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IFE
07/04/2025

IFE Diário 6.160

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gabriel Eleotério, Gustavo Rodrigues Esteves, Paulo Giovane e Tatiane Freitas

IFE
07/04/2025

IFE nº 6,160

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gabriel Eleotério, Gustavo Rodrigues Esteves, Paulo Giovane e Tatiane Freitas

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IFE Diário 6.160

Regulação

Aneel prevê aumento de 3,5% nas tarifas de energia elétrica em 2025

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) prevê um aumento médio de 3,5% nas tarifas de energia elétrica em 2025, uma alta consideravelmente superior ao reajuste de 0,5% em 2024. Esse aumento é explicado pelo fim de fatores não recorrentes, como a quitação antecipada de encargos da crise hídrica e da pandemia, e pela revisão tarifária das transmissoras. Embora esse reajuste esteja abaixo da projeção de inflação, ele impactará diferentes grupos de consumidores de maneira variada, com aumentos de até 12,1% para uma parte significativa da população. A Aneel também aponta que mudanças estruturais no setor, como investimentos em digitalização e energia renovável, contribuirão para o aumento das tarifas nos próximos anos, mas acredita que uma reforma legislativa no setor elétrico poderia ajudar a reduzir os custos para os consumidores. A proposta de reforma está em análise pelo Congresso e inclui a criação do mercado livre de energia para consumidores de baixa tensão, o que poderia gerar uma competição e reduzir os preços. (Valor Econômico - 07.04.2025)

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Projeto de Lei 4476/24 visa proteger serviços essenciais em hospitais e laboratórios

O Projeto de Lei 4476/24, em tramitação na Câmara dos Deputados, visa proibir o corte de serviços essenciais, como luz, água e gás, em hospitais e laboratórios de pesquisa científica com seres vivos por falta de pagamento. Proposto pela deputada Jandira Feghali (PCdoB/RJ), o texto altera a Lei das Concessões de Serviços Públicos e defende a proteção de pesquisas científicas e atendimentos médicos essenciais. Feghali cita o caso da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que teve a luz cortada em julho de 2024, prejudicando centros de pesquisa e colocando em risco equipamentos e materiais. A proposta precisa ser aprovada nas comissões e pelo Senado para virar lei. (Agência Eixos - 04.04.2025)

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Aneel abre consulta pública sobre revisão da RAP de três transmissoras

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a abertura de consulta pública sobre a revisão periódica da Receita Anual Permitida (RAP) de três transmissoras de energia elétrica: Interligação Elétrica Evrecy (Evrecy), Afluente T e Light T. O período de contribuições vai de 2 de abril a 16 de maio de 2025. O resultado preliminar da RAP Revisada indica uma variação total de R$4.437.707,03, representando um aumento de 4,6%. A Evrecy deve ter um aumento de 8%, enquanto a Afluente T terá um acréscimo de 2,6%. Já a Light T está prevista para uma queda de 4,7%. Os contratos de concessão surgiram da desverticalização das atividades de transmissão e distribuição. Além da análise dos componentes da receita das transmissoras, o processo de revisão considera as receitas ligadas aos reforços e melhorias realizados pelas concessionárias. Este processo é fundamental para garantir a eficiência e a transparência no setor de energia elétrica, promovendo investimentos e melhorias na infraestrutura energética do país. (Broadcast Energia - 04.04.2025)

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Artigo Fernando Mosna: "Mantras Regulatórios ou Soluções Reais? O caminho para resolver o constrained-off"

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Fernando Mosna (diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica) trata da questão do constrained-off no setor elétrico brasileiro, que envolve o ressarcimento a geradores solares e eólicos quando o Operador Nacional do Sistema (ONS) determina a redução de sua geração para equilibrar a oferta e a demanda no Sistema Interligado Nacional (SIN). O autor discute a necessidade de revisão da Resolução Normativa 1.030 da Aneel, apontando que certos "mantras regulatórios" têm dificultado a atualização das regras e a adaptação ao contexto atual do setor. Mosna sugere que a Aneel reavalie as categorias de corte de geração e estabeleça novos incentivos, como a adoção de sistemas de armazenamento de energia (BESS), para tornar o setor mais eficiente e resiliente, beneficiando tanto geradores quanto consumidores. (GESEL-IE-UFRJ – 03.04.2025)

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Artigo de Jerson Kelman: "O efeito das regras da GD sobre os consumidores com e sem placa"

Em artigo publicado pelo Brasil Energia, Jerson Kelman (engenheiro civil, com M.Sc. pela UFRJ e Ph.D. pela Colorado State University) analisa os problemas do atual modelo de geração descentralizada de energia (GD), principalmente solar. Embora tenha potencial transformador, o sistema ainda é limitado pela falta de armazenamento econômico em baterias, mantendo os consumidores "com-placa" conectados à rede convencional. O autor identifica distorções no modelo de compensação: os créditos são contabilizados em kWh e não em reais, ignorando que o valor da energia varia conforme o horário. As regras permitem descontos não apenas na parcela de energia, mas também em transmissão, distribuição e encargos setoriais. Isso cria um subsídio cruzado onde consumidores "sem-placa" acabam custeando os benefícios dos "com-placa". O texto defende a implementação de uma tarifa binômia (custo fixo de disponibilidade + consumo) em substituição à atual tarifa monômia. O autor argumenta que existe uma "escadinha" de custos, onde consumidores "sem-placa" impõem menos custos ao sistema, seguidos dos "com-placa" local (telhados) e dos "com-placa" remota (fazendas solares). Porém, a blindagem legal dos consumidores "com-placa" dificulta a correção dessas distorções. O texto conclui que, com o crescimento exponencial da GD e seus subsídios (estimados em mais de R$11 bilhões em 2024), torna-se urgente para reguladores e legisladores reformarem o sistema para evitar um colapso setorial. (GESEL-IE-UFRJ – 07.04.2025)

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Aneel propõe mudanças no sistema elétrico diante da evolução da geração distribuída

