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IFE
25/04/2025

IFE Diário 6.170

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gabriel Eleotério, Gustavo Rodrigues Esteves, Paulo Giovane e Tatiane Freitas

IFE
25/04/2025

IFE nº 6,170

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gabriel Eleotério, Gustavo Rodrigues Esteves, Paulo Giovane e Tatiane Freitas

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IFE Diário 6.170

Mercado Livre de Energia Elétrica

BBCE: Lançamento de função RFQ para cotação de preços de compra e venda para contratos no ACL

O Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE) lançou uma nova funcionalidade chamada BBCE RFQ (Request for Quotation) para ampliar as opções de negociação no mercado livre de energia. A ferramenta, já usada em mercados internacionais e para outras commodities no Brasil, visa oferecer um ambiente seguro, eficiente e com boas práticas para solicitação de cotações de compra e venda de energia. Segundo o diretor executivo Eduardo Rossetti, a solução proporciona praticidade ao reunir todas as etapas do processo em um único sistema, com o respaldo de um Termo de Confirmação elaborado com a expertise e compliance da plataforma. Com mais de 200 clientes e mais de R$ 10 bilhões negociados apenas no mês passado, a BBCE aposta na capilaridade de sua base e na eficiência da ferramenta para atrair empresas que ainda usam métodos informais, como e-mails e WhatsApp. A novidade, em fase de ‘soft opening’, já está disponível para atuais e novos clientes, incluindo planos exclusivos para quem não opera na tela tradicional. A funcionalidade estreia com foco em cotações de curto prazo e deve expandir para negociações de longo prazo e outras funcionalidades ainda neste semestre. (Agência CanalEnergia - 24.04.2025)

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Abraceel: Consumo de eletricidade no ACL superou 32 mil MW médios em 12 meses

Em fevereiro de 2025, pela primeira vez, o consumo de energia elétrica no mercado livre no Brasil ultrapassou os 30.000 MW médios, atingindo 32.165 MW médios no mês, um crescimento de 15% no acumulado de 12 meses, segundo dados da Associação Brasileira de Comercializadores de Energia (Abraceel). sse avanço contrasta com o aumento de 6% no consumo total de energia do país no mesmo período. O estudo mostra que 93% do consumo industrial e 43% do comercial já estão no mercado livre. Além disso, acusa que o número de unidades consumidoras nesse ambiente saltou 67% em um ano, chegando a quase 70 mil. Com base nesse cenário de expansão, o Ministério de Minas e Energia (MME) propôs um projeto de lei para a abertura total do mercado de energia elétrica, incluindo os consumidores de baixa tensão, que hoje representam menos de 1% do acesso ao mercado livre. A Abraceel avalia a medida como positiva, com potencial para gerar uma economia anual de R$ 35,8 bilhões para até 150 milhões de brasileiros — principalmente classe média, pequenos negócios e produtores rurais. A abertura será gradual: a partir de março de 2027 para consumidores industriais e comerciais, e de março de 2028 para os demais, com promessa de maior concorrência, redução de custos, aumento da competitividade e impacto positivo sobre a inflação. (Agência CanalEnergia - 22.04.2025)

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Ludfor e Fibra: Obtenção de aval para atuação como comercializadores na CCEE

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a Ludfor Energia Participações, do Grupo Ludfor, e a Fibra Comercializadora de Energia, vinculada ao Banco Fibra, a operarem como comercializadoras de eletricidade na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Além disso, a Ludfor recebeu permissão para abrir uma filial em São Paulo. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União em 16 de abril de 2025 e implica que ambas as empresas deverão seguir as normas específicas da atividade de comercialização de energia. A entrada dessas novas empresas amplia o mercado de comercialização de energia, podendo contribuir para a competição no setor e para a oferta de diferentes opções de fornecimento de energia elétrica aos consumidores. (Broadcast Energia - 23.04.2025)

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N5X: Operacionalização de nova plataforma de negociação em tela

A N5X, em 23 de abril, iniciou oficialmente as operações da sua plataforma de negociação em tela para compra e venda de energia no mercado livre brasileiro. O lançamento marca um passo importante no plano de implementação da empresa, que visa se tornar uma ‘clearing house’. O sistema permite negociações com contratos padronizados, oferecendo uma interface onde os agentes podem configurar e gerenciar limites de risco de contraparte. Empresas como Auren, Eletrobras, Casa dos Ventos, Eneva, Hydro e Statkraft já estão aptas a operar, e a plataforma será aberta a mais 80 empresas a partir de 9 de maio. Segundo a CEO da empresa, Dri Barbosa, a solução desenvolvida com apoio da B3 e do Grupo EEX oferece governança neutra e recursos como gestão de risco bilateral e sinalização de preços. Ela ressalta ainda que a plataforma passou por testes com mais de 30 empresas e agora busca consolidar-se como uma opção moderna e segura para negociações no mercado livre de energia, especialmente relevante diante da proposta de abertura do setor à baixa tensão. (Agência CanalEnergia - 23.04.2025)


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Paradigma usa IA e eleva gestão do mercado livre a novo patamar

A expansão da abertura do mercado livre para consumidores conectados em baixa tensão se aproxima e uma sinalização mais firme do governo para iniciar esse movimento, ainda que em ritmo gradual, pode chegar por meio da tão aguardada reforma do marco legal do setor elétrico. Essa primeira arrancada, uma vez confirmada, colocará os comercializadores varejistas frente ao enorme desafio de acolher uma inédita volumetria de clientes ansiosos por migrar para fora do ambiente de contratação regulada. O ponto de equilíbrio da captação e gestão dessa leva de demanda está na tecnologia de ponta e utilização de IA. A utilização de avatares possui diversas vantagens, como a facilidade de implementação e automação em dinamismo. Um que está à frente desse movimento é a Paradigma, a empresa sempre buscou desenvolver uma proximidade com seus clientes. (Agência CanalEnergia - 23.04.2025)

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Regulação

Abradee: Proposta do MME atende às preocupações que têm sido levantadas nos últimos anos

A proposta de reforma do setor elétrico apresentada pelo Ministério de Minas e Energia (MME) no dia 16/04/2025 recebeu elogios da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee). Segundo a Abradee, a proposta aborda as preocupações levantadas pelo segmento de distribuição nos últimos anos em relação à abertura do mercado de energia. O texto traz medidas consideradas importantes para a sociedade, especialmente no que se refere ao equilíbrio do setor, com a redução de distorções e o fim de subsídios que impactam na conta de luz de milhões de consumidores no mercado regulado. Durante as discussões sobre a abertura do mercado para todos os consumidores, as distribuidoras manifestaram preocupação com os custos relacionados à sobrecontratação de energia, uma vez que são obrigadas a adquirir energia para sua área de concessão, podendo perder mercado com a migração de consumidores, além dos contratos legados. A proposta do MME prevê a criação de um encargo para lidar com essa questão. A Abradee ressalta a importância de qualquer movimento de reforma no setor elétrico defender os critérios de justiça tarifária e equilíbrio para o setor elétrico nacional. Portanto, a associação apoia a proposta do MME, considerando-a um passo positivo em direção a um setor mais equilibrado e eficiente. A reforma proposta busca endereçar as preocupações das distribuidoras e promover um ambiente mais competitivo e justo para todos os agentes envolvidos no mercado de energia elétrica no Brasil. (Broadcast Energia - 23.04.2025)

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Anace: Reforma não ataca problemas estruturais, apenas realoca custos entre os consumidores

A Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace) criticou as mudanças propostas pelo Ministério de Minas e Energia para o setor elétrico, alegando que foram feitas sem a devida consulta aos consumidores e sem atacar os problemas estruturais do setor. Segundo a Anace, as alterações apenas redistribuem os custos dos riscos entre consumidores, sem revisar encargos ou melhorar a alocação de responsabilidades entre os agentes. A associação também aponta que a transferência de subsídios dos consumidores regulados para o Ambiente de Contratação Livre (ACL) pode prejudicar a atratividade desse mercado. Apesar disso, a Anace vê com bons olhos parte das propostas que modificam os descontos nas tarifas de uso dos sistemas de distribuição e transmissão, considerando que podem aumentar a competitividade do mercado e reduzir custos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Ainda assim, alerta para possíveis problemas operacionais e perda gradual de benefícios para alguns consumidores. Em relação à ampliação do mercado para consumidores de baixa tensão, a entidade expressa preocupação com a falta de clareza sobre os direitos e deveres dos pequenos consumidores, defendendo que a transição deve ser bem informada e conduzida de forma responsável. A Anace também defende que subsídios sociais sejam bancados pelo Tesouro Nacional, e não apenas pelos demais consumidores, promovendo maior justiça tarifária. (Agência CanalEnergia - 22.04.2025)

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Itaú BBA: Reforma do setor elétrico é necessária, mas precisa ser acompanhada com atenção

O analista do Itaú BBA, Marcelo Sá, expressou cautela diante das discussões sobre a reforma do setor elétrico proposta pelo Ministério de Minas e Energia (MME) em 17/04/2025. Ele ressaltou a importância de monitorar de perto as possíveis alterações no projeto, considerando a volatilidade legislativa recente que gerou incertezas para os investidores. O analista identificou três pilares na proposta do MME: tarifas, abertura de mercado e reequilíbrio dos encargos setoriais. Em relação às tarifas, Sá destacou medidas como a isenção para consumidores de baixa renda e a desobrigação do pagamento da Conta de Desenvolvimento Energético para consumidores específicos. No que diz respeito à liberalização do mercado, a decisão de retirar subsídios de consumidores finais que usufruíam de descontos em tarifas pelo uso de sistemas de transmissão e distribuição pode impactar geradoras com energia incentivada não contratada. Sá considerou essa mudança como significativa e potencialmente negativa para ativos renováveis. Sobre o reequilíbrio dos encargos setoriais, o analista observou que as medidas propostas estão alinhadas com a crítica do governo em relação ao impacto desses encargos nas tarifas finais. Em resumo, as discussões sobre a reforma do setor elétrico geram atenção e vigilância por parte dos investidores, que aguardam para avaliar os impactos reais das medidas propostas pelo MME. (Broadcast Energia - 23.04.2025)

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PSR/Barroso: Proposta do governo é positiva e bom começo para outras que virão pela frente

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, apresentou uma proposta de reforma do setor elétrico que foi elogiada pelo diretor presidente da consultoria PSR, Luiz Barroso. Segundo Barroso, o projeto é focado na sustentabilidade e reequilíbrio do setor, incluindo a possibilidade de portabilidade da conta de luz para todos os consumidores. Ele ressaltou a importância da modernização da tarifa social para combater o furto de energia, que gera prejuízos bilionários anualmente. A proposta prevê que a iniciativa seja custeada pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo setorial financiado pelos consumidores. Barroso destacou a necessidade de reduzir esse fundo e aumentar a participação de grandes consumidores em seu financiamento. Ele enfatizou a importância da união em prol de um setor mais sustentável e a necessidade de evitar distorções no projeto. O especialista considerou a proposta um bom começo para futuras reformas no setor elétrico. (Broadcast Energia - 24.04.2025)

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Consulta Pública discutirá aprimoramento da norma que trata da segurança de barragens

Adiretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (22), durante Reunião Pública Ordinária, abertura de consulta pública que tem o objetivo de colher subsídios e informações adicionais com vistas à alteração da Resolução Normativa nº 1.064/2023, que estabelece critérios e ações de segurança de barragens associadas a usinas hidrelétricas fiscalizadas pela Aneel. A alteração se faz necessária devido à publicação da Resolução nº 241/2024, do Conselho Nacional de Recursos Hídricos – CNRH, que estabeleceu critérios gerais de classificação de barragens por dano potencial associado, por volume e por categoria de risco. De acordo com a decisão da Aneel, ao comparar as duas resoluções do CNRH, constatou-se que a Resolução CNRH nº 241/2024 mantém o objetivo de estabelecer critérios gerais de classificação de barragens, mas com maior detalhamento nos critérios e metodologias que os compõem. Além disso, atualiza e expande as definições, incluindo novos termos como área de inundação, comprimento da barragem, idade da barragem e vazão de projeto. (Aneel – 22.04.2025)

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Lacunas regulatórias atrapalham soluções para mitigação do curtailment

A falta de mudanças no modelo do setor elétrico nos últimos anos e lacunas regulatórias acabam dificultando uma solução para o curtailment. Em Meet Up realizado para assinantes do CanalEnergia nesta quarta-feira, 23 de abril, a exaustão do modelo foi destacada pelos debatedores. A diferenciação do setor e a necessidade de revisitar a precificação e as alocações de custos e riscos se tornam cada vez mais necessárias, uma vez que o arcabouço atual não se mostra capaz de dialogar com os cortes na geração. Christiano Vieira da Silva, diretor de operação do Operador Nacional do Sistema Elétrico, lembrou que desde a perturbação no sistema de agosto de 2023 – ocasionada pela concentração elevada de renováveis no Nordeste, foi elaborado um relatório que hoje é referência mundial aos que buscam tornar os sistemas mais resilientes. (Agência CanalEnergia - 23.04.2025)

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Nova regra do Inmetro torna etiqueta de geladeiras mais clara para o consumidor

O Inmetro publicou uma nova regra que ajuda o consumidor a fazer escolhas mais informadas na hora de comprar geladeiras com recursos extras, como ice maker automático e dispenser de água e gelo na porta. A Portaria nº 223/2025 atualiza a forma como o consumo de energia desses modelos é calculado, tornando a etiqueta mais justa e fiel à realidade. A medida adotada pelo Inmetro tem alinhamento com as referências internacionais e, ao mesmo tempo, fortalece o mercado brasileiro de eletrodomésticos de alta performance. A nova equação leva em conta as características específicas desses modelos, tornando a comparação com outros refrigeradores mais justa e equilibrada. (Agência CanalEnergia - 24.04.2025)

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Reforma do setor elétrico visa beneficiar 115 milhões, subir CDE e reduzir em seguida

A aguardada reforma do setor elétrico foi encaminhada à Casa Civil com o objetivo de beneficiar cerca de 115 milhões de pessoas no Brasil, representando mais da metade da população. Com um custo estimado de R$4,45 bilhões, o Ministério de Minas e Energia pretende implementar medidas que impactem positivamente a tarifa de energia elétrica para famílias de baixa renda. Uma das propostas é a gratuidade no consumo mensal de até 80 kWh para famílias beneficiárias da Tarifa Social de Energia Elétrica, abrangendo grupos como pessoas do CadÚnico com renda de até meio salário mínimo per capita e beneficiários do BPC. Para aqueles que consomem acima desse limite, o pagamento seria apenas pelo excedente, com isenção da CDE. Outra iniciativa visa isenção da CDE para o consumo de até 120 kWh mensais para famílias com renda per capita entre meio e um salário mínimo. Estima-se que essas medidas poderiam beneficiar 115 milhões de pessoas, embora problemas operacionais possam limitar o alcance. A implementação da reforma resultaria em um aumento tarifário médio de 1,4% para os demais consumidores regulados, porém essa elevação seria compensada pela redução gradual da CDE. (Broadcast Energia - 23.04.2025)

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Reforma do setor elétrico é bem recebida, mas jabutis no Congresso preocupam

As alterações que serão propostas para uma reforma parcial do setor elétrico foram bem recebidas por agentes e associações. Em princípio, a avaliação é de que há mais acertos do que erros e que o texto endereça partes dos problemas que o mercado vivencia. Há desafios como o ajuste para abertura do mercado livre e uma possível judicialização ao mexer com os descontos estabelecidos. E em uníssono a esperança e o apelo é endereçado ao Congresso Nacional, para que diferentemente de outras oportunidades, que projetos bem estabelecidos não se transforme em um campo fértil para a implantação de jabutis. Do ponto de vista político, a impressão é de que não há clima para a apresentação de uma medida provisória, por mais que haja elementos positivos, de apelo popular e político. A avaliação é de que este seria um passo audacioso. Até porque, o Congresso atua hoje como um formulador de política pública junto com o governo, há uma verdadeira queda de braço por esse espaço. (Agência CanalEnergia - 17.04.2025)

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Consumidores não foram ouvidos na reforma do setor elétrico

A indústria brasileira foi surpreendida pelo conjunto demedidas divulgadas na noite da última quarta-feira (16) pelo Ministério de Minas e Energia sem que antes houvesse um debate franco e técnico com a sociedade civil, os atores setoriais e especialistas. Essa é a avaliação central de três entidades representativas do setor elétrico ouvidas pelo CanalEnergia nessa quinta-feira, 17 de abril. “Os impactos são ainda desconhecidos e difíceis de mensurar, mas fica evidente que as propostas poderão afetar a competitividade da indústria nacional”, diz a nota enviada pela União Pela Energia. A publicação segue ponderando que algumas das medidas tratam de questões relacionadas a uma parte da população que necessita de políticas públicas mais inclusivas, uma causa importante e que precisa ser aprofundada. (Agência CanalEnergia - 17.04.2025)

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Governo deve ampliar ressarcimento a geradoras de energia em acordo sobre cortes de renováveis

O plano de trabalho do governo para tentar minimizar os prejuízos causados pelos cortes de energias renováveis prevê a solução, até o fim do mês, de três dos principais embates entre geradoras e as autoridades do setor elétrico. O documento, apresentado há duas semanas, é um passo no sentido de um acordo para pôr fim à judicialização no setor elétrico. A expectativa do setor é que o governo chame as empresas para negociações nos próximos dias. Esses cortes acontecem porque hoje, em determinados períodos do dia, a geração de energia no país é superior à demanda e à capacidade das linhas de transmissão do Nordeste de escoar a energia para o Sudeste, onde está a maior demanda. Nesses casos, o ONS opta por cortar a energia de alguns geradores. O mercado espera mudanças na legislação que reduzam as perdas. Isso seria feito em troca de concessões, pelas geradoras, em ação bilionária contra a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) que pede ressarcimentos por prejuízos passados. (Folha de São Paulo – 24.04.2025)

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Senador propõe cortar fundo partidário para custear energia de famílias de baixa renda

O senador Cleitinho (Republicanos-MG) defendeu o corte de recursos do fundo eleitoral e partidário como forma de promover justiça social e política no seu discurso em Plenário, nesta quarta-feira (23). O parlamentar criticou a utilização de verbas públicas por partidos. Para ele, essas verbas deveriam ser direcionadas a políticas sociais, como o subsídio da conta de luz para famílias de baixa renda. Cleitinho afirmou que a proposta do governo de beneficiar cerca de 30 milhões de brasileiros com a isenção na conta de energia tem seu apoio, desde que o custo não recaia sobre o restante da população. (Agência Senado – 23.04.2025)

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Gratuidade da tarifa social tem que parar de pé, afirma presidente da CME

O presidente da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, Diego Andrade (PSD-MG), encomendou uma avaliação técnica dos impactos das medidas previstas na proposta de reforma do setor elétrico, divulgada na semana passada pelo Ministério de Minas e Energia. O parlamentar considera a ampliação do benefício da Tarifa Social de Energia Elétrica importante, mas diz que é preciso avaliar se ela se sustenta. “Eu acredito que beneficiar as pessoas mais carentes é muito importante, mas a gente vê que, para ter o benefício, tem que parar de pé. Não pode ser às custas de um sacrifício muito alto dos demais cidadãos,” disse nesta quarta-feira, 23 de abril. (Agência CanalEnergia - 23.04.2025)

