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IFE
30/04/2025

IFE Diário 6.173

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gabriel Eleotério, Gustavo Rodrigues Esteves, Paulo Giovane e Tatiane Freitas

IFE
30/04/2025

IFE nº 6,173

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gabriel Eleotério, Gustavo Rodrigues Esteves, Paulo Giovane e Tatiane Freitas

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IFE Diário 6.173

Regulação

Cortes de geração de energia no Brasil podem aumentar tarifas

O debate sobre os cortes de geração de energia elétrica no Brasil, especialmente de fontes renováveis como eólica e solar, pode resultar em um aumento nas tarifas de energia, com as empresas buscando compensação pelos prejuízos causados por esses cortes. Hidrelétricas também enfrentam perdas significativas, com cálculos apontando um rombo de até R$ 21 bilhões. As empresas de energia renovável, como Auren e Engie, relatam perdas de mais de R$ 2 bilhões em 2024, que são repassadas aos consumidores via Encargo de Serviços do Sistema (ESS). Além disso, o impacto dos cortes pode afetar a estabilidade regulatória do setor, gerando incertezas sobre como os custos serão distribuídos entre consumidores e geradores. Embora o governo esteja buscando soluções, como um grupo de trabalho para mitigar esses cortes, a falta de transparência e os desafios em encontrar um modelo justo de compensação geram tensões no setor, com críticas de que as tarifas podem aumentar ainda mais devido a esses ajustes. (Valor Econômico - 30.04.2025)

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Abren pede inclusão da recuperação energética de resíduos na reforma do setor elétrico

A Associação Brasileira de Energia de Resíduos (Abren) solicitou ao Ministério de Minas e Energia (MME) que a recuperação energética de resíduos seja incluída na reforma do setor elétrico, com potencial para atrair R$500 bilhões em investimentos. A entidade propõe a criação de um balcão único para contratar usinas do setor, simplificando processos e reduzindo riscos. Em reunião com o MME, Yuri Schmitke, diretor-presidente da Abren, destacou a importância da medida e a urgência na aprovação da reforma. A associação aguarda o envio do texto final ao Congresso, alertando para a necessidade de agilidade no processo. (Broadcast Energia - 29.04.2025)


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Transição Energética

Mineradoras investem US$ 11,3 bi em sustentabilidade e transição energética até 2029

Às vésperas da COP30, mineradoras brasileiras planejam destinar US$ 11,3 bilhões (16,6% dos investimentos totais até 2029) a iniciativas socioambientais e transição energética. O setor prioriza eficiência energética, substituindo combustíveis fósseis por eletrificação e fontes renováveis. Tragédias como Mariana e Brumadinho aceleraram mudanças, como o tratamento a seco de rejeitos, reaproveitamento de água e pesquisa de aplicações na construção civil. Empresas como Vale e Cedro Mineração buscam reduzir emissões e eliminar barragens. A CBMM já usa energia 100% renovável e testa biocombustíveis. O Ibram destaca o papel estratégico da mineração na descarbonização global, reforçado pela COP30 no Brasil. (O Globo – 29.04.2025)

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Centro-Oeste inaugura primeira usina de hidrogênio verde do Brasil

A primeira usina de hidrogênio verde do Centro-Oeste entrou em operação em Campo Grande (MS), fruto de uma parceria entre a RBCIP, a UFMS e a Green World Energy Hydrogen (GWE). Com investimento de R$2 bilhões até 2030, a planta, localizada na Cidade Universitária da UFMS, utiliza energia solar e água para produzir uma tonelada mensal de hidrogênio renovável, destinado à fabricação de fertilizantes verdes. O projeto piloto posiciona o Mato Grosso do Sul na vanguarda da transição energética no Brasil, impulsionando pesquisa e inovação em energias limpas. A iniciativa reforça o potencial do hidrogênio verde como alternativa sustentável para o setor energético nacional. (Broadcast Energia - 29.04.2025)


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Brasil equilibra exploração de petróleo com estratégia de mitigação de emissões antes da COP30