A Aneel enfrenta desafios com o avanço da geração distribuída (GD), que tem acelerado em ritmo intenso e gerado impactos econômicos e operacionais na rede elétrica brasileira. O presidente da Aneel, Sandoval Feitosa, propôs a revisão de subsídios à geração renovável, considerados desnecessários devido ao barateamento das tecnologias. A presença crescente de fontes renováveis intermitentes, como solar e eólica, demanda a contratação de térmicas a gás para garantir segurança energética. Para lidar com os desafios, o governo avalia soluções como leilões de baterias e a revisão de modelos tarifários. A Aneel também trabalha no aprimoramento da coleta de dados sobre consumo de energia, visando equilibrar oferta e demanda e garantir a eficiência do sistema elétrico. Essas ações são fundamentais para a sustentabilidade e a segurança energética do país. (Valor Econômico - 04.04.2025)

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Aneel precisará de ‘força-tarefa’ para analisar 19 distribuidoras em 60 dias

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em Brasília terá que formar uma 'força-tarefa' para analisar os pedidos de prorrogação contratual das distribuidoras com contratos prestes a vencer até 2031. Este processo envolve várias etapas, incluindo análise técnica, distribuição de relatores e votação em reunião pública. O prazo estabelecido para a Aneel, para encaminhar recomendações ao Ministério de Minas e Energia, é de 60 dias a partir da apresentação dos requerimentos por cada empresa. A avaliação se baseia na prestação do serviço adequado nos últimos cinco anos e nos critérios de gestão econômico-financeira. A tarefa é considerada complexa, especialmente para concessionárias atuando em Áreas de Severas Restrições Operativas, como a Light e a Enel Rio. O diretor da Aneel, Fernando Mosna, pediu vista em relação ao processo da EDP Espírito Santo, indicando a possibilidade de discussões adicionais. Todos os 19 pedidos de renovação contratual foram recebidos, após a aprovação do termo para renovação por 30 anos em fevereiro. O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, destacou a colaboração de unidades organizacionais e servidores neste processo, ressaltando o compromisso com o interesse público. A complexidade da análise dos pedidos de prorrogação e a importância do cuidado na tomada de decisão foram enfatizadas, considerando a relevância desses contratos para o setor elétrico. (Broadcast Energia - 04.04.2025)

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Transição Energética

Brasil gasta R$ 1,07 bi por ano em subsídios para geração de energia a carvão

Entre 2020 e 2024, o Brasil gastou uma média de R$ 1,07 bilhão por ano em subsídios para a geração de eletricidade a partir do carvão mineral, apesar de sua matriz energética ser uma das mais limpas do mundo. Esses subsídios financiam a cadeia de combustíveis fósseis, que é cara e poluente, e têm como justificativa a "transição justa", mantendo usinas antigas em funcionamento, especialmente nas regiões carboníferas do Sul. O Brasil também é responsável por algumas das últimas propostas de usinas a carvão na América Latina, como a de Ouro Negro, que enfrenta dificuldades em leilões, e a de Candiota, com sua operação ameaçada por questões ambientais. Além disso, um projeto de lei no Congresso pode renovar os subsídios ao carvão por mais 20 anos, somando R$ 92 bilhões. O relatório da Global Energy Monitor também destaca a queda na construção de novas usinas a carvão globalmente, especialmente fora da China e Índia, mas observa que esses países continuam a expandir sua capacidade. (Valor Econômico - 04.04.2025)

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Brasil precisará dobrar capacidade elétrica para atender os desafios da transição energética

O Brasil deve aumentar sua capacidade elétrica instalada para 574 GW até 2050, mesmo sem alcançar a meta de emissões zero. Hoje, a capacidade é de 235 GW, e para zerar emissões precisaria chegar a 842 GW. A análise da BloombergNEF aponta que eletrificação e fontes renováveis, como eólica e solar, serão os principais vetores, enquanto hidrogênio, captura de carbono e biocombustíveis terão papéis complementares. O relatório prevê a substituição de 55% dos combustíveis fósseis por eletrificação, com destaque para veículos elétricos. A expansão exigirá US$ 5,6 trilhões de investimentos até 2050 no cenário de transição econômica. Especialistas alertam que o país enfrenta desafios de demanda e a necessidade de políticas públicas para viabilizar tecnologias sustentáveis. O avanço é crucial para a segurança energética e a redução de emissões. (Folha de São Paulo – 03.04.2025)

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Mercado regulado de carbono no Brasil cresce e cria milhões de empregos até 2040

O mercado regulado de carbono no Brasil está em expansão e começando a recrutar profissionais para posições estratégicas, com projeções de investimentos de até US$ 120 bilhões nos próximos cinco anos e a criação de milhões de empregos até 2040. Esse mercado, que permite a compensação de emissões de gases de efeito estufa por meio da compra de créditos de carbono, tem gerado um aumento significativo na demanda por especialistas em diversas áreas, como mensuração de emissões, consultoria de transição climática e direito ambiental. Empresas de setores como energia renovável, agronegócio e indústrias químicas estão contratando profissionais qualificados, mas enfrentam desafios devido à escassez de talentos. Executivos como Maria Belen Losada e Soraya Dias Pires têm se destacado na implementação de projetos de carbono e descarbonização, refletindo o crescimento e a importância desse novo segmento para o desenvolvimento sustentável no país. (Valor Econômico - 07.04.2025)

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CPFL aposta em baterias e renováveis para avanço da transição energética

A CPFL Energia destacou recentemente algumas oportunidades e desafios que ainda existem no mercado de distribuição de energia. Segundo Gustavo Estrella, presidente do grupo, embora o segmento esteja atualmente bastante consolidado, qualquer movimentação estratégica precisa levar em conta a volta da perspectiva de longo prazo, especialmente diante da nova concessão que está sendo delineada para o setor. Ele ressaltou durante conversa com jornalistas nesta quinta-feira, 03 de abril, que não há, no momento, oportunidades concretas sobre a mesa, mas reforçou o interesse em possíveis movimentações que possam surgir. Já do lado de geração, Estrella destacou o desafio da sobreoferta onde o Brasil segue sendo um país com forte vocação para investimento em energias renováveis, como solar e eólica. O executivo também lembrou que o país enfrenta problemas com cortes de geração, o que impacta diretamente o interesse e a segurança de novos investimentos. Apesar disso, afirmou que o compromisso com a transição energética permanece, e que estão atentos a movimentos estratégicos que possam garantir a continuidade do desenvolvimento do setor. (Agência CanalEnergia - 04.04.2025)

