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IFE
17/03/2025

IFE Diário 6.145

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

IFE
17/03/2025

IFE nº 6,145

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 6.145

Regulação

Custo da energia pode aumentar enquanto encargos de fontes alternativas são projetados para cair

A TR Soluções prevê uma redução da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) para cerca de R$ 7 bilhões até 2030, impulsionada pela interligação de Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIN), o que diminuirá o uso de combustíveis nas usinas da região. A Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), com previsão de R$ 10,3 bilhões para 2025, deve sofrer uma diminuição de cerca de 30%, mas ainda manter-se elevada, com a expectativa de permanecer em torno de R$ 40 bilhões até 2030, caso não sejam incorporados novos custos. A redução no programa Luz para Todos e a migração do mercado cativo para o mercado livre também devem impactar a CDE, sendo o subsídio de fontes incentivadas projetado para alcançar R$ 20 bilhões em 2030. Além disso, a TR Soluções observa um aumento no custo da energia e uma previsão de redução de encargos relacionados a fontes alternativas como eólicas, PCHs e biomassa até 2031. (Agência CanalEnergia - 13.03.2025)

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IBGE: Energia elétrica foi a maior pressão individual sobre IPCA, com contribuição de 0,56 pp

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a alta de 16,80% na energia elétrica residencial foi o principal fator a pressionar a inflação em fevereiro, contribuindo com 0,56 ponto porcentual para a taxa de 1,31% registrada no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Além da energia elétrica, outros itens que exerceram pressão sobre o IPCA foram a gasolina, o ensino fundamental e superior, café moído, aluguel residencial, ovo de galinha, ônibus urbano, condomínio e ensino médio. Por outro lado, a passagem aérea teve queda de 20,46%, contribuindo negativamente com -0,16 ponto porcentual na inflação. Outro fator que aliviou a inflação foi a redução nos preços de cinema, teatro e concertos, com influência de -0,03 ponto porcentual. Esses dados refletem a complexidade dos fatores que influenciam a inflação no país, destacando a importância de monitorar de perto os preços dos diferentes setores da economia para entender seu impacto no índice geral de preços. (Broadcast Energia – 16.03.2025)

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Transição Energética

EPE: Importância da Coalizão Global para o Planejamento Energético é destacada no SEforALL

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) participou do painel “Aceleração da Transição para Energia Limpa por meio da Intensificação do Planejamento Energético” no SEforALL Global Forum. Na oportunidade, o Superintendente Adjunto de Estudos Econômicos e Energéticos da EPE, Gustavo Naciff, apresentou o processo de operacionalização da Coalizão Global para o Planejamento Energético (GCEP), proposta apresentada pelo Brasil durante sua presidência do G20 em 2024. Foi destacado o principal diferencial da iniciativa: a promoção de um diálogo estruturado entre planejamento energético e financiamento, essencial para acelerar a transição energética global. Sob a liderança dos Ministérios de Minas e Energia (MME) das Relações Exteriores (MRE), e com o apoio da EPE e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a coalizão busca promover uma aproximação inédita entre planejadores energéticos e instituições financeiras, criando condições mais favoráveis para a mobilização de recursos e a implementação de projetos estratégicos de transição energética. (EPE – 14.03.2025)

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Crise Climática

Enel SP: Chuvas interromperam fornecimento de energia em diversas regiões de SP

No dia 12/03, a Região Metropolitana de São Paulo foi atingida por uma forte chuva que resultou na interrupção do fornecimento de energia para aproximadamente 173 mil clientes da Enel SP. A Zona Oeste da capital paulista foi a região mais afetada, mas houve cortes de energia em diversos pontos da área de concessão da distribuidora. A empresa informou que equipes técnicas estão trabalhando para restabelecer o serviço para os clientes afetados. O número de clientes sem energia representa 2,1% das 8 milhões de unidades consumidoras atendidas em 24 municípios da região metropolitana de São Paulo. A Enel SP pede a compreensão dos clientes e destaca que estão empenhados em resolver a situação o mais rápido possível. A chuva intensa demonstra a vulnerabilidade da infraestrutura elétrica diante de condições climáticas extremas, ressaltando a importância de investimentos em resiliência e manutenção preventiva para minimizar impactos futuros. (Broadcast Energia – 16.03.2025)

