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IFE
15/04/2025

IFE Diário 6.166

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gabriel Eleotério, Gustavo Rodrigues Esteves, Paulo Giovane e Tatiane Freitas

IFE
15/04/2025

IFE nº 6,166

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gabriel Eleotério, Gustavo Rodrigues Esteves, Paulo Giovane e Tatiane Freitas

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IFE Diário 6.166

Regulação

Governo propõe liberar mercado de energia para todos os consumidores a partir de 2026

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que enviará à Casa Civil, até o fim de abril, um projeto de lei para reestruturar o setor elétrico, com previsão de tramitação no Congresso ainda no primeiro semestre. A principal medida é a abertura do mercado de energia a partir do fim de 2026, permitindo que consumidores residenciais, comerciais e industriais escolham seus fornecedores, como ocorre em telefonia e outros serviços. O plano prevê implementação escalonada, com residencial começando em 2027. Outro destaque é a expansão da tarifa social, beneficiando 60 milhões de pessoas com gratuidade no consumo de até 80 kW/mês, incluindo famílias do CadÚnico. O custo será coberto com ajustes em subsídios setoriais. (O Globo – 10.04.2025)


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Reforma do setor elétrico não deve ser estruturante e mudanças já estavam no radar

Em Brasília, a reforma do setor elétrico está prestes a ser encaminhada ao Congresso, com membros do setor privado destacando que a proposta não traz mudanças drásticas, mas sim ajustes já esperados pelo mercado. Entre as medidas estão a ampliação da faixa de consumo elegível para tarifa social de 50 kW para 80 kW, a abertura do mercado para médios e pequenos consumidores e a revisão dos subsídios pagos pelos consumidores. Há pressão por uma redução significativa nesses subsídios, que totalizaram R$ 48,04 bilhões no ano passado, impactando em média 13,66% na tarifa. A proposta também enfrenta resistência no Congresso, onde há preocupação com a retirada de benefícios setoriais, como os destinados à irrigação. O Ministério de Minas e Energia, em colaboração com o setor privado, destaca a importância de enfrentar os subsídios e promover a abertura do mercado. A saída de consumidores para o mercado livre tem impactado a tarifa de energia para os que permanecem no mercado regulado, o que levanta questões sobre o modelo de autoprodução de energia. O ministro Alexandre Silveira ressalta a urgência da reforma, indicando a possibilidade de ser endereçada via Medida Provisória, embora o formato ainda não esteja definido. (Broadcast Energia - 14.04.2025)

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Reforma do setor 'fatiada' entra no radar político

A proposta de reforma do setor que o ministro Alexandre Silveira apresentará já traz debates no âmbito parlamentar. Durante painel no Fórum de Líderes em Energia Elétrica, realizado nesta sexta-feira, 11 de abril, no Rio de Janeiro (RJ), o deputado Arnaldo Jardim (Cidadania – SP) sugeriu que a reforma fosse fatiada por temas, de forma que os pontos mais caros ao setor fossem logo aprovados. O deputado definiu a proposta como ‘difícil’ e recordou de todo o trâmite para que ela ainda seja colocada em votação, após sair da Casa Civil. Para ele, uma grande reestruturação enfrentaria obstáculos nas casas representativas. “Será que o governo tem articulação política, base constituída para fazer uma reforma do setor elétrico?”, indaga. (Agência CanalEnergia - 11.04.2025)

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Consumidores cobram transparência e participação ampla na reforma do setor elétrico

A Frente Nacional de Consumidores de Energia (FNCE) solicitou ao ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia) que a proposta de reforma do setor elétrico seja submetida a consulta pública, com participação ampla de diferentes atores, seguindo o modelo das reformas de 1998 e 2004. A entidade criticou a falta de transparência no processo atual, classificando as medidas anunciadas como "vagas e populistas". Entre as promessas do ministro estão a abertura do mercado de baixa tensão em 2026 e a expansão da tarifa social, mas a FNCE questiona a viabilidade, destacando a defasagem nos critérios de consumo. O Instituto Pólis, integrante da frente, alertou que 53% das famílias de baixa renda comprometem metade ou mais de sua renda com energia. A FNCE também criticou o desperdício de energias renováveis devido à falta de planejamento e defendeu uma reforma que inclua justiça energética, sustentabilidade e atualização regulatória. (Agência CanalEnergia - 11.04.2025)


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CMSE abre consulta sobre o plano de cortes de geração

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE)publicou o plano de trabalho do Grupo de Trabalho Cortes de Geração para receber contribuições até 25 de abril de 2025, através do e-mail snee@mme.gov.br. Segundo o governo, a disponibilização do plano em consulta não posterga o desenvolvimento das atividades já previstas, que vêm sendo avaliadas e deliberadas pelo CMSE, incluindo medidas com repercussão já no curto prazo. O Grupo de Trabalho Cortes de Geração foi constituído durante a 302ª Reunião Extraordinária do CMSE, com o objetivo de realizar diagnóstico, avaliar e propor medidas de planejamento, regulatórias e operacionais para mitigar os cortes de geração. Ao longo de dez reuniões, foram discutidas ações de curto, médio e longo prazo, contando com a participação de associações setoriais. Para a construção do plano, foram ouvidos representantes da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), da Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage), da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), da Abrace Energia e da Associação Brasileira de Energia Limpa (Abragel). (Agência CanalEnergia - 14.04.2025)

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Justiça nega pedido da CPFL para que Aneel aprove reajuste tarifário

