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IFE
12/05/2025

IFE Diário 6.179

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gabriel Eleotério, Gustavo Rodrigues Esteves, Paulo Giovane e Tatiane Freitas

IFE
12/05/2025

IFE nº 6,179

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gabriel Eleotério, Gustavo Rodrigues Esteves, Paulo Giovane e Tatiane Freitas

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IFE Diário 6.179

Regulação

Aneel abre tomada de subsídios sobre procedimentos de rede com foco em qualidade de energia

A agência nacional de energia elétrica (Aneel) abriu nesta sexta-feira, 09/05, uma tomada de subsídios a respeito de alterações nos procedimentos de rede visando a conformidade regulatória do operador nacional do sistema elétrico (ONS) e alterações referentes à qualidade de energia. As contribuições poderão ser feitas até 23 de junho no site da agência reguladora. De acordo com nota técnica sobre o tema, o acompanhamento de pactuação dos planos de resultados de conformidade regulatória do ONS é realizado pela superintendência de fiscalização técnica dos serviços de energia elétrica (SFT) da Aneel. No entanto, parte da iniciativa envolve a alteração de alguns submódulos dos procedimentos de rede da forma que o próprio ONS propôs por meio de cartas propostas de alterações, que agora são submetidas à discussão dos agentes. (Broadcast Energia - 09.05.2025)

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Estudo revela que consumidores de baixa renda sofrem mais com tarifas injustas de energia

Um estudo da PSR e da Aliança Global de Energia para as Pessoas e o Planeta (GEAPP) aponta que os consumidores de baixa renda no Brasil são os mais prejudicados por distorções tarifárias, gastando até 18% de sua renda mensal com energia. O relatório recomenda medidas como maior transparência nas contas de luz, revisão de subsídios, modernização da estrutura tarifária e aprimoramento da Tarifa Social, que hoje não atende todos os elegíveis. O estudo também sugere abertura sustentável do mercado livre para baixa tensão, combate ao furto de energia e adaptação às mudanças climáticas. O governo federal, que já discute a revisão do marco legal do setor, considera a justiça energética uma prioridade. O Brasil pode liderar globalmente essa agenda durante o G20 e a COP30. (Agência CanalEnergia - 08.05.2025)


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ISO 55001 impulsiona excelência operacional e mudança cultural no setor elétrico

A certificação ISO 55001 tem transformado o setor elétrico, promovendo não apenas eficiência operacional, mas também uma evolução na cultura organizacional. A norma, focada em gestão de ativos, vai além da manutenção de equipamentos, incentivando sustentabilidade, inovação e otimização de processos. Sua adoção redefine estratégias empresariais, tratando ativos como elementos-chave para competitividade e longevidade. Exemplo disso é a Petrobras, que, ao implementá-la em suas termelétricas, obteve ganhos em confiabilidade e alinhamento estratégico. A ISO 55001 também exige integração entre áreas e capacitação contínua, fortalecendo colaboração e liderança. Em suma, a norma gera impacto estrutural, criando operações mais resilientes, inovadoras e sustentáveis, preparando empresas para desafios futuros. (Agência CanalEnergia - 09.05.2025)


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Justiça autoriza uso de compensação financeira para aportes na distribuição

A Advocacia-Geral da União (AGU) assegurou na Justiça Federal do Amapá a decisão da Aneel que autoriza a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) e a Equatorial Participações e Investimentos II a converterem os recursos destinados à compensação financeira dos consumidores, por violação dos indicadores de continuidade do serviço, em investimentos na área de concessão. Em defesa da Aneel, a AGU alega que os atos administrativos encontram respaldo no artigo 8º, §1º-A, da Lei nº 12.783/2013, dispositivo que concedeu flexibilização para os novos contratos de concessão. Esse artigo, inclusive, foi regulamentado pelo § 2º do artigo 4º do Decreto nº 9.192/2014, o qual determinou a incorporação de condições compatíveis com as flexibilizações necessárias para garantir o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos. (Agência CanalEnergia - 08.05.2025)