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Aneel abre Consulta Pública para regulamentar Comitê de Governança Específica

Em reunião da diretoria colegiada, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a abertura da Consulta Pública nº 20/2025 para a regulamentação do Comitê de Governança Específica previsto no art. 3º da Resolução nº 1/2024 do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Caberá ao Comitê a avaliação dos aprimoramentos nos parâmetros, metodologias e modelos computacionais relacionados às atividades que tratam do planejamento e programação da operação do sistema elétrico e da formação de preço de curto prazo. A Agência ficará responsável pela instituição, a organização e a supervisão do Comitê, com coordenação técnica exercida pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), com participação social e sob supervisão da Aneel. (Aneel – 23.04.2025)

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Transição Energética

Comitê publica lista de representantes da sociedade civil para Fórum de Transição Energética

O comitê executivo do Fórum Nacional de Transição Energética divulgou o resultado do processo seletivo para escolha dos representantes da sociedade civil para compor seu plenário. A publicação foi feita no Diário Oficial da União, e as indicações dos representantes titular e suplente devem ser feitas até o dia 25 de abril, seguindo a lista de órgãos selecionados no processo seletivo. O Fórum Nacional de Transição Energética é um grupo consultivo estabelecido pelo governo federal com o propósito de debater questões relacionadas à transição energética. A lista das instituições contempladas no processo seletivo está disponível para acesso. Este é um passo importante para a participação da sociedade civil no debate e nas decisões sobre a transição energética no país, demonstrando a relevância dada a esse tema pelo governo. A data limite para a indicação dos representantes evidencia a urgência e a importância atribuídas ao assunto, sinalizando um comprometimento com a efetivação de mudanças nesse setor. A transição energética é um tema de grande relevância global, pois envolve a busca por fontes de energia mais limpas e sustentáveis, visando reduzir impactos ambientais e promover a sustentabilidade a longo prazo. A participação da sociedade civil nesse processo é fundamental para garantir a representatividade e a diversidade de perspectivas nas discussões e decisões relacionadas à transição energética. (Broadcast Energia - 23.04.2025)

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Brasil vê oportunidade na demanda global por minerais críticos essenciais à transição energética

Diante da urgência em reduzir as emissões de carbono, o Brasil enxerga uma grande oportunidade na crescente demanda global por minerais críticos essenciais à transição energética, como terras raras, lítio, nióbio, níquel e cobre — tema que será discutido na COP30. Com grandes reservas e produção relevante, o país tem atraído investimentos e expandido sua atuação, com destaque para empresas como Sigma Lithium, CBMM, Vale e Serra Verde, que lideram projetos estratégicos. Apesar do potencial, o setor enfrenta entraves regulatórios que atrasam a produção. Para impulsionar o segmento, o governo tem lançado medidas de incentivo, como fundos de financiamento e políticas públicas, incluindo a proposta de uma Política Nacional de Minerais Críticos. Essas ações visam posicionar o Brasil como líder global no fornecimento sustentável desses insumos essenciais à descarbonização e à inovação tecnológica.(Valor Econômico - 25.04.2025)

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Transição energética é prioridade para empresários brasileiros, revela pesquisa

Um levantamento, conduzido pela consultoria Savanta e encomendado por E3G, Beyond Fossil Fuels e We Mean Business Coalition, apontou um forte apoio de empresários brasileiros ao avanço de fontes renováveis e ao abandono progressivo dos combustíveis fósseis. No Brasil, 89% dos líderes empresariais querem que o país tenha um sistema elétrico majoritariamente baseado em energias renováveis até 2035. Segundo o relatório, a principal razão apontada é a segurança energética, considerada o maior benefício das fontes renováveis por quase dois terços (63%) dos entrevistados. A sólida base hídrica brasileira — responsável por mais de 60% da geração de energia elétrica — vem sendo complementada por um crescimento acelerado da energia solar e eólica, com 147 novos parques solares inaugurados em 2024 e uma nova legislação que deve impulsionar a energia eólica offshore. (Agência CanalEnergia - 23.04.2025)

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Consórcio de grandes empresas vai gerar crédito de carbono 'premium'

Na mira de governos e empresas, o Brasil atrairá bilhões de dólares por ano em venda de crédito de carbono no futuro próximo, e é o país com maior potencial de ser o grande fornecedor global de soluções para remoção de CO2 da atmosfera. A avaliação é de Fabio Sakamoto, CEO da Biomas, que tem como acionistas Itaú, Marfrig, Rabobank, Santander, Suzano e Vale. A empresa lançou nesta sexta-feira (25) o seu primeiro projeto para restauração de 1,2 mil hectares de Mata Atlântica, com investimento inicial de R$ 55 milhões para plantio de 2 milhões de mudas no sul da Bahia. Serão plantadas na área, que abrange 8 municípios, mais de 70 espécies, o que adicionar mais valor ao projeto, segundo a Biomas. Por esses ganhos de biodiversidade e pela geração de impacto social, a iniciativa irá gerar um crédito de carbono "premium", de maior valor de mercado. (Folha de São Paulo – 25.04.2025)

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Bioenergia evitou 64,4 milhões de toneladas de CO₂ em 2024, aponta FGV

O Observatório de Conhecimento e Inovação em Bioeconomia da Fundação Getúlio Vargas (FGV) lançou mais uma edição do monitoramento de descarbonização na matriz de combustíveis leves. O objetivo é acompanhar, trimestralmente, a dinâmica de consumo de combustíveis no Brasil, com atenção especial à análise e compreensão dos efeitos da bioenergia na redução das emissões de gases causadores do efeito estufa (GEE). Entre os resultados para o ano de 2024, o destaque ficou com a conclusão de que a bioenergia evitou a emissão de 64,4 milhões de toneladas de CO2 no ano passado, considerando frota leve e pesada. Além disso, o monitoramento apontou que essas emissões de GEE na matriz de combustíveis leves totalizaram 111,1 milhões de toneladas de CO2eq em 2024, contabilizando retração de 0,7% na comparação com a quantidade emitida em igual período de 2023 (111,7 milhões de toneladas de carbono equivalente). Essa menor emissão de GEE é explicada pela ampliação na participação do etanol hidratado, alta de 33%, que mais do compensou o aumento de 3,6% do consumo total energético de combustíveis leves no país. (Agência CanalEnergia - 23.04.2025)

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Porto do Açu e Repsol estudam produção de combustível sustentável a partir de CO2 capturado

O Porto do Açu e a Repsol Sinopec Brasil firmaram parceria para desenvolver tecnologias de captura de CO2 do ar e sua conversão em combustível de baixo carbono para navegação e aviação. O projeto-piloto pretende capturar 5 mil toneladas de CO2 por ano, produzindo 300 litros diários de combustível sustentável, testáveis em embarcações. O Porto do Açu, que recebeu mais de 7 mil navios em 2024, é um local estratégico para a iniciativa. A proposta foi uma das 43 selecionadas no edital FINEP-BNDES. Os CEOs das empresas destacaram a inovação e o alinhamento com metas climáticas globais, visando emissões líquidas zero até 2050. (Petronotícias – 23.04.2025)

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ABB e Sumitomo firmam parceria para reduzir emissões em maquinário pesado

A ABB firmou um memorando de entendimento com o grupo japonês Sumitomo com o objetivo de descarbonizar o maquinário utilizado na mineração, segmento em que a queima de diesel representa aproximadamente 50% das emissões de todo setor mineiro. Em comunicado, as empresas comprometem-se a atuar para criar modelos de negócio e métodos de trabalho segundo as necessidades de mineradoras relacionadas à descarbonização de operações de extração e beneficiamento mineral. O acordo também tem como meta desenvolver especificações técnicas voltadas à demanda de potência, segurança, automação e resistência para operar em ambientes extremos das atividades de mineração, além de contribuir para a criação de normas aplicáveis à fabricação de maquinário pesado. As empresas também disseram que pretendem explorar a rota da eletrificação no esforço conjunto, tendo o objetivo central de viabilizar a entrega de energia para ativos elétricos móveis e a infraestrutura necessária para a transferência dinâmica e estática de energia. (Agência CanalEnergia - 22.04.2025)

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Wärtsilä fecha acordo para descarbonizar ilha no Caribe

A Wärtsilä firmou uma parceria com a Aqualectra para impulsionar a descarbonização da matriz energética de Curaçao, no Caribe. O acordo estabelece que os pagamentos à Wärtsilä estarão diretamente atrelados ao desempenho em metas como maior uso de fontes renováveis, redução das emissões de CO₂, corte de custos e aumento da confiabilidade no fornecimento de energia em Curaçao. O acordo de cinco anos fará com que a Wärtsilä otimize a geração de energia na ilha em colaboração com a Aqualectra, fornecendo um passo significativo para Curaçao atingir sua meta de passar de sua atual capacidade renovável de 30% para 50% em 2025 e 70% até pelo menos 2027. (Agência CanalEnergia - 23.04.2025)

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Capacidade nuclear global deve chegar a 494 GW até 2035, impulsionada por SMRs

A capacidade nuclear global deve crescer de 395 GW (2024) para 494 GW até 2035, segundo a GlobalData, impulsionada pela demanda por energia limpa, segurança energética e avanços tecnológicos, como os pequenos reatores modulares (SMRs). A geração nuclear aumentará de 2.616 TWh para 3.410 TWh no período, com destaque para EUA (maior produtor), França e China, que ultrapassou a França em volume gerado. Os SMRs, com design compacto e custos reduzidos, ganham força, com mais de 100 projetos em desenvolvimento e expectativa de 10 GW adicionais até 2035. Fatores como incentivos governamentais, descarbonização e demanda por energia estável impulsionam o setor, consolidando a nuclear como peça-chave na transição energética. (Petronotícias – 24.04.2025)

