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IFE
19/05/2025

IFE Diário 6.184

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gabriel Eleotério, Gustavo Rodrigues Esteves, Paulo Giovane e Tatiane Freitas

IFE
19/05/2025

IFE nº 6,184

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gabriel Eleotério, Gustavo Rodrigues Esteves, Paulo Giovane e Tatiane Freitas

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IFE Diário 6.184

Regulação

Artigo GESEL: "Demora na escolha de diretores das agências reguladoras indica pesado jogo de barganhas políticas"

Em artigo publicado pelo Estadão, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador-geral do GESEL) trata da transformação do modelo de financiamento da infraestrutura no Brasil após a crise da dívida externa de 1982, que levou à retração do papel estatal e à abertura para investimentos privados. A partir da Constituição de 1988, o país avançou na privatização de empresas e na criação de agências reguladoras, como a Aneel, com base em experiências internacionais e na teoria institucionalista, buscando garantir tarifas justas e atrair capital privado. O corpo técnico dessas agências é altamente qualificado e selecionado por concursos públicos, mas a escolha dos diretores — feita pelo Executivo com aprovação do Senado — sofre riscos de politização e barganha, especialmente em governos de coalizão frágil. Para o autor, a atual lentidão nas nomeações e o risco de indicações pouco técnicas ameaçam a credibilidade regulatória e, consequentemente, os investimentos em infraestrutura no país. (GESEL-IE-UFRJ – 19.05.2025)

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Setor elétrico brasileiro destrói R$ 109 bi em valor apesar de lucros operacionais

Apesar do crescimento dos lucros operacionais e da expansão dos investimentos, o setor elétrico brasileiro destruiu R$ 108,9 bilhões em valor econômico entre 2017 e 2023, segundo estudo da KPMG e do Instituto Acende Brasil. Isso ocorreu porque o retorno obtido foi inferior ao custo de capital exigido, conforme medido pelo EVA (Valor Econômico Agregado). A Eletrobras foi responsável por quase metade desse valor negativo, devido a grandes investimentos pós-capitalização que ainda não geraram retorno proporcional. Mesmo sem a Eletrobras, o setor apresentou rentabilidade abaixo do esperado, embora com tendência de melhora: o EVA negativo caiu de R$ 18,5 bilhões em 2021 para R$ 2,4 bilhões em 2023. O estudo destaca que o setor ainda enfrenta desafios para gerar valor real aos investidores, apesar de operar com lucros e crescimento. (Valor Econômico - 18.05.2025)

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Viés otimista no setor energético leva a decisões arriscadas e custosas

O viés otimista — tendência a superestimar sucessos e subestimar riscos — influencia perigosamente as decisões no setor de energia. Mesmo com evidências contrárias, profissionais frequentemente adotam cronogramas irreais, subestimam licenças ambientais e presumem resultados judiciais favoráveis, levando a projetos inviáveis. Esse fenômeno, estudado por especialistas como Kahneman e Posner, intensifica-se em ambientes incertos, como o setor elétrico brasileiro, onde a falta de precedentes alimenta decisões irracionais. A teoria da escolha racional é frequentemente ignorada devido a complexidades como licenciamentos demorados e volatilidade regulatória. Para mitigar o problema, são necessárias medidas como maior previsibilidade regulatória, contratos robustos com cláusulas de risco bem definidas e conscientização sobre vieses cognitivos. Estratégias como premortems (análises de falhas potenciais) e nudges podem equilibrar o otimismo excessivo sem comprometer a inovação. O desafio é alinhar ambição com realidade, evitando custos sociais decorrentes de decisões irrealistas. (Agência CanalEnergia - 16.05.2025)


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Uso de lenha para cozinhar ainda atinge 12,7 milhões no Brasil e expõe pobreza energética

Uma pesquisa da Plataforma de Transição Justa revelou que, apesar do acesso quase universal ao gás no Brasil, 17% da população ainda utiliza lenha ou carvão para cozinhar, afetando cerca de 12,7 milhões de brasileiros em situação de pobreza energética. Essa prática, comum principalmente entre mulheres e em regiões como Norte, Sul e Nordeste, compromete a saúde, educação e trabalho, além de agravar a poluição doméstica. A lenha libera gases tóxicos e está ligada a milhões de mortes no mundo, segundo a OMS. Programas como o Gás para Todos buscam amenizar o problema, e o governo planeja ampliar o auxílio-gás para 20 milhões de famílias. Especialistas defendem a criação de vouchers vinculados à compra do botijão e campanhas de conscientização para promover a transição energética e reduzir os impactos sociais, econômicos e ambientais desse modelo precário de cocção. (Valor Econômico - 17.05.2025)

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Aneel reforça obrigatoriedade de cadastro no CDA2 após reformulação do sistema

Os agentes e potenciais agentes do setor elétrico, os contratados, os conselhos de consumidores e outras pessoas físicas ou jurídicas que tenham relacionamento com a Aneel devem se inscrever e manter atualizados seus dados no Cadastro Institucional da Aneel, o CDA2. O sistema passou por recente reformulação, o que o deixou mais ágil e eficiente. A plataforma é um banco de dados oficial único, atualizado e confiável de informações cadastrais das pessoas, físicas ou jurídicas, de interesse da Agência. As informações cadastrais são importantes para que a Agência promova de maneira eficaz a comunicação institucional. Conforme Resolução Normativa Aneel nº 1.004/2022, a inscrição no CDA2 é obrigatória para: agentes setoriais e potenciais agentes dos segmentos de distribuição, geração e transmissão; pessoas contratadas ou que tenham interesse em celebrar contrato de fornecimento de bens ou serviços com a Aneel; Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica; e pessoas físicas e jurídicas que queiram utilizar os sistemas digitais da Agência. (Aneel – 15.05.2025)

