IFE Diário 6.144
Regulação
Aneel/Feitosa sobre bandeira: Estamos observando as afluências e o aumento das temperaturas
Em Brasília, o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, destacou a atenção da agência para o aumento da temperatura e o nível de afluências nos reservatórios. Durante a reunião pública, ele enfatizou a possibilidade de mudanças na bandeira tarifária ao longo do ano, com a atualização à sociedade, se necessário. Para março, foi anunciada a bandeira tarifária verde, sem custo adicional na tarifa de energia, devido ao volume de chuvas e às boas condições dos reservatórios, o que reduz a necessidade de acionar termelétricas. A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) projetou a volta da bandeira amarela em junho e a vermelha patamar 1 no mês seguinte, de acordo com seu cenário de referência. A preocupação com o cenário energético e a gestão das bandeiras tarifárias são fundamentais para garantir o equilíbrio do sistema elétrico nacional e a segurança no abastecimento de energia. (Broadcast Energia – