IFE Diário 6.211
Regulação
Alcolumbre defende Congresso e diz que rejeição de vetos não aumenta conta de energia
O presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, afirmou que o Parlamento vem sendo acusado injustamente de promover o aumento do valor das contas de energia. Alcolumbre fez referência à derrubada do veto parcial (VET 3/2025) a dispositivos da Lei 15.097, de 2025. Oito dos 24 dispositivos vetados pelo Executivo foram restabelecidos na sessão do Congresso do último dia 17 de junho. A lei estabelece normas para o aproveitamento do potencial energético offshore no Brasil. De acordo com Alcolumbre, parte da imprensa brasileira está distorcendo os fatos e divulgando números superestimados, com cenários alarmistas e desconectados da realidade. Ele disse “repudiar com veemência os ataques levianos” dirigidos ao Congresso. (Agência Senado – 25.06.2025)
Presidente do Senado chama de “ataques levianos” as críticas à derrubada de vetos da offshore
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, rejeitou em discurso o que chamou de “ataques levianos e injustos” ao Congresso Nacional pela derrubada dos vetos ao marco legal da eólica offshore. O parlamentar disse que não vai aceitar que atribuam ao Legislativo a responsabilidade por um “falso aumento” da tarifa de energia elétrica do consumidor brasileiro. A reação é mais um capítulo na crise com o governo, que atribui ao Congresso a responsabilidade por ampliar o custo distribuído para a população. Em síntese, as emendas ampliam a contratação de centrais hidrelétricas até 50MW e obrigam a compra de 200MW de hidrogênio líquido produzido a partir do etanol no Nordeste e de 300MW de energia eólica no Sul do país. Ademais, segundo um cálculo feito pela PSR a contratação compulsória obrigará os consumidores a arcar com um custo de R$197 bilhões nos próximos 25 anos, com aumento aproximado de 3,5% na conta de luz. Assim analisado, após movimento fora dos palcos políticos, insatisfeito com a repercussão negativa, o presidente do Senado acusa a imprensa de organizar um movimento com origem prejudicial para insuflar e divulgar números superestimados. (Agência CanalEnergia - 26.06.2025)
Governo ainda avalia MP para compensar derrubada de vetos, diz ministro
O governo ainda não tomou uma decisão sobre a proposta de medida provisória que pretende reduzir os impactos bilionários da derrubada de vetos ao marco legal da eólica offshore para os consumidores. “O ministério responsável pela articulação política e a Casa Civil estão preocupados com esse impacto na conta de energia e, naturalmente, o governo, dentro do campo democrático, deve decidir qual é o caminho para poder manter a conta de energia,” afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em entrevista nesta quarta-feira, 25 de junho. Silveira disse que a questão da derrubada dos vetos ainda está sendo avaliada pelo Palácio do Planalto, e reforçou que se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou as emendas que ampliam o custo do setor elétrico é porque não concorda com acréscimos na conta de energia. (Agência CanalEnergia - 25.06.2025)
Aneel mantém cronograma de renovações apesar de cortes orçamentários e redução de jornada
Mesmo com o contingenciamento de recursos e a redução do horário de funcionamento, a Aneel afirmou que manterá o cronograma de análise das renovações das concessões de distribuição de energia elétrica. Segundo o diretor-geral Sandoval Feitosa, o processo segue normalmente, e a agência já recomendou a renovação de seis distribuidoras, incluindo EDP São Paulo e Neoenergia Pernambuco. No entanto, o corte de R$ 38,62 milhões no orçamento de 2025 levou à dispensa de 145 terceirizados e ao funcionamento limitado da agência a partir de julho. A Aneel tem pressionado o governo para a recomposição do orçamento, mas ainda não obteve resposta. A ANP também foi afetada com bloqueio de R$ 35 milhões, comprometendo serviços como a fiscalização de postos e o monitoramento da qualidade dos combustíveis, o que pode trazer riscos à sociedade, segundo o superintendente Raphael Moura. (Agência Eixos - 26.06.2025)
Atlas Energy/Bortoluzo: MP 1.300 trouxe pouco prazo para autoprodução e desconto-fio
A MP 1.300 trouxe dois assuntos críticos para o segmento de geração de energia, a limitação da autoprodução e o fim do desconto fio. O imediatismo e o pouco prazo para os investidores resultam em mais pressão sobre os projetos. Essa é a avaliação de Fábio Bortoluzo, country Manager da Atlas Renewable Energy Brasil em entrevista ao CanalEnergia. Ele destaca que há uma gama de projetos que aportaram garantias e que terão mudança nos prazos e valores. Diante desse contexto, o mercado espera que as emendas poderão atribuir mais tempo para um período de transição, ante a proposta original da MP que está em tramitação no Congresso Nacional para ser avaliada na comissão mista. (Agência CanalEnergia - 25.06.2025)
MP 1.300: Fatiamento da tarifa social pode ser alternativa, reconhece Silveira