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Chile avança no mercado de baterias, aponta Aurora Energy Research

Análise recente da Aurora Energy Research mostra que à medida que a implantação solar atinge escala, o Chile está voltando sua atenção para o armazenamento de energia como um facilitador essencial de maiores retornos renováveis e descarbonização mais profunda. O estudo examina os impulsionadores econômicos do armazenamento de baterias no país, incluindo duração ideal, ciclo e cronogramas de implantação. O Chile está emergindo rapidamente como um líder global em armazenamento de bateria, ficando em terceiro lugar quando comparado ao ranking da Aurora de países europeus — por pipeline de armazenamento em relação ao tamanho do sistema. Um pipeline de bateria de 5 GW está pronto para aumentar a viabilidade do projeto solar e oferecer maior flexibilidade. (Agência CanalEnergia - 03.04.2025)

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Artigo Clarissa Lins: "Agenda energética em um mundo incerto"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Clarissa Lins (sócia-fundadora da Catavento Consultoria) trata da conferência global sobre energia realizada em Houston, Texas, em março de 2024, que abordou o tema "Estratégias energéticas para um mundo complexo". Durante o evento, especialistas discutiram a crescente demanda por energia, especialmente elétrica, impulsionada por fatores como ondas de calor extremo e a expansão dos data centers. A segurança energética, vista como central para a segurança nacional, foi um ponto-chave, com os EUA priorizando fontes fósseis e nucleares, enquanto a União Europeia enfatizou a diversificação com renováveis e GNL. A China, maior investidora em energias limpas, ainda aumenta o uso de carvão. A geopolítica também foi abordada, destacando a relevância dos minerais críticos e a corrida por reservas em locais como a Groenlândia. Além disso, o artigo discute o avanço de tecnologias de baixo carbono, como hidrogênio e captura de carbono, e o crescimento da energia nuclear, com desafios relacionados à expansão de capacidade e questões geopolíticas. (GESEL-IE-UFRJ – 07.04.2025)

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BNDES: Empréstimo de R$ 1,077 bilhão no Japão para projetos verdes

O BNDES contratou um empréstimo de US$190 milhões (R$1,077 bi) no Japão para financiar projetos de transmissão de energia e biocombustíveis, visando reduzir emissões de gases de efeito estufa (GEE). Os recursos, captados junto ao JBIC e outros bancos, foram firmados durante visita oficial do presidente Lula ao Japão. O financiamento será destinado a iniciativas verdes, incluindo energia renovável, como solar, eólica, biomassa e hidrelétrica de pequeno porte, no âmbito da Linha GREEN. Desde 2011, o BNDES já captou US$950 milhões com o JBIC para projetos de preservação ambiental. A operação reflete o compromisso do Brasil com eficiência energética e sustentabilidade, ampliando investimentos estratégicos para um futuro com menor impacto climático. (Broadcast Energia - 04.04.2025)

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Crise Climática

COP30: Símbolo de multilateralismo e segurança climática

Ana Toni, secretária nacional de Mudança do Clima, destacou que a COP 30 tem o potencial de simbolizar o multilateralismo global em meio a desafios geopolíticos, como tarifas e a saída dos EUA do Acordo de Paris. Durante evento em Belém, ela alertou sobre o desvio de recursos para guerras, que prejudica investimentos no combate às mudanças climáticas. Toni enfatizou a urgência de combater o desmatamento na Amazônia, essencial para evitar impactos irreversíveis. A COP 30 pode unir esforços globais pela segurança climática, abordando adaptação e mitigação às mudanças climáticas, enquanto reforça a necessidade de proteger regiões vulneráveis como a Amazônia. Sua mensagem reflete a importância da cooperação internacional para enfrentar os desafios ambientais e garantir um futuro sustentável. (Valor Econômico - 03.04.2025)

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Financiamento climático é prioridade para COP 30, diz Helder Barbalho

O governador do Pará, Helder Barbalho, destacou a importância do financiamento climático na COP 30, com foco no apoio dos países desenvolvidos para preservar a Amazônia. Ele pediu que o Brasil evite polêmicas, como a ausência de Donald Trump, e priorize a destinação correta dos recursos. Barbalho elogiou a liderança do presidente Lula e enfatizou a valorização de boas práticas ambientais. O prefeito de Belém, Igor Normando, reforçou a necessidade de maior compreensão internacional sobre as realidades locais da Amazônia e defendeu financiamento adequado para incentivar produtores a preservar o meio ambiente. Ambos destacaram a urgência de ações práticas e eficazes para enfrentar os desafios climáticos e garantir a sustentabilidade da região. (Valor Econômico - 03.04.2025)


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Dan Ioschpe destaca urgência climática e lidera ação prática na COP30

Dan Ioschpe, recentemente nomeado Campeão Climático da COP30, destaca a urgência climática como o maior desafio da humanidade, alertando que a continuidade do atual padrão de desenvolvimento pode levar a graves problemas. Ioschpe, com vasta experiência empresarial, foi escolhido para liderar a implementação das decisões climáticas já acordadas, focando na transição prática para a descarbonização e na aceleração da ação climática. Sua tarefa na COP30 é conectar o setor privado, governos e sociedade, transformando promessas e compromissos em ações concretas, com foco em energias renováveis, hidrogênio e soluções para setores difíceis de descarbonizar, como a aviação. Ele enfatiza que a crise climática é uma prioridade global, que transcende outras questões geopolíticas, e que é crucial adotar soluções para garantir um desenvolvimento socioeconômico sustentável. (Valor Econômico - 07.04.2025)

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Chuvas fortes causam bloqueios e alagamentos no litoral norte de São Paulo

