IFE Diário 6.188
Mercado Livre de Energia Elétrica
Governo prioriza aprovação de MP para reduzir conta de luz e abrir mercado livre
O governo federal enviará ao Congresso Nacional uma Medida Provisória (MP) para reformar o setor elétrico, com foco em reduzir tarifas e ampliar o mercado livre de energia. A proposta prevê gratuidade para consumidores de baixa renda (até 80 kWh/mês), descontos sociais e abertura total do mercado livre para baixa tensão até 2027. Ministros destacam que a mudança corrigirá distorções do modelo atual, reduzindo custos em 23% no mercado livre ante o regulado. A MP também revisará subsídios à geradoras, como os de Angra 1 e 2, redistribuindo encargos. O texto, articulado com líderes políticos, terá tramitação acelerada via comissão mista no Congresso, mas as mudanças serão graduais para garantir segurança jurídica. O prazo para análise é de 120 dias, sob pressão devido à complexidade da reforma. (Agência CanalEnergia - 21.05.2025)
Artigo de Danyelle Bemfica: “Aneel pode tornar o mercado livre de energia mais concorrencial, simples e isonômico”
Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Danyelle Bemfica (assessora de Energia da Associação Brasileira de Comercializadores de Energia [Abraceel]) trata do conjunto de propostas apresentado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) por meio da Consulta Pública 07/2025 para tornar o mercado livre de energia elétrica mais simples, concorrencial e isonômico para todos os agentes envolvidos. As iniciativas que estavam abertas a contribuições incluem disposições para a criação de um portal para centralizar, padronizar e otimizar o processo de migração; a simplificação do procedimento de migração, com redução de prazos para efetivação; flexbilização de exigências técnicas relacionadas ao Sistema de Medição para Faturamento (SMF), eliminando custos excessivos que dificultam o acesso ao mercado livre; a a regulamentação do “Open Energy”, que permitirá aos consumidores acessar e compartilhar seus dados energéticos de forma segura e controlada, promovendo maior concorrência e personalização dos serviços; e a coibição de práticas vistas como anticoncorrenciais, como o uso compartilhado de marcas, infraestrutura e pessoal por empresas do mesmo grupo econômico. Segundo a autora, as medidas sugeridas têm grande potencial para promover a redução de preços, ampliar a oferta de produtos e serviços e fomentar a concorrência de forma justa. Por fim, pondera a urgência de que o processamento das contribuições recebidas acontece o quanto antes, para oferecer segurança regulatória e previsibilidade aos agentes do setor e contribuir para o desenvolvimento do mercado livre de energia. (GESEL-IE-UFRJ - 23.05.2025)
Regulação
Governo amplia desconto na conta de luz para 60 milhões de brasileiros
O governo federal anunciou uma Medida Provisória (MP) que reforma o setor elétrico, beneficiando até 60 milhões de pessoas com redução na conta de luz. A proposta inclui desconto integral para famílias de baixa renda (até 80 kWh/mês) e isenção da CDE (12% da conta) para outras 55 milhões. O custo será compensado pelo corte de subsídios à energia solar e eólica, além da abertura do mercado livre de energia a partir de 2028. A MP ainda precisa ser aprovada pelo Congresso, mas os efeitos devem começar em junho. O objetivo é promover justiça tarifária, redistribuindo custos antes pagos apenas por consumidores comuns. (O Globo – 21.05.2025)
DOU extra: Governo publica medida provisória da reforma do setor elétrico
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou nesta quarta-feira, 21, em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), a medida provisória da reforma do setor elétrico. A medida provisória apresenta medidas para isentar ou reduzir a tarifa de energia para público potencial que passa de 100 milhões de pessoas, segundo o governo. Entre as mudanças, está a criação da Nova Tarifa Social de Energia e o Desconto Social de Energia Elétrica. Na manhã desta quarta-feira, Lula se reuniu com os presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP), para anunciar a assinatura da MP. Os líderes do Congresso prometeram discutir o tema. (Broadcast Energia - 21.05.2025)
Abrace alerta que encarecer energia para indústria pode elevar preços e reduzir competitividade
A Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia (Abrace) advertiu que a medida provisória da reforma elétrica, ao aumentar custos para a indústria, pode gerar inflação e perda de competitividade. A entidade destacou que o brasileiro já paga o dobro pela energia embutida em produtos do que na conta de luz residencial. Embora reconheça avanços na proposta, a Abrace pressiona o governo e o Legislativo para garantir que a redução tarifária beneficie toda a cadeia econômica. Estudos da TR Soluções indicam que o fim de descontos para fontes incentivadas (eólica, solar, biomassa e PCHs) e mudanças na CDE podem elevar a TUSD em 18,5% para grandes consumidores em 2026. A associação defende equilíbrio para evitar impactos negativos na produção nacional. (Broadcast Energia – 21.05.2025)
Ex-ministro defende modernização do setor elétrico como vital para o país
O ex-ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que a modernização do setor elétrico é essencial para o Brasil, destacando as discussões de 14 anos no Congresso e a rápida evolução do segmento. Durante o NT2E, no Rio de Janeiro, ele elogiou a apresentação da Medida Provisória (MP) pelo governo, que incluiu líderes do Legislativo no anúncio, reforçando a importância do debate no Congresso. Albuquerque citou sua experiência com a Lei do Gás e a capitalização da Eletrobras, confiando no conhecimento de parlamentares para aprimorar a MP, garantindo um mercado aberto e benefício aos consumidores. Alertou, porém, sobre o risco de "jabutis" (emendas irrelevantes) e defendeu que o MME trabalhe com o Legislativo para preservar o foco da reforma. Embora ainda não tenha analisado a MP detalhadamente, destacou a competência da equipe técnica do ministério, qualificada para conduzir as mudanças necessárias no marco regulatório. (Agência CanalEnergia - 22.05.2025)
