IFE Diário 6.182
Regulação
EPE apresenta perspectivas para hidrelétricas reversíveis em seminário do Gesel/UFRJ
Na última quinta-feira, 8 de maio, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) levou a palestra "Perspectivas para a inserção das Usinas Hidrelétricas Reversíveis na visão do planejamento energético" para seminário do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Intitulado "Perspectivas das Usinas Hidrelétricas Reversíveis para o armazenamento hídrico", o seminário reuniu exposições de diretores do Ministério de Minas e Energia (MME), da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), além da EPE e de representantes do segmento de geração: Eletrobras, Engie, Auren, CTG, Neoenergia, Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), State Grid e Companhia Paranaense de Energia (Copel). (EPE – 14.05.2025)
Brasil debate licitação ou prorrogação de concessões de transmissão de energia
A partir de 2025, diversas concessões de transmissão de energia no Brasil, iniciadas em 2000, vencerão, exigindo decisões sobre licitação ou prorrogação. O Decreto nº 11.314/2022 estabeleceu a licitação como regra, visando modicidade tarifária e interesse público, enquanto a prorrogação seria exceção. A Aneel, seguindo recomendações do TCU, abriu consultas para regulamentar o tema, abordando indenizações, transição entre concessionários e tratamento de ativos. Contudo, propostas como a não indenização de investimentos não amortizados geram insegurança jurídica e riscos para investidores. Especialistas defendem uma Análise de Impacto Regulatório (AIR) e debates transparentes para equilibrar interesses econômicos, segurança energética e atratividade do setor. O processo ainda está em discussão, com leilões ocorrendo paralelamente, como o de setembro de 2024, indicando uma abordagem pragmática enquanto aguarda definições normativas. (Agência CanalEnergia - 13.05.2025)
MME prorroga consulta pública sobre critérios de risco em modelos elétricos
O Ministério de Minas e Energia (MME) estendeu em 25 dias a consulta pública sobre os critérios para avaliar e aprovar mudanças no nível de aversão ao risco nos modelos computacionais do setor elétrico. A decisão caberá ao Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) e afeta sistemas como NEWAVE, DECOMP e DESSEM, usados pelo ONS para gerir o sistema. Esses modelos determinam a cautela adotada diante de incertezas, como variações hidrológicas ou despacho de energia. O objetivo é ajustar os parâmetros para refletir com maior precisão a realidade operacional. A prorrogação visa ampliar a participação de stakeholders na discussão, essencial para equilibrar segurança e eficiência no planejamento energético. (Agência CanalEnergia – 13.05.2025)
MME nomeia novos integrantes do Comitê Gestor do Pró-Amazônia Legal
O Ministério de Minas e Energia publicou nesta quarta-feira, 14 de maio, portaria designando os novos representantes do Comitê Gestor do Pró-Amazônia Legal (CGPAL), responsável por coordenar ações relacionadas à integração energética na região da Amazônia Legal. A decisão foi assinada pelo ministro substituto da pasta, Arthur Cerqueira Valério. A nova composição do CGPAL reúne representantes de diversos setores governamentais, estaduais e da sociedade civil. Do Ministério de Minas e Energia, foram designados nomes das três principais secretarias da pasta: da Secretaria-Executiva, Gustavo Gonçalves Manfrim (titular) e Isabela Sales Vieira (suplente); da Secretaria Nacional de Transição Energética e Planejamento, Thiago Vasconcellos Barral Ferreira (titular) e Leandro de Oliveira Albuquerque (suplente); e da Secretaria Nacional de Energia Elétrica, Gentil Nogueira Sá Junior (titular) e Igor Souza Ribeiro (suplente). (Agência CanalEnergia - 14.05.2025)
Diretoria da Aneel recomenda ao MME caducidade de cinco contratos de transmissão da MEZ
A diretoria colegiada da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) recomendou ao Ministério de Minas e Energia (MME), nesta terça-feira (13/05), a caducidade de cinco contratos de concessão arrematados pela MEZ Energia e Participações Ltda. nos Leilões de Transmissão n° 001/2020 e nº 001/2021. Por meio das áreas técnicas, a Agência monitora de forma contínua todos os empreendimentos em andamento no setor elétrico. Conforme avaliação de áreas técnicas da Aneel, foram identificados descumprimentos dos prazos estabelecidos no contrato, como desenvolvimento insatisfatório das etapas do cronograma de implantação por meio de atrasos nas obras e na entrada em operação. É de competência da empresa captar, aplicar e gerir os recursos financeiros necessários à adequada prestação do serviço regulado. Desta forma, a diretoria da Agência recomendou ao MME a caducidade dos seguintes contratos de concessão: Contrato de Concessão nº 2/2021; Contrato de Concessão nº 6/2021; Contrato de Concessão nº 7/2021; Contrato de Concessão nº 13/2021 e Contrato de Concessão nº 15/2021. (Aneel – 13.05.2025)