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Artigo de Luiz Fernando Leone Vianna: "A evolução do setor elétrico brasileiro: quase 150 anos de história e a busca constante por um futuro justo e eficiente"

Em artigo publicado pela Agência Infra, Luiz Fernando Leone Vianna (vice-presidente Institucional e Regulatório do Grupo Delta Energia; também integra o conselho de administração da Abraceel [Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia] e a presidência do World Energy Council Brasil) trata da evolução histórica e dos desafios atuais na reformulação do setor elétrico brasileiro, prestes a passar por uma ampla reformulação liderada pelo Ministério de Minas e Energia (MME), com foco em justiça tarifária, liberdade ao consumidor e equilíbrio setorial. A proposta atual marca mais um capítulo de uma longa trajetória que começou em 1879, com a chegada da energia elétrica ao país. O texto revisita marcos históricos importantes, como a construção de grandes hidrelétricas nos anos 1970 e 1980, a desestatização e a criação do mercado livre na década de 1990, e a crise energética de 2001-2002. Também destaca a criação de instituições como o ONS, CCEE e EPE, e políticas como o Programa Luz para Todos e a CDE, que deve custar R$ 40,6 bilhões em 2025. O autor defende que o novo marco legal seja construído de forma colaborativa e consciente, valorizando o conhecimento histórico para garantir um futuro energético justo e eficiente. (GESEL-IE-UFRJ – 12.05.2025)

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Transição Energética

Brasil anuncia R$ 27 bi em investimentos da China em diversas áreas

O governo brasileiro anunciou, nesta segunda-feira (12), R$ 27 bilhões em novos investimentos chineses no país, após fórum empresarial realizado em Pequim. O presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, detalhou os aportes, que incluem R$ 6 bilhões da montadora GWM, R$ 5 bilhões da plataforma de delivery Meituan, além de valores expressivos da CGN, Envision, Mixue e outras empresas. Os recursos contemplam setores como energia renovável, indústria automotiva, tecnologia, mineração e alimentação. A iniciativa faz parte da agenda da comitiva liderada pelo presidente Lula, que viaja com 11 ministros e cerca de 200 empresários. O objetivo é ampliar o comércio e a cooperação com a China, principal parceira comercial do Brasil. A ApexBrasil identificou 400 oportunidades para expansão dos negócios, especialmente no agronegócio. Nesta terça (13), Lula se reúne com o presidente chinês Xi Jinping, com expectativa de assinatura de novos acordos bilaterais. (G1 - 12.05.2025)

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Fundos públicos com royalties do petróleo viram instrumentos para fomentar transição energética

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), vai apresentar nesta segunda-feira (12) em Nova York o novo fundo de descarbonização do estado. Com R$ 500 milhões iniciais do fundo soberano capixaba, o instrumento visa apoiar projetos de empresas instaladas no estado que promovam a diminuição de emissões de gases causadores do aquecimento global. A ida de Casagrande aos EUA tem o objetivo de encontrar demais cotistas para o fundo, principalmente outros fundos soberanos ou privados. O fundo do bilionário George Soros, por exemplo, já teria se mostrado interessado em aderir à iniciativa, segundo interlocutores do governo capixaba. Também haverá encontros com representantes do BNDES e da BlackRock, uma das maiores gestoras de investimento do mundo. O governo estadual lançou no final de abril um chamamento público para atrair gestoras interessadas em administrar o novo fundo. Podem participar da concorrência empresas de investimentos nacionais e internacionais. "Até o início de agosto a gente quer estar com a gestora definida e queremos estar na COP 30 já com um contrato firmado de investimento", diz Renato Casagrande. (Folha de São Paulo – 09.05.2025)

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Documento da ABIHV sugere ampliação da infraestrutura de transmissão 