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Empresas

Petrobras: Indicações aos Conselhos de Administração e Fiscal

A Petrobras recebeu do governo e dos acionistas minoritários as indicações de membros dos conselhos de Administração e Fiscal da companhia, que serão eleitos em Assembleia Geral Ordinária (AGO), marcada para 16 de abril. Para a Presidência do CA, foi indicado o secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Pietro Mendes, atual presidente do conselho. Magda Chambriard, presidente da estatal e integrante do colegiado, também está na lista do acionista controlador, que tem ainda Renato Galuppo, José Fernando Coura, Rafael Dubeux, Bruno Moretti, Benjamin Rabello Filho e Ivanyra Correia. Já para o Conselho Fiscal, a União indicou Viviane da Silva Varga ( titular) e David Rebelo Athayde(suplente); Daniel Saldanha (titular) e Gustavo Manfrim (suplente); Cristina Bueno Camata (titular) e Sidnei Bispo (suplente). Por outro lado, os candidatos dos acionistas minoritários para voto múltiplo no CA são: João Abdalla Filho, Aloisio Macário Ferreira de Souza e Thales Kroth de Souza. E para o Conselho Fiscal, concorrem Ronaldo Dias, Ricardo Martins Gimenes, Reginaldo Ferreira Alexander e Aristóteles Nogueira Filho. (Agência CanalEnergia - 14.03.2025)

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Acordo entre Eletrobras e União deve ser finalizado em duas semanas

A negociação entre a Eletrobras e a União, que envolve o aumento de vagas do governo no conselho de administração da companhia e a conclusão da usina nuclear Angra 3, deve ser finalizada em cerca de duas semanas, conforme estimativa do vice-presidente jurídico da Eletrobras, Marcelo de Siqueira. Após as negociações, uma assembleia geral extraordinária (AGE) poderá ser convocada para que os acionistas aprovem o acordo, que, se aprovado, será levado para homologação pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O acordo resolve uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) de 2023, mantendo a limitação do voto da União, mas garantindo-lhe três dos dez assentos no conselho. Além disso, a Eletrobras ficará desobrigada de investir na conclusão de Angra 3 e sairá do capital social da Eletronuclear. (Valor Econômico - 14.03.2025)

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Eletrobras: Redação dos termos do acordo com a União será finalizada antes da AGE

A Eletrobras anunciou que a redação dos termos do acordo fechado com a União deverá ser terminada às vésperas da Assembleia Geral Extraordinária que discutirá o assunto, em 29 de março. O acordo refere-se à disputa que o governo travou com a companhia no tocante à presença da União no conselho da empresa. Já os termos do consentimento são marcados pelo aumento da participação do governo no conselho de um para três membros com a contrapartida a desobrigação de aportas de recursos da elétrica na usina Angra 3, bem como o desinvestimento da Eletrobras na Eletronuclear, a ser apoiado pela União. De acordo com Marcelo Siqueira, vice presidente Jurídico da companhia, caso os termos do acordo sejam aprovados na data indicada, o próximo passo é encaminhar o texto ao Supremo Tribunal Federal (STF). (Agência CanalEnergia - 14.03.2025)

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Eletrobras registra lucro de R$ 10,38 bi em 2024