O governo federal brasileiro está equilibrando a exploração de novas reservas de petróleo, como na Bacia da Foz do Rio Amazonas, com a necessidade de reduzir emissões de gases de efeito estufa, em conformidade com sua estratégia de mitigação das mudanças climáticas, que será definida antes da COP30. Embora o Brasil se prepare para se tornar um dos maiores produtores de petróleo até 2030, a exploração de novas fronteiras petrolíferas, como as descobertas na Margem Equatorial, levanta questões sobre o impacto ambiental e a transição energética do país. Embora o petróleo continue a ser a principal fonte de energia global, especialistas alertam que a exploração contínua pode contribuir para o aumento da temperatura global, prejudicando os objetivos climáticos. O Brasil, que terá sua transição energética em foco durante a COP30, precisa de uma estratégia de longo prazo que leve em consideração tanto os benefícios econômicos quanto as implicações ambientais dessa trajetória. (Valor Econômico - 30.04.2025)

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Japão busca fonte barata e sem emissões de CO2 com hidrogênio natural a partir de 2025

A Organização Japonesa para Metais e Segurança Energética (Jogmec) começará a explorar depósitos de hidrogênio natural no Japão em 2025, visando encontrar uma fonte barata e livre de emissões de dióxido de carbono para a geração de energia e veículos movidos a células de combustível. O hidrogênio natural, que se forma por reações geológicas e biológicas, pode ser extraído de rochas como peridotito e serpentinito, comuns no Japão. A Jogmec planeja mapear locais promissores com base em dados geológicos e de gás coletados em perfurações, e desenvolver regras para a extração. A exploração já está em andamento em outros países, como os Estados Unidos e o Mali. A produção de hidrogênio natural pode ser significativamente mais barata do que o hidrogênio verde, mas ainda há desafios a superar, como a eficiência na extração e a necessidade de localizar depósitos concentrados para viabilizar o processo economicamente. (Valor Econômico - 30.04.2025)

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Evento na UFRJ debate energia nuclear e pequenos reatores para aplicações marítimas

O Programa de Engenharia Nuclear da Coppe/UFRJ promoveu um evento nesta segunda-feira (28) para discutir o uso da energia nuclear em embarcações, com destaque para os Pequenos Reatores Modulares (SMRs). Autoridades como o presidente da ABDAN, Celso Cunha, e o diretor da Marinha, Alexandre Rabello de Faria, participaram do debate. Os painéis abordaram avanços tecnológicos, desafios regulatórios e aplicações práticas dos SMRs no setor naval. A Marinha do Brasil destacou seu projeto de submarino nuclear, como o "Álvaro Alberto", previsto para construção em 2025, que ampliará a capacidade de defesa nacional. O evento reforçou o potencial da energia nuclear para autonomia e eficiência em operações marítimas, além de discutir a viabilidade de implementação segura dessa tecnologia. (Petronotícias – 28.04.2025)


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Relatório ESG 2024 da Globo revela conquista em energia renovável

O Relatório ESG 2024 da Globo destaca o avanço significativo da empresa nas áreas ambiental, social e de governança, com diversas metas de 2030 sendo alcançadas antes do prazo, como a inclusão de mulheres negras como protagonistas nas telenovelas e a formação de jornalistas sobre princípios editoriais. A Globo também superou metas de diversidade, alcançando 53% de mulheres recrutadas, e avançou na inclusão de negros entre seus colaboradores, com 45% já em 2024. Além disso, a empresa tem se destacado na sustentabilidade, com 99,9% de sua energia proveniente de fontes renováveis e a certificação verde de suas produções. A educação, também uma prioridade, foi promovida através do Movimento LED, que envolveu milhares de participantes em eventos e iniciativas educacionais. A Globo segue comprometida com a transformação social por meio de seu conteúdo e ações concretas em diversas frentes ESG. (Valor Econômico - 30.04.2025)