As fortes chuvas que atingiram o litoral norte de São Paulo desde a noite do dia 4 de abril causaram bloqueios em rodovias e deixaram pessoas ilhadas em Ubatuba, a cidade mais afetada, com 160 mm de chuva acumulada em 24 horas. A Defesa Civil emitiu alerta severo para a região, onde ocorreram alagamentos, inundações e quedas de árvores. Cerca de 12 pessoas foram resgatadas no bairro do Taquaral. A rodovia Oswaldo Cruz (SP-125) e o trecho da Serra Antiga da Rodovia dos Tamoios foram temporariamente interditados devido a quedas de árvores e risco de deslizamentos. Outras cidades como São Sebastião, Santos e Diadema também registraram alagamentos e quedas de árvores. A previsão é de mais chuvas, com risco de deslizamentos devido ao solo encharcado. (Valor Econômico - 05.04.2025)

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Chuvas intensas no Rio de Janeiro causam deslizamentos e desalojam mais de 100 pessoas

No dia 5 de abril, a região metropolitana e a região serrana do Rio de Janeiro enfrentam os efeitos intensos das chuvas que atingem o Estado desde o dia anterior. Em Angra dos Reis, mais de 100 pessoas foram desalojadas devido ao risco de deslizamento, enquanto na capital, um deslizamento destruiu uma casa no Andaraí, sem vítimas. O prefeito Eduardo Paes pediu à população que evite áreas de risco e permaneça em casa, já que a previsão é de mais chuva forte. O rio Acari transbordou, e sirenes foram acionadas para alertar sobre riscos de desabamento. A BR-040 foi fechada preventivamente na subida da serra de Petrópolis devido à possibilidade de quedas de barreira. O Cemaden alertou para o alto risco de deslizamentos em diversas áreas do Estado, incluindo a capital e a Baixada Fluminense. (Valor Econômico - 05.04.2025)

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Artigo de Flávio Souza: “Ondas de calor e chuvas intensas: como empresas de energia podem gerenciar os riscos climáticos com tecnologia?”

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Flávio Souza (diretor da vertical de utilities na SONDA Brasil) aborda estratégias que devem ser apreciadas por empresas do setor elétrico para minimizar o impacto de eventos climáticos extremos. O autor destaca que, diante de eventos climáticos cada vez mais frequentes e severos, o setor precisa investir em tecnologias inovadoras e na gestão eficiente de dados para se tornar mais resiliente. Segundo ele, soluções como Data Lakes, smart grids, inteligência artificial e análise preditiva ajudam a monitorar padrões de consumo e prever eventos extremos, otimizando a distribuição de energia e prevenindo sobrecargas. Além disso, pontua que ferramentas como IoT (Internet das Coisas) e canais de comunicação integrados tornam a resposta a crises mais eficiente, ao permitir o mapeamento rápido de áreas afetadas e o direcionamento preciso de equipes. Ele também frisa que tecnologias como microgrids e blockchain fortalecem a infraestrutura energética ao aumentar a autonomia local e garantir rastreamento transparente das operações. O autor conclui que, ao adotar essas soluções, o setor elétrico pode não apenas enfrentar melhor os eventos climáticos extremos, mas também oferecer um serviço mais eficiente e alinhado às práticas ESG. (GESEL-IE-UFRJ – 07.04.2025)

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Empresas

Eletrobras evita ação da SEC sobre empréstimo compulsório e litígios

A Eletrobras informou que a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) decidiu não abrir ação contra a companhia em relação ao empréstimo compulsório e litígios relacionados. A investigação da SEC envolvia informações divulgadas pela empresa no Formulário 20-F referente ao ano fiscal encerrado em dezembro de 2018. O empréstimo compulsório foi criado na década de 1960 para gerar recursos ao governo para a expansão do setor elétrico, sendo cobrado na conta de luz dos consumidores. A cobrança, prevista para ser extinta em 1977, foi prorrogada até 1993. (Valor Econômico - 04.04.2025)

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Equatorial Energia vende subsidiária de transmissão para fundo canadense por R$ 9,395 bi

A Equatorial Energia anunciou a venda de 100% de sua subsidiária de transmissão para o fundo de pensão canadense CDPQ por até R$ 9,395 bilhões, operação sujeita à aprovação de órgãos reguladores como Cade e Aneel. A Equatorial Transmissão possui sete ativos de transmissão adquiridos entre 2016 e 2017, com cerca de 2,4 mil quilômetros de extensão e uma receita anual permitida de R$ 1,1 bilhão em 2024. A venda visa reduzir o passivo da empresa, melhorando sua alavancagem, que passaria de 3,3 para 2,9 vezes. A empresa também busca investir nos segmentos de distribuição e saneamento, destacando aquisições recentes, como a da CSA no Amapá e a participação na Sabesp, além de considerar disputar a concessão da Cosanpa no Pará. (Valor Econômico - 06.04.2025)

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GDS Subholding/Colibri Capital: Emissão de R$ 410 mi em debêntures verdes de infraestrutura

A GDS Subholding, do Grupo Colibri Capital, anunciou a primeira emissão de debêntures verdes de infraestrutura, no valor total de R$ 410 milhões. Os títulos têm incentivos fiscais e é destinada ao investidor qualificado. Além disso, são remunerados a IPCA +10,2% ao ano e vencem em 2043. O BTG Pactual foi o coordenador da operação. Segundo a empresa, os recursos captados com a emissão serão utilizados no desenvolvimento e construção de usinas fotovoltaicas de minigeração distribuída, incluindo sua respectiva infraestrutura associada. De acordo com Carlos Barros, Presidente do Grupo Colibri Capital, o total captado equivale a 60% do volume estimado de recursos financeiros necessários para a realização dos projetos, que estão em fase avançada de construção, com risco operacional mitigado por uma garantia bancária de R$ 40 milhões até a conclusão das obras. A operação obteve rating nacional ‘AA(bra)’ com perspectiva estável da Fitch Ratings, acima do rating do Brasil (BB). (Agência CanalEnergia - 03.04.2025)


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Processo de revisão tarifária da CPFL Paulista volta na próxima terça-feira (08/04)