Após registrar um lucro de R$ 10,38 bilhões em 2024, a Eletrobras enfrentará 2025 com cautela devido à volatilidade dos preços da energia elétrica, causada pela redução das chuvas e aumento da geração eólica e solar. A empresa, que se beneficia da descotização das hidrelétricas, viu variações expressivas no preço de liquidação das diferenças (PLD), afetado por uma seca histórica e pela maior presença de fontes renováveis intermitentes, como eólicas e solares. Em 2024, a participação dessas fontes na matriz elétrica cresceu significativamente, mas o armazenamento das hidrelétricas diminuiu, contribuindo para a instabilidade dos preços. A Eletrobras também captou R$ 32 bilhões em 2024, priorizando investimentos em modernização e redução de passivos. Para 2025, a companhia planeja manter o equilíbrio financeiro, com investimentos em geração e transmissão, além de distribuir R$ 4 bilhões em dividendos e buscar novas oportunidades de crescimento, incluindo fusões e aquisições. (Valor Econômico - 15.03.2025)

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Eletrobras: Demonstrações financeiras de 2024

A Eletrobras compartilhou demonstrações financeiras de sua operação em 2024. A companhia registrou lucro anual de R$ 8,8 bilhões, 86,6% superior ao registrado no ano anterior. O EBITDA sem os ajustes acumulou R$ 25,5 bilhões (+32,2%), afetado positivamente pelo aumento da receita de geração, não obstante maiores custos operacionais e menor receita de transmissão. A esse respeito, a receita bruta somou R$ 47,7 bilhões (+7,3%), sendo R$ 28,7 bilhões do segmento de geração e R$ 19,2 bilhões da transmissão. Além disso, os investimentos chegaram a R$ 7,7 bilhões (14,5%), com ênfase na modernização das usinas hidrelétricas e na gestão desses ativos, assim como nos reforços e melhorias de linhas de transmissão; e a dívida líquida totalizou R$ 37,7 bilhões. (Agência CanalEnergia - 14.03.2025)

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BNDES aprova R$ 300 mi de linha emergencial para CEEE-D adquirir equipamentos

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um limite de crédito de R$ 300 milhões para a Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D), do grupo Equatorial, no Rio Grande do Sul. O objetivo é permitir que a empresa adquira máquinas e equipamentos para ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas, além de enfrentar as consequências econômicas e sociais de eventos climáticos extremos. A iniciativa faz parte do programa BNDES Emergencial, com foco na manutenção de empregos. O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou que mais de R$ 26 bilhões em créditos e garantias já foram disponibilizados a empresas gaúchas. A CEEE-D atende 1,9 milhão de unidades consumidoras na região metropolitana de Porto Alegre, sendo afetada por chuvas intensas que causaram interrupções nos serviços essenciais. Com o financiamento do BNDES, a CEEE Equatorial pretende ampliar sua infraestrutura, modernizar serviços e fortalecer o fornecimento de energia no estado. O presidente da empresa, Riberto Barbanera, ressaltou a importância do investimento para melhorar a qualidade do atendimento aos clientes e contribuir para a reconstrução da região afetada pelos desastres naturais. (Broadcast Energia – 16.03.2025)

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Isa Energia Brasil: Emissão de R$ 1,4 bi em debêntures

A Isa Energia Brasil anunciou uma oferta pública de distribuição de 1,4 milhão debêntures simples, com valor unitário de R$ 1 mil, perfazendo o montante total de R$ 1,4 bilhão. A operação corresponde à 18ª emissão de debêntures da empresa. Segundo a companhia, os títulos contarão com o incentivo previsto no artigo 2º da Lei 12.431 e do Decreto 11.964, tendo em vista o enquadramento como projeto prioritário, bem como o compromisso de alocação dos recursos captados com a emissão no projeto, nos termos da Escritura de Emissão. (Agência CanalEnergia - 14.03.2025)

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Light investirá R$ 1,2 bi em modernização da rede elétrica em 2025

