IFE Diário 6.159
Regulação
Aneel abre consulta pública para revisão da RAP de transmissoras desverticalizadas
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) iniciou consulta pública sobre a revisão da Receita Anual Permitida (RAP) de Evrecy Participações, Afluente e Light, transmissoras desverticalizadas. A proposta sugere aumento de 4,6% na RAP total (R$ 4,4 milhões) a partir de 1º de julho de 2025. Para Evrecy, criada após a segregação da EDP Espírito Santo, a receita pode subir 8%. A Afluente, derivada da Neoenergia, terá aumento de 5,3%, enquanto a Light, desmembrada da distribuidora, pode sofrer redução de 4,7%. O processo avalia receitas vinculadas a melhorias realizadas pelas transmissoras. Dois contratos estão próximos do fim, com Evrecy passando à Safira em julho e Light encerrando em 2026. Aneel receberá contribuições de 3 de abril a 19 de maio. (Agência CanalEnergia - 01.04.2025)
Aneel discute expansão do Programa Luz para Todos em terras indígenas
O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, reuniu-se com Winti Suya, líder do Povo Kisêtjê, em 02/04, para tratar da expansão do Programa Luz para Todos em terras indígenas. A discussão seguiu o encontro realizado na Aldeia WAWI, Mato Grosso, com lideranças de 12 povos do Xingu, representantes da Aneel e outras instituições. Foram relatados problemas como desinformação sobre o programa, inadimplência, falhas no sistema SIGFI e dúvidas sobre a Tarifa Social de Energia. Como resultado, os povos indígenas elaboraram uma carta destacando as dificuldades e propondo melhorias para o PLPT. Feitosa afirmou que a Aneel analisará as responsabilidades e acompanhará a implementação das soluções. (Aneel 02.04.2025)
Aneel ajusta regras para contribuição de iluminação pública em faturas de energia
Após consulta pública baseada em emenda constitucional, a Aneel alterou regras para a contribuição de iluminação pública. A medida permite que municípios custeiem, expandem e melhorem serviços de iluminação e monitoramento de logradouros públicos. A cobrança será feita via faturas de energia elétrica conforme legislação. As mudanças incluem ajustes na Resolução Normativa 1.000/2021 e no Módulo 11 do Prodist. A consulta recebeu contribuições de dez participantes, incluindo distribuidoras como Cemig, Copel e Enel, além de conselhos de consumidores. (Agência CanalEnergia - 01.04.2025)
Aneel autoriza operação comercial de 95 MW e restabelece unidades geradoras
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) liberou, em 31/03, a operação comercial de 95 MW, incluindo 40,5 MW das EOL Ventos de Santo Antônio (UG2-UG15), 4,5 MW da EOL Ventos de Santa Luzia (UG16) e 50 MW da UTE Codora (UG2-UG3). Aneel também autorizou a UG03 da EOL Ventos de Santo Antônio para operação em teste. Além disso, restabeleceu a operação comercial de unidades geradoras da EOL Umburana de Cheiro, em Sento Sé, Bahia, após suspensão desde 2022 devido a problemas técnicos. Com os reparos concluídos, a operação das UG03, UG05, UG06, UG08 e UG09 foi retomada entre janeiro e fevereiro de 2025. Essas decisões fortalecem a geração e eficiência do sistema elétrico nacional. (Agência CanalEnergia - 01.04.2025)
Paraguai suspende negociações do Anexo C de Itaipu por suposta espionagem
O governo paraguaio suspendeu todas as negociações relacionadas ao anexo C do Tratado de Itaipu até que o Brasil esclareça suposta ação de inteligência. O processo estava em fase de envio do entendimento firmado entre os países no ano passado e que precisa ser ratificado pelos Congressos Nacionais dos países para ser assinado e oficializado. O país vizinho, sócio na hidrelétrica, convocou ainda o embaixador do Brasil para explicar o caso realizado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Na última terça-feira, 1º de abril, o chanceler do Paraguai, Rubén Ramírez Lescano, anunciou que o Ministério das Relações Exteriores do país iniciou uma investigação sobre a acusação de espionagem feita pela Abin. O embaixador do Brasil naquele país, José Antônio Marcondes, recebeu um pedido formal de explicações. O representante do país vizinho no Brasil também foi convocado para informar sobre aspectos relacionados à atuação de inteligência em assuntos relacionados ao Paraguai. (Agência CanalEnergia - 02.04.2025)
Comissão Mista do Congresso Nacional busca esclarecimentos sobre espionagem envolvendo Itaipu
A Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso Nacional pretende convidar o diretor-geral da Agencia Brasileira de Inteligência, Fernando Corrêa, para prestar esclarecimentos sobre o caso de espionagem de autoridades paraguaias. O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, também deve ser convidado pelos parlamentares para complementar informações sobre o episódio, que faria parte de uma investigação da PF. O deputado Filipe Barros (PL-PR) anunciou nesta quarta-feira (02/04) que vai pautar dois requerimentos de convite apresentados pelo senador Esperidião Amin (PP-SC). “É de competência regimental desta Comissão fazer o controle externo das atividades de inteligência feitas e executadas pelo Estado brasileiro. Certamente, esse assunto relativo ao Brasil e Paraguai será um assunto que nos demandará bastante nas próximas semanas,” disse Barros, ao ser empossado hoje como presidente da comissão, ao lado do senador Nelsinho Trad (PSD-MS), eleito vice-presidente. (Agência CanalEnergia - 02.04.2025)
CCEE: Bandeira amarela em maio é prevista na maioria dos cenários analisados