A Associação Brasileira da Indústria de Hidrogênio Verde (ABIHV) lançou sua agenda estratégica para 2025, em evento na Câmara dos Deputados no dia 06 de maio. O documento sugere a ampliação da infraestrutura de transmissão de energia elétrica, com leilões específicos para atender à demanda por conexão de projetos de H2V. O certame seria destinado à contratação de 4GW adicionais de capacidade de transmissão para essas plantas. A Associação considera o acesso à rede um movimento fundamental para a implantação da indústria de H2V no país. Além disso, a entidade pede ainda um olhar de órgãos de planejamento e regulação sobre os cortes recorrentes de geração renovável, pois esse movimento gera insegurança jurídica e regulatória, assim afastando investimentos externos e internos. (Agência CanalEnergia - 08.05.2025)

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Abimaq e Apex-Brasil preevem US$ 300 mi de negócios nos próximos 12 meses

A OTC Houston vai chegando ao fim e o momento agora é de balanço e avaliação sobre os debates e encontros de negócios realizados nos últimos quatro dias. Como já noticiamos ao longo da semana, a presença brasileira foi marcante na edição deste ano, alcançando o posto de maior delegação internacional da feira. Uma das entidades mais envolvidas em fomentar negócios na edição deste ano foi a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). A OTC é a maior feira do setor energético do mundo e a ApexBrasil coordena a participação de parceiros e 31 empresas brasileiras no evento, em parceria com a Abimaq, por meio do projeto setorial Brazil Machinery Solutions. São esperados cerca de US$ 300 milhões em negócios na feira e nos próximos 12 meses. (Petronotícias – 08.05.2025)

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UE flexibiliza metas de emissão para carros após pressão da indústria automotiva

A Comissão Europeia aprovou, por 458 votos a 101, nesta quinta-feira (08/05), uma flexibilização nas metas de emissão de CO₂ para veículos, permitindo que montadoras usem a média de emissões entre 2025 e 2027 em vez de apenas o desempenho em 2025. A medida, defendida por Ursula von der Leyen como um alívio para a indústria, foi criticada por parlamentares, que argumentam que as montadoras tiveram sete anos para se preparar. A Volkswagen afirmou que o prazo estendido ainda trará desafios financeiros em 2025. Opositores contestam a estimativa de multas em €15 bilhões, considerada exagerada. A decisão reflete o lobby intenso do setor automotivo por regras menos rígidas. (Folha de São Paulo – 08.05.2025)

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Artigo de Clarissa Lins: "Desafios e dilemas para a transição justa"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Clarissa Lins (sócia fundadora da Catavento Consultoria) trata da complexidade da transição energética global à luz dos compromissos assumidos na COP28, destacando que os esforços para se afastar dos combustíveis fósseis devem ser simultâneos na oferta e na demanda, garantindo segurança, confiabilidade e acessibilidade. A autora enfatiza três dimensões essenciais: a transição justa, com requalificação da força de trabalho e inclusão social; a transição ordenada, que exige investimentos contínuos em fontes convencionais e renováveis para garantir fornecimento estável; e a transição equitativa, que demanda distribuição proporcional dos custos e benefícios entre países, setores e populações. Lins alerta para desigualdades históricas nas emissões e impactos climáticos, e aponta a COP30 como oportunidade para o Brasil liderar um debate global mais alinhado às realidades das economias emergentes. (GESEL-IE-UFRJ – 12.05.2025)

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Crise Climática

EUA pressionam para reduzir o alcance de força-tarefa climática do Comitê de Basileia

Os Estados Unidos estão pressionando reguladores financeiros internacionais a reduzir o alcance de uma força-tarefa climática criada pelo Comitê de Supervisão Bancária de Basileia, sinalizando um recuo em políticas ambientais desde a volta de Donald Trump à presidência. Os quatro reguladores americanos no comitê — incluindo o Fed e o FDIC — querem rebaixar a força-tarefa a um grupo de trabalho, proposta que será discutida em reunião com líderes financeiros globais, mas deve enfrentar resistência de autoridades europeias. Criado em 2020, o grupo elaborou diretrizes para enfrentar os riscos climáticos no setor bancário, e sua possível dissolução preocupa ambientalistas e especialistas, que veem na iniciativa americana uma ameaça à credibilidade da regulação financeira internacional. A medida ocorre paralelamente à saída do Fed da Rede para Tornar o Sistema Financeiro Verde e ao enfraquecimento de normas bancárias mais rígidas nos EUA, reforçando a tendência de afastamento da pauta climática por parte do governo americano. (Valor Econômico - 12.05.2025)

