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IFE
09/04/2025

IFE Diário 6.162

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gabriel Eleotério, Gustavo Rodrigues Esteves, Paulo Giovane e Tatiane Freitas

IFE
09/04/2025

IFE nº 6,192

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gabriel Eleotério, Gustavo Rodrigues Esteves, Paulo Giovane e Tatiane Freitas

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IFE Diário 6.162

Regulação

Artigo GESEL: "Os Desafios da Liberalização do Mercado Elétrico Brasileiro"

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador-geral do GESEL), Marcelo Maestrini (pesquisador associado do GESEL-UFRJ) e Bianca de Magalhães de Castro (pesquisadora plena do GESEL-UFRJ) analisam os desafios da liberalização do mercado de energia elétrica no Brasil, focando em quatro riscos principais: sobrecontratação: o excesso de energia contratada pelas distribuidoras cria um subsídio cruzado que favorece o mercado livre e penaliza o regulado, gerando uma "espiral da morte". Instabilidade de preços: a exposição às variações de preço pode causar aumentos tarifários imprevistos, requerendo mecanismos de estabilização. Inadimplência de comercializadoras: garantias financeiras frágeis aumentam o risco de falências que deixam consumidores expostos a preços de curto prazo. E risco sistêmico: a abertura para milhões de consumidores de baixa tensão pode gerar efeito dominó em caso de crise. Apesar desses desafios, a liberalização tem potencial para aumentar a eficiência do setor, desde que implementada com inovações regulatórias adequadas, incluindo fundos de transição, garantias financeiras efetivas e contratos padronizados. Acesse o texto na íntegra aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 09.04.2025)

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Conta de luz terá aumento de 3,5% em 2025, com bandeiras tarifárias pressionando preço

A Aneel estima que as tarifas de energia elétrica subiram em média 3,5% em 2025, abaixo da inflação projetada (IPCA: 5,6%; IGP-M: 5,1%). O aumento reflete custos de distribuição (+2%) e encargos setoriais (+1,6%), parcialmente compensados por reduções financeiras (-2,7%). Contudo, as bandeiras tarifárias devem elevar as contas a partir de maio, com previsão de bandeira amarela (R$1,100 kWh) e possíveis bandeiras vermelhas no segundo semestre devido ao período seco e riscos hidrológicos. Analistas projetam custos extras até novembro, com possível alívio apenas em dezembro. O sistema de bandeiras visa repassar variações nos custos de geração e incentivar o consumo consciente. Em 2024, as bandeiras verde (sem custo) e amarela predominaram, mas 2025 tende a ser mais pressionada por condições climáticas e precificação. (Folha de São Paulo – 07.04.2025)


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Artigo de Clarissa Lins: “Agenda energética em um mundo incerto”

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Clarissa Lins, fundadora da Catavento Consultoria, discute a conferência de energia em Houston (março/2024), que debateu estratégias para um cenário complexo. Especialistas destacaram o aumento da demanda elétrica, impulsionada por eventos climáticos extremos e data centers. A segurança energética foi central, com divergências: EUA focando em fósseis e nuclear, UE priorizando renováveis e GNL, e China, líder em investimentos limpos, ainda expandindo o carvão. A geopolítica influencia a disputa por minerais críticos, como na Groenlândia. Tecnologias como hidrogênio, captura de carbono e nuclear avançam, mas enfrentam desafios de capacidade e tensões geopolíticas. (GESEL-IE-UFRJ – 09.04.2025)

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PL 4738/24 amplia quarentena e veda indicações com vínculo recente ao setor elétrico na Aneel

O Projeto de Lei 4738/24, proposto pelo deputado Duarte Jr. (PSB-MA), proíbe a nomeação de presidentes, diretores ou gerentes da Aneel que tenham tido vínculo profissional com empresas do setor elétrico nos últimos dez anos. A proposta também estende a quarentena para ex-dirigentes, impedindo-os de atuar no setor por dez anos após deixarem o cargo, com possibilidade de prestar serviços remunerados a órgãos federais por 12 meses — atualmente, o prazo é de seis meses. O objetivo é fortalecer a imparcialidade e a independência da agência, garantindo decisões técnicas e isentas. Projetos semelhantes foram apresentados para Anatel e ANA. O PL será analisado pelas comissões de Minas e Energia e CCJ antes de seguir para votação no Congresso. (Agência Câmara de Notícias – 07.04.2025)