A bandeira tarifária amarela pode ser acionada a partir de maio em São Paulo, com um acréscimo de R$0,01885 por quilowatt-hora na conta de luz dos consumidores. A previsão é baseada em quatro dos cinco modelos apresentados pelos técnicos da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) durante o evento InfoPLD. Com a chegada do período seco nos meses seguintes, a tendência é que a bandeira seja alterada para vermelha entre junho e agosto. Nesse cenário, o acréscimo na conta de luz pode chegar a R$0,04463 por kWh no patamar 1 da bandeira vermelha, e a R$0,07877 por kWh no patamar 2, que pode ser acionado em junho em situações mais críticas. Esse cenário mais elevado está previsto em quatro dos cinco cenários para alguns meses do segundo semestre. A mudança nas bandeiras tarifárias reflete a situação do sistema elétrico e a necessidade de acionar usinas termelétricas mais caras devido à falta de chuvas e consequente redução na geração de energia hidrelétrica. Os consumidores devem ficar atentos às informações divulgadas para se prepararem para possíveis aumentos na conta de luz nos próximos meses. (Broadcast Energia - 03.04.2025)
Aneel propõe revisão de subsídios e adaptações no sistema elétrico diante da evolução da GD
O setor de energia brasileiro enfrenta desafios significativos com a rápida evolução da geração distribuída (GD) e o descompasso entre a oferta e a demanda de energia elétrica. O presidente da Aneel, Sandoval Feitosa, destacou a necessidade de revisar o sistema elétrico e os subsídios direcionados à geração renovável, que já não são mais necessários dado o barateamento das tecnologias. Além disso, a crescente presença de fontes renováveis intermitentes, como solar e eólica, tem levado à contratação de térmicas a gás para garantir a segurança energética. A geração distribuída, embora benéfica em termos técnicos, tem crescido de forma acelerada, gerando desafios para o planejamento e operação da rede elétrica, com impactos econômicos e operacionais. O governo está buscando soluções como o leilão de baterias e a revisão de modelos tarifários para lidar com essas questões, enquanto a Agência Nacional de Energia Elétrica trabalha para aprimorar a coleta de dados sobre o consumo de energia. (Valor Econômico - 04.04.2025)
Consulta pública prevê crescimento de RAP de R$ 44 mi em transmissoras
A revisão periódica da Receita Anual Permitida (RAP) de 30 contratos de transmissão licitados entrará em consulta pública em 04/04. A proposta prevê aumento de 2,89% na RAP total, passando de R$1,530 bilhão para R$1,574 bilhão. Além disso, transmissoras poderão incluir a parcela de ajustes, somando R$4,482 milhões em 2025. Entre as concessões, 13 possuem ativos adicionais que podem elevar receitas, enquanto seis declararam Outras Receitas parcialmente capturadas para modicidade tarifária. O processo contempla empreendimentos leiloados com revisão prevista para julho de 2025. Aneel receberá contribuições até 19 de maio. (Agência CanalEnergia - 01.04.2025)
Transição Energética
Brasil precisará mais do que duplicar produção de energia mesmo com meta ambiental fraca
O Brasil precisará aumentar sua capacidade instalada de eletricidade para 574 GW (gigawatts) até 2050 mesmo se o país não cumprir sua meta de zerar as emissões de gases do efeito estufa até lá. Os dados são de um relatório da Bnef, o braço da Bloomberg de pesquisas sobre transição energética. Hoje, a capacidade instalada do país é de 235 GW e, no cenário de zero emissões até 2050 esse valor precisará subir para cerca de 842 GW. (Folha de São Paulo – 03.04.2025)
BNDES aponta necessidade de incentivos para indústria de hidrogênio verde
A indústria de hidrogênio verde no Brasil enfrenta desafios como taxas de juros elevadas e altos custos de produção, com preços entre US$6,7 e US$7 por quilo. Luciana Costa, do BNDES, destacou que o setor, em fase inicial, requer investimentos intensivos e políticas públicas, como já ocorreu com eólica e solar. Luís Viga, da Fortescue, ressaltou que o Brasil tem vantagens para produzir localmente, mas enfrenta gargalos como acesso à rede elétrica, que impactam os investimentos. O BNDES vê oportunidade em projetos estratégicos, enquanto a expectativa de redução de custos para US$1,50 por quilo pode levar até 2035. A conexão à infraestrutura e alinhamento com a demanda são essenciais para acelerar o mercado. (Agência CanalEnergia - 01.04.2025)
Hidrelétrica Belo Monte evita 5,3 milhões de toneladas de CO2 em 2025
Em 2025, a hidrelétrica Belo Monte impediu a emissão de 5,3 milhões de toneladas de CO2, comparada a uma termelétrica a gás, segundo dados do IPCC. Até 17 de março, sua geração representou o equivalente a 1,1 milhão de carros a menos nas ruas por dia. Em 24 de fevereiro, data de maior geração média do ano (9.499,50 MWmed), Belo Monte atendeu 12% do consumo nacional, equivalente a 53 milhões de pessoas, evitando 93 mil toneladas de CO2. O impacto positivo reforça a relevância da usina na matriz energética brasileira e no combate ao aquecimento global. (Agência CanalEnergia - 03.04.2025)
Estudo mapeia transição energética em países no setor de petróleo e gás
De olho na transição energética e na COP 30, que acontecerá no Brasil em novembro, foi apresentado em evento do Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás realizado nesta quarta-feira, 2 de abril, um estudo da consultoria Catavento, que identificou os países mais bem posicionados para a transição no setor de óleo e gás, categorizando-os com base na relevância, competitividade, segurança energética, perfil de emissões e aspectos sociais e institucionais. Segundo o estudo, a Noruega é a referência para reduzir a intensidade de emissões no setor de petróleo e gás, enquanto o Brasil tem capacidade moderada de transição pela dependência econômica do setor do petróleo e gás, mas fica em posição de avançar com os seus esforços de transição. Os EUA é o país que mais contribuiu com as emissões nos setores de energia e indústria, seguido por China, Rússia e Alemanha. Já a Rússia é a economia menos eficiente na redução de intensidade de emissões, seguida pela Índia, Arábia Saudita e China. (Agência CanalEnergia - 02.04.2025)
EPE recebe comitiva da Associação das Distribuidoras de Energia Elétrica Latino-Americanas (Adelat)
Na quarta-feira, 2, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) recebeu, em seu escritório central, no Rio de Janeiro, uma comitiva da Associação das Distribuidoras de Energia Elétrica Latino-Americanas (Adelat), que tem como propósito promover a construção de conhecimento compartilhado entre as distribuidoras da América Latina, habilitando-as à transição energética. "Fazer esse intercâmbio e trocar experiências para nós é sempre muito rico", asseverou Gustavo Ataíde, Chefe de Gabinete da Presidência da EPE, antes do início da apresentação institucional da Empresa. Da parte da estatal, também participaram da reunião integrantes das diretorias de Estudos de Energia Elétrica (DEE) e de Estudos Econômico-Energéticos e Ambientais (DEA). (EPE - 03.04.2025)
Auren/Zanfelice: Custo do curtailment deve ser compartilhado e armazenamento desenvolvido
Durante o BloombergNEF Fórum São Paulo, o diretor presidente da Auren Energia, Fabio Zanfelice, abordou a questão dos custos dos cortes de geração de energia por razões sistêmicas e sua repercussão nos preços. Ele destacou a necessidade de compartilhar o risco dessas situações entre os geradores de energia e o sistema, ao invés de repassar o custo integral aos consumidores. No evento, o executivo também ressaltou a importância de discutir a alocação de riscos no setor energético e enfatizou que o armazenamento de energia ainda é um ponto fraco, com poucos avanços nos últimos anos, e que isso tem reflexos sobre o preço da energia. Ainda, Zanfelice provocou a reflexão acerca da correção dos sinais de preço no setor, indicando a necessidade de um debate mais amplo nesse sentido. As declarações do executivo marcam a importância de repensar a gestão de riscos e a estrutura de preços no setor energético, visando uma maior eficiência e equilíbrio entre os agentes envolvidos. (Broadcast Energia - 03.04.2025)
BP dissolve equipe de mobilidade de baixo carbono em retorno aos negócios tradicionais
A BP está dissolvendo sua equipe de mobilidade de baixo carbono, marcando um retrocesso na tentativa de diversificar suas operações além do petróleo e gás. A unidade, responsável por soluções de baixas emissões para veículos, especialmente caminhões, foi descontinuada devido ao lento progresso dos projetos e à redução de investimentos na área de energia verde. Essa mudança faz parte do plano do CEO Murray Auchincloss de redirecionar a empresa para seus negócios tradicionais de petróleo e gás, após pressões do fundo ativista Elliott Management. A BP também confirmou que a decisão não afetará a BP Pulse, que continuará sua expansão na rede de carregamento de veículos elétricos. A dissolução da equipe segue a tendência de focar em refino e distribuição, integrando as atividades de mobilidade de baixo carbono aos negócios principais. (Valor Econômico - 03.04.2025)
Citrosuco prioriza sustentabilidade com investimentos alinhados às metas de descarbonização
Diante de desafios econômicos, a Citrosuco tem priorizado investimentos que equilibrem retorno financeiro e metas de sustentabilidade, com um processo de decisão criterioso envolvendo o Conselho de Administração e a diretoria executiva. Como exemplo, a empresa optou por um leaseback de navio, visando um modelo mais moderno e com menores emissões de carbono, alinhado às novas regulamentações da União Europeia sobre combustíveis renováveis para o transporte marítimo. A empresa reafirmou sua meta de descarbonizar suas operações, com a redução de 28% das emissões de Gases de Efeito Estufa até 2030, já alcançando 7% dessa meta. Contudo, as emissões na cadeia produtiva (escopo 3) ainda representam um desafio maior, com a empresa trabalhando com consultorias para ajudar seus fornecedores a reduzir suas emissões. (Valor Econômico - 04.04.2025)
BloombergNEF aponta três desafios cruciais para transição energética até 2030
A BloombergNEF identificou três grandes desafios globais na transição energética: aumento de investimentos em renováveis, mobilização de capital em mercados emergentes e aceleração de novas tecnologias como H2 verde e nucleares compactas. Apesar da previsão de US$2 trilhões investidos em 2024 e redução de custos tecnológicos, o progresso ainda não atingiu a meta de 1,5°C. A concentração de investimentos em grandes economias destaca a necessidade de políticas públicas em países menores. Luiza Demôro, da BNEF, reforça que a década atual é decisiva e que o Brasil tem potencial relevante nesse cenário. (Agência CanalEnergia - 01.04.2025)
Artigo de Pietro Erber: "A transição energética e seus objetivos"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Pietro Erber (membro do Instituto Nacional de Eficiência Energética [INEE] e do Comitê de Energia da ANE) destaca a importância da transição energética para reduzir emissões de gases estufa e mitigar as mudanças climáticas. Ele enfatiza a necessidade de substituir combustíveis fósseis por renováveis, como solar e eólica, mas alerta que o progresso ainda é lento devido à alta demanda por energias poluentes. Erber defende que a redução do consumo de combustíveis fósseis deve ser prioritária, especialmente em países como o Brasil, aliada ao incentivo a fontes limpas. Além disso, aborda os desafios econômicos e éticos da transição, defendendo uma adaptação justa e inclusiva, com solidariedade global. Para o autor, essa mudança é um imperativo ético e vital para o futuro da humanidade. (GESEL-IE-UFRJ – 04.04.2025)
Crise Climática
ANA: Seca fica mais branda em 11 Estados entre janeiro e fevereiro, mas se intensifica em 6 outros
