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IFE
18/03/2025

IFE Diário 6.146

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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18/03/2025

IFE nº 6,146

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 6.146

Regulação

Proposta de reforma do setor elétrico visa enfrentar questões urgentes

A proposta de reforma do setor elétrico, prevista para ser enviada ao Congresso nos próximos 60 dias, precisa abordar quatro questões urgentes: expansão do setor, subsídios, cortes de geração e formação de preços. Durante o Fórum C-Level, especialistas discutiram a necessidade de adaptação do modelo às novas demandas tecnológicas, destacando que os subsídios se tornaram insustentáveis e que os cortes de geração precisam ser corrigidos para evitar problemas futuros. A formação de preços também deve ser alinhada com essas mudanças para garantir investimentos no setor. Além disso, a abertura do mercado para a baixa tensão e a implementação de novos modelos de leilões energéticos, como os de capacidade, foram apontadas como fundamentais para garantir a flexibilidade e a sustentabilidade do setor elétrico no Brasil. (Agência CanalEnergia - 14.03.2025)

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MME: Haverá formulação de plano de trabalho para mitigar cortes de geração de energia

Em Brasília, no dia 13/03, ocorreu a primeira reunião do grupo de trabalho dedicado aos cortes na geração de energia renovável. Foram estabelecidos um plano de trabalho e a padronização de regras para lidar com as interrupções na geração. Os encontros serão semanais e online, com a participação de associações setoriais. O Ministério de Minas e Energia lidera a iniciativa, que visa soluções de curto, médio e longo prazo. Medidas incluem a expansão da rede de transmissão, antecipação de obras e avaliação de sistemas de armazenamento de energia, como baterias. Para o Nordeste, serão utilizados compensadores síncronos como reguladores de tensão a curto prazo. Os cortes são feitos por motivos como confiabilidade elétrica eindisponibilidade de equipamentos. O grupo de trabalho é coordenado pela Secretaria Nacional de Energia Elétrica, com a participação de órgãos como Aneel, ANP, EPE, ONS e CCEE. Os geradores buscam ampliar o escopo de ressarcimento. A expectativa é que essas ações contribuam para a estabilidade e segurança do sistema de energia no país. (Broadcast Energia – 17.03.2025)

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Consumidores, geradores de energia eólica e donos de térmicas entram em conflito no Congresso

Consumidores, geradores de energia eólica e donos de térmicas entraram em conflito no Congresso após o veto do presidente Lula aos jabutis do projeto de eólicas offshore. O artigo barrado por Lula prevê a contratação de 8 GW (gigawatts) de energia gerada por usinas térmicas e PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas). No início, ambas estavam juntas para a inclusão do jabuti. Agora, tentam se separar. A Abragel (Associação Brasileira de Geradoras de Energia Limpa) contratou a consultoria Thymos, que demonstrou uma vantagem de R$ 12 bilhões por ano na contratação de 4,9 GW de PCHs. Em contrapartida, os consumidores encomendaram um estudo da PSR, que realizou o trabalho sem os jabutis. O resultado do estudo foi que as térmicas imporiam um custo extra de R$ 155 bilhões aos consumidores, enquanto as PCHs adicionariam R$ 150 bilhões à conta de luz. Para os consumidores, a estratégia das PCHs é argumentar que seu impacto é menor do que o das térmicas, o que é verdade, mas, ainda assim, representa um grande prejuízo para os consumidores, que já enfrentaram um aumento de 16% no custo da energia em fevereiro. (Folha de São Paulo - 16.03.2025)

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Transição Energética

Cúpula de chefes de Estado da COP-30 é antecipada e será em 6 e 7 de novembro

O governo federal confirmou a antecipação da cúpula de chefes de Estado na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP-30), que ocorrerá nos dias 6 e 7 de novembro em Belém (PA). Essa decisão visa proporcionar um ambiente mais propício para negociações, com o início das discussões marcado para o dia 10. Valter Correia, secretário extraordinário da COP-30, destacou a importância desse adiantamento, permitindo uma reflexão mais aprofundada sem a pressão da rede hoteleira ou da cidade. A realização do segmento de alto nível em Belém busca promover discussões relevantes e efetivas sobre as mudanças climáticas, possibilitando que os líderes mundiais se concentrem nas questões em pauta. Essa mudança no cronograma demonstra o comprometimento do governo em fomentar um ambiente propício para negociações e tomadas de decisões que impactam diretamente a agenda climática global.Com a antecipação da cúpula para Belém, a expectativa é de que as discussões sejam mais produtivas e que as metas estabelecidas possam ser mais concretas e eficazes. A cidade paraense se torna, assim, um cenário estratégico para o debate climático, proporcionando um espaço adequado para que os líderes mundiais possam concentrar esforços na busca por soluções sustentáveis e efetivas diante dos desafios ambientais atuais.A antecipação da COP-30 para Belém representa, portanto, um passo importante na agenda global de combate às mudanças climáticas, reforçando o compromisso do Brasil e de outros países em promover ações concretas e significativas para a preservação do meio ambiente e o enfrentamento dos impactos das alterações climáticas. (Broadcast Energia – 17.03.2025)