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Transição Energética

Deputado Arnaldo Jardim defende derrubada de veto sobre acesso a recursos do Fundo Clima

O deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania/SP) defendeu a derrubada do veto presidencial que impediu o acesso de projetos do Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten) aos recursos do Fundo Clima, destacando a importância da medida para viabilizar iniciativas de descarbonização, como o uso de gás natural e biometano. O veto, assinado em janeiro, excluiu a possibilidade de financiar projetos de mobilidade sustentável com biometano e gás natural. Jardim também mencionou a relevância do biometano na descarbonização da cadeia de gás natural e discutiu outras iniciativas, como o aumento da mistura de etanol na gasolina (E30) e o cronograma de biodiesel (B15), além de mencionar o avanço das discussões sobre combustíveis sustentáveis para o transporte marítimo. (Agência Eixos – 08.04.2025)

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Nova lei visa revitalizar a indústria química e ampliar investimentos no Brasil

A Abiquim celebra a homologação do Projeto de Lei 892/2025, que cria o Programa Especial de Sustentabilidade da Indústria Química (Presiq), apostando em sua capacidade de atrair investimentos e promover a descarbonização. Com incentivos de até R$ 5 bilhões a partir de 2027, o projeto busca ampliar a capacidade produtiva, diminuir importações e criar até 1,7 milhão de empregos diretos e indiretos até 2029. A proposta visa estimular o uso de insumos menos poluentes e fortalecer o setor, que opera hoje com 36% de ociosidade. Segundo a Abiquim, o plano pode reduzir o déficit da indústria química, aumentar a arrecadação em mais de R$65 bilhões e consolidar o Brasil como líder na transição energética global, enfrentando custos altos de energia e concorrência internacional. (Petronotícias – 07.04.2025)


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Organização Marítima Internacional busca reduzir emissões com novas medidas até 2050

Em uma conferência internacional em Londres, estão sendo discutidas propostas sobre a precificação global de carbono e a criação de um padrão mundial para o combustível usado pelos navios, com a possibilidade de implementar a primeira taxa global sobre carbono no setor. Embora a proposta seja apoiada por pequenos países-ilha e organizações ambientalistas, ela encontra resistência, principalmente do Brasil e outros países da América do Sul, que temem os impactos econômicos, como o aumento no custo de commodities devido à taxação. O setor de transporte marítimo é responsável por 3% das emissões globais de gases-estufa, e a Organização Marítima Internacional (IMO) busca estabelecer medidas legais para reduzir essas emissões até 2050. Atualmente, negociações buscam equilibrar medidas técnicas de descarbonização com alternativas econômicas, como uma taxação parcial baseada na emissão de carbono, com ajustes para países em desenvolvimento. (Valor Econômico - 08.04.2025)

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Artigo de Ana Moraes Coelho e Beatriz Brandão: "Grandes empresas devem protagonizar o avanço da economia circular"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Ana Moraes Coelho (coordenadora do Programa Sustentabilidade nas Cadeias de Valor do Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV) e Beatriz Brandão (pesquisadora e gestora de projetos do Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV) tratam do Fórum Mundial de Economia Circular, que será sediado no Brasil em 30 dias, destacando o cenário favorável à agenda, com o apoio de normas como a ISO 59000 e a Estratégia Nacional de Economia Circular. O texto ressalta a importância da coordenação entre diferentes atores, especialmente grandes empresas, para impulsionar a transição de um modelo econômico linear para um circular. Embora muitas empresas reconheçam a economia circular, poucas a implementam efetivamente, sendo crucial que as grandes empresas usem seu poder de influência para engajar fornecedores e promover soluções sistêmicas. A governança circular, que integra diversos setores, é essencial para a implementação eficaz dessa agenda. (GESEL-IE-UFRJ – 09.04.2025)

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KPMG: Regulamentação estável é chave para atrair mais investimentos na transição energética