O relatório 'Monitor de Secas' da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) apontou, para o período entre janeiro e fevereiro de 2025, uma melhoria na condição de seca em 11 Estados brasileiros: Acre, Alagoas, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins. Por outro lado, em seis estados houve um agravamento da situação: Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Piauí e Rio Grande do Sul. Ainda, em oito unidades da Federação - Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e São Paulo - a situação de seca permaneceu estável. No Amapá, as chuvas acima da média contribuíram para a eliminação da seca. Já no Rio de Janeiro, a seca voltou a ser registrada em fevereiro. Segundo a agência, esses dados evidenciam a variação das condições climáticas em diferentes regiões do país e a importância de monitorar de perto os impactos da seca para implementar medidas de mitigação e adaptação. (Broadcast Energia - 03.04.2025)
COP 30: Brasil busca recolocar clima no topo da agenda global em meio a crises
O presidente da COP 30, André Corrêa do Lago, destacou que o evento em Belém (PA) deve reposicionar a mudança climática como prioridade internacional, apesar do cenário global adverso com crises diplomáticas e guerra na Ucrânia. Ele defendeu o multilateralismo como solução e revelou o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), uma proposta para mobilizar US$125 milhões em financiamento climático. O embaixador reconheceu críticas sobre o foco em florestas e enfatizou que combustíveis fósseis, responsáveis por 70% das emissões globais, permanecem o maior desafio. A COP 30 busca avanço em transição energética e financiamento para países em desenvolvimento. (O Globo – 31.03.2025)
Helder Barbalho defende foco em financiamento climático para a COP30
O governador do Pará, Helder Barbalho, pediu foco nas questões essenciais para o enfrentamento das mudanças climáticas, destacando o financiamento climático como uma prioridade para a COP30, especialmente no que diz respeito ao apoio dos países desenvolvidos para a preservação da Amazônia. Ele sugeriu que o Brasil não perca tempo com polêmicas, como a possível ausência de Donald Trump na COP30, e enfatizou a importância de garantir que os recursos destinados à preservação cheguem aos locais certos. Barbalho elogiou a liderança do presidente Lula nesse processo e destacou a necessidade de valorizar as boas práticas ambientais. Já o prefeito de Belém, Igor Normando, expressou seu apoio ao evento e cobrou uma maior compreensão internacional sobre as realidades locais da Amazônia, defendendo uma abordagem mais prática e eficaz, incluindo o financiamento adequado para incentivar os produtores da região a preservarem o meio ambiente. (Valor Econômico - 03.04.2025)
Ana Toni destaca a COP30 como símbolo de multilateralismo e segurança climática
A secretária nacional de Mudança do Clima, Ana Toni, afirmou durante um evento em Belém que a COP30 tem o potencial de ser um símbolo do multilateralismo em meio ao cenário geopolítico atual, marcado pelas ações do presidente dos EUA, Donald Trump, como a imposição de tarifas e a retirada do Acordo de Paris. Ela lamentou que a crescente direção de recursos para guerras esteja desviando investimentos essenciais para o combate às mudanças climáticas. Toni ressaltou a importância de a COP30 reforçar a união global em torno da segurança climática e destacar temas como adaptação e mitigação às mudanças climáticas. Ela também alertou para os riscos irreversíveis que a Amazônia enfrenta, ressaltando a urgência de combater o desmatamento para evitar transformações drásticas na região. (Valor Econômico - 03.04.2025)
Enel SP: Chuvas da tarde de 31 de março deixam 92,9 mil clientes sem energia
Na tarde de 31 de março, uma forte chuva atingiu a Região Metropolitana de São Paulo, deixando 92,9 mil clientes da Enel SP sem energia. A capital paulista foi a mais afetada, com 38,9 mil imóveis sem energia, seguida por Santo André, com 23,4 mil casos; Mauá, com 3,5 mil; Itapecerica da Serra, com 6,5 mil; e Jandira, com 3,8 mil. A empresa informou que as equipes de campo foram acionadas antecipadamente para o atendimento às ocorrênciais. A situação evidencia os impactos das condições climáticas extremas na infraestrutura urbana e a importância de ações preventivas e de prontidão por parte das concessionárias de energia para minimizar os transtornos causados por eventos climáticos adversos. (Broadcast Energia - 31.03.2025)
Enel SP: Operação entrou em padrão de normalidade após chuvas de 31 de março
A Enel São Paulo anunciou que, até as 6h de 1º de abril, conseguiu restabelecer a energia para 88% dos imóveis afetados pelas chuvas que atingiram parte da Região Metropolitana de São Paulo no dia 31 de março. Segundo a empresa, a operação voltou ao padrão de normalidade, com apenas cerca de 0,2% das unidades consumidoras ainda sem atendimento. A distribuidora também destacou que atuou prontamente para minimizar os impactos das chuvas e que os técnicos trabalharam de forma ininterrupta para a normalização do serviço. Ademais, a Enel SP reafirmou seu compromisso com a prestação de um serviço de qualidade e ágil em situações de emergência, demonstrando sua capacidade de resposta diante de eventos climáticos adversos. (Broadcast Energia - 01.04.2025)
Empresas
Safra: Mudanças nas recomendações de investimentos em empresas do setor elétrico
O Safra comunicou que seus modelos para empresas de transmissão de energia foram atualizados, resultando em mudanças nas recomendações de investimento. Nesta nova configuração, a Alupar teve sua recomendação elevada para 'outperform' e foi destacada como 'Top Pick', enquanto ISA Energia foi rebaixada para 'underperform'. Já a Taesa manteve-se em 'underperform'. As atualizações levaram em conta os resultados mais recentes, investimentos, portfólio de ativos e premissas macroeconômicas, incluindo taxas de desconto mais altas. Os analistas do grupo consideram que as empresas do setor já não são tão atrativas como antes, mas destacam as particularidades de cada uma em relação a investimentos futuros, desempenho financeiro e potencial de retorno. (Broadcast Energia - 03.04.2025)