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Aneel é reconhecida com o Selo Fiesp de Qualidade Regulatória 2024

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) recebeu o Selo Fiesp de Qualidade Regulatória 2024, na categoria Ouro - reconhecimento concedido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) a órgãos reguladores que se destacam pela excelência em suas práticas regulatórias. A lista das instituições premiadas foi divulgada no dia 12 de maio. A iniciativa valoriza ações que promovem uma cultura regulatória proativa, transparente e eficiente, com foco na melhoria contínua da qualidade normativa. A Aneel foi reconhecida por seu desempenho em critérios como gestão do estoque regulatório, elaboração de agenda regulatória, análise de impacto regulatório, avaliação de resultados e promoção da participação social. (Aneel – 15.05.2025)

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Transição Energética

Alupar avalia novos mercados na transição energética

Os diretores da Alupar, Luiz Coimbra e José Luiz de Godoy, em teleconferência, revelaram que, como parte de um posicionamento estratégico, a empresa está explorando novos mercados além da América Latina, devido ao contexto da transição energética global. Reforçaram, entretanto, que esse movimento é feito com cautela, sempre considerando os segmentos nos quais a Alupar já atua. Em relação ao crescimento em geração, foram destacados desafios como os cortes de geração renovável e a volatilidade, com sugestão soluções por meio de acordos com outras fontes e reforço da rede de transmissão. Quanto aos leilões de transmissão, tanto no Brasil quanto em outros países latino-americanos, a empresa afirma que continua avaliando as oportunidades, apesar de serem menores em comparação ao ano anterior. Ademais, os executivos ressaltaram a possibilidade de expansão da rede devido à transição energética, bem como investimentos em reforços e melhorias. (Broadcast Energia - 15.05.2025)

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China reduz emissões de CO2 no 1º trimestre com expansão de energias renováveis

A China registrou queda de 1,6% nas emissões de CO2 no primeiro trimestre de 2025, impulsionada pelo crescimento recorde de energias renováveis, segundo estudo do Centro de Pesquisa em Energia e Ar Limpo (CREA). Apesar do aumento de 2,5% na demanda energética, a expansão da capacidade eólica e solar — quase o dobro da soma global — permitiu reduzir o uso de combustíveis fósseis. O país, maior emissor mundial de gases do efeito estufa, mantém a meta de atingir o pico de emissões até 2030 e a neutralidade carbônica em 2060. Contudo, ainda está atrasado no objetivo de cortar a intensidade de carbono em 65% até 2030 (em relação a 2005), e o carvão segue crucial em sua matriz energética. Esta é a primeira vez que a redução de emissões é atribuída principalmente ao avanço das fontes limpas. (O Globo – 15.05.2025)


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Reino Unido e UE: Avanço em integração energética e comércio de eletricidade

O Reino Unido e a União Europeia assinarão nesta segunda-feira (19) uma redefinição histórica das relações pós-brexit. O acordo remove algumas barreiras comerciais e vai incluir colaboração na área de defesa. O Reino Unido saiu do mercado interno de energia da UE após o Brexit, mas a indústria energética britânica está pressionando por arranjos de comércio de eletricidade mais eficientes e próximos com o bloco. Agora, as duas partes explorarão a participação do Reino Unido no mercado interno de eletricidade da UE. O Reino Unido importou cerca de 14% de sua eletricidade em 2024, um recorde, por meio de conexões com Bélgica, Dinamarca, França e Noruega. Muitas empresas britânicas e da UE têm solicitado a ligação entre os mercados de carbono dos dois lados. Já existe colaboração na cobrança de usinas e outras indústrias por suas emissões de carbono para atingir metas climáticas. Agora, o Reino Unido e a UE trabalharão para estabelecer um vínculo entre seus sistemas de comércio de emissões —o que, segundo o Reino Unido, melhoraria a segurança energética e ajudaria as empresas a evitarem o imposto europeu sobre carbono que entrará em vigor no próximo ano. (Folha de São Paulo – 19.05.2025)

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Crise Climática

Haddad defende parcerias com a China e apresenta propostas climáticas do Brasil para a COP30

Em entrevista à GloboNews, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou o potencial da China como parceira na luta pelo equilíbrio climático, ressaltando seus avanços em energia limpa, apesar de ser o maior emissor global de gases do efeito estufa. Ele apresentou propostas que o Brasil levará à COP30, como o Fundo Florestas Tropicais para Sempre, que visa financiar a preservação de florestas com retorno financeiro para investidores e benefícios proporcionais aos países que as conservarem. Haddad reconheceu os desafios políticos e financeiros, especialmente diante da resistência de grandes potências e governos negacionistas, mas acredita no papel do Brasil como liderança ambiental. Ele defendeu a pesquisa de petróleo na Margem Equatorial, desde que não comprometa a transição energética, e reforçou que as pautas ambientais contam com o respaldo do presidente Lula. (Valor Econômico - 17.05.2025)

