IFE Diário 6.164
Inovação e Tecnologia
CPFL e Universidade criam laboratório de protótipos de R$2,9 mi
A CPFL Energia e a Universidade de Passo Fundo (UPF) inauguraram um espaço para criação de novas soluções para o setor elétrico: o Laboratório de Protótipos. O investimento total é de R$2,9 milhões, advindos de dois projetos do programa de pesquisa, desenvolvimento e inovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O laboratório parte da criação de novas tecnologias mecânicas para o setor como simulações numéricas, ensaios experimentais e validação de soluções mecânicas. Para o professor Dr. Charles Leonardo Israel, docente responsável pela parceria, o principal objetivo do laboratório é dar suporte à CPFL e ao setor elétrico em seu patamar agregado industrial. (Agência CanalEnergia - 10.04.2025)
Crescente vulnerabilidade cibernética no setor elétrico exige proteção com IA e atualizações urgentes
A digitalização e automação no setor elétrico, como smart grids e medidores inteligentes, aumentam a exposição a ciberataques. Marcelo Branquinho, CEO da TI Safe, alerta que a adoção acelerada de tecnologias sem segurança adequada deixa redes vulneráveis a invasões em sistemas como SCADA e ICS, que controlam redes elétricas. Hackers usam ransomware e IA para burlar defesas, ameaçando usinas, subestações e distribuidoras. Alexandre Murakami, da Logicalis, destaca a necessidade de gestão de riscos, monitoramento especializado e compliance em tecnologia operacional. Empresas públicas enfrentam desafios adicionais, pois não podem pagar resgates. A proteção ativa com IA e atualizações de segurança torna-se urgente diante da evolução das ameaças. (Agência CanalEnergia - 09.04.2025)
Huawei lança competição global chamada Copa dos criadores Fusionsolar
A Huawei Digital Power lançou a copa dos criadores Fusionsolar, uma competição internacional destinada a instaladores fotovoltaicos. A iniciativa vai premiar os conteúdos mais criativos e técnicos sobre soluções Huawei em operação, seja em projetos residenciais, comerciais ou industriais. A proposta possui o objetivo de dar visibilidade ao trabalho de profissionais do setor e incentivar a criação de fotos e vídeos que destaquem os benefícios da energia solar. O grande vencedor global recebera US$ 70 mil em créditos para produtos Huawei, além de uma viagem personalizada no valor de US$ 30 mil. Os interessados devem acessar o site oficial da competição e seguir as diretrizes de submissão. (Agência CanalEnergia - 10.04.2025)
Mercado Livre de Energia Elétrica
CCEE: Demonstrações financeiras de 2024 são aprovadas junto aos agentes
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) aprovou, na 26ª Assembleia Geral Ordinária, com unanimidade entre seus agentes, as demonstrações financeiras e contábeis referentes a 2024, além dos relatórios anuais com asseguração razoável emitidos pelos auditores independentes. Alexandre Ramos, presidente do conselho de administração, ressaltou as principais conquistas da organização ao longo do último ano e o comprometimento da CCEE para entregar todos os compromissos assumidos com os associados quando houve a aprovação do orçamento. Entre as principais ações realizadas, destacam-se: a concretização exitosa da do mercado livre de energia para toda a alta tensão, com cerca de 34 mil migrações de novos consumidores desde janeiro de 2024; a modernização do parque tecnológico; e a realização do sombra do novo modelo de monitoramento prudencial, bem como a comprovação da eficácia do mecanismo para antecipar riscos no setor. (Agência CanalEnergia - 09.04.2025)
MME/Silveira: Mercado livre será aberto para a baixa tensão até o final de 2026
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, durante o Fórum de Líderes em Energia, anunciou que o mercado livre de energia será aberto para todos os consumidores até o final de 2026, com os consumidores residenciais podendo migrar completamente em 2027. Segundo ele, a proposta, que será enviada à Casa Civil, prevê uma abertura escalonada, permitindo que pequenos consumidores comerciais, industriais e residenciais escolham livremente seus fornecedores e fontes de energia. Silveira destacou que essa abordagem trará mais competição, justiça tarifária e benefícios ao consumidor. Ponderou ainda que países como Portugal e Espanha já estão no mercado livre e que a escolha do fornecedor de energia será feita pela internet. “A ideia é abrir o mercado para todos poderem vender e a sociedade ter acesso a todas as fontes”, comentou o ministro. (Agência CanalEnergia - 10.04.2025)
BBCE: Volume financeiro negociado em março de 2025 somou R$ 10,1 bi
Os contratos de energia negociados no Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE) movimentaram, em março de 2025, R$ 10,1 bilhões. O resultado representa uma alta de 51,2% em comparação com março de 2024 e de 6% com fevereiro deste ano. O montante foi distribuído em 6,8 mil operações, retração de 13,9% em relação ao mesmo mês do ano passado e de 21,1% a fevereiro anterior. Com maior volume financeiro e menos operações, o volume energético teve retração de 25,5% no comparativo com março de 2024 e de 22,7% em comparação com o mês anterior. Segundo Eduardo Rossetti, diretor-executivo comercial, de produtos, comunicação e marketing da BBCE, diante de projeções e divulgações sobre uma menor perspectiva de chuvas, os preços dos ativos de energia negociados na BBCE tiveram grande alta em março. (Agência CanalEnergia - 09.04.2025)