ONS: Mandatos de presidência e vice-presidência do Conselho de Administração são reconduzidos
O Conselho de Administração do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) reconduziu Solange Maria Pinto Ribeiro à presidência e Ramon Sade Haddad à vice-presidência do colegiado, para mandatos de um ano. O assunto foi deliberado na 266ª Reunião do Conselho, realizada em 15 de maio. Segundo o operador, a executiva ocupa a presidência do CA desde 2023 e se destaca por sua experiência no setor elétrico e a promoção de uma agenda mais sustentável e inclusiva. Atualmente, Solange também é vice-presidente de Regulação, Institucional e Sustentabilidade da Neoenergia e vice-chair do Conselho do Pacto Global das Nações Unidas. Haddad, por sua vez, representa a categoria Transporte no Conselho de Administração do ONS e é vice-presidente da State Grid Brazil Holding desde 2011. (Agência CanalEnergia - 21.05.2025)
Aneel delibera sobre regulamento que trata de sustentabilidade econômico-financeira de distribuidoras
A Aneel decidiu pelo deferimento parcial do pedido da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia (Abradee) que afetaria a apuração do critério de eficiência com relação à gestão econômico-financeira disposto na Resolução Normativa nº 948/2021. O regulamento é utilizado no acompanhamento da sustentabilidade econômico-financeira das concessionárias de distribuição de energia elétrica, sendo adotado, inclusive, como critério de elegibilidade na renovação dos contratos de concessão. Em caso de descumprimento do indicador, as distribuidoras deverão apresentar à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em 180 dias, comprovantes de aporte de capital dos acionistas das concessionárias. Essa é uma medida de segurança prevista pela Agência no regulamento como garantia de sustentabilidade econômico-financeira das empresas, diante de um cenário de endividamento. Para as distribuidoras que solicitaram a prorrogação da concessão com fundamento no Decreto nº 12.068/2024, a necessidade de aporte deverá ser reavaliada pela fiscalização da Aneel em momento oportuno no processo de renovação da concessão, seguindo as diretrizes do Decreto citado. (Aneel – 21.05.2025)
Aneel concede 180 dias para distribuidoras regularizarem aportes financeiros
A Aneel determinou que distribuidoras de energia que descumpriram critérios de eficiência financeira em 2022 e 2023 terão 180 dias para realizar os aportes de capital exigidos nos contratos de concessão. Empresas como Light, Enel Rio, Energisa Rondônia, Neoenergia Brasília e Energisa Acre, que já solicitaram renovação contratual, terão sua necessidade de aporte reavaliada durante a análise dos pedidos. Inicialmente, o prazo proposto era de 90 dias, mas, a pedido da Abradee, foi estendido após divergências entre diretores da agência. A decisão também revogou medidas cautelares que suspendiam o cumprimento da obrigação. Além disso, a Aneel acatou o pleito da Abradee para neutralizar os efeitos contábeis da exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins no critério de eficiência, a partir de 2022, podendo revisar indicadores anteriores. (Agência CanalEnergia - 20.05.2025)
Aneel suspende novamente decisão sobre compartilhamento de postes entre energia e Telecom
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) adiou mais uma vez a regulamentação do compartilhamento de postes entre distribuidoras de energia e empresas de telecomunicações. A diretora Agnes da Costa pediu vistas, interrompendo a votação da proposta do diretor Ricardo Tili, que alinhava a norma ao decreto 12.068 e à Anatel. O texto prevê a cessão onerosa do espaço em postes a um operador específico, permitindo que as distribuidoras criem uma subsidiária em 120 dias ou transfiram o direito a terceiros via licitação. Os contratos terão até 15 anos, com fiscalização e possibilidade de rescisão por irregularidades. As teles arcarão com custos de regularização, sem repasse a consumidores. O impasse dura sete anos, desde a revisão da Resolução Conjunta nº 4 (2018), com apenas a Copel regularizando sua rede. Tili defendeu que a Aneel já tem maturidade para decidir, evitando novos adiamentos. A discussão continua paralisada. (Agência CanalEnergia - 20.05.2025)
Tili defende solução para Amazonas e curtailment para evitar um novo GSF
O diretor da Aneel Ricardo Tili defendeu na última terça-feira (20/05) uma solução rápida para a concessão da Amazonas Energia, para evitar que se crie um imbróglio semelhante ao débito bilionário do GSF (risco hidrológico) das usinas hidrelétricas. Ele prevê o mesmo para os cortes de geração de energia renovável, que podem exigir um acordo com todo o setor elétrico, como aconteceu com o GSF. A agência reguladora ainda avalia os impactos de uma proposta de solução amigável apresentada pela Âmbar Energia para facilitar a transferência de controle da distribuidora amazonense, dentro do processo de conciliação aberto pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. (Agência CanalEnergia - 21.05.2025)
Editorial O Estado de São Paulo: "Desconto eleitoreiro"