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Equatorial: Impacto de eventos climáticos deteriorou indicadores de interrupção na CEEE

A Equatorial Energia atribuiu os resultados insatisfatórios nos indicadores de qualidade DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) e FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora), especialmente na distribuidora CEEE, a eventos climáticos atípicos que afetaram a operação desde o início da concessão. Segundo a empresa, esses eventos impediram ações preventivas na rede elétrica, comprometendo o desempenho. Ela apontou, no entanto, que, a partir de outubro de 2024, conseguiu iniciar intervenções de melhoria, resultando em uma redução de cerca de cinco horas nos indicadores, com essa tendência positiva se mantendo em maio. O diretor de Regulação e Mercado, Cristiano Logrado, destacou o papel da equipe técnica e a experiência acumulada em outras concessões como fatores-chave para os avanços. De acordo com ele, mesmo com os desafios climáticos de 2024, os dados de abril de 2025 mostraram que a concessionária se aproxima das metas de qualidade estipuladas para dezembro do ano anterior, com apenas quatro meses de atraso. (Agência CanalEnergia - 15.05.2025)


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Empresas

Eletrobras/Monteiro: Estratégia pós-acordo envolve ampliação de investimentos e redução de custos

Após celebração de acordo com a União, o presidente da Eletrobras, Ivan Monteiro, afirmou que a companhia entrará em uma nova fase com foco em ampliar investimentos, vender sua participação na Eletronuclear e seguir com a redução de custos. Em teleconferência, o executivo ressaltou que a ex-estatal mira uma gestão mais eficiente e voltada ao mercado, com foco em energias renováveis, dando continuidade à transformação iniciada com a privatização. Em seu último plano estratégico, para o período 2024 a 2028, a Eletrobras diz que quer se firmar como uma "green major", uma companhia de porte global com foco em energias renováveis. Nesse contexto, vendeu grande parte de suas térmicas a gás e planeja alienar os 35% restantes que possui na Eletronuclear. Sobre o foco na redução de custos, Monteiro declarou que, até o momento, foram logrados ganhos em comparação com os tempos de estatal e, agora, a companhia almeja atingir níveis de custos compatíveis ao mercado. "Não há motivo pelo qual a Eletrobras não possa ser a empresa mais eficiente do setor", afirmou. (Folha de São Paulo – 15.05.2025)


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Adhemar Palocci é favorito para presidir a ENBPar

Adhemar Palocci, irmão do ex-ministro Antonio Palocci e atual chefe de gabinete da presidência da ENBPar, é o principal cotado para assumir o cargo de presidente da estatal, substituindo Silas Rondeau. Rondeau deve deixar o posto após ser eleito para o conselho da Eletrobras, evitando conflitos de interesses. O salário para a presidência da ENBPar é de R$45,2 mil mensais. Embora Palocci seja o favorito, outras candidaturas podem surgir para concorrer à vaga. A movimentação ocorre em meio a reestruturações na gestão de empresas estatais do setor energético. A informação foi divulgada pelo Broadcast Energia nesta quinta-feira (15). (Broadcast Energia - 15.05.2025)


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CPFL Energia: Lucro recua 8% e fica em R$ 1,6 bi no 1º tri 2025

A CPFL Energia apresentou os resultados de sua operação no primeiro trimestre de 2025. A companhia encerrou o período lucro líquido consolidado de R$ 1,6 bilhão, redução de 8% quando comparado ao mesmo período do ano passado. A retração advém, sobretudo, dos segmentos de geração (-15,7%) e distribuição (-5,5%), enquanto transmissão apresentou crescimento de 44,6%. Além disso, o EBITDA consolidado caiu 0,4%, impactado negativamente pela queda em geração e positivamente pelos desempenhos de distribuição (+2,2%) e transmissão (+ 40,6%). Nessa linha do balanço, a companhia ainda reportou o impacto do curtailment nos três primeiros meses do ano, que somou R$ 47 milhões. Ainda, a receita operacional líquida atingiu R$ 10,7 milhões (+4,8%), e a carga e as vendas cresceram em torno de 1,7% e 1,6%, respectivamente, com aumento expressivo no mercado livre (11,6%) e queda no mercado cativo (5,3%). Nesse ínterim, a participação do ambiente de contratação livre (ACL) nas vendas cresceu 44,8%. Ademais, os investimentos somaram R$ 1,2 bilhão, majoritariamente em distribuição, e a dívida líquida avançou 3,8%, encerrando o período em R$ 26,5 bilhões. (Agência CanalEnergia - 16.05.2025)

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Celesc: Lucro chega a R$ 252,7 mi no 1º tri 2025

A Celesc compartilhou os resultados de sua operação no primeiro trimestre de 2025. A empresa, no período, reportou lucro líquido de R$ 252,7 milhões, crescimento de 5% em relação a 2024. O EBTIDA também cresceu e chegou a R$ 550,2 milhões (+20,3%), impulsionado por maior geração de parcela B, redução de perdas e diminuição nas despesas gerenciáveis. Ainda, os investimentos somaram R$ 288,7 milhões (+8,1%), enquanto a Dívida Financeira Bruta ao final de março totalizou em R$ 4,2 bilhões (-0,1%). Quanto aos negócios por ambiente de contratação, o mercado cativo da Celesc apresentou elevação de 1,2% no período de 2025, registrando 4.720 GWh, e o número de consumidores chegou a 3.509.754 (+2,77%); Já no mercado livre, a companhia apresentou uma expansão de 10,8%, impulsionada tanto pelo crescimento do próprio segmento quanto pela migração de consumidores elegíveis. (Agência CanalEnergia - 16.05.2025)