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China: Páis prepara nova NDC e pode assumir protagonismo climático global após saída dos EUA do Acordo de Paris

A expectativa global está concentrada na nova Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) da China, cuja divulgação deve ocorrer em breve, antes da COP30. O anúncio do plano de ação climática do país – que figura como a segundo maior economia do mundo - ganhou ainda mais importância após os Estados Unidos deixarem novamente o Acordo de Paris, reforçando o papel da China como possível líder climática. Especialistas avaliam que o país asiático pode adotar uma postura mais ousada para ocupar o vácuo deixado pelos EUA, ainda que não precise de metas extremamente ambiciosas para se destacar. A promessa do presidente Xi Jinping de incluir todos os setores e gases de efeito estufa na nova NDC reforça a relevância do compromisso. A China, hoje, é o país que mais investe no mundo em energia eólica, solar e nuclear. Um diferencial de destaque, segundo ex-embaixador do Brasil na China, Marcos Caramuru, é que o país consegue consegue que todo acréscimo de demanda por energia seja coberto pelo acréscimo de novas fontes renováveis. “Não consigo ver a agenda climática sem a China na sala, e com protagonismo nesse papel”, declarou o presidente da COP30, André Corrêa do Lago. Entretanto, apesar dessa aposta, especialistas constatam também a persistência de alguns percalços a esse protagonismo, como a contínua construção de usinas térmicas a carvão na China - ancorada a preocupações relacionadas com a segurança energética – e a falta de transparência, apesar do alto índice de cumprimento de metas. (O Globo – 09.05.2025)


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Empresas

Proquigel e Petrobras fecham acordo para encerrar disputas contratuais

A Proquigel, subsidiária da Unigel, aprovou um acordo com a Petrobras para encerrar disputas contratuais e litígios relacionados ao contrato de “tolling” firmado entre as empresas, cuja vigência foi encerrada antes de entrar em efeito devido a apontamentos de irregularidades pelo TCU. O tribunal destacou falhas na avaliação econômica do contrato e criticou a governança da estatal na assinatura do acordo, que envolvia riscos elevados e a crise financeira da Unigel. Com o novo acordo, as plantas de fertilizantes na Bahia e em Sergipe serão retomadas pela Petrobras por meio de licitação para operação e manutenção, em linha com o plano estratégico da estatal para fortalecer sua atuação no setor de fertilizantes e integrar suas atividades às cadeias de gás natural e transição energética. (Valor Econômico - 09.05.2025)

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ENBPar deve ter novo presidente após troca para evitar conflitos de interesse

Adhemar Palocci, chefe de gabinete da presidência da ENBPar, é o principal cotado para assumir o comando da estatal após a saída de Silas Rondeau, que foi eleito para o conselho de administração da Eletrobras. A troca ocorre para evitar conflitos de interesse, conforme prevê o estatuto da Eletrobras. Apesar de o Ministério de Minas e Energia negar que o assunto esteja em discussão, fontes confirmam o nome de Palocci, engenheiro civil com histórico em Furnas, Eletronorte e na Eletronuclear, além de ser irmão do ex-ministro Antonio Palocci. Em 2014, foi citado em delações da Lava-Jato, mas nada foi comprovado. Criada para gerir ativos estratégicos não privatizáveis como a Eletronuclear e Itaipu Binacional, a ENBPar teve lucro de R$ 678,3 milhões em 2024 e também controla a INB e fundos do setor elétrico antes administrados pela Eletrobras. (Valor Econômico - 10.05.2025)

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Presidente da Copel comenta decisão do governo perante o leilão de reserva