Aneel assumirá presidência da ARIAE em 2026
O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, foi eleito presidente da Associação Ibero-americana de Entidades Reguladoras de Energia (ARIAE). A presidência da entidade seguirá um modelo rotativo, no qual os dirigentes máximos de três instituições-membro se revezarão no comando entre maio de 2025 e abril de 2028. O ciclo de liderança terá início com Andrés Astacio, da Superintendência de Eletricidade da República Dominicana, que presidirá a ARIAE de maio de 2025 a abril de 2026. Em seguida, Sandoval Feitosa assumirá o cargo entre maio de 2026 e abril de 2027. Por fim, Zelmar Rodríguez, da Autoridade Nacional dos Serviços Públicos do Panamá, liderará a associação de maio de 2027 a abril de 2028. (Aneel – 14.05.2025)
Aneel adia decisão sobre novo estatuto da CCEE
A Aneel adiou novamente a homologação do novo Estatuto Social da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, após pedido de vistas do diretor Fernando Mosna. Ele apontou ilegalidade em pelo menos um ponto do documento que permitia à CCEE decidir sobre a distribuição do número de votos na Assembleia Geral, avançando sobre uma questão que é tratada na Convenção de Comercialização de Energia Elétrica. O voto apresentado pelo relator Ricardo Tili nesta terça-feira (13/05) é favorável à aprovação do documento, que passou por alterações para a correção de incompatibilidades apontadas pelo diretor em novembro do ano passado. Na época, a diretoria decidiu não homologar o estatuto. (Agência CanalEnergia - 13.05.2025)
Sob judice, Aneel determina repasse de mais R$ 139,5 milhões à Amazonas Energia
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) determinou que a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) repasse R$139,5 milhões para a Amazonas Energia, em decorrência de um processo judicial. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União, abrangendo os repasses de março a julho deste ano. Essa medida está inserida nas flexibilizações regulatórias a serem cobertas com recursos da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), conforme previsto no plano de transferência da empresa, possibilitada pela Medida Provisória 1.232, de 2024. O despacho também estabelece que a CCEE não leve em conta os efeitos do fator de corte de perdas regulatória nos cálculos. Este desdobramento reflete a complexidade do setor energético e a necessidade de ajustes legais para garantir o funcionamento adequado das empresas do ramo, além de evidenciar a importância da regulação e fiscalização por parte da Aneel para assegurar o cumprimento das obrigações contratuais e regulatórias no setor elétrico brasileiro. (Broadcast Energia - 13.05.2025)
Artigo de Fábio Couto e Robson Rodrigues: "Fim de subsídios deixaria conta de luz até 16% mais barata, aponta estudo"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Fábio Couto e Robson Rodrigues (jornalistas do Valor Econômico) tratam de um estudo da TR Soluções que mostra que os consumidores brasileiros poderiam pagar até 16,1% menos na conta de luz em 2025 caso subsídios tarifários e encargos como os da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) fossem eliminados. A retirada integral dos subsídios reduziria a tarifa média de R$ 782,90/MWh para R$ 682,86/MWh, com o maior alívio no Sul do país. O estudo também propõe medidas adicionais, como o rateio da energia das usinas de Angra e a revisão da tarifa de repasse de Itaipu, que ampliariam ainda mais a queda nos custos. No entanto, especialistas alertam que subsídios como a tarifa social e os incentivos à geração em regiões isoladas têm função social e deveriam ser mantidos, possivelmente com financiamento via Tesouro. Há críticas aos subsídios para fontes incentivadas, irrigação e microgeração distribuída, que elevam os custos para os demais consumidores. A proposta de reforma do setor elétrico, defendida pelo governo, enfrenta resistência política, especialmente no Congresso, devido ao lobby de setores beneficiados. (GESEL-IE-UFRJ – 15.05.2025)
Transição Energética
BNDES destaca liderança do Brasil na transição energética e aposta em novas frentes sustentáveis
Durante o “Summit Valor Brazil-USA” em Nova York, a diretora do BNDES, Luciana Costa, afirmou que o Brasil está na vanguarda da transição energética global, tendo alcançado níveis de energia renovável que grandes potências como EUA, China e Índia almejam atingir até 2040. Segundo ela, o país já passou pela primeira onda da transição, com avanços em etanol, energia solar, eólica e hidrogênio, e agora precisa investir em novas frentes como combustível sustentável de aviação, hidrogênio verde e metanol limpo. Costa destacou o papel do BNDES em apoiar tecnologias limpas com capital e crédito, mesmo assumindo riscos maiores. Joe Ryan, da Crux Alliance, reforçou que a retirada de incentivos dos EUA pode abrir espaço para países como o Brasil liderarem no mercado de biocombustíveis, especialmente em aviação e transporte marítimo. Ana Maria Carreño, da CLASP, completou ressaltando a importância da eficiência energética em eletrodomésticos e do papel regulador de órgãos como o Inmetro para orientar os consumidores. (Valor Econômico - 15.05.2025)