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Crise Climática

COP30 no Brasil será decisiva para revisão das metas do Acordo de Paris

A COP30, que será realizada no Brasil, marcará a revisão dos compromissos dos países do Acordo de Paris para conter o aquecimento global, com 195 países signatários precisando aumentar suas ambições nas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs). No entanto, até agora, apenas 19 países apresentaram suas novas NDCs, e o prazo foi prorrogado até setembro. O Brasil, como anfitrião, está pressionando para que as metas para 2035 sejam mais robustas, com destaque para a liderança da China, que pela primeira vez promete incluir todos os setores econômicos em suas metas de redução de emissões. A análise das NDCs apresentadas até o momento mostra que as metas ainda são insuficientes para atingir os objetivos climáticos globais, e a COP30 se tornará um ponto crucial para pressionar por compromissos mais ambiciosos. (Valor Econômico - 30.04.2025)

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Cidades brasileiras adotam soluções verdes para enfrentar desafios climáticos e urbanos

O futebol de várzea, símbolo da resistência urbana, ainda persiste em meio a transformações nas cidades, especialmente em São Paulo, onde a ocupação de áreas naturais pelos concretos das marginais e rios tem causado problemas como as inundações. Em um contexto de mudanças climáticas, a adaptação das cidades para soluções baseadas na natureza tem ganhado relevância, com exemplos como Nova York, que investe em infraestruturas verdes para reduzir os danos das tempestades. Cidades brasileiras como Campinas estão incorporando soluções climáticas no planejamento urbano, com o apoio de programas e políticas públicas. No entanto, os desafios permanecem, exigindo uma reestruturação significativa para integrar essas soluções e promover a resiliência climática antes que os impactos se agravem. (Valor Econômico - 30.04.2025)

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Crise climática se intensifica e gera risco de colapso ecológico

Nos últimos 25 anos, a crise climática passou de uma preocupação distante para uma emergência global, com eventos extremos se tornando cada vez mais frequentes. A conscientização sobre a responsabilidade humana no aquecimento global se consolidou em 2001, quando o IPCC confirmou a relação entre as atividades humanas e as mudanças climáticas. Desde então, figuras como Greta Thunberg e conferências como a de Paris, em 2015, impulsionaram um movimento global, embora o progresso tenha sido lento. Apesar dos avanços, como o Acordo de Paris, as previsões científicas já se concretizam de maneira mais intensa do que o esperado, evidenciando a emergência climática, com riscos de colapso ecológico. O físico Paulo Artaxo alerta que o sistema econômico atual é insustentável, propondo os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) como caminho para uma sociedade mais justa e adaptada às mudanças. Ele enfatiza a necessidade urgente de abandonar práticas destrutivas, como a exploração de petróleo, para evitar um futuro devastador. (Valor Econômico - 30.04.2025)

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Isa Energia investe em modernização para aumentar resiliência às mudanças climáticas

A Isa Energia, concessionária responsável por 94% da transmissão de energia no Estado de São Paulo, contratou a consultoria Way Carbon para avaliar os impactos das mudanças climáticas até 2050. A análise indicou que, para aumentar a resiliência, seriam necessárias grandes obras em algumas áreas, mas a empresa optou por agir preventivamente, acelerando a recuperação de infraestruturas danificadas e modernizando suas linhas de transmissão, muitas das quais datam da década de 1970. Paralelamente, outras empresas, como a Evoltz e a Eletrobras, têm investido em monitoramento e soluções adaptativas para eventos climáticos extremos, como rajadas de vento e enchentes. O envelhecimento das infraestruturas e os efeitos das mudanças climáticas tornam o setor elétrico mais vulnerável, exigindo investimentos significativos para manter a eficiência e a resiliência, o que pode impactar tanto as empresas quanto os consumidores, especialmente nas regiões onde a eletricidade representa uma alta porcentagem da renda familiar. (Valor Econômico - 30.04.2025)

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ABB: Conquista de nota A em transparência climática pelo CDP