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Editorial Valor Econômico: "Disputa geopolítica exige plano para minerais críticos"

Nesta sexta-feira (25/04) o Valor Econômico publicou um editorial onde trata da importância crescente dos minerais críticos, como lítio, níquel e terras raras, na geopolítica global e no desenvolvimento de novas tecnologias, especialmente para a transição energética. O Brasil, com vastas reservas desses minerais, tem o potencial de se tornar um grande player no setor, mas enfrenta desafios regulatórios e falta de conhecimento geológico sobre seus recursos. A criação da Política Nacional de Minerais Críticos e Estratégicos (PL 2.780) e investimentos em fundos de pesquisa e refino visam fortalecer o setor, que pode agregar bilhões ao PIB brasileiro. No entanto, a indústria de transformação ainda está em estágios iniciais, e o Brasil precisa superar obstáculos para não continuar apenas exportando matéria-prima. O cenário competitivo global, com grandes potências como China e Estados Unidos, destaca a necessidade de uma estratégia nacional robusta para aproveitar essas oportunidades. (GESEL-IE-UFRJ – 25.04.2025)

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Crise Climática

Marina propõe que a COP30 seja marco para reconstruir confiança global e enfrentar a crise climática

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que o enfraquecimento do multilateralismo, impulsionado por guerras bélicas e tarifárias, é um dos maiores obstáculos no combate à crise climática, minando a cooperação e o financiamento necessário para ações de mitigação e adaptação. Durante aula magna em São Paulo, ela defendeu que a COP30, que ocorrerá em Belém, seja um marco para reconstruir a confiança global e fortalecer o multilateralismo climático, com metas ambiciosas alinhadas ao limite de 1,5°C do Acordo de Paris. Marina destacou o papel de liderança do Brasil, que revisou suas metas de redução de emissões e está implementando programas como o Plano Clima e o Plano de Transformação Ecológica. Ela alertou para a incoerência nos financiamentos, onde a economia intensiva em carbono ainda recebe a maior parte dos recursos, enquanto a agenda verde é subfinanciada. Além disso, cobrou responsabilidade do setor financeiro e alertou para os impactos já visíveis da mudança climática no Brasil, como desertificação e incêndios inéditos na Amazônia úmida, encerrando com a reflexão de que os verdadeiros vilões são a inação e a falta de planejamento. (Valor Econômico - 25.04.2025)

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COP30 pressiona Big Techs a reduzir emissões e ampliar energias renováveis

Ana Toni, diretora da COP30 (a ser realizada em Belém em 2025), defende que as grandes empresas de tecnologia, cujos data centers consomem energia massiva, sejam incluídas nas soluções climáticas. O setor energético, maior emissor de gases do efeito estufa, enfrenta o desafio de expandir renováveis enquanto a demanda cresce, impulsionada pela IA e urbanização. Ela destaca o potencial do Brasil, com sua matriz limpa, para atrair data centers sustentáveis e liderar biocombustíveis, mas alerta para contradições, como a exploração de petróleo na Amazônia. A transição exige investimento em armazenamento de energia e diálogo global, mesmo com obstáculos como a política climática dos EUA sob Trump. Povos tradicionais terão papel central na conferência. (Petronotícias – 22.04.2025)


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Empresas

Petrobras: Novo Conselho de Administração é eleito

A Petrobras anunciou a eleição de oito novos membros para o conselho de administração, por voto múltiplo, com Pietro Adamo Sampaio Mendes escolhido como presidente do conselho. Seis dos eleitos - Aloisio Macário Ferreira de Souza, José Fernando Coura, José João Abdalla Filho, Rafael Ramalho Dubeux e Renato Campos Galuppo - foram qualificados como conselheiros independentes. ambém foram escolhidos cinco membros para o conselho fiscal: Cristina Bueno Camatta, Daniel Cabaleiro Saldanha, Viviane Aparecida da Silva Varga, Ronaldo Dias e Reginaldo Ferreira Alexandre. A remuneração dos administradores e membros dos comitês foi definida com base no voto da União, seguindo orientação da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST)., com limites globais de pagamento válidos entre abril de 2025 e março de 2026. Além disso, a empresa aprovou alterações em diversos artigos do Estatuto Social, conforme proposta da administração. Foi consentida também a destinação do lucro de 2024, com o pagamento de dividendos complementares em duas parcelas de R$ 0,36 por ação (ordinária ou preferencial), agendadas para 20 de maio e 20 de junho de 2025. (Agência CanalEnergia - 17.04.2025)


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Eletrobras: Recondução da diretoria e criação da Vice-Presidência de Gente e Serviços

O Conselho de Administração da Eletrobras aprovou a recondução da atual diretoria executiva para um novo mandato até 2027, mantendo Ivan de Souza Monteiro como presidente. Além disso, a empresa anunciou a unificação das Vice-Presidências de Gente, Gestão e Cultura com a de Suprimentos e Serviços, formando a nova Vice-Presidência de Gente e Serviços, sob liderança de Renato Costa Santos Carreira. A medida visa otimizar a estrutura organizacional, promovendo maior eficiência, agilidade e integração entre equipes. A diretoria executiva da Eletrobras até 2027 será composta por: Ivan de Souza Monteiro (Presidente); Antônio Varejão Godoy (VP de Operações e Segurança); Ítalo Freitas Filho (VP de Comercialização e Soluções em Energia); Robson Pinheiro (VP de Engenharia de Expansão); Elio Wolff (VP de Estratégia e Desenvolvimento de Negócios); Rodrigo Limp (VP de Regulação, Institucional e Mercado); Eduardo Haiama (VP Financeiro e de RI); Camila Araújo (VP de Governança, Riscos, Compliance e Sustentabilidade); Renato Carreira (VP de Gente e Serviços); Juliano Dantas (VP de Inovação, P&D, Digital e TI); e Marcelo Freitas (VP Jurídico). (Agência CanalEnergia - 22.04.2025)

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Eletrobras: Rechaçamento de sugestões da ISS para sucessão no CA

Em nova carta aos acionistas, a Eletrobras contestou as recomendações da consultoria Institutional Shareholder Services (ISS), que sugeriu apoio a candidatos dissidentes para o Conselho de Administração. A empresa afirmou que as propostas da ISS favorecem de forma desproporcional esses candidatos, sem apresentar uma análise substantiva ou justificativas sólidas para mudanças significativas, como a substituição de quase metade do conselho. A ex-estatal destacou que os candidatos dissidentes não demonstraram engajamento com os atuais conselheiros nem possuem experiência executiva relevante para os negócios da companhia. A carta, assinada pelo presidente do conselho, Vicente Falconi Campos, defende a lista de sucessão da empresa, construída com base em um processo rigoroso conduzido pelo Comitê de Pessoas e Governança. A Eletrobras reforçou ainda que o processo é alinhado aos objetivos estratégicos e foi amplamente apoiado por acionistas. Além disso, a carta ressalta que a própria ISS reconheceu que não há preocupações com os candidatos indicados pela empresa e que o nível de independência no conselho continuará atendendo às exigências do mercado. (Agência CanalEnergia - 22.04.2025)


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Eletrobras, CPFL, ISA Energia Brasil, Neoenergia e State Grid têm projetos enquadrados no Reidi

Foi publicada no Diário Oficial da União de 16 de abril de 2025 uma portaria que concede benefícios fiscais a empresas do setor elétrico, como CPFL, Eletrobras, ISA Energia Brasil, Neoenergia e State Grid. Os incentivos envolvem 15 projetos de reforços e melhorias em instalações de transmissão, que foram incluídos no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi). Esse regime permite a aquisição de máquinas, equipamentos, serviços e materiais de construção sem a incidência de PIS e Cofins, reduzindo os custos das obras. As iniciativas abrangem obras em diversos estados brasileiros, incluindo Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro, entre outros. O objetivo da medida é fortalecer a infraestrutura de transmissão de energia nessas regiões, garantindo maior confiabilidade e capacidade no sistema elétrico. A medida representa um importante estímulo aos investimentos privados no setor energético e contribui para o desenvolvimento econômico e energético do país. (Broadcast Energia - 23.04.2025)

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Norte Energia propõe nova barragem no rio Xingu para reduzir conflitos sobre vazão

A Norte Energia, concessionária da hidrelétrica de Belo Monte, iniciou discussões sobre a construção de uma nova barragem no rio Xingu (PA) com o objetivo de acumular água na estação chuvosa para ser usada na estiagem, buscando reduzir conflitos relacionados à vazão mínima exigida. A empresa afirma que o novo reservatório não afetaria terras indígenas nem ampliaria a geração de energia, evitando confrontos com ambientalistas. A proposta surge em meio a uma disputa com o Ibama, que defende maior controle da vazão para proteger o ciclo reprodutivo dos peixes, o que tem gerado prejuízos à concessionária e foi judicializado. O tema também é debatido no processo de renovação da licença de operação da usina. Apesar das críticas, a Norte Energia defende a eficiência de Belo Monte e destaca os investimentos socioambientais realizados. O novo projeto ainda está em fase inicial de análise pelo governo. (Valor Econômico - 24.04.2025)

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Auren Participações: Conclusão de emissão de R$ 2 bi em debêntures

A Auren Participações concluiu a liquidação de sua segunda emissão de debêntures no valor de R$ 2 bilhões, com prazo de 10 anos e remuneração atrelada ao IPCA + 7,4515% ao ano, equivalente à NTN-B 2035 com um desconto de 0,15%. A emissão recebeu rating AAA da agência Moody’s Local BR, refletindo a sólida percepção de mercado sobre a saúde financeira da empresa. A companhia também realizou um swap para converter o custo da emissão de IPCA + 7,4515% ao ano para CDI – 0,50% ao ano, o que resultou em um custo final (“all-in”) próximo ao CDI sem spread, otimizando as condições financeiras da operação. (Agência CanalEnergia - 22.04.2025)


