saúde, elevando internações e mortes. Apesar disso, o país ainda mantém altos subsídios a combustíveis fósseis, somando R$ 81,7 bilhões em 2023, o que reforça o atraso na transição. (Valor Econômico - 30.09.2025)

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Entrevista com Carlos Nobre: ‘Não estamos indo na direção de zerar emissões’

Em entrevista publicada pelo Valor Econômico, Marcos de Moura e Souza (jornalista do Valor Econômico) entrevista Carlos Nobre (membro da Academia Brasileira de Ciências, da Academia Mundial de Ciências), renomado cientista brasileiro, que defende a necessidade urgente de eliminar o uso de combustíveis fósseis para conter o aquecimento global. Nobre rebate a visão de que petróleo e energias renováveis coexistirão por décadas, alertando que essa convivência nos levará a ultrapassar o limite de 2ºC de aumento da temperatura, o que pode acionar pontos irreversíveis de colapso ambiental, como a perda da Amazônia e o derretimento de geleiras. Segundo ele, já existem alternativas tecnológicas viáveis, como biocombustíveis e hidrogênio verde, que permitem a transição para um mundo livre de petróleo. Para alcançar um saldo líquido zero de emissões e limitar o aquecimento a 1ºC até 2100, será essencial também uma maciça restauração florestal. (GESEL-IE-UFRJ – 30.09.2025)

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Empresas

Prefeitura de SP entra na Justiça para impedir renovação antecipada da concessão da Enel

A Procuradoria Geral do Município de São Paulo ingressou com uma petição nos autos da Ação Civil Pública na Justiça Federal contra a Enel São Paulo, a União e a Agência Nacional de Energia Elétrica para impedir a renovação antecipada da concessão do serviço de energia elétrica em São Paulo. No pedido, a Prefeitura reforça a necessidade de uma intervenção judicial urgente para a segurança e o bem-estar dos paulistanos. O município já move uma ação nesse sentido desde agosto. O contrato da União com a distribuidora vence em 2028. Mas a agência reguladora sinaliza prorrogar por mais 30 anos a concessão. O município alerta, como contra-argumento, os casos de apagões de energia recorrentes dentro da capital paulista e a demora para a solução dessas problemáticas. Com isso, a prefeitura tomou a defesa que, antes de qualquer prorrogação de concessão, é necessário revisar os critérios técnicos e ambientais, e solicitar para a Enel um plano de contingência específico e eficaz para a cidade, com metas e punições. (Agência CanalEnergia - 29.09.2025)

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Enel SP: Procon-SP instaura procedimento para averiguar falhas no serviço

A Fundação Procon-SP abriu um procedimento para investigar as falhas no fornecimento de energia elétrica pela Enel Distribuição São Paulo em diversos municípios da região metropolitana. A empresa terá que explicar as medidas tomadas, incluindo a assistência a locais prioritários como hospitais, e seus planos de resposta a eventos climáticos. O Procon-SP criticou a Enel por não cumprir prazos e já ter sido multada anteriormente. A distribuidora afirmou que, após eventos climáticos recentes, conseguiu restabelecer o serviço para a maioria dos clientes afetados, mobilizando equipes e investindo em melhorias operacionais. No entanto, casos mais complexos persistem, como a necessidade de remover árvores de grande porte que afetaram o fornecimento em algumas regiões. (Broadcast Energia – 28.09.2025)


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Eletronorte: Anúncio da 8ª emissão de debêntures no valor de R$ 700 mi

O conselho de administração da Eletronorte aprovou a 8ª emissão de debêntures no valor de R$ 700 milhões. A operação será em série única, cada debênture com valor unitário nominal de R$ 1.000,00 e prazo de 10 anos. A remuneração seguirá o maior valor entre 6,5% ao ano ou a variação do Tesouro IPCA+ 2035 menos 0,65% ao ano. Segundo a empresa, os recursos captados com a emissão serão destinados para a construção, operação e manutenção das instalações de transmissão de energia elétrica nos Estados do Amazonas e de Roraima. A iniciativa visa fortalecer a infraestrutura energética da região, contribuindo para o desenvolvimento local e para a garantia de fornecimento de eletricidade. (Broadcast Energia – 28.09.2025)


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Aprovada transferência de controle do Consórcio Baixo Iguaçu

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a transferência do controle societário das empresas que integram o Consórcio Energético Baixo Iguaçu (Cebi). São elas: Geração Céu Azul e Baixo Iguaçu (NewCo Copel) para Energo-Pro Brasil Holding S.A. e Energo-Pro a.s. A decisão foi publicada por meio do Despacho nº 2.904, de 25 de setembro de 2025. Trata-se de concessionárias de uso de bem público para geração de energia elétrica, sob o regime de produção independente, nos termos do Contrato de Concessão nº 02/2012-MME-UHE Baixo Iguaçu, que regula a exploração Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu. O prazo para implementação da operação é de até 120 dias desde a aprovação e as concessionárias deverão enviar à Agência os documentos comprobatórios da formalização da operação. (Agência CanalEnergia - 26.09.2025)

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Isa Energia: Pagamento de JCP de R$ 444,7 mi

A Isa Energia Brasil anunciou a aprovação do pagamento de juros sobre capital próprio (JCP) no valor total de R$ 444 milhões, o equivalente a R$ 0,674997 por ação. Segundo comunicado, o JCP líquido será creditado em três parcelas de R$ 148 milhões cada, com pagamentos previstos para 30 de outubro, 24 de novembro e 17 de dezembro de 2025, no valor bruto de R$ 0,22 por ação. O montante está sujeito à retenção de 15% de Imposto de Renda na Fonte, exceto para acionistas isentos, imunes ou domiciliados em países com alíquotas diferenciadas. (Agência CanalEnergia - 29.09.2025)

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CPFL Energia: Lançamento de novo modelo de conta de energia

A CPFL Energia implementará, a partir de 1º de outubro, um novo layout para as faturas de energia elétrica dos clientes atendidos pelas distribuidoras CPFL Paulista, CPFL Piratininga e CPFL Santa Cruz, em São Paulo. O modelo, desenvolvido com base em interações com consumidores, busca tornar a conta mais clara e moderna, com informações organizadas por cores: azul para dados de leitura e instalação, verde para informações financeiras como valor, vencimento e código PIX, e laranja para avisos importantes. A mudança também atende à exigência da Secretaria da Fazenda do Estado para emissão da Nota Fiscal Eletrônica de Energia (NF3e), incluindo um segundo QR Code centralizado na conta que dá acesso direto ao documento fiscal digital. (Agência CanalEnergia - 29.09.2025)


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CPFL Paulista: Nomeação de novo diretor-presidente

A CPFL Paulista anunciou a chegada de Rafael Lazzaretti como novo diretor-presidente da companhia. Com 16 anos de trajetória no Grupo, Lazzaretti já ocupou posições estratégicas e de liderança, como gerente de estratégia, gerente de inovação, diretor de estratégia e inovação e diretor comercial. Em 2024, ele foi nomeado diretor-presidente da CPFL Piratininga e CPFL Santa Cruz, cargo que ocupou até a nova nomeação. O executivo é formado em engenharia de controle e automação pela Unicamp e administração de empresas pela Facamp. (Agência CanalEnergia - 29.09.2025)


