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IFE
20/05/2025

IFE Diário 6.185

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gabriel Eleotério, Gustavo Rodrigues Esteves, Paulo Giovane e Tatiane Freitas

IFE
20/05/2025

IFE nº 6,185

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gabriel Eleotério, Gustavo Rodrigues Esteves, Paulo Giovane e Tatiane Freitas

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IFE Diário 6.185

Regulação

Governo deve apresentar reforma elétrica com gratuidade para baixa renda

O governo pode apresentar nesta quarta-feira (21) a Medida Provisória (MP) da reforma do setor elétrico, adiada após a morte do ex-presidente uruguaio Pepe Mujica. A proposta inclui isenção de custos para famílias de baixa renda: consumo de até 80 kWh será gratuito para beneficiários da Tarifa Social, como cadastrados no CadÚnico com renda per capita de até meio salário mínimo, idosos e pessoas com deficiência no BPC. Além disso, a MP prevê isenção da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para consumo de até 120 kWh para famílias com renda entre meio e um salário mínimo per capita. As mudanças visam aliviar custos energéticos para os mais vulneráveis, enquanto o governo busca modernizar o setor elétrico. A cerimônia de lançamento deve contar com a presença do presidente Lula. (Broadcast Energia - 16.05.2025)


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Aneel exige cadastro atualizado no CDA2 para agentes do setor elétrico

A Aneel determinou que agentes do setor elétrico, contratados, conselhos de consumidores e demais interessados mantenham seus dados atualizados no Cadastro Institucional (CDA2), sistema reformulado para maior eficiência. O cadastro é obrigatório para distribuidoras, geradoras, transmissoras, contratantes e usuários de sistemas digitais da agência, conforme a Resolução Normativa nº 1.004/2022. A falta de registro ou informações desatualizadas não serão aceitas como justificativa para descumprir obrigações. O CDA2 permite acesso a sistemas da Aneel e notificações eletrônicas válidas, garantindo segurança jurídica. O cadastro é feito no site da Aneel, com integração ao Gov.br (pessoas físicas), mas sem sincronização automática. Pessoas jurídicas devem enviar documentação comprobatória. Ouvidorias e reclamações via FalaBR estão dispensadas do CDA2. A Aneel alerta para a importância da atualização cadastral para evitar irregularidades. (Aneel – 15.05.2025)

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Aneel recebe Selo Ouro da Fiesp por excelência regulatória em 2024

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) foi premiada com o Selo Fiesp de Qualidade Regulatória 2024 na categoria Ouro, concedido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) a órgãos que se destacam em práticas regulatórias. O prêmio, divulgado em 12 de maio, reconhece a excelência da Aneel em critérios como gestão normativa, agenda regulatória, análise de impacto, avaliação de resultados e participação social. A iniciativa valoriza transparência, eficiência e melhoria contínua na regulação. O selo reforça o compromisso da agência com a modernização do setor elétrico, promovendo um ambiente transparente e alinhado às melhores práticas. A cerimônia de entrega ocorrerá em 23 de junho de 2025, na sede da Fiesp, em São Paulo, reunindo reguladores e líderes industriais. (Aneel – 15.05.2025)

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STJ decide a favor de transmissoras de energia sobre cálculo de IRPJ e CSLL

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) proferiu uma decisão inédita e favorável às transmissoras de energia sobre a base de cálculo do IRPJ e da CSLL para receitas de construção vinculadas a contratos de concessão. A 1ª Turma entendeu, por unanimidade, que devem ser aplicadas margens de presunção de lucro de 8% e 12%, e não os 32% defendidos pela Receita Federal com base em uma interpretação contábil. A decisão reconhece que essas receitas decorrem da atividade principal de transmissão de energia, e não de construção civil, o que beneficia as empresas que optam pelo lucro presumido. Essa jurisprudência fortalece a posição dos contribuintes em processos semelhantes e pode impactar diretamente a precificação dos serviços e a competitividade nas licitações do setor. (Valor Econômico - 20.05.2025)

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Reforma do setor elétrico pode elevar tarifas de distribuição em até 18,5% para indústrias

A reforma do setor elétrico proposta pelo Ministério de Minas e Energia (MME) pode aumentar a Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD) em média 18,5% para consumidores livres de alta tensão, como indústrias, em 2026. Para média tensão, o aumento estimado é de 9,80%, e para baixa tensão (residências e pequenos comércios), 5,62%. Segundo a TR Soluções, o impacto médio total na conta de luz será de 4,66%, com reduções nas tarifas de energia (TE) para consumidores regulados. Paulo Steele, da TR Soluções, explica que a reforma realoca custos entre tarifas, penalizando mais os grandes consumidores. O estudo considera mudanças como a abertura do mercado livre para baixa tensão e ajustes na CDE. O MME prevê um aumento médio de apenas 1,4% para consumidores regulados, compensado por cortes de R$10 bilhões na CDE. A proposta deve ser enviada ao Congresso via Medida Provisória. (Broadcast Energia - 16.05.2025)

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Precariedade e custo dos sistemas isolados afeta universalização na Amazônia Legal, aponta estudo