Regulação
Senado aprova aumento de penas para furto de cabos e equipamentos de infraestrutura
O Senado aprovou um projeto que aumenta as penas para furto, roubo e receptação de cabos e equipamentos de telefonia e energia elétrica. O texto, que retorna à Câmara para nova análise, prevê reclusão de 2 a 8 anos para furto e de 6 a 12 anos para roubo (quando há violência). A receptação pode render até 16 anos de prisão. Concessionárias que usarem cabos roubados sofrerão sanções, mas ficarão isentas de penalidades se comprovarem que foram vítimas do crime. Relatores destacaram que a medida busca coibir esses delitos, que prejudicam serviços essenciais e causam prejuízos econômicos. O projeto também inclui ajustes para proteger empresas afetadas e corrige dispositivos do Código Penal. (Agência Senado – 09.04.2025)
Ministro Silveira anuncia proposta de reforma do setor elétrico com foco em tarifa social
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que entregará até o fim de abril à Casa Civil a proposta de reforma do setor elétrico, que pode chegar ao Congresso ainda neste semestre. A principal meta é ampliar o número de beneficiários da tarifa social de energia, passando de 40 para 60 milhões de pessoas, oferecendo gratuidade a quem consome até 80 KW por mês. A medida pode elevar em 2% a conta dos demais consumidores, mas o impacto pode ser compensado com recursos de outras fontes, como o petróleo. A proposta também visa racionalizar custos, corrigir distorções tarifárias e atrair investimentos em infraestrutura de energias renováveis, estimados em R$ 120 bilhões até 2030. Silveira ainda comentou sobre a instabilidade global causada por declarações de Trump, reforçando a confiança na democracia dos EUA. (Valor Econômico - 10.04.2025)
MME aprova PDE 2034 com previsão de R$ 3,2 tri em investimentos energéticos
O Ministério de Minas e Energia (MME) aprovou, em 9 de abril de 2024, o Plano Decenal de Energia 2034 (PDE 2034), que prevê investimentos de R$3,2 trilhões, sendo 80% destinados ao setor de óleo e gás. Desenvolvido pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o plano abrange 17 cadernos temáticos, incluindo meio ambiente, transmissão de energia, gás natural, demanda de eletricidade e tecnologias como geração distribuída e baterias. O PDE 2034 traça a expansão do setor energético para a próxima década (2025–2034), alinhando-se às políticas climáticas e à transição energética. O documento serve como base para decisões estratégicas, integrando diversas fontes energéticas e promovendo uma visão unificada para o setor. (Agência CanalEnergia - 09.04.2025)
MME nega enquadramento de 65 projetos de minigeração distribuída no Reidi
O Ministério de Minas e Energia (MME) indeferiu, em despacho técnico publicado em 8 de abril de 2025, 65 pedidos de enquadramento no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi) para projetos de minigeração distribuída (GD). A decisão, baseada na Nota Técnica 21 da Secretaria Nacional de Transição Energética e Planejamento, afeta solicitações encaminhadas à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) entre novembro de 2024 e janeiro de 2025. O MME não detalhou os motivos específicos da recusa, mas a medida reflete um alinhamento técnico e regulatório mais rigoroso para o setor. (Agência CanalEnergia - 08.04.2025)
Transição Energética
Silveira alerta que demora do Ibama na Margem Equatorial prejudica transição energética
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, criticou a lentidão do Ibama no licenciamento para pesquisa de petróleo na Margem Equatorial, argumentando que o atraso pode comprometer a transição energética brasileira. Ele destacou que a receita do petróleo é crucial para financiar políticas sociais e a mudança para fontes sustentáveis. Silveira alertou que a Petrobras pode perder capacidade de exploração no país devido a entraves burocráticos, levando a perdas de empregos e recursos. A discussão agora será encaminhada à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, com o ministro defendendo maior colaboração entre as pastas para equilibrar desenvolvimento e sustentabilidade. (Broadcast Energia - 10.04.2025)
COP30 busca US$ 1,3 tri anuais para a transição energética
A COP30, que ocorrerá em Belém, Brasil, carrega grandes expectativas e desafios, com a missão de lidar com questões complexas em um cenário geopolítico adverso. A crise de confiança nos acordos multilaterais, a retirada dos EUA do Acordo de Paris e o aumento de 1,5°C na temperatura global complicam as negociações, enquanto o Brasil enfrenta a tarefa de avançar em temas como financiamento climático e adaptação às mudanças climáticas. O evento busca aumentar os recursos necessários para a transição energética, com a meta de US$ 1,3 trilhão anuais até 2035, e promover a entrega de Planos Nacionais de Adaptação. No entanto, o país terá que lidar com críticas sobre a falta de foco em justiça climática, com organizações pedindo mais inclusão de comunidades marginalizadas nas discussões. Além disso, o lobby dos combustíveis fósseis é uma preocupação crescente, com ativistas exigindo maior transparência e regras contra conflitos de interesse nas negociações. (Valor Econômico - 11.04.2025)