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BNDES mira em empresa que quer produzir fertilizante a partir de hidrogênio verde

Em Minas Gerais, uma empresa do setor de fertilizantes tenta colocar de pé um projeto de hidrogênio verde que deve ser o primeiro do país voltado para produção de fertilizantes. A Atlas Agro pretende instalar nos próximos anos uma fábrica na cidade de Uberaba. Apontado por profissionais da área de energia e de finanças como um dos mais interessantes do país na produção de hidrogênio verde. Anteriormente a empresa consegui um capital de US$ 350 milhões do fundo australiano Masquarie e agora o BNDES também estuda apoiar o projeto. A ideia da Atlas é, a partir da amônia, produzir nitrato de amônio, o composto químico utilizado como fertilizante, produto de maior valor agregado. Além disso, o hidrogênio verde pode ser crucial em certos setores da economia do país e é defendido por técnicos que monitoram a transição energética. A empresa quer fabricar 530 mil toneladas de fertilizantes por ano e comercializá-los com produtores locais. Por fim, a previsão da empresa é iniciar suas operações em 2028. (Folha de São Paulo - 18.03.2025)

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Projeto de hidrogênio verde da Vale visa abastecer complexo industrial no Brasil

A Vale anunciou que seu projeto de usina de hidrogênio verde, desenvolvido em parceria com a Green Energy Park, foi incluído na lista prioritária de investimentos da União Europeia, como parte do programa Global Gateway, que destina até 300 bilhões de euros para iniciativas de clima e energia entre 2021 e 2027. O projeto visa construir uma usina de hidrogênio verde para abastecer um futuro complexo industrial no Brasil, integrado à iniciativa "Parques de energia e corredores de navegação verdes do Nordeste". Além disso, já foi incluído na Plataforma Brasil de Investimentos Climáticos e para a Transformação Ecológica. A Vale está buscando parceiros para viabilizar a construção desses polos industriais, com foco na produção de ferro-esponja, insumo essencial para a fabricação de aço. (Valor Econômico - 17.03.2025)

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Mercado de carbono engatinha mas engaja especialistas na indústria de investimentos

O mercado de carbono no Brasil está em processo de crescimento como ativo financeiro, impulsionado pela Lei nº 15.042/2024 que instituiu o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE). Apesar do interesse da indústria de investimentos, a plena implementação do mercado ainda demanda definições e regulamentações. A lei reconhece os créditos de carbono como valores mobiliários, o que aumenta o potencial de investimentos. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é responsável por regular a comercialização desses créditos, mas ainda são necessários arcabouços efetivos para sua implementação. As discussões envolvem a busca por equilíbrio entre um mercado regulado e um estilo balcão. A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) trabalha em conjunto com a CVM para tornar os ativos transacionáveis nos mercados, alinhando-se à regulamentação internacional. A organização e definições de governança, operacionalização e sistemas são fundamentais para operacionalizar o mercado de carbono. A expectativa é de aceleração nas conversas, dada a urgência dos desafios climáticos. O Brasil se posiciona como um mercado sólido e preparado para o mercado de carbono, com potencial significativo para negócios futuros. (Broadcast Energia – 17.03.2025)

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Ações de energia limpa caíram 16% nos últimos 12 meses

As ações de energia verde recuaram ao nível mais baixo em cinco anos devido a incerteza sobre o apoio político à transição para energia limpa. Após, uma onda de entusiasmo por questões ambientais, o mercado avalia agora a retomada por investimentos em combustíveis fósseis. O S&P Global Clean Energy Transition Index, uma importante referência que acompanha o desempenho das grandes empresas de energia limpa, caiu 16% nos últimos 12 meses. Muito desse movimento teve como causa os derivados do Governo Trump que contribuiu para um sentimento negativo somado com um movimento de juros e um contraste com a valorização de 14% no S&P Aerospace and Defense Select Industry Index, à medida que os fabricantes de armas sobem com a perspectiva de maiores gastos com defesa na EU. (Folha de São Paulo - 17.03.2025)

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Centro de Operações do Rio adota energia limpa e renovável para reduzir custos e emissões

O Centro de Operações do Rio de Janeiro (COR) inaugurará no dia 18 de março um novo modelo de abastecimento de energia, agora proveniente de fontes limpas e renováveis adquiridas diretamente do mercado livre, por meio da empresa Urca Trading, vencedora da licitação da prefeitura. O contrato, com duração de 60 meses e volume de 0,2 MWm, deve gerar uma economia de R$ 3 milhões em cinco anos e evitar a emissão de 8 mil toneladas de gases de efeito estufa. Essa iniciativa faz parte do Programa de Eficiência Energética da prefeitura, que busca abastecer os órgãos públicos com energia limpa. Além do COR, a prefeitura também licitou o novo modelo para o Centro Administrativo São Sebastião (CASS) e unidades de saúde, com planos de expandir para 74 escolas municipais, visando uma economia total de R$ 100 milhões e a redução de 170 mil toneladas de CO2. (Valor Econômico - 17.03.2025)

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Voith: Estabelecimento metas com respaldo científico para descarbonização das operações

O Grupo Voith comunicou que foram estabelecidas metas climáticas para suas operações. A empresa se comprometeu a reduzir em 50,4% as emissões de gases de efeito estufa – nos Escopos 1 e 2 - de suas unidades até o ano fiscal de 2031/32 em comparação com o ano-base de 2021/22; e em diminuir em 30% as emissões pelo uso de seus produtos (Escopo 3) no mesmo período. A médio prazo, a redução das emissões nos Escopos 1 e 2 se concentrará em medidas para economizar energia e melhorar ainda mais sua eficiência energética, mirando reduzir o consumo de energia em 12,5% até o ano fiscal de 2026/27. No mesmo horizonte, a empresa também pretende aumentar sua autogeração de energia renovável para 16 GWh por ano. A companhia aderiu à Science Based Targets Initiative (SBTi) no início de 2024, fortalecendo sua estratégia de proteção climática. E em fevereiro deste ano, a organização confirmou que as metas apresentadas pela Voith são baseadas na ciência e estão alinhadas às metas do Acordo Climático de Paris. (Agência CanalEnergia - 17.03.2025)

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Crise Climática

Lula sanciona lei que libera recursos para drenagem urbana em situações de emergência

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou uma lei que permite a liberação de recursos públicos para drenagem e manejo de águas pluviais urbanas em municípios em situação de emergência, calamidade pública ou suscetíveis a enxurradas e inundações, sem a necessidade de cumprir as metas da Lei de Saneamento Básico. A alteração na Lei nº 11.445, de 2007, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) no dia 18 de março, facilitando o uso de recursos públicos para enfrentar situações emergenciais relacionadas à drenagem urbana. (Valor Econômico - 18.03.2025)

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Enel SP já reestabeleceu a energia para 86% dos clientes afetados pelas chuvas do dia 12/03

A Enel SP conseguiu restabelecer o fornecimento de energia para 86% dos clientes afetados pelas chuvas que atingiram a Região Metropolitana de São Paulo no dia 12 de março. Mais de 173 mil consumidores da empresa ficaram sem luz devido à queda de árvores sobre a rede elétrica, causada pelos ventos fortes do temporal. Atualmente, as equipes de campo estão empenhadas em restabelecer a distribuição de eletricidade para 57,8 mil unidades consumidoras, sendo que 25 mil desses clientes registraram chamados após o temporal. A empresa está trabalhando para normalizar a situação o mais rápido possível, garantindo a segurança e o conforto dos clientes afetados. A Enel SP reforçou seu compromisso em manter a população informada sobre o andamento dos trabalhos e está atuando de forma ágil para minimizar os impactos causados pelas condições climáticas adversas. (Broadcast Energia – 17.03.2025)

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Moradores de São Paulo enfrentam dificuldades com remoção de árvores após tempestade