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Mobilidade Elétrica

China: Exportação de VEs exigirá licenças a partir de 2026

O Ministério do Comércio da China anunciou que, a partir de 1° de janeiro de 2026, será exigida a obtenção de licenças de exportação para veículos totalmente elétricos. A medida tem como objetivo promover o desenvolvimento saudável da indústria de carros elétricos no país. Essa exigência coloca os VEs em linha com outros tipos de veículos que já necessitam de autorizações para exportação. As condições para as empresas que desejam obter essas licenças, bem como os métodos de gestão, procedimentos de aplicação e emissão das autorizações, serão baseadas em um documento de 2012. Esta decisão reflete o compromisso da China em fortalecer seu setor automotivo, incentivando o crescimento e a inovação na produção e exportação de veículos elétricos. A medida também pode impactar o mercado global de veículos elétricos, à medida que a China é um dos principais players nesse segmento. (Broadcast Energia – 28.09.2025)


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Inovação e Tecnologia

Fazenda: Com ganho de arrecadação em infraestrutura, ReData será neutro em 2026

O Ministério da Fazenda anunciou o Regime Especial de Tributação para Data Centers (ReData) como medida para estimular o setor e assegurar a neutralidade fiscal. Aprovado por Medida Provisória assinada pelo presidente Lula da Silva, o regime tem previsão de causar uma perda de R$ 5,2 bilhões em receitas, segundo o Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2026. O assessor especial da Fazenda, Igor Marchesini, explicou que a Lei de Responsabilidade Fiscal exige a indicação do impacto da renúncia fiscal, que deve ser um número positivo. O ReData foca na desoneração de equipamentos de tecnologia de informação e comunicação, mantendo a tributação da infraestrutura física dos data centers. Em 2024, a arrecadação do setor foi de R$ 2,2 bilhões, e a previsão para 2026 é de R$ 2,6 bilhões. O programa visa antecipar os efeitos da reforma tributária e atrair investidores, evitando uma espera até 2027. A expectativa é reduzir a dependência do exterior na hospedagem de dados e impulsionar a soberania nacional. A reforma tributária é vista como mais benéfica a longo prazo, mas o ReData funciona como uma ponte para atrair investimentos imediatos. (BroadcastEnergia - 29.09.2025)

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Itaipu: Teste de usina solar flutuante como modelo de diversificação energética

A Itaipu Binacional inaugura em novembro um projeto-piloto de usina solar flutuante no lado paraguaio de seu reservatório, com 1.500 painéis ocupando quase um hectare e capacidade para gerar 1 MWp, energia suficiente para 650 casas. O objetivo é avaliar a viabilidade técnica, impactos ambientais e potenciais de expansão do modelo, que, em tese, poderia adicionar até 4% da produção da hidrelétrica se ocupasse 1% da área do lago. O contrato de US$ 854,5 mil inclui treinamento e acompanhamento técnico por 180 dias. Apesar do potencial, a expansão dependerá de pelo menos um ano de estudos e de ajustes ambientais, logísticos e econômicos. O projeto soma-se a outras iniciativas da Itaipu em energias alternativas, como biogás, hidrogênio verde e microgeração, ao mesmo tempo em que o setor elétrico nacional enfrenta o desafio de integrar a crescente produção solar sem sobrecarregar a rede. (Valor Econômico - 30.09.2025)

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Isa Energia: Desenvolvimento de mecanismo de inspeção de subestação com drones e digitalização

A Isa Energia Brasil inovou ao desenvolver um mecanismo de inspeção automatizado em subestações de energia, utilizando drones e digitalização. Com o apoio do Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Aneel, a empresa criou uma ferramenta que permite aos drones voarem de forma automatizada por rotas predefinidas, capturando imagens dos ativos da subestação. Essas imagens são então enviadas para uma plataforma digital que processa e organiza os dados, facilitando a identificação de falhas e anomalias que poderiam passar despercebidas em inspeções convencionais realizadas a partir do chão. Segundo a empresa, essa abordagem possibilita que as equipes de manutenção atuem de maneira preditiva na gestão de anomalias, antecipando possíveis falhas e aumentando a confiabilidade dos ativos. Além disso, essa tecnologia promove mais segurança operacional no setor elétrico, garantindo um ambiente mais seguro para os profissionais que trabalham nas subestações. A iniciativa da Isa Energia Brasil representa um avanço significativo no monitoramento e manutenção de infraestruturas elétricas, demonstrando o potencial das inovações tecnológicas para melhorar a eficiência e a segurança no setor de energia. (BroadcastEnergia - 29.09.2025)