O presidente da Copel, Daniel Slaviero, classificou como acertada a decisão do governo de cancelar o leilão de reserva de capacidade que estava previsto para junho, devido à judicialização em curso sobre o processo. A despeito da falta de previsibilidade atual da nova data, o presidente diz que a expectativa é de que o leilão ocorra em novembro ou dezembro deste ano. Ademais, Daniel também defendeu a quantidade limitada e específica no âmbito das contratadas para 2026,2027 e 2028, assim sem riscos de “sobras” voltados para as termelétricas. Por fim, a Copel tem dois projetos para colocar no leilão, o do Foz do Areia, com 860 MW e o Segredo, com 1,2GW. (Broadcast Energia - 09.05.2025)

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Copel: Aprovação de nova estrutura ótima de capital e política de dividendos

A Copel comunicou a aprovação de uma "estrutura ótima de capital" e uma nova política de dividendos. Em fato relevante enviado à comissão de valores mobiliários (cvm), a empresa informa que a sua estrutura ótima de capital considera fatores como alavancagem financeira de 2,8 vezes e faixa de tolerância de 0,3 vez, desde que haja convergência em até 24 meses para o nível referencial. Já a nova política de dividendos compreenderá os seguintes parâmetros financeiros apurados no final de cada exercício social: alavancagem financeira definida para estrutura ótima de capital da companhia; mínimo de 75% do lucro líquido; e frequência mínima de pagamento de 2 vezes ao ano. Segundo a empresa, as mudanças visam reforçar uma distribuição de lucros equilibrada e sustentável, prezando pelo retorno aos acionistas, solidez financeira, atendimento às necessidades de caixa e oportunidades de investimento da empresa. (Broadcast Energia - 09.05.2025)


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Energisa prevê conclusão de renovação de concessões até agosto de 2025

A Energisa prevê que os processos de renovação das concessões de 19 distribuidoras com contratos vencendo entre 2025 e 2031 sejam concluídos até o fim de agosto, segundo seu vice-presidente Fernando Maia. Em teleconferência, ele explicou que a Aneel sorteará os relatores dos processos e que a análise técnica deve ser finalizada até maio, quando os pareceres serão encaminhados ao Ministério de Minas e Energia. O primeiro processo, da EDP Espírito Santo, manteve os critérios previstos pelo decreto do MME, com base nos indicadores de qualidade DEC e FEC. Maia também comentou que a reforma do marco regulatório do setor elétrico é vista de forma positiva pela empresa, destacando o benefício da proposta para cerca de 2 milhões de clientes em áreas de concessão da Energisa, com possibilidade de gratuidade no consumo de até 80 kWh e redução de tarifas para consumidores de baixa renda, embora isso possa aumentar os custos da CDE. (Valor Econômico - 09.05.2025)

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Engie diz que não imagina mais o Brasil sem o curtailment

A Engie Brasil Energia acredita na continuidade dos cortes de geração em níveis mais elevados até pelo menos 2029 a 2030. A perspectiva é de que a operação do linhão de Graça Aranha poderá disponibilizar ao setor elétrico mais capacidade de escoamento da produção. Mas, há uma questão da demanda que também é notada pelos agentes e que é uma das classificações para o Operador Nacional do Sistema Elétrico comandar cortes. E que por essa razão não é possível imaginar o setor elétrico nacional sem os cortes. Segundo Eduardo Takamori, diretor de Finanças e Relações com Investidores, esse é um tema que veio para ficar e que faz parte da natureza do setor elétrico não apenas no Brasil. Mas, que por decisões estratégicas do governo geraram a sobreoferta em o que ele classificou como ‘uma tragédia anunciada’, pois a transmissão não acompanha o ritmo da expansão da geração. (Agência CanalEnergia - 08.05.2025)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Energia elétrica recua e IPCA fica em 0,43% em abril