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que o reajuste tarifário anual da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL Paulista) será discutido em uma reunião pública da diretoria marcada para a próxima terça-feira, 8 de abril. Nesta mesma data, a nova tarifa entrará em vigor. O processo de reajuste estava inicialmente na pauta de hoje, mas foi retirado pela relatora, Agnes da Costa, devido a um pequeno ajuste necessário na instrução processual. Após a deliberação, está prevista a publicação de uma edição extra do Diário Oficial da União (DOU) no mesmo dia, formalizando o reajuste tarifário. A decisão final sobre o aumento da tarifa da CPFL Paulista terá impacto direto nos consumidores e na economia do estado de São Paulo. A Aneel é responsável por regular e fiscalizar o setor elétrico no país, garantindo a transparência e equilíbrio nas tarifas de energia. A reunião da diretoria será aguardada com atenção pela população e pelo mercado, devido à importância do tema para o setor energético e para os consumidores. (Broadcast Energia - 04.04.2025)

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Feitosa confia em cronograma na análise de renovação da concessão da EDP Espírito Santo

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, expressou surpresa em relação ao pedido de vista feito pelo diretor Fernando Mosna no processo de renovação da concessão da EDP Espírito Santo. Feitosa destacou que o processo foi amplamente discutido e que a diretora Ludmila Lima compartilhou todas as visões interna e externamente. Ele afirmou que confia no bom senso de Mosna e espera que seu pedido não comprometa os cronogramas existentes. O contrato da distribuidora vence em julho deste ano e a análise da Aneel precisa ser encaminhada ao Ministério de Minas e Energia para decisão sobre a renovação. Feitosa admitiu que a empresa pode estar frustrada, pois nenhum problema foi apresentado nas discussões internas. A EDP é a primeira de 19 concessionárias de distribuição de energia que passarão pelo processo de renovação até 2031, representando mais de 60% do mercado nacional. Todas as concessionárias já solicitaram a renovação, conforme informou a agência reguladora. A situação gera expectativa no setor de energia em relação aos desdobramentos e à continuidade do fornecimento de energia no estado do Espírito Santo. (Broadcast Energia - 04.04.2025)

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Neoenergia: Parceria de eficiência energética com o CNJ

A Neoenergia Brasília firmou parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com o intento de elaboração de estudos para a implementação de ações para gerar economia nas contas de luz do Conselho. Na ação, que acontece por meio do Programa de Eficiência Energética (PEE) da distribuidora, estão previstos trabalhos para verificar a viabilidade técnica para a instalação de sistemas solares fotovoltaicos e a substituição da iluminação na sede e na unidade da Asa Norte do CNJ. Segundo a empresa, a expectativa é elaborar projeto similar ao da parceria com o Supremo Tribunal Federal (STF), que representa hoje economia anual de aproximadamente R$ 255 mil nas contas de luz. Além do STF e do CNJ, o PEE da Neoenergia - nas cinco áreas de concessão da empresa - realiza outras parcerias com o Poder Judiciário para ações de eficiência energética. Nos últimos anos, foram investidos mais de R$ 6 milhões nesse rol de ações, de acordo com a companhia. (Agência CanalEnergia - 04.04.2025)


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Luis Fernando Paroli toma posse na PPSA em ano de grandes avanços

Luis Fernando Paroli, executivo com vasta experiência em gestão de empresas, assume a presidência da PPSA (Pré-Sal Petróleo), empresa vinculada ao Ministério de Minas e Energia. Ele enfrentará o desafio de realizar o maior leilão da história da estatal, além de organizar o primeiro concurso público da empresa. O executivo possui um currículo invejável, passando por gigantes como a Cemig, Light entre outros. A PPSA se prepara para grandes avanços, como o maior leilão de petróleo, a comercialização de 75,5 milhões de barris, o 1 Leilão de Gás e também a contratação de 100 novos profissionais. (Broadcast Energia - 04.04.2025)

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Artigo de Wenderson Rezende: “Gestão especializada: gerando valor para a empresa de energia”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Wenderson Rezende (CEO da Concert Engenharia) aborda o Business Process Outsourcing (BPO) – ou Gestão Especializada de Processos de Negócios – enquanto vetor promissor para a governança corporativa ante novas necessidades do mercado. O autor destaca que, entre ciclos de revisões tarifárias e renovação das concessões, que incluem avaliações de eficiência, qualidade e investimentos, as empresas do setor elétrico precisam se adaptar às novas exigências mirando garantir sustentabilidade e competitividade no mercado. Diante disso, enfatiza que o BPO é uma estratégia que vem ganhando espaço. Segundo ele, esse modelo permite que as concessionárias terceirizem atividades não essenciais, otimizando custos operacionais e ganhando agilidade. Além disso, pontua que a estratégia facilita o acesso a mão de obra especializada, proporciona maior flexibilidade à operação e permite a execução de investimentos com maior precisão. Por fim, o autor pondera que empresas que adotarem modelos de gestão mais flexíveis, como o BPO, e investirem em eficiência e inovação, estarão mais preparadas para atender às exigências do novo ciclo regulatório. (GESEL-IE-UFRJ – 07.04.2025)

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Petrobras: Fitch afirma IDRs de longo prazo em ‘BB’

A Fitch Ratings afirmou os Rating de Inadimplência do Emissor (IDRs) de Longo Prazo em Moedas Estrangeira e Local da Petrobras e as classificações de dívida em circulação em ‘BB’. A perspectiva do rating é estável. Além disso, a agência afirmou o Rating de Longo Prazo em Escala Nacional da Petrobras em ‘AAA(bra)’, também com perspectiva estável para a Escala Nacional. Segundo a Fitch, as avaliações estão vinculadas aos ratings soberanos do Brasil (BB/Estável) devido à importância estratégica da petroleira para o país e à forte propriedade e controle do governo. Dessa maneira, frisa a agência, os ratings poderão ser elevados em caso de ação de classificação positiva sobre o rating soberano brasileiro, e vice-versa, ou em caso de mudança na ligação entre a estatal e o governo. A participação de mercado dominante da Petrobras no fornecimento de combustíveis líquidos no Brasil e a grande pegada de produção de hidrocarbonetos no país a expõem à intervenção governamental por meio de políticas de preços e estratégias de investimento. (Agência CanalEnergia - 03.04.2025)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Aneel autoriza retomada da operação comercial de turbina da usina Promissão, da Auren