Apesar de US$10 milhões a US$1 bilhão investidos em ativos de transição energética no Brasil em 2024, riscos regulatórios e políticos são apontados como as maiores barreiras para o crescimento do setor, segundo estudo da KPMG. Executivos destacam a falta de clareza nas políticas governamentais como um fator que eleva os riscos e dificulta a tomada de decisões. Regulamentações estáveis, precificação de carbono e subsídios são cruciais para garantir segurança e ampliar investimentos em tecnologias limpas. Embora os combustíveis fósseis ainda dominem, há um aumento no interesse por fontes sustentáveis, com perspectivas otimistas para o mercado. A consultoria KPMG reforça que políticas públicas estruturadas podem impulsionar a transição energética, enquanto a instabilidade no cenário global limita o potencial de crescimento deste setor estratégico. (Broadcast Energia - 08.04.2025)

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Petrobras: Investimento em SAF coprocessado e 100% renovável até 2029

A Petrobras planeja lançar no primeiro semestre de 2025 seu combustível sustentável de aviação (SAF) coprocessado, produzido com 1,2% de óleos vegetais nas refinarias Reduc, Regap e Replan, com autorização da ANP. Este SAF é considerado uma solução rápida e de baixo custo para atender às metas de descarbonização do setor aéreo, antecipando em um ano as exigências do programa Corsia. Embora o SAF coprocessado atenda às metas iniciais, a Petrobras também está preparando unidades dedicadas à produção de SAF 100% renovável, com previsão para começar a operar em 2029. A empresa está investindo em diferentes rotas de produção de SAF, incluindo a partir de etanol e biometano, com a meta de atender tanto à aviação doméstica quanto internacional. (Agência Eixos – 08.04.2025)

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Crise Climática

MMA/Marina: Deflagração de guerra tarifária deve afetar ação climática

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, criticou as medidas tarifárias anunciadas pelo governo dos Estados Unidos, que impõem uma alíquota de 10% para todos os países e sobretaxas de até 34% para rivais como a China. Segundo ela, essa guerra tarifária prejudica a ação climática e rompe com o multilateralismo, dificultando a cooperação na agenda climática. Após a 11.ª Reunião de Ministros de Meio Ambiente dos Brics, os representantes divulgaram uma declaração conjunta cobrando dos países ricos mais financiamento climático, destacando a falta de avanço nesse tema nos meses que antecedem a COP-30, que será realizada em Belém (PA). O entendimento é que a cooperação internacional e o financiamento climático são itens centrais para o fortalecimento da ação conjunta em prol do meio ambiente e da redução das mudanças climáticas. (Broadcast Energia - 08.04.2025)


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Brasil: Publicada lei que destina R$ 118 mi para apoio ao RS

Foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) de 8 de abril a promulgação da Lei 15.119, de 2025 – resultado da Medida Provisória 1.275/2024 -, que abre crédito extraordinário no valor de R$ 118,2 milhões em favor do Rio Grande do Sul. O volume maior, de R$ 107 milhões, será destinado ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, para elaboração de estudos sobre as bacias hidrográficas do estado. Outros R$ 7,4 milhões serão destinados para a administração do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e promoção de pesquisas e estudos no Rio Grande do Sul, que sofreu fortemente com as enchentes em 2024. Já a Defensoria Pública da União (DPU) receberá R$ 3,7 milhões para a recuperação da unidade em Porto Alegre e para a atuação extrajudicial em defesa das vítimas da calamidade pública no estado. (Agência Senado – 08.04.2025)

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Empresas

Conselho da Petrobras reconduz Magda Chambriard à presidência até 2027

O conselho de administração da Petrobras reconduziu, de forma unânime, a diretora-presidente Magda Chambriard para um novo mandato de dois anos, até abril de 2027. A reunião, realizada em 28 de março, também aprovou a recondução de toda a diretoria executiva da companhia, incluindo o diretor financeiro Fernando Melgarejo. As decisões foram unânimes, exceto na recondução do diretor de transição energética e sustentabilidade, Mauricio Tolmasquim, onde houve a abstenção da conselheira Rosangela Buzanelli Torres. Também foram reconduzidos outros diretores em diversas áreas da empresa. (Valor Econômico - 09.04.2025)

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Petrobras: Biocombustíveis em plano de negócios e adiamento de investimentos em energia renovável