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Emae: Lucro aumenta 52,3% e vai a R$ 34,4 mi no 1º tri 2025

A Empresa Metropolitana de Água e Energia (Emae) apresentou suas demonstrações financeiros do primeiro trimestre de 2025. No período, a companhia registrou alta de 52,3% no lucro líquido, que somou R$ 34,4 milhões, em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. O resultado operacional também avançou 113,9%, chegando a R$ 26,3 milhões. Segundo a Emae, o aumento dos ganhos foi reflexo direto da melhoria operacional e performance financeira da empresa. Ainda, o EBTIDA Ajustado atingiu R$ 41 milhões (+40%), com expansão da margem de 22% para 30%, enquanto a receita líquida caiu 2,9% no comparativo anual, ficando em R$ 148,5 milhões. Em comunicado, a companhia destacou que esses são os primeiros resultados concretos das iniciativas implementadas após a desestatização, mesmo diante de um cenário macroeconômico visto como desafiador. A Emae anunciou estar em nova fase estratégica de crescimento de suas operações com investimentos que podem alcançar R$ 2,6 bilhões até 2029, com destaque para a modernização de suas usinas e avanços em ações que incluem retrofit, tecnologia e automação. (Agência CanalEnergia - 15.05.2025)

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Renova: Prejuízo líquido recua e fica em R$ 57 mi no 1º tri 2025

A Renova Energia divulgou suas demonstrações financeiras do primeiro trimestre de 2025. No período, a empresa reportou um prejuízo líquido de R$ 57,5 milhões, uma queda de 7,1% em relação aos R$ 61,9 milhões no mesmo trimestre de 2024. Não obstante, apresentou lucro bruto de R$ 7,5 milhões no trimestre, em contraste com o prejuízo bruto de R$ 14,9 milhões na comparação anual. Ainda, a receita líquida foi de R$ 84,1 milhões (+97,4%), o EBTIDA ajustado atingiu R$ 26,3 milhões, e as despesas totalizaram R$ 15,9 milhões (+2,5%). Além disso, no trimestre, o resultado de energia foi de R$ 28 milhões (-17,6%), com o curtailment impactando a geração líquida em 160,1 GWh. (Agência CanalEnergia - 16.05.2025)

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Energisa/Maia: Mantemos expectativa de conclusão das renovações até agosto

A Energisa mantém sua previsão de concluir a renovação de suas concessões de distribuição até agosto, mesmo diante de possíveis atrasos nas avaliações dos órgãos reguladores. O vice-presidente de Regulação e Relações Institucionais, Fernando Maia, afirmou durante teleconferência de resultados do primeiro trimestre de 2025 que a empresa espera que as análises realizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sejam mais ágeis daqui em diante, sem prolongamentos como os ocorridos com a EDP Espírito Santo. Apesar de ainda faltarem 18 pedidos para serem avaliados, Maia acredita que nem todos serão concluídos este mês, mas espera que os relatores sejam sorteados em breve para agilizar os trâmites. O executivo mencionou que o Tribunal de Contas da União (TCU) está revisando os processos, o que trará segurança jurídica para as renovações. A expectativa é que, após todas as análises necessárias, a empresa consiga concluir as renovações dentro dos prazos estabelecidos, mesmo que haja pequenos atrasos. (Broadcast Energia - 15.05.2025)

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Neoenergia Elektro recupera 11,4 mi kWh com ações contra desvios de energia

A Neoenergia Elektro informou que as ações de prevenção e combate a desvios de energia elétrica promovidas pela empresa resultaram, no primeiro trimestre de 2025, na recuperação de 11,4 milhões de kWh. Para o alcance desses resultados, foram realizadas ações como inspeções e regularização de clientes, com o uso de soluções inovadoras, como analytics e sensores inteligentes. Além disso, a companhia fez a blindagem de redes e a substituição de medidores obsoletos e/ou com possíveis defeitos por equipamentos novos e que, ao invés de serem instalados na fachada ou dentro dos imóveis, passam a integrar um Sistema de Medição Centralizado (SMC). (Agência CanalEnergia - 15.05.2025)

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Isa Energia: Audiência com Fazenda de SP sobre complementação de aposentadorias será em 22/05

O Superior Tribunal de Justiça determinou que o Cejusc/STJ convoque a Isa Energia e a Fazenda Pública do Estado de São Paulo para uma audiência presencial em 22 de maio sobre a complementação de aposentadoria e pensão de colaboradores da antiga Cesp até maio de 1974. A empresa informou à CVM que o procedimento de mediação busca uma conciliação amigável e continuará enquanto houver interesse mútuo. Se a mediação não tiver sucesso, o processo será devolvido ao ministro relator, Dr. Francisco Falcão. A disputa envolve a Lei 4.819/58 e foi paralisada por 180 dias em outubro passado. A empresa esclareceu que o procedimento de mediação não afeta decisões judiciais vigentes nem os pagamentos atuais. (Broadcast Energia - 15.05.2025)