Brasil apresenta biocombustíveis e soluções florestais como destaque na COP30
A COP30, que ocorrerá em Belém, será uma oportunidade para o Brasil mostrar suas soluções ambientais e atrair investimentos e parcerias, destacando-se principalmente em biocombustíveis e "soluções baseadas na natureza". O país, com sua experiência no desenvolvimento de biocombustíveis, como o etanol, busca ampliar o mercado dessas alternativas verdes, enfrentando desafios como a adaptação do combustível a veículos de grande porte. Além disso, o Brasil tem se posicionado como líder em projetos de proteção e regeneração florestal, como concessões florestais e iniciativas de REDD+, que visam proteger a Amazônia e compensar comunidades indígenas. A COP30 permitirá ao Brasil se destacar como um ator global, não apenas recebendo investimentos, mas também oferecendo soluções ambientais inovadoras em diversos setores. (Valor Econômico - 11.04.2025)
Obras de infraestrutura em Belém visam legado duradouro para a COP30
Em preparação para a COP30, que acontecerá em Belém em novembro de 2025, a cidade está passando por um intenso processo de renovação de infraestrutura, com investimentos totais estimados em R$ 5 bilhões, incluindo obras de transporte, saneamento e espaços de lazer. O objetivo é deixar um "legado" duradouro para a população, com melhorias em áreas como o Complexo do Ver-o-Peso, saneamento em bairros periféricos e ampliação da coleta de resíduos nas ilhas fluviais. O governo federal, estadual e municipal estão envolvidos, com destaque para o Parque da Cidade, que abrigará o evento, e a criação de projetos como um barco movido a hidrogênio para coleta de lixo. No entanto, algumas obras, como a controversial Avenida Liberdade, que corta uma área de proteção ambiental, geraram críticas, especialmente entre ambientalistas. A expectativa é que muitas dessas obras tragam benefícios permanentes à cidade, embora a destinação futura de algumas estruturas temporárias ainda seja incerta. (Valor Econômico - 11.04.2025)
MME aprova Plano Decenal de Expansão de Energia 2034 em portaria
O Ministério de Minas e Energia (MME) divulgou, no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (09/04), o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2034, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Trata-se de um planejamento detalhado e crucial para subsidiar a trajetória de transição energética do Brasil. O documento apresenta dados e análises construídos sob rigorosos critérios metodológicos, em um instrumento estratégico para os setores da economia e os ecossistemas conectados ao setor energético brasileiro. As diretrizes do PDE 2034 proporcionam uma visão integrada e robusta do futuro dos recursos energéticos do país, além de contribuir para a construção de políticas públicas que assegurem energia acessível e de qualidade para a sociedade brasileira. A proposta é colaborar para o fim da pobreza energética, visando a melhoria da qualidade de vida da população de baixa renda. (EPE – 09.04.2025)
Eficiência energética tem potencial de economizar US$ 430 bi ao ano
A transição energética precisa de ações de eficiência em mesma medida que o avanço das renováveis para ocorrer. O potencial de economia anual é de US$ 430 bilhões até 2030 e está concentrado em diversas áreas da economia. Tem como benefício reduzir a intensidade de consumo energético para fazer mais e de forma mais eficiente. Apesar do potencial, no ano passado houve um decréscimo nas ações voltadas a esta iniciativa ante 2023. Ainda assim, a perspectiva é positiva diante das declarações de empresas em uma pesquisa feita pela entidade Movimento de Eficiência Energética (Energy Efficiency Movement). O diretor geral da entidade, Mike Umiker, disse em entrevista ao CanalEnergia que a eficiência energética, de uma forma geral, ainda é um pouco desconhecida nesse processo para que as metas de Net Zero 2050 sejam atingidas. Mesmo sendo uma das frentes de ação indicadas pela Agência Internacional de Energia para que as metas sejam alcançadas. (Agência CanalEnergia - 10.04.2025)
Crise Climática
Brasil lidera negociações da COP30 com foco em soluções colaborativas para o clima
A COP30, primeira Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas a ser realizada no Brasil e na Amazônia, acontecerá em novembro em um contexto geopolítico desafiador, marcado pela crise de confiança nos acordos multilaterais, a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris e o aumento de 1,5°C na temperatura global em 2024. A missão do Brasil na condução das negociações será complexa, mas o engajamento multissetorial, com a participação de países, empresas, ONGs e sociedade civil, é visto como essencial para alcançar avanços significativos. Espera-se que a COP30 ajude a expandir o financiamento climático e impulsione ações mais ambiciosas no combate ao aquecimento global, com foco em soluções colaborativas e legados duradouros. (Valor Econômico - 11.04.2025)
Entidades da sociedade civil preparam propostas para a COP30 com foco em financiamento climático