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Auren: Diminuição da dívida em R$ 1,2 bi com amortização de debêntures

A Auren Energia realizou um pagamento extraordinário de R$ 3,2 bilhões referente à sua quarta emissão de debêntures, o que representa 59% do total de R$ 5,4 bilhões emitidos. O vencimento dessa emissão está previsto para outubro de 2028, com custos crescentes ao longo dos anos, começando em CDI + 1,1% no primeiro ano e chegando a CDI + 2,0% no último ano. A companhia destaca que essa amortização pode ser feita sem custos adicionais, o que, junto com a liquidação de outra emissão pela sua controlada Auren Participações, contribui para a redução do custo médio do endividamento, o alongamento do prazo de pagamento e uma diminuição da dívida bruta em R$ 1,2 bilhão. (Agência CanalEnergia - 24.04.2025)


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Siemens Energy e Arauco: Contrato de R$ 500 mi para fornecimento de equipamentos

A Siemens Energy foi contratada pela Arauco para fornecer turbogeradores a vapor e o sistema de distribuição elétrica da primeira fábrica da empresa no Brasil, localizada no Mato Grosso do Sul. Com um contrato avaliado em mais de R$ 500 milhõess, a entrega dos equipamentos está prevista para o segundo semestre de 2027. A unidade terá capacidade para produzir 3,5 milhões de toneladas anuais de celulose de fibra curta e contará com três turbinas a vapor – uma de contrapressão e duas de condensação – que permitirão gerar mais de 400 MW de energia, sendo 200 MW para consumo interno e o restante disponível para comercialização na Rede, suficiente para abastecer até 800 mil habitantes. Além do sistema de geração, a Siemens também será responsável pela distribuição elétrica da planta, com 16 ilhas de processos integradas e um sistema auxiliar de energia para suporte e backup. O projeto, chamado Sucuriú, representa um investimento total de US$ 4,6 bilhões e marca a estreia da Arauco no setor de celulose no Brasil. Esse movimento ocorre em meio ao forte crescimento do mercado de celulose na América Latina, que aumentou a produção de 54 milhões para 81 milhões de toneladas entre 2014 e 2024. A Siemens Energy já está presente em mais de 80% dos projetos de celulose ativos no país. (Agência CanalEnergia - 24.04.2025)

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Neoenergia: Venda de 50% de Itabapoana Transmissão para o GIC por R$ 127 mi

A Neoenergia vendeu 50% de sua participação no ativo de transmissão Itabapoana para o GIC por R$ 127,5 milhões. O ativo será integrado à holding Neoenergia Transmissão, mantendo a estrutura societária com divisão igualitária entre as duas empresas. A transação faz parte do plano de rotação de ativos da Neoenergia, visando aproveitar as melhores oportunidades no mercado e fortalecer sua cooperação com o GIC, especialmente para novos investimentos em transmissão. Até 2025, a Neoenergia finalizará seu ciclo de investimentos em transmissão, com a conclusão dos últimos quatro lotes em construção, que irão adicionar aproximadamente R$ 1 bilhão em Receita Anual Permitida (RAP). Em 2024, a companhia entregou projetos de Itabapoana, Estreito e Paraíso, além de trechos de Morro do Chapéu, Guanabara e Vale do Itajaí, totalizando R$ 1 bilhão em RAP. O empreendimento Itabapoana, adquirido em 2018, possui 221,9 km de linhas de transmissão entre Minas Gerais e Rio de Janeiro. (Agência CanalEnergia - 23.04.2025)


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Stemac e Weichai: Aplicação de R$ 100 mi em fábrica de motores e geradores em Goiás

A Stemac e a chinesa Weichai deram início a uma nova fase de sua parceria com a instalação de uma fábrica de motores e geradores em Itumbiara (GO), que começou a operar em dezembro de 2024. O investimento inicial foi de R$ 100 milhões e inclui a ampliação das atividades em pesquisa e desenvolvimento, com foco em soluções mais eficientes e adaptadas ao mercado brasileiro. O acordo, assinado durante a Middle East Energy, em Dubai, visa unir a experiência local da Stemac à força global da Weichai, permitindo a personalização de produtos. A parceria também prevê investimentos em capacitação técnica e abre espaço para novas oportunidades nos setores agrícola, de construção, transporte, indústria, serviços e uso residencial. (Agência CanalEnergia - 22.04.2025)


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Copel: Perda de R$ 4,8 mi com queda de postes no 1º tri 2025

No primeiro trimestre de 2025, o Paraná registrou 877 postes quebrados, gerando um prejuízo de R$ 4,8 milhões apenas com a substituição dessas estruturas. Em Curitiba, foram contabilizadas 85 ocorrências desse tipo entre 1º de janeiro e 31 de março, segundo dados da Copel. As quebras, geralmente causadas por colisões de veículos (abalroamentos), são passíveis de indenização à distribuidora, com um custo médio de R$ 5.520,00 por poste danificado. Durante o feriado da Páscoa, foram registradas quatro colisões contra postes: três em Curitiba e uma em Cascavel. Esses acidentes deixaram 3.300 unidades consumidoras sem energia temporariamente na capital. Em atendimento às ocorrências, para religar os clientes o mais rápido possível, a Copel informou ter mobilizado equipes, em trabalho de campo permanente, tendo em conta as avarias severas ocasionadas na rede. (Agência CanalEnergia - 22.04.2025)

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Equatorial: Obtenção de empréstimo de até US$ 250 mi da IFC

A International Finance Corporation (IFC), membro do Banco Mundial, firmou uma parceria com o Grupo Equatorial para melhorar o acesso à energia, aumentar a confiabilidade do sistema e reduzir impactos ambientais no Brasil. A IFC concedeu um empréstimo de até US$ 250 milhões, com o primeiro aporte de até US$ 100 milhões para a Equatorial Alagoas, em março de 2025. Outros empréstimos estão previstos até o final de 2025, para subsidiárias do grupo. O investimento visa melhorar a qualidade dos serviços da Equatorial Alagoas, beneficiando especialmente a população de baixa renda, com pelo menos 50% dos beneficiários das melhorias sendo pessoas em situação econômica mais vulnerável. O apoio da IFC ao setor de distribuição de eletricidade é visto como essencial para garantir acesso à energia a preços acessíveis, aumentar a confiabilidade do sistema e reduzir impactos ambientais e de desastres no país. (Agência CanalEnergia - 23.04.2025)


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2W Ecobank: Grupo dá entrada em pedido de recuperação judicial

A 2W Ecobank protocolou um pedido de recuperação judicial com o objetivo de otimizar sua estrutura de capital, melhorar a eficiência operacional e superar a crise financeira que enfrenta, com dívidas superiores a R$ 2 bilhões. A decisão será referendada pelo Conselho de Administração em 15 de maio. A companhia acredita que a recuperação judicial é a melhor forma de superar a crise rapidamente, mantendo a experiência dos clientes e colaboradores. A 2W, que começou suas operações em 2013, investiu R$ 2,2 bilhões em projetos de geração renovável, incluindo os parques eólicos Anemus e Kairós. No entanto, problemas com a construtora Allonda aumentaram os custos e atrasaram os projetos, resultando em dificuldades financeiras. A companhia também enfrenta um passivo judicial de R$ 150 milhões, com destaque para uma execução de R$ 59,8 milhões pela Shell. Ainda, o desequilíbrio de capital levou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) a reclassificar a subsidiária 2W Comercializadora Varejista de Energia – que entrou conjuntamente com o pedido de recuperação - como tipo 2, reduzindo a capacidade de operação e geração de caixa. (Agência CanalEnergia - 23.04.2025)


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Processo de renovação da EDP Espirito Santo é adiado novamente

A diretoria da Aneel adiou novamente a decisão sobre a prorrogação da concessão da EDP Espírito Santo, após mais um pedido de vistas. O colegiado não conseguiu chegar a um consenso em relação à proposta apresentada pelo diretor Fernando Mosna de incorporar os valores expurgados dos indicadores de qualidade DEC e FEC à análise da prestação adequada do serviço pelas distribuidoras. A agência tem a atribuição de emitir recomendação favorável ou contrária à renovação dos contratos pelo Ministério de Minas e Energia. Mosna tinha pedido vistas na primeira tentativa de votação da proposta da relatora Ludimila Silva, no dia 1º de abril. O processo foi pautado para a reunião desta terça-feira (22/04), quando o diretor votou por recomendar ao Ministério de Minas e Energia a prorrogação do contrato da distribuidora capixaba, que vai vencer no próximo dia 17 de julho. Segundo ele, a empresa preenche os requisitos para a renovação prevista no Decreto 12.068, de 2024. Seus questionamentos estavam centrados em entender os critérios de qualidade e de atendimento ao consumidor. (Agência CanalEnergia - 22.04.2025)

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Consumidores conhecem proposta de revisão tarifária da Energisa Tocantins durante audiência pública

Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) discutiu nesta quinta-feira (24), em Palmas (TO), a revisão das tarifas de energia da distribuidora Energisa Tocantins. A reunião foi realizada na sede do Sebrae Tocantins e contou com a participação de 22 participantes e cinco expositores, entre eles representantes do Conselho de Consumidores, governo do estado, associações e profissionais da educação. O evento foi presidido pela diretora da Aneel, Ludimila Lima, que destacou a transparência dada pela Agência ao processo ao realizar as audiências públicas nos estados interessados. (Aneel – 25.04.2025)

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Enel SP: Acidentes com postes elétricos aumentaram 14% no 1º tri 2025