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Energias Renováveis

Cortes em parques solares do Nordeste geram prejuízos e freiam novos investimentos

Os parques solares do Nordeste enfrentam forte impacto da crise de excesso de oferta, com cortes de geração (curtailment) que chegaram a 20% da produção em 2025, acumulando perdas de R$ 1,7 bilhão ainda sem ressarcimento. Empresas como a Echoenergia, do Grupo Equatorial, suspenderam novos projetos após registrarem perda de 321 GWh em 2024 em seus complexos no Piauí e na Bahia. O descompasso entre oferta e demanda durante o dia expõe a necessidade de maior flexibilidade no sistema, com destaque para o uso de baterias, que já são sinalizadas por preços em mercados internacionais. No Brasil, especialistas defendem leilões específicos para forçar a entrada dessas soluções. Apesar da crise, o setor segue relevante: em 2024 o país foi o quarto no mundo em expansão de capacidade solar, e o BNDES já financiou mais de R$ 5,3 bilhões em projetos no Nordeste desde 2018, contribuindo para os atuais 60 GW de capacidade instalada no Brasil. (Valor Econômico - 30.09.2025)

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Nordeste lidera geração eólica mas enfrenta crise com excesso de oferta e cortes de energia

Responsável por 92% da energia eólica do Brasil, o Nordeste transformou a fonte em pilar da matriz elétrica nacional, que já responde por 17% do total. O avanço foi sustentado por mais de R$ 109 bilhões em financiamentos do BNDES nas últimas duas décadas, levando o banco à liderança global no apoio a energias limpas. Porém, desde 2023 o setor enfrenta crise: a Aneel já revogou 16 concessões eólicas e solares, a instalação de novos parques caiu e o curtailment — cortes na geração devido ao excesso de energia nos horários de pico solar — já soma 30 TWh desperdiçados entre 2021 e 2025, com prejuízos de R$ 5 bilhões. O problema decorre da rápida expansão da geração distribuída em telhados, que concentra produção entre 10h e 16h. A expectativa é de recuperação a partir de 2027, com o aumento da demanda por hidrogênio verde, data centers e baterias de grande porte, além de ajustes regulatórios. Enquanto isso, empresas adiam investimentos e pedem divisão justa dos custos entre todas as fontes. (Valor Econômico - 30.09.2025)

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Brasil prepara expansão da energia eólica offshore com alto potencial no Nordeste

Com marco legal sancionado em janeiro e 104 projetos em análise no Ibama, o Brasil avança para incorporar a energia eólica offshore à sua matriz, embora ainda faltem normas infralegais e definição de data para o primeiro leilão. Apesar do custo inicial elevado — até quatro vezes maior que o terrestre —, a geração no mar é mais estável e até três vezes mais produtiva, o que a torna estratégica para atender demandas futuras, como data centers e produção de hidrogênio verde. O potencial estimado é de 697 GW em águas rasas, com destaque para o litoral nordestino, onde Petrobras e Senai-RN já iniciaram pesquisas e testes. A expectativa é que a tecnologia se torne competitiva com ganhos de escala e redução de custos, estimada em 22% até 2035, impulsionada pela oferta chinesa. Especialistas defendem que a fonte pode não só descarbonizar a indústria nacional, como também abrir espaço para exportação de energia limpa. (Valor Econômico - 30.09.2025)

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RN lidera eólicas e busca transformar protagonismo em desenvolvimento sustentável