Em editorial publicado nesta sexta-feira (23), o Estadão adota posição crítica à reforma do setor elétrico do governo Lula, considerando-a oportunismo político "em nome da reeleição". A proposta, apresentada via medida provisória, prevê ampliar benefícios para cerca de metade da população com isenção ou desconto na conta de luz, custando R$ 4,45 bilhões que serão repassados à classe média e indústria eletrointensiva. O ministro Alexandre Silveira promete aumento tarifário de apenas 1,4% temporário, mas o jornal questiona essas garantias lembrando do precedente da MP 579 de Dilma Rousseff: após reduzir tarifas em 16% em 2013, provocou "tarifaço" de 50% em 2015. A proposta não mexe nos subsídios para micro e minigeração distribuída (painéis fotovoltaicos), que custam R$ 11 bilhões anuais, devido à influência política do setor no Congresso, mas onera a indústria eletrointensiva com aumentos de 15% a 20% no custo energético, contradizendo o discurso de "neoindustrialização". O editorial alerta para riscos de o Congresso aprovar apenas os benefícios populares ou transformar a medida em "festival de jabutis" com novos subsídios. (GESEL-IE-UFRJ – 23.05.2025)
Governo focará esforços para aprovar MP no Congresso Nacional
A reforma do setor elétrico apresentada em abril foi assinada. Agora o foco do governo está nos próximos passos da tramitação que tem data para ser avaliada. O envio da proposta por Medida Provisória ao Congresso Nacional torna-se a prioridade do governo neste momento. Em coletiva a jornalistas os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Silveira (Minas e Energia) ressaltaram o viés positivo que o projeto trará para o país no que vem sendo chamado de justiça tarifária e que ações como regulamentações adjacentes e necessárias à continuidade e implementação das regras serão feitas após a lei ser promulgada. Segundo Silveira, a proposta deverá chegar ao Congresso Nacional ainda hoje e tem como objetivo de reduzir a conta de energia de forma estrutural para os consumidores da baixa tensão. Desde a classe mais baixa com a gratuidade para aqueles que consome até 80 kWh, simplificar os descontos e ainda chegar à classe média por meio da abertura do mercado livre a toda a baixa tensão já em 2027. (Agência CanalEnergia - 21.05.2025)
Alcolumbre prioriza conhecimento técnico em comissão da MP do setor elétrico
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-RO), afirmou que indicará parlamentares especializados no setor elétrico para a comissão mista que analisará a MP da reforma energética, destacando a necessidade de imparcialidade. Durante cerimônia com o presidente Lula e o líder da Câmara, Hugo Motta (União-PB), Alcolumbre reforçou o compromisso com uma análise qualificada. Lula ressaltou que a MP visa reduzir custos de energia para residências e pequenos negócios, admitindo que o texto pode ser aprimorado no Congresso. A proposta inclui antecipar a abertura do mercado para consumidores de baixa tensão e ampliar a Tarifa Social, beneficiando 60 milhões de pessoas, como indígenas e quilombolas, com isenção para famílias de baixa renda. A MP foi publicada em edição extra do Diário Oficial no dia 21/05. (Agência CanalEnergia - 21.05.2025)
MP do setor elétrico limita autoprodução com usinas existentes e impõe prazos
A Medida Provisória (MP) da reforma do setor elétrico, publicada em 21/05/2025, estabelece um prazo de 60 dias para novos arranjos de autoprodução com usinas já existentes. Após esse período, só serão permitidos contratos com empreendimentos que iniciarem operação comercial a partir de 22/05. A MP também exige que as usinas não tenham entrado em operação antes de 15/06/2007, data da Lei 11.488. Mantém-se a regra de elegibilidade: demanda contratada mínima de 30 MW e participação de pelo menos 30% no capital da usina. Consumidores já enquadrados antes da MP terão 60 dias para comprovar seu registro na CCEE. O objetivo é evitar distorções no setor, como a chamada "autoprodução nutella", em que consumidores usam contratos de longo prazo para reduzir encargos sem investir diretamente. A medida busca equilibrar as contas do setor e reduzir impactos nos demais consumidores. (Broadcast Energia – 21.05.2025)
MME cria governança para apoiar atualização anual do balanço energético
O Ministério de Minas e Energia criou um órgão de governança para atualização anual das estatísticas do Balanço Energético Nacional (BEN). O documento é elaborado e publicado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) para documentar a contabilidade relativa à oferta e consumo de energia no Brasil. Segundo a Portaria publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 21 de maio, o Comitê Técnico do Balanço Energético Nacional terá caráter permanente, com a finalidade de articular, coletar informações e acompanhar ações para a implementação e aperfeiçoamento do BEN. Os agentes detentores de concessão, permissão ou autorização de serviços de energia elétrica e de atividades econômicas relacionadas ao setor de energia e mineração, disponibilizarão os dados e informações técnicas necessários e suficientes para a elaboração do documento, mediante solicitação motivada da EPE ou do MME. (Agência CanalEnergia - 21.05.2025)
Aneel define regras de acesso à Rede Básica de transmissão
A Diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, durante Reunião Pública Ordinária desta terça-feira (20), o resultado da Consulta Pública nº 23/2024, que teve como objetivo colher subsídios e informações adicionais para o tratamento regulatório associado às requisições de acesso à Rede Básica por unidades consumidoras. Conforme minuta de Resolução Normativa, a revisão 4 do Módulo 5 das Regras de Transmissão tem início de vigência a partir de 1º de janeiro de 2026, com exceção da aplicação de forma imediata da GPA, que é a garantia financeira para solicitação de acesso, e da GPC, que é a garantia financeira necessária para assinatura do Contrato de Uso do Sistema de Transmissão (CUST). Adicionalmente, a Resolução Normativa traz o prazo de 90 dias para o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apresentar proposta de alteração nos Procedimentos de Rede associados aos aprimoramentos normativos, além da necessidade de Avaliação de Resultado Regulatório (ARR) em até dois anos contados a partir da entrada em vigor da nova regra. (Aneel – 21.05.2025)