A Justiça Federal do Distrito Federal negou um pedido da CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) para que a agência reguladora Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovasse o reajuste tarifário anual da distribuidora, incluindo um valor bilionário para a empresa. Na semana passada, a CPFL havia informado que obteve uma decisão judicial favorável em disputa antiga com a Aneel, relacionada a contratos de compra e venda de energia firmados no passado entre a CPFL Paulista e uma unidade de comercialização do grupo. Essa decisão afastou a aplicação de critérios de notas técnicas da Aneel e criou um crédito que deverá ser pago à comercializadora pela distribuidora, e custeado por meio da tarifa de energia. (Folha de São Paulo – 14.04.2025)

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Transição Energética

Comitê define diretrizes para estudo sobre energias renováveis na Amazônia

O Comitê Gestor do Pró-Amazônia Legal aprovou as diretrizes para contratar uma consultoria técnica que avaliará os investimentos necessários ao programa Energias da Amazônia, conforme portaria publicada no Diário Oficial da União. Criado em 2023 pelo Ministério de Minas e Energia, o programa visa reduzir o uso de óleo diesel na geração de energia elétrica nos sistemas isolados da região, cortando emissões de gases de efeito estufa. Com investimento previsto de R$5 bilhões, a iniciativa busca promover fontes mais limpas, aliando desenvolvimento e sustentabilidade ambiental. A consultoria garantirá a aplicação estratégica dos recursos, fortalecendo a transição energética e a preservação da Amazônia. (Broadcast Energia - 14.04.2025)


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COP 30: Fundo Soberano será sugerido como forma de financiar transição

O presidente do Consórcio Brasil Verde, governador Renato Casagrande (PSB/ES), apresentará a ideia de se criar um Fundo Soberano para que o Brasil possa financiar atividades de descarbonização. Ele aposta no modelo que o estado governado por ele adotou em 2019, que conta com recursos públicos e de royalties da exploração de petróleo no Espírito Santo para compor os valores a serem utilizados para ações que visam reduzir a emissão de CO2 na indústria, geração de energia, mobilidade, entre outras. O Consórcio é uma iniciativa surgida em 2021 que articula ações entre os estados brasileiros para enfrentar as mudanças climáticas. O objetivo é reduzir emissões de carbono, regenerar o meio ambiente e mitigar os riscos associados às mudanças climáticas. É formado por 21 estados e tem como compromisso adotar ações que ajudem o país a cumprir as metas do Acordo de Paris.(Agência CanalEnergia - 11.04.2025)

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Pré-COP 30 será em Brasília para evitar conflito com Círio de Nazaré

A pré-COP30, reunião preparatória para a conferência climática da ONU, ocorrerá em Brasília nos dias 13 e 14 de outubro, e não em Belém, sede da COP30. A mudança evita conflito com o Círio de Nazaré, celebrado em 12 de outubro, uma das maiores festas religiosas do Brasil, que em 2024 reuniu mais de 2 milhões de pessoas. A proximidade das datas dificultaria a logística e a participação de diplomatas. A pré-COP é considerada essencial para alinhar discussões antes da conferência principal, que busca avançar no combate às mudanças climáticas. A decisão visa garantir debates eficientes, longe do movimento intenso do Círio. (Broadcast Energia - 14.04.2025)

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Especialista critica exclusão do consumidor na transição energética brasileira

Cyro Vicente Boccuzzi, da ECOee e do Fórum Latino-Americano de Smart Grid, alerta que o consumidor ainda é negligenciado na transição energética no Brasil, apesar de seu papel crescente como agente ativo. Embora o país tenha energia limpa, barata e abundante, subsídios cruzados e encargos regulatórios prejudicam sua competitividade. O setor elétrico está se tornando descentralizado e digitalizado, com consumidores demandando participação, rastreabilidade e sustentabilidade. No entanto, as empresas tradicionais ainda exploram poucas oportunidades além do fornecimento básico, como eficiência energética, gestão de demanda e soluções personalizadas. Boccuzzi destaca a necessidade de modernizar a infraestrutura (com investimentos de R$350 bi até 2027/28) e integrar smart grids para suportar renováveis e descentralização. O futuro exige redes inteligentes, mercados abertos e consumidores no centro da estratégia. (Agência CanalEnergia - 11.04.2025)


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EUA: Pesquisas revelam que maioria dos estados apoia geração nuclear

A geração nuclear de energia volta a estar em alta aqui nos Estados Unidos. Uma pesquisa de opinião pública realizada pela empresa de mercado Savanta, contratada pela consultoria de energia Radiant Energy Group, revelou que o apoio à energia nuclear em 23 estados americanos supera a oposição. Já uma outra pesquisa realizada pela Gallup, demonstra que este apoio é de 61% da população nacional favor do uso da energia nuclear. Os ambientalistas e algumas tribos indígenas ativistas, principalmente aquelas contrárias às construções de gasodutos, apoiadas por ONGs ambientalistas, não ficaram nada satisfeitos com estes resultados. Na pesquisa da Savanta, foram entrevistadas 23.795 adultos de 23 estados americanos. O trabalho de campo foi realizado entre 30 de agosto e 13 de setembro de 2024, antes do anúncio dos planos de retomada das atividades do Centro de Energia Limpa de Three Mile Island/Crane e antes das eleições nos Estados. (Petronotícias – 12.04.2025)

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AIE reduz projeção de demanda global de petróleo para 2025 e 2026