A Enel SP registrou um aumento de 14% nas colisões contra postes de energia no primeiro trimestre de 2025, com 154 ocorrências entre janeiro e março, em comparação a 135 no mesmo período de 2024. No total do ano passado, foram 549 batidas em postes na área de concessão da distribuidora, 9,8% a mais que em 2023. A cidade de São Paulo liderou com 376 casos, seguida por Osasco (28), São Bernardo do Campo (22), Santo André (19) e Cotia (13). A empresa alerta para os riscos dessas ocorrências, que podem causar interrupções no fornecimento de energia e representar perigo à segurança de motoristas e pedestres. A Enel reforça a importância da conscientização sobre direção segura. Em caso de batidas, a companhia enfatiza que ela deve ser comunicada para, então, enviar equipes ao local para realizar os reparos e, com base nas informações do veículo envolvido, acionar o setor jurídico para cobrar os custos gerados pelo acidente. (Agência CanalEnergia - 22.04.2025)

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IP Canoas e TIM: Parceria para implementação de iluminação pública inteligente no RS

A IP Canoas firmou uma parceria com a TIM para implementar tecnologia de iluminação pública inteligente em Canoas, no Rio Grande do Sul, um dos municípios mais afetados pelas inundações de 2024. A iniciativa, parte de uma Parceria Público-Privada (PPP) iniciada no ano passado, prevê a modernização de mais de 30 mil pontos de iluminação em áreas estratégicas da cidade, com conclusão prevista para junho de 2025. A medida busca melhorar a eficiência energética e a infraestrutura urbana local. Segundo Paulo Humberto Gouvea, diretor de soluções corporativas da TIM Brasil, a iniciativa vai além da economia de energia, promovendo o desenvolvimento de cidades inteligentes e contribuindo diretamente para a qualidade de vida da população. O projeto também cria oportunidades para novas iniciativas de transformação digital no sul do país, reforçando o papel da inovação na construção de cidades mais seguras, sustentáveis e tecnologicamente avançadas. (Agência CanalEnergia - 24.04.2025)


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Multa de R$ 4,7 mi para a Copel-GT é confirmada

Nesta terça-feira (22/4), a diretoria colegiada da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve multa de R$ 4,7 milhões à Copel Geração e Transmissão S.A. (COPEL-GT). A multa é decorrência de operação de fiscalização de Segurança de Barragens realizada pela Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Mato Grosso (AGER-MT), conveniada da Aneel no estado. A empresa interpôs recurso administrativo contra o Auto de Infração, mas teve recurso negado pela Aneel. Em ação promovida no ano de 2023, os fiscais da AGER-MT observaram que o Plano de Ação de Emergência (PAE) da Usina Hidrelétrica Colíder, localizada no rio Teles Pires, não se encontrava implantado externamente. Segundo a AGER, a celebração de um Plano de Resultados alternativamente à aplicação de penalidade não é razoável, dado a importância da infração, considerando a relevância do tema de segurança de barragens. (Aneel – 22.04.2025)

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Eduardo Sattamini assume liderança da Engie no Brasil

Eduardo Sattamini assumiu a liderança do grupo Engie no Brasil, substituindo Maurício Bähr após um processo de sucessão planejado ao longo de quase dois anos, com foco na continuidade e sustentabilidade da operação. Com experiência de mais de duas décadas no grupo, Sattamini passa a coordenar todas as atividades executivas da Engie no país e também as operações de energia renovável na América Latina. O executivo enfrentará desafios como manter a excelência operacional e lidar com um ambiente regulatório considerado disfuncional devido aos subsídios, que segundo ele distorcem o mercado e oneram os consumidores. A Engie, maior geradora de energia 100% renovável do Brasil, planeja investir cerca de R$ 20 bilhões em geração renovável até 2027 e busca oportunidades em novos projetos e aquisições, incluindo a possível participação em leilões de transmissão. Além disso, a empresa apoia a reforma do marco regulatório do setor elétrico, visando um modelo mais sustentável e competitivo. (Valor Econômico - 25.04.2025)

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Brava Energia nomeia Carlos Travassos como novo diretor de Operações Offshore

A Brava Energia anunciou que Carlos José do Nascimento Travassos assumiu o cargo de diretor de Operações Offshore, substituindo Carlos Ferraz Mastrangelo, após aprovação do Conselho de Administração. Engenheiro mecânico com pós-graduação em gestão de negócios em óleo, gás e energias renováveis, Travassos traz ampla experiência no setor, tendo atuado por 35 anos na Petrobras, quatro anos na Marinha do Brasil e, mais recentemente, como vice-presidente de Investimento e Tecnologias Digitais da Braskem até dezembro de 2024. (Valor Econômico - 25.04.2025)

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Atlas Renewable e Chlorum Solutions firmam acordo de fornecimento de energia 

A Atlas Renewable Energy assinou um contrato de fornecimento de energia com a Chlorum Solutions. O fornecimento de energia será atendido pelo Complexo Solar Draco, localizado em Arinos, Minas Gerais (MG), com capacidade instalada de 579 MWp e geração anual de 1,152 GWh. Os acordos garantem o fornecimento de 24 MWmédios, parte importante da demanda da Chlorum. Com essa parceria, a Chlorum garante o fornecimento de energia em quantidades importantes e a preços competitivos. (Agência CanalEnergia - 17.04.2025)

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GlobalData: Mercado global de transformadores deverá chegar a US$ 89 bi até 2030

O mercado global de transformadores está em forte crescimento e deve alcançar US$ 89,34 bilhões até 2030, impulsionado pela crescente demanda por eletricidade, integração de fontes renováveis e modernização das redes elétricas, segundo a GlobalData. De acordo com o relatório divulgado, a região Ásia-Pacífico liderará os investimentos, enquanto a Europa, Oriente Médio e África (EMEA, na sigla em inglês) terão o crescimento mais rápido, devido a reformas e atualizações nas infraestruturas de energia. O mercado de transformadores de potência deve atingir US$ 35,83 bilhões, enquanto o de transformadores de distribuição chegará a US$ 53,51 bilhões até 2030. A Ásia-Pacífico também liderará o mercado de transformadores de distribuição, com previsão de US$ 32,51 bilhões. Na EMEA, países desenvolvidos como Alemanha e Reino Unido focarão na substituição de infraestruturas antigas, enquanto o Oriente Médio e a África terão uma forte demanda devido às reformas no setor de energia. Já nas Américas, a previsão é uma taxa de crescimento anual de 6,9%. (Agência CanalEnergia - 23.04.2025)


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Eletronuclear: Tomada de ações que miram garantir sustentabilidade ante desequilíbrio financeiro

A Eletronuclear está passando por um ‘período de desequilíbrio financeiro’ e alega estar adotando medidas para mitigar esse quadro. No encerramento de 2023, a atual gestão identificou que havia apenas R$16 milhões em caixa e uma dívida de R$240 milhões referente à compra de combustível para as usinas Angra 1 e Angra 2. Para enfrentar a crise, a empresa elaborou um plano de austeridade e equilíbrio econômico-financeiro. Segundo nota da companhia, um dos principais desafios está relacionado à diferença entre o limite de gastos operacionais estabelecido pelo regulador e as despesas efetivas da Eletronuclear. A situação, assim, exige tomada de ação para evitar dependência de recursos da União. Entre as medidas em andamento estão as negociações com a Caixa e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para suspender temporariamente os pagamentos mensais de R$70 milhões relacionados à usina Angra 3, além da possível homologação de um acordo entre a Eletrobras e a União, que prevê a emissão de debêntures de R$2,4 bilhões. Esse montante pode aliviar o caixa e viabilizar investimentos para manter a operação das usinas. Ademais, a Eletronuclear acredita que a continuidade das medidas de austeridade e uma definição sobre o futuro de Angra 3 serão fundamentais para estabilizar a situação financeira da companhia. (Agência CanalEnergia - 17.04.2025)

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Leilões

EPE e ONS divulgam a revisão Nota Técnica sobre escoamento no leilão de geração A-5

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) divulgaram a revisão Nota Técnica que resulta na definição da capacidade remanescente do SIN para escoamento no leilão de geração A-5, agendado para 22 de agosto. O documento apresenta a metodologia, as premissas e os critérios, bem como a topologia e a geração conectada da rede elétrica a serem consideradas para a definição. O cálculo consiste em determinar o máximo de potência ativa que o sistema é capaz de transportar para três níveis de análise diferentes. A obtenção dos valores individuais de capacidade de escoamento acontecerá a partir da análise das limitações referentes à disponibilidade física e das restrições. Por fim, outros dois pontos abordados na publicação são os Sistemas Especiais de Proteção e a caracterização do Nordeste como região exportadora de energia renovável. (Agência CanalEnergia - 22.04.2025)

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A temática das hidrelétricas dentro do Leilão de reserva

Temos observado uma preocupação crescente sobre a capacidade de atendimento à ponta da carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN), tanto por parte da entidade responsável pela operação a ONS, quanto pela indicação da expansão de nova capacidade de geração e interligação das redes a (EPE). Particularmente, esta última passou a utilizar, nos estudos de planejamento dos Planos Decenais de Energia, além dos indicadores de desempenho do atendimento das necessidades de energia, indicadores adicionais para avaliar a capacidade de atendimento à ponta da carga de energia. Um dos principais aspectos de preocupação por parte dessas instituições é a elevação significativa das usinas eólicas e fotovoltaicas que não podem ser utilizadas pelo SIN para o atendimento. Isso muito puxado pela falta de estabilidade e controle, por serem restritas à ação da natureza. Nesse contexto, surge a idealização e ação do MME para os Leilões de reserva. Outro tema abordado é o fato de o leilão permitir a participação de usinas hidrelétricas. O estudo expõe a modelagem das etapas de desenvolvimento, o cálculo de potencial e porque este não é averiguado e por fim, a conclusão de sua viabilidade para a implantação a ponta de carga. (Agência CanalEnergia - 22.04.2025)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Carga deve recuar 2,1% em abril, prevê ONS

A carga no Sistema Interligado Nacional deve ter um recuo de 2,1% no mês de abril, de acordo com dados do Informe do Programa Mensal da Operação do Operador Nacional do Sistema Elétrico. Sudeste/ Centro-Oeste e Sul apresentam recuo de 4,2% e 4,5%, respectivamente. No Nordeste, a carga sobe 2,9% e o Norte em o maior aumento, com 6,6%. A estimativa é que os reservatórios do Sudeste terminem o mês de abril com volume armazenado de 69,8%. Na região Nordeste, os níveis ficam em 76,6%. O maior armazenamento fica no Norte, com 96,7% e o menor no Sul, com 41,6%. (Agência CanalEnergia - 17.04.2025)

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Reservatórios do Sul operam com 42,2% da capacidade

Os reservatórios do Sul apontaram aumento de 0,2 ponto percentual na última segunda-feira, 21 de abril, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O subsistema trabalha com 42,2% de sua capacidade. A energia armazenada marca 8.642 MW mês e ENA é de 4.470 MW med, equivalente a 67% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 47,13% e 47,39%, respectivamente. Já na região Nordeste o nível aumentou 0,3 p.p e está operando com 77,3% de sua capacidade. A energia retida é de 39.945 MW mês e ENA aponta 3.188 MW med, valor que corresponde a 32% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 73,98%. (Agência CanalEnergia - 22.04.2025)

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Reservatórios do Nordeste caem 0,4 p.p. e contam com 76,9% da capacidade

O submercado Nordeste apresentou perdas de 0,4 p.p. no nível de armazenamento dos reservatórios e operava com 76,9% da capacidade na última terça-feira, 22 de abril, se comparado ao dia anterior. As informações são do boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada somou 39.773 MW mês e a energia natural afluente (ENA) 3.181 MW med, valor que corresponde a 32% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A hidrelétrica de Sobradinho marca 73,27%. A região Sul ficou estável e operava com 42,2%. A energia armazenada marca 8.633 MW mês e ENA é de 4.376 MW med, equivalente a 67% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 47,73% e 47,16% respectivamente. (Agência CanalEnergia - 23.04.2025)

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Associações aprovam pauta do GT de cortes e devem avaliar novas contribuições

O governo conseguiu agradar as associações setoriais que foram ouvidas antes da elaboração da pauta de trabalho do GT dos cortes de geração, ao incluir no documento pontos defendidos pelas entidades. A pauta divulgada semana passada prevê a elaboração de diagnósticos sobre cortes, ressarcimentos, situação da transmissão e sinais econômicos para o consumo em um cenário de excedentes de geração; além de soluções regulatórias, operacionais, de planejamento e de política pública em 2025 e 2026. O Ministério de Minas e Energia vai receber contribuições até o próximo dia 25, o que vai exigir alguma celeridade dos interessados no refinamento das sugestões a serem apresentadas para cada tema. (Agência CanalEnergia - 17.04.2025)

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CCEE: Diferença entre submercados continua próxima a R$ 100,00 por MWh

A diferença nos Preços de Liquidação das Diferenças (PLD) entre as regiões Sul/Sudeste/Centro-Oeste e Norte/Nordeste continua acima de R$100 por megawatt-hora (MWh), de acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). No Sudeste/Centro-Oeste, principal centro consumidor de energia do Brasil, o PLD médio diário atingiu R$214,90 por MWh, com picos de R$225,93 por MWh às 18h e mínima de R$204,87 por MWh às 3h. Na região Sul, o PLD médio foi de R$214,91 por MWh, com valores máximos e mínimos semelhantes aos do Sudeste/Centro-Oeste. Já no Nordeste, o PLD médio diário foi de R$105,58 por MWh, com picos de R$224,65 por MWh às 18h e mínima de R$58,60 por MWh entre as 7h e 14h. No Norte, o PLD médio foi praticamente o mesmo do Nordeste, em R$105,57 por MWh, com valores máximos e mínimos idênticos aos observados na região Nordeste. Essa disparidade nos preços reflete as condições de oferta e demanda de energia em cada região do país, com o Sudeste/Centro-Oeste apresentando valores mais elevados em comparação com o Norte/Nordeste. (Broadcast Energia - 23.04.2025)

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CCEE: PLD médio diário de Nordeste e Norte volta ao piso de R$ 58,60 por MWh nesta 5ª feira

Em 17/04/2025, o Nordeste e o Norte do Brasil registraram um Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) médio diário de R$58,60 por megawatt-hora (MWh), mantendo-se no piso regulatório. Segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), não são esperadas oscilações significativas ao longo do dia nesses submercados. Já no Sudeste/Centro-Oeste, o principal centro de carga do país, o PLD médio diário foi de R$ 214,60 por MWh, com uma mínima de R$ 202,76 por MWh às 12h e uma máxima de R$ 224,71 por MWh às 18h. Essa mesma tendência foi observada no Sul, onde o PLD médio foi de R$ 214,62 por MWh, com mínima de R$ 202,77 por MWh às 12h e máxima de R$ 224,71 por MWh às 18h. Estes valores refletem a dinâmica do mercado de energia elétrica nessas regiões e são importantes indicadores para consumidores e empresas do setor. (Broadcast Energia - 23.04.2025)

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Neoenergia: Realização de alterações em LT após vistoria do Ibama

A Neoenergia está realizando mudanças nas instalações da linha de transmissão Poções III-Medeiros Neto II-João Neiva 2 e em subestações associadas, após uma vistoria do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em março, identificar irregularidades ambientais. A linha percorre cerca de 590 km entre a Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo. A inspeção, motivada também por denúncias da população local, apontou que a captação de água da comunidade rural Cavalinho estaria sendo afetada pelo carreamento de sedimentos, causado pela ausência de controle no acesso a uma torre da linha. Irregularidades como abandono de resíduos sólidos, disposição inadequada de material lenhoso, processos erosivos e riscos de incêndio foram identificadas com o uso de drones. A Neoenergia afirmou que já está atendendo aos apontamentos feitos pela equipe do Ibama e que algumas adequações foram concluídas e formalizadas no processo. No entanto, a empresa destacou que ainda não teve acesso ao relatório final da vistoria e que aguardará a notificação oficial para se pronunciar detalhadamente sobre as quatro irregularidades citadas pelo órgão ambiental. (Agência CanalEnergia - 17.04.2025)


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Consumo total nas distribuidoras da Energisa tem alta de 0,3% em março

O consumo consolidado de energia nas áreas de concessão do Grupo Energisa teve um aumento de apenas 0,3%, com 3.624 GWh, em março. As classes industrial e residencial lideraram na alta na maioria das concessões. De acordo com a Energisa, o crescimento só não foi maior no período devido à base alta em março do ano passado – de 9,9%, a maior taxa em 14 anos, em meio aos efeitos do El Niño e ondas de calor. O calendário de leitura dos clientes cativos também foi menor frente ao mesmo período do ano passado. Descontando esse efeito, haveria uma alta de 1,2%. A classe industrial, com 2,9% de aumento, obteve o maior crescimento de consumo no mês, com alta em seis empresas, em especial nas distribuidoras do Tocantins, Sergipe, Acre e Mato Grosso, puxadas pela produção de alimentos e minerais. O aumento de consumo da indústria foi motivado por novas cargas e produção maior. Na classe residencial, a subida ficou em 0,5%, puxada pela Energisa Paraíba, com 5,7%; Sul Sudeste, com 8,2% e Mina Rio, com 7,7%, que registraram temperaturas acima da média na maioria dos dias, aumento de consumidores, e do consumo médio. (Agência CanalEnergia - 23.04.2025)

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Copel: Total de investimentos orçados para subsidiárias integrais em 2025 é de R$ 3,03 bi

A Copel, Companhia Paranaense de Energia, divulgou que tem um plano de investimentos considerável para suas subsidiárias ao longo de 2025, totalizando R$3,03 bilhões. A maior parte desses recursos, cerca de R$2,5 bilhões, será destinada ao negócio de distribuição de energia. Em relação à geração e transmissão, a empresa planeja investir R$464,1 milhões e R$63,1 milhões, respectivamente. No segmento de geração, a Copel pretende gastar R$158,9 milhões para expandir e manter sua capacidade existente, sem considerar novos empreendimentos. Já na transmissão, os investimentos serão voltados para reforços e melhorias, uma vez que a companhia não obteve sucesso nos últimos leilões do setor. (Broadcast Energia - 23.04.2025)

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Descompasso de energia em horário de pico crescerá 60% até 2034

O planejamento energético do país prevê um aumento, até 2034, de quase 60% no descompasso entre a energia gerada e o consumo em horário de pico e isso forçou o governo a instituir um monitoramento mensal para panes e blecautes. O ONS (Operador Nacional do Sistema) tem prazo até dezembro deste ano para apresentar ao governo um modelo de aferição de dados sobre a flexibilidade de operação, ou seja, dos recursos capazes de prover energia em momentos críticos. Hoje, só há modelos desse tipo para mensurar o consumo e a geração. A previsão é que as térmicas –que são poluentes– sejam mais acionadas como "reserva" nesse fornecimento. As fontes eólica e solar são incapazes de entregar energia de forma estável, ou seja, só produzem se há vento e sol. (Folha de São Paulo – 25.04.2025)

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Norte de Minas registra curtailment maior que o Nordeste