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Grupo Nordex: Conquista de certificações globais da DNV

O Grupo Nordex foi premiado com certificações globais da DNV para os seguintes sistemas de gestão: Qualidade (ISO 9001), Saúde e Segurança Ocupacional (ISO 45001) e Meio Ambiente (ISO 14001). O mérito atesta a conformidade dos sistemas com os padrões reconhecidos internacionalmente. Segundo o CEO do grupo, José Luis Blanco, a companhia tem trabalhado sistematicamente com certificações ao longo de muitos anos e essa conquista reforça o compromisso da companhia em fornecer produtos de qualidade, garantir a segurança dos funcionários e minimizar o impacto ambiental. (Agência CanalEnergia - 16.05.2025)


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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

ONS reduz projeção de carga do SIN em maio e estima queda anual de 0,3%

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) revisou para baixo a expectativa de carga de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN) para maio, projetando uma demanda de 78.762 megawatts médios (MWmed), o que representa uma redução de 0,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Anteriormente, a expectativa era de um aumento de 1,9%. No Sudeste/Centro-Oeste, a estimativa caiu de 45.460 MWmed para 43.794 MWmed, uma queda anual de 3,4%. No Sul, a projeção também diminuiu de 13.490 MWmed para 13.318 MWmed, porém com um aumento de 2,8% em relação a 2024. No Nordeste, a demanda esperada saiu de 13.510 MWmed para 13.450 MWmed, representando um crescimento anual de 3,2%. Já no Norte, a expectativa de carga subiu para 8.200 MWmed, resultando em uma alta anual de 6,9%. Essas informações foram divulgadas no boletim de Programação Mensal de Operação (PMO) da próxima semana operativa. A revisão para baixo da projeção de carga de energia elétrica reflete uma perspectiva de menor demanda em comparação ao ano anterior, indicando possíveis mudanças no consumo energético e na dinâmica do setor elétrico no país. (Broadcast Energia - 15.05.2025)

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ONS: Reservatórios recuam em todos os subsistemas

O Operador Nacional do Sistema Elétrico registrou recuou em todos os subsistemas na última quarta-feira, 14 de maio, na comparação com o dia anterior. O maior recuou de 0,5 ponto percentual foi na região Sul, com isso, os reservatórios marcam 35,5% da capacidade. A energia armazenada está em 7.270 MW mês. A energia afluente chegou a 2.508 MW médios, o equivalente a 28% da média de longo termo armazenável. A hidrelétrica G.B.Munhoz opera com 40,05% da capacidade e a usina Salto Santiago com 46,40%. A região Norte registrou diminuição de 0,2 p.p para 98% da capacidade. A energia armazenada está em 15.002 MW mês. A ENA ficou em 14.479 MWmed, alcançando 57% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí trabalha com 99,54% da capacidade. O subsistema Sudeste/Centro-Oeste teve redução de 0,1 p.p no armazenamento, ficando em 70% da capacidade. A energia armazenada alcançou 143.168 MW mês. A ENA ficou em 31.629 MWmed, igual a 80% da média histórica. A UHE Furnas opera com 68,52% da capacidade e Nova Ponte, com 56,85%. Na região Nordeste, a redução do nível de armazenamento também foi de 0,1 p.p, alcançando 75,7%. A energia armazenada marca 39,113 MW mês. A ENA armazenável está em 3.553 MWmed, ou 58% da MLT. A UHE Sobradinho está com 68,97%. (Agência CanalEnergia - 15.05.2025)

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Em quatro meses, micro e minigeração distribuída cresce 2,8 GW no Brasil

De janeiro a abril de 2025, mais de 258 mil consumidores começaram a usar sistemas de micro e minigeração distribuída (MMGD) no país, o que resultou em um acréscimo de potência de 2,86 gigawatts (GW). Os sistemas instalados no primeiro quadrimestre de 2025 passaram a gerar créditos para 393 mil imóveis – entre casas, comércios, fazendas e outros. Os dados constam do painel interativo da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), mantido a partir de informações enviadas pelas distribuidoras de energia*. Com a MMGD, o consumidor gera energia elétrica, a partir de fontes renováveis ou cogeração qualificada, e injeta na rede de distribuição a energia não utilizada, recebendo créditos para usar nos momentos em que não está gerando, por meio do Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE). (Aneel – 15.05.2025)

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Abradee: consumidor de baixa tensão paga 3,8% na tarifa de energia com custos da MMDG

A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) divulgou um balanço que aponta um impacto médio de 3,8% na tarifa de energia para os consumidores de baixa tensão devido aos custos da Micro e Minigeração Distribuída (MMDG). Destes, apenas 0,91% é atribuído à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), enquanto os restantes 2,89% são considerados despesas "implícitas" relacionadas ao aumento dos custos de transmissão e distribuição de energia, não claramente discriminados na fatura. Por regiões, o Centro-Oeste apresenta o maior impacto, com 6,24%, seguido pelo Sul (4,63%), Sudeste (3,35%), Nordeste (4,15%) e Norte (1,31%). A cada 15 minutos, uma nova usina de MMGD é conectada no Brasil, evidenciando o crescimento da geração distribuída, que consiste na produção de energia próxima ao local de consumo, utilizando fontes renováveis como painéis solares. A microgeração e minigeração distribuída (MMGD) possuem capacidade menor de geração de energia em cada instalação, o que contribui para a diversificação da matriz energética do país. Estes dados foram apresentados em uma conversa com jornalistas, ressaltando a importância da transparência na composição das tarifas de energia elétrica e os desafios enfrentados pelo setor energético diante do crescimento da geração distribuída. (Broadcast Energia - 15.05.2025)