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a retomada da operação comercial de uma das turbinas da usina hidrelétrica Promissão, da Auren Energia, em Ubarana, interior de São Paulo. A decisão, publicada no Diário Oficial da União em 02/04/2025, refere-se à unidade geradora (UG) 03 do empreendimento, com capacidade de 88 megawatts (MW), que estava inoperante desde setembro de 2023 devido à quebra do mecanismo de acionamento das pás do rotor. Após verificar o funcionamento da unidade em 28 de março, a Aneel autorizou a retomada da condição operacional. A retomada da operação da turbina representa um importante passo para a geração de energia na região, contribuindo para o abastecimento e a estabilidade do sistema elétrico. A Aneel ressaltou a importância da manutenção adequada das instalações para garantir o funcionamento seguro e eficiente das usinas, visando atender à demanda crescente por energia no país. A retomada da operação da turbina da usina Promissão é um marco positivo para o setor energético, demonstrando a capacidade de recuperação e manutenção das infraestruturas essenciais para o fornecimento de energia elétrica à população. (Broadcast Energia - 04.04.2025)

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MME autoriza BTG Pactual a importar energia da Venezuela para reduzir custos em Roraima

O Ministério de Minas e Energia autorizou o BTG Pactual, por meio de suas subsidiárias, a importar energia elétrica da Venezuela pela Linha de Transmissão 230 kV Boa Vista - Santa Elena de Uiarén, operada pela Eletronorte. A iniciativa busca reduzir a Conta de Consumo de Combustíveis em Roraima, único estado fora do Sistema Interligado Nacional, gerando economia para os consumidores. Além do BTG, empresas como Bid Comercializadora e RZK Comercializadora também receberam autorização. As propostas de compra de energia precisam de aprovação da Aneel, considerando critérios como preço, volume e segurança operacional. A medida reforça a importância de garantir operação segura e suprimento eficiente para atender o sistema isolado de Roraima. (Broadcast Energia - 04.04.2025)

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ONS integra 2 novas linhas de transmissão ao SIN para melhorar escoamento de energia renovável

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) anunciou que duas novas linhas de transmissão, operando a 500 quilovolts e pertencentes à Rialma, foram integradas ao Sistema Elétrico Nacional (SIN) no dia 4 de abril. Essas linhas, localizadas na Bahia, ampliam a capacidade de escoamento da energia elétrica gerada no Nordeste, facilitando o fluxo de energia da Bahia para outras regiões. A medida visa reduzir o sobrecarregamento de outros equipamentos e minimizar a necessidade de cortes de geração, especialmente após os apagões de 2023. A integração das linhas também aumenta a segurança do sistema e melhora as condições para o escoamento da energia renovável, em especial eólica e solar, gerada no Nordeste. (Valor Econômico - 06.04.2025)

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Mobilidade Elétrica

ABVE: Veículos PHEV mantém liderança nas vendas de março de 2025

As vendas de veículos leves eletrificados no Brasil alcançaram 14.380 unidades em março de 2025, segundo apuração a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Com isso, o primeiro trimestre do ano termina com 39.924 novos emplacamentos. O destaque do mês entre os eletrificados continua sendo dos modelos híbridos plug-in (PHEV), que lideraram as vendas com 6.944 veículos e uma participação nesse mercado de 48%. Já os veículos 100% elétricos (BEV) foram responsáveis por 4.801 emplacamentos, o equivalente à participação de 33,4% no mercado. Segundo a entidade, o avanço dos elétricos plug-in reflete a atual fase em que se encontra a eletromobilidade no país: a imaturidade do mercado para os BEV, mas a consolidação para os modelos que conjugam combustão e eletrificação, que apresentam-se ao consumidor como uma alternativa viável de autonomia ante os desafios de infraestrutura de recarga. Não obstante, rede de recarga está sendo ampliada, o que contribui para o desenvolvimento do segmento. Entre março de 2024 e de 2025, o número eletropostos cresceu 91,11%, chegando a 14.827. Isso indica que a capacidade de atendimento ao usuário de veículo elétrico plug-in foi expandida significativamente. (Agência CanalEnergia - 04.04.2025)


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PwC: Estudo aponta que 75% dos consumidores brasileiros querem comprar veículo elétrico até 2029

Dados da pesquisa “Rumo à mobilidade elétrica – Expectativas e prontidão dos consumidores para a era dos veículos elétricos”, da Strategy&, consultoria estratégica da PwC, sinalizam que 75% dos consumidores brasileiros têm a intenção de adquirir veículos elétricos (VEs) até 2029. O resultado que supera a resposta média global de 62%. De acordo com a PwC, o Brasil está na liderança da transição para essa tecnologia na América Latina. O levantamento foi realizado com 17 mil participantes em 27 países e avalia a prontidão dos consumidores para a mobilidade elétrica, as barreiras e expectativas relacionadas à adoção de VEs. O estudo revela ainda que países e regiões em desenvolvimento, como América Latina, Indonésia, China e Índia, apresentam maior interesse pela eletromobilidade. No Brasil, os fatores que mais impulsionam o interesse são a economia de combustível, a possibilidade de recarregar o veículo em casa e o menor impacto ambiental. O interesse aferido reforça o potencial do país em avançar no mercado de mobilidade elétrica. O sócio e líder da indústria de Energia e Serviços de Utilidade Pública da PwC, Adriano Correia, a esse respeito, reforça que a mobilidade elétrica é um tema central no processo de transição energética, entretanto, pondera que, apesar de promissor, desafios como a infraestrutura de carregamento insuficiente e os altos custos iniciais dos VEs, especialmente em comparação aos modelos a combustão, ainda limitam a massificação dessa tecnologia. (Agência CanalEnergia - 03.04.2025)


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Vale investe R$ 1,5 bi em veículos autônomos para aumentar segurança e eficiência

A Vale tem investido cerca de R$ 1,5 bilhão em veículos autônomos para suas operações, incluindo caminhões fora de estrada, perfuratrizes e máquinas de pátio, com o objetivo de aumentar a segurança e a eficiência operacional. Desde 2018, a empresa tem implementado gradualmente a tecnologia em suas minas, com destaque para a mina de Brucutu e, mais recentemente, no terminal da Ilha Guaíba (RJ). A automação permite a remoção de trabalhadores de áreas de risco e contribui para um ambiente mais inclusivo, com a contratação de pessoas com deficiência. Além disso, a Vale busca expandir a tecnologia para outras unidades, como Tubarão (ES) e São Luís (MA), e planeja utilizar caminhões autônomos elétricos ou movidos a biodiesel no futuro. A companhia também aposta em sistemas "truckless" para reduzir custos e impactos ambientais nas minas. (Valor Econômico - 07.04.2025)