Cinco dias após a tempestade que devastou São Paulo, muitas árvores ainda permaneciam caídas nas calçadas e ruas do centro da cidade, aguardando remoção pela prefeitura. A tempestade do dia 12 causou a queda de 343 árvores, com ventos de até 101 km/h. Moradores e comerciantes, como Weliton Vitorino e funcionários de uma construtora, relataram dificuldades em obter respostas da prefeitura, com reclamações sobre a falta de prazo para a remoção e o acúmulo de lixo nos troncos. Em algumas áreas, como o bairro de Higienópolis, árvores bloqueavam entradas de prédios residenciais e havia pedidos de poda sem previsão de atendimento. A Subprefeitura Sé afirmou que o trabalho de remoção deve ser concluído até o dia 18 de março, destacando que não houve vias obstruídas e que as equipes priorizaram situações de risco. (Valor Econômico - 17.03.2025)

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Empresas

XP: Eletrobras tem Ebitda menor que esperado, mas portfólio de energia é positivo

No quarto trimestre de 2024, a Eletrobras reportou um Ebitda ajustado de R$ 4,672 bilhões, 4,2% abaixo do esperado pela XP devido a despesas maiores do que o estimado. Esses gastos extras foram principalmente em Pessoal, Material, Serviços de Terceiros e Outras Despesas, relacionados a serviços jurídicos para redução de contingências. Apesar disso, analistas como Vladimir Pinto e Bruno Vidal mantêm uma visão positiva sobre o portfólio de energia da empresa, destacando posições menos voláteis no futuro. O lucro líquido atingiu R$ 1,097 milhão, 26% abaixo das expectativas, mas reforços no segmento de transmissão de R$ 1,3 bilhão foram destacados. Além disso, houve uma redução nas exposições do balanço energético para os anos de 2025 e 2026, com uma diminuição no empréstimo compulsório durante esse período, apontado pela XP. Em meio a desafios, a Eletrobras busca estratégias para manter sua posição no mercado energético, buscando eficiência e redução de custos em um cenário de mudanças e oportunidades. (Broadcast Energia – 17.03.2025)

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EDP inaugura lotes de transmissão no Norte e reforça segmento como uma das prioridades no País

A EDP inaugurou oficialmente dois empreendimentos de transmissão na região Norte do Brasil, reforçando o segmento como uma de suas prioridades estratégicas no país. Os projetos, que totalizaram R$ 700 milhões em investimentos, foram leiloados em 2021 e 2022, e energizados no segundo semestre do ano passado. O Lote 1, localizado no Acre, é composto pela subestação Tucumã, uma linha de transmissão de 230 kV Abunã-Rio Branco C3 com 298 km, e a ampliação da linha de transmissão Abunã-Rio Branco, com 30 km. Energizado com 27 meses de antecipação em relação ao prazo regulatório, o projeto deve gerar uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 48,8 milhões. Já o Lote 2, em Rondônia, consiste em uma linha de transmissão de 188 km ligando Porto Velho a Abunã, sendo uma extensão do lote 1. Energizado em dezembro, com 40 meses de antecipação, ele deve gerar RAP de R$ 27 milhões. A EDP destaca que esses empreendimentos irão contribuir para melhorar o suprimento de energia na região e impulsionar o desenvolvimento econômico local. A empresa já investiu cerca de R$ 7 bilhões em projetos de transmissão em nove Estados desde 2017. A companhia afirma que o setor de transmissão é essencial para acelerar a transição energética e suportar a expansão da geração de fontes renováveis, ao lado dos segmentos de distribuição e energia renovável. O diretor-presidente da EDP na América do Sul, João Marques da Cruz, ressalta a importância desses investimentos para reduzir os cortes de energia e fortalecer a rede elétrica do país. (Broadcast Energia – 17.03.2025)

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Neoenergia inaugura novo centro de monitoramento de ativos da transmissão em Campinas

A Neoenergia anunciou a inauguração do Centro de Monitoramento de Ativos da Transmissão (CMAT) em Campinas (SP) com o objetivo de garantir eficiência operacional por meio de decisões ágeis e assertivas no gerenciamento de equipamentos de linhas de transmissão e subestações. O local irá monitorar em tempo real as condições dos ativos críticos, como Compensadores Síncronos, SVCs, transformadores e reatores, usando sensoriamento e inteligência de dados. A meta é prever falhas, realizar análises preditivas e recomendar manutenção preventiva para otimizar intervenções e aumentar a disponibilidade das linhas e subestações. A Neoenergia destaca o CMAT como um salto tecnológico e ressalta a diferença do COT, responsável pela operação em tempo real do sistema elétrico. O COT foca na manutenção da rede energizada, seguindo normas do ONS e controlando fluxos, tensões e estabilidade do sistema. Este novo centro representa um avanço significativo para a empresa e para o setor elétrico como um todo. (Broadcast Energia – 17.03.2025)