A precariedade no fornecimento de energia elétrica aos sistemas isolados e o alto custo da geração fóssil estão entre os grandes desafios de atendimento às populações dos oito estados que formam a Amazônia Legal. De um total estimado em 3,7 milhões de pessoas desconectadas do Sistema Interligado Nacional, 2,7 milhões são atendidos por uma geração não confiável, cara e poluente, e quase 1 milhão que vivem em regiões remotas não tem acesso algum à eletricidade. Os dados são de estudo sobre a descarbonização dos Sistemas Isolados na Amazônia Legal, elaborado pela consultoria Envol para a Frente Nacional de Consumidores de Energia. O levantamento lançado em seminário da FNCE na última quarta-feira (14/05) aborda os desafios de avançar na inclusão das comunidades que ainda não são atendidas pelos programas Luz para Todos e Mais Luz para a Amazônia. (Agência CanalEnergia - 16.05.2025)

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Transição Energética

Senado vota novo marco do licenciamento ambiental em meio a impasse entre setores

O novo marco do licenciamento ambiental, previsto para votação no Senado nesta semana, tem gerado forte mobilização de setores empresariais, que o apoiam, e de ambientalistas, que o consideram um retrocesso. O texto, fruto de um acordo entre os senadores Tereza Cristina e Confúcio Moura com mediação de Davi Alcolumbre, é prioridade para a presidência do Senado e deve ser votado nas comissões de Meio Ambiente e de Agricultura nos dias 20 e 21 de maio. Ambientalistas alertam para riscos de desmonte das políticas ambientais, com ameaças a mais de 3 mil territórios protegidos e possível desproteção de 18 milhões de hectares de floresta. Um dos pontos mais criticados é a ampliação da Licença por Adesão e Compromisso (LAC). Já representantes da agropecuária e da indústria defendem a proposta como forma de reduzir burocracias e custos. O governo federal está dividido, com a ministra Marina Silva classificando o projeto como prejudicial ao meio ambiente. (Valor Econômico - 19.05.2025)

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Licenciamento na Margem Equatorial avança com aprovação de proposta da Petrobras

O Ibama aprovou, no dia 19 de maio, o conceito do plano de proteção à fauna apresentado pela Petrobras como parte do processo de licenciamento ambiental para perfuração na Foz do Amazonas, na Margem Equatorial. A aprovação indica que a metodologia proposta atende aos critérios técnicos exigidos, mas não representa ainda a concessão da licença. A próxima fase inclui vistorias e simulações de resgates de animais, seguidas pela Avaliação Pré-Operacional (APO), última etapa antes da decisão final do Ibama. A Petrobras afirmou estar comprometida com os requisitos legais e garantiu que comprovará sua capacidade de atuar com segurança na região, destacando a instalação de uma estrutura emergencial inédita em águas profundas. (Valor Econômico - 19.05.2025)

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Santander vê como positiva venda de créditos de carbono pela Orizon

O Santander avaliou como positiva a venda de 750 mil créditos de carbono pela Orizon Valorização de Resíduos para a Coll Effect, gerados no Ecoparque Pantanal entre 2027 e 2029. Os analistas André Sampaio, Guilherme Lima e João Pedro Herrero destacaram que o acordo reforça o avanço da Orizon nesse mercado. O preço-alvo das ações da empresa foi mantido em R$61,09, valor em que o papel já é negociado. Além disso, os resultados do primeiro trimestre de 2025 ficaram dentro das expectativas, segundo o banco. A operação consolida a posição da Orizon no setor de créditos de carbono, um mercado em crescimento, reforçando sua estratégia de sustentabilidade e valorização de resíduos. A notícia foi bem recebida, indicando confiança no modelo de negócios da companhia. (Broadcast Energia – 16.05.2025)


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Empresas de diferentes setores comemoram conquista de índice de sustentabilidade da B3

A nova carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3, válida para o ciclo 2025/2026, passou a vigorar no último dia 5 de maio com a presença de 82 companhias de 40 setores — entre elas, duas representantes dos setores de mineração e navegação: Usiminas e OceanPact. Enquanto a siderúrgica mineira celebra sua terceira inclusão consecutiva no índice, a OceanPact estreia na carteira como reconhecimento às suas práticas ambientais, sociais e de governança corporativa (ESG). Criado em 2005 pela B3, o ISE foi o primeiro índice de sustentabilidade da América Latina e o quarto no mundo. Ele funciona como um termômetro para investidores interessados em companhias comprometidas com uma atuação ética, transparente e responsável, avaliando critérios como governança, capital humano, meio ambiente, mudanças climáticas e modelo de negócios. (Petronotícias – 18.05.2025)

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Sebrae promove negócios na cadeia nuclear no NT2E 2025