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Toyota planeja expandir produção de veículos elétricos para 15 modelos até 2027

A Toyota planeja expandir significativamente sua produção de veículos elétricos, com a meta de ter cerca de 15 modelos até 2027, comparado a apenas cinco atualmente. A montadora pretende aumentar a produção para 1 milhão de unidades até 2027, expandindo a fabricação para novos mercados, como Estados Unidos, Tailândia e Argentina, além de Japão e China. Este movimento visa proteger a empresa contra riscos cambiais e tarifários e acelerar a entrega aos clientes. A Toyota já vendeu quase 140 mil elétricos em 2024, mas ainda fica atrás de líderes do setor como Tesla e BYD. Em resposta à crescente concorrência e a um mercado global de veículos elétricos em desaceleração, a Toyota se adapta, focando na produção de modelos mais acessíveis, como o bZ3X na China, e ajustando suas metas de produção para 800 mil unidades até 2026. A montadora também planeja novos modelos e fábricas em diversos mercados, visando um crescimento sólido no setor até 2030. (Valor Econômico - 07.04.2025)

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Inovação e Tecnologia

EMBRAPII assina acordo com Engie Brasil e visualiza nova atuação no setor elétrico

A Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial) assinou seu primeiro contrato com a Engie Brasil Energia. A parceria representa um marco importante para o novo escopo de atuação da Embrapii no setor elétrico, anunciado no ano passado, que visa fomentar projetos de inovação voltados à transição energética. Com o contrato, a Engie Brasil Energia passa a contar com o apoio da Unidade Embrapii Certi para desenvolver soluções tecnológicas avançadas no monitoramento de perdas por fuga de corrente elétrica. Esse desenvolvimento tem com objetivo identificar fugas com maior precisão e agilidade. Assim, a solução proporciona um diagnóstico preciso de falhas invisíveis. (Petronotícias – 04.04.2025)

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Energias Renováveis

Casa dos Ventos recebe aval para testar operação de duas novas unidades geradoras na Bahia

A Casa dos Ventos recebeu autorização para testar duas novas unidades geradoras de usinas eólicas na Bahia, conforme despachos publicados no Diário Oficial da União. As unidades autorizadas são a UG 2, de 4,5 MW, da usina Ventos de Santo Antônio 06, e a UG 12, com a mesma potência, da usina Ventos de Santo Antônio 08. Ambas as unidades estão localizadas nas cidades de Morro do Chapéu e Várzea Nova. A permissão para testes é um passo importante antes da entrada em operação comercial, permitindo à Casa dos Ventos verificar o desempenho e a eficiência das novas unidades geradoras. A energia gerada por essas usinas eólicas contribuirá para o aumento da capacidade de geração de energia limpa no estado da Bahia, fortalecendo a matriz energética renovável do Brasil. A expansão do setor de energia eólica é fundamental para a transição para fontes mais sustentáveis e a redução da dependência de combustíveis fósseis, promovendo assim a sustentabilidade ambiental e a segurança energética do país. Com investimentos em tecnologias renováveis, como as usinas eólicas da Casa dos Ventos, o Brasil avança rumo a um futuro mais sustentável e resiliente em termos energéticos. (Broadcast Energia - 04.04.2025)

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Auren: Fase 3 das obras de ampliação do complexo eólico Cajuína é iniciada

A Auren Energia deu início à etapa 3 do processo de ampliação do parque eólico Cajuína, no Rio Grande do Norte. Com um investimento de R$750 milhões, a ação adicionará 112 megawatts (MW) em capacidade de geração de energia. O complexo já conta com duas fases em operação, totalizando 800 MW de capacidade instalada. A previsão é que essa nova fase entre em operação em dezembro de 2026. Esse projeto de expansão representa um avanço significativo para a matriz energética do país, contribuindo para o aumento da oferta de energia limpa e renovável. A companhia vem reafirmando seu compromisso com a sustentabilidade e o desenvolvimento de fontes de energia mais limpas, alinhando-se com as demandas atuais por soluções energéticas mais sustentáveis e eficientes. (Broadcast Energia - 04.04.2025)


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RD Saúde: Meta de 100% de abastecimento com energia renovável é cumprida

A RD Saúde atingiu, em 2024, a meta de 100% da operação abastecida por energia renovável. O objetivo foi alcançado seis anos antes do prazo estipulado. Segundo o grupo, todas as mais de 3.200 farmácias das redes Raia e Drogasil e 14 centros de distribuição no país agora funcionam a partir de fonte solar, biogás e hídrica. A maior cota de abastecimento é feita pelo projeto de geração distribuída (GD) estruturado pela companhia em parceria com a Engie Soluções. No ano passado, os empreendimentos creditados a essa colaboração geraram 120.746 MWh e abasteceram 2.501 filiais. Já os centros de distribuição passaram a ser abastecidos por energia adquirida no mercado livre, garantindo o uso exclusivo de fontes renováveis. Quanto às unidades não atendidas diretamente por GD ou mercado livre, a empresa optou pela aquisição de certificados de energia renovável (I-RECs), oriundos de fontes eólicas e hidrelétricas. (Agência CanalEnergia - 04.04.2025)


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Gás e Termelétricas

Eneva: Recebimento da primeira sonda avançada de perfuração própria

A Eneva anunciou a chegada da sua primeira sonda de perfuração própria. Fabricada com tecnologia de ponta, a sonda TI-250 será a mais moderna em operação no Brasil. Segundo a empresa, o sistema inovador “Rack and Pinion” do equipamento elimina cabos de perfuração, proporcionando mais segurança e eficiência. Além disso, tem logística de montagem e transporte simplificada e pode perfurar poços de até 3.500 metros. Ainda, a nova sonda opera com até 70% de gás natural para a alimentação de energia, reduzindo emissões e tornando a atividade de perfuração mais limpa. Dessa maneira, de acordo com diretor Exploração, Desenvolvimento e Construção da companhia, Andrea Monte, a aquisição fortalece a capacidade operacional da Eneva, amplia as perspectivas de desenvolvimento e reafirma o compromisso com a redução de emissões nas operações. O equipamento veio transportado da Alemanha e agora está no município de Fortuna, no Maranhão, onde será montada e iniciará a operação de perfuração dos poços de gás em junho de 2025. (Agência CanalEnergia - 03.04.2025)