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Engie Brasil vê curtailment como oportunidade para fusões e aquisições no setor elétrico

Gabriel Mann, diretor de Comercialização da Engie Brasil, afirmou que os problemas de curtailment (redução forçada da geração de energia) podem criar novas oportunidades de fusões e aquisições no setor elétrico, especialmente em projetos com energia já contratada. Ele destacou que a Engie espera uma redução na geração semelhante à do ano passado, mas com um portfólio diversificado que ajudou a minimizar os impactos. Mann também mencionou os desafios enfrentados pela empresa devido aos preços da energia e como isso tem dificultado a viabilidade de novos projetos de longo prazo, como parques híbridos. A Engie está focada em expandir no setor de transmissão e participar de leilões de energia de reserva. Além disso, a empresa adota uma estratégia de comercialização gradual, renovando contratos com clientes e equilibrando custos através de parcerias no varejo e novas funcionalidades tecnológicas no seu sistema de gestão de contratos. (Agência CanalEnergia - 14.03.2025)

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Hitachi Energy: Aporte adicional de US$ 250 mi para enfrentar a escassez de transformadores

A Hitachi Energy anunciou investimentos adicionais de mais de US$ 250 milhões para expandir a produção global de componentes para transformadores até 2027, ante os sinais de escassez desses equipamentos no mercado, apesar da crescente demanda pela tecnologia. O valor acompanha os investimentos de US$ 6 bilhões anunciados em 2024, dos quais US$ 1,5 bilhão foram destinados para o dimensionamento desta produção. Segundo a empresa, à medida que a eletrificação das indústrias, particularmente Data Centers e IAs, impulsiona uma demanda sem precedentes por eletricidade, a necessidade de transformadores aumentou além das projeções iniciais, o que impõe à companhia a necessidade de fortalecer as cadeias de suprimento. O programa de investimento global mira, assim, amplificar as capacidades de fabricação da Hitachi Energy nos EUA, Ásia, América do Sul e Europa, para permitir que a empresa atenda aos compromissos dos clientes e à demanda do mercado. (Agência CanalEnergia - 14.03.2025)


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Leilões

Leilão de reserva de capacidade traz flexibilidade e competitividade para o setor térmico

O leilão de reserva de capacidade traz regras que priorizam a flexibilidade das térmicas, com requisitos como tempo de operação e resposta, visando garantir a estabilidade do sistema elétrico. Usinas existentes e novas terão oportunidades, com prazos de execução de até cinco anos, promovendo concorrência saudável. A Siemens Energy destaca seu papel no suporte a clientes, oferecendo modernizações para usinas antigas e tecnologias para novos projetos. A flexibilização do uso de biocombustíveis também é vista como um avanço, abrindo espaço para empreendimentos menores e inovadores. (Petronotícias - 18.03.2025)

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Siemens Energy otimista com Leilão de Reserva de Capacidade

A Siemens Energy demonstra expectativas positivas para o leilão de reserva de capacidade, marcado para 27 de junho, destacando oportunidades tanto na modernização de usinas térmicas existentes quanto no desenvolvimento de novos projetos. A empresa enfatiza a importância da flexibilidade operacional das térmicas, essencial para garantir a estabilidade do sistema elétrico frente à expansão das renováveis e ao aumento da demanda. Além disso, a inclusão de biocombustíveis, como biodiesel e biogás, abre caminho para projetos inovadores. Com um portfólio diversificado, a Siemens Energy está preparada para atender clientes com soluções tecnológicas competitivas. (Petronotícias - 18.03.2025)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Brasil atinge 5 milhões de unidades com geração distribuída de energia

O Brasil superou a marca de 5 milhões de unidades consumidoras com micro e minigeração distribuída de energia (MMGD), segundo dados da Aneel. Esses sistemas permitem que consumidores gerem energia renovável, como solar, e injetem o excedente na rede, recebendo créditos para uso futuro. No primeiro bimestre de 2025, mais de 128 mil novas unidades aderiram ao Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE), adicionando 1,4 GW de potência instalada. São Paulo liderou em número de instalações e potência, seguido por Goiás e Minas Gerais. (Aneel - 17.03.2025)

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Geração distribuída no Brasil alcança 37 GW de potência instalada