O Sebrae participará do NT2E 2025, principal evento nuclear da América do Sul, promovido pela ABDAN, de 20 a 23 de maio. Com foco no fortalecimento da cadeia produtiva, a entidade realizará uma rodada de negócios para conectar pequenas empresas a grandes players do setor, integrando seu Projeto de Capacitação de Fornecedores. O objetivo é preparar micro e pequenas empresas para atender demandas técnicas e regulatórias do segmento nuclear, ampliando oportunidades comerciais. Sergio Malta, diretor do Sebrae Rio, destacou a importância de qualificar fornecedores locais, enquanto Celso Cunha, presidente da ABDAN, espera que a ação impulsione investimentos regionais e a base industrial brasileira. O NT2E, maior evento latino-americano do setor, reunirá especialistas, autoridades e empresas para discutir inovação e negócios no ramo nuclear. (Petronotícias – 17.05.2025)

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Enel, Ansaldo e Leonardo lançam Nuclitalia para explorar mercado de energia nuclear avançada

A Enel, Ansaldo Energia e Leonardo formalizaram a criação da Nuclitalia. A empresa será responsável por estudar tecnologias avançadas e analisar oportunidades de mercado no setor de energia nuclear de nova geração. O foco inicial será em Reatores Modulares Pequenos (SMRs) resfriados à água, incluindo a definição de requisitos específicos para o sistema italiano e a seleção das soluções mais promissoras com base em análises técnico-econômicas detalhadas. Por fim, a nova sociedade avaliará oportunidades de parcerias industriais e cocriação. Além disso, o Conselho de Administração será composto por sete membros e presidido por Ferruccio Resta. (Agência CanalEnergia - 16.05.2025)

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Artigo Eduardo Trevisan Gonçalves: "Um olhar sobre a cadeia produtiva dos biocombustíveis"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Eduardo Trevisan Gonçalves (presidente do Conselho da coalizão Sustainable Agriculture Network) trata da importância da transição dos combustíveis fósseis para fontes renováveis como resposta à crise climática, destacando avanços recentes como a inclusão oficial do tema na COP28 e iniciativas conjuntas de países como China e França. O autor enfatiza o papel estratégico do Brasil nessa transição, graças à sua expertise em biocombustíveis como etanol e biodiesel, e ao potencial de culturas como a macaúba e a carinata, que combinam produtividade com benefícios ambientais. Gonçalves defende que o desenvolvimento do setor exige políticas públicas de incentivo, práticas agrícolas regenerativas e mecanismos robustos de monitoramento e verificação (MRV), capazes de assegurar sustentabilidade ambiental, inclusão social e geração de empregos. O artigo conclui que as cadeias dos biocombustíveis oferecem vantagens claras para uma transição energética justa e sustentável, conforme propõe o Acordo de Paris. (GESEL-IE-UFRJ – 20.05.2025)

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Rosatom: Estatal russa destaca papel da energia nuclear na transição energética

No Rio de Janeiro, a estatal russa Rosatom quer aproveitar o evento da feira NT2E, para destacar o papel da energia nuclear na transição energética. Com isso, o diretor da companhia para a América Latina, Ivan Dybov, fará uma apresentação institucional destacando as contribuições da empresa para o desenvolvimento da energia nuclear na região, com foco em iniciativas em andamento e oportunidades de cooperação estratégica. A presença da Rosatom também se estenderá a outras mesas de debate centrais da feira que se inicia hoje, dia 20. Por fim, a companhia também marcará presença com um estande institucional, onde exibirá seus principais produtos e soluções tecnológicas voltadas à geração de energia nuclear. (Petronotícias – 19.05.2025)

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MME dá aval para conexão de planta de H2 verde no Sergipe

O Ministério de Minas e Energia reconheceu que a alternativa de acesso à Rede Básica do Sistema Interligado Nacional da planta industrial de produção de hidrogênio verde Green Energy Park Sergipe em Santo Amaro das Brotas (SE) atende aos critérios de mínimo custo global de interligação e reforço nas redes. Assim, o ativo está compatível com o planejamento da expansão do setor elétrico para um horizonte mínimo de cinco anos. O referido acesso compreende: a ampliação do pátio de 500 kV na subestação Porto Sergipe, com a respectivas entradas de linha em 500 kV, adequações e conexões associadas; construção de duas linhas de transmissão em 500 kV, em circuitos simples, condutor 4×795 kCmil por fase ou equivalente, com aproximadamente 3 km de extensão, conectando o barramento de 500 kV, arranjo disjuntor e meio, da nova SE GEP-Sergipe à SE Porto Sergipe na Rede Básica. (Agência CanalEnergia - 19.05.2025)

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MME reconhece alternativa para conexão de usina que contará com planta de hidrogênio

O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou a Portaria SNTEP/MME nº 2.938 reconhecendo a alternativa de conexão da Usina Presidente Vargas (UPV), da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), à Rede Básica do Sistema Interligado Nacional (SIN). A decisão, publicada em 7 de maio, atende a um pedido da empresa para a unidade localizada em Volta Redonda (RJ), que contará com uma planta de produção de hidrogênio verde. Segundo o MME, a conexão proposta atende ao critério de mínimo custo global, considerando tanto os investimentos em infraestrutura quanto os custos associados às perdas elétricas. A solução também está alinhada com o planejamento da expansão do setor elétrico para um horizonte de pelo menos cinco anos. (Petronotícias – 16.05.2025)

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Crise Climática

Estudo da EPE alerta para impacto das mudanças climáticas no sistema de transmissão elétrica