A Agência Internacional de Energia (AIE) reduziu suas projeções para o crescimento da demanda global de petróleo em 2025 em 300 mil barris por dia, estimando agora um aumento de 730 mil barris diários, principalmente devido à desaceleração econômica e às tensões comerciais entre EUA e China. Para 2026, a previsão é de crescimento ainda mais modesto, de 690 mil barris por dia, influenciado por um cenário macroeconômico frágil e pela expansão dos veículos elétricos. A AIE também cortou a estimativa de novos suprimentos fora da Opep neste ano, mas ainda prevê um superávit de oferta suficiente para atender à demanda reduzida, com destaque para a produção crescente nos EUA, Brasil, Canadá e Guiana, o que deve levar a um excedente global de 1,7 milhão de barris por dia no primeiro trimestre de 2026.(Valor Econômico - 15.04.2025)

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Crise Climática

COP 30 em Belém pode devolver realismo ao debate climático global

O cientista político Thomas Fatheuer e o agrônomo André Guimarães destacam que, apesar dos inúmeros problemas urbanos e sociais de Belém — como desigualdade, precariedade habitacional e infraestrutura deficiente —, a realização da COP30 na cidade pode representar uma oportunidade autêntica e simbólica para o debate climático global. Ambos defendem que a conferência, ao acontecer em uma cidade real e democrática, distante da estética asséptica de edições anteriores como Dubai, pode devolver senso de realidade às discussões. Embora haja expectativas elevadas e uma preparação ainda incompleta, iniciativas como a criação de uma plataforma oficial de alojamentos e a forte presença da sociedade civil e movimentos sociais reforçam o potencial de Belém em oferecer uma perspectiva mais honesta e diversa sobre os desafios climáticos. Guimarães reforça que o Brasil tem a responsabilidade de manter viva a agenda ambiental global, independentemente das incertezas geopolíticas, e que a COP30 deve ser um momento de engajamento social e liderança planetária. (Valor Econômico - 15.04.2025)

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Artigo Talita Aragaki: "Uma conta a mais: eventos climáticos extremos"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Talita Aragaki (gestora de portfólio da G5 Partners) trata dos crescentes custos dos eventos climáticos extremos e da necessidade de incorporar essa nova realidade nas políticas públicas e nos contratos de infraestrutura, especialmente no setor elétrico. Com base em análises da Aneel e do Ministério de Minas e Energia, ela aponta que o clima extremo precisa ser considerado na renovação de contratos com distribuidoras, exigindo investimentos para redes mais resilientes — o que deve se refletir em tarifas mais altas. O desafio se estende a toda a infraestrutura nacional, com uma lacuna estimada de R$ 270 bilhões por ano nos próximos dez anos. Ainda assim, Aragaki destaca que há oportunidades significativas de investimento, especialmente para o setor privado, graças às vantagens competitivas do Brasil, como sua matriz energética renovável e o mercado de crédito de carbono. Ela conclui que eventos como a COP30 podem ser catalisadores para atrair investimentos e promover um desenvolvimento mais sustentável e resiliente. (GESEL-IE-UFRJ – 15.04.2025)

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Empresas

Eleição do conselho da Petrobras pode desafiar domínio da União

A eleição para o novo conselho de administração da Petrobras, marcada para 16 de abril, deve ser novamente marcada por disputa entre a União e os acionistas minoritários, com possibilidade de o governo não conseguir eleger todos os seus indicados. O uso do voto múltiplo foi solicitado por acionistas com mais de 5% do capital, o que favorece os minoritários ao permitir concentração de votos. Oito das 11 cadeiras estarão em disputa, todas ocupadas atualmente por conselheiros eleitos em abril de 2024. A União indicou oito nomes (incluindo três novos), enquanto os minoritários apresentaram três candidatos. O Comitê de Pessoas da Petrobras recomendou ajustes e cuidados para alguns indicados, como desvinculações institucionais ou apresentação de documentos adicionais. Além da eleição do conselho e do conselho fiscal, a Assembleia também vai deliberar sobre as contas de 2024 e mudanças no estatuto social. (Valor Econômico - 15.04.2025)

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Petrobras: Nova diretoria de Governança e Conformidade é definida

O Conselho de Administração da Petrobras elegeu Ricardo Wagner de Araujo para o cargo de Diretor Executivo de Governança e Conformidade (DGC). A definição ocorreu em virtude do encerramento do mandato do DGC e formalização da lista tríplice de profissionais pré-selecionados por empresa especializada em seleção de executivos. A indicação foi submetida aos procedimentos internos de governança corporativa, incluindo as análises de conformidade e integridade necessárias ao processo sucessório da companhia. O executivo atua há mais de 18 anos na Administração Pública Federal como Auditor Federal de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União. O prazo de gestão de Araujo vai até 13 de abril de 2027. (Agência CanalEnergia - 14.04.2025)


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Eletrobras enfrenta disputa por vagas no conselho em assembleia de abril

Pela primeira vez desde sua privatização em 2022, a Eletrobras enfrentará uma disputa pelas vagas no conselho de administração durante a Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária em 29 de abril. A eleição contará com mais candidatos do que assentos disponíveis, havendo possibilidade de adoção do voto múltiplo. A decisão também envolverá a aprovação de um acordo entre a União e a empresa, que pode garantir três cadeiras ao governo no conselho. Se aprovado, a eleição contará com seis vagas disputadas por nove candidatos de ações ordinárias e uma vaga preferencial com dois concorrentes. Caso o acordo não seja aprovado, os dez indicados da Eletrobras disputarão com cinco nomes independentes, com o governo podendo eleger apenas dois representantes. A assembleia também discutirá a remuneração da administração, que pode somar até R$ 83,8 milhões no total. (Valor Econômico - 15.04.2025)