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, comemorou o fracasso da tentativa de inclusão da Tarifa Social de Energia Elétrica no relatório final da Medida Provisória 1291, que trata do Fundo Social do pré-sal. Silveira defendeu a instalação imediata da comissão mista da MP 1.300, que trata do tema, mas admitiu que o fatiamento da proposta de reforma do setor defendida por parlamentares, com a votação em separado das mudanças na tarifa de baixa renda, é uma alternativa. O substitutivo do deputado José Priante (MDB-PA) à MP, que autoriza o uso de recursos do Fundo Social para financiar projetos de infraestrutura social, habitação popular e enfrentamento a calamidades públicas foi aprovada na última terça-feira (24/05) pela comissão mista que trata do tema, sem a medida prevista na MP do setor elétrico. O texto tem que passar ainda pelos plenários da Câmara e do Senado. (Agência CanalEnergia - 25.06.2025)
FASE alerta para cortes na Aneel em meio à expansão do setor elétrico
O Fórum das Associações do Setor Elétrico (FASE), entidade que reúne mais de 30 associações representativas de todos os segmentos da cadeia de valor do setor elétrico brasileiro, manifestou preocupação com os cortes orçamentários previstos para as agências reguladoras em 2025, especialmente para a Agência Nacional de Energia Elétrica. Em carta enviada ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, o presidente do FASE, Mário Menel, destacou que o orçamento total das agências reguladoras sofreu uma redução significativa, caindo de R$ 6,4 bilhões em 2016 para R$ 5,4 bilhões em 2025, valores já corrigidos pela inflação. No caso específico da Aneel, o orçamento para 2025 foi drasticamente reduzido, com o valor pleiteado inicialmente de R$ 240 milhões sendo aprovado em apenas R$ 117 milhões, menos da metade do solicitado. Esta redução faz com que o orçamento real da agência retorne a patamares de 2016, período em que o setor elétrico era consideravelmente menor e menos complexo. O documento apresenta dados que evidenciam a expansão significativa do setor nos últimos nove anos: a capacidade instalada de geração aumentou de 150 GW para mais de 211 GW, a extensão das linhas de transmissão cresceu de 124 mil km para 176 mil km, e os sistemas de micro e minigeração distribuída saltaram de 3,8 mil para 3,5 milhões. (Agência CanalEnergia - 25.06.2025)
Webinar GESEL “A Inteligência Artificial no Setor Elétrico Brasileiro”
No dia 2 de julho, das 10h às 12h, o GESEL realizará o webinar “A Inteligência Artificial no Setor Elétrico Brasileiro”. O objetivo do evento é debater, com especialistas altamente qualificados, as perspectivas e os desafios do uso dessa tecnologia disruptiva no Sistema Elétrico Brasileiro (SEB), destacando seu potencial para transformar as áreas de geração, transmissão, distribuição e comercialização, bem como a operação, regulação e planejamento nos próximos anos. O evento contará com coordenação de Mauricio Moszkowicz (GESEL), abertura de Lindemberg Nunes Reis (ABRADEE) e as palestras de Flávio Loução (Grupo Energisa), Antonio Carlos (PRIOR), Marcos Basile (Volt Robotics), Luiza Masseno (GESEL) e Kalyne Brito (GESEL). Inscreva-se já: https://forms.gle/wQy6kSfxixCu8xrw7 (GESEL-IE-UFRJ – 24.06.2025)
Transição Energética
Lula defende exploração na Margem Equatorial para viabilizar transição ecológica
Durante reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu firmemente a continuidade das pesquisas para exploração de petróleo na Margem Equatorial brasileira, região que vai do Rio Grande do Norte ao Amapá. Em seu discurso, Lula afirmou que o país não pode abrir mão desse potencial energético, argumentando que o petróleo local é um ativo estratégico essencial para o financiamento da transição ecológica e a promoção do desenvolvimento nacional. A fala ocorre em meio a impasses com ambientalistas e órgãos como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que alertam sobre os riscos ecológicos da exploração em área próxima à foz do rio Amazonas. O presidente, entretanto, frisou que as decisões serão tomadas com seriedade, baseadas em critérios técnicos e ambientais, e que, se houver petróleo na região, o país o utilizará de forma responsável. (O Globo – 25.06.2025)
ANP anunciará lista de distribuidoras que descumpriram metas de descarbonização
A ANP aprovou a publicação de uma lista com distribuidoras de combustíveis que não cumpriram suas metas de descarbonização dentro do programa RenovaBio. Conhecida no setor como “lista suja”, a relação de inadimplentes será disponibilizada em área específica do site da agência. Uma vez publicada, empresas listadas não poderão comprar combustíveis de produtores e fornecedores, sob risco de multa que pode chegar a R$ 500 milhões. A exclusão da lista dependerá da comprovação do cumprimento das metas. O RenovaBio exige que distribuidoras comprem e “aposentem” créditos de descarbonização (CBios), cada um equivalente a 1 tonelada de carbono evitada. Em 2025, a meta total do programa é de 49 milhões de CBios, incluindo passivos de anos anteriores. A medida busca garantir segurança jurídica e maior adesão ao cumprimento das metas ambientais. (Valor Econômico - 26.06.2025)
Aneel autoriza conexão de megaprojeto de hidrogênio verde da Solatio no Piauí
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a conexão à rede elétrica da planta de hidrogênio e amônia verdes da Solatio, no Piauí, revertendo decisão anterior do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que havia negado o acesso. A Aneel também suspendeu a análise de pedidos que possam prejudicar o projeto e considerou válidos os argumentos da empresa, que apontou estudos do MME indicando maior disponibilidade de energia no Nordeste. Com investimentos estimados em R$ 27 bilhões apenas na primeira fase, o projeto foi aprovado para a ZPE de Parnaíba e prevê iniciar operações em 2028. A planta completa, dividida em seis fases, deve atingir 11,4 GW de capacidade, com produção anual de 1,7 milhão de toneladas de hidrogênio verde e 9,6 milhões de toneladas de amônia verde. O empreendimento é um dos maiores planejados no país e integra o esforço nacional de desenvolver polos estratégicos de energia limpa. (Agência Eixos - 26.06.2025)
Setor privado propõe mutirão global por renováveis e entrega plano à COP30
Um grupo de empresas e associações do setor privado comprometeu-se a acelerar investimentos em energia renovável, estabelecer parcerias com governos para agilizar metas energéticas e climáticas, e apoiar a Agenda de Ação da COP30, que acontecerá em Belém (PA). Em carta entregue à CEO da COP30, Ana Toni, durante a Semana de Ação Climática de Londres, a Aliança Global de Renováveis e outros signatários solicitam ações urgentes para ampliar as energias renováveis. A carta “Mutirão: Ampliando a Energia Renovável” delineia sete ações prioritárias para os governos entregarem na COP30, incluindo um momento de liderança para avançar planos nacionais, financiamento ampliado para energia limpa, plano de investimento em redes e armazenamento, e um diálogo da Onu sobre transição gerenciada para longe dos combustíveis fósseis. Por fim, a carta é coordenada pela Aliança Global de Renováveis, com signatários incluindo ARUP, CIP, EDP, Fortescue, Iberdola, Octopus Energy Generation, Orsted, SSE, Sunotec, entre outros, além de associações industriais como ABEEolica, ABSOLAR e o Conselho Global de Energia Eólica. Acesse a carta aqui. (Agência CanalEnergia - 26.06.2025)
Transição energética esbarra em alto custo para consumidores
O país enfrenta desafios importantes para equilibrar a sustentabilidade com confiabilidade e custos acessíveis. Embora o país esteja produzindo cada vez mais energia limpa, o custo final para os consumidores aumentou substancialmente no mesmo período. Essa é a opinião de Ricardo Botelho, CEO do grupo Energisa. “Isso decorre principalmente de um modelo de expansão fortemente dependente de subsídios generosos e encargos setoriais que são repassados por meio das tarifas de eletricidade. Essencialmente, os consumidores financiaram essa expansão das energias renováveis”, explicou o executivo durante o painel “Energia multipotencial para a transição energética”, no Energy Summit 2025, nesta quarta-feira, 25 de junho, no Rio de Janeiro. (Agência CanalEnergia - 25.06.2025)
Setor aguarda regras mínimas para investir em baterias
Em meio às incertezas sobre o formato do próximo leilão de armazenamento de energia no Brasil, o gerente executivo da Auren Energia, Alexandre Oliveira, defendeu que o setor precisa urgentemente de diretrizes claras, mesmo que mínimas, para viabilizar investimentos em tecnologias como baterias. “O empreendedor é extremamente flexível. Ele sabe trabalhar bem em cima das regras que são disponibilizadas pelo poder concedente para tentar extrair realmente a melhor maneira de investir no empreendimento como um todo”, afirmou Oliveira durante sua participação no Greener Summit 2025, realizado nesta quarta-feira, 25 de junho, em São Paulo. (Agência CanalEnergia - 25.06.2025)
Crise Climática
Artigo de José Eli da Veiga: "A COP30 será a última?"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, José Eli da Veiga (professor sênior do Instituto de Estudos Avançados da USP) trata da ineficácia histórica da Convenção do Clima (UNFCCC) ao longo de seus 33 anos, destacando sua incapacidade de desacelerar o aquecimento global diante da crescente emissão de gases de efeito estufa e do contexto geopolítico adverso. O autor compara negativamente a UNFCCC com o bem-sucedido Protocolo de Montreal e critica o fracasso do Acordo de Paris. Ele aponta para a Inteligência Artificial como um potencial agente de inovação, capaz de melhorar eficiência energética, rastreabilidade de emissões e fomentar a economia circular, embora reconheça que avanços tecnológicos e infraestruturais ainda são insuficientes sem políticas públicas ambiciosas. Para Veiga, a renovação do regime climático exige a substituição da UNFCCC por um novo acordo focado no engajamento efetivo de indústrias e governos chave, possibilitando uma descarbonização real e alinhada com as capacidades oferecidas pela IA. (GESEL-IE-UFRJ – 27.06.2025)
Empresas
Ludfor: Integração da Trifase e previsão de investimentos estratégicos de R$ 200 mi