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Risco de submercado deve se manter em 2025 entre Nordeste e Sudeste

O risco de submercado deverá perder força a partir das próximas semanas, pelo menos em relação ao Norte e o Sudeste, Centro-Oeste. Essa é a estimativa da Eletrobras que viu impactar seu balanço no primeiro trimestre com a diferença dos preços de PLD entre as regiões do país, fator que ocorreu já no início de fevereiro e foi acentuado a partir de março. No Nordeste, a tendência é de manter a diferença de valores verificados no primeiro trimestre. Rodrigo Limp, vice-presidente executivo de Regulação, Institucional e Mercado, comentou que a empresa buscou mitigar os efeitos desse risco de submercado por meio de swaps de energia. Outra ação que ele apontou que auxiliou nessa medida foi a venda de energia via Leilão de Energia Existente do ano passado, que proporciona uma gestão de portfólio de energia mais assertiva. Essa visão da Eletrobras valeu para este ano e para os próximos. (Agência CanalEnergia - 15.05.2025)

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CCEE liquidou R$ 4 bi no fechamento das operações do primeiro trimestre do MCP

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE concluiu nesta terça-feira (13/05) as operações do Mercado de Curto Prazo – MCP referentes a março e divulgou ao setor os principais resultados. No balanço do primeiro trimestre do ano, foram liquidados R$ 4,00 bilhões dos R$ 7,54 bilhões contabilizados. Ao final da liquidação de março, a CCEE registrou R$ 1,12 bilhão represado pelas liminares relativas ao rateio do risco hidrológico (GSF na sigla em inglês) e R$ 40,73 milhões em parcelamentos. Demais valores não pagos somaram R$ 15,78 milhões. No mês, os agentes que possuem decisões judiciais vigentes para não participarem do rateio da inadimplência advinda das liminares do risco hidrológico (GSF) perceberam adimplência próxima de 98,0%. Aqueles amparados por decisões que impõem o pagamento proporcional, por sua vez, verificaram uma adimplência de cerca de 58,7%. E aqueles que não possuem liminares relacionadas ao rateio da inadimplência receberam aproximadamente 57,4% de seus créditos. (CCEE – 16.05.2025)

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Mobilidade Elétrica

GM critica metas da Califórnia para veículos elétricos e pede ajustes nas exigências

A General Motors, embora defensora dos veículos elétricos, expressa preocupação com a rigorosa legislação da Califórnia, que pretende banir a venda de carros exclusivamente a gasolina até 2035 e exige que 35% das vendas de veículos novos em 2026 sejam elétricos ou híbridos plug-in. No entanto, nem mesmo a Califórnia atinge esse patamar atualmente — no primeiro trimestre de 2025, apenas 24,5% das vendas se enquadraram nessa categoria. A GM, que vendeu 32 mil EVs no mesmo período (cerca de 5% de suas vendas nos EUA), teme sanções por não cumprir as metas. A situação levou a montadora e a Alliance for Automotive Innovation a pressionarem por ajustes nas metas, alegando que elas estão desconectadas da realidade do mercado. A Tesla, por já operar exclusivamente com veículos elétricos, se beneficia vendendo créditos para outras empresas, o que aumenta a tensão no setor. Uma possível solução seria suavizar as metas para torná-las mais compatíveis com a adoção atual dos EVs. (Valor Econômico - 18.05.2025)

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Inovação e Tecnologia

Isenção fiscal pode tornar Brasil polo estratégico para data centers

A isenção de impostos sobre a importação de equipamentos tecnológicos, proposta pelo governo brasileiro, pode impulsionar a atratividade do país no setor de data centers, segundo a Fitch Ratings. O Brasil já se destaca na América Latina por suas redes neutras de fibra ótica e uso de energia renovável, características valorizadas por empresas que buscam reduzir sua pegada de carbono. Com o plano Redata e um novo marco legal voltado à proteção de dados e segurança digital, o país tende a atrair investimentos significativos. A Fitch estima que a redução de impostos — atualmente em até 100% — pode gerar economia de bilhões de dólares para empresas como AWS, Meta, Oracle e Alphabet, que operam data centers de grande escala. (Valor Econômico - 19.05.2025)

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Rio renovará frota de ônibus até 2028 e investe em data centers no Parque Olímpico

O secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio, Osmar Lima, anunciou no Summit Brazil-USA em Nova York que a prefeitura renovará toda a frota de ônibus até 2028, incluindo mais de mil veículos elétricos a partir de 2025. Além disso, destacou o potencial da cidade para data centers, com planos de construir um no Parque Olímpico até 2027, aproveitando a infraestrutura de conectividade internacional herdada dos Jogos de 2016. Lima ressaltou que o Rio é um hub estratégico, com cabos submarinos que ligam a outros continentes, além de contar com energia limpa e mão de obra qualificada, como a formada pelo Impa Tech. O projeto integra o hub de inovação da prefeitura na região portuária, consolidando a cidade como polo tecnológico. (O Globo – 14.05.2025)


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AXS Energia aposta em inovações de IA e análise de dados