A Petrobras alertou em um documento enviado à Securities and Exchange Commission (SEC) sobre os riscos e incertezas associados a parcerias ou aquisições de ativos voltados à transição energética, que podem impactar tanto o perfil de risco quanto a taxa de retorno de seu portfólio. A companhia reconhece que o sucesso de iniciativas como o desenvolvimento de produtos e serviços de baixo carbono depende da implementação de novos processos, sinergias operacionais e regulamentações, além de recrutamento e treinamento. A Petrobras também mencionou que falhas na diversificação das operações poderiam afetar suas receitas, e que a transição energética enfrenta desafios relacionados ao ritmo da mudança e à demanda por fontes de energia mais limpas. Em seu plano de negócios 2025-2029, a empresa decidiu priorizar investimentos em biocombustíveis, como o diesel verde, em vez de continuar com projetos de geração de energia elétrica renovável. (Valor Econômico - 08.04.2025)

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Eletrobras: SEC não pretende recomendar fiscalização sobre compulsórios e litígios

A Eletrobras anunciou que a Division of Enforcement da Securities and Exchange Commission (SEC) decidiu não recomendar uma ação de fiscalização contra a empresa em relação a empréstimos compulsórios e litígios. As informações foram divulgadas no Formulário 20-F arquivado junto à SEC, referentes ao ano encerrado em 31 de dezembro de 2018. Segundo a elétrica, a decisão a decisão traz aliviamento para a empresa, que agora poderá concentrar seus esforços em suas operações e planos futuros sem a preocupação de possíveis sanções. A companhia também enfatizou a transparência de suas divulgações e seu compromisso em cumprir as normas regulatórias. (Broadcast Energia - 07.04.2025)


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Light: Oferta de recompra de notes no exterior

A Light informou, em 7 de abril, que deu início a uma oferta de recompra no exterior de suas 4,375% Notes com vencimento em 2026 até o valor máximo agregado de US$89.855.523,00. De acordo com a empresa, a Oferta de Recompra é realizada como parte do plano de recuperação judicial das Companhias. No comunicado, a companhia salienta que a operação não será registrada na Comissão de Valores Mobiliários e nem será realizada no Brasil, exceto em circunstâncias que não constituam uma oferta pública sujeita a regulamentação, segundo as regras nacionais. (Agência CanalEnergia - 08.04.2025)


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CPFL vence disputa judicial e garante crédito de R$ 4,67 bi na tarifa

A CPFL Energia anunciou que a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a incorporação de créditos em favor da CPFL Brasil na tarifa da CPFL São Paulo, após uma ação judicial movida pela empresa desde 2004. A disputa envolve a aplicação de notas técnicas de 2003 relacionadas a um contrato de compra e venda de energia entre CPFL Brasil e CPFL Paulista. A decisão favoreceu a CPFL, afastando a eficácia das normas em relação aos contratos e mantendo as regras vigentes na época da assinatura. O crédito atualizado de R$ 4,67 bilhões deverá ser pago pela CPFL Paulista à CPFL Brasil, embora o processo de incorporação na tarifa esteja temporariamente suspenso após pedido de vista. (Valor Econômico - 08.04.2025)

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GDS Energia: Captação de R$ 410 mi com emissão de debêntures verdes

A GDS Energia, por meio de sua subsidiária GDS Subholding, concluiu a captação de R$410 milhões via emissão de debêntures verdes de infraestrutura. Os recursos obtidos serão destinados ao desenvolvimento de usinas fotovoltaicas de minigeração distribuída. De acordo com a empresa, esses empreendimentos visam atender contratos de autoconsumo remoto e geração compartilhada, com prazos estipulados em 15 anos. Ela destaca ainda que essa movimentação financeira evidencia o crescente interesse e investimento no setor de energia renovável no Brasil, especialmente no segmento de geração distribuída (GD), contribuindo para a diversificação da matriz energética nacional, a redução da dependência de fontes não renováveis e a promoção da sustentabilidade do setor elétrico. Além disso, reforça que a geração compartilhada e o autoconsumo remoto representam modelos inovadores que podem trazer benefícios tanto para os consumidores quanto para o sistema elétrico como um todo. (Broadcast Energia - 07.04.2025)

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Energisa MS: Aprovado reajuste tarifário com efeito médio de 1,33%

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o reajuste tarifário da Energisa Mato Grosso do Sul. A concessionária fornece energia elétrica para 1,15 milhão de unidades consumidoras. Os índices aprovados representam um efeito médio de 1,33% para o consumidor, sendo de 0,69% o efeito médio para os que são atendidos em baixa tensão e de 3,09% para a alta tensão. Para os consumidores residenciais (classe B1), o impacto é de 0,56%. Segundo a agência, os custos que mais impactaram o reajuste foram os gastos com atividades de distribuição de energia elétrica e com pagamento de encargos setoriais. As novas tarifas entram em vigor em 8 de abril. (Aneel – 08.04.2025)