A publicação Fact Sheet 04/2024 da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), parte de uma série sobre os impactos das mudanças climáticas no setor elétrico brasileiro, aponta que eventos extremos — como descargas atmosféricas, queimadas e tempestades — foram responsáveis por 43% dos desligamentos em linhas de transmissão entre 2014 e 2023. Entre os casos citados estão a queda de torres ligadas à usina de Belo Monte e as chuvas de maio de 2024 no Rio Grande do Sul, que alagaram mais de dez subestações e afetaram cerca de 40 linhas. O documento também mostra que, entre 2010 e 2024, a malha de transmissão cresceu 88%, aumentando a capacidade de intercâmbio entre os subsistemas. A EPE defende a adoção de novos critérios de projeto e planejamento da infraestrutura elétrica, com base em projeções climáticas. O estudo destaca, no entanto, que é preciso equilibrar a resiliência com a viabilidade econômica, o que exigirá estratégias inteligentes de investimento. Acesse o estudo aqui. (Agência CanalEnergia - 16.05.2025)

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MPF: Exploração de gás na amazônia subdimensiona impactos e ignora risco climático

Uma perícia do MPF (Ministério Público Federal), elaborada pelo Centro Nacional de Perícia da PGR (Procuradoria-Geral da República), afirma que o empreendimento privado de exploração de gás natural e petróleo na amazônia subdimensionou danos ambientais, apontou uma área de influência irreal e deixou de prever o impacto climático do combustível fóssil explorado. O laudo de 64 páginas, elaborado por três peritos e assinado em 28 de março, foi protocolado pelo MPF na Justiça Federal no Amazonas, onde uma ação pede a suspensão do licenciamento –feito pelo governo do Amazonas, e não pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis)– e da exploração de poços sobrepostos a comunidades tradicionais. O empreendimento na região de Silves (AM) e Itapiranga (AM), o maior na área de exploração privada de gás e óleo na amazônia, é da Eneva, empresa com faturamento bilionário que estruturou um sistema com dezenas de poços, quilômetros de gasoduto e termelétricas em uma área de floresta preservada e recursos hídricos fartos. (Folha de São Paulo – 20.05.2025)

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NT2E: Evento terá painel sobre cooperação global no combate às mudanças climáticas

A feira NT2E, que acontecerá em 21 de maio no Rio de Janeiro, promoverá debates acerca da necessidade de cooperação global na mitigação das mudanças climáticas. O evento terá um painel específico para tratar desse tema, abordando o papel do Brasil nos acordos internacionais, exemplos de colaboração entre países e as principais tecnologias e oportunidades de financiamento verde no cenário global. Os participantes incluem: Carlos Leipner (LGE Strategics), Bianca Carpinelli (AIEA), Alice Cunha (Young Generation, na foto), Marcelo Moraes (FMASE) e Tiffany Adams (Nuclear for Climate). A edição deste ano já bateu recordes, com mais de 2.500 participantes inscritos. Estão confirmados mais de 137 instituições empresariais, mais de 150 palestrantes, representantes de mais de 15 países, 30 painéis temáticos e diversos eventos paralelos. (Petronotícias – 18.05.2025)


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Empresas

Eletronuclear: Assinatura de novo ACT após greve de empregados

A Eletronuclear e os sindicatos que representam os empregados de Angra dos Reis (RJ) assinaram, em 13 de maio, o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) referente ao período 2024-2026. A base de colaboradores do Rio de Janeiro, sede da empresa, já havia assinado o acordo no dia 25 de abril. Segundo a companhia, o movimento grevista na Central Nuclear foi encerrado em 29 de abril, após avanços nas negociações e o sinal positivo dos empregados para a proposta apresentada pela empresa. O novo ACT, válido até abril de 2026, garante a reposição integral da inflação do período, além da manutenção dos benefícios já vigentes. A Eletronuclear destaca ainda que a conclusão do acordo representa um marco importante para a estabilidade e o fortalecimento da corporação, contribuindo para a continuidade dos projetos estratégicos. (Agência CanalEnergia - 16.05.2025)


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Light: Oferta de recompra no exterior chega a US$ 50,9 mi e 24,19% das notas em circulação

A Light informou, em 16 de maio, que a oferta de recompra no exterior resultou no recebimento de ofertas de venda de Notas equivalentes ao valor de US$ 50.980.622,00, que representam 24,19% do total em circulação. Consoante os termos da operação, como o valor total de ofertas de venda foi menor que o valor máximo de recompra previamente anunciado, a Light Energia recomprará todas as Notas, sem rateio. Ainda segundo o comunicado, o preço de aquisição das Notas será de US$950 para cada US$1.000 das Notas validamente ofertadas. A expectativa é que a Light faça o pagamento da Oferta de Recompra até o próximo dia 23 de maio. (Agência CanalEnergia - 19.05.2025)


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Energisa MS: Conselho aprova emissões de debêntures no valor de R$ 770 mi