Magda Chambriard destaca cinco projetos solares de descarbonização de H2
Questionada sobre como as iniciativas da Petrobras envolvendo a transição energética podem ser impactadas pela conjuntura de controle de custos, a presidente da companhia, Magda Chambriard, pontuou que todos os empreendimentos precisam superar as expectativas dos cenários mais pessimistas e otimistas em análise da empresa. A presidente destacou cinco projetos correntes que já demostraram um nível elevado de lucratividade, todos envolvendo o uso de painéis fotovoltaicos para transformar o H2 cinza em H2 renovável, na escala da cor verde. Por fim, vale destacar que projetos como o começo de prospecção no campo na Colômbia estão em análises jurídicas, como licenciamentos ambientais, que poderão levar de dois a três anos. (Agência CanalEnergia - 13.05.2025)
Relatório da Firjan expõe como andam as movimentações voltadas à produção de H2 nacional
A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) lançou nesta semana uma nova nota técnica, na qual atualizou para 102 o total de iniciativas em andamento no país voltadas à produção de hidrogênio (H2) de baixo carbono. Segundo o levantamento, apenas na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), há 12 projetos com aprovação técnica, somando previsão de investimento de R$ 1,49 bilhão. Além disso, na Agência Nacional do Petróleo (ANP) acompanha um conjunto de 35 projetos que mobilizam mais de R$ 420 milhões em investimentos privados. Por fim, a nota técnica também chama atenção para o desafio de tornar os preços do hidrogênio renovável mais competitivos, e alerta que as propostas da Chamada Pública ainda apresentam valores médios acima da referência definida. Acesse o relatório aqui. (Petronotícias – 14.05.2025)
Artigo de Marina Grossi: "Descarbonização e segurança energética: rivais ou aliadas?"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Marina Grossi (presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável [CEBDS]) trata dos desafios globais para equilibrar o crescimento da demanda por energia — que deve subir entre 11% e 18% até 2050 — com a necessidade urgente de descarbonização para conter a crise climática. A demanda energética cresceu 2,2% em 2024, puxada por eletrificação, data centers e economias emergentes, e mais de 80% desse crescimento vem de países em desenvolvimento. Apesar do avanço das energias renováveis, que responderam por 80% da nova geração elétrica no ano, a transição energética segue lenta diante de um cenário geopolítico instável. Grossi destaca que a dissociação entre crescimento econômico e emissões de CO₂ já começa a se concretizar, mas alerta que só haverá progresso real se a transição garantir também segurança energética. Na COP30, em Belém, os países terão de renovar compromissos e enfrentar debates como o fim gradual dos fósseis, ainda emperrados em negociações anteriores. (GESEL-IE-UFRJ – 15.05.2025)
Empresas
Eletrobras tem prejuízo ajustado de R$ 81 mi no 1º tri 2025
No primeiro trimestre de 2025, a Eletrobras registrou prejuízo líquido ajustado de R$ 81 milhões, revertendo o lucro de R$ 447 milhões do mesmo período do ano anterior, impactada negativamente pela reversão de R$ 952 milhões relacionada à revisão tarifária de contratos da Chesf. Apesar disso, a receita líquida ajustada cresceu 19,5%, alcançando R$ 10,41 bilhões. O Ebitda ajustado recuou 2,5%, totalizando R$ 4,41 bilhões. A dívida líquida ajustada caiu 3,8%, para R$ 39,27 bilhões, o que reduziu a alavancagem de 2,2 para 1,5 vez o Ebitda. (Valor Econômico - 14.05.2025)
Equatorial Energia registra lucro líquido de R$ 556,1 mi no 1º tri 2025
No primeiro trimestre de 2025, a Equatorial Energia registrou lucro líquido de R$ 556,1 milhões (excluindo minoritários), um crescimento de 99% em relação ao mesmo período de 2024. A receita líquida aumentou 18,3%, alcançando R$ 11,7 bilhões. O lucro líquido consolidado somou R$ 706 milhões, alta de 21,9%, enquanto o Ebitda ajustado cresceu 14,5%, totalizando R$ 2,9 bilhões. Apesar dos bons resultados operacionais, o resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 1,45 bilhão, com piora de 14%, e a dívida líquida subiu 20,1%, chegando a R$ 44,07 bilhões, com alavancagem de 3,2 vezes o Ebitda. (Valor Econômico - 14.05.2025)
Light reverte prejuízo e lucra R$ 419,2 mi no 1º tri 2025