A Light investirá mais de R$ 1,2 bilhão em 2025 na modernização de sua rede elétrica, com foco em novos equipamentos, sistemas e estruturas, além de ações para combater perdas e aumentar a capacidade de carga. Serão instalados 898 equipamentos comandados à distância, substituídos quase 6.500 equipamentos de rede aérea e renovados 171 quilômetros de cabos subterrâneos. A empresa também realizará mais de 320 mil podas em árvores próximas à rede elétrica. Em relação às tarifas, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) adiou a decisão sobre o reajuste tarifário, que deveria entrar em vigor em 15 de março, e que indicava uma redução média de 12%, devido ao fim do contrato com a térmica Norte Fluminense. A Light pediu o adiamento das tarifas devido à volatilidade esperada nos próximos anos. (Valor Econômico - 15.03.2025)

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Energisa Mato Grosso fará 23ª emissão de debêntures no valor de R$ 800 mi

A Energisa Mato Grosso, subsidiária da Energisa, anunciou sua 23ª emissão de debêntures no valor total de R$ 800 milhões. As debêntures serão simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, com garantia fidejussória adicional, divididas em duas séries e no sistema de vasos comunicantes. Serão emitidos 800 mil títulos, com valor nominal de R$ 1 mil cada, com prazos de cinco anos para a primeira série e sete anos para a segunda série. A remuneração será baseada na variação acumulada dos contratos DI, acrescida de sobretaxas de 0,80% ao ano para a primeira série e 0,95% ao ano para a segunda série. A empresa informou que todos os recursos obtidos com a emissão das debêntures serão destinados à gestão ordinária dos negócios da companhia. Este anúncio foi feito por meio de um comunicado ao mercado, ressaltando a estratégia de captação de recursos para fortalecer a atuação da Energisa Mato Grosso. (Broadcast Energia – 16.03.2025)

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Energisa Paraíba fará 16ª emissão de debêntures no valor de até R$ 200 mi

O conselho de administração da Energisa Paraíba aprovou a 16ª emissão de debêntures simples, no valor total de até R$ 200 milhões. Serão emitidas 200 mil debêntures, com valor unitário de R$ 1.000. As debêntures terão vencimento de até cinco anos para a primeira série e sete anos para a segunda série. Os juros remuneratórios para a primeira série serão de 100% das taxas médias diárias do DI, mais um spread de até 0,80% ao ano, enquanto na segunda série será de 100% da taxa DI, acrescida de spread de até 0,95% ao ano. A empresa informou que os recursos captados serão destinados à gestão ordinária dos negócios da companhia. A notícia foi divulgada nesta quarta-feira. (Broadcast Energia – 16.03.2025)

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Cemig GT receberá R$ 1,4 mi no próximo ciclo tarifário de transmissão

A Cemig Geração e Transmissão (Cemig GT) receberá R$ 1,4 milhão no próximo ciclo tarifário da transmissão, por meio de parcela de ajuste, reajustada pelo índice estabelecido em contrato, conforme decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) publicada no Diário Oficial da União de 13/03/2025. A quantia, a preços de junho de 2024, refere-se ao período entre o cumprimento dos requisitos para percepção de receita e 30 de junho de 2025. Além disso, a Aneel autorizou o repasse de mais R$ 139,3 mil em parcelas adicionais de Receita Anual Permitida (RAP) à Cemig GT, a partir de 1º de julho, relacionadas à operação e manutenção de instalações de transmissão transferidas à companhia, como as subestações Itabirito 2 e Sete Lagoas 4. Esta decisão visa fortalecer a infraestrutura energética da região e garantir a eficiência na operação e manutenção das instalações de transmissão, contribuindo para a qualidade e segurança no fornecimento de energia elétrica para a população. (Broadcast Energia – 16.03.2025)

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Voltalia: Restrições de geração no Brasil comprometeram 876 GWh em 2024