A Energisa Mato Grosso do Sul informou que o seu conselho de administração aprovou a realização da 24ª e 26ª emissões de debêntures simples. Segundo comunicado da companhia à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a 24ª emissão terá valor total de R$ 360 milhões, enquanto na 26ª emissão a empresa espera arrecadar R$ 410 milhões, perfazendo o montante de R$ 770 milhões com as duas operações. Ademais, os títulos terão preço unitário de R$ 1.000,00 e as emissões observam a possibilidade de distribuição parcial. Os recursos captados serão utilizados para o pagamento futuro ou reembolso de gastos, despesas ou dívidas relacionadas ao projeto de investimento em infraestrutura de distribuição de energia elétrica. (Broadcast Energia - 16.05.2025)


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CPFL Santa Cruz: Entrega de projeto de eficiência energética

A CPFL Santa Cruz realizou a entrega de obras do projeto de eficiência energética na Santa Casa de Monte Santo, em Minas Gerais. A usina fotovoltaica instalada na unidade tem potência de 120,18 kWp e deverá proporcionar uma economia estimada em 186,22 MWh por ano. Além disso, a ação envolveu a substituição de 212 lâmpadas por modelos mais econômicos e eficientes. A iniciativa é resultado do investimento de R$ 483 mil da distribuidora, por meio do programa CPFL nos Hospitais, que mira modernizar unidades de saúde e garantir um consumo de energia eficiente e seguro. O programa já beneficiou cerca de 500 hospitais e unidades de saúde em mais de 300 cidades atendidas pela CPFL Energia, com investimentos que ultrapassam R$ 280 milhões. (Agência CanalEnergia - 19.05.2025)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

MMGD soma 2,86 GW com 258 mil novas adesões até abril, aponta Aneel

A Aneel divulga dados que indicam que, de janeiro a abril de 2025, mais de 258 mil consumidores começaram a usar sistemas de micro e minigeração distribuída (MMGD) no país, o que resultou em um acréscimo de potência de 2,86 GW. As informações foram enviadas pelas distribuidoras de energia e foram coletadas por meio de painel interativo no dia 14/05/2025, às 11h30. Ademais, esses sistemas passaram a gerar créditos para 393 mil imóveis. Em síntese, o consumidor gera energia a partir de fontes renováveis e devolve a energia não utilizada, assim recebendo crédito para usar em momentos de escassez. Conforme a agência, mais de 50 mil usinas de MMGD foram instaladas em abril e o estado que se destacou nesse hiato temporal foi São Paulo. Por fim, segundo dados, os consumidores residenciais respondem por aproximadamente 80% das usinas em operação, 10% representam o comércio e a classe rural responde por 8,59%. (Agência CanalEnergia - 16.05.2025)

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Região Norte subiu 0,1 p.p e opera com 97,7% da capacidade

A Região Norte apresentou aumento de 0,1 ponto percentual, no último domingo, 18 de maio, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O subsistema está operando com 97,7% da capacidade. A energia armazenada mostra 14.954 MW mês e a ENA aparece com 13.397 MW med, o mesmo que 55% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 98,85%. O subsistema do Nordeste teve níveis estáveis e opera com 75,4% da sua capacidade. A energia armazenada indica 38.957 MW mês e a energia natural afluente computa 3.205 M MW med, correspondendo a 56% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 68,63%. O subsistema Sudeste e Centro-Oeste diminuiu 0,1 p.p e está com 69,7%. A energia armazenada mostra 142.676 MW mês e a ENA aparece com 29.191 MW med, o mesmo que 77% da MLT. Furnas admite 68,11% e a usina de Itumbiara marca 88,65%. A Região Sul baixou 0,1 p.p e está operando com 34,2% da capacidade. A energia armazenada marca 7.006 MW mês e ENA é de 2.130 MW med, equivalente a 27% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 37,73% e 43,03% respectivamente. (Agência CanalEnergia - 19.05.2025)

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Região Sul opera com 35% da capacidade

O submercado do Sul apresentou queda de 0,5 ponto percentual e estava operando com 35% da capacidade, na última quinta-feira, 15 de maio, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada marca 7.157 MW mês e ENA é de 2.315 MW med, equivalente a 28% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 38,75% e 44,46% respectivamente. A região Sudeste/Centro-Oeste baixou 0,1 p.p. e está em 69,9%. A energia armazenada mostra 142.996 MW mês e a ENA é de 31.275 MW med, valor que corresponde a 80% da MLT. Furnas admite 68,45% e a usina de São Simão marca 89,09%. Os reservatórios do Norte diminuíram 0,3 p.p e operam com 97,7% da capacidade. A energia armazenada marca 14.955 MW mês e ENA é de 14.114 MW med, equivalente a 57% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Tucuruí segue com 99%. A Região Nordeste teve redução de 0,1 p.p e opera com 75,6% da sua capacidade. A energia armazenada indica 39.062 MW mês e a energia natural afluente computa 3.520 MW med, correspondendo a 58% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 68,85%. (Agência CanalEnergia - 16.05.2025)

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CMO médio fica descolado apenas no Sul do país