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo de abril foi de 0,43%, ficando 0,13 ponto percentual abaixo da taxa de março, de 0,56%. Esse foi o maior IPCA para um mês de abril desde 2023, quando o índice ficou em 0,61%. A energia elétrica residencial registrou queda de 0,08% em abril e o grupo Habitação, onde esse item está inserido, desacelerou de 0,24% em maio para 0,14% neste mês. O impacto do grupo ficou em 0,02 ponto percentual na composição do índice. No ano, o IPCA acumula alta de 2,48% e nos últimos doze meses, o índice ficou em 5,53%, acima dos 5,48% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2024, a variação havia sido de 0,38%. (Agência CanalEnergia - 09.05.2025)

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Região SE/CO tem níveis estáveis e opera com 70,4% da capacidade

O submercado do Sudeste/Centro-Oeste teve níveis estáveis e a capacidade está em 70,4% na última quarta-feira, 07 de maio, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada mostra 143.988 MW mês e a ENA é de 37.720 MW med, valor que corresponde a 88% da MLT. Furnas admite 69,35% e a usina de Nova Ponte marca 56,64%. A Região Sul recuou 0,7 p.p e está operando com 38,2% da capacidade. A energia armazenada marca 7.814 MW mês e ENA é de 2.320 MW med, equivalente a 25% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 45,83% e 44,77% respectivamente. (Agência CanalEnergia - 08.05.2025)

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CCEE: Norte e Nordeste têm PLD máximo de R$ 258,57 por MWh nesta 6ª feira (09/05)

Após dias sem registrar oscilação intradiária, os submercados Nordeste e Norte registram nesta sexta-feira (09/05) Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) máximo de R$ 258,57 por megawatt-hora (MWh), às 17h. Ainda assim, o mínimo regulatório de R$58,60 por MWh permanece na maior parte do dia, das 00h às 16h e das 19h às 23h. Com isso, a média diária fica em R$67,30 por MWh. Os dados são da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). No Sudeste/Centro-Oeste, principal mercado consumidor de energia do País, a máxima do dia é de R$290,05 por MWh, às 18h, e mínima de R$58,60 por MWh, das 11h às 12h. A média fica em R$242,95 por MWh. Já na região Sul, a máxima também alcança os R$290,05 por MWh, às 18h, enquanto a mínima fica em R$263,50 por MWh, às 04h. A média do sub-mercado é de R$274,67 por MWh. (Broadcast Energia - 09.05.2025)

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ONS: Queda de torre causa desligamento de LT no Pará

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou em seu boletim diário, IPDO, que às 13h54, da última quinta-feira, 08 de maio, houve o desligamento automático da LT 230 kV Vila do Conde/Tomé-Açu C2, no estado do Pará, permanecendo indisponível devido à queda de torre. (Agência CanalEnergia - 09.05.2025)

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Preços da energia elétrica permanecem estáveis em abril, mas há expectativa de alta em maio

Em abril, os preços da energia elétrica permaneceram praticamente estáveis, com leve queda de 0,08% segundo o IPCA, mas há expectativa de alta em maio devido à implementação da bandeira tarifária amarela, que adiciona R$ 1,88 a cada 100 kW/h consumido, conforme a Aneel. Segundo Fernando Gonçalves, do IBGE, esse aumento tende a pressionar o orçamento dos consumidores. Em contrapartida, o preço do óleo diesel apresentou queda de 1,27% em abril, após redução promovida pela Petrobras, embora seu impacto no orçamento familiar seja menor e mais diluído em comparação ao da energia elétrica. (Valor Econômico - 09.05.2025)

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Mobilidade Elétrica

ABVE: Veículos híbridos plug-in lideram o crescimento do mercado no 1º quadrimestre de 2025