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Cemig: Inauguração de Superintendência e Gerências Regionais no interior de MG

A Cemig está inaugurando superintendências e gerências regionais, ampliando sua presença no interior de Minas Gerais. A mais recente foi a Superintendência Regional Mantiqueira, que foi inaugurada oficialmente em 4 de abril, em Juiz de Fora, na Zona da Mata. Além disso, a empresa informou que estão sendo inauguradas mais três gerências: Juiz de Fora, Conselheiro Lafaiete e São João del-Rei. Juntos, as estruturas terão autonomia para definir os investimentos dentro dos principais programas da Cemig, de acordo com as demandas e necessidades da região. A criação das superintendências faz parte dos investimentos previstos pela companhia. Segundo a Cemig, para o ciclo de 2019-2028, estão sendo investidos cerca de R$ 50 bilhões, com impacto nos 774 municípios dentro da área de concessão. (Agência CanalEnergia - 08.04.2025)


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Leilões

Grupo Delta acredita que seja possível reajustar leilão em um curto prazo

O governo suspendeu o leilão de reserva de capacidade (LRCAP) que estava programado para junho, porém, Luiz Fernando Leone Vianna, do Grupo Delta Energia, acredita que o certame poderá ser retomado em cerca de 90 dias. Vianna expressa otimismo, afirmando que o processo está pronto e o governo reconhece a importância deste projeto, além disso, destaca a necessidade de atender à demanda de energia. Mesmo com a suspensão, o Grupo mantém interesse em participar com três projetos. Vianna menciona a possibilidade de antecipar a operação de usinas existentes e adiantar contratos anteriores. O executivo afirma que, com ajustes necessários, projeta uma retomada em 90 dias e se diz animado e ansioso para o evento. (Broadcast Energia - 08.04.2025)

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Consultoria prevê futuro promissor para leilão e o futuro do Espírito Santo

A Consultoria Aurum Tank fez uma avaliação nesta terça sobre a expectativa de crescimento da produção de petróleo e gás nos próximos anos no Espírito Santo. De acordo com a consultoria, o leilão previsto para este ano de dez blocos na Bacia do Estado em questão, pode resultar em uma atratividade de investimentos superiores a R$ 230 bilhões, ao longo dos 25 anos de operação dos projetos. Ademais, os novos blocos devem render $ 10,9 bilhões em royalties para o Estado e R$ 4,7 bilhões para os municípios capixabas até 2054. (Petronotícias – 08.04.2025)

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Mobilidade Elétrica

Empresas japonesas suspendem expansão de produção de materiais para baterias de VEs

As empresas japonesas Mitsubishi Chemical Group e Asahi Kasei decidiram suspender parcialmente seus planos de expandir a produção de materiais para baterias de veículos elétricos devido à desaceleração na demanda por esses veículos. A Mitsubishi adiou a ampliação de suas fábricas de eletrólitos nos Estados Unidos e Reino Unido, com o projeto agora previsto para 2026, devido à concorrência crescente e à oferta excessiva nos mercados locais. Já a Asahi Kasei cancelou a expansão de sua operação de revestimento de separadores de baterias na Coreia do Sul, ajustando seus investimentos conforme as tendências de crescimento do mercado. O setor enfrenta desafios como o estancamento das vendas de veículos elétricos na União Europeia, desaceleração nos EUA e incertezas relacionadas a políticas governamentais, como os subsídios para veículos elétricos. Apesar disso, muitos acreditam que a transição global para veículos elétricos continuará a longo prazo, com a América do Norte sendo um mercado crucial para os fornecedores. (Valor Econômico - 09.04.2025)