A ABB foi reconhecida, pelo segundo ano consecutivo, por seu desempenho em mudanças climáticas pela organização ambiental global Carbon Disclosure Project (CDP). Com isso, a companhia garante um lugar na “A List” anual da organização. A ABB também melhorou sua pontuação no CDP Water para A-. O CDP utiliza uma metodologia detalhada e independente para avaliar as empresas, atribuindo uma pontuação de A a D- com base na abrangência da divulgação, na conscientização e no gerenciamento dos riscos ambientais, bem como na demonstração das melhores práticas associadas à liderança ambiental, como a definição de metas ambiciosas e significativas. (Agência CanalEnergia - 28.04.2025)


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Empresas

Neoenergia registra lucro de R$ 1 bi no 1º tri 2025

A Neoenergia registrou lucro líquido de R$ 1 bilhão no primeiro trimestre de 2025, queda de 11,2% em relação ao mesmo período de 2024, apesar de uma alta de 5,7% na receita, que alcançou R$ 12,28 bilhões. O desempenho foi impactado por maiores custos com energia, aumento de despesas operacionais e financeiras, e alta da dívida, que cresceu para R$ 44,42 bilhões. O Ebitda avançou 6%, para R$ 3,72 bilhões, refletindo efeitos positivos como maior base de clientes, geração eólica e novos ativos de transmissão, embora compensados por reajustes tarifários negativos e menor margem na Termopernambuco. A companhia investiu R$ 2,2 bilhões no período, com foco em distribuição, e sua alavancagem financeira subiu para 3,49 vezes. (Valor Econômico - 29.04.2025)

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Isa Energia registra queda no lucro regulatório

No primeiro trimestre de 2024, a Isa Energia (antiga Cteep) registrou lucro líquido regulatório de R$ 337,4 milhões, queda de 17,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, impactada pela depreciação de ativos e aumento das despesas financeiras. Apesar disso, a receita líquida regulatória cresceu 2,1% e o Ebitda regulatório subiu 2,9%. Pelo critério contábil (IFRS), o lucro foi de R$ 713,2 milhões, com alta de 10,9%, e o Ebitda avançou 15,9%, alcançando R$ 1,26 bilhão. A companhia investiu mais de R$ 1,1 bilhão no trimestre em novas concessões e viu sua alavancagem subir para 3,16 vezes, considerada aceitável dado o ciclo de crescimento atual. Embora um novo leilão de transmissão preveja R$ 7,6 bilhões em investimentos, a empresa ainda avalia sua participação, já que tem projetos em andamento que somam mais de R$ 13 bilhões até 2029. (Valor Econômico - 29.04.2025)

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Renova Energia: Aumento de capital é homologado e VC Energia II entra para bloco de controle

A Renova Energia anunciou a homologação de um aumento de capital social no valor de R$ 534,47 milhões, aprovado pelo Conselho de Administração, por meio da capitalização de créditos do VC Energia II Fundo de Investimento em Participações. Com isso, o Fundo passará a integrar o bloco de controle, ao subscrever 494.674.659 ações ordinárias, o equivalente a 79,83% das ações ordinárias e 66,46% do total de ações da empresa. As novas ações foram emitidas ao preço de R$ 1,08 cada e a capitalização de créditos epresentou uma redução de aproximadamente 34% na dívida total da Renova. Ademais, com a operação, houve mudança na participação societária da empresa: o FIP AP Energias Renováveis passou a deter 13,18% das ações ordinárias, 54,60% das preferenciais e 20,12% do total da companhia; enquanto o FIP Macaúbas ficou com 2,74% das ações ordinárias, 3,96% das preferenciais e 2,95% do total. (Agência CanalEnergia - 29.04.2025)


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Vibra Energia: Saída definitiva da ZEG é concluída

A Vibra Energia comunicou sua saída definitiva da empresa de soluções para descarbonização ZEG Biogás e Energia. A operação foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), com a realização de aportes e capitalização de créditos na ZEG no montante de R$ 40 milhões e o pagamento no total de R$ 20 milhões aos atuais acionistas, nos termos da transação. A decisão marca o encerramento da participação iniciada em 2022, quando a Vibra adquiriu 50% do capital social da ZEG. Ainda, segundo a companhia, a saída reflete a estratégia da Vibra de avaliação constante de ativos com foco na eficiência da alocação de capital e na adaptação às condições de mercado. Com isso, a empresa também se desobriga de realizar os R$ 400 milhões em investimentos anteriormente previstos na parceria com a ZEG. (Agência CanalEnergia - 29.04.2025)