As vendas de veículos leves eletrificados no Brasil (BEV, PHEV, HEV e HEV Flex) atingiram 14.759 unidades em abril de 2025, totalizando 54.683 unidades no primeiro quadrimestre do ano, segundo a Assossiação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Segundo a entidade, embora o resultado apurado demonstre uma retração de 2,9% do mercado em relação a abril de 2024, ela é atribuída, sobretudo, a fatores sazonais e à mudança na metodologia da ABVE, adotada a partir de janeiro, que deixou de contabilizar os veículos micro-híbridos MHEV nas estatísticas de eletrificados. As estatísticas estão sendo puxadas pelos veículos híbridos plug-in PHEV, que dispararam nos últimos meses, representando 50% do total dos VEs emplacados no quadrimestre. Para a ABVE, o avanço dos PHEV reflete a combinação de eficiência elétrica com a flexibilidade dos motores a combustão, que oferecem maior autonomia para os consumidores brasileiros, considerando a infraestrutura de recarga ainda limitada no Brasil. Ainda, pondera que a atratividade desse segmento deverá ser amplificada com o lançamento de modelos PHEV Flex, que além de gasolina, permitem o uso de etanol. (Agência CanalEnergia - 09.05.2025)


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Eve registra prejuízo de US$ 48,8 mi no 1º tri 2025

A Eve, subsidiária da Embraer focada no desenvolvimento de eVTOLs (carros voadores autônomos), registrou prejuízo de US$ 48,8 milhões no primeiro trimestre de 2025, um aumento de 92,3% nas perdas em relação ao ano anterior, reflexo de investimentos de US$ 44,7 milhões em pesquisa e desenvolvimento. Ainda em fase pré-operacional e sem receitas, a empresa possui uma carteira de pedidos avaliada em cerca de US$ 14 bilhões, com 2,8 mil unidades encomendadas por 28 clientes, principalmente da América do Norte. A Eve queimou US$ 25,3 milhões em caixa no trimestre e mantém uma reserva de US$ 287,6 milhões, suficiente para financiar suas operações até 2026. A empresa prevê iniciar testes de voo de seu protótipo ainda em 2025 e avançar na certificação com autoridades reguladoras. (Valor Econômico - 12.05.2025)

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Inovação e Tecnologia

Brasil pode atrair até R$ 2 tri em investimentos com nova política de data centers

O vice-presidente Geraldo Alckmin anunciou que o Brasil pode atrair até R$ 2 trilhões em investimentos com a nova política nacional de data centers, cuja regulamentação deve ser formalizada nos próximos dias. Durante visita à Feira Nacional da Reforma Agrária, ele destacou as vantagens do país, como energia renovável abundante e localização estratégica, especialmente no Nordeste. A proposta prevê isenção do Imposto de Importação para equipamentos sem similar nacional, mantendo a taxação para itens produzidos no país, com exigência de contrapartidas como uso de energia limpa. O anúncio oficial deve ocorrer após o retorno do presidente Lula de viagem internacional. (Valor Econômico - 11.05.2025)

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Projeto de suporte para crescimento das aplicações de IA tem origem no Rio de Janeiro 

A plataforma de infraestrutura de TI Elea Data Centers anunciou um projeto de até 3,2 GW de capacidade energética no país para suportar o crescimento acelerado das aplicações de Inteligência Artificial (IA) e computação em nuvem. A iniciativa dará origem à Rio AI City, uma cidade de data centers localizada na região do Parque Olímpico, no Rio de Janeiro. De acordo com a Elea, o projeto já nasce integrado à infraestrutura urbana, incluindo o hub de cabos submarinos e entre outros. A ideia é que o local possa atuar como um vetor de revitalização urbana. O planejamento também contempla dois parques icônicos, tendo duas fases da Rio Ai city.  A previsão é de mais de 10 mil empregos, com um apoio do Município. (Agência CanalEnergia - 09.05.2025)

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Demanda de Data Centers e IA faz pipeline de SMRs crescer 42% no 1º tri 2025, diz WoodMac

Relatório produzido pela Wood Mackenzie mostra que com o crescimento da demanda por energia, impulsionada principalmente por data centers e aplicações de Inteligência Artificial, o pipeline de pequenos reatores modulares (SMRs) aumentou 42% desde o último trimestre, atingindo 47 GW. Esse pipeline exigiria um investimento de cerca de US$ 360 bilhões. De acordo com o relatório, o pipeline sem risco, que inclui todos os projetos anunciados, expandiu-se em 14 GW em relação ao trimestre anterior. Os data centers expandiram sua participação para 39% do pipeline sem risco, mas o maior segmento de uso final continua sendo a geração de energia, com 51%. (Agência CanalEnergia - 09.05.2025)