A AXS Energia tem apostado em soluções baseadas em inteligência artificial (IA) e análise de dados para aumentar a eficiência de suas operações. A companhia adotou a plataforma InterSystems IRIS para processar em tempo real grandes volumes de dados, transformando informações em insights estratégicos com cerca de 99% de assertividade. Com isso, a tecnologia permite desde a escolha da fonte renovável mais adequada por região até a previsão de manutenções preventivas nos equipamentos. Ademais, a plataforma permite acompanhar indicadores ambientais, calcular créditos de carbono e reduzir custos tarifários com maior precisão, assim apoiando o compromisso com a agenda ESG. Por fim, a AVS Energia opera com 54 usinas e planeja ampliar sua base com mais 68 unidades até 2027. (Petronotícias – 19.05.2025)

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PSR: Relançamento da SDDP como plataforma unificada de planejamento

O SDDP (Stochastic Dual Dynamic Programming) da PSR passará por uma transformação e será relançada como uma plataforma unificada de planejamento. Segundo a líder de Ferramentas Analíticas da PSR, Fernanda Thomé, a plataforma deixará de ser apenas uma ferramenta de planejamento operativo para incorporar funcionalidades de expansão, operação, manutenção e confiabilidade em um ambiente integrado e mais intuitivo. A nova versão (18) do modelo será apresentada durante o User Meeting, evento da consultoria voltado para clientes. A executiva pontua também que o encontro foi ampliado em escopo e passou a ter um caráter global, com participação confirmada de representantes de cerca de 20 países. A programação inclui sessões técnicas, mesas redondas, workshops e cursos voltados a temas como mudanças climáticas, integração de energias renováveis e uso de Inteligência Artificial em modelos computacionais. (Agência CanalEnergia - 16.05.2025)


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Artigo de Geoberto Espírito Santo: "Voracidade elétrica"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Geoberto Espírito Santo (personal energy GES Consultoria, Engenharia e Serviços) trata do crescente impacto da inteligência artificial (IA) na demanda global de energia, destacando que o avanço tecnológico, e não apenas o crescimento populacional ou industrial, tem impulsionado esse consumo. Ele aponta que data centers, especialmente os voltados ao treinamento de IA, exigem enorme quantidade de energia e tendem a ser instalados em regiões com baixa latência e fontes energéticas confiáveis. Nos EUA, a demanda de energia dos data centers pode chegar a 606 TWh até 2030, levando empresas como Google, Amazon e Microsoft a buscarem fontes próprias e limpas de energia. Diante disso, o Brasil se apresenta como oportunidade estratégica por sua alta capacidade instalada (244 GW, majoritariamente renovável) e baixa demanda relativa, atraindo investimentos em novos data centers. Espírito Santo conclui que o país, com seus vastos recursos energéticos e tecnológicos, está bem posicionado na geopolítica da transição energética e deve priorizar segurança e resiliência no planejamento nacional. (GESEL-IE-UFRJ – 19.05.2025)

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Energias Renováveis

BNDES aprova R$156 mi para usinas solares em estados brasileiros

O BNDES aprovou um financiamento de R$156 milhões para a GreenYellow implantar 16 usinas fotovoltaicas em 13 cidades de nove estados brasileiros. Com potência total de 31 MW, as usinas já estão em operação nas regiões Centro-Oeste, Sul, Sudeste e Norte. O projeto, que entrou em iniciação no segundo semestre de 2024, recebeu recursos do Finem e do Fundo Clima. A iniciativa visa apoiar investimentos em energia renovável, contribuindo para a transição energética do país. Estima-se que o projeto evite a emissão de 844 mil toneladas de CO2 ao longo do hiato temporal de 30 anos. Para os líderes destes players, esse movimento representa um avanço significativo do projeto de energia nacional com cooperação entre mercado público e privado. (Broadcast Energia - 15.05.2025)

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Aneel financia usina solar no Palácio da Alvorada via programa de eficiência energética

Um investimento estimado em R$ 3,5 milhões, viabilizado pelo Programa de Eficiência Energética (PEE) da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), permitirá a construção de uma usina solar com capacidade de 1.095 kWp, que será suficiente para suprir integralmente o consumo do Palácio da Alvorada. O projeto é da Neoenergia Brasília e conta com a parceria do Governo Federal, por meio da Casa Civil, do Ministério de Minas e Energia (MME) e da Presidência da República. A implantação do sistema tem previsão de conclusão ainda em 2025. Ademais, a iniciativa proporcionará uma economia anual de mais de R$ 1 milhão. Este projeto está contemplado no projeto PE-05160-2108/2021, que abrange diversos prédios públicos dentro do Distrito Federal. Por fim, dando foco no PEE, este tem como objetivo promover o uso eficiente da energia, assim focando na otimização do consumo, com maior destaque na modernização dos equipamentos. (Aneel – 15.05.2025)

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Brasil atinge 1.103 parques eólicos e consolida segunda maior fonte da matriz elétrica