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Artigo Bernardo Bezerra: "O caso de Angra 3 e a falácia do ‘custo afundado’"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Bernardo Bezerra (diretor de Regulação e Inovação da Serena) trata da falácia do custo afundado, um fenômeno em que decisões são influenciadas por investimentos anteriores, mesmo quando a continuidade do projeto não é mais viável. Ele exemplifica com casos como o Concorde, o ônibus espacial da NASA e a usina nuclear Olkiluoto 3, destacando como recursos continuaram sendo alocados em projetos inviáveis devido à dificuldade de admitir erros passados. O artigo discute também o caso da usina nuclear Angra 3, um projeto em andamento desde os anos 1980, cuja viabilidade econômica é questionada, dada a alta dos custos e os prazos estourados. Bezerra ressalta a importância de uma análise cuidadosa dos impactos financeiros para os consumidores e da comparação com fontes de energia mais baratas, como solar e eólica, ao decidir sobre a continuidade do projeto. (GESEL-IE-UFRJ – 07.04.2025)

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Leilões

Gerente da Petrobras revela interesse em leilão de baterias da União

A gerente de Baterias e Novas Tecnologias da Petrobras, Clarissa Palú, revelou que a petroleira está considerando participar do leilão de baterias anunciado pelo governo como uma oportunidade de expansão de negócios. A gerente destacou o interesse da empresa em transformar a área de baterias em um setor estratégico. Ressaltou a diversidade de aplicações das baterias e a vantagem competitiva da Petrobras, que já atua na geração de energia. Palú expressou a expectativa pela publicação das diretrizes do leilão pelo (MME), o que permitirá à Petrobras se preparar adequadamente para a oportunidade. Além disso, destacou que a empresa está avaliando a melhor forma de ingressar nesse segmento e observa outros players do setor. (Broadcast Energia - 04.04.2025)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

STJ reconhece legitimidade da CCEE para aplicar sanções aos associados

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE alcançou, em março, uma conquista importante no campo jurídico, visando a manutenção da segurança regulatória no setor. Após um amplo esforço para esclarecer a natureza de sua atuação, a organização conseguiu reverter entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ), manifestado em 10/2023, e comprovar a legitimidade do seu papel para a manutenção do bom cumprimento das normas e contratos que envolvem o mercado brasileiro. (CCEE – 04.04.2025)

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CCEE: Implementação de APIs para simplificar comunicação com agentes a partir de julho

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, a partir de 1º de julho, implementará um novo sistema de comunicação com os agentes do setor elétrico. Nessa data, entrará em operação o sistema de simplificação da comunicação entre os dois lados e os consumidores elegíveis ao mercado livre com carga menor que 0,5 MW passarão a ser representados obrigatoriamente pelo comercializador varejista. Para atender a essa demanda, foram desenvolvidas sete APIs que substituirão os sistemas SIGA e SCDE para esses consumidores, com o objetivo de agilizar, padronizar e escalar os processos de adesão e gestão no mercado livre de energia. O uso dessas APIs será obrigatório para novas migrações, conforme a Portaria 50/2022, e agentes que não se adaptarem até julho poderão ser penalizados. A CCEE destaca que o novo modelo traz benefícios como maior eficiência e integração direta com os sistemas das empresas, evitando o uso manual de plataformas distintas. Além disso, a entidade reforça que a mudança acompanha o crescimento expressivo de consumidores migrando para o mercado livre, tendência que deve se intensificar em 2025. (Agência CanalEnergia - 03.04.2025)


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Artigo de Bernardo Bezerra: “Um ano da abertura do mercado para a alta tensão: o que podemos esperar dos próximos passos?”

Em artigo publicado pela agência CanalEnergia, Bernardo Bezerra (Diretor de Regulação e Inovação da Serena) trata da experiência do primeiro ano de abertura do mercado de energia elétrica para consumidores do grupo A e perspectivas futuras. O autor enfatiza que, em 2025, o Ambiente de Contratação Livre (ACL) já reúne mais de 64 mil unidades consumidoras, um crescimento de 67% na comparação anual, concentradas principalmente nas regiões Sudeste e Sul, segundo dados da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). Ele também destacou que foi verificado um aumento nas negociações de contratos de longo prazo, que garantem estabilidade e previsibilidade, ainda que os contrato de curto prazo continuem compondo maioria. “Esse cenário reflete a essência do mercado livre de energia: a possibilidade de os consumidores decidirem sobre prazos, preços e previsibilidade de gastos, além de se livrarem das incertezas das bandeiras tarifárias”, pondera. Segundo o autor, esse avanço convida a reflexão sobre as próximas etapas, e, a esse respeito, indica que a experiência de países como Portugal, que adotaram essa abertura de forma gradual, serve como exemplo. Por fim, ele enfatiza que a transição para o ACL representa um passo histórico rumo a um mercado mais competitivo, eficiente e centrado no consumidor. (GESEL-IE-UFRJ – 07.04.2025)

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Biblioteca Virtual

MOSNA, Fernando. "Mantras Regulatórios ou Soluções Reais? O caminho para resolver o constrained-off".

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KELMAN, Jerson. "O efeito das regras da GD sobre os consumidores com e sem placa".

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LINS, Clarissa. "Agenda energética em um mundo incerto".

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SOUZA, Flávio. “Ondas de calor e chuvas intensas: como empresas de energia podem gerenciar os riscos climáticos com tecnologia?”.

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REZENDE, Wenderson. “Gestão especializada: gerando valor para a empresa de energia”.

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BEZERRA, Bernardo. "O caso de Angra 3 e a falácia do ‘custo afundado’".

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BEZERRA, Bernardo. “Um ano da abertura do mercado para a alta tensão: o que podemos esperar dos próximos passos?”.

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