Electra Hydra: Compra de usinas da Copel GT avança
A Electra Hydra e a Copel Geração e Transmissão concluíram a transferência de parte dos ativos de geração negociados entre as companhias no final de 2024. Outras ainda aguardam o cumprimento de condições precedentes que são normais neste tipo de transação. No total, a transação incluiu 13 ativos de geração e um investimento de R$ 450,5 milhões. A parcela que já foi finalizada corresponde 49,0% do valor total. A estrutura do negócio foi baseada no desenvolvimento de recebíveis de longo prazo. Para o Presidente do Grupo Electra, Claudio Fabiano Alves, com esse modelo de negociação, se assegurou uma geração de caixa constante e estável de longo prazo. E segundo o Diretor-Presidente Leôncio Filho, além da incorporação das usinas, o grupo segue avaliando novos ativos hídricos em operação para eventuais aquisições, assim como a participação de parte dos projetos no Leilão de Energia Nova para Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), previsto para agosto deste ano. (Agência CanalEnergia - 03.04.2025)
Pedido de vista em renovação da EDP Espírito Santo
Em Brasília, no dia 01/04/2025, o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Fernando Mosna, surpreendeu ao pedir vista em um processo de renovação contratual da EDP Espírito Santo Distribuição de Energia. A diretora-relatora, Ludimila Silva, esperava a aprovação, mas Mosna não justificou publicamente sua decisão. A votação ocorreu em uma reunião pública, onde as equipes técnicas da Aneel analisaram a eficiência da continuidade do fornecimento e a gestão econômico-financeira da concessionária. Silva votou a favor da prorrogação do contrato por 30 anos e a Superintendência de Fiscalização Técnica dos Serviços de Energia Elétrica confirmou o cumprimento dos indicadores de interrupção. Todos os pedidos de renovação contratual das 19 concessões de energia elétrica foram recebidos, sendo aprovada a renovação por 30 anos em fevereiro de 2025, após o governo estabelecer as diretrizes em junho de 2024. A EDP Espírito Santo cumpre os requisitos técnicos e econômico-financeiros, aguardando agora a decisão final do Ministério de Minas e Energia. (Broadcast Energia - 03.04.2025)
Light: Lançamento de projeto que alia reforço da rede e proteção aos animais silvestres
A Light apresentou, em 02 de abril, o Projeto Conexão Silvestre, que tem como objetivo utilizar tecnologia como aliada da rede elétrica e atrelada à proteção dos animais silvestres. A iniciativa mira, a partir do emprego de técnicas de Inteligência Artificial (IA), identificar os padrões de comportamento dos animais e de seu contato com a fiação de energia para a elaboração de planos para minimização dos impactos. Com investimento de cerca de R$ 3,1 milhões, a plataforma está sendo desenvolvida pela Concert Technologies, que será responsável por incluir a concepção e análise dos dados com o objetivo de treinar o modelo IA que indicará onde devem ser priorizados os investimentos para adequação da rede. As coletas de dados que serão inseridas na ferramenta digital acontecem por meio de buscas, feitas de forma ativa e passiva, que incluem armadilhas fotográficas, com sensores instalados em postes. O projeto também conta a parceria do Instituto Vida Livre, que trabalha na reabilitação e soltura de animais no Rio de Janeiro. Segundo a Light, a ação tem como meta transformar o Rio de Janeiro em uma referência no cuidado com fauna silvestre, desenvolver novos métodos para prevenção de acidentes e identificar áreas de interesse para conservação da biodiversidade urbana. (Agência CanalEnergia - 02.04.2025)
Tomaz Guadagnin assume o cargo de diretor-presidente da TAG
Mudanças no comando da Transportadora Associada de Gás (TAG), empresa que faz parte do grupo ENGIE. A Associada anunciou que a partir de hoje (3) o executivo Tomaz Guadagnin assume o cargo de diretor-presidente. Ele substituirá Gustavo Labanca, que após seis anos à frente da TAG, retornará à ENGIE para assumir o cargo de diretor da Linha de Negócios de Infraestrutura do grupo no Brasil. Com mais de 20 anos de experiência nos setores de energia e gás, no Brasil e no exterior, Tomaz ingressou no Grupo ENGIE em 2005 e ocupou diversas funções relevantes. Sua trajetória inclui cargos de liderança na Ásia e no Oriente Médio. Em relação à Lambaca, este esteve a frente da TAG desde a aquisição da companhia pela ENGIE, em 2019, e foi um dos responsáveis pela potencialização da empresa no setor, além disso, contribuiu para à expansão da companhia no Brasil. (Petronotícias – 03.04.2025)
Leilões
MME cancela leilão e reabre debate sobre tarifas de transporte de gás e competitividade das térmicas
O Ministério de Minas e Energia (MME) decidiu cancelar o leilão de reserva de capacidade (LRCAP) previsto para junho e iniciar um novo processo com regras revisadas, o que reabre o debate sobre as tarifas de transporte de gás natural e sua relação com a competitividade das usinas térmicas. O impacto das tarifas, especialmente no contexto das usinas flexíveis do LRCAP, tem gerado preocupações sobre possíveis aumentos nas tarifas dos gasodutos, afetando a modicidade tarifária e a segurança do abastecimento. Transportadoras de gás propõem que as tarifas sejam excluídas da composição da Receita Fixa, argumentando que a inclusão atual prejudica a competitividade. Além disso, há uma preocupação crescente com a descontratação de termelétricas, que poderia elevar substancialmente as tarifas de transporte. (Agência Eixos – 03.04.2025)
Justiça Federal suspende portaria do LRCAP e exige consulta pública