Com crescimento econômico de 6,1% em 2024, o maior em duas décadas, o Rio Grande do Norte se consolida como destaque na transição energética do Brasil. O Estado já responde por quase um terço da capacidade eólica nacional, com 9,9 GW instalados, e avança em solar, hidrogênio verde e projetos offshore. O turismo também é pilar importante, com 2,3 milhões de visitantes em 2024, enquanto Mossoró e o Vale do Assu concentram o agronegócio irrigado. Apesar do protagonismo, o desafio é reverter os ganhos em empregos qualificados e redução da desigualdade, já que a renda per capita é 60% inferior à média nacional. Problemas logísticos, como a limitação do Porto de Natal, levam parte das exportações a outros estados, mas há estudos para ampliar a infraestrutura portuária em São Gonçalo do Amarante e modernizar Areia Branca. (Valor Econômico - 30.09.2025)

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Biometano cresce com nova lei e atrai investimentos no Brasil

O setor de biometano vive um momento de otimismo após a regulamentação da Lei do Combustível do Futuro, que prevê a mistura gradual do gás renovável ao natural, de 1% em 2026 até 10%. A Gás Verde planeja ampliar sua produção de 160 mil m³/dia para 650 mil m³/dia até 2028, expandindo operações para seis Estados e novos segmentos como transporte rodoviário. Hoje, a empresa já atende indústrias como Ambev e Nestlé e frotas corporativas como a da L’Oréal. A Petrobras também estimulou o mercado com chamada pública para 600 mil m³/dia, atraindo forte interesse. Segundo a ABiogás, o Brasil tem capacidade instalada de 1 milhão de m³/dia, mas pode chegar a 34 milhões no curto prazo, principalmente com resíduos da cana-de-açúcar. Apesar do potencial, desafios de infraestrutura e abastecimento ainda limitam a adoção. Para superá-los, a TBG desenvolve hubs de biometano, que poderão conectar produtores à rede de gasodutos e ampliar o acesso em todo o país. (Valor Econômico - 30.09.2025)

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Energia do lixo avança lentamente no Brasil por falta de incentivos

O Brasil tem potencial para ampliar a geração elétrica a partir do biogás e de unidades de recuperação energética (UREs), mas a ausência de políticas de incentivo e leilões específicos limita a expansão. Hoje, aterros sanitários produzem cerca de 300 MW, embora fosse possível aumentar em pelo menos 30%. O país gera 81 milhões de toneladas de resíduos urbanos por ano, dos quais 41% ainda vão para lixões sem aproveitamento. O Plano Nacional de Resíduos Sólidos prevê que, até 2040, 15% desses resíduos sejam destinados a UREs, o que poderia abastecer 27 milhões de domicílios, mas apenas uma unidade, em Barueri (SP), está em construção, com operação prevista para 2027. Especialistas defendem que a energia a partir do lixo é segura, confiável e essencial para reduzir a pressão sobre aterros e lixões, mas alertam que, sem estímulos regulatórios e preços justos, o país seguirá atrás de regiões como Europa e China, onde a tecnologia já é amplamente utilizada. (Valor Econômico - 30.09.2025)

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Paraná inaugura posto de biometano para caminhões no projeto Corredores Sustentáveis

Caminhoneiros que seguem em direção ao porto de Paranaguá agora podem abastecer com biometano em um posto em Ponta Grossa, onde o combustível é produzido a partir de resíduos da Central de Tratamento da cidade. A iniciativa integra o projeto Corredores Sustentáveis, criado para oferecer alternativas de energia veicular limpa e reduzir as emissões no transporte de cargas paranaenses. Inspirado em modelos europeus, o programa prevê a expansão para outras regiões do Estado, ampliando a rede de abastecimento de gás natural e biometano. (Valor Econômico - 30.09.2025)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