Em 2024, o Brasil alcançou 1.103 parques eólicos em operação, totalizando 33,7 GW de potência instalada — um crescimento de 10,8% em relação a 2023, segundo a Abeeólica. Apesar da expansão, o ritmo desacelerou, com a menor adição de parques desde 2020, reflexo de um ano desafiador para a indústria, segundo a entidade. O setor recebeu US$ 1,8 bilhão em investimentos, representando 8% do total em geração renovável no país. A energia eólica passou a representar 16,1% da matriz elétrica brasileira, consolidando-se como a segunda maior fonte, atrás da hidrelétrica. Globalmente, o Brasil ficou em quinto lugar em capacidade eólica onshore, atrás de China, EUA, Alemanha e Índia. (Valor Econômico - 17.05.2025)

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Gás e Termelétricas

Governo planeja pagar vale-gás com verba de R$ 5 bi do Orçamento

O governo está planejando lançar um novo programa para subsidiar a compra de gás por famílias de baixa renda, prevendo um custo anual de R$5 bilhões do Orçamento. Essa iniciativa consiste em disponibilizar um voucher da Caixa Econômica Federal, equivalente ao valor de um botijão de 13 quilos de gás liquefeito de petróleo (GLP). O acesso ao subsídio será feito por meio de um aplicativo da instituição financeira estatal. Essas medidas visam facilitar o acesso das famílias de baixa renda a um recurso essencial. Esse movimento mira na mitigação dos impactos da alta dos preços, principalmente no setor de gás. (Broadcast Energia - 15.05.2025)

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Petrobras considera movimento de separação de preços como movimento contra a alta do gás 

No Rio de Janeiro, a polêmica envolvendo a possível volta dos preços diferenciados para o Gás Natural Liquefeito (GLP) entre a Petrobras e as distribuidoras ganhou destaque na conjuntura contemporânea. Na semana de 4 a 10 de maio, o preço do botijão de 13 kg, aumentou 0,5%, atingindo uma média de R$108,01 e chegando a R$155,00 como preço máximo, conforme o Levantamento Semanal da ANP. A Petrobras está considerando o movimento de separar o preço do gás de cozinha do empresarial, essa perspectiva procura reduzir o valor do produto final. Por fim, vale destacar que essa temática afeta tanto a ala primaria que são as distribuidoras, quanto o setor final dos consumidores. (Broadcast Energia - 15.05.2025)

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Terminal de Suape será o primeiro multiusuário de GNL do Brasil e inicia operação em 2026

O Terminal de Regaseificação de Suape (TRS), liderado pela Oncorp, firmou contrato com uma multinacional para o afretamento de uma unidade flutuante de regaseificação (FSRU), que permitirá importar gás natural liquefeito (GNL), convertê-lo em gás e distribuí-lo na região Nordeste. Com investimento estimado em R$ 2 bilhões, o TRS será o primeiro terminal multiusuário de GNL do Brasil e tem como objetivo impulsionar o crescimento industrial e diversificar o suprimento energético. A Oncorp também firmou parceria com a Transportadora Associada de Gás (TAG) para estudar a interligação do terminal à malha nacional de gasodutos. A operação está prevista para começar em 2026, tendo a Termopernambuco como primeira cliente confirmada, com fornecimento garantido pela Shell. (Valor Econômico - 16.05.2025)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

BBCE: Lançamento de chat integrado à plataforma EHUB mirando comunicação mais eficiente

O Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE) lançou um novo chat integrado à tela de negociação de energia. A ferramenta é auditável e rastreável para as demandas das empresas que negociam no Ambiente de Contratação Livre (ACL). Segundo o BBCE, o chat foi desenvolvido com base na ideia de que liquidez, segurança e transparência exigem comunicação eficiente. O objetivo é permitir mais assertividade para as comunicações sobre o trading. Com cerca de 2 mil profissionais e 200 empresas conectadas em tempo real, o chat possibilita buscas por nome, empresa ou cargo, além da extração de relatórios com filtros por palavra-chave, diretamente pela plataforma EHUB. (Agência CanalEnergia - 15.05.2025)

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Grupo Tacla: Economia e previsbilidade de custos com a migração de shoppings para o mercado livre

Dados da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) mostram que cerca de 92% dos shoppings centers brasileiros já operam no mercado livre de energia e 87% utilizam fontes renováveis, demonstrando um forte avanço do setor em direção à sustentabilidade. Um exemplo desse movimento é o Grupo Tacla, que migrou todos os seus empreendimentos para o mercado livre visando economia e previsibilidade nos custos operacionais. Segundo a gerente de operações Luana Costa Almeida Dias, a energia é um dos principais custos dos shoppings, e a efetivação da mudança já gerou uma economia média de 30% na fatura, além de benefícios ambientais, como o sequestro de mais de 3 mil toneladas de CO2 no último ano. A migração, todavia, envolve desafios técnicos e estratégicos, como a modelagem do produto e o timing para fechamento do contrato, já que os preços variam ao longo do dia. Nesse sentido, a executiva pontua que a Tradener, parceira comercializadora do Grupo Tacla, desempenha papel essencial nessa negociação, respeitando a sazonalidade do varejo e personalizando contratos. Para a Tradener, o amadurecimento do mercado livre no Brasil reduz barreiras à migração e amplia os ganhos econômicos, oferecendo previsibilidade, energia limpa e maior competitividade — um cenário que tende a se intensificar com a abertura total do mercado. (Agência CanalEnergia - 16.05.2025)


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Biblioteca Virtual

CASTRO, Nivalde de. "Demora na escolha de diretores das agências reguladoras indica pesado jogo de barganhas políticas".

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SANTO, Geoberto Espírito. "Voracidade elétrica".

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