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Eletrobras: Aporte de R$ 45 mi em modernização da SE Cachoeira Paulista

A Eletrobras, em março, finalizou o projeto de reforço e modernização da subestação Cachoeira Paulista, em São Paulo. Com um total de 18 etapas e investimento de R$ 45,2 milhões, o projeto contribui para aumentar a segurança e a confiabilidade do fornecimento de energia para a região Sudeste. As obras consistiram na substituição de 11 disjuntores, 17 chaves seccionadoras e 18 transformadores de corrente, todos com tensão de 500 kV. Ainda, durante execução das 18 etapas do projeto, foram gerados 61 empregos indiretos. A Receita Anual Permitida (RAP) relativa à modernização de equipamentos na SE será determinada no próximo ciclo de reajuste anual de receita de transmissão. (Agência CanalEnergia - 14.04.2025)


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Fitch eleva perspectiva de crédito de subsidiárias da Equatorial após venda de ativos

A Fitch Ratings elevou de estável para positiva a perspectiva das notas de crédito nacionais “AA+(bra)” de cinco subsidiárias da Equatorial Energia — incluindo Echoenergia, Equatorial Goiás e Equatorial Pará — após o anúncio da venda das operações de transmissão da companhia. A agência avaliou a transação como positiva para o perfil de crédito do grupo, contribuindo para a redução da alavancagem financeira. Além disso, a nota da Equatorial Transmissão foi colocada em observação positiva, refletindo o fortalecimento esperado de seu perfil de crédito com a transferência dos ativos. (Valor Econômico - 14.04.2025)

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Cemig D: Liquidação financeira da 13ª emissão de debêntures é concluída

A Cemig D, subsidiária integral da Cemig, concluiu a liquidação financeira da 13ª emissão de debêntures simples. A operação foi realizada em duas séries e, ao todo, foram emitidos 1,8 milhão de títulos, perfazendo o montante de R$ 1,8 bilhão, sendo R$ 1,1 bilhão da primeira série e R$ 752 milhões da segunda. De acordo com a companhia, os recursos obtidos pela subsidiária com essa operação serão destinados para gestão do fluxo de caixa da companhia, compreendendo, mas não se limitando, a sua operação e o reembolso de investimentos, gastos e despesas por ela realizados. A emissão, ainda, emissão recebeu classificação de risco de crédito AAA(bra) atribuída pela Fitch Ratings. (Agência CanalEnergia - 14.04.2025)


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EDP: Renovação da concessão do ES está prevista para maio

A EDP Brasil prevê assinar em maio a renovação da concessão da EDP Espírito Santo por mais 30 anos, com vencimento atual em julho. A empresa é a primeira da fila de concessões a ser renovada e, apesar do pedido de vistas feito pelo diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) Fernando Mosna, a companhia acredita que o processo seguirá dentro do prazo, sendo votado até o fim de abril. O CEO João Marques da Cruz demonstrou confiança na aprovação, destacando o bom desempenho da concessionária, o bom relacionamento com a população e o compromisso com novos investimentos. A empresa planeja investir R$ 5 bilhões nos próximos cinco anos, o triplo da depreciação. Esse montante representa 25% do total de R$ 25 bilhões que a EDP pretende aplicar na América do Sul até 2030, com foco no crescimento orgânico em distribuição e participação em leilões de transmissão no Brasil. (Agência CanalEnergia - 11.04.2025)

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Redinter: 5 anos de operação no Brasil com investimentos bilionários em ativos de transmissão

A Redinter, subsidiária da espanhola Redeia, investiu 611 milhões de Euros em infraestrutura de transmissão no norte e nordeste do Brasil desde sua chegada ao país em 2020. A empresa, desde então, se consolidou como a quinta maior empresa de transmissão de energia do Brasil, com participação de 50% na Argo Energia, que opera mais de 4.200 km de linhas de alta tensão conectadas a 34 subestações em 11 estados brasileiros. Ainda, a companhia afirma aplicar alta tecnologia às suas linhas de transmissão, alinhando-se aos desafios climáticos e aos riscos cibernéticos atuais, garantindo eficiência e segurança no fornecimento de energia. “Nossos esforços estão focados na segurança e na eficiência energética, garantindo o fornecimento ininterrupto de energia e uma gestão sustentável para a população local,” declarou o country manager da Redinter no Brasil, Juan Collado. Ademais, para a companhia, contribuíram para a decisão de investir no Brasil a “a solidez e a transparência do marco regulatório brasileiro”, classificadas como fatores chave para o desenvolvimento do setor. (Petronotícias – 11.04.2025)

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Copel: Solução de teste rápido de qualidade da água de reservatórios é objeto de novo PDI

A Copel começou um novo projeto para viabilizar a produção de um kit de teste rápido de qualidade da água nos reservatórios das suas usinas hidrelétricas. O objetivo é aumentar a eficiência e a velocidade das análises periódicas. Com investimento de R$ 1,3 milhão, a iniciativa é realizada em parceria com a startup Equalys Solutions, a Preddata e a UFPR, e integra o Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O produto em desenvolvimento é um leitor eletrônico de eletrodos descartáveis. A ideia é que, com apenas uma gota de água, seja possível verificar, de forma ágil e precisa, se há presença de metais pesados ou de toxinas na amostra. Em comparação, os resultados dos testes tradicionais feitos em laboratórios podem demorar até quinze dias. Segundo a empresa, por ser aplicável a diferentes setores, incluindo o agronegócio e a indústria, o dispositivo tem grande potencial para ganhar mercado. Além do uso interno, a Copel declarou que, no futuro, pretende disponibilizar a inovação ao mercado com preço acessível, de modo a viabilizar avaliações rápidas para proteção ambiental. (Agência CanalEnergia - 14.04.2025)