Aneel proíbe partes relacionadas em licitações de pequenas distribuidoras
A Aneel modificou a Resolução Normativa nº 1.009/2022, impedindo a participação de partes relacionadas em licitações de distribuidoras com consumo inferior a 700 GWh/ano, visando maior isonomia e transparência. A alteração no Artigo 24 busca evitar conflitos de interesse, fortalecendo a credibilidade dos processos. Outra mudança transfere a homologação de contratos de energia (CCESUP) para o sistema de registro, agilizando procedimentos e permitindo que a agência priorize demandas regulatórias mais complexas. As medidas surgiram após a Consulta Pública nº 033/2024, que recebeu 13 contribuições, sendo oito apenas comentários sem propostas de ajustes. A decisão reflete o objetivo de otimizar a regulação do setor elétrico, equilibrando eficiência e controle. (Agência CanalEnergia - 20.05.2025)
Aneel consulta sociedade para revisar normas de energia até junho de 2025
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abriu consulta pública para receber contribuições sobre a revisão das regras de operação e comercialização de energia elétrica. A Tomada de Subsídios 006/2025 visa atualizar submódulos dos Procedimentos de Rede e do módulo de Comercialização, conforme a Resolução Normativa nº 1.067/2023, que define critérios para autorização de usinas e medição de potência. O prazo para envio de sugestões vai até 17 de junho de 2025, por meio de formulário online. A iniciativa busca aprimorar normas com base em análises do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que identificaram a necessidade de ajustes. A Aneel reforça a importância da participação da sociedade no processo para garantir maior eficiência e transparência no setor energético. (Agência CanalEnergia - 21.05.2025)
Transição Energética
Congresso sediará 11º Fórum Parlamentar do BRICS com foco em governança global inclusiva
A Câmara dos Deputados e o Senado Federal sediarão o 11º Fórum Parlamentar do BRICS entre 3 e 5 de junho, no Palácio do Congresso Nacional. Presidentes de Parlamentos, seus representantes e parlamentares dos países integrantes do bloco irão debater “O Papel dos Parlamentos do BRICS na Construção de uma Governança Global mais Inclusiva e Sustentável”. O primeiro dia do evento será dedicado à Reunião de Mulheres Parlamentares e à Reunião dos Presidentes das Comissões de Relações Exteriores dos Parlamentos do BRICS. A sessão de abertura do fórum parlamentar será dia 4 de junho, às 10h30. (Agência Câmara de Notícias – 22.05.2025)
Brasil está preparado para liderar produção mundial de biocombustíveis para aviação
Durante o “Summit Valor Brazil-USA”, especialistas afirmaram que o Brasil reúne condições ideais para liderar a produção de combustíveis sustentáveis para aviação (SAF). O país conta com uma matriz energética limpa e políticas públicas favoráveis, além de investimentos contínuos em renováveis. Representantes do BNDES e de organizações internacionais destacaram a competitividade brasileira no setor e a necessidade de manter o foco na eficiência energética. (Valor Econômico - 23.05.2025)
Investimentos em São Paulo impulsionam projetos de infraestrutura e energia limpa
O Programa de Parceria de Investimentos de São Paulo (PPI-SP) já contratou R$ 354 bilhões em investimentos até abril, superando a meta inicial de R$ 220 bilhões até 2026, segundo o governador Tarcísio de Freitas. Entre os projetos destacados estão o trem intercidades São Paulo-Campinas, a privatização da Sabesp e obras como o trem São Paulo-Sorocaba e o túnel Santos-Guarujá. O programa engloba 31 iniciativas em transporte, moradia, educação e parques, com foco na mitigação de riscos para investidores privados. Tarcísio ressaltou o grande interesse dos investidores em projetos de transição energética, destacando o potencial de São Paulo para atrair investimentos em biometano, hidrogênio verde, etanol e combustível sustentável de aviação (SAF), aproveitando a disponibilidade de energia limpa, água e mão de obra qualificada, além da necessidade de ajustes estruturais para ampliar o capital privado no país. (Valor Econômico - 23.05.2025)
Espírito Santo cria fundo inédito para financiar a descarbonização do estado
O Espírito Santo, com uma sólida gestão fiscal que lhe garante Nota A desde 2012, anunciou a criação de um fundo pioneiro para financiar sua descarbonização, com R$ 500 milhões do Fundo Soberano ES. O estado destina ainda recursos do fundo para fomentar empresas de tecnologia e práticas ESG. Segundo o governador Renato Casagrande, o equilíbrio fiscal e a boa gestão permitem ao estado investir 20% da receita em infraestrutura e planejar a transição energética de forma sustentável. (Valor Econômico - 23.05.2025)
Artigo de Alan Beattie: "Riscos do conflito geopolítico por minerais"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Alan Beattie (colunista do Financial Times) trata das crescentes tensões geopolíticas em torno da escassez e do controle das matérias-primas essenciais para a transição verde, com foco nas recentes restrições impostas pela China às exportações de terras raras, que podem impactar cadeias globais de produção, especialmente nos Estados Unidos. O autor ressalta que, apesar de episódios anteriores terem causado apenas alarmismos passageiros graças ao funcionamento dos mercados e à ampliação da oferta, a nova medida chinesa é mais estratégica e rigorosa, envolvendo produtos acabados e licenças de exportação que afetam setores críticos como defesa e veículos elétricos. Beattie alerta que, embora um conflito maior ainda não seja inevitável, os EUA estão despreparados, com produção interna limitada e estoques mínimos, o que reforça a urgência de ações para mitigar riscos diante de um cenário global cada vez mais tenso e competitivo. (GESEL-IE-UFRJ – 23.05.2025)