O juiz Diego Câmara, da 17ª Vara Federal em Brasília, suspendeu os efeitos da Portaria Normativa 100, que define regras do Leilão de Reserva de Capacidade de 2025 (LRCAP). A decisão, em 01/04, atende à Associação Proteste, que questiona a inclusão do Fator A, variável que impacta preços e competitividade das usinas termelétricas. A Justiça determinou consulta pública para revisar parâmetros do certame, previsto para junho. A Proteste argumenta que mudanças sem consulta prejudicam consumidores e favorecem usinas menos eficientes. Outras ações judiciais já suspenderam aspectos do leilão, como o teto do Custo Variável Unitário e critérios de flexibilidade. Ajustes são necessários para garantir equilíbrio e transparência no processo. (Agência CanalEnergia - 02.04.2025)
Ministério de Minas e Energia cancela Leilão de Reserva de Capacidade de 2025
O Ministério de Minas e Energia (MME) anunciará hoje (04/04) o cancelamento do Leilão de Reserva de Capacidade de 2025, previsto para 27 de junho, após uma série de liminares geradas por grupos ligados à geração térmica a gás natural e biodiesel. A disputa, inicialmente planejada para garantir maior segurança ao sistema elétrico com a contratação de mais potência, será reeditada com regras ajustadas e prazos mais curtos para viabilizar um novo leilão ainda este ano. Entre as mudanças previstas, está a definição do "Fator A", que pode beneficiar térmicas a gás natural ou a biocombustíveis, dependendo da rampa de acionamento das usinas. (Valor Econômico - 03.04.2025)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
Turbina de UHE da Auren volta a operar após mais de um ano
A Aneel decidiu restabelecer a operação comercial da terceira turbina da hidrelétrica Promissão, de 88 MW de capacidade instalada no município de Ubarana (SP). A máquina não operava desde setembro de 2023, após uma falha do dispositivo Kaplan da pá em setembro de 2023. A previsão de retomada da Auren Energia em 2024 foi frustrada, já que a empresa comunicou na época dificuldades de desmontagem da turbina e atrasos no processo de reforma pelo fornecedor, além de ajustes no projeto após perícia. Outro provimento da agência publicado no Diário Oficial da União é a autorização para a Casa dos Ventos começar a testar os aerogeradores 2 e 12 dos parques Ventos de Santo Antônio 06 e Ventos de Santo Antônio 08, com 4,5 MW cada, entre os municípios baianos de Morro do Chapéu e Várzea Nova. (Agência CanalEnergia - 02.04.2025)
Mobilidade Elétrica
IEA: Vendas de VEs alcançam 17 milhões de unidades em 2024
Em 2024, foram vendidos mais de 17 milhões de veículos elétricos no mundo, representando um crescimento de 25% em relação a 2023, segundo a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês). Esses veículos corresponderam a 20% das vendas globais de automóveis. A China manteve-se como o maior mercado, respondendo por quase dois terços dos emplacamentos e registrando um crescimento de quase 40% no setor. O aumento das vendas foi impulsionado, em parte, pela alta demanda por veículos com maior autonomia e por incentivos governamentais, que incluem subsídios de até US$ 3 mil para a substituição de carros antigos. Os híbridos plug-in (PHEVs) tiveram expansão de 80%, enquanto os modelos totalmente elétricos (BEVs) cresceram 20%. Nos Estados Unidos, as vendas subiram 10%, impulsionadas pelo lançamento de novos modelos e pela oferta de créditos tributários. Na União Europeia, houve uma queda de 6% nos emplacamentos, reflexo da retirada de subsídios na Alemanha no final de 2023. Em mercados emergentes, o avanço foi de 80% ao ano, embora partindo de uma base menor em comparação aos países desenvolvidos. Brasil e Indonésia registraram crescimentos expressivos de 140% e 190%, respectivamente, nas vendas de veículos eletrificados. (Portal Solar - 02.04.2025)
Pesquisa revela que 75% dos consumidores brasileiros têm interesse em veículos elétricos até 2029
Uma pesquisa da PwC revelou que 75% dos consumidores brasileiros têm interesse em adquirir veículos elétricos até 2029, destacando o Brasil como líder na América Latina nesse setor. O estudo aponta que os fatores que motivam esse interesse incluem a economia de combustível, o menor impacto ambiental e a conveniência de recarregar em casa. No entanto, desafios como a infraestrutura de carregamento insuficiente e o custo inicial elevado dos veículos elétricos ainda precisam ser superados para impulsionar a eletrificação em massa no país. O estudo também indica que os países em desenvolvimento, como Brasil, Índia, China e Indonésia, apresentam maior interesse por mobilidade elétrica do que os países desenvolvidos. A média global de interesse é de 62%. (Agência Eixos – 03.04.2025)
EcoRodovias e BYD: Parceria visando atendimento a VEs em rodovias
A EcoRodovias promoveu, em parceria com a BYD, um treinamento pioneiro nos dias 25 e 26 de março para preparar profissionais no suporte a veículos elétricos nas rodovias sob sua operação. A iniciativa visa garantir segurança, eficiência e qualidade no atendimento aos usuários dos 4,8 mil quilômetros de rodovias administrados por suas 12 concessionárias. O treinamento abordou protocolos específicos para desobstrução de vias em casos de panes ou acidentes com veículos elétricos, que exigem cuidados especiais devido ao risco de áreas energizadas e maior propagação de fogo. Procedimentos como guinchamento e combate a incêndios requerem medidas diferenciadas em relação aos veículos a combustão, além do uso de equipamentos de proteção individual adequados. Com o crescimento acelerado da frota eletrificada no Brasil, a capacitação técnica dos profissionais torna-se ainda mais relevante. Em 2024, mais de 170 mil veículos elétricos foram vendidos no país, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), incluindo modelos 100% elétricos (BEV), híbridos plug-in (PHEV) e híbridos convencionais (HEV e MHEV). A EcoRodovias também tem ampliado a infraestrutura de suporte à mobilidade elétrica, contando atualmente com 95 postos de recarga em sua malha rodoviária, com a meta de alcançar 112 até 2026. (EcoRodovias - 01.04.2025)