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Inovação e Tecnologia

Petronect passa a usar IA para potencializar seus editais de licitações

A Petronect, plataforma de compras e contratações da Petrobras, otimizou a consulta de editais dos processos de licitações por meio da inteligência artificial (IA) da Microsoft. A Paola, assistente virtual da empresa, agora equipada com a tecnologia, oferece mais agilidade e eficiência aos fornecedores. A plataforma desde sua criação, em 2003, tem como propósito conectar fornecedores e compradores em um marketplace B2B sustentável, promovendo maior competitividade e otimizando condições comerciais. Em síntese, a plataforma traz uma solução que permite consultas rápidas e específicas fornecendo resumos dos editais e respostas diretas sobre diversos tópicos, assim, potencializa e facilita o mecanismo de negociação. Por fim, o desenvolvimento foi realizado em conjunto com a Microsoft em dois meses. (Petronotícias – 08.04.2025)

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Energias Renováveis

Tarifas dos EUA podem elevar dólar, mas abrem oportunidades para energia solar no Brasil

A Absolar analisou os impactos das novas tarifas dos EUA sobre o mercado brasileiro, prevendo possível alta do dólar e aumento nos custos de importação de equipamentos solares. No entanto, especialistas destacam oportunidades, como a atração de investidores estrangeiros que buscam diversificar para além do mercado norte-americano, especialmente em energias renováveis. A medida pode ampliar a disponibilidade de produtos no Brasil, antes direcionados aos EUA. A Absolar ressalta que o setor solar já superou desafios similares, mas alerta para a necessidade de avanços em questões legais, tributárias e regulatórias para manter o país atrativo aos investimentos. Além disso, cobra ressarcimento por cortes na geração (curtailment), evitando riscos que desestimulam investimentos em solar e eólica. A tecnologia fotovoltaica segue em expansão global, reforçando seu papel na transição energética. (Broadcast Energia - 08.04.2025)

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Parceria entre Hydro Rein e Atlas conclui maior complexo solar do Brasil

A Hydro Rein, em parceria com a Atlas, concluiu a construção da fazenda solar Vista Alegre em Minas Gerais, com capacidade de 902 MWp e contrato de fornecimento de 21 anos. Este projeto é considerado o maior complexo solar do Brasil, construído em uma única fase e recebeu apoio financeiro do BNDES. Além disso, a empresa avançou no âmbito da transição energética com o investimento R$ 1,3 bilhão na substituição de óleo combustível por gás natural liquefeito (GNL). Também vale citar a parceira com a New Fortress Energy como fornecedora do GNL e o investimento no parque eólico ventos de São Zacarias. Essas ações fazem parte do compromisso da Hydro Rein com a descarbonização e o uso de energias limpas em suas operações. (Broadcast Energia - 08.04.2025)

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Hydro Rein monta plataforma de energia limpa no Brasil

Grandes empresas, como ArcelorMittal, Anglo American, Braskem, Vale e Gerdau, estão investindo pesadamente em energia renovável, especialmente solar e eólica, visando reduzir emissões de carbono e garantir fontes limpas de energia. A Hydro, gigante europeia de alumínio, também está seguindo essa tendência, com foco em geração de energia para suas subsidiárias no Brasil. A empresa criou a Hydro Rein, sediada no Rio de Janeiro, e investiu US$ 2 bilhões em quatro projetos de energia renovável em parceria com investidores. A subsidiaria geri fazendas solares e parques eólicos em estados brasileiros. Atualmente, a Rein possui participação em projetos com potência total de 2,4 GW, suficiente para suprir 40% do consumo da empresa no Brasil. Por fim, a empresa reafirma seu compromisso com a temática da descarbonização e da transição energética sustentável e se posiciona estrategicamente neste segmento do mercado. (Broadcast Energia - 08.04.2025)

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Pro Energia: Expansão da atuação para três regiões do país

A Pro Energia, empresa de assinatura de energia solar, está expandindo sua atuação para três regiões do Brasil: Sudeste, Sul e Nordeste. Fundada há pouco mais de um ano, a companhia visa fornecer energia limpa para pequenas e médias empresas por meio da instalação de plantas de geração distribuída (GD) solar. No modelo de negócio oferecido, a empresa cobre os custos de instalação do sistema fotovoltaico. Para o cliente, o resultado é uma economia média de até 20% na conta de luz. No contrato, segundo a empresa, também há a opção de aquisição do sistema por parte do cliente, que, dessa forma, passaria a economizar ainda mais. “Nosso relacionamento, se tiver manutenção em tudo, é como se fosse uma compra de varejo”, explicou o CEO Marcelo Maturano. A iniciativa inclui também o desenvolvimento de uma inteligência artificial projetada para monitorar e gerar relatórios detalhados sobre o desempenho das usinas solares, garantindo eficiência e controle total sobre a geração de energia de acordo com a necessidade de cada cliente. Para 2025, os planos da Pro Energia são ampliar a atuação da empresa para as regiões do país, com foco no mercado B2B. (Agência CanalEnergia - 07.04.2025)