A Voltalia anunciou que o impacto nas restrições na rede no Brasil afetou a produçao de 876 GWh de energia em 2024, o que prejudicou sua lucratividade e ebtida. No entanto, a companhia observa sinais positivos de melhora, impulsionados por medidas implementadas pelo operador da rede, incluindo a distribuição mais equilibrada de carga entre subestações e a entrada em operação de novas linhas de transmissão. A companhia frisa que o Brasil é um de seus principais mercados da companhia e que ela aposta na continuidade de sua estratégia de crescimento no país. No final de 2024, a empresa contava com 773 MW de capacidade eólica e 742 MW de capacidade solar em operação no Brasil. Além disso, novos projetos foram adicionados ao pipeline, garantindo um crescimento sustentável e alinhado às necessidades do mercado. E para 2025, a Voltalia tem uma expectativa de redução das restrições na rede para cerca de 10% da produção anual e a expansão dos contratos de longo prazo, garantindo previsibilidade financeira dos negócios. (Agência CanalEnergia - 14.03.2025)

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Voltalia: Crescimento de 10% em 2024 e projeção de expansão em 2025

A Voltaliia compartilhou os resultados de sua operação em 2024. No período, o faturamento da empresa cresceu 10%, totalizando € 547 milhões, impulsionado pelo aumento das vendas de energia. Já o ebitda foi de € 215 milhões (-11%), impactado por restrições operacionais. Ainda, o prejuízo líquido da companhia no ano foi de € 20,9 milhões, atribuído a dificuldades operacionais no Brasil e a desvalorização de estoques de painéis solares. A capacidade em operação e construção da empresa, por outro lado, chegou a 3,3 GW (+14%); o portfólio de projetos em desenvolvimento atingiu 17,4 GW +5%); e a capacidade operada para terceiros, 6,5 GW (+41%). Para 2025, a Voltalia projeta que a capacidade total da empresa chegue a 3,6 GW e que a produção de energia some 5,2 TWh. (Agência CanalEnergia - 14.03.2025)

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Copel: Início de nova etapa da instalação de medidores inteligentes no Paraná

A Copel informou que deu início à instalação de medidores inteligentes no Oeste do Paraná, nova etapa do projeto que prevê a implantação da medição inteligente em 1,7 bilhão de unidades consumidoras no estado. A previsão é que, nessa fase, todas as 127,3 mil unidades consumidoras de Foz do Iguaçu sejam contempladas. Segundo a empresa, as instalações nas porções Sudoeste, Centro-Sul e Leste do Paraná já foram concluídas, com cerca de um milhão de equipamentos inteligentes entregues. Os medidores inteligentes registram o consumo de energia em tempo real e enviam os dados automaticamente para as centrais de operação da Copel, o que permite a detecção imediata de falhas e, por extensão, a ação célere da empresa. Ainda, a distribuidora explica que, por meio do aplicativo da Copel, os consumidores das regiões onde a Rede Elétrica Inteligente já foi implementada podem acompanhar o seu consumo diário, o que facilita a identificação de desperdícios e ajuda a planejar os gastos com energia. (Agência CanalEnergia - 14.03.2025)

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Leilões

Leilão de reserva de capacidade em 2025 terá prazo estendido após decisão do STJ

O Ministério de Minas e Energia (MME) anunciou que estenderá o prazo para a apresentação do Custo Variável Unitário (CVU) e do parecer técnico de combustível da ANP, exigidos para a habilitação de geradores interessados no Leilão de Reserva de Capacidade em 2025 (LRCAP). A medida ocorre após uma liminar do Superior Tribunal de Justiça, que suspendeu a exigência do CVU máximo de R$ 1.711,18/MWh para usinas térmicas no certame. O leilão, previsto para 27 de junho, incluirá térmicas a gás natural, biocombustíveis e hidrelétricas. A decisão foi motivada por questionamentos de geradoras sobre a redução do valor do CVU, que dificultava a participação de algumas usinas, e pela falta de resposta do MME a um pedido administrativo. A liminar garante a participação de 17 usinas térmicas a biocombustíveis, desde que atendam às demais exigências do edital. A nova data final para a entrega dos documentos será divulgada em breve. (Agência CanalEnergia - 14.03.2025)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CMSE: Grupo de trabalho sobre corte de geração de energia terá 1ª reunião