IEA: Alerta para riscos na cadeia de suprimentos de minerais críticos
A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) alerta para o aumento dos riscos nas cadeias de suprimento de minerais críticos, essenciais para a transição energética. Apesar dos mercados atuais parecerem bem abastecidos, a concentração da produção em poucos países—como China (lítio, terras raras) e Indonésia (níquel)—e as restrições à exportação elevam as vulnerabilidades. A demanda por lítio cresceu 30% em 2024, mas a oferta expandiu rapidamente, pressionando preços. Investimentos no setor desaceleraram (5% em 2024 vs. 14% em 2023), e projetos de cobre podem enfrentar déficit de 30% até 2035. A China domina o refino de 19 dos 20 minerais analisados, com volatilidade de preços acima do petróleo. Tecnologias emergentes, como baterias de sódio, também dependem de cadeias concentradas. A IEA destaca a necessidade de diversificação, mas projeta avanços lentos, mantendo a concentração próxima aos níveis de 2020. (Agência CanalEnergia - 22.05.2025)
Crise Climática
Brasil e EUA intensificam cooperação em pesquisa climática e tecnologia
Pesquisadores brasileiros e americanos reforçam a cooperação em mudanças climáticas e tecnologia, com destaque para dois relatórios inéditos que serão apresentados na COP30. As parcerias incluem projetos de inteligência artificial para gestão de desastres e intercâmbios acadêmicos entre universidades como UFRJ, PUC-Rio e Columbia. Apesar dos avanços, especialistas alertam para o movimento anti-ciência em setores políticos dos EUA e defendem o fortalecimento de programas de financiamento e cooperação internacional. (Valor Econômico - 23.05.2025)
MMA: PL que flexibiliza o licenciamento no Brasil representa violação à Constituição
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) manifestou forte oposição ao projeto de lei que flexibiliza as regras de licenciamento ambiental no Brasil, alegando que a proposta viola a Constituição Federal e representa um retrocesso na proteção ambiental. Em nota oficial, o ministério argumentou que o PL desestrutura o marco regulatório atual, compromete a segurança ambiental e social, e desrespeita o princípio da proibição do retrocesso ambiental. Também é criticada a criação da Licença por Adesão e Compromisso (LAC), considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para atividades de médio impacto. Ainda, a ausência de menção à crise climática no texto do dispositivo legal foi apontada como grave omissão. Não obstante a oposição do MMA, o projeto conta com apoio do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) da Casa Civil, que o considera uma medida estruturante do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). A proposta, em tramitação desde 2004, foi aprovada por comissões do Senado e segue para votação em plenário. O texto do PL regulamenta o artigo 225 da Constituição e prevê a dispensa de licenciamento para diversas atividades econômicas, como pecuária de pequeno porte e obras de infraestrutura leve, além de permitir licenças autodeclaratórias sem análise prévia, o que representa, segundo ambientalistas, um risco a unidades de conservação e populações tradicionais. (O Globo – 21.05.2025)
Reconstrução do Rio Grande do Sul se transforma em oportunidade para atrair investimentos
A reconstrução do Rio Grande do Sul após as devastadoras enchentes de 2024, que deixaram 184 mortos e causaram prejuízos de R$ 88,9 bilhões — sendo R$ 61 bilhões no setor produtivo —, está sendo encarada como uma oportunidade de atrair investimentos estrangeiros. Durante o “Summit Valor Brazil-USA” em Nova York, o governador Eduardo Leite destacou iniciativas já em andamento, como o investimento de mais de R$ 600 milhões da Coca-Cola na reinauguração de sua planta, totalmente modernizada após os danos. Leite ressaltou que o Estado superou a criação de empregos no início de 2025, impulsionado por um plano de reconstrução focado em governança, resiliência climática e segurança urbana. As metas incluem reconstrução de infraestrutura, como estradas, e realocação de moradores para áreas seguras, com o objetivo de tornar o Estado mais preparado e forte diante de futuros eventos climáticos. (Valor Econômico - 23.05.2025)
Esforços globais buscam viabilizar financiamento climático de US$ 1,3 tri até 2035
O Brasil lidera um movimento internacional para definir um plano de mobilização de US$ 1,3 trilhão por ano até 2035, visando limitar o aquecimento global a 1,5°C. O “Baku to Belém Roadmap” será um dos principais legados da COP30. A proposta busca articular governos, bancos multilaterais e setor privado para ampliar investimentos em mitigação e adaptação climática, com instrumentos como blended finance e garantias para reduzir riscos em países em desenvolvimento. (Valor Econômico - 23.05.2025)
COP30 cobra maior compromisso de países às vésperas de reunião sobre clima na Alemanha
A presidência da COP30, a conferência de clima da ONU (Organização das Nações Unidas), cobra que os países resgatem o multilateralismo, atualmente em crise, e mudem o tom das negociações internacionais durante a reunião de Bonn, na Alemanha. Na terceira carta assinada pelo presidente André Corrêa do Lago, divulgada nesta sexta-feira (23), o tema dos combustíveis fósseis é endereçado diretamente pela primeira vez. A conferência de Bonn é um tradicional evento sobre clima que, em junho de 2025, chega a sua 62ª edição. É uma reunião chave para os países negociadores avançarem nos temas da COP30, que ocorre em Belém (PA), em novembro e dezembro. O evento em Bonn neste ano terá como tema principal a adaptação climática —conceito que engloba ações voltadas a tornar a vida na Terra mais resiliente aos efeitos do aquecimento global. (Folha de São Paulo – 23.05.2025)