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CPFL Energia aprova cisão parcial da CPFL Geração e assume controle direto da Renováveis

Os acionistas da CPFL Energia e de sua controlada CPFL Geração aprovaram, em assembleia extraordinária, a cisão parcial da subsidiária, com a incorporação do acervo cindido pela CPFL Energia. A medida visa simplificar a estrutura societária e operacional do grupo, reduzindo custos e níveis de consolidação. A operação envolve a transferência de 1,85% da participação acionária da CPFL Geração na CPFL Renováveis — equivalente a 10.983.911 ações ordinárias —, resultando no controle direto da CPFL Renováveis pela CPFL Energia. (Valor Econômico - 29.04.2025)

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Agência recomenda prorrogação da concessão da EDP Espírito Santo por mais 30 anos

A diretoria da Aneel decidiu, por unanimidade, recomendar ao Ministério de Minas e Energia a prorrogação por mais 30 anos da concessão da distribuidora EDP Espírito Santo, após verificar que a empresa cumpriu todos os critérios técnicos, jurídicos, financeiros e regulatórios exigidos. O MME terá agora 30 dias para avaliar a recomendação e convocar a empresa para assinar o novo contrato. O processo teve pedidos de vista dos diretores Fernando Mosna e Ricardo Tili para análises adicionais. Além da EDP, outras 18 distribuidoras com contratos vencendo até 2031 também solicitaram renovação, incluindo Light e Enel Rio, cujos contratos vencem em 2026. (Valor Econômico - 29.04.2025)

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Instituto Neoenergia: Lançamento de edital de R$ 8,5 mi com foco em saúde e bem-estar

O Ilumina Social, iniciativa do Instituto Neoenergia, anunciou a destinação de cerca de R$ 8,5 milhões em 2025 ao financiamento de projetos sociais em seis unidades da federação: Bahia, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo e Distrito Federal. A ação integra a Chamada de Editais Instituto Neoenergia 2025-2026, que também contempla os programas Transformando Energia em Cultura e Jogando Juntas, com previsão total de investimento de até R$ 35 milhões por meio de leis de incentivo fiscal. Os projetos selecionados serão avaliados com base em critérios como impacto social, abrangência, atendimento a grupos vulneráveis, sustentabilidade financeira, viabilidade técnica e alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Nações Unidas. As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas exclusivamente pelo site do Instituto até 30 de abril. (Agência CanalEnergia - 28.04.2025)

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Eletrobras aprova pagamento de R$ 1,8 bi em dividendos adicionais

Em assembleia geral ordinária realizada nesta terça-feira (29), os acionistas da Eletrobras aprovaram o pagamento de R$ 1,798 bilhão em dividendos adicionais, que serão distribuídos em 13 de maio de 2025, correspondendo a R$ 0,1110 por ação preferencial classe B e R$ 0,8952 por ação ordinária e "golden share". Com esse valor, somado aos dividendos intercalares pagos em janeiro, o total de dividendos referentes ao exercício de 2024 será de R$ 4 bilhões, equivalente a 41% do lucro líquido ajustado, representando a maior distribuição de dividendos da história da companhia. (Valor Econômico - 29.04.2025)

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Eletrobras aprova acordo com a União e deixa bloco de controle da Eletronuclear

Em assembleia geral extraordinária realizada nesta terça-feira (29), os acionistas da Eletrobras aprovaram um acordo com a União que destina três assentos no conselho de administração para representantes do governo, em troca da saída da empresa do bloco de controle da Eletronuclear, o que a desobriga de investir na retomada das obras de Angra 3. A decisão impactará diretamente a eleição dos conselheiros, que ocorre no mesmo dia, com disputa entre nomes indicados pela União e candidatos propostos por acionistas. Também foram aprovadas a remuneração dos membros dos conselhos e comitês para 2025, no valor de R$ 83,4 milhões, e as demonstrações financeiras de 2024, incluindo a distribuição de dividendos referentes ao exercício. (Valor Econômico - 29.04.2025)