No primeiro trimestre, a Light registrou lucro líquido de R$ 419,2 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 357,3 milhões do mesmo período do ano anterior. A receita cresceu 12,7%, totalizando R$ 3,74 bilhões. O segmento de distribuição apresentou lucro de R$ 243 milhões, refletindo melhora operacional, enquanto geração e comercialização tiveram lucro de R$ 183 milhões, alta de 91%. O Ebitda ajustado subiu 94%, alcançando R$ 579 milhões. O resultado financeiro negativo foi de R$ 142 milhões, com melhora de 58,3%, e as despesas operacionais caíram 14,8%. A dívida líquida caiu 55%, para R$ 6,38 bilhões, impulsionada pela reestruturação e aumento da posição de caixa. (Valor Econômico - 14.05.2025)
Light: Processo de RTE tem novo pedido de vistas
O pedido de reconsideração da Light Serviços de Eletricidade sobre a negativa de revisão tarifária extraordinária (RTE) seguirá pendente após a diretora Ludimila da Silva pedir vistas ao processo. Segundo a empresa, a solicitação visa o reequilíbrio financeiro do contrato com base na revisão dos percentuais de perdas não técnicas definidos em 2022. Ainda, argumenta que, sem considerar as glosas acumuladas de R$ 5,4 bilhões, sua dívida saltaria de R$ 6,1 bilhões para R$ 11 bilhões, o que geraria um déficit anual de R$ 509 milhões. O relator do processo, Ricardo Tili, ponderou que o risco de mercado cabe à concessionária apenas entre revisões periódicas, o que não seria o caso da Light, com respaldo na Nota Técnica 1056. Já as diretoras Ludiimila Agnes da Costa manifestaram dúvidas sobre a metodologia adotada no processo de revisão. Ambas cobraram uma análise mais aprofundada da área técnica da Aneel para avaliar se os cálculos apresentados pela Light realmente atendem às premissas de reequilíbrio contratual. Apesar de pontuarem a diligência da empresa, consideram fundamental esclarecer a retroatividade e os critérios técnicos antes de qualquer decisão final. (Agência CanalEnergia - 13.05.2025)
Âmbar propõe manter flexibilizações regulatórias da Amazonas Energia por 15 anos
A Âmbar Energia apresentou à Aneel uma proposta para a transferência de controle da Amazonas Energia, que mantém intactas, por 15 anos, as atuais flexibilizações regulatórias de forma linear. A oferta sugere a adoção do patamar real para perdas não técnicas, receitas irrecuperáveis e custos operacionais, incorporando um mecanismo de cashback para compartilhar ganhos com os consumidores. Além disso, a proposta prevê aporte imediato estimado entre R$7 e R$8 bilhões, visando compensar o endividamento, que ultrapassa R$12 bilhões, e evitar prejuízos anuais de R$250 milhões. O documento propõe abandonar a curva atual de flexibilizações, comparando-as com outros modelos adotados por distribuidoras, e aponta a necessidade de um modelo regulatório que incentive a melhoria dos indicadores, enfrentando desafios como furtos e inadimplência. (Agência CanalEnergia - 12.05.2025)
Engie: Aprovação da distribuição de dividendos complementares de R$ 715,1 mi
A Engie anunciou a distribuição de R$ 715,1 milhões em dividendos aos acionistas, referente ao exercício de 2024. O pagamento está previsto para o dia 23 de dezembro deste ano. As ações da empresa já estão sendo negociadas ex-dividendos desde o dia 7. O montante total distribuído ao longo do exercício alcançou 1,898 bilhão, o que representa 55% do lucro líquido disponível em 2024. Segundo a Engie, a distribuição de proventos demonstra a saúde financeira da empresa e o comprometimento em recompensar os acionistas. Além disso, a operação pode impactar positivamente a percepção do mercado em relação ao grupo e atrair investidores interessados em obter retornos através de dividendos. (Broadcast Energia - 13.05.2025)
Sem maioria, Agência adia reajuste da CPFL Santa Cruz por mais uma semana
O reajuste tarifário da CPFL Santa Cruz foi adiado por mais uma semana pela diretoria da Aneel, que ainda precisa formar maioria para aprovar uma das duas propostas apresentadas pelos diretores Agnes da Costa e Fernando Mosna. O voto da relatora prevê redução média de 3,44% na tarifas da concessionária, enquanto o voto vista do diretor sugere o diferimento parcial do valor proposto pela distribuidora, incluindo na tarifa um componente financeiro positivo de R$ 100 milhões que transformaria o resultado em um aumento médio de 2,62%. A proposta de Agnes da Costa não incluiu o diferimento positivo de R$ 111,7 milhões solicitado pela CPFL Santa Cruz para evitar potenciais impactos no processo tarifário de 2026. A área técnica da Aneel calculou inicialmente que a redução desse ano levaria a um aumento médio de 16,1% para as tarifas no ano que vem, mas a relatora entendeu que o pleito não deveria ser aceito porque não existia no momento elementos suficientes para considerar o pedido admissível. (Agência CanalEnergia - 13.05.2025)
Agência propõe aumento de 11,65% nas tarifas da EDP ES a partir de agosto