EUA: Nova tarifa de 25% de Trump afetará produção de VEs
As tarifas de 25% sobre veículos e componentes importados, impostas nos Estados Unidos, podem elevar os preços dos automóveis em até US$ 10.000, reduzindo a competitividade dos elétricos fabricados no país. Além disso, a possível eliminação do crédito fiscal de US$ 7.500 para veículos elétricos pode impactar negativamente as vendas do setor. Nos últimos anos, a eletrificação avançou no país, impulsionada por incentivos do governo e pelo aumento da produção em estados do Sul e Meio-Oeste. Em 2023, as vendas de veículos elétricos cresceram 7%, segundo a Cox Automotive. No entanto, a dependência de materiais importados, especialmente da China, pode aumentar os custos de produção, afetando montadoras que investiram em fábricas nos EUA. A Tesla deve sofrer menos impacto, pois já fabrica a maioria de seus veículos e componentes internamente. Em 2024, mais de 600.000 unidades da marca foram produzidas na Califórnia e no Texas. Ainda assim, as tarifas devem gerar desafios para a empresa. (Inside EVs - 03.04.2025)
China: Planos para fusão de montadoras estatais para impulsionar vendas de VEs
O governo chinês incentivará a reestruturação e consolidação das principais montadoras estatais para fortalecer a competitividade no setor de veículos elétricos. A medida busca otimizar recursos de desenvolvimento e fabricação, diante das dificuldades dessas empresas em acompanhar a transição para a eletrificação. A Comissão de Administração e Supervisão de Ativos Estatais, responsável por cerca de 100 empresas estatais, incluindo China South Industries Group, Dongfeng Motor Corp. e China FAW Group, está à frente desse movimento. O governo também pretende elevar a qualidade dos veículos elétricos chineses, visando competir melhor em mercados estrangeiros, que se mostram mais cautelosos com os modelos de baixo custo. Em fevereiro, Changan e Dongfeng anunciaram planos de reestruturação com outra estatal, sem revelar detalhes, levantando especulações sobre uma possível fusão. Desde 2017, Changan, Dongfeng e FAW colaboram no desenvolvimento de veículos elétricos, intensificando essa parceria ao longo dos anos. Há indícios de que a FAW possa estar envolvida na reestruturação em andamento. (Valor Econômico - 02.04.2025)
Tiggo 7 Pro PHEV é o híbrido plug-in mais barato da Caoa Chery
O Caoa Chery Tiggo 7 Pro PHEV, versão híbrida plug-in do SUV, chega ao mercado brasileiro após um impressionante crescimento de quase 400% nos emplacamentos de 2024. Com preço de R$ 239.990, ele se posiciona como o híbrido plug-in mais barato da marca, disputando com modelos como o BYD Song Plus e o GWM Haval H6 PHEV. O modelo traz design atualizado, com destaque para a nova frente e rodas de 18 polegadas, além de um motor híbrido de 317 cv de potência, proporcionando aceleração de 0 a 100 km/h em 6,8 segundos. A motorização oferece uma autonomia de 63 km apenas no modo elétrico, com recarga realizada em até três horas em carregadores de 7 kW. O Tiggo 7 Pro PHEV também apresenta um interior com telas combinadas de 24,6 polegadas e diversos recursos de segurança e conforto, incluindo assistências ao motorista e uma bateria com garantia de oito anos. No entanto, seu preço mais elevado e a concorrência com modelos novos no mercado podem representar um desafio para a Caoa Chery. (Valor Econômico - 04.04.2025)
Inovação e Tecnologia
UTCAL Summit 2025: 12ª edição do evento debaterá tecnologias de telecom e automaçao para utilities
Entre os dias 8 e 11 de abril, no Rio de Janeiro, acontecerá o UTCAL Summit 2025, evento do segmento do segmento de utilities que reunirá representantes do poder público e profissionais de empresas de todo o mundo. Em sua 12ª edição, as discussões promovidas serão pautadas no tema “Tecnologias de Telecomunicações e Automação para Utilities”. Durante os quatro dias do evento, haverá troca de experiências e inúmeros debates de vários aspectos que envolvem tecnologias de telecomunicações e automação para esse setor. As interações acontecerão em wokshops, palestras, painéis de debates e apresentação de cases. Ainda, um dos destaques dessa edição será a avaliação do uso de inteligência artificial nas utilities, que já vem acontecendo de maneira gradativa pelas empresas do segmento. Estarão presentes no evento representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), da Eletrobras, entre outros. As inscrições para participação podem ser feitas no site do evento. (Agência CanalEnergia - 03.04.2025)
Energias Renováveis
Absolar: Geração solar deve crescer 22% ao ano no Brasil até 2027
A geração solar no Brasil, que representa 22% da matriz elétrica nacional, deve crescer a uma taxa média anual de 22% até 2027, de acordo com a Absolar, impulsionada pela geração distribuída (GD), que já responde por dois terços da energia fotovoltaica no país. Esse avanço acompanha a alta global de 4% na demanda por eletricidade, conforme a transição energética e a descarbonização da economia. Com mais de 55 GW de potência instalada, a maioria da geração solar é proveniente de sistemas residenciais e comerciais pequenos, incluindo cerca de 5 milhões de unidades consumidoras. Fatores como a redução de custos, maior eficiência dos sistemas, e incentivos financeiros têm contribuído para esse crescimento, que, segundo Rodrigo Sauaia, presidente da Absolar, não será afetado pela política energética dos Estados Unidos, representando uma oportunidade para o Brasil se destacar no setor. (Valor Econômico - 31.03.2025)
Absolar: RJ registra mais de 1,4 GW de potência em GD