Entidades e organizações da sociedade civil estão preparando propostas para a COP30 em Belém, com foco em ampliar o financiamento climático, estabelecer um ambiente regulatório para a transição para uma economia de baixo carbono e promover biocombustíveis. A Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura destaca a necessidade de investir em soluções baseadas na natureza, como a redução do desmatamento e a agricultura de baixo carbono, além de aumentar a ambição climática global para cumprir as metas do Acordo de Paris. O Cebds também defende uma NDC mais ambiciosa e a criação de instrumentos financeiros como a BIP e o SBCE. A ABIOVE, por sua vez, quer evidenciar o potencial dos biocombustíveis brasileiros, sugerindo que o evento seja movido por essas fontes de energia. O principal objetivo dessas entidades é garantir um legado de ações concretas e implementáveis. (Valor Econômico - 11.04.2025)
COP30 será oportunidade para avaliar avanços e desafios do Acordo de Paris
A COP30, que marcará o décimo aniversário do Acordo de Paris, será uma oportunidade para avaliar os avanços e desafios na implementação do tratado, que busca limitar o aquecimento global a 1,5°C. Embora o acordo tenha sido um marco para a diplomacia climática, especialistas apontam que sua execução ainda é insuficiente para frear o aquecimento global, com as emissões de gases de efeito estufa e as temperaturas globais em ascensão. O Brasil, como anfitrião da COP30, destacou-se ao apresentar metas mais ambiciosas de redução de emissões para 2035, e está desenvolvendo um plano de ação climática. Além disso, o Acordo de Paris impulsionou a colaboração entre governos, setor privado e ONGs, estimulando investimentos em energias renováveis e práticas sustentáveis. Entretanto, a expansão da indústria de combustíveis fósseis continua a ser um desafio significativo, com expectativas de avanços na COP30 para tratar dessa questão. (Valor Econômico - 11.04.2025)
Izabella Teixeira destaca a COP30 como oportunidade para o Brasil liderar debate climático
Izabella Teixeira, ex-ministra do Meio Ambiente, destaca que a COP30, a ser realizada em Belém, oferece uma oportunidade única para o Brasil liderar um debate global sobre mudanças climáticas, apesar das complexas condições geopolíticas. Ela aponta que, embora o mundo esteja investindo em energias renováveis, a transição energética não está ocorrendo com a velocidade necessária, e os combustíveis fósseis ainda dominam a matriz energética global. Teixeira enfatiza que, no Brasil, a descarbonização representa tanto desafios quanto oportunidades, principalmente em relação à matriz elétrica e à proteção da Amazônia. A COP30 será mais um processo de encaminhamento de soluções práticas para enfrentar as mudanças climáticas, com foco em ações concretas e na construção de uma agenda de desenvolvimento sustentável, sem polarizações. O Brasil, segundo ela, deve liderar com pragmatismo e realismo, aproveitando sua capacidade diplomática para fortalecer a cooperação global e enfrentar a crise climática de forma eficaz. (Valor Econômico - 11.04.2025)
COP30 deverá abordar as consequências das mudanças climáticas sobre a saúde pública
A executiva Kelly Willis, líder da organização internacional Forecasting Healthy Futures, alerta para os impactos crescentes das mudanças climáticas na saúde pública, como a propagação de doenças transmitidas por mosquitos, agravamento de doenças crônicas e problemas de saúde mental causados por eventos extremos como secas, enchentes e ondas de calor. Segundo ela, esses fenômenos podem colapsar sistemas de saúde, tornando serviços essenciais indisponíveis e afetando diretamente populações vulneráveis. Durante evento realizado no Rio de Janeiro, em preparação para a COP30, Willis defendeu a urgência de construir sistemas de saúde resilientes, com infraestrutura adequada, energia renovável e profissionais preparados para novos desafios sanitários. Ela destaca positivamente a postura do Brasil por priorizar a saúde na agenda climática da COP, reforçando que soluções preventivas são essenciais diante das novas ameaças trazidas pelas mudanças no clima. (O Globo – 10.04.2025)
Cidades brasileiras buscam soluções sustentáveis para enfrentar os efeitos climáticos
A crescente pressão das mudanças climáticas exige que os municípios adotem medidas para mitigar seus efeitos, mas muitos enfrentam limitações financeiras. Especialistas sugerem que, embora grandes soluções de adaptação como a eletrificação do transporte público e a reorganização urbana sejam essenciais, alternativas acessíveis podem ser eficazes, como a melhoria na infraestrutura urbana com materiais que reduzam o calor, como pavimentos de concreto intertravado e maior arborização. Exemplos como São Paulo, que substitui o asfalto por concreto em algumas ruas, e Fortaleza, que reduziu alagamentos com pavimentos mais permeáveis, mostram que essas intervenções podem ser vantajosas. Soluções como telhados verdes e áreas verdes também estão sendo adotadas em cidades internacionais. Além disso, iniciativas como o IPTU Verde em Curitiba incentivam práticas sustentáveis, mas a adaptação ainda é um desafio, com muitas cidades brasileiras começando a implementar tais medidas em resposta à emergência climática. (Valor Econômico - 11.04.2025)
Empresas desempenham papel crucial na redução de emissões para atingir meta de 1,5°C