A Aneel abrirá consulta pública para revisão tarifária da EDP Espírito Santo, com aumento médio previsto de 11,65% a partir de 7 de agosto. Consumidores de alta tensão terão reajuste de 12,77%, enquanto os de baixa tensão, 11,25%. O processo receberá contribuições entre 14 de maio e 27 de junho, incluindo audiência presencial em 5 de junho (local a definir). A decisão final, após análise, valerá a partir de agosto, junto à possível renovação do contrato de concessão, que expira em 17 de julho. A Aneel já emitiu recomendação favorável à renovação, mas a aprovação depende do Ministério de Minas e Energia. A EDP ES atende 1,75 milhão de unidades consumidoras em 70 municípios capixabas. A mudança reflete ajustes nos custos da distribuidora, alinhados às normas regulatórias. (Agência CanalEnergia - 13.05.2025)
Energisa: Fitch afirmou ratings da empresa e de 11 subsidiárias
A Fitch Ratings afirmou que os IDRs (Issuer Default Ratings – Ratings de Inadimplência do Emissor) de Longo Prazo em Moedas Estrangeira e Local ‘BB+’ da Energisa. Ao mesmo tempo, a agência afirmou o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’ da empresa e de suas emissões de debêntures seniores sem garantias, bem como os ratings de 11 subsidiárias da Energisa. A Perspectiva de todos os ratings corporativos é Estável. (Agência CanalEnergia - 13.05.2025)
Sinop: Fitch afirmou rating ‘AA(bra)’ para emissão de debêntures de R$ 236 mi
A Fitch Ratings anunciou a revisão da perspectiva da Sinop Energia de estável para positiva, em relação à segunda emissão de debêntures, no montante de R$ 236 milhões, com vencimento marcado para junho de 2032. Adicionalmente, a agência manteve o Rating Nacional de Longo Prazo da companhia em ‘AA(bra)’. Segundo a agência, a mudança reflete a contínua melhora da disponibilidade da Sinop e seu efeito sobre o fator de indisponibilidade (FID) do projeto. . Isto possibilita aumento da geração de caixa potencial pela redução das necessidades de compra de energia comparativamente a revisões anteriores, assim como a capacidade de vendas no curto prazo. (Agência CanalEnergia - 13.05.2025)
Serena Energia: GIC e Actis fazem acordo para OPA e fechamento de capital da empresa
A Serena Energia comunicou, em 14 de maio, a celebração de um acordo de investimento entre o Fundo de Investimento GIC, por meio do NY Fundo de Investimento, e a Ventos Alísios Participações, que envolverá uma oferta pública para compra de ações ordinárias da geradora e a conversão de seu registro da Comissão de Valores Mobiliários da categoria “A” para “B”, fechando seu capital. O preço atribuído pela ofertante para cada ação objeto da OPA é de R$ 11,74. A Gestora Tarpon, que detém 20,3% da Serena e participa do grupo de controle, concordou em vender toda sua participação, que não será considerada nos quóruns de votação da mudança de registro e saída do Novo Mercado. Além da Tarpon, a composição acionária da Serena tem a Alpha Brazil FIP Multiestratégia, que representa o Actis, com 26,82% e o Lambda - outra parte do grupo de controle -, com 12,49%. Os outros acionistas possuem 40,27% do capital. A efetivação da OPA ainda está sujeita à aprovação pela assembleia geral extraordinária da companhia, da dispensa da aplicabilidade de cláusulas específicas e autorizações regulatórias. (Agência CanalEnergia - 14.05.2025)
Ecopower: Estreia no mercado de capitais com operação de CRI
A Ecopower informou que está realizando a sua primeira operação no mercado de capitais: um Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI), que poderá atingir até R$2,5 bilhões em originação até 2030. Com a iniciativa, a empresa terá a possibilidade de oferecer financiamento direto ao consumidor final. A estruturação de um veículo próprio de crédito, segundo ela, permitirá à Ecopower ampliar e facilitar o acesso das pessoas e empresas à energia limpa, oferecendo o financiamento e democratizando a geração solar no Brasil. A estruturação da operação foi feita em parceria com a consultoria financeira Auddas, que destacou que o formato CRI – entre diversas alternativas de funding - se mostrou a mais aderente à ambição de longo prazo da Ecopower e à lógica da sua operação de franquias e vendas diretas. Ainda, a Captable atua como gestora e securitizadora da operação, que será lançada via instrução CVM 88, permitindo a participação de investidores qualificados e o fortalecimento de uma agenda de impacto positivo no setor de energia solar. (Agência CanalEnergia - 13.05.2025)
Shell Iniciativa Jovem: Abertura do último ciclo de inscrições para a edição 2025
O Shell Iniciativa Jovem anunciou a abertura do último ciclo de inscrições para sua edição de 2025. A iniciativa mira qualificar e impulsionar jovens de 20 a 34 anos com projetos de impacto socioeconômico sustentável. O programa é implementado em parceria com o Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (CIEDS) e, a partir deste ano, teve sua capilaridade expandida para toda a região Sudeste. Segundo a empresa, a ação oferece capacitações técnicas, mentorias, consultorias especializadas e suporte em áreas como vendas, marketing e ESG. Podem se candidatar jovens com empreendimentos em estágio inicial ou em operação, em qualquer setor. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até 1º de junho. (Agência CanalEnergia - 14.05.2025)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