O estado do Rio de Janeiro ultrapassou 1,4 GW de potência instalada em geração própria de energia solar, com mais de 147 mil conexões distribuídas por todos os 92 municípios e beneficiando 171 mil consumidores. Desde 2012, essa modalidade atraiu R$ 6,8 bilhões em investimentos, gerou mais de 42 mil empregos e arrecadou R$ 2 bilhões em impostos. A Absolar defende mais incentivos para a expansão da energia solar, incluindo a adoção da tecnologia em prédios públicos e habitações populares. Além disso, destaca a importância da aprovação do Projeto de Lei nº 624/2023, que atualiza o marco regulatório da geração distribuída e impede distribuidoras de dificultarem conexões de microgeração solar. (Monitor Mercantil - 01.04.2025)
GDS Subholding capta R$ 410 mi em debêntures verdes para projetos de energia solar
A GDS Subholding S.A., controlada pela GDS Energia Renovável do Grupo Colibri Capital, captou R$ 410 milhões em sua primeira emissão de debêntures verdes de infraestrutura, com remuneração atrelada ao IPCA mais 10,20% ao ano e vencimento em 2043. Os recursos serão destinados ao desenvolvimento e construção de usinas fotovoltaicas de minigeração distribuída, com 52% a 61% da receita proveniente de contratos de autoconsumo remoto e 39% a 48% de geração compartilhada. A captação representa 60% do valor necessário para os projetos, que estão em fase avançada, com risco operacional mitigado por garantia bancária. A operação foi coordenada pelo BTG Pactual e contou com parecer da consultoria ERM. O portfólio da GDS inclui 45 usinas solares com capacidade de 138 MWp, espalhadas por 15 estados e o Distrito Federal. (Valor Econômico - 03.04.2025)
Be8 expande mercados e visa exportar biodiesel para a Califórnia após certificação ambienta
A Be8 planeja realizar sua primeira grande exportação de biodiesel para a Califórnia neste ano, após sua unidade em Passo Fundo (RS) receber a certificação da California Air Resources Board (Carb), que permite a comercialização no estado. Esta certificação é considerada um marco histórico para a empresa, pois a Califórnia possui uma regulamentação ambiental rigorosa. A Be8 vê a certificação como uma oportunidade de expandir seus mercados, especialmente no setor de biocombustíveis, que no Brasil é focado principalmente na demanda interna. A notícia surge após a recente imposição de uma tarifa de 10% sobre as exportações brasileiras pelos Estados Unidos, medida que, no entanto, não deve afetar significativamente os planos da Be8, já que a taxação é considerada limitada para o setor de biocombustíveis. (Agência Eixos – 03.04.2025)
Gás e Termelétricas
Karoon retoma produção do campo de Baúna e visualiza mais avanços
A Karoon anunciou a retomada da operação do campo de Baúna, na Bacia de Santos, após uma paralisação iniciada no início do mês de março. Além disso, a empresa também disse que concluiu com sucesso a intervenção e a retomada da produção do poço SPS-88. Ademais, o Flotel deve permanecer ao lado do FPSO Cidade de Itajaí até 6 de abril. Ademais, O CEO e diretor geral da Karoon, Julian Fowles, destacou que o programa para melhorar a confiabilidade e disponibilidade do FPSO Baúna está avançando bem. Com uma eficiência superior a 95% nas primeiras nove semanas de 2025. Por fim, a Karoon também fez avanços para adquirir o FPSO Baúna da Altera & Ocyan. A conclusão da transação está prevista para o final de abril. (Petronotícias – 03.04.2025)
Matrix Energia anuncia primeira operação de importação de gás natural argentino
A MTX Comercializadora de Gás Natural, subsidiária da Matrix Energia, informou que, atuando em conjunto com Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), Total Austral e TotalEnergies Gas Cono Sur, realizou na última terça-feira, 1º de abril, a primeira operação com gás natural argentino importado para o mercado brasileiro por meio da interconexão entre os gasodutos de transporte argentino e boliviano. Ademais, a operação tem como objetivo atestar a viabilidade técnica da rota logística. (Agência CanalEnergia - 03.04.2025)
Tokyo Gás adquire fatia da Chevron em gás de xisto no Texas visando expansão
A Tokyo Gás, empresa japonesa de energia, tomou a decisão de adquirir parte de um empreendimento de gás de xisto da Chevron no Texas, como parte de sua estratégia de expansão de lucros por meio de negociações. Este negócio, avaliado em dezenas de bilhões de ienes, tem previsão para ser concluído já em abril. A Tokyo Gás planeja utilizar o gás natural extraído do empreendimento para comercialização no mercado, bem como para fornecer combustível para usinas de energia e outros clientes. A aquisição da participação no empreendimento de gás de xisto da Chevron no Texas fortalecerá a posição da empresa no mercado e contribuirá para seu crescimento sustentável no futuro. (Broadcast Energia - 03.04.2025)
Mercado Livre de Energia Elétrica
Neoenergia: Estratégia para atrair pequenas e médias empresas ao mercado livre de energia
A Neoenergia está adotando uma estratégia personalizada para atrair clientes para o mercado livre de energia no Brasil, oferecendo consultoria especializada e assessores energéticos para identificar oportunidades de redução de custos e melhorias no consumo de energia. A empresa foca em pequenas e médias empresas, que têm baixo conhecimento sobre o mercado livre, e busca transmitir confiança, principalmente com soluções de eficiência energética e a opção de compra de energia renovável. A migração para esse mercado tem sido impulsionada também pela busca pela descarbonização das cadeias produtivas. Embora enfrente desafios, como a concorrência de grupos integrados e a volatilidade de preços, a Neoenergia conseguiu acelerar sua captação de clientes em 2024, com um crescimento de mais de 1.000%, e planeja continuar expandindo sua atuação em 2025. (Agência Eixos – 04.04.2025)