O setor empresarial desempenha um papel fundamental no combate ao aquecimento global, sendo responsável por cerca de 70% das emissões de gases de efeito estufa. Para atingir a meta de limitar o aquecimento a 1,5°C, estabelecida pelo Acordo de Paris, é essencial que as empresas adotem práticas sustentáveis, como a transição para energias renováveis, a gestão das emissões e a promoção da produção sustentável. Especialistas destacam o avanço das empresas em suas agendas de sustentabilidade, com algumas já comprometidas com a meta net zero e investindo em tecnologias para reduzir suas emissões. Contudo, ainda existem desafios, como a adaptação das pequenas e médias empresas às práticas sustentáveis e a necessidade de uma regulação eficiente que incentive o setor privado. Exemplos de empresas como Vale e Acciona mostram esforços concretos para reduzir emissões, com investimentos em inovação e compensação de carbono, mas o sucesso da agenda climática depende da colaboração efetiva do setor corporativo. (Valor Econômico - 11.04.2025)
Empresas
Petrobras/Anjos: Queda do preço do petróleo preocupa, mas projetos são resilientes
Sylvia Anjos, diretora de Exploração & Produção da Petrobras, afirmou que a queda no preço do petróleo Brent, abaixo de US$ 60, com a escalada da guerra tarifária entre os Estados Unidos e a China, é preocupante, mas destacou que todos os projetos da estatal são resilientes e preparados para suportar barris a até US$ 28. Durante o Fórum Brasileiro de Líderes em Energia, na FGV, ela reforçou que a crise é uma constante no setor e que nenhum projeto foi paralisado, mesmo diante da atual instabilidade. Sylvia também sublinhou otimismo para a superação da atual situação e destacou a aprovação do projeto Búzios 12, que prevê a exportação de gás e a criação de um hub, alinhado com as metas do governo. Na mesma oportunidade, Pietro Mendes, secretário de Óleo e Gás do Ministério de Minas e Energia (MME) e presidente do Conselho de Administração da Petrobras, classificou como indevidas e prejudiciais para o setor energético global as taxaçoes promovidas pelos EUA, alertando que a medida dificulta o processo de transição energética. (O Globo - 09.04.2025)
Light Com: Comercializadora chega a São Paulo com foco no atacado
A Light Com, comercializadora do grupo Light, iniciou oficialmente suas operações em São Paulo, com foco no atendimento ao atacado e a grandes geradores, mantendo sua base original no Rio de Janeiro voltada ao varejo. A empresa busca aproveitar o crescimento do mercado livre de energia, especialmente ante a elegibilidade de migração para todos os consumidores do grupo A a partir de 2024. Com a meta de atingir 3 mil clientes e figurar entre as cinco maiores do setor, a comercializadora aposta em tecnologia, produtos personalizados e na energia proveniente de fontes renováveis do próprio grupo. A estratégia da Light Com envolve também o mapeamento constante do mercado para identificar oportunidades de compra competitiva e gerenciar riscos como volatilidade e descolamento entre submercados. Em 2024, a empresa passou por uma reestruturação interna que resultou na duplicação da base de clientes e aumento expressivo no volume de energia comercializada, apesar da queda no lucro líquido causada, principalmente, pela desvalorização cambial. (Agência CanalEnergia - 09.04.2025)
EDP abre inscrições para programa de trainee com foco em diversidade
A empresa do setor elétrico EDP abriu inscrições para a 8ª edição do seu programa de trainee, com foco em diversidade e voltado a candidatos de diversas regiões do mundo. O programa, com duração de nove meses, busca estudantes de mestrado ou recém-formados de todas as áreas, fluentes em inglês e com até dois anos de experiência profissional. Todo o processo seletivo é online, e os trainees serão integrados ao grupo em setembro, passando por duas experiências práticas de quatro meses em diferentes áreas. As inscrições vão até 11 de abril, e a seleção valoriza características como curiosidade, colaboração e visão de futuro. A iniciativa visa desenvolver talentos com soluções inovadoras para o setor energético, em um ambiente inclusivo e saudável. (Valor Econômico - 10.04.2025)
Eletrobras recebe aval para modernização do sistema de transmissão
Aneel autorizou a Eletrobras a realizar melhorias no sistema de transmissão, focando na modernização do elo em corrente contínua entre Itaipu e Ibiúna. O acréscimo na Receita Anual Permitida é de R$47,5 milhões. Segundo Rodrigo Limp, vice-presidente da Eletrobras, a atualização é crucial para aprimorar a segurança energética nacional. As ações fazem parte do Plano de Outorgas de Transmissão (Potee) do Ministério de Minas e Energia, totalizando R$290,4 milhões em investimentos. A revitalização de oito transformadores conversores ampliará sua vida útil e reforçará a eficiência do sistema, garantindo energia confiável entre Paraná e São Paulo. Os equipamentos modernizados serão estrategicamente reposicionados, com as primeiras entregas previstas para até 24 meses. (Agência CanalEnergia - 09.04.2025)
Magda Chambriard é reconduzida para mandato na presidência da Petrobras até 2027