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Casa dos Ventos recebe aval para testar operação de turbinas

A Casa dos Ventos recebeu autorização para testar a operação de duas novas turbinas de usinas eólicas na Bahia. As turbinas, UG 1 e UG 13, ambas de 4,5 MW, pertencem às usinas Ventos de Santo Antônio 06 e 08, localizadas em Morro do Chapéu e Várzea Nova. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) também aprovou o teste da única unidade geradora da usina termelétrica Cedro, de 48 MW, situada em Paranaíba, Mato Grosso do Sul, pertencente à Pedra Agroindustrial. Além disso, a Docile Nordeste poderá testar a única unidade geradora da usina fotovoltaica Docile, de 0,35 MW, em Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Esses movimentos visam impulsionar a geração de energia limpa no país e promover o desenvolvimento sustentável. (Broadcast Energia - 08.04.2025)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CMSE: Ação de GT para endereçamento do curtailment pode envolver oportunidade para transmissão

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) criou um grupo de trabalho para lidar com o problema do corte de geração de energia elétrica (curtailment), que tem afetado severamente os geradores elétricos. Um diagnóstico, todavia, é que essa situação pode representar uma oportunidade para os agentes do setor de transmissão se houver uma ampliação e reforço da rede elétrica. O GT, assim, busca coordenar ações e mitigar os cortes de geração renovável. Os agentes do setor, diante disso, afirmam que estão aguardando encaminhamentos do GT em relação ao esforço na infraestrutura de transmissão, ressaltando que a falta de infraestrutura para o escoamento da energia é uma questão de planejamento do Poder Público e não está relacionada a descumprimentos contratuais no reforço ou ampliação de linhas. Eles ponderam ainda que observam a crise como espectadores, destacando não haver risco para os transmissores nesse assunto. (Broadcast Energia - 08.04.2025)

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Gás e Termelétricas

Ministro de Minas e Energia destaca a importância da ANP para preços justos no setor de gás

O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou que é essencial que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) cumpra seu papel de garantir preços justos e adequados para o sistema de escoamento e processamento do gás. Ele criticou o sistema de sobretaxas no mercado brasileiro de gás, descrito como kafkaniano e desigual, favorecendo poucas empresas em detrimento das demais. Silveira também apontou a falta de regulação sobre o cálculo dos preços para infraestrutura de escoamento e processamento, o que permite à Petrobras fixar os preços de forma arbitrária. O ministro pediu que a ANP regule urgentemente a metodologia de cálculo, considerando o custo da infraestrutura já amortizada e depreciada. (Valor Econômico - 08.04.2025)

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Necessidade urgente de investimentos na mineração de urânio para atender demanda nuclear

O mundo precisa de investimentos imediatos na mineração de urânio para acompanhar o crescimento da demanda por energia nuclear, que deve aumentar 130% até 2050, conforme o relatório "Livro Vermelho" da Agência de Energia Nuclear (AEN) e da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Embora existam recursos suficientes para atender a essa demanda, será essencial investir em novas explorações, operações de mineração e técnicas de processamento. O relatório destaca o renascimento da energia nuclear, com países como os EUA, Reino Unido e Coreia do Sul prometendo triplicar a capacidade nuclear até 2050. Além disso, empresas como Microsoft e Amazon também estão apostando na energia nuclear para alimentar suas operações. No entanto, há preocupações com a crescente escassez de urânio, especialmente com a redução das exportações do Cazaquistão para os EUA e Europa, e a necessidade de novas instalações para garantir o abastecimento no futuro. (Valor Econômico - 08.04.2025)

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Biblioteca Virtual

CASTRO, Nivalde de; MAESTRINI, Marcelo; CASTRO, Bianca de Magalhães. "Os Desafios da Liberalização do Mercado Elétrico Brasileiro".

Acesse o artigo clicando no link.

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LINS, Clarissa. “Agenda energética em um mundo incerto”.

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COELHO, Ana Moraes; BRANDÃO, Beatriz. "Grandes empresas devem protagonizar o avanço da economia circular".

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