O Grupo Ludfor anunciou a integração da Trifase Energia, empresa especializada em gestão estratégica de energia, engenharia e inteligência de mercado com forte atuação nas regiões Norte e Nordeste. A parceria estratégica prevê investimentos superiores a R$ 200 milhões nos próximos anos, acelerando projetos em geração renovável, tecnologia, digitalização e expansão da infraestrutura física e tecnológica. A união também amplia o portfólio de soluções da Ludfor, que agora opera com mais de 1,2 GW médio sob gestão. Com a operação, a companhia visa consolidar-se como uma das principais plataformas completas de soluções no setor elétrico nacional, com foco em inovação, eficiência e suporte técnico para consumidores, geradores e investidores. Ainda, a integração reforça a capacidade do grupo em fornecer soluções personalizadas e sustentáveis em um cenário de crescente liberalização do mercado energético. (Agência CanalEnergia - 26.06.2025)
Thopen: Moody's eleva rating para A.br, com perspectiva estável
A agência de classificação de risco Moody’s elevou o rating de emissor da Thopen de ‘A-.br’ para ‘A.br’, com perspectiva estável. A avaliação reflete o fortalecimento da estrutura societária e os resultados operacionais e financeiros consistentes da empresa. A Thopen, que atua de forma integrada em geração e gestão de energia elétrica no mercado livre, investiu mais de R$ 1,7 bilhão em 2025, destacando-se o aporte de R$ 750 milhões em 52 usinas solares no Nordeste. Segundo o CEO da empresa, Gustavo Ribeiro, é uma meta alcançar um novo aumento de rating nos próximos 12 meses, apesar da perspctiva estável. Para isso, a Thorpen deverá manter seu plano de governança robusta. E expansão em energia renovável no Brasil. (Agência CanalEnergia - 26.06.2025)
Engie Brasil anuncia mudanças na diretoria executiva
A Engie Brasil comunicou no dia 26 de junho alterações em sua diretoria executiva. Eduardo Takamori Guiyotoku deixou o cargo de diretor financeiro e de relações com investidores para assumir a mesma função na subsidiária da Engie no Peru, sendo substituído por Pierre Auguste Gratien Leblanc. Gustavo Henrique Labanca Novo assumirá a diretoria de transmissão de energia, enquanto Guilherme Ferrari foi indicado para liderar a área de energias renováveis e armazenamento. Sophie Quarré de Verneuil passa a ser diretora de recursos humanos, e Gabriel Mann dos Santos ocupará a nova diretoria de regulação, estratégia e comunicação. Luciana Moura Nabarrete renunciou ao cargo de diretora de pessoas, processos e sustentabilidade para se tornar diretora-presidente da Engie Soluções de Operação e Manutenção (ESOM). Eduardo Antonio Gori Sattamini permanece como diretor-presidente da Engie Brasil. (Valor Econômico - 26.06.2025)
Petrobras: Chambriard tenta emplacar presidente da TBG no lugar de Tolmasquim
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, enfrenta dificuldades para preencher a diretoria de transição energética da companhia após a saída de Maurício Tolmasquim. O primeiro indicado, William Nozaki, teve seu currículo reprovado por não atender aos requisitos de experiência em cargos de gestão estabelecidos no estatuto da empresa. Agora, a aposta é Angélica Laureano, atual presidente da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG), uma subsidiária da Petrobras. Angélica possui experiência como conselheira da TBG e presidente da Gaspetro, além de outros cargos de gestão na empresa. A busca por um nome qualificado para liderar a transição energética da Petrobras destaca a importância de escolhas estratégicas para impulsionar a empresa no setor. A nomeação de Angélica Laureano pode representar uma solução para a vaga em aberto, trazendo consigo experiência e conhecimento do mercado energético. É fundamental que a Petrobras escolha um profissional capaz de liderar com eficiência nesse momento de transição e desafios no setor energético, garantindo o desenvolvimento sustentável da companhia e a continuidade de suas operações de forma sólida e inovadora. (Broadcast Energia - 25.06.2025)
Leilões
Com leilão adiado para 2026, Huawei lidera corrida pelo mercado brasileiro
O mercado brasileiro de armazenamento de energia vive um momento de expectativa com o adiamento do primeiro leilão de reserva de capacidade para sistemas de baterias, agora previsto para 2026. Em meio às incertezas regulatórias, a Huawei se destaca como uma das empresas mais bem posicionadas para este certame histórico. Com isso, o leilão de reserva de capacidade representa não apenas uma oportunidade de negócio, mas um passo fundamental para a modernização e a segurança energética do Brasil. Entretanto, apesar da perspectiva otimista, os desafios regulatórios ainda se configuram como uma problemática agravante no processo. Por fim, a Huawei adotou uma abordagem que vai além do tradicional de fornecedor, não só observando de uma perspectiva de minimização de custo e sim de uma ótica de qualidade acima de tudo. (Agência CanalEnergia - 26.06.2025)
Silveira reafirma decisão sobre adiamento do Leilão de Reserva para início de 2026
O ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, admitiu no dia 25 de junho, que o Leilão de Reserva de Capacidade para contratação de potência de térmicas e hidrelétricas deve ficar para o início de 2026. Silveira descartou um novo cancelamento do certame, afirmando que ele “só não será realizado por fato superveniente”. Com isso, as diretrizes do novo leilão devem entrar em consulta pública nos próximos dias. Segundo o ministro, existe a intenção de concluir o processo o mais rápido possível. Neste sentido, dois dos pontos em debate são a eventual “Adaptação” da tarifa do gás natural e a oferta de um produto único ou de produtos separados para as térmicas. Por fim, o ministro dissertou sobre a decisão tomada em reunião extraordinária do Conselho Nacional de Política Energética no MME, com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (Agência CanalEnergia - 25.06.2025)
Ex-diretor da Petrobras disserta sobre futuro e importância do LRCAP
O ex-diretor da Petrobras e ex-presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim, espera que o Leilão de Reserva de Capacidade seja realizado o mais rápido possível, pela sua importância para a segurança do sistema. Em conversa com jornalistas no dia 25 de junho, durante o Energy Summit 2025, ele reconheceu a complexidade de organização e o empenho da equipe do governo, mas ressaltou a relevância da licitação. O adiamento não traria riscos para o atendimento no segundo semestre, mas a realização não deve ser abandonada. Ademais, Tolmasquim lamenta o viés de contestação judicial que paira sobre os agentes do setor. Por fim, o ex- presidente espera que a consulta pública do leilão se transforme em um ambiente de diálogo para que se evitem questionamentos. (Agência CanalEnergia - 25.06.2025)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
Reservatórios do Norte ficam estáveis e operam com 97,4% da capacidade
A Região Norte apresentou estabilidade, na última quarta-feira, 25 de junho, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O subsistema está operando com 97,4% da capacidade. A energia armazenada mostra 14.898 MW mês e a ENA aparece com 4.880 MW med, o mesmo que 60% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 97,1%. O subsistema do Nordeste recuou 0,2 p.p. e opera com 69,8% da sua capacidade. A energia armazenada indica 36.105 MW mês e a energia natural afluente computa 1.816 MW med, correspondendo a 42% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 61,1%. O Sudeste/Centro-Oeste apresentou perdas de 0,1 p.p. e está com 66,7%. A energia armazenada mostra 136.564 MW mês e a ENA aparece com 25.895 MW med, o mesmo que 77% da MLT. Furnas admite 64,97%. A Região Sul teve alta de 1,6 p.p e está operando com 64,9% da capacidade. A energia armazenada marca 13.268 MW mês e ENA é de 27.154 MW med, equivalente a 114% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 64,09% e 60,89% respectivamente. (Agência CanalEnergia - 26.06.2025)
Preço da energia elétrica sobe em junho e impulsiona prévia da inflação
A alta no preço da energia elétrica, que passou de 1,68% em maio para 3,29% em junho, foi o principal fator de influência na prévia da inflação oficial do mês, medida pelo IPCA-15, que ficou em 0,26%. A energia elétrica respondeu por metade dessa taxa, com impacto de 0,13 ponto percentual. A elevação reflete a adoção da bandeira tarifária vermelha, que acrescenta R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos, devido à redução das chuvas e à menor geração hídrica, conforme dados do ONS. O efeito completo desse aumento será visto no IPCA de junho. Em 2025, o preço da energia tem apresentado variações significativas, com quedas e altas influenciadas por fatores como o bônus de Itaipu e mudanças nas bandeiras tarifárias ao longo dos meses. (Valor Econômico - 26.06.2025)
ONS alerta que curtailment energético será dominante nos próximos anos
A assessora executiva da diretoria de planejamento do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Sumara Ticom, declarou nesta quarta-feira, 25 de junho, que 90% dos do curtailment são de natureza energética, e não por limitações na rede de transmissão. Durante o Greener Summit 2025, ela afirmou que isso é um fenômeno mundial, e não exclusivo do Brasil. “O ONS tem trabalhado intensamente, tentando desenvolver sistemas especiais de proteção e situações que minimizem essa questão, mas não conseguimos eliminar o curtailment”, explicou. Sumara destacou durante o evento que o blackout ocorrido recentemente foi um marco importante para o entendimento dos problemas do setor elétrico brasileiro, trazendo à tona limitações relacionadas à confiabilidade da rede. Contrariando informações divulgadas pela mídia, ela esclareceu que “o ONS não mudou a política de operação, nem ficou mais conservador após o blackout. O que fizemos foi mudar os dados de entrada dos agentes geradores, utilizando informações reais coletadas durante o evento”, explicou. (Agência CanalEnergia - 25.06.2025)
Preço da energia de curto prazo volta a subir, aponta Dcide