Empresas
Petrobras defende exploração na Foz do Amazonas como essencial para o futuro da empresa
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou que a exploração na Foz do Amazonas é vital para repor reservas e garantir o futuro da companhia. Embora o licenciamento ambiental ainda dependa de autorização do Ibama, Chambriard destacou a robustez do plano de emergência preparado pela empresa. Ela também defendeu o direito da União de licitar áreas do pré-sal não contratadas e reforçou o compromisso da Petrobras com investimentos em fontes renováveis, que passaram de 11% para 15% no atual plano estratégico. (Valor Econômico - 23.05.2025)
Silas Rondeau deixa ENBPar para assumir vaga no conselho da Eletrobras
Silas Rondeau vai deixar a presidência da ENBPar, Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional, para assumir sua cadeira no conselho de administração da Eletrobras. Há movimentação nos bastidores pelo cargo na ENBPar. O diretor de gestão e programas do governo, Miguel Marques (ex-presidente da Funasa), vem se articulando para se candidatar ao posto. Thiago Barral, presidente do conselho de administração da ENBPar, também está entre os cotados. E Adhemar Palocci, chefe de gabinete da presidência da holding, pode ganhar uma chance com o presidente Lula. (Broadcast Energia - 21.05.2025)
Justiça libera venda de quatro hidrelétricas da Cemig para Âmbar Hidroenergia
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais suspendeu a liminar que impedia a venda de quatro usinas hidrelétricas da Cemig para a Âmbar Hidroenergia, do grupo J&F, por R$ 52 milhões. A decisão restabelece os efeitos do leilão realizado em dezembro de 2023, até o julgamento final da ação popular que questiona a operação por falta de consulta popular ou legislativa. (Valor Econômico - 23.05.2025)
Engie critica falta de revisão de subsídios na MP do setor elétrico
O CEO da Engie no Brasil, Eduardo Sattamini, alertou sobre os riscos na MP da reforma do setor elétrico, especialmente a ausência de revisão dos subsídios à Geração Distribuída (GD) e o fim de incentivos para usinas renováveis existentes. Ele destacou que o crescimento da GD gerou custos indiretos, afetando principalmente consumidores de baixa renda, e defendeu uma abordagem republicana para o tema. Sattamini propôs reduzir gradualmente os subsídios à GD e incluí-la em um modelo de "curtailment" econômico, repassando custos aos consumidores do segmento. Outra preocupação é o fim dos descontos para energia de usinas eólicas e solares em operação, o que, segundo ele, quebra expectativas contratuais. O executivo também mencionou a necessidade de infraestrutura adequada para data centers, sugerindo proximidade com fontes de geração. A MP, que prioriza a Tarifa Social e a abertura do mercado livre, deve ser publicada em breve, mas preocupa agentes do setor. (Agência CanalEnergia - 20.05.2025)
Equatorial: Distribuição de R$ 876 mi em dividendos e JCP
A Equatorial Energia anunciou que realizará o pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) aos acionistas no montante de R$ 876.320.127,91 em 28 de maio de 2025. O valor bruto por ação ordinária será de R$ 0,70016901562, sendo R$ 0,53158285636 referentes a dividendos e R$ 0,16858615926 a título de JCP. Farão jus aos proventos os investidores que estavam posicionados na base acionária da companhia até o dia 30 de abril de 2025. As ações de emissão da Companhia passaram a ser negociadas ex-direitos ao recebimento dos proventos desde 2 de maio de 2025. (Agência CanalEnergia - 21.05.2025)
VR Energia: Entrega de R$ 30 mi em economia para clientes
A VR Energia, empresa especializada na comercialização de energia 100% renovável, celebrou o atingimento da marca de R$ 30 milhões em economia gerada para sua carteira de clientes, além da evitação da emissão de 11 mil toneladas de CO2. Com atuação concentrada na região Sul, a companhia agora busca expandir suas operações para o Nordeste e Sudeste. De acordo com Viviane Rosa, CEO da VR Energia, o foco principal nesta investida é o atendimento de setores com alto consumo de energia, como supermercados, indústrias, hotéis e grandes condomínios, para os quais a empresa consegue “entregar uma economia considerável”, sobretudo nos horários de pica da demanda. “Essa economia torna o cliente mais competitivo com seus produtos”, ressalta a executiva. O modelo de negócios da VR se baseia em parcerias com engenheiros e empresas de energia solar, que facilitam o acesso ao mercado livre de energia. Além da economia financeira, a companhia oferece certificados de energia limpa (I-REC), fundamentais para empresas que buscam se posicionar no mercado de forma sustentável e competitiva. Para o encerramento de 2025, a VR tem a meta de triplicar o faturamento em relação ao ano passado, que foi de R$ 2 milhões. (Agência CanalEnergia - 22.05.2025)
EDP SP: Aporte de R$ 24,5 mi para construção de nova SE em Mogi das Cruzes
A EDP SP anunciou que vai reforçar a capacidade energética de Mogi das Cruzes com a construção de uma nova subestação. Serão investidos mais de R$ 24,5 milhões na nova estrutura, que beneficiará diretamente 76 mil clientes do município, além de contribuir para a maior segurança e flexibilidade operativa do sistema elétrico e o desenvolvimento econômico da região. O projeto prevê a instalação de dois transformadores, com o acréscimo de 40 MVA de potência ao sistema, que refletirá em um aumentado de 10% da capacidade energética da cidade. Segundo a EDP, o empreendimento ainda contará com dispositivos e mecanismos que privilegiam o uso de matérias e circuitos sustentáveis, com vista à redução na geração de resíduos de construção, uso menor de recursos naturais e fácilidade logística. Os investimentos também incluem o sistema de conexão da SE à rede de distribuição de energia local de Mogi das Cruzes, o que envolve a instalação de 5 km de rede de média tensão, bem como a instalação 10 equipamentos de proteção e de manobras de carga. A companhia informou que as obras já estão em andamento e que o ativo entrará em operação a partir do segundo semestre de 2025. (Agência CanalEnergia - 22.05.2025)