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Acionistas da Eletrobras aprovam incorporação da Eletropar e aumento de capital

Os acionistas da Eletrobras aprovaram, em assembleia geral (29/04), a incorporação da Eletropar, resultando no aumento do capital social da companhia em R$ 35,3 milhões, por meio da emissão de 1.532.788 novas ações ordinárias. A medida visa apoiar o plano estratégico da Eletrobras, promovendo a racionalização de sua estrutura societária e de governança, além de permitir uma gestão integrada mais eficiente, com foco no desenvolvimento dos negócios prioritários e desinvestimento de ativos não estratégicos. (Valor Econômico - 29.04.2025)

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Eletrobras elege novos membros para o conselho

Em assembleia geral realizada nesta terça-feira (29), os acionistas da Eletrobras aprovaram a eleição dos ex-ministros Silas Rondeau e Nelson Hubner, além de Mauricio Tolmasquim, para o conselho de administração da companhia, após a aprovação de um acordo com a União que inclui a saída da Eletrobras do bloco de controle da Eletronuclear. Também foram eleitos cinco representantes dos acionistas ordinários: Carlos Marcio Ferreira, Felipe Villela Dias, Vicente Falconi, Marisete Pereira e Ana Silvia Corso Matte, além de José João Abdalla, eleito após uma segunda votação. Pedro Batista foi escolhido para a vaga dos acionistas preferenciais. Durante a assembleia, também foram aprovadas a remuneração dos conselhos e comitês para 2025, no valor de R$ 83,4 milhões, e a distribuição de dividendos de 2024. (Valor Econômico - 29.04.2025)

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Eletrobras elege seis dos sete candidatos e aprova ampliação da participação do governo no conselho

A eleição para o conselho de administração da Eletrobras, realizada em 29 de abril, teve um desfecho favorável à administração da empresa, que conseguiu eleger seis dos sete candidatos indicados, enquanto os dissidentes conseguiram apenas um assento. Além disso, foi aprovado um acordo entre a União e a Eletrobras, que ampliou a participação do governo no conselho, com a possibilidade de o Supremo Tribunal Federal homologar o acordo e encerrar uma Ação Direta de Inconstitucionalidade. A assembleia também aprovou a distribuição de R$ 1,8 bilhão em dividendos adicionais, a incorporação da Eletropar, e um aumento no capital social da empresa. A Eletrobras agora se prepara para uma nova fase de expansão e desenvolvimento estratégico, incluindo a reestruturação de sua governança e a implementação de novos negócios prioritários. (Valor Econômico - 30.04.2025)

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Mobilidade Elétrica

Japão estuda rever imposto sobre automóveis diante do avanço de elétricos de luxo

O governo japonês iniciou estudos para revisar o imposto sobre automóveis, buscando maior justiça tributária diante do aumento de veículos elétricos de luxo, que atualmente pagam impostos muito baixos devido à ausência de motor. Com modelos que custam acima de 10 milhões de ienes sendo tributados na alíquota mínima de 25 mil ienes, o sistema atual é visto como desproporcional. A revisão, a primeira em 12 anos, visa equilibrar a arrecadação — essencial para os cofres locais diante da necessidade de modernização da infraestrutura —, mas enfrenta desafios políticos e comerciais, incluindo possíveis reações dos EUA, dada a forte presença da Tesla no mercado japonês. As discussões mais intensas devem ocorrer após as eleições para a Câmara Alta. (Valor Econômico - 29.04.2025)

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Inovação e Tecnologia

Haddad discute Plano Brasil Digital 2030+ com setores de energia solar e tecnologia