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) anunciou a formação de um grupo de trabalho para lidar com o problema dos cortes de geração de energia renovável, conhecido como 'curtailment'. Esse tema tem preocupado o setor devido aos impactos nos geradores. Após uma reunião ordinária, o CMSE reconheceu a importância de três compensadores síncronos para a regulação da tensão elétrica, planejando licitá-los no segundo semestre de 2025. Além disso, foi marcada uma reunião técnica para discutir a governança do nível de aversão ao risco dos modelos computacionais no dia 31. O balanço técnico aponta que a Energia Natural Afluente (ENA) fechará março em diferentes percentuais da Média de Longo Termo (MLT) em diversas regiões do país. Para o Sistema Interligado Nacional (SIN), as previsões indicam uma afluência de 78% da MLT, um dos patamares mais baixos em 95 anos. O cenário otimista projeta condições favoráveis, mas no menos favorável, a ENA fica abaixo da média histórica em todos os subsistemas. Em relação à energia armazenada, espera-se um percentual entre 72,4% e 77,8% para o fim de março no Sistema Interligado. Essas medidas visam melhorar a confiabilidade no fornecimento de energia elétrica e lidar com os desafios atuais do setor. (Broadcast Energia – 16.03.2025)

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Autoprodução deve movimentar 1 GWm em novos contratos em 2025, calcula a Thymos

Em 2025, a consultoria Thymos Energia estima que os contratos de autoprodução de energia movimentarão cerca de 1 GWm no Brasil, impulsionados pela busca de empresas por alternativas que reduzam custos e aumentem a competitividade. Nesse modelo, grandes consumidores se tornam sócios ou arrendatários de usinas de geração, evitando encargos do mercado regulado. A projeção considera a crescente adesão de consumidores eletrointensivos e de datacenters, bem como a participação de consumidores de menor porte, até 10 MWm. A modalidade de autoprodução por arrendamento tem ganhado destaque, permitindo a consumidores com menor demanda participar do modelo. A Thymos destaca que o setor passa por uma "janela de oportunidade", mas alerta para possíveis mudanças na regulação que podem retirar subsídios à autoprodução. Empresas geradoras de energia, principalmente renováveis, têm sido parceiras nesses contratos, impulsionando a expansão dessas fontes. No entanto, o cenário econômico desafiador, com juros altos e câmbio desvalorizado, tem dificultado a viabilização de novos projetos. A incerteza em relação aos cortes de geração por razões sistêmicas também impacta o setor. A Thymos ressalta a importância de aproveitar a atual oportunidade para migrar para a autoprodução, diante das possíveis mudanças no cenário regulatório. (Broadcast Energia – 16.03.2025)

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CCEE: PLD médio no dia 13/03 no Sudeste/Centro-Oeste fica em R$ 359,90 por megawatt-hora

No dia 13 de março, o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) no subsistema Sudeste/Centro-Oeste atingiu uma média de R$ 359,90 por megawatt-hora (MWh). O valor máximo registrado foi de R$ 377,99 por MWh às 19h, enquanto o mínimo foi de R$ 341,84 por MWh ao meio-dia. Esses dados foram divulgados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). No Sul, o PLD diário médio foi de R$ 359,94 por MWh, com valores máximos e mínimos semelhantes aos do Sudeste/Centro-Oeste, atingindo R$ 378,01 por MWh e R$ 341,88 por MWh, respectivamente. Já no Nordeste e no Norte, o PLD permaneceu estável em R$ 58,60 por MWh em todas as faixas horárias, sem variação entre máximas e mínimas. Esses números refletem a dinâmica do mercado de energia elétrica nessas regiões, com variações significativas nos valores praticados ao longo do dia, principalmente no Sudeste/Centro-Oeste e Sul. (Broadcast Energia – 16.03.2025)