O descolamento de preços entre os submercados, sinalizado como uma das grandes questões do 1º trimestre do ano deu uma trégua na semana operativa que começa sábado, 17 de maio. O valor do CMO médio está praticamente equalizado entre o Norte, Nordeste e o Sudeste/Centro-Oeste a diferença é de menos de R$ 1, sendo de R$ 269,66 por MWh no maior centro de carga do país. Apenas no Sul que continua descolado, está em R$ 325,24 por MWh. A previsão de carga é de queda mais acentuada no mês de maio em comparação ao mesmo período de 2024. A projeção é de queda de 1,6%. Esse índice está relacionado ao SE/CO que mostra estimativa de queda de 4,8%. Nos demais são estimados aumentos da carga sendo de 0,4% no Sul, de 3,3% no Nordeste e de 5,5% no Norte. Os dados constam da 3ª revisão semanal do Programa Mensal de Operação, publicada nesta sexta-feira, 16 de maio. (Agência CanalEnergia - 16.05.2025)

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Nova linha de 500 kV no RJ é integrada ao SIN

A nova Linha de Transmissão de 500 kV Campos 2/Lagos C1 e C2, localizada no estado do Rio de Janeiro, foi oficialmente integrada ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Com 101 km de extensão em cada circuito, o empreendimento é resultado do Novo PAC e integra o Lote 02 do Leilão de Transmissão 004/2018, arrematado pelo Consórcio Neoenergia Guanabara. Segundo o Ministério de Minas e Energia, a ativação da LT reforça de maneira significativa o sistema de 500 kV da região, otimizando o escoamento da energia termelétrica proveniente dos estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Adicionalmente, fortalece a interligação entre as regiões Nordeste e Sudeste, facilitando o crescente fluxo da geração de energia eólica nordestina para os principais centros de carga do Sudeste. (Agência CanalEnergia - 19.05.2025)

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Renova Energia avalia soluções para mitigar perdas com curtailment

A Renova Energia vem buscando alternativas para mitigar os impactos do curtailment. Durante teleconferência com investidores realizada nesta sexta-feira, 16 de maio, o CFO da companhia, Vitor Hugo Silva, destacou que o uso de baterias para armazenamento de energia, apesar de tecnicamente ser viável, financeiramente ainda não é diante dos altos custos de aquisição e implementação no Brasil. “Mesmo com o curtailment elevado, ainda não fecha a conta”, disse. Segundo ele, a companhia vem estudando alternativas e segue monitorando o avanço tecnológico e a possível queda nos preços das baterias, mas por enquanto, vem trabalhando junto à Aneel, ao Ministério de Minas e Energia e à ABEEólica, visando soluções estruturais. Silva reforçou que o problema não afeta apenas a Renova, mas impacta todo o setor renovável do nordeste. “Se olhar o impacto da energia solar no nordeste é pior do que a eólica e a maioria do curtailment da Renova ocorre durante o dia e nosso parque tem uma geração maior durante a noite e isso acaba minimizando o impacto para a companhia. Mas em fevereiro teve uma queda de uma linha, o bipolar Xingu, que acabou impactando fortemente a Renova e tivemos uma restrição de 75%”, explicou. (Agência CanalEnergia - 16.05.2025)

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Mobilidade Elétrica

Recuo da Mitsubishi reflete mudança estratégica no setor de veículos elétricos

A Mitsubishi Motors anunciou no dia 19 de maio que desistiu do investimento de até 200 milhões de euros na Ampere, divisão de veículos elétricos da Renault, como parte de uma mudança em sua estratégia para esse segmento. Apesar disso, a empresa manterá a colaboração com a Renault no desenvolvimento de novos modelos e considera continuar produzindo veículos OEM com a parceira. A Nissan também já havia retirado seu investimento na Ampere, focando em economizar recursos para um plano de reestruturação. Segundo a Ampere, a empresa tem gerado caixa suficiente para sustentar seu desenvolvimento sem depender de financiamentos de acionistas minoritários, enquanto as vendas de elétricos da Renault cresceram no primeiro trimestre com novos lançamentos. (Valor Econômico - 19.05.2025)

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Inovação e Tecnologia

CCEE: Nova infraestrutura tecnológica reduz tempo de análise do PLD e cenários energéticos

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) implementou uma nova infraestrutura tecnológica de alto desempenho para potencializar a execução dos modelos computacionais que sustentam o planejamento do futuro do setor. Como resultado, a entidade reportou um ganho de eficiência de até 87% no tempo de processamento das simulações, com aumento expressivo da capacidade de análise simultânea de cenários para o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) e condições energéticas. A nova infraestrutura recai em um supercomputador com arquitetura AMD EPYC, que foi desenvolvida para para processar o modelo NEWAVE Híbrido, capaz de avaliar individualmente cada usina hidrelétrica no modelo, representando melhor suas restrições hidráulicas e o valor da água armazenada. Além de permitir o processamento de mais cenários em menos tempo, a CCEE aponta que a tecnologia torna mais robusto o cálculo de variáveis-chave para o setor, como o próprio PLD e outros parâmetros utilizados na definição das Bandeiras Tarifárias, fundamentais para a formulação de políticas públicas, regulação e a tomada de decisão. (Agência CanalEnergia - 16.05.2025)