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participou de reuniões em São Paulo nesta sexta-feira, 25/04, com representantes de setores estratégicos. Pela manhã, encontrou Rodrigo Sauaia, da Absolar (energia solar), e à tarde, Laércio Cosentino, da Brasscom (TIC), além de líderes da Febraban, Fiesp e CNI. O foco foi o Plano Brasil Digital 2030+, que visa impulsionar inovação e competitividade no país por meio de diretrizes para tecnologia e digitalização. As discussões reforçam a intenção do governo de alinhar políticas com setores-chave, como energia renovável e TI, para modernização econômica e sustentável. A presença de entidades influentes destaca a relevância do plano para o desenvolvimento nacional. (Broadcast Energia - 29.04.2025)

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Energias Renováveis

Matriz elétrica brasileira é a mais renovável entre as 20 maiores economias

Nos últimos 25 anos, o Brasil manteve uma matriz energética majoritariamente renovável, com 50% da energia consumida proveniente de fontes limpas, enquanto a média mundial é de 15%. O país lidera a produção de biocombustíveis, como o etanol, e possui a matriz elétrica mais renovável entre as 20 maiores economias do mundo. Apesar disso, enfrenta desafios, como reduzir as emissões de diesel no setor de transporte e modernizar a infraestrutura logística. A produção de petróleo no pré-sal agora domina a oferta, enquanto o gás natural cresce como uma alternativa competitiva para a indústria e o setor elétrico. O Brasil também precisa decidir sobre a conclusão da usina nuclear de Angra 3 e enfrentar os desafios da geração descentralizada e das fontes variáveis, como eólica e solar, que exigem mais potência e flexibilidade no sistema elétrico. O cenário geopolítico instável, incluindo a guerra comercial entre EUA e China, torna essas questões ainda mais complexas. (Valor Econômico - 30.04.2025)

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Aneel autoriza operação teste de CTG Brasil, Casa dos Ventos e Engie

A CTG Brasil recebeu autorização da Aneel para iniciar a operação em teste de cinco usinas eólicas em Nova Palmeira, Paraíba. As usinas Serra da Palmeira III, V, e VIII a X terão potências entre 24 e 36 MW cada. A Casa dos Ventos também foi autorizada a testar a operação da UG 2 da usina Ventos de Santa Luzia 15 e da UG 15 da Ventos de Santo Antonio 04, ambas com 4,5 MW, em Morro do Chapéu, Bahia. Além disso, a Engie poderá testar a operação da UG 8, de 4,5 MW, da usina Serra do Assuruá 9 em Gentio do Ouro, Bahia. A publicação destaca a expansão da energia eólica no Nordeste com a entrada de diversas usinas. (Broadcast Energia - 29.04.2025)

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Gás e Termelétricas

MME discute regulamentação de gasodutos com Petrobras para reduzir custos industriais

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que já conversou com a Petrobras sobre a regulamentação dos gasodutos no Brasil, visando permitir o acesso de terceiros e reduzir custos para a indústria. Ele destacou a necessidade de ampliar a produção nacional e regularizar infraestruturas não regulamentadas, já que o alto preço do gás tratado prejudica a competitividade industrial – casos como o da Vale, que busca fornecedores externos. Silveira espera que a política do gás natural seja aprimorada até o fim de 2025, enfrentando desafios de interesses divergentes, mas com potencial para baratear a produção e fortalecer a indústria brasileira. (Broadcast Energia - 29.04.2025)


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ComGás anuncia chamada pública para contratação de gás natural 

A Comgás anunciou nesta segunda-feira (28) a abertura de uma nova chamada pública para contratação de suprimento de gás natural. As empresas interessadas em fornecer gás à distribuidora terão até o dia 28 de maio para enviar suas propostas comerciais. A análise de propostas e as negociações de contratos serão realizadas a partir de 29 de maio. A expectativa é que os contratos sejam submetidos à análise da AESESP até 30 de setembro. Por fim, vale citar que a Comgás possui mais de 23 mil quilômetros de rede de distribuição e atende mais de 2,6 milhões de clientes. (Petronotícias – 29.04.2025)

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ANP aprova fornecimento de biometano pela Gás Verde para L'Oréal