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Mobilidade Elétrica

BNDES aprova financiamento de R$ 241,8 mi para Stellantis desenvolver híbridos e elétricos

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de R$ 241,8 milhões para a Stellantis, com o objetivo de desenvolver tecnologias para veículos híbridos e elétricos na fábrica de Betim (MG). O projeto, parte da estratégia global do grupo para reduzir o consumo de combustíveis fósseis e as emissões de CO₂, pode gerar até 2.400 empregos diretos e indiretos. A Stellantis planeja criar três modelos híbridos e um totalmente elétrico, com a expectativa de que 20% de suas vendas no Brasil sejam de veículos elétricos até 2030. Esse investimento faz parte do compromisso da empresa com a transição energética e a inovação tecnológica, com um investimento total de R$ 30 bilhões no Brasil até 2030. Além disso, a empresa anunciou a contratação de 400 engenheiros para seu centro de desenvolvimento de híbridos em Betim, reforçando sua presença no mercado brasileiro. (Agência Eixos - 16.03.2025)

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Energias Renováveis

Aneel dá aval para operação comercial de central hidrelétrica de 4 MW

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a operação comercial da Central Geradora Hidrelétrica (CGH) Ramada, com capacidade de quase 4 megawatts (MW), localizada em São Joaquim (SC) e operada pela Antoninha Energia, vinculada à Nilson Tozzo Distribuidora de Alimentos. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 12 de março de 2025. Além disso, a Aneel também permitiu a operação em teste da usina termelétrica Ape Rohden, movida a resíduos florestais e com capacidade de 1,8 MW, situada em Encruzilhada do Sul, no Rio Grande do Sul. Essas autorizações representam avanços significativos no setor energético brasileiro, contribuindo para a diversificação da matriz energética e a incorporação de fontes renováveis. A CGH Ramada, por utilizar a força da água para gerar eletricidade, demonstra o compromisso com a sustentabilidade e a busca por fontes limpas de energia. Já a usina termelétrica Ape Rohden, ao utilizar resíduos florestais como combustível, mostra a viabilidade de aproveitar materiais renováveis para a geração de eletricidade. Essas iniciativas refletem a importância da inovação e da busca por soluções energéticas mais eficientes e ambientalmente responsáveis. Com a operação dessas novas unidades geradoras, a capacidade energética do país é ampliada, possibilitando atender à crescente demanda por eletricidade de forma sustentável. A Aneel, ao autorizar esses empreendimentos, demonstra seu papel regulador e incentivador do desenvolvimento do setor elétrico nacional. (Broadcast Energia – 16.03.2025)

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MME concede benefício fiscal a duas empresas para construção de usinas a biometano

O Ministério de Minas e Energia concedeu benefício fiscal a dois projetos de usinas a biometano, conforme divulgado no Diário Oficial da União. Um dos projetos contemplados é uma usina de biometano da Bioo Passo Fundo, da Bioo Soluções, localizada em Passo Fundo, Rio Grande do Sul. Essa usina produzirá biometano a partir de resíduos agrosilvopastoris de agroindústrias locais. O outro projeto beneficiado é uma usina de biometano da CH4 Energia, da Vital Ambiental, no aterro sanitário da empresa Macaúbas Meio Ambiente, em Sabará, Minas Gerais. Ambos os projetos foram enquadrados no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi), permitindo que as empresas adquiram máquinas, equipamentos e materiais sem a incidência de PIS/Cofins. Essas iniciativas visam promover a produção de biometano a partir de resíduos, contribuindo para a sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento da infraestrutura energética no país. (Broadcast Energia – 16.03.2025)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