Os preços de referência de energia para entrega nos próximos três meses registraram aumento pela primeira vez desde maio, segundo levantamento da consultoria Dcide. O índice trimestral para energia convencional subiu para R$285,56 por MWh, um aumento de 7,47% em relação à semana anterior. No entanto, em um mês, houve uma queda de 15,75%, enquanto em um ano, o indicador teve uma valorização de 111,03%. A abertura total do mercado de energia prevista pela Medida Provisória nº 1.300/2025 possibilitará descontos de 8% a 15% aos consumidores, com previsão de início em 2026 para consumidores industriais e comerciais e em 2027 para os residenciais. Associações de energias renováveis expressaram preocupação com um possível adiamento do leilão de reserva de capacidade com sistemas de armazenamento por baterias. Além disso, a possível mudança na MP que visa atrair investimentos em data centers, retirando incentivos fiscais, tem gerado debate. A Aneel informou sobre medidas de contingenciamento que afetarão a fiscalização e outros serviços. Enquanto isso, os contratos futuros de petróleo fecharam em alta devido às tensões no Oriente Médio, com a possibilidade de envolvimento dos EUA no conflito entre Israel e Irã. O petróleo Brent fechou em US$ 78,85 o barril e o WTI em US$ 75,37 o barril. (Broadcast Energia - 25.06.2025)
Mobilidade Elétrica
Ações da Xiaomi disparam após sucesso de pré-venda do novo SUV elétrico
As ações da Xiaomi atingiram um recorde histórico na Bolsa de Hong Kong após a forte demanda pelo novo SUV elétrico da marca, o YU7, que recebeu 289 mil pré-encomendas apenas na primeira hora após o anúncio. O modelo, com preço inicial de 253 mil yuans (US$ 35.300), foi lançado abaixo do valor do Model Y da Tesla, seu principal concorrente. O entusiasmo dos investidores levou a uma alta de até 8% nas ações, que acumulam valorização superior a 70% em 2025. A entrada da Xiaomi no setor de veículos elétricos tem sido promissora, com seu primeiro modelo, o SU7, figurando entre os mais vendidos do país. Além do sucesso no setor automotivo, a empresa expandiu seu portfólio de produtos com lançamentos em inteligência artificial e dispositivos móveis, consolidando novas frentes de crescimento que já representam 16,7% da receita total no primeiro trimestre do ano. (Valor Econômico - 27.06.2025)
Inovação e Tecnologia
Aneel autoriza conexão de data center da Bytedance e Casa dos Ventos à rede elétrica nacional
A Aneel autorizou a conexão do Data Center Pecém II, localizado em Caucaia (CE), à rede do Sistema Interligado Nacional. O empreendimento é fruto de uma parceria entre a chinesa Bytedance, dona do TikTok, e a brasileira Casa dos Ventos. O projeto se ligará à futura Subestação Pecém III, de 500 kV, e outro data center será conectado à Subestação Pecém II, de 230 kV. Ambos devem entrar em operação a partir de janeiro de 2027. Inicialmente, a Aneel havia vetado a conexão por recomendação do ONS, que apontou risco de sobrecarga na rede. A liberação representa um avanço em meio aos desafios da infraestrutura elétrica brasileira, especialmente para projetos com alta demanda energética, como data centers. O Complexo de Pecém é visto como estratégico por sua proximidade com cabos submarinos de internet e potencial para reduzir perdas de geração elétrica, se bem integrado à malha do sistema. (Agência Eixos - 26.06.2025)
Eletrobras: Desenvolvimento de projeto com IA para prever rajadas de ventos extremos
A Eletrobras anunciou que está em desenvolvimento um projeto inovador que utiliza inteligência artificial (IA) para aprimorar a detecção e a previsão de rajadas de ventos extremos, um dos principais responsáveis por falhas no sistema de energia no Brasil. A iniciativa integra o Projeto Atmos, um centro de inteligência meteorológica criado pela companhia e sediado no Rio de Janeiro. Nessa investida, a empresa firmou parceria com a NVIDIA para adaptar um modelo de IA originalmente voltado à previsão de furacões em Taiwan, que será agora treinado com dados locais de radares e estações meteorológicas para maior precisão nas condições brasileiras. Segundo Lucas Pinz, diretor dos Centros de Excelência Digitais da Eletrobras, o Brasil carece de infraestrutura meteorológica adequada, o que limita a antecipação de eventos severos como quedas de torres e falhas na distribuição. Assim, a meta do projeto é fornecer previsões detalhadas sobre intensidade e localização de ventos fortes, permitindo ações de manutenção e mitigação mais eficientes. (Agência CanalEnergia - 26.06.2025)
Energias Renováveis
Aneel autoriza operação de 42 MW renováveis no Nordeste
A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou o início de operação de novos empreendimentos de geração de energia renovável nos estados da Bahia e Rio Grande do Norte. Os despachos, publicados em 26 de junho de 2025, somam 42 MW de capacidade instalada entre projetos eólicos e solares. Na Bahia, o município de Morro do Chapéu recebeu duas autorizações. A primeira permite o início da operação comercial de duas unidades geradoras (UG1 e UG2) do parque eólico Ventos de Santo Antonio 04, cada uma com capacidade de 4,5 MW, totalizando 9 MW. O empreendimento pertence à Ventos de Santa Felicidade Energias Renováveis. Ainda em Morro do Chapéu, a Aneel autorizou o início da operação em teste de 23 unidades geradoras da usina fotovoltaica SDB Solar 4 (anteriormente denominada P. Solar IV). Cada unidade possui capacidade de 1 MW, somando 24 MW de potência total instalada. O empreendimento é de titularidade da Solar São Conrado VII. No Rio Grande do Norte, o município de Currais Novos receberá a contribuição de duas novas unidades geradoras (UG12 e UG13) do parque eólico Ventos de São Rafael 04, cada uma com 4,5 MW, totalizando 9 MW de capacidade instalada. A autorização concedida à Ventos de Santa Flávia Energias Renováveis permite o início da operação em teste. (Agência CanalEnergia - 26.06.2025)