A potência total de micro e minigeração distribuída (MMGD) no Brasil chegou a 37,61 GW, com 3,33 milhões de sistemas conectados à rede. Desses, 80% são residenciais, 10% comerciais e 9% rurais. A energia gerada é usada prioritariamente pelos próprios consumidores, com créditos para excedentes abatidos na conta de luz. Diferente da geração centralizada, que é comercializada em mercados regulados ou livres, a MMGD beneficia diretamente os consumidores, impulsionando a adoção de fontes renováveis, principalmente solar. (Aneel - 17.03.2025)

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PLD do Nordeste e Norte sobe e alcança máxima de R$ 64,19 por MWh

Em 14 de março de 2025, o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) no Nordeste e Norte registrou média de R$58,83/MWh, ultrapassando o piso regulatório. Às 18h, o PLD máximo chegou a R$64,19/MWh, enquanto nas demais horas os valores variaram entre R$58,60/MWh. No Sudeste/Centro-Oeste, a média foi de R$ 359,11/MWh, com pico de R$ 375,88/MWh às 19h, e no Sul, a média atingiu R$ 359,14/MWh, com máxima de R$ 375,90/MWh no mesmo horário. Os valores refletem a dinâmica do mercado elétrico, influenciada por oferta, demanda, clima e recursos disponíveis. O aumento do PLD pode impactar custos para consumidores e agentes do setor, sendo crucial para o planejamento energético. (Broadcast Energia – 17.03.2025)

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Mobilidade Elétrica

Honda firma parceria com Toyota para fornecer baterias para veículos híbridos nos EUA

A Honda decidiu comprar baterias para seus veículos híbridos (HVs) da fábrica da Toyota nos Estados Unidos a partir do ano fiscal de 2025, em resposta às tarifas comerciais do governo Trump. A mudança visa garantir o fornecimento de baterias para aproximadamente 400 mil HVs, o que atenderá à demanda nos EUA, onde as vendas de HVs devem crescer significativamente até 2030. Atualmente, a Honda importa baterias do Japão e da China, mas com a iminente imposição de novas tarifas, ela optou por formar uma parceria com a Toyota, que está investindo na construção de sua primeira fábrica de baterias no exterior. A Honda também planeja aumentar suas vendas globais de HVs em 50% até 2030. (Valor Econômico - 18.03.2025)

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Inovação e Tecnologia

Beijing Haoyang investe US$ 2,2 bi em data center na Tailândia

A empresa imobiliária chinesa Beijing Haoyang investirá US$ 2,2 bilhões na construção de seu primeiro data center fora da China, com capacidade de 300 megawatts, na Tailândia. O projeto foi aprovado pelo Conselho de Investimentos tailandês e é o maior de três data centers aprovados, incluindo um de 12 MW da Empyrion Digital e outro de 35 MW da GSA Data Center. A Beijing Haoyang, que já possui experiência na construção de data centers na China, se junta a gigantes de tecnologia como Google, Microsoft e TikTok, que também estão investindo em infraestrutura digital na Tailândia, que busca competir com a Malásia, líder em data centers da região. O investimento é crucial para a expansão da infraestrutura digital, impulsionando a competitividade da Tailândia na economia digital. (Valor Econômico - 18.03.2025)

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NTT investirá US$ 1,5 bi na expansão de data centers na Índia até 2027

A Nippon Telegraph and Telephone (NTT) investirá US$ 1,5 bilhão na Índia até 2027 para expandir sua infraestrutura de data centers, dobrando sua capacidade atual. A empresa, que já lidera o setor de data centers no país com 21 unidades em quatro cidades, aumentará esse número para 30, com uma expansão significativa em Mumbai e a abertura de novos centros em Calcutá. A capacidade total de energia passará de 290 MW para 700 MW. Esse investimento faz parte de um aporte maior de US$ 3 bilhões na infraestrutura digital da Índia, incluindo a implementação da tecnologia inovadora Iown. Além disso, os data centers da NTT serão conectados à Mist, uma das maiores redes de cabos submarinos da Ásia, proporcionando comunicações de alta capacidade. O mercado de data centers na Índia, impulsionado pela crescente demanda e pelo forte setor de TI, deve atingir US$ 11,85 bilhões até 2029. (Valor Econômico - 18.03.2025)