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PRIO: Aumento de investimentos em pesquisa com foco em eficiência operacional

A PRIO está ampliando seus investimentos em pesquisa para melhorar a recuperação de petróleo em campos maduros, com foco em eficiência, segurança e redução de custos. A empresa atua em três frentes principais: técnicas de recuperação avançada, aumento da eficiência operacional e redução de despesas. Para isso, firmou parcerias com universidades como UFF, PUC-Rio, Unicamp e UTFPR, além de startups como a Wikki. Os projetos, com duração média superior a dois anos, incluem o uso de inteligência artificial, equilíbrio no uso de químicos e soluções para formação de hidratos. Segundo Gabriel Romeiro, gerente de pesquisas, o investimento e as soluções que estão sendo desenvolvidas trazem benefícios tanto a empresa quanto o setor, ao demonstrar ganhos em segurança e desempenho. (Petronotícias – 13.04.2025)


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Ecopetrol Brasil: Jorge Andrés Martínez assume a presidência

A Ecopetrol Brasil anunciou a assunção de Jorge Andrés Martínez como novo presidente. Segundo a empresa, a nomeação faz parte da estratégia para fortalecer sua presença no mercado brasileiro, que desempenha um papel essencial em sua expansão global. O executivo assume o comando do braço brasileiro da companhia com o objetivo de expandir os negócios no país. Com passagens por empresas do setor de energia e pelo Departamento Nacional de Planejamento da Colômbia, Martínez possui formação acadêmica em administração, finanças, ciência política e gestão pública, além de especializações em energia. “O Brasil é um mercado estratégico para a companhia, e nossa missão é seguir crescendo de forma sustentável e inovadora, contribuindo para o desenvolvimento do setor energético”, destaca Jorge Andrés Martínez”, destacou o novo presidente. (Petronotícias – 11.04.2025)

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Leilões

Diretor do ONS disserta sobre cálculos da margem de escoamento

Preocupado com anão realização do Leilão de Reserva de Capacidade na forma de potência (LRCAP), o diretor de planejamento do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Alexandre Zucarato, disse nessa sexta-feira, 11 de abril, que o órgão concluiu basicamente os cálculos da margem de escoamento para realização da competição. Segundo o executivo a previsão dele é que todo ano seja feito um leilão e que a estratégia da ONS é encurtar o prazo para aproveitar ao máximo todo o cálculo de margem. Por fim, o diretor disserta sobre a avaliação do começo da temporada seca o único ponto de atenção é com o Sul, que atualmente está com os reservatórios em queda. (Agência CanalEnergia - 11.04.2025)

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Auren Energia: Diretor fala sobre leilões, investimento e expectativas

A Auren Energia, sob a liderança do diretor-presidente Fabio Zanfelice, está de olho nas oportunidades apresentadas pelos leilões de reserva de capacidade (LRCAP) e de baterias. No que diz respeito ao LRCAP, a empresa planeja participar com a hidrelétrica Porto Primavera, que já possui a estrutura civil finalizada e necessita apenas da instalação dos equipamentos elétricos e turbinas. No curto prazo, a empresa está concentrada na integração dos ativos da AES Brasil. A empresa busca também reduzir sua alavancagem, sem ter a aquisição de novos ativos como prioridade imediata. Durante um evento promovido pelo Bradesco BBI em São Paulo, Zanfelice falou sobre a redução dos investimentos e o novo equilíbrio dos preços. Por fim, afirmou que a organização não está com pressa para expandir. (Broadcast Energia - 14.04.2025)

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Artigo de Paulo Mantovani: "Oportunidades e riscos no leilão de energia que pode transformar o setor"

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Paulo Mantovani (diretor de recursos naturais da WTW) trata da importância do leilão previsto para junho de 2025 para o setor de energia e o papel necessário do setor de seguros. Segundo o autor “determinados negócios, por conta de sua importância para o país e da relevância de suas operações, não podem esperar e já estão nos planos de grandes grupos empresariais, governos e outros interessados. Um deles é o setor energético, com foco no próximo leilão de energia.” Ele conclui que “fica evidente que o próximo leilão de energia será fundamental para os negócios, para o setor energético e para o Brasil, exigindo planejamento e cautela por parte de todos os envolvidos. (GESEL-IE-UFRJ – 15.04.2025)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

ONS reverte previsão e carga deve recuar em abril

A atualização semanal do Programa Mensal de Operação de abril mostra, depois de muitos meses, uma reversão na tendência da carga. Depois de estimar alta de 1,7% para o mês, o documento publicado nesta sexta-feira, 11 de abril, aponta queda de 1,6% na carga quando comparada ao mesmo período de 2024. Esse comportamento deve-se à reversão de previsões para o Sudeste/Centro Oeste e Sul do país. A perspectiva é de fechar o mês corrente com quedas de 3,7% e 3% ante abril de 2024. No Nordeste ainda é esperado aumento, de 2,7% e de 6,4% no Norte do país. (Agência CanalEnergia - 11.04.2025)

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Região Norte opera com 96,6% da capacidade