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Artigo Daniela Chiaretti: "Uma história de inteligência artificial e COP30, regada a azeite etíope"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Daniela Chiaretti (repórter especial do Valor Econômico) trata do papel crescente da inteligência artificial na crise climática, destacando exemplos como o uso de IA na agricultura da Etiópia para aumentar a produtividade com menor impacto ambiental e a crescente preocupação com o consumo energético de data centers, como o megaprojeto “Marvel” no Alabama, EUA. O texto aborda como a transição digital, se bem orientada, pode acelerar soluções climáticas, mas também gerar novos desafios, como o aumento expressivo da demanda por eletricidade. Chiaretti ressalta que o governo brasileiro, na presidência da COP30, está atento a esse cenário e aposta em envolver o setor privado global, especialmente as grandes empresas de tecnologia, para garantir que a revolução digital caminhe junto com a sustentabilidade. A criação de um conselho específico sobre inovação e IA para assessorar a conferência reflete essa prioridade. (GESEL-IE-UFRJ – 20.05.2025)

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Energias Renováveis

De olho na expansão do mercado de energia, Kinsol se posiciona com novo modelo

De olho na expansão do mercado de energia solar no Brasil, impulsionado pela crescente busca por soluções sustentáveis e econômicas, a Kinsol apresentou o seu novo modelo de microfranquia. Em síntese, a ideia é buscar facilitar o acesso de empreendedores ao setor, por meio de um investimento inicial, com o objetivo final de acelerar o crescimento da rede, com a meta de alcançar mil unidades franqueadas até o final de 2026. Ademais, um dos pontos diferenciais do modelo é o comissionamento. A Kinsol promete repasse de 20% sobre os produtos e serviços vendidos, além de ganhos adicionais por meio da formação de equipes. (Petronotícias – 19.05.2025)

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Aneel autoriza 37,95 MW para operação comercial e em teste

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para início da operação comercial, a partir de 16 de maio, as UG1, UG2, UG3, UG4, UG11 e UG14 , das EOL Ventos de Santo Antônio 06 e 08, que juntas somam 36 MW de capacidade instalada; e as UG1 a UG8, da UFV Casas Bandeirantes, com 0,8 MW, para fins de contabilização de sua energia. No total foram liberados 36,8 MW. Para operação em teste a Aneel autorizou, para fins de contabilização de sua energia, a UG1, da UFV Jorge Palandi, com 0,4 MW; e por fim as UG1 a UG6, da UFV APE J3, com 0,75 MW. Juntos os empreendimentos somam 1,15 MW. (Agência CanalEnergia - 16.05.2025)

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Dados da ABEEólica indicam crescimento menor da energia eólica

A fonte de geração eólica cresceu sua capacidade instalada em 10,8% no Brasil no ano passado na comparação com 2023. Segundo dados compilados pela Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica), 2024 terminou com 1.103 parques eólicos e 11.720 aerogeradores em operação, somando mais de 3,2 GW frente ao quadro de expansão de 10,9 GW. A fonte admite mais de 33 GW na matriz elétrica nacional, sendo responsável por 16,1% dos cerca de 208 GW. Além disso, a produção de energia no ano passado significou um incremento de 12% na comparação anual, e é responsável por 16,7% na média de toda geração injetada no Sistema Interligado Nacional. Para a presidente da ABEEólica, Elbia Gannoum, mesmo diante de um cenário nacional e externo desafiador, principalmente por conta do fator custo, o setor conseguiu crescer, mesmo que em uma capacidade menor que o ano anterior. (Agência CanalEnergia - 19.05.2025)

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ABEEÓLICA: Expansão da capacidade eólica desacelera em 2024; fonte alcança 33,7 GW

O Brasil registrou em 2024 um aumento de 10,76% na capacidade instalada proveniente de usinas eólicas, que alcançou 33,7 gigawatts (GW) em dezembro, totalizando 1.103 parques instalados, ante os 30,45 GW anotados um ano antes. Os dados são do Boletim Anual da Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (Abeeólica). Apesar do crescimento, a entidade destaca que houve, "pela primeira vez na história do setor", uma desaceleração na adição de nova capacidade. No ano anterior, foram acrescidos 4,8 GW de potência, com a instalação de 123 usinas. Em 2024, foram 3,3 GW, provenientes de 76 parques eólicos. (Broadcast Energia - 16.05.2025)

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Artigo de Yuri Schmitke: “Biogás é solução para a crise energética do Brasil”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Yuri Schmitke (presidente executivo da Associação Brasileira de Energia de Resíduos, vice-presidente LatAm do Waste to Energy Research and Technology Council, sócio da Girardi & Schimitke Advogado e professor convidado da FGV São Paulo), trata da temática do biogás como solucionador da problemática da diferenciação energética que as fontes renováveis domésticas dão durante seu dia de uso. Segundo o autor, “o Brasil enfrenta uma crise energética estrutural provocada pela dependência crescente de fontes intermitentes, como a solar e a eólica, sem a devida adaptação da infraestrutura do sistema elétrico nacional”. Por fim, ele conclui que “ao investir na biodigestão de resíduos agropecuários, o Brasil não apenas fortalece sua matriz elétrica e reduz desperdícios, como também honra seus compromissos climáticos, impulsiona a bioeconomia e promove o desenvolvimento rural.” (GESEL-IE-UFRJ – 20.05.2025)