CPFL Energia: Eleição de novo membro ao Conselho de Administração
A CPFL Energia anunciou a eleição de Yusheng Wang como novo membro de seu Conselho de Administração Vice-Presidente da State Grid Brazil Holding desde 2021, Wang é engenheiro sênior com pós-graduação em Engenharia de Sistemas de Energia pela Universidade de Ciência e Tecnologia de Huazhong, na China. De acordo com a empresa, o executivo ingressou na State Grid Brazil Holding em 2019 como Engenheiro-Chefe, liderando o Departamento de Operação e Manutenção de ultra-alta tensão (UHV) e sendo responsável pela operação da XRTE. (Agência CanalEnergia - 21.05.2025)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
Dcide: Índices de preços trimestrais de energia têm alta superior a 40% em um mês
Os preços de referência para a energia com entrega nos próximos três meses recuaram perto de 2% em relação à semana anterior, mas acumulam alta de mais de 40% na comparação mensal, segundo boletim da consultoria Dcide divulgado nesta quarta-feira, 21. O índice da energia convencional trimestral - que atualmente reflete os valores da energia entregue de junho a agosto - foi calculado em R$332,15 por megawatt−hora(MWh),anteos 332,15 por megawatt−hora(MWh), ante os R$338,94 por MWh da semana passada, queda de 2,00%. Em um mês, porém, o indicador acumula valorização de 49,77% e, em um ano, de 375,31%. Já o indicador trimestral para a energia incentivada - proveniente de usinas eólicas, solares, biomassa ou Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) com desconto de 50% na tarifa fio - caiu 1,79% em uma semana, saindo de R$370,14porMWhparaR370,14porMWhparaR 363,52 por MWh. Em um mês, porém, alta acumulada é de 43,57%. Em 12 meses, o registro é de aumento de 241,17%. (Broadcast Energia - 21.05.2025)
CCEE: Sul se mantém com o maior média de PLD do dia, de R$ 321,09 por mwh
A região Sul se mantém com a de maior Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) médio diário do País nesta quarta-feira, 21. O valor para o submercado hoje é de R$321,09 por megawatt-hora (MWh), segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Ainda no subsistema, a máxima do dia é de R$348,60 por MWh, aˋs18h,emıˊnimade R$348,60 por MWh, às 18h, em mínima de R$ 286,26 por MWh, às 12h. Os outros três submercados têm curvas de preços mais parecidas ao longo do dia. No Sudeste/Centro-Oeste, principal centro de carga do País, a média diária é de R$293,55 por MWh, sendo a mínima de R$293,55 por MWh, sendo a mínima de R$259,55 por MWh, às 12h, e a máxima de R$ 341,22 por MWh, às 18h. Nos subsistemas Nordeste e Norte, o PLD médio diário é de R$286,35 por MWh ,com pequenas variações em relação às mínimas e máximas. No primeiro, a mınima eˊde R$286,35 por MWh, com pequenas variações em relação às mínimas e as máximas. No Primeiro, a mınima eˊ de R$ 259,54 por MWh e, no segundo, R$ 259,55 por MWh, ambos sendo registrados às 12h. Jaˊa máxima, que se dará também as 18h, foi de R$259,55 por MWh, ambos sendo registrados às 12h. Já a máxima, que se deu também às 18h, foi de R$320,86 por MWh no Nordeste e de R$320,85 por MWh no Norte. (Broadcast Energia - 21.05.2025)
Região Nordeste conta com 75,2% da capacidade
Os reservatórios do Nordeste apresentaram níveis estáveis e estão operando com 75,2% de sua capacidade de armazenamento, na última terça-feira, 20 de maio, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada marca 38.884 MW mês e ENA de 3.074 MW med, equivalente a 55% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 68,51% A região Norte teve queda de 0,3 p.p e os reservatórios trabalham com 97,5% da capacidade. A energia retida é de 14.927 MW mês e ENA de 12.123 MW med, valor que corresponde a 55% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 98,39%. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste baixou 0,1 p.p e está em 69,5%. A energia armazenada mostra 142.202 MW mês e a ENA é de 28.371 MW med, valor que corresponde a 76% da MLT. Furnas admite 67,84% e a usina de Itumbiara marca 88,83%. Os reservatórios da Região Sul recuaram 0,5 p.p e operam com 33,4%. A energia armazenada é de 6.838 MW mês e a energia natural afluente marca 2.235 MW med, correspondendo a 26% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 36,2% e 42,72% respectivamente. (Agência CanalEnergia - 21.05.2025)
ABGD: Não há fundamento jurídico para curtailment na GD
Questionado sobre a possibilidade de curtailment envolvendo a geração distribuída, o presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), Carlos Evangelista, disse que a entidade tem debatido o assunto em alguns fóruns do setor, analisando tanto do ponto de vista técnico, operacional e regulatório. E que não vê a modalidade como causa para os cortes de geração orquestrados pelo ONS por fatores de disponibilidade, confiabilidade e energético, muito menos em sofrer os efeitos do mecanismo. (Agência CanalEnergia - 22.05.2025)
Absolar apresentará solução de curtailment ao governo
A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica deverá apresentar nos próximos dias uma solução para os cortes de energia, o curtailment. De acordo com o vice-presidente da Absolar, Marcio Trannin, que conversou com o CanalEnergia no NT2E nesta quarta-feira,21 de maio, essa solução foi elaborada através de reuniões internas da associação e será apresentada ao Ministério de Minas e Energia, que organizou um grupo de trabalho sobre o tema. Trannin vê boa vontade do governo para resolver o problema, que têm assolado geradores solares e eólicos causando perdas bilionárias. Ainda de acordo com Trannin, a solução deve envolver o ‘passado’ – as perdas financeiras ocasionadas – e o futuro dos cortes, mesmo que em medidas separadas. Segundo ele, o passado é um passivo financeiro muito grande das geradoras que não pode ser abandonado. Para o futuro, a solução passaria por uma série de itens, como reforços na operação do sistema e a definição de um montante que seria arcado pelos investidores. “Tem que resolver os dois, se não vai ser uma meia solução”, avisa. (Agência CanalEnergia - 21.05.2025)