O Conselho de Administração (CA) da Petrobrás reconduziu Magda Chambriard à presidência da companhia para um mandato de mais dois anos, de 13 de abril de 2025 a 13 de abril de 2027. Ela está à frente da empresa desde junho do ano passado, quando substituiu Jean Paul Prates. O CA da petroleira também aprovou a recondução de outros sete membros da diretoria executiva: Clarice Coppetti, como diretora executiva de Assuntos Corporativos; Claudio Schlosser, como diretor de Logística, Comercialização e Mercados de Petróleo; Fernando Melgarejo, na diretoria Financeira e de Relacionamento com Investidores; Mauricio Tolmasquim, como diretor de Transição Energética e Sustentabilidade; Renata Baruzzi, como diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação; Sylvia Anjos, na diretoria de Exploração e Produção (E&P); e William França, na diretoria de Processos Industriais e Produtos. Há a possibilidade, todavia, de Tolmasquim deixar a companhia antes do fim de seu mandato: caso ele seja eleito para cadeira no Conselho de Administração da Eletrobrás, conforme declaração publicada pelo mesmo. (Petronotícias – 09.04.2025)
Leilões
Para Eneva, CP de curto prazo é suficiente para discutir e sanar dúvidas de leilão
O prazo de 15 dias de Consulta Pública para o leilão de reserva de capacidade, apresentado ontem pelo ministro Alexandre Silveira, foi considerado suficiente pela Eneva. Durante o Fórum de Líderes de Petróleo e Gás, realizado nesta quarta-feira, 9 de abril, no Rio de Janeiro (RJ). Segundo o diretor de Novos Negócios da companhia, Marcelo Lopes, o tempo mais curto é suficiente para sanar dúvidas e discutir ponto. Outro ponto também citado pelo diretor é que historicamente não é inédito um movimento judicial dentro de um leilão de energia. (Agência CanalEnergia - 09.04.2025)
Governo cancela leilão de reserva de capacidade e prevê novo edital em 60 dias
O leilão de reserva de capacidade, previsto para 27 de junho, foi cancelado devido à alta judicialização, segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Ele afirmou que espera a publicação de um novo edital em até 60 dias, visando garantir que o certame ainda ocorra em 2025. A intenção é oferecer mais segurança ao sistema elétrico brasileiro, contratando potência adicional para compensar a intermitência das fontes eólica e solar. Silveira destacou que técnicos estão trabalhando para reduzir dúvidas e evitar novas ações judiciais. O ministro também mencionou uma viagem à China, onde se reunirá com a Huawei em busca de investimentos para o setor energético. (Valor Econômico - 10.04.2025)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
CMSE autoriza medidas para aumentar escoamento de energia renovável do NE
O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico autorizou nesta quarta-feira (10/04) a adoção de medidas para aumentar o escoamento de energia renovável da região Nordeste e mitigar os impactos dos cortes de geração. A solução deve incluir a aplicação de critérios de operação do Sistema Interligado Nacional em caráter excepcional e temporário, além de aprimoramentos nos Sistemas Especiais de Proteção (SEPs) e monitoramento de empreendimentos de transmissão para ampliar o intercâmbio entre os subsistemas Norte-Nordeste-Sudeste/Centro-Oeste. O Ministério de Minas e Energia informou em nota que o Operador Nacional do Sistema Elétrico vai apresentar um estudo de avaliação do risco-retorno da adoção de critérios excepcionais de operação, na reunião do CMSE de junho desse ano. O governo espera com essas medidas obter maior aproveitamento da energia produzida por usinas eólicas e solares, com impactos positivos no armazenamento dos reservatórios e no atendimento da demanda máxima do sistema. (Agência CanalEnergia - 10.04.2025)
Reservatórios do Norte caem 0,1 p.p e operam com 95,6% da capacidade
A Região Norte apresentou queda de 0,1 ponto percentual, na última quarta-feira, 09 de abril, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O subsistema está operando com 95,6% da capacidade. A energia armazenada mostra 14.652 MW mês e a ENA aparece com 23.152 MW med, o mesmo que 60% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 98,24%. O subsistema do Nordeste ficou estável e opera com 76,7% da sua capacidade. A energia armazenada indica 39.651 MW mês e a energia natural afluente computa 3.853 MW med, correspondendo a 26% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 76,26%. (Agência CanalEnergia - 10.04.2025)
Aneel autoriza melhorias no sistema de transmissão da Eletrobras
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a Eletrobras a realizar melhorias em seu sistema de transmissão de energia, com foco na modernização do elo em corrente contínua entre Itaipu (PR) e Ibiúna (SP). A medida estabelece um acréscimo total de R$ 47,5 milhões na Receita Anual Permitida (RAP) da companhia. Segundo o vice-presidente de regulação, institucional e mercado da Eletrobras, Rodrigo Limp, a autorização é fundamental para que a Eletrobras siga com seu plano de modernização do sistema de transmissão e continue contribuindo com a melhoria da segurança energética do país. Ele afirmou que a companhia está investindo na atualização de equipamentos estratégicos. (Agência CanalEnergia - 09.04.2025)
Mobilidade Elétrica
Atraso na regulamentação do Mover e da definição do IPI verde tem afetado investimentos em VEs