A Região Norte apresentou crescimento de 0,7 ponto percentual, no último domingo, 13 de abril, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O subsistema está operando com 96,6% da capacidade. A energia armazenada mostra 14.776 MW mês e a ENA aparece com 21.430 MW med, o mesmo que 62% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 99,46%. O subsistema do Nordeste teve queda de 0,1 e opera com 76,5% da sua capacidade. A energia armazenada indica 39.542 MW mês e a energia natural afluente computa 4.756 M MW med, correspondendo a 30% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 75,41%. Já o subsistema Sudeste e Centro-Oeste teve níveis estáveis e está com 68,6%. A energia armazenada mostra 140.370 MW mês e a ENA aparece com 41.534 MW med, o mesmo que 66% da MLT. Furnas admite 68,45% e a usina de Itumbiara marca 82,31%. (Agência CanalEnergia - 14.04.2025)

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Aneel propõe reforço no sinal locacional no Nordeste para reduzir cortes de energia

Sandoval Feitosa, diretor-geral da Aneel, defendeu a intensificação do sinal locacional no Nordeste para mitigar o curtailment (cortes na geração renovável). A região enfrenta excesso de oferta e tarifas baixas, desestimulando a demanda. A medida visa reduzir custos para consumidores, atraindo indústrias eletrointensivas, data centers e plantas de hidrogênio, equilibrando tarifas entre usuários e geradores. Feitosa destacou a necessidade de uma solução holística, já que o aumento da demanda diminuiria os cortes, mesmo com possível encarecimento para os geradores. A Aneel e o MME pressionam o ONS por operações mais eficientes, com dados precisos dos agentes renováveis, visando maior flexibilidade e menos curtailment. (Agência CanalEnergia - 11.04.2025)


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CCEE: PLD médio diário volta a descolar do piso regulatório no Norte e no Nordeste

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) nos submercados Norte, Nordeste, Sudeste/Centro-Oeste e Sul apresentou uma significativa elevação em relação ao piso regulatório de R$58,60 por megawatt-hora (MWh) nesta quinta-feira, 10 de abril de 2025. De acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o submercado Nordeste registrou uma média diária de R$202,08 por MWh, com picos de até R$273,11 por MWh às 18h. No mesmo horário, o submercado Norte atingiu valores semelhantes, com média diária de R$202,07 por MWh e máxima de R$273,10 por MWh. Já no Sudeste/Centro-Oeste, o PLD alcançou R$ 247,60 por MWh, com pico de R$ 273,12 por MWh às 18h, enquanto no Sul o valor médio diário foi de R$ 247,66 por MWh, também com máxima de R$ 273,12 por MWh. A mínima em todos os submercados foi mantida em R$58,60 por MWh ao meio-dia. Esse descolamento dos preços em relação ao piso regulatório pode impactar o mercado de energia e gerar reflexos nos custos de abastecimento e na economia como um todo. (Broadcast Energia - 14.04.2025)

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Auren/Zanfelice: Preço da energia pode superar os R$ 200 por MWh nos próximos anos

O diretor-presidente da Auren Energia, Fabio Zanfelice, prevê que nos próximos anos o preço da energia no Brasil aumentará, ultrapassando os R$ 200,00 por megawatt-hora (MWh). Ele destaca a escassez de novas usinas de fontes renováveis, como eólica e solar, e a falta de redução na sobreoferta de energia no mercado como fatores que contribuirão para essa elevação. Zanfelice ressalta que o estoque de projetos a serem implantados deve ser absorvido pela autoprodução, o que tornará mais difícil implantar novas usinas no futuro. Ele alerta que, com o tempo, o setor pode enfrentar déficits de energia, especialmente em caso de crises hídricas.Por outro lado, o executivo menciona que o custo de expansão do sistema não se manterá na faixa de R$ 150,00 a R$ 160,00 por MWh, devido a fatores como crédito, juros e questões relacionadas à cadeia de suprimentos. Zanfelice também aponta uma mudança no cenário da energia solar fotovoltaica, que vinha se tornando mais barata devido à queda nos preços dos painéis solares. No entanto, ele destaca que o custo de implantação das usinas solares aumentou, tornando a energia eólica novamente competitiva.Essas previsões de Zanfelice refletem um cenário de desafios e mudanças no setor energético brasileiro, com impactos esperados no preço da energia, na diversificação das fontes de geração e na competitividade entre as tecnologias renováveis. (Broadcast Energia - 14.04.2025)

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Inovação e Tecnologia

Ceará busca soluções imediatas para expansão de hidrogênio renovável e data centers

O governo do Ceará discute com o ONS e o Ministério de Minas e Energia medidas urgentes para viabilizar projetos avançados de hidrogênio verde e data centers, que somam R$ 102 bilhões em investimentos. Entre os desafios está a falta de capacidade de conexão elétrica, com necessidade de 5 GW até 2028 e 10 GW até 2032. O governador Elmano de Freitas considera construir uma linha de transmissão para suprir a demanda e destaca potencial de criação de 100 mil empregos. A modernização do Porto de Pecém e uma nova ferrovia para fertilizantes verdes também estão em planejamento. O estado lidera no Brasil em memorandos de entendimento sobre hidrogênio renovável, mas enfrenta obstáculos na infraestrutura energética. investimentos em capacitação e inovação também fazem parte dos planos. (Agência CanalEnergia - 10.04.2025)

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Relatório da AIE projeta elevação da demanda elétrica mundial por conta das IAs