Inflação de energia na América Latina e Caribe atinge menor nível em seis meses
A Organização Latino-Americana de Energia (Olade) divulgou que ainflação de energia na América Latina e Caribe atingiu 0,01% em março de 2025, o menor índice mensal registrado desde outubro de 2024. No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação do setor ficou em 1,15%. O relatório da Olade alertou que se compararmos a inflação de março deste ano com a do mês anterior, verifica-se que há uma queda drástica devido ao fato de que em fevereiro de 2025, em vários países da região, houve aumentos nos preços da eletricidade entre 10% e 16% e nos combustíveis entre 6% e 10%. Da mesma forma, essa queda é influenciada pela queda do preço internacional do petróleo, que vem caindo desde agosto de 2024 e se situa em março de 2025, em aproximadamente US$ 68 por barril e cujo valor está tendendo para baixo. (Agência CanalEnergia - 22.05.2025)
Artigo de Robson Rodrigues: "Governo amplia produção da usina de Jirau após acordo energético com a Bolívia"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Robson Rodrigues (jornalista do Valor Econômico) trata da portaria do Ministério de Minas e Energia que redefine os níveis de produção garantida da usina hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, como parte de um esforço conjunto entre Brasil e Bolívia para fortalecer a integração energética e ampliar o aproveitamento hidrelétrico da região. A medida permite operar a usina por mais tempo na cota máxima de 90 metros, aumentando a produção e a flexibilidade na gestão das águas, beneficiando tanto períodos de cheias quanto de secas. A operação depende de aprovação ambiental e do acordo bilateral com a Bolívia, abrindo caminho para maior cooperação energética entre os países. (GESEL-IE-UFRJ – 23.05.2025)
Mobilidade Elétrica
BYD supera Tesla na liderança de vendas de elétricos na Europa
Pela primeira vez, a montadora chinesa BYD superou a Tesla nas vendas de veículos elétricos na Europa, com um aumento de 169% nas vendas em abril e 7.231 novos veículos registrados, segundo a Jato Dynamics. A Tesla, por sua vez, sofreu uma queda de 49% e perdeu espaço em um mercado que continua a crescer, impulsionado também pela Volkswagen e sua marca Skoda. A BYD também se destacou nos híbridos plug-in, com um crescimento total de vendas de 359%, consolidando sua ascensão no mercado europeu. (Valor Econômico - 22.05.2025)
Inovação e Tecnologia
Artigo de Lucianne Carneiro: "Economia digital requer qualificação e alianças entre setores"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Lucianne Carneiro (jornalista do Valor Econômico) trata dos desafios impostos pela rápida transformação tecnológica ao mercado de trabalho brasileiro, enfatizando a importância da inteligência artificial e da qualificação contínua da mão de obra para que o país possa competir globalmente. O artigo destaca consensos do evento “Caminhos do Brasil”, que apontam a necessidade de melhorar a educação em todas as etapas, fomentar parcerias entre setor público, privado e universidades, e acelerar a adaptação às novas demandas tecnológicas. Também ressalta a falta de maturidade digital das empresas brasileiras, especialmente pequenas e médias, e a importância de reduzir custos para democratizar o acesso à tecnologia. Por fim, enfatiza a necessidade de apoiar os trabalhadores para enfrentar o medo e a ansiedade causados pelas mudanças, promovendo um ambiente de aprendizado constante e otimismo frente às oportunidades da nova economia digital. (GESEL-IE-UFRJ – 23.05.2025)
Gás e Termelétricas
CNEN propõe novo programa nuclear para construir até 12 usinas até 2060
O presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Francisco Rondinelli, propôs a criação de um novo Programa Nuclear Brasileiro (PNB) com dez eixos estratégicos, visando a construção de 10 a 12 usinas até 2060. O plano, apresentado na feira NT2E 2025, envolve governança transparente, coordenação do MCTI e participação de setores público e privado. As discussões começariam em 2025, com reuniões temáticas em 2026 para definir metas e cronogramas, e implementação a partir de 2027. Rondinelli destacou a necessidade de um marco regulatório mais atrativo para investimentos privados e citou as reservas brasileiras de urânio, capazes de abastecer as usinas e projetos como o submarino nuclear. O programa inclui áreas como energia, medicina, indústria e defesa, com foco em soberania tecnológica e transparência. O objetivo é consolidar o PNB como um projeto de Estado, garantindo continuidade entre governos. (Petronotícias – 21.05.2025)
Biblioteca Virtual
EDITORIAL O Estado de São Paulo: "Desconto eleitoreiro".
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BEATTIE, Alan. "Riscos do conflito geopolítico por minerais".
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CARNEIRO, Lucianne. "Economia digital requer qualificação e alianças entre setores".
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RODRIGUES, Robson. "Governo amplia produção da usina de Jirau após acordo energético com a Bolívia".
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BEMFICA, Danyelle. “Aneel pode tornar o mercado livre de energia mais concorrencial, simples e isonômico”.
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