BNB investirá até R$ 10 bi em energia, com foco em transmissão no Nordeste

O Banco do Nordeste anunciou um investimento de aproximadamente R$ 70 bilhões para o ano atual, sendo a maior parte desse montante, cerca de R$ 50 bilhões, destinada ao Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). O presidente da instituição, Paulo Câmara, revelou durante o Fórum de Energia da revista Veja que uma parcela significativa desses recursos, entre R$ 5 bilhões e R$ 10 bilhões, será direcionada ao setor de energia, com foco especial no segmento de transmissão. Câmara ressaltou a importância da infraestrutura no histórico de investimentos do banco e mencionou o compromisso de longa data com projetos de geração de energia renovável, como usinas solares e eólicas. Nos últimos 10 anos, mais de R$ 40 bilhões foram destinados a energias limpas, aproveitando o potencial solar e eólico da região Nordeste do Brasil. Atualmente, o Banco do Nordeste está ampliando seu interesse no segmento de transmissão de energia, devido ao cenário vigente que apresenta excesso de oferta na região Nordeste e desafios de escoamento para outras áreas do país. Câmara enfatizou a importância de garantir a infraestrutura de transmissão adequada para acompanhar a capacidade de geração, destacando a necessidade de investimento em linhas de transmissão para fortalecer o sistema energético regional. A região Nordeste se destaca pela condição favorável dos ventos e pelo potencial solar reconhecido, o que impulsiona o desenvolvimento de projetos de energia renovável. Com um olhar estratégico para a transmissão de energia, o Banco do Nordeste demonstra seu compromisso em promover o crescimento sustentável do setor energético, buscando garantir a eficiência e a segurança do sistema de energia na região. (BroadcastEnergia - 29.09.2025)

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Gás e Termelétricas

EPE submete à consulta pública plano para infraestrutura de gás e biometano

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) publicou, ontem, dia 29 a versão para Consulta Pública do Plano Nacional Integrado das Infraestruturas de Gás Natural e Biometano (PNIIGB), que tem como objetivo promover uma estratégia para o desenvolvimento coordenado da oferta, da demanda e da infraestrutura de gás natural e biometano no País. Em síntese, o documento apresenta os projetos selecionados para este ciclo do PNIIGB, trazendo justificativas e detalhamento de cada escolha, bem como análises de custo e diagnósticos dos seus impactos do ponto de vista socioambiental, de infraestrutura, de emprego e renda. Além disso, também é apresentado um resumo dos projetos já analisados no âmbito do artigo 6º F do Decreto nº 12.153/2024. Por fim, a realização desta Consulta se iniciou ontem dia 29 de setembro e se estenderá até o dia 28 de outubro de 2025. (EPE – 29.09.2025)

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Refinaria Manguinhos paralisa operação após ação de fiscalização da ANP

A Refinaria Manguinhos, sediada em São Paulo, comunicou recentemente a paralisação de suas atividades devido a uma fiscalização realizada pela ANP, em 26 de setembro. Em nota enviada à CVM, a empresa esclareceu que a paralisação é parte de um procedimento administrativo ainda em curso e não representa uma decisão definitiva. A empresa ressaltou sua conduta ética ao longo de seus 70 anos de história, enfatizando o respeito às leis e o compromisso com a sociedade. A Refinaria afirmou que continuará guiada por seus valores e princípios, mantendo-se comprometida com a transparência e responsabilidade em suas ações. A paralisação temporária das operações da Refinaria Manguinhos levanta questões sobre a conformidade regulatória e a importância do cumprimento das normas do setor de petróleo, gás natural e biocombustíveis. A empresa destaca sua trajetória de integridade e promete seguir atuando de acordo com os padrões éticos e legais, assegurando seu compromisso com a comunidade e seus acionistas. A situação ressalta a relevância da atuação das agências reguladoras na fiscalização e monitoramento das atividades das empresas do setor energético, visando garantir a segurança, transparência e conformidade com as normas vigentes. (BroadcastEnergia - 29.09.2025)

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Aneel restabelece operação comercial das termelétricas Potiguar e Potiguar III