Abrapch defende PCHs em projeto das eólicas offshore e rebate críticas
A presidente da Associação Brasileira de Pequenas Centrais Hidrelétricas (Abrapch), Alessandra Torres, defendeu firmemente a contratação obrigatória de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) prevista no Projeto de Lei das eólicas offshore. Em entrevista ao CanalEnergia durante o Energy Summit 2025, que acontece nesta quinta-feira, 26 de junho, Alessandra rebateu as críticas que classificam essa inclusão como um “jabuti”, e ressaltou o papel das PCHs como fonte de energia limpa, firme e essencial para o país. “É muito errado e pejorativo chamar de jabuti um tema que trata de políticas públicas e de ajustes no setor elétrico. Estamos falando de energia hidrelétrica, que é uma das melhores formas de geração que o Brasil tem”, afirmou. Segundo ela, os debates no Congresso sobre o tema foram “republicanos, abertos e transparentes”, baseados em estudos técnicos robustos que demonstram a viabilidade e necessidade de reinserção das PCHs no sistema elétrico nacional. (Agência CanalEnergia - 26.06.2025)
Relatório do GWEC expõem recorde de 83GW de capacidade eólica offshore
A capacidade instalada de energia eólica offshore alcançou 83 gigawatts (GW) globalmente, suficiente para abastecer 73 milhões de residências, segundo relatório divulgado nesta quarta-feira, 25 de junho, pelo Conselho Global de Energia Eólica (GWEC). O documento revela que 2024 foi um ano recorde para o setor, com 8 GW de nova capacidade instalada, 56 GW em novos projetos contratados por meio de leilões governamentais e outros 48 GW em construção ao redor do mundo. Além disso, apesar do forte crescimento, o documento alerta para um ponto de inflexão devido a eventos macroeconômicos contrários, especialmente nos EUA e recomenda que a indústria e os governos trabalhem juntos para redesenhar os processos de leilão, focando na entrega e melhor compartilhamento de riscos. Ademais, espera-se que as taxas de crescimento anual sejam de 28% até 2029 e 15% até 2034 e que o crescimento de curto prazo esteja concentrado nos mercados já estabelecidos na Europa e na China. Além disso, o paper disserta sobre a expansão da energia eólica offshore para novas regiões como Ásia-Pacífico e América Latina. Por fim, o relatório prevê uma taxa média de crescimento composto de 21% para a indústria eólica offshore, elevando a capacidade total para 441 GW. (Agência CanalEnergia - 25.06.2025)
Stellantis destaca biocombustíveis brasileiros como modelo para descarbonização
João Irineu Medeiros, vice-presidente da Stellantis para a América do Sul, afirmou que a experiência brasileira com biocombustíveis pode servir de exemplo para a Índia e países africanos na descarbonização sustentável do setor automotivo. Ele destacou que o uso de combustíveis renováveis e a combinação equilibrada entre motores a combustão e eletrificação são essenciais para reduzir emissões, levando em conta o poder de compra dos consumidores. Medeiros também ressaltou a importância da reciclagem e reaproveitamento de veículos para diminuir a pegada de carbono, apontando que a lei do Programa Mobilidade Verde (Mover) trará regras para avaliação do ciclo de vida dos veículos a partir de 2027. A Stellantis planeja investir R$ 32 bilhões na América do Sul até 2030 para tecnologias de descarbonização.(Agência Eixos - 26.06.2025)
Gás e Termelétricas
ANP abre consulta pública sobre plano de R$ 37 bi para expansão da rede de gás no Brasil
A ANP aprovou a abertura de uma consulta pública de 45 dias sobre o 1º Plano Coordenado de Desenvolvimento do Sistema de Transporte de Gás Natural, elaborado pela ATGás. O plano prevê investimentos de R$ 37 bilhões em dez anos, com foco em atender novos mercados, garantir suprimento, integrar áreas, conectar novas fontes e apoiar a transição energética. A proposta servirá de base técnica para o Plano Nacional Integrado de Infraestruturas de Gás Natural, liderado pela EPE. Embora a maioria dos projetos ainda esteja em fase inicial, reforços à segurança do suprimento, como a construção da estação de compressão de Japeri (RJ), são considerados prioritários. A Petrobras pressiona pela execução da obra, parte do projeto Corredor Pré-sal, que aumentará o fluxo de gás do Rio para São Paulo e compensará a queda nas importações bolivianas. A estatal espera elevar a oferta nacional de gás para 50 milhões de m³/dia até 2026, com apoio do Complexo Boaventura, em Itaboraí.(Agência Eixos - 26.06.2025)
ANP unifica campos do Projeto Raia e viabiliza novo polo de gás natural no Brasil