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Aneel suspende autorizações de usinas solares

A Aneel revogou as autorizações da Usinas Fotovoltaicas Altitude 1 a 15, que correspondem a 657MW. Os empreendimentos deveriam ter entrado em operação comercial até 31 de janeiro de 2023, porém, conforme sinalizado pela área técnica, as obras estão paralisadas há mais de três anos, com integralização de apenas 0,01%, o que demonstra a estagnação da obra e sua inviabilidade. De acordo com a agência, foram lavrados os termos de intimação em 2024, porém os responsáveis pelos empreendimentos não se manifestaram. Como não houve manifestação e como não foram encontrados fatos que eximissem os agentes da responsabilidade pela inexecução das UFV Altitude 1 a 15, as outorgas foram revogadas. A Aneel ressaltou que a inexecução das usinas expôs o mercado à expectativa de uma energia que não será entregue. Dessa forma, pode haver o comprometimento da segurança operativa do sistema energético brasileiro e, consequentemente, prejuízos ao consumidor e à sociedade. (Agência CanalEnergia - 16.05.2025)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

CCEE: Liquidação do MCP soma R$ 2,26 bi em março e R$ 4 bi no 1º trimestre de 2025

As operações do Mercado de Curto Prazo (MCP) referentes a março de 2025 atingiram R$ 2,26 bilhões, do total de R$ 3,44 bilhões contabilizados, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Dos valores não pagos, R$ 1,12 bilhão refere-se a liminares relacionadas ao risco hidrológico (GSF), R$ 40,73 milhões a parcelamentos e R$ 15,8 milhões a inadimplências diversas. Já no balanço do primeiro trimestre do ano, foram liquidados R$ 4 bilhões dos R$ 7,54 bilhões contabilizados. A CCEE também destacou que, em março, foram verificados diferentes níveis de adimplência conforme o respaldo judicial dos agentes. Aqueles com liminares que os isentam do rateio da inadimplência relacionada ao GSF apresentaram adimplência de cerca de 98%, enquanto os obrigados a pagar proporcionalmente tiveram adimplência de 58,7%. Já os credores sem decisões judiciais receberam apenas 57,4% de seus créditos. Os valores não recebidos devido a essas disputas judiciais serão reprocessados no próximo ciclo de contabilização, conforme previsto na Resolução Normativa Aneel nº 957/2021. (Agência CanalEnergia - 16.05.2025)

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TR Soluções: Proposta de reforma do setor pressiona TUSD dos consumidores livres

A TR Soluções apresentou um estudo que abordou os impactos tarifários da reforma do setor elétrico proposta pelo Ministério de Minas e Energia (MME). Segundo o levantamento realizado, se implementada, a reforma pode provocar um aumento médio de 18,5% na Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD) dos consumidores livres conectados em alta tensão em 2026. Além disso, o trabalho apontou que as mudanças podem causar ligeiras reduções nas tarifas de energia (TE) dos consumidores cativos, embora possa provocar aumentos na TUSD e nas tarifas finais (tarifas de aplicação). Diante disso, a constatação da empresa é que as medidas propostas pelo governo focam mais na realocação de custos que compõem as tarifas do que na sua efetiva redução. As simulações da TR indicam que o impacto combinado nas tarifas de aplicação para as unidades consumidoras dos diferentes grupos tarifários é relativamente semelhante; todavia, há uma realocação de custos entre os tipos de tarifas, cujos efeitos se intensificam conforme aumentam os níveis de tensão. O estudo foi concebido com base no Serviço para Estimativa de Tarifas de Energia (SETE) e, na análise, foram levadas em consideração as principais alterações previstas com o texto, o que inlcui a abertura do mercado para a baixa tensão e mudanças no rateio de encargos setoriais. (Agência CanalEnergia - 16.05.2025)


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CCEE: Inscrições abertas para certificação de operador do mercado de energia

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) abriu as inscrições para a certificação de Operadores do Mercado de Energia 2025. O exame, que será realizado em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), avaliará o conhecimento dos participantes sobre as regras, a legislação e as operações que permeiam o setor de energia no Brasil e comprova a qualidade técnica de quem obtém o diploma. A prova está prevista para 14 de setembro e a divulgação dos resultados, para 23 de outubro. As inscrições podem ser realizadas até 15 de agosto. A CCEE reforça também que as pessoas que já foram aprovadas em anos anteriores deverão conferir a validade da sua certificação e, se necessário, realizar a inscrição para garantir a recertificação. (Agência CanalEnergia - 19.05.2025)


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Biblioteca Virtual

GONÇALVES, Eduardo Trevisan. "Um olhar sobre a cadeia produtiva dos biocombustíveis".

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CHIARETTI, Daniela. "Uma história de inteligência artificial e COP30, regada a azeite etíope".

Acesse o texto clicando no link.

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SCHMITKE, Yuri. “Biogás é solução para a crise energética do Brasil”.

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