O aumento massivo da geração solar em Minas Gerais, em especial no Norte do estado, está fazendo os níveis de curtailment aumentarem consideravelmente na região, ultrapassando inclusive o Nordeste. Segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) solicitados pelo CanalEnergia, os cortes de geração na região para equilíbrio do sistema elétrico atingiram 21,2% ou 427 MWmed, considerando o período do começo do ano até 13 de abril. Com a entrada da produção fotovoltaica massiva, que passou de 3,6 GW em janeiro de 2024 para mais de 7 GW no começo desse ano (4x a mais do que o Nordeste), as restrições também cresceram em representatividade, com o Operador precisando controlar a nova inequação. (Agência CanalEnergia - 22.04.2025)

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Mobilidade Elétrica

ALLOS e WEG: Inauguração de eletroposto com 20 carregadores em shopping de São Paulo

O Mooca Plaza Shopping, em São Paulo, inaugurou o eletroposto KARG, com 20 carregadores para veículos elétricos e híbridos. A iniciativa é fruto da parceria da ALLOS com a WEG. Localizado no estacionamento do shopping, o novo espaço faz parte da primeira fase do plano da ALLOS, que prevê a instalação de 600 eletropostos em seus empreendimentos nos próximos três anos. Os equipamentos instalados possuem conectividade ‘over-the-air’ e integração ao aplicativo KARG, por meio do qual os clientes podem acompanhar o consumo em tempo real e realizar pagamentos. Para marcar o lançamento, o Mooca Plaza está oferecendo tarifa gratuita na recarga durante período inaugural. (Agência CanalEnergia - 22.04.2025)


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BYD registra lucro de US$ 1,26 bi no 1º trimestre de 2025

A montadora chinesa BYD registrou um lucro de 9,15 bilhões de yuans (US$ 1,26 bilhão) no primeiro trimestre de 2025, um crescimento de 117,8% em relação ao ano anterior, com receitas de 170,3 bilhões de yuans (US$ 23,3 bilhões), alta de 36,3%. A empresa vendeu mais de 1 milhão de veículos no período, aumento de 59,8% na comparação anual, apesar da queda em relação ao trimestre anterior. Com esse desempenho, a BYD superou sua principal concorrente, a Tesla, tanto em lucro quanto em vendas no segmento de veículos elétricos. (Valor Econômico - 25.04.2025)

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Toyota lança versão elétrica da Hilux após três anos de testes

A Toyota está prestes a lançar a versão elétrica da Hilux, após três anos de testes, iniciando pela Tailândia, onde o modelo será produzido primeiro, seguido pela Argentina. A produção na fábrica de Zárate faz parte do plano global da marca para expandir sua linha de veículos elétricos, que hoje é restrita à China e ao Japão. A estratégia inclui ampliar a fabricação para mercados como Estados Unidos e América do Sul, com o objetivo de vender 1 milhão de EVs até 2027. A Hilux elétrica, ainda com poucas especificações técnicas divulgadas além da autonomia de 230 km, terá alcance global e deverá chegar também ao Brasil, com visual atualizado baseado na nova geração da picape. (Valor Econômico - 25.04.2025)

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Inovação e Tecnologia

MME aprova acesso de data center à rede básica em São Paulo

O Ministério de Minas e Energia reconheceu a viabilidade da conexão do Data Center Santa Bárbara, da empresa BEP Trading Ltda., à Rede Básica do Sistema Interligado Nacional (SIN). A decisão foi publicada nesta quinta-feira, 17 de abril, no Diário Oficial da União, em portaria assinada pelo Secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento, Thiago Barral. Localizado no município de Santa Bárbara D’Oeste, interior de São Paulo, o empreendimento atendeu aos critérios de mínimo custo global de interligação e reforço nas redes e está compatível com o planejamento da expansão do setor elétrico para um horizonte mínimo de cinco anos. A conexão à Rede Básica envolverá a construção de diversas estruturas de transmissão. (Agência CanalEnergia - 17.04.2025)

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Cemig usa inovação tecnológica para monitorar e coibir invasões 

A Cemig está utilizando imagens de nanossatélites para monitorar e coibir invasões em faixas de segurança sob suas redes de alta tensão. A tecnologia, baseada na constelação Planet, composta por mais de 130 nanossatélites Dove, permite o acompanhamento diário das linhas de transmissão e distribuição da companhia em toda a sua área de concessão. As imagens obtidas são processadas pela empresa brasileira SCCON. A iniciativa contou com investimento de 2 milhões ao longo dos últimos cinco anos. A empresa, além de vigiar, também explora aplicações como a classificação do solo e entre outros. Por fim, o movimento com os satélites complementa as inspeções terrestres e amplifica o desempenho das equipes de campo. (Agência CanalEnergia - 22.04.2025)

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Energias Renováveis

Atlas Renewable Energy inaugura um dos maiores parques de armazenamento de energia da AL

A Atlas Renewable Energy inaugurou no Chile um dos maiores parques de armazenamento de energia elétrica da América Latina, com 200 MW em baterias instaladas no deserto do Atacama, acopladas a um parque solar em María Elena. As baterias armazenam energia durante o pico de geração solar (11h às 15h) e a injetam na rede à noite (20h às 00h), ajudando a evitar desperdícios e a garantir estabilidade no sistema, especialmente diante do aumento das fontes intermitentes. Com esse projeto, o Chile alcança 1,15 GW de capacidade instalada em sistemas de armazenamento (BESS), aproximando-se da meta de 2 GW até 2026, inicialmente prevista para 2030. O sucesso se deve à regulamentação clara e à queda nos preços das baterias. No Brasil, a ausência de regulação impede avanços semelhantes, apesar do potencial, especialmente no Nordeste e norte de Minas, onde cortes de energia são frequentes. Executivos do setor acreditam que, com regras bem definidas, o mercado livre pode impulsionar a adoção dessa tecnologia no país, sem depender de leilões públicos. (Valor Econômico - 25.04.2025)

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Departamento de Comércio dos EUA investiga subsídios passíveis de medidas de compensação

O Departamento de Comércio dos EUA anunciou hoje que identificou subsídios passíveis de medidas de compensação concedidos a produtores e exportadores chineses de células fotovoltaicas de silício cristalino durante o período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2022. Essa decisão preliminar foi tomada após uma revisão detalhada e a agência federal está rescindindo a revisão em relação às empresas mencionadas, convidando as partes interessadas a comentarem os resultados preliminares. A previsão é que os resultados da investigação sejam emitidos dentro de 120 dias. O documento, inicialmente programado para ser publicado em 21 de abril, foi antecipado pelo Federal Register dos EUA e já está disponível para consulta. (Broadcast Energia - 23.04.2025)

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Relatório do GWEC revela disparidade e recordes 

Um novo relatório global de energia eólica do GWEC, divulgado no dia 23 de abril, mostra que 2024 foi um ano recorde para novas capacidades, com 117 GW de energia eólica instalada em todo o mundo. No entanto, o GWEC alertou para a instabilidade política em alguns mercados e defendeu melhorias nos processos de licenciamento, transmissão e leilões. Em seu relatório, notou-se uma disparidade em termos de ritmo de implantação nos mercados globais, ou seja, mesmo com o ano recorde a uma concentração em um pequeno número de mercados maduros importantes. Em 2024, a China liderou o caminho, seguida pelos EUA, Alemanha e Índia, com o Brasil completando o Top 5. Ocorreu um crescimento recorde na Africa e Oriente Médio. Por fim, o serviço de Inteligência de Mercado do GWEC vê anos recordes consecutivos até 2030. (Agência CanalEnergia - 23.04.2025)

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Gás e Termelétricas

MGAS começa processo de importação de gás da Argentina via gasoduto Boliviano

A comercializadora e gestora do Mercado Livre de gás natural MGAS iniciou na última quinta-feira, 17 de abril, sua operação de importação de gás da Argentina via gasoduto da Bolívia. A MGas faz parte do Grupo J&F e a operação é considerada pela empresa um passo importante para viabilizar a grande oferta de gás argentino ao mercado brasileiro. A empresa fornecerá o energético para as térmicas da Ambar Energia, além de possuir na carteira muitas indústrias que irão se beneficiar desse gás. A aposta é que essa importação pode impulsionar investimentos de infraestrutura e desenvolvimento regional, gerando empregos e promovendo crescimento econômico. Para o Diretor de Operações Henrique Baeta, a operação promove competitividade ao setor e pode impulsionar investimentos e desenvolvimento regional. (Agência CanalEnergia - 22.04.2025)

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EPE abre chamada pública do plano nacional das infraestruturas de gás natural e biometano

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) iniciou hoje a chamada pública do Plano Nacional Integrado das Infraestruturas de Gás Natural e Biometano (PNIIGB), com prazo para contribuições até 31 de maio. A ação visa obter a colaboração dos diversos agentes do mercado de gás natural e biometano, solicitando informações sobre oferta, demanda e infraestrutura para a elaboração do Plano, conforme estabelecido no Decreto nº 12.153, de 26 de agosto de 2024. A EPE divulgou o aviso no Diário Oficial da União, ressaltando a importância da participação dos interessados no setor para o desenvolvimento e aprimoramento das infraestruturas de gás natural e biometano no país. Esta iniciativa busca promover a transparência e a eficiência no planejamento energético nacional, buscando atender às demandas e necessidades do mercado, bem como impulsionar o uso de fontes energéticas mais sustentáveis. A expectativa é de que as contribuições recebidas durante o período estipulado subsidiem a elaboração de um plano abrangente e alinhado com as diretrizes estabelecidas para o setor, visando fortalecer a segurança energética e a competitividade do Brasil no cenário internacional. (Broadcast Energia - 24.04.2025)

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Biblioteca Virtual

Editorial Valor Econômico: "Disputa geopolítica exige plano para minerais críticos".

Acesse o texto clicando no link.

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