Reservatórios do Sul operam com 36,5% da capacidade
Os reservatórios do Sul apontaram queda de 0,4 ponto percentual na última segunda-feira, 12 de maio, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O subsistema trabalha com 36,5% de sua capacidade. A energia armazenada marca 7.472 MW mês e ENA é de 3.059 MW med, equivalente a 28% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 41,93% e 44,08%, respectivamente. A região Nordeste teve redução de 0,1 p.p e está operando com 75,9% de sua capacidade. A energia retida é de 39.219 MW mês e ENA aponta 3.664 MW med, valor que corresponde a 59% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 69,32%. A Região Norte contou com aumento de 0,4 p.p e trabalha com 98,2%. A energia armazenada indica 15.026 MW mês e a energia natural afluente computa 15.535 MW med, correspondendo a 59% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 99,77%. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste teve níveis estáveis e operava com 70,2% do armazenamento. A energia armazenada mostra 143.572 MW mês e a ENA aparece com 33.016 MW med, o mesmo que 83% da MLT. Furnas admite 68,73% e a usina de Itumbiara marca 87,95%. (Agência CanalEnergia - 13.05.2025)
BNDES: Aprovação de financiamento de R$ 117,5 mi para construção de LT e ampliação de SE no MS
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento no valor de R$ 117,5 milhões - com recursos do Finem - para a Anastácio Transmissora de Energia S.A. construir uma linha de transmissão e ampliar subestação no Mato Grosso do Sul. O projeto pertence ao Grupo Interalli e as obras têm um custo total estimado em R$ 180 milhões. Do total de recursos aprovados 50% serão destinados à linha de transmissão entre as SEs Inocência e Ilha Solteira 2, de 74 km de extensão. A outra metade será orientada para a ampliação da SE em Anastácio, que compreende a construção de um novo pátio e a substituição de autotransformadores trifásicos. De acordo com o BNDES, o projeto aprovado contribuirá para reforçar o sistema de transmissão de energia na região Centro-Oeste do Brasil, melhorando a disponibilidade e a confiabilidade do SIN, e expandindo a capacidade de escoamento do potencial gerador de energia, sobretudo para a população do MS. (Agência CanalEnergia - 13.05.2025)
Alupar: Obtenção do termo de liberação do ONS para Reforço de SE no litoral de SP
A Empresa Litorânea de Transmissão de Energia (ELTE), controlada pela Alupar, recebeu do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) o Termo de Liberação Definitivo (TLD) que autoriza a operação comercial do Reforço das Instalações na Subestação Manoel da Nóbrega, em São Paulo. Essa obra adicionará uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 14,2 milhões para o ciclo 2024-2025. Ainda, a holding aponta que o investimento das instalações somou R$ 105,9 milhões, uma relação RAP/CAPEX de 13,4%. O marco é datado de 7 de maio, o que representa uma antecipação de 25 dias ante o previsto no cronograma da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). (Agência CanalEnergia - 14.05.2025)
Engie/Takamori: É possível que tenhamos nível elevado de cortes nos próximos 4 anos
Nos próximos quatro anos, os cortes de geração de energia por restrições sistêmicas devem permanecer altos, conforme avaliação de Eduardo Takamori, diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Engie Brasil Energia. Durante teleconferência de resultados do primeiro trimestre de 2025, Takamori destacou que esse cenário é resultado de diversos fatores, incluindo o aumento da utilização de fontes intermitentes na matriz energética, problemas no sistema de transmissão e uma postura mais conservadora na operação. A solução para essa questão está prevista para ocorrer com a entrada em operação da linha de transmissão Graça Aranha, que irá ampliar a capacidade de escoamento de energia. Medidas em análise pelas geradoras em conjunto com o Ministério de Minas e Energia e o Operador Nacional do Sistema Elétrico podem reduzir em cerca de 2 mil megawatts o volume de cortes. Takamori ressaltou o esforço conjunto entre o Operador e o governo para aumentar a capacidade de transporte das linhas de transmissão, visando mitigar os impactos negativos causados pelos cortes de geração de energia. (Broadcast Energia - 13.05.2025)
Engie/Takamori: Tivemos redução de cerca de 1% do portfólio em energia descontratada até 2028
A Engie Brasil Energia anunciou durante uma teleconferência de resultados do primeiro trimestre de 2025 a redução de cerca de 1% do seu portfólio total de energia descontratada até 2028, além de uma venda mais acelerada em 2029. O diretor Financeiro e de Relações com Investidores da empresa, Eduardo Takamori, destacou que a performance da estratégia de comercialização foi conforme o esperado para o período, mencionando que as vendas no mercado livre estavam alinhadas com as projeções. Takamori ressaltou que houve influência de fatores como o descasamento do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) entre os submercados nas negociações no início do ano. A Engie atende atualmente a 1.808 clientes livres e cerca de 3.790 unidades consumidoras. Esses resultados demonstram a eficácia das estratégias adotadas pela empresa no mercado de energia, consolidando sua posição e contribuindo para a sustentabilidade de suas operações no setor. (Broadcast Energia - 13.05.2025)
Auren: Vendas de energia e autoprodução reduzem descontratação para período 2027 a 2029
A Auren Energia divulgou seus resultados do primeiro trimestre de 2025, revelando operações de venda de energia que totalizaram 88 megawatts médios (MWmed), incluindo autoprodução. Essas operações contribuíram para a redução do nível de descontratação do portfólio da empresa para o período de 2027 a 2029. Durante uma teleconferência com analistas e investidores, a companhia destacou que as contratações para esse período atingiram 55 MWmed, com um preço médio de R$163 por megawatt-hora (MWh). Além disso, outros 33 MWmed referem-se a vendas em autoprodução na usina Sol de Jaíba.O presidente da Auren Energia, Fabio Zanfelice, ressaltou que o nível de contratação do portfólio consolidado da empresa está em 95% para os anos de 2025 e 2026, caindo para 86% em 2027, 83% em 2028, 66% em 2029 e atingindo 60% em 2030. O preço médio de venda da geração de energia, que atualmente é de R$190 por MWh, está previsto para aumentar gradualmente até atingir R$217 por MWh em 2030.Esses resultados indicam uma estratégia sólida da Auren Energia para garantir a contratação de sua produção de energia nos próximos anos, bem como um planejamento financeiro que considera o aumento progressivo do preço de venda da energia gerada. A empresa demonstra um compromisso em manter seu portfólio contratado em níveis adequados, o que pode contribuir para sua estabilidade e crescimento no mercado de energia. (Broadcast Energia - 13.05.2025)
CCEE: Sul tem o maior PLD médio, a R$ 273,16 por MWh
No dia 08/05/2025, o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) na região Sul do Brasil se destacou como o mais alto do país, atingindo uma média diária de R$ 273,16 por megawatt-hora (MWh), de acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O valor iniciou em R$271,16 e teve variações ao longo do dia, chegando a uma mínima de R$254,59 por MWh às 04h e uma máxima de R$290,23 por MWh às 18h. Já no Sudeste/Centro-Oeste, o PLD médio diário foi de R$229,46 por MWh, com picos de R$290,23 por MWh às 18h e mínima de R$58,62 por MWh entre as 10h e 13h. Enquanto isso, os submercados Nordeste e Norte mantiveram o PLD no piso regulatório de R$ 58,60 por MWh ao longo do dia, sem oscilações significativas.Esses dados revelam a disparidade nos preços de energia elétrica entre as diferentes regiões do país, com a região Sul enfrentando os valores mais elevados. Essa informação é crucial para empresas e consumidores que dependem do mercado de energia elétrica, pois influencia diretamente nos custos e na gestão do consumo. A variação ao longo do dia evidencia a dinâmica do setor energético e a importância de estratégias para lidar com essas oscilações.É importante que agentes do mercado estejam atentos a essas informações para tomarem decisões embasadas e estratégicas, visando mitigar custos e garantir um fornecimento adequado de energia. O cenário do PLD destaca a complexidade e a volatilidade do mercado de energia elétrica no Brasil, exigindo análises constantes e adaptações por parte dos envolvidos. (Broadcast Energia - 13.05.2025)
Mobilidade Elétrica
IEA: Vendas de veículos elétricos devem representar mais de 20% do total em 2025
O relatório anual Global EV Outlook da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) aponta que as vendas globais de veículos elétricos (VEs) devem ultrapassar 20 milhões em 2025, o que representaria 25% do mercado automotivo mundial. No primeiro trimestre de 2025, as vendas de VEs aumentaram em relação ao ano anterior, com todos os principais mercados registrando novos recordes. A China permanece como líder, com mais de 11 milhões de unidades vendidas em 2024 — número equivalente ao total mundial de 2022 — enquanto mercados emergentes na Ásia e América Latina também se destacam. No Brasil, particularmente, as vendas foram dobradas no último ano, tendo atingido 125 mil unidades, o que corresponde a uma participação de mais de 6% no mercado global. A redução nos preços médios dos carros elétricos a bateria - impulsionada pela concorrência e pela queda no custo das baterias – contribuiu para a popularização desses modelos. No Brasil, a diferença de preço em relação a carros tradicionais caiu de mais de 100% em 2023 para 25% em 2024, com 85% das vendas compostas por veículos chineses. O novo relatório da IEA é complementado por versões atualizadas de duas ferramentas online: o Global EV Data Explorer e o Global EV Policy Explorer, que permitem aos usuários explorar mais a fundo estatísticas, projeções e medidas políticas sobre veículos elétricos em todo o mundo. (Agência CanalEnergia - 14.05.2025)