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Energias Renováveis

Aneel libera operação-teste de parques eólicos e solar com 154,8 MW de capacidade

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou, a partir de 7 de maio de 2025, a operação-teste de novos empreendimentos renováveis totalizando 154,8 MW. Entre eles estão os parques eólicos São Domingos I, II e V (41,3 MW), Ventos de Santa Luzia 15 (9 MW) e Ventos de Santo Antônio 05 (4,5 MW), além da usina solar Panorama 2 (100 MW). A medida visa integrar essa capacidade ao Sistema Interligado Nacional, reforçando a expansão da matriz limpa. A fase de testes é essencial para verificar a estabilidade e eficiência das unidades geradoras antes da operação comercial. (Agência CanalEnergia - 08.05.2025)

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Gás e Termelétricas

Tradener começa a testar importação de gás da Argentina

A Tradener começou a testar a importação de gás natural vindo da Argentina por meio da infraestrutura de transporte da Bolívia. A operação, ainda em volume reduzido, tem como principal objetivo validar a viabilidade burocrática e logística do trajeto, conectando as reservas argentinas de Vaca Muerta ao mercado brasileiro. Segundo Ceo da Tradener, Guilherme Ávila, do ponto de vista burocrático, já funcionou. Agora precisa se viabilizar comercialmente, mirando no firmamento de um fornecimento mais estruturado para a indústria brasileira. Ademias, essa operação cria um fluxo direto entre os dois países, podendo incentivar a construção de novos gasodutos. Ademais, segundo o Ceo, o potencial da Argentina é enorme, o grande desafio do Brasil é simplificar a estrutura burocrática para o gás chegar com mais facilidade. Por fim, a Tradener pretende se posicionar no mercado de gás buscando o lado do consumidor e nos preços. (Petronotícias – 12.05.2025)

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EUA e Rússia negociam retorno do gás russo à Europa em meio a tratativas de paz

Autoridades dos EUA e da Rússia realizaram discussões sobre Washington ajudar a reviver as vendas de gás russo para a Europa, disseram oito fontes. O continente reduziu as importações de gás russo após a invasão da Ucrânia por Moscou em 2022. Segundo fontes próximas às discussões bilaterais, moldar um novo papel para a Rússia no mercado de gás da União Europeia poderia ajudar a consolidar um acordo de paz com o presidente Vladimir Putin. (Broadcast Energia - 09.05.2025)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

Cemig: Descasamento de preços no mercado livre feriu o desempenho financeiro

A Cemig registrou um aumento de 400,68% nos custos com a compra de energia no mercado de curto prazo no primeiro trimestre de 2025, totalizando R$ 319,2 milhões, frente aos R$ 63,7 milhões do mesmo período do ano anterior. O aumento foi provocado pelo descasamento nos preços spot de energia entre os submercados, com valores mais altos no Sudeste/Centro-Oeste e Sul, enquanto os preços no Norte e Nordeste permaneceram no piso regulatório de R$ 58,60/MWh. Com isso, o lucro do segmento de comercialização caiu para R$ 64 milhões, o que representa uma retração de 199,7%. Além do desempenho operacional, o mercado acompanha os desdobramentos sobre o futuro da estatal mineira. A possível privatização da Cemig voltou ao centro das discussões com a proposta do governo de Minas Gerais de adesão ao programa de renegociação de dívidas dos Estados, que prevê o repasse de participação acionária na empresa ao governo federal. (Broadcast Energia - 09.05.2025)

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Biblioteca Virtual

LINS, Clarissa. "Desafios e dilemas para a transição justa"

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VIANNA, Luiz Fernando Leone. "A evolução do setor elétrico brasileiro: quase 150 anos de história e a busca constante por um futuro justo e eficiente".

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