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou a retomada da operação comercial das usinas termelétricas Potiguar e Potiguar III, pertencentes à Companhia Energética Potiguar S.A. (CEP), localizadas em Macaíba, no Rio Grande do Norte. A usina Potiguar possui uma potência de 48,14 MW, enquanto a Potiguar III tem capacidade de 51,46 MW. Ambas as usinas foram vencedoras do leilão de reserva da capacidade promovido pelo governo em 2021. Originalmente programado para iniciar o fornecimento em 2026, o início das operações foi antecipado para outubro deste ano. O motivo da suspensão da operação comercial das usinas estava relacionado ao encerramento dos Contratos de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado (CCEARs) em 31 de dezembro de 2023. Com a retomada das operações, a expectativa é de que esses empreendimentos contribuam para o suprimento energético do país, reforçando a matriz elétrica e garantindo a segurança no abastecimento de energia. Essa medida da Aneel é parte dos esforços do setor energético para ampliar a capacidade de geração de energia, especialmente em momentos de crise ou escassez, como os enfrentados recentemente. A antecipação do início das operações das usinas Potiguar e Potiguar III representa um avanço significativo para o setor, contribuindo para a diversificação da matriz energética e a garantia de um fornecimento estável e seguro de energia elétrica para o país. A retomada das operações dessas usinas termelétricas é um passo importante para fortalecer a infraestrutura energética do Brasil e mitigar possíveis impactos decorrentes de crises hídricas ou outros desafios que possam afetar a geração de energia. A decisão da Aneel de restabelecer a operação comercial das usinas Potiguar e Potiguar III reflete o compromisso em assegurar a disponibilidade de energia elétrica para a população e para o desenvolvimento econômico do país. (BroadcastEnergia - 29.09.2025)

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Usina Nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia, opera com geradores a diesel

A Usina Nuclear de Zaporizhzhia, localizada na Ucrânia, anunciou no último sábado, 27 de novembro, que está operando com geradores a diesel de backup e possui combustível em quantidade suficiente para mantê-los em funcionamento por um período prolongado. A usina confirmou que a eletricidade necessária para suas operações está sendo fornecida por esses geradores e que as reservas de combustível disponíveis no local são adequadas para uso a longo prazo. Essa decisão de operar com os geradores a diesel ocorre em meio a preocupações sobre o fornecimento de eletricidade para a usina, após um incêndio ter danificado linhas de transmissão de energia que conectam a usina à rede elétrica externa. A situação gerou temores de um possível colapso do sistema de refrigeração dos reatores nucleares, o que poderia resultar em um acidente nuclear. No entanto, a Usina Nuclear de Zaporizhzhia assegurou que a mudança para os geradores a diesel de backup foi realizada de forma segura e que a energia elétrica proveniente desses geradores está garantindo a operação contínua da usina. Além disso, a disponibilidade de combustível suficiente para um período prolongado tranquiliza quanto à capacidade de manter as operações em funcionamento sem depender da rede elétrica externa. Essa medida de precaução adotada pela usina destaca a importância da segurança e da prevenção em instalações nucleares, especialmente diante de situações de emergência que possam comprometer a geração de energia e a estabilidade dos reatores. A utilização dos geradores a diesel e a garantia de reservas de combustível adequadas demonstram o compromisso da Usina Nuclear de Zaporizhzhia com a segurança e a continuidade de suas operações, mesmo diante de desafios inesperados. (BroadcastEnergia - 29.09.2025)

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Biblioteca Virtual

BERTÃO, Naiara. Entrevista com Shari Friedman: "Matriz limpa é diferencial competitivo que já começa a se refletir nas cadeias globais".

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BALTHAZAR, Ricardo. Entrevista com Rafaela Guedes: "Descarbonização é compatível com crescimento do país".

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SOUZA, Marcos de Moura e. Entrevista com Carlos Nobre: ‘Não estamos indo na direção de zerar emissões’.

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