Energias Renováveis
Governo Federal faz parceria com Neoenergia em projeto de usina solar no Palácio da Alvorada
A Neoenergia, em parceria com o Governo Federal, por meio da Casa Civil, do Ministério de Minas e Energia (MME) e da Presidência da República, inicia neste mês a construção de uma usina solar fotovoltaica no Palácio da Alvorada que proporcionará uma economia anual de mais de R$ 1 milhão aos cofres públicos. O projeto, viabilizado pelo Programa de Eficiência Energética da Aneel, contará com um investimento de R$ 3,5 milhões. Por fim, vale ressaltar que esse movimento de reduzir os impactos ambientais do setor público de Brasília, não é o primeiro, e sim um projeto dentro de diversos outros protagonizados pela Neoenergia. (Agência CanalEnergia - 14.05.2025)
Eólica e solar recebem autorização da Aneel para início de teste
A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para início da operação em teste, a partir de 12 de maio, segunda-feira passada, a UG1, da UFV Calcário Bela Vista, com 1,3 MW de capacidade instalada; e a UG7, da EOL Ventos de Santo Antônio 05, com 4,5 MW. No total, foram autorizados 5,8 MW de capacidade instalada. (Agência CanalEnergia - 13.05.2025)
Electra e Comporte implementam projeto de autoprodução de energia renovável
O Grupo Electra e o Grupo Comporte firmaram um acordo para a implantação de um projeto de autoprodução de energia renovável. Trata-se de um parque eólico com capacidade instalada de 122 MW. O pedido foi protocolado na semana passada no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Com isso, a energia gerada terá como objetivo, a partir de 2027, o abastecimento das linhas de metrô de Belo Horizonte e trens de São Paulo, assim adequando seu plano na lógica da transição para 100% de energias renováveis. (Agência CanalEnergia - 14.05.2025)
Gás e Termelétricas
Eletrobras vende usinas térmicas no Amazonas para a Âmbar Energia por R$ 2,9 bi
A Eletrobras concluiu a venda parcial de usinas térmicas a gás natural no Amazonas para o grupo J&F, por meio da Âmbar Energia, braço energético da holding dos irmãos Batista. O negócio envolveu seis usinas, um novo projeto e o direito de reversão de quatro centrais, totalizando cerca de 1.600 MW. A operação vai gerar cerca de R$ 2,9 bilhões para a Eletrobras, incluindo pagamentos por ativos e garantias contratuais, além de R$ 600 milhões já recebidos pela Eletronorte referentes ao caixa gerado entre a assinatura e o fechamento do contrato. A empresa ainda pode receber até R$ 1,2 bilhão adicionais em earn-out, condicionado a metas futuras, e aguarda aprovação regulatória para concluir a venda da térmica Santa Cruz, no Rio de Janeiro. (Valor Econômico - 14.05.2025)
CMSE aprova deliberação que recomenda antecipação da operação de usinas termelétricas
O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), coordenado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), aprovou, no dia 14 de maio, uma deliberação que recomenda a antecipação da operação de usinas termelétricas. Com isso, a medida tem foco na operação do suprimento de energia de empreendimentos contratados no Leilão de Reserva de 2021. Esse movimento tem o objetivo de ser um hedge ou uma segurança para o sistema. Por fim, o Comitê também tratou da situação do nível de armazenamento de água do subsistema e discutiu meios para solucionar essa problemática, como o recomendado pela CMSE que é a redução do nível de vazão das usinas da região sul. (O Globo – 14.05.2025)
EPE participa de evento de diálogo e cooperação entre transportadoras de gás natural
No dia 13 de maio, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) participou do Conexão ATGás. Realizado pela Associação de Empresas de Transporte de Gás Natural por Gasoduto (ATGás), o evento teve por objetivo promover o diálogo e a cooperação entre as transportadoras e os carregadores de gás natural. Em seu discurso de abertura, o Presidente Executivo, Rogério Manso, destacou o envolvimento da companhia no Plano Nacional Integrado das Infraestruturas de Gás Natural e Biometano(PNIIGB). Por fim, o evento aconteceu no hotel Windsor Flórida, no Rio de Janeiro, a partir das 8h30, com encerramento às 17h10. (EPE – 13.05.2025)
Biblioteca Virtual
COUTO, Fábio; RODRIGUES, Robson. "Fim de subsídios deixaria conta de luz até 16% mais barata, aponta estudo".
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GROSSI, Marina. "Descarbonização e segurança energética: rivais ou aliadas?".
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