A inteligência artificial deve remodelar o setor de energia na próxima década, impulsionando o consumo elétrico dos data centers em escala global. Ao mesmo tempo, ela abre caminho para ganhos de eficiência, redução de custos e competitividade. Segundo um novo relatório da Agência Internacional de Energia (AIE). Este documento, projeta que a demanda de eletricidade dos data centers deve mais que dobrar até 2030. A IA será o impulsionador dessa elevação, com a demanda de eletricidade projetada para mais de quatro vezes até 2030. Nos EUA o consumo caminha para quase metade do crescimento da demanda, nas economias avançadas o impulso é mais de 20%. Ademais, a diversificação das energias contribuirá como coringa dessa elevação. Entretanto, o paper ainda demonstra o mar de incerteza relacionado à velocidade e às perspectivas macroeconômicas, como o desafio do aumento dos ataques cibernéticos mais sofisticados e a elevação da demanda por minerais usados nos equipamentos. (Agência CanalEnergia - 11.04.2025)

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Atomic Canyon aposta no uso de IA em usina nuclear

A Pacific Gas and Electric, que administra a Diablo Canyon, a única usina nuclear remanescente na Califórnia, que foi abandonada ao longo da última década, anunciou um acordo com a Startup de Inteligência Artificial Atomic Canyon para a primeira implantação de IA generativa no local em uma usina nuclear dos EUA. Por enquanto, a ferramenta de IA destina-se apenas a ajudar os trabalhadores a navegarem entre os extensos documentos e relatórios técnicos. A instalação dos chips NVIDIA foi uma das primeiras fases da parceria entre a PG&E e a Atomic Canyon. Ademais, a Comissão Reguladora Nuclear vem explorando a questão da IA em usinas a alguns anos, mas não deixa claro se isso é uma política de estado. (Petronotícias – 14.04.2025)

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Energias Renováveis

MME concede incentivo fiscal a projeto de energia renovável da Carvalho Energias

O Ministério de Minas e Energia (MME) concedeu benefício fiscal a um projeto de micro e minigeração distribuída (MMGD) da Carvalho Energias em São Paulo, enquadrando-o no Reidi (Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura). Com isso, a empresa terá isenção de PIS/Cofins na compra de equipamentos, serviços e materiais para a obra. A medida, publicada no Diário Oficial da União em 10 de abril, visa estimular a geração distribuída, diversificando a matriz energética e promovendo a sustentabilidade. O Reidi reduz custos e incentiva investimentos em infraestrutura, reforçando o apoio do governo à transição para fontes limpas. A iniciativa deve impulsionar projetos renováveis e fortalecer o setor energético nacional. (Broadcast Energia - 14.04.2025)


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Aneel libera 50 MW em testes e Feitosa defende tarifa energética mais simples

A Aneel autorizou o início de operação em teste de mais de 50 MW em projetos eólicos e solares na Bahia e no Rio Grande do Norte, incluindo unidades da Eólica Serra do Assuruá e UFV Assu Sol 6. Paralelamente, Sandoval Feitosa, diretor-geral da Aneel, afirmou que o Brasil precisa simplificar sua tarifa de energia, reduzindo subsídios setoriais e realocando custos sociais para pastas específicas, como Agricultura e Assistência Social. Ele destacou que encargos como tarifa social, CCC e geração distribuída oneram a conta, defendendo que apenas custos diretos da energia fossem incluídos, exigindo mudanças legais para ajustes futuros. (Agência CanalEnergia - 10.04.2025)

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Fictor e WTT inauguram nova usina solar mirando no processo de transição energética

A Fictor Energia anuncia a operação da Futuro II, segunda usina fotovoltaica do Cluster Goiás. Localizada na cidade de Águas Lindas de Goiás, na região metropolitana do Distrito federal, a usina foi energizada em 15 de março e tem capacidade de geração de 11.752,08 MWh por ano, sendo este potencial equivalente ao consumo anual de 6.434 residências. A energia limpa e 100% renovável chega aos consumidores por meio de créditos de compensação, contribuindo para uma economia de até 30% nas contas de luz. A usina faz parte de um cluster que recebeu investimento de R$ 194 milhões da Fictor & WTT S.A, para implantação de oito usinas de energia fotovoltaica. A expectativa é da conclusão seja em 2026. Por fim, a operação da usina evitará a emissão de 381,94 toneladas de CO₂ por ano, o que equivale ao plantio de 2.673 árvores. (Agência CanalEnergia - 14.04.2025)

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Artigo de Pedro Melo, Roberto Gomes, Leonardo Lins, Sérgio Balaban, José Altino e Iony Patriota: "A redescoberta do Sol - Desafios para a gestão do Sistema Interligado Nacional"

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Pedro Melo, Roberto Gomes, Leonardo Lins, Sérgio Balaban, José Altino e Iony Patriota (consultores do Grupo de Pesquisa em Gestão Integrada do São Francisco [GISF]) tratam das perspectivas futuras e atuais do processo de geração solar fotovoltaica. Segundo os autores, “esta 'redescoberta do sol', é uma realidade irreversível, uma vez que, está associada a um desejo latente no consumidor brasileiro”. Eles concluem que a realidade atual é o grande crescimento da geração fotovoltaica descentralizada (MMGD), sendo necessário que esta variável seja tratada adequadamente nos estudos de planejamento, na operação do sistema elétrico e na regulamentação do setor. (GESEL-IE-UFRJ – 15.04.2025)