A diretoria da ANP aprovou autorização excepcional para a Gás Verde comercializar biometano para caminhões da L'Oréal Brasil, substituindo o diesel e GNV fósseis. Essa é a primeira vez que a ANP autoriza abastecimento exclusivo do produto. A agência destacou a importância desse projeto para diversificar a matriz energética veicular nacional, mesmo sem previsão regulatória específica. Além disso, a Gás Verde já possui autorização para produzir biometano. Com isso, o decreto nº 10.712/2021 equipara o tratamento regulatório do biometano ao do gás natural, desde que atendidas as especificações da ANP. (Broadcast Energia - 29.04.2025)

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Eletronuclear: Assinatura de Acordo coletivo de trabalho com sindicatos do Rio de Janeiro

A Eletronuclear e os sindicatos que representam os trabalhadores do Rio de Janeiro firmaram um acordo coletivo de trabalho (ACT) para o período de 2024 a 2026. Após uma rodada intensiva de negociações nos últimos dias, o acordo resultou no encerramento da greve na sede da empresa em 17 de abril. O acordo foi resultado de uma rodada intensiva de negociações, encerrando a greve na sede da empresa no dia 17 de abril. Entre os principais pontos do ACT está a reposição integral da inflação e a manutenção dos benefícios já concedidos aos empregados, com validade garantida até abril de 2025. Apesar do avanço com os trabalhadores da capital, a Eletronuclear ainda está em negociação com os sindicatos que representam os empregados da unidade de Angra dos Reis. (Agência CanalEnergia - 29.04.2025)


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China investe US$ 27,4 bi em 10 novos reatores nucleares

O Conselho de Estado da China aprovou a construção de 10 reatores nucleares, em cinco projetos, totalizando um investimento de US$27,4 bilhões. Entre eles, oito unidades utilizarão o modelo Hualong One, consolidando a expansão do programa nuclear chinês, que já possui 58 reatores em operação (56,9 GW) e 30 em construção (34,4 GW). Os projetos incluem usinas como Fangchenggang, Taishan e Sanmen, com reatores de até 1.215 MWe, além de Xiapu, que testará tecnologia avançada de reatores refrigerados a sódio. A China mantém ritmo acelerado, aprovando mais de 10 reatores anualmente desde 2022, reforçando sua liderança global em energia nuclear. (Petronotícias – 28.04.2025)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

Banco do Brasil: Fechamento dos primeiros contratos de comercialização no mercado livre de energia

O Banco do Brasil anunciou o fechamento dos primeiros contratos de comercialização no mercado livre de energia, atingindo mais de 100 mil unidades consumidoras, com destaque para os setores de comércio e serviços. Segundo o vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade Empresarial, José Ricardo Sasseron, essa movimentação marca o compromisso do banco com uma economia mais justa, verde e inclusiva. O BB possui 25 usinas solares em operação, com capacidade para compensar o consumo de cerca de 1.600 edificações. Até o final do primeiro semestre de 2025, a expectativa é que 1.560 prédios estejam no mercado livre. Com as parcerias, o BB oferece uma alternativa com preço fixo aos clientes de alta tensão, visando protegê-los da oscilação de preços. Segundo o BB, essas ações resultaram em uma economia de aproximadamente R$50 milhões em 2024. (Broadcast Energia - 29.04.2025)


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Prime Energy: Ampliação da atuação em Juiz de Fora mirando crescimento no varejo do ACL

A Prime Energy, do Grupo Shell, planeja expandir seu escritório em Juiz de Fora, Minas Gerais, visando fortalecer sua atuação no segmento varejista do mercado livre de energia. A decisão é respaldada pelo crescimento significativo da cidade, que se tornou um polo de desenvolvimento no estado. Entre 2021 e 2024, mais de 52 mil novas empresas foram abertas na região, totalizando um capital social superior a R$1 bilhão. Além disso, Minas Gerais lidera as migrações para o mercado livre no Sudeste, com metade dos novos consumidores registrados na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Isso, segundo a comapanhia, reflete a relevância do mercado livre e contribui para a consolidação do estado enquanto um um protagonista na transição para fontes mais sustentáveis e eficientes. (Broadcast Energia - 29.04.2025)

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