Mercado livre de energia no Brasil cresce para 42% da carga em 2025

Geradores e comercializadores de energia no Brasil estão cautelosos com os preços do mercado livre de energia devido ao receio de uma nova estiagem em 2025, semelhante à seca do ano anterior, que afetou os níveis dos reservatórios das hidrelétricas e causou a bandeira vermelha. Além disso, ondas de calor recentes aumentaram a carga elétrica e, consequentemente, os preços da energia, especialmente entre o final da tarde e início da noite. A mudança no modelo de precificação, que agora considera mais a geração de energia do que o volume dos reservatórios, também contribui para a elevação dos preços, que devem ser mais altos em 2025, mesmo com reservatórios em níveis melhores. O mercado livre de energia, que alcançou 40% da carga do Brasil em 2024, deve crescer para 42% em 2025, com maior aumento entre clientes de pequeno porte, embora o custo de aquisição desses clientes seja um desafio. (Agência Eixos - 16.03.2025)

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CCEE: Mercado livre de energia elétrica tem 2.443 novos consumidores em fevereiro de 2025

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) informou que, em fevereiro de 2024, foram concluídas 2.443 migrações ao mercado livre de energia. O resultado representa um crescimento de 74% em relação ao mesmo período de 2024. Os setores de Comércio e Serviços foram responsáveis por mais de 56% das migrações do mês, seguidos pela indústria Alimentícia e o segmento de Manufaturados Diversos. Quanto às quotas regionais, o Sudeste respondeu pelo maior volume de novos consumidores livres, com 46%. Ainda, quase 84% do total de novos consumidores chegaram ao ambiente com o apoio de um representante varejista. Segundo a organização - responsável pelo cadastro de consumidores no segmento e pela gestão e contabilização de contratos -, a abertura do mercado livre de energia para todos os consumidores em alta tensão tem sido um grande sucesso, o que pode ser atestado pela continuidade do ritmo forte de crescimento do ambiente ainda em 2025. No primeiro bimestre do ano, já foram 5.461 novos integrantes no mercado livre. (CCEE – 14.03.2025)

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Mercado de energia apresenta alta volatilidade e aumento de 69,2% no volume transacionado

A BBCE registrou um desempenho positivo em fevereiro, com aumento de 9,2% no volume financeiro e de 7% no número de operações em comparação com o mesmo mês de 2024. O mês também apresentou um recorde de R$ 9,5 bilhões transacionados, refletindo um crescimento de 69,2% em relação a janeiro deste ano. Apesar da queda de 23,8% no volume de energia negociada em GWh, houve uma alta de 19,9% em comparação ao mês anterior. O mercado foi marcado por alta volatilidade, influenciada pela menor perspectiva de chuvas e a preocupação com a redução da vazão de Belo Monte. O preço da energia variou significativamente, com destaque para os contratos de curto e médio prazo, como os vencimentos em março e abril. (Agência CanalEnergia - 13.03.2025)

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Artigo de Geoberto Espírito Santo: "Pressão pela baixa"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Geoberto Espírito Santo (personal energy da GES Consultoria, Engenharia e Serviços) trata da evolução do mercado livre de energia na América Latina, destacando o Brasil como um dos líderes da região. No Brasil, a abertura para o Ambiente de Contratação Livre (ACL) começou em 1995, oferecendo uma alternativa à cara energia do Ambiente de Contratação Regulado (ACR). Contudo, a migração para o ACL traz riscos para os consumidores, como a exposição a variações de preços e à instabilidade dos comercializadores, o que se intensificou com o aumento dos preços no mercado spot. Espírito Santo também aborda as dificuldades do mercado de energia no Brasil, destacando a necessidade de uma reforma do setor, que deve equilibrar as relações entre os consumidores e os agentes do mercado, considerando as especificidades locais. A migração para o mercado livre está prevista para crescer, mas a abertura total do mercado, incluindo os consumidores de baixa tensão, exige um aprimoramento regulatório e uma solução para os contratos legados. (GESEL-IE-UFRJ – 17.03.2025)

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SANTO, Geoberto Espírito. "Pressão pela baixa".

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