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Energias Renováveis

Governo propõe aumento da mistura de etanol na gasolina para 30%

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, propôs aumentar a proporção de etanol na gasolina de 27% para 30% (E30), aproveitando a previsão de aumento na produção agrícola de 2025, especialmente milho e cana-de-açúcar, para reduzir a dependência e o preço da gasolina. A medida visa também fortalecer a descarbonização do país. Silveira garantiu que a mudança não afetará os preços dos alimentos e destacou os benefícios para a soberania energética do Brasil, incluindo a autossuficiência da Petrobras em gasolina e a possibilidade de exportação do excedente. Ele também ressaltou que o E30 contribuirá para a balança comercial e criará empregos, além de reduzir as emissões de gases. A proposta será levada ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) em 2025. (Valor Econômico - 18.03.2025)

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Itaipu inicia implantação de usina solar flutuante no lado paraguaio de seu reservatório

A Itaipu Binacional iniciou a implantação de uma usina solar flutuante no lado paraguaio de seu reservatório, com cerca de dois mil painéis fotovoltaicos ocupando uma área de 7 a 10 mil metros quadrados. O projeto experimental terá capacidade de 1 MWp, suficiente para abastecer aproximadamente 650 residências, com conclusão prevista em 150 dias. A energia gerada será destinada ao consumo interno da Itaipu, e o projeto visa estudar a viabilidade, benefícios e impactos ambientais da usina flutuante, com potencial para expansão. O consórcio responsável, formado pelas empresas Sunlution e Luxacril, venceu a licitação com um deságio de 11,72%, e o modelo solar flutuante também deve ajudar a reduzir a evaporação e mitigar a formação de algas, contribuindo para a preservação dos ecossistemas aquáticos. (Agência CanalEnergia - 17.03.2025)

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MME concede benefício fiscal a usinas da Casa dos Ventos e do Grupo Gera

O Ministério de Minas e Energia (MME) concedeu benefício fiscal a oito projetos de usinas de energia renovável, sendo cinco eólicas da Casa dos Ventos e três fotovoltaicas do Grupo Gera. As usinas eólicas contempladas são Picui 1, 4, 6, 7 e 10, a serem construídas na Paraíba, enquanto as fotovoltaicas são Caucaia I, II e III, localizadas no Ceará. Esses projetos foram enquadrados no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi), o que possibilita às empresas responsáveis adquirir equipamentos, materiais de construção e serviços sem a incidência de PIS/Cofins. A iniciativa visa fomentar o desenvolvimento da infraestrutura de energia limpa no país, promovendo a geração de energia renovável e reduzindo a dependência de fontes não sustentáveis. Esses investimentos contribuem para a diversificação da matriz energética brasileira, fortalecendo a sustentabilidade e a segurança no fornecimento de energia. A concessão desses benefícios demonstra o comprometimento do governo com a transição para uma economia mais verde e sustentável, incentivando a expansão das energias renováveis e o desenvolvimento de projetos que contribuam para a mitigação das mudanças climáticas. (Broadcast Energia – 17.03.2025)

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Diversificação das fontes de energia provoca impactos no funcionamento das hidrelétricas

Neste verão, a diversificação das fontes de energia mudou o funcionamento da principal usina hidrelétrica do Brasil. Em 2015, a produção da usina de Itaipu oscilava menos ao longo do dia. Agora, com o crescimento da energia eólica e solar no sistema nacional, a geração da maior usina do Brasil dá um salto por volta das 16h. As hidrelétricas respondem por quase metade da produção de energia do Brasil. A solar, 22%; a eólica, 13%. Outras fontes, como térmicas, complementam a geração. Nos horários de pico, o Operador Nacional do Sistema Elétrico analisa o consumo e determina o quanto as hidrelétricas devem produzir. (G1 Globo – 17.03.2025)

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Empresas chinesas dominam o mercado global de aerogeradores em 2024

Em 2024, as empresas chinesas dominaram o mercado global de aerogeradores, com a Goldwind, Envision e Mingyang ocupando os três primeiros lugares do ranking. A Goldwind liderou pelo terceiro ano consecutivo, instalando 20 GW, seguida pela Envision com 14 GW e a Mingyang com cerca de 12 GW. Esse crescimento foi impulsionado pela forte demanda doméstica na China, que registrou um aumento de quase 12%, representando mais de 60% da capacidade global instalada. No entanto, a competição intensa e o excesso de oferta de componentes impactaram a lucratividade das empresas chinesas, embora um acordo no quarto trimestre tenha levado a uma recuperação de preços. Fora da China, o mercado enfrentou uma queda nas instalações, com a Vestas ocupando o 4º lugar e outras empresas como Siemens Gamesa, Nordex e GE Vernova figurando entre os 10 primeiros. A energia eólica offshore também enfrentou desafios devido a atrasos, apesar de um crescimento fora da China. (Agência CanalEnergia - 14.03.2025)