O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio de Lima Leite, expressou preocupação com o impacto negativo do atraso na regulamentação do programa Mover e a não antecipação do aumento da tarifa de importação sobre veículos elétricos nos investimentos do setor automotivo no Brasil. O atraso na definição das alíquotas do IPI Verde tem gerado gerado incerteza e detença nos investimentos, levando algumas empresas a rever seus interesses. A falta de previsibilidade tem afetado não apenas os fabricantes de veículos, mas também o setor de autopeças. Além disso, a escassez de recursos destinados à Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) - com apenas R$3,8 bilhões previstos - revelou-se insuficiente para impulsionar a inovação no setor automotivo. (Broadcast Energia - 10.04.2025)
Kia EV3 busca popularizar a eletrificação, mas preço ainda é obstáculo
O Kia EV3, SUV elétrico compacto, surge como um forte candidato à popularização da eletrificação no mercado, oferecendo design moderno, interior espaçoso, e impressionante autonomia de até 773 km, com baterias de 81,4 kWh. Seu desempenho é satisfatório, com 204 cv e 0 a 100 km/h em 7,7 segundos, embora o peso de 1.930 kg impacte a velocidade máxima e a aceleração em altas velocidades. Com recursos tecnológicos avançados e sistemas de assistência ao motorista, o EV3 se destaca pela inovação e conforto, mas seu preço elevado (entre € 35 mil e € 50 mil) ainda representa um obstáculo para a adoção em massa de carros elétricos, especialmente no Brasil, onde o modelo pode ultrapassar R$ 250 mil. Apesar disso, o modelo demonstra que a eletrificação tem potencial para se consolidar, embora o custo de aquisição permaneça um desafio. (Valor Econômico - 11.04.2025)
Energias Renováveis
Governo determina ao ONS reduzir cortes em parques eólicos e solares
O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) determinou ao ONS que adote medidas para reduzir os cortes de geração em usinas eólicas e solares, que atingiram 17,8% (solar) e 9,8% (eólica) em dezembro de 2024. O ONS deve apresentar até junho de 2025 um estudo com novas regras para minimizar essas interrupções, visando melhorar o escoamento da energia renovável do Nordeste para outras regiões. Após um apagão em 2023, o ONS restringiu o fluxo de energia, aumentando os cortes. As empresas afetadas buscam ressarcimento, enquanto a Aneel debate a ampliação de compensações. O problema, chamado curtailment, ocorre por excesso de geração ou limitações na transmissão. (O Globo – 09.04.2025)
Solar Americas Capital: Captação de R$ 143 mi com o BNDES para impulsionar energia solar no Brasil
A Solar Americas Capital contratou o financiamento de R$ 143 milhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para acelerar seus investimentos em energia solar no Brasil. Parte dos recursos serão provenientes do Programa Fundo Clima numa operação que tem o objetivo de impulsionar a descarbonização do ‘middle market’ corporativo brasileiro, reforçando a posição da empresa como um dos principais players do setor de energia renovável no país. Segundo o diretor comercial da companhia, Tiago Alves, o financiamento permitirá a ampliação da capacidade de atendimento aos clientes e, ao mesmo tempo, disseminar o modelo de negócio de geração de energia renovável. O executivo afirmou que essa abordagem tem se mostrado estratégica para o segmento corporativo de médio porte, que busca soluções com impacto positivo no meio ambiente e maior previsibilidade de custos. Além disso, a ação favorecerá investimentos para a transição do setor energético, ao fomentar a expansão do mercado de energia limpa e colaborar para o crescimento econômico de forma equilibrada. (Agência CanalEnergia - 09.04.2025)
Aneel revoga autorização para implantação de 602 MW em eólicas da Casa dos Ventos
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou a revogação da autorização concedida à Casa dos Ventos para explorar 602,0 megawatts (MW) de geração eólica em projetos localizados no Piauí e na Bahia. A decisão foi oficializada no Diário Oficial da União (DOU) de hoje, 08 de abril de 2025. As revogações abrangem as usinas Ventos de Santa Aurélia 01 a 06, planejadas para serem implantadas em Queimada Nova, no Piauí, e os parques eólicos Ventos de São Januário 02, 07, 08, 09, 12 e 24, cuja instalação estava prevista em Campo Formoso, na Bahia. A medida representa um revés significativo para a Casa dos Ventos, uma vez que esses projetos representavam uma parcela substancial de sua capacidade de geração eólica planejada. A revogação da autorização levanta questões sobre os motivos que levaram à decisão da Aneel e o impacto que isso terá tanto para a empresa quanto para o setor de energia renovável no Brasil. A Casa dos Ventos, uma das principais players do mercado de energia eólica no país, terá agora que reavaliar sua estratégia e buscar alternativas para compensar a perda desses projetos. A notícia também lança luz sobre os desafios enfrentados pelas empresas do setor de energia renovável em relação a questões regulatórias e ambientais, destacando a importância de uma abordagem cuidadosa e transparente na implementação de projetos de geração de energia limpa. (Broadcast Energia - 10.04.2025)
ABEEólica: Laura Porto assume presidência do conselho de administração
O conselho de administração da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) elegeu Laura Porto, diretora da Neoenergia, para a presidência do CA no período de 2025 a 2027. Esta é a primeira vez que a Associação tem à frente duas mulheres em seus mais de 20 anos de existência. Segundo a executiva, diante do atual cenário brasileiro, é preciso atuar na resolução de problemas como corte de geração e deslocamento de preços de submercados, bem como na expansão do sistema de transmissão. Além disso, acenou para a necessidade de investimento em novas tecnologias e de suporte à eletrificação, vetores importantes para engendrar um novo ciclo virtuoso para o setor eólico. (Agência CanalEnergia - 10.04.2025)
Nordex registra 2,2 GW de entrada de pedidos no 1º trimestre do ano
No primeiro trimestre de 2025, o Grupo Nordex registrou 2.182 MW de pedidos no segmento de projetos (excluindo serviços), apresentando uma alta de aproximadamente 5% em relação ao valor do ano anterior de 2.086 MW. Entre janeiro e março de 2025, os clientes encomendaram um total de 337 turbinas eólicas para projetos em 10 países. Os mercados individuais mais fortes foram a Turquia, a Alemanha, a Finlândia, bem como a Letónia e o Brasil. O CEO do Grupo Nordex, José Luis Blanco, espera que esse impulso positivo continue ao longo do ano e eles continuam comprometidos com os planos para 2025 de ganhar mais pedidos em suas principais regiões dentro e fora da Europa. (Agência CanalEnergia - 10.04.2025)
Gás e Termelétricas
MME/Silveira cobra ANP sobre cálculo do preço para infraestrutura de escoamento do gás natural
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, fez uma cobrança pública à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para regulamentar o cálculo do preço da infraestrutura de escoamento e processamento do gás natural. Ele expressou preocupação com a falta de regulação, alegando que a Petrobras pode fixar os preços de forma arbitrária. Durante o evento 'Gas Week 2025', Silveira destacou que empresas do setor de exploração têm relatado prejuízos crescentes à medida que aumentam a produção de gás. Ele enfatizou a necessidade de a ANP impor preços justos e adequados, levando em consideração a infraestrutura já amortizada e depreciada. Silveira estimou que, mesmo se a União fornecesse o gás gratuitamente na cabeça do poço, o custo após o processamento seria de quase US$ 10,00 por milhão de BTU. Além disso, o ministro criticou a estrutura de multas contratuais da Pré-Sal Petróleo S.A. como uma condição para a venda na costa, considerando-a "estarrecedora". Ele defendeu a necessidade de a regulação via ANP avançar para corrigir distorções de mercado, respeitando a iniciativa privada e os contratos existentes. A urgência na regulamentação da metodologia de cálculo dos sistemas de escoamento e processamento foi ressaltada como essencial para o setor de gás natural no Brasil. (Broadcast Energia - 10.04.2025)
Ministro cobra ANP por regulamentação de preços no escoamento de gás natural
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, pressionou publicamente a ANP para definir regras claras sobre o cálculo dos preços da infraestrutura de escoamento e processamento de gás natural. Durante o Gas Week 2025, ele alertou que a ausência de regulamentação permite à Petrobras fixar valores de forma arbitrária, prejudicando os produtores. Silveira destacou que, mesmo com gás gratuito na extração, o custo pós-processamento chegaria a US$10/milhão de BTU. Criticou ainda as multas contratuais da Pré-Sal Petróleo S.A., classificando-as como excessivas. O ministro defendeu uma regulação justa pela ANP, que equilibre mercado e contratos existentes, urgindo por metodologias transparentes para evitar distorções no setor. (Broadcast Energia - 10.04.2025)
Naturgy debate a expansão do uso do GNV e a possibilidade de usar o biometano
A Naturgy, distribuidora de gás natural do estado do Rio de Janeiro, marcou a sua presença no Fórum Global de Inovação e Sustentabilidade, trazendo para o debate o panorama do mercado no Rio de Janeiro, as tendências e perspectivas do setor e oportunidades para a transição energética. A empresa falou sobre os investimentos de mais de R$ 670 milhões previstos para o interior do estado, o papel do gás natural no processo de descarbonização da indústria e da frota pesada, o potencial da distribuição futura do biometano e os desafios para aumentar a competitividade do combustível e a modicidade tarifária. Durante o evento, Giselia Seleri, diretora comercial da Naturgy, falou sobre os investimentos que a empresa fará nos próximos dois anos no interior do estado e o que a companhia busca com esta expansão. (Petronotícias – 09.04.2025)
União Europeia avalia importar mais gás dos EUA para reduzir tarifas comerciais
A União Europeia está considerando aumentar a importação de gás natural dos Estados Unidos como forma de aliviar a pressão do presidente Donald Trump e facilitar negociações para uma possível redução das tarifas comerciais entre as duas partes. Segundo o comissário europeu de energia, Dan Jorgensen, essa medida será adotada apenas se estiver alinhada com os planos de transição energética da UE, que prevê um aumento significativo da capacidade de geração sustentável até 2025. Trump exigiu que o bloco compre cerca de US$ 350 bilhões em energia americana para reduzir o déficit comercial, rejeitando um acordo para eliminar tarifas sobre bens industriais e automóveis. Atualmente, os EUA já fornecem 45% do gás importado pela UE, e mais importações ajudariam a reduzir a dependência da Europa da energia russa e os custos energéticos no continente. (Valor Econômico - 10.04.2025)