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Gás e Termelétricas

Reforma Tributária poderá travar R$ 9 bi no setor de gás natural

Especialistas alertaram durante o seminário tributação em óleo e gás, promovido pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro e pela Infis Consultoria, que com o regime monofásico, o setor de gás natural pode enfrentar um acúmulo de até R$ 9 bilhões por ano em créditos presos na cadeia. A estimativa considera a alíquota máxima de 26,5%, prevista para o novo modelo de tributação do IBS/CBS. Para diversos Players o risco do regime monofásico fica no comprometimento da competitividade e esse gargalo pode ameaçar os avanços do mercado. Para eles, essa mudança pode desorganizar a dinâmica e transformar o imposto em custo fixo, assim afetando a operação nova e o investimento. Por fim, a expectativa do setor é por ajustes na regulamentação do novo sistema, focando no papel estratégico da expansão da matriz energética. (Agência CanalEnergia - 14.04.2025)

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Cooperação entre Petrobras e UFRJ mira em melhoria do sistema de transferência de óleo e gás

A Petrobras busca na Universidade Federal do Rio de Janeiro alternativas para melhorar seu sistema de transferência de óleo e gás através de dutos. A empresa e a Coppe/UFRJ vão celebrar um termo de cooperação para a construção de um Loop de Garantia de Escoamento. A infraestrutura permitirá que os estudos e pesquisas sobre o comportamento de hidratos e demais fenômenos que geram risco de obstrução das tubulações em sistemas de transporte de fluidos, como gás natural e petróleo, sejam executados em uma escala mais próxima à condição de campo. Com previsão de possuir cerca de 150 metros, será a única capaz de pesquisar com até 100% de CO₂. A assinatura deste acordo será na manhã da próxima quarta-feira (16), às 10:30h, Auditório da Coppe, no Centro de Tecnologia 2 da UFRJ – bloco 1 da Cidade Universitária. A presidente da Petrobrás, Magda Chambriard estará presente, além da diretora da Coppe, Suzana Kahn, e o reitor da UFRJ, Roberto Medronho. (Petronotícias – 14.04.2025)

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Ultragaz vai investir R$ 100 mi para estimular a indústria do Rio Grande Do Sul

A Ultragaz destinará aproximadamente R$ 100 milhões a iniciativas voltadas ao Rio Grande do Sul. A ação será conduzida em parceria com o Governo do Estado e com a Invest RS, agência de fomento ao desenvolvimento regional. O anúncio foi feito por Aurélio Ferreira, Diretor de Desenvolvimento da Ultragaz, durante um evento que contou com a presença do governador Eduardo Leite (PSDB), do vice-governador Gabriel Souza (MDB), do secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Ernani Polo, do presidente da Invest RS, Rafael Prikladnicki, e do Diretor-Geral da agência, Leandro Evaldt. A proposta tem como foco acelerar a transição energética da indústria local, por meio do fornecimento de soluções energéticas seguras, sustentáveis e com preços acessíveis. Os aportes no estado contemplarão uma série de frentes com base em um portfólio variado de fontes energéticas, entre elas Biometano, Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), BioGLP e eletricidade. (Petronotícias – 11.04.2025)

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Juíza revoga liminar que obrigava Eletronuclear a readmitir demitidos

A juíza Valeska Pereira, do TRT, revogou sua própria liminar que determinava a Eletronuclear (responsável por usinas nucleares no Brasil) a readmitir funcionários demitidos, mantendo cargos e salários. Inicialmente, a decisão previa multa diária em caso de descumprimento, mas a magistrada anulou a ordem por "motivo de foro íntimo". A Eletronuclear, em crise financeira, adota medidas de austeridade para atrair investidores e viabilizar Angra 3, projeto atrasado e dependente de capital. As demissões fazem parte dessa reestruturação. A revogação acentua a tensão entre direitos trabalhistas e desafios econômicos do setor nuclear, estratégico para a matriz energética brasileira. O caso segue sob acompanhamento devido a seus impactos jurídicos e socioambientais. (Broadcast Energia - 14.04.2025)

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Biblioteca Virtual

ARAGAKI, Talita. "Uma conta a mais: eventos climáticos extremos".

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MANTOVANI, Paulo. "Oportunidades e riscos no leilão de energia que pode transformar o setor".

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MELO, Pedro; GOMES, Roberto; LINS, Leonardo; BALABAN, Sérgio; ALTINO, José; PATRIOTA, Iony. "A redescoberta do Sol - Desafios para a gestão do Sistema Interligado Nacional".

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Mercado Livre de Energia Elétrica

Cemig: Aposta em soluções digitais ante ampliação do ACL

A Cemig conquistou a marca de 2 mil clientes no Ambiente de Contratação Livre (ACL). O número foi alcançado em fevereiro de 2025, segundo dados divulgados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Ao todo, a companhia possui 2.069 clientes e o volume acumulado de 173,6 MWm de energia comercializada no mercado livre. Ainda, segundo a Cemig, diante da ampliação do ACL para todos clientes do Grupo Tarifário A, a empresa apostou em tecnologias digitais, integrou canais de comunicação e fortaleceu o papel dos gerentes de conta, que agora atuam como consultores especializados para guiar os clientes na transição do mercado cativo para o Mercado Livre de Energia. Em destaque, lançou a plataforma “Energia Livre Cemig”, o primeiro e-commerce do setor no Brasil, que permite simulações e contratações 100% online. De acordo com a companhia, seu objetivo é tornar a jornada do cliente mais fluida, transparente e alinhada às demandas de um mercado em constante transformação. (Agência CanalEnergia - 14.04.2025)

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