A ANP aprovou a unificação dos campos Raia Manta e Raia Pintada, do Projeto Raia, operado pela Equinor, com participação da Repsol Sinopec Brasil e da Petrobras, na Bacia de Campos. A decisão, que impactará as participações governamentais pagas pela produção prevista para iniciar em 2028, rejeita a tentativa da Equinor de separar os campos e visa evitar redução nas alíquotas de royalties e participações especiais. O FPSO do projeto terá capacidade de produzir até 16 milhões de m³/dia de gás natural e 126 mil barris por dia de óleo e condensado, com destaque para o sistema inédito de tratamento de gás embarcado. O investimento total, estimado em US$ 9,6 bilhões, inclui a construção de um gasoduto de 200 km até Macaé (RJ). O Projeto Raia se consolida como a próxima grande fonte de gás natural no país, alinhando-se ao novo marco regulatório da Lei do Gás e aos planos de expansão do mercado nacional. (Agência Eixos - 26.06.2025)
ABPIP cobra recomposição orçamentária da ANP após cortes que afetam fiscalizações e regulação
A situação orçamentária dramática da Agência Nacional do Petróleo (ANP) despertou preocupação na Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo e Gás (ABPIP). Em carta aberta divulgada nesta quarta-feira (25), a entidade criticou a publicação do Decreto nº 12.477, de 30 de maio de 2025, que promoveu ajustes orçamentários em diversos órgãos do Poder Executivo federal, incluindo a ANP. A associação também defendeu a recomposição do orçamento da agência, com a devida revisão do Decreto nº 12.477/2025. Como noticiamos, o contingenciamento causou a suspensão de algumas das atividades da ANP, como fiscalizações presenciais, viagens técnicas, manutenção de sistemas digitais e andamento de processos regulatórios estratégicos. (Petronotícias – 25.06.2025)
Rio de Janeiro regulamenta política estadual de gás natural renovável
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, assinou novo decreto que regulamenta a Política Estadual de Gás Natural Renovável, limitando-se a derrubar o preço teto do biometano, que era considerado um entrave à política. A lei obriga as distribuidoras CEG e CEG Rio a adquirir até 10% do volume de gás distribuído em biometano, com processos públicos de compra regulados pela Agenersa. Outro decreto regulamenta o benefício fiscal para termelétricas a gás, isentando de ICMS usinas licenciadas e leiloadas até 2032, desde que invistam parte do custo do gás em projetos renováveis e de conservação. Castro destacou o gás natural como combustível chave para a transição energética e criticou o alto índice de reinjeção do gás nos reservatórios do pré-sal, defendendo projetos para melhor aproveitamento energético. (Agência Eixos - 26.06.2025)
Copa Energia adquire 36% da GNLink e ganha espaço dentro do setor de Gás
A Copa Energia, que atua no segmento de distribuição de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), anunciou a aquisição de 36% da GNLink, empresa especializada na distribuição de Gás Natural Liquefeito (GNL). A transação, que ainda aguarda aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), promete reforçar a estratégia da companhia de se tornar um balcão completo de soluções energéticas. Segundo a empresa, o aporte será integralmente destinado aos projetos da GNLink, que atualmente operam duas plantas de liquefação de GNL e está construindo uma terceira. Além disso, os 64% restantes do capital social da GNLink permanecem com a Lorinvest. (Agência CanalEnergia - 26.06.2025)
Silveira deixa dúvida sobre retomada da discussão sobre angra 3 na próxima reunião do CNPE
O setor nuclear brasileiro terminou esta quarta-feira (25) vendo um grande ponto de interrogação pairando no ar. Como já era esperado pelo mercado, as discussões sobre a retomada das obras de Angra 3 não entraram na pauta do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Questionado sobre o tema por jornalistas após a reunião, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, deixou um clima de incerteza e não confirmou que a retomada do projeto será discutido no próximo encontro do CNPE. Segundo ele, o reinício das obras de Angra 3 não foi discutido hoje por causa de um pedido de visto de um dos ministros que integram o CNPE. "Angra 3 saiu da pauta por um pedido de vista de um dos conselheiros. A reunião teve como foco principal o fortalecimento da indústria de biocombustíveis", disse Silveira. Ele não especificou qual ministro fez o pedido de vista. (Petronotícias – 25.06.2025)
Mercado Livre de Energia Elétrica
CCEE: Inscrições abertas para a 3ª edição do Game de Comercialização
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica anunciou a abertura das inscrições para a terceira edição do Game de Comercialização, uma simulação online que visa aprofundar o conhecimento de estudantes e profissionais sobre o mercado de energia elétrica. O jogo ocorrerá de 18 a 21 de agosto e simulará negociações reais por meio de contratos de energia no Mercado de Curto Prazo, com contabilização diária e divulgação de resultados. Durante o evento, cada participante atuará como agente do mercado nas categorias de Consumo, Geração ou Comercialização. O objetivo da iniciativa, assim, é promover uma experiência prática e imersiva que estimule o raciocínio estratégico e aprofunde o entendimento das regras e procedimentos de comercialização de energia no Brasil. Para participar, os interessados devem a preencher a lista de interesse até 15 de julho. E os selecionados serão confirmados até 18 de julho. (CCEE – 26.06.2025)