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Artigo de Jaques Paes: "As possibilidades do biometano"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Jaques Paes (professor do MBA de ESG e Sustentabilidade da FGV) trata da retomada do biometano como alternativa energética no Brasil, destacando suas semelhanças com o etanol nos anos 70. Após o fracasso do Pró-Álcool, o biometano surge com promessas de descarbonização e independência energética, sendo impulsionado por iniciativas da Petrobras e de transportadoras. Embora o biometano tenha grande potencial no aproveitamento de resíduos e no fortalecimento da matriz energética, o autor alerta que a transição depende de políticas públicas eficazes e de infraestrutura adequada, além de ressaltar que os lixões, embora passivos ambientais, podem se tornar fontes estratégicas de energia. Paes enfatiza a importância de uma abordagem que integre sustentabilidade e inclusão social, transformando os resíduos em recursos, e aponta para a necessidade de aprender com os erros do passado para garantir uma transição energética justa e eficiente. (GESEL-IE-UFRJ – 18.03.2025)

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Gás e Termelétricas

Boom da energia nuclear leva a novos investimentos

O interesse renovado pela energia atômica significa que o segundo maior fornecedor mundial de urânio enriquecido está se expandindo até mesmo na Alemanha, apesar de ter desligado todos os seus reatores. A Urenco, segunda maior no setor de separação dos isótopos de urânio necessários para a energia nuclear, viu sua carteira de pedidos aumentar no ano passado em mais de 25%, chegando a 18,7 bilhões de euros. "As opiniões públicas na Alemanha estão mudando e se tornando mais positivas em relação à energia nuclear", diz Ralf ter Haar, diretor financeiro da Urenco, em entrevista nesta sexta-feira (14). Segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), a geração de energia nuclear aumentará em pelo menos 40% até meados do século. A Urenco possui instalações de enriquecimento na Alemanha, nos Países Baixos, no Reino Unido e nos EUA. Por fim, vale ressaltar, a abordagem cautelosa em relação aos pequenos reatores modulares. (Folha de São Paulo - 15.03.2025)

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Empresas de tecnologia dos EUA assinam acordo para triplicar uso da fonte nuclear até 2050

Uma coalizão de grandes consumidores de energia firmou um compromisso durante a CERAWeek 2025, em Houston, para aumentar em três vezes o uso de energia nuclear até 2050. Empresas como Amazon, Meta e Google aderiram ao acordo, visando abastecer datacenters, refinarias, manufatura e outros setores. A iniciativa, segundo a World Nuclear Association, busca aprimorar a segurança energética, resiliência e garantir um fornecimento contínuo de energia no futuro. A decisão reflete uma preocupação crescente com a sustentabilidade e a busca por fontes de energia mais limpas e eficientes para atender às crescentes demandas da sociedade. A energia nuclear é vista como uma alternativa viável para reduzir a dependência de combustíveis fósseis e mitigar os impactos ambientais associados a eles. A adesão de gigantes da tecnologia ao compromisso reforça a importância da transição para fontes mais sustentáveis e a influência do setor privado na definição de políticas energéticas globais. A expectativa é de que o aumento no uso de energia nuclear contribua significativamente para a diversificação da matriz energética e para a garantia de um suprimento seguro e confiável de energia no longo prazo. (Broadcast Energia – 17.03.2025)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

Fortlev Solar recebe aval para atuar como comercializadora na CCEE

A Fortlev Energia Solar, sediada em Serra, no Espírito Santo, recebeu autorização da Aneel para atuar como agente comercializador de energia elétrica na CCEE. A empresa terá que seguir as normas estabelecidas para essa atividade, conforme publicado no Diário Oficial da União. A permissão concedida abre oportunidades para a Fortlev participar ativamente no mercado de energia elétrica, ampliando seu alcance e impacto no setor. Este movimento reforça o compromisso da empresa com a sustentabilidade e com a oferta de soluções energéticas limpas e renováveis. A autorização representa um marco significativo para a Fortlev, que agora poderá expandir suas operações e contribuir ainda mais para o desenvolvimento e uso de fontes de energia renovável no Brasil. Com a regulamentação necessária cumprida, a empresa está pronta para assumir um papel relevante no mercado de energia, promovendo a transição para um modelo mais sustentável e eficiente. (Broadcast Energia – 17.03.2025)

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Biblioteca Virtual

PAES, Jaques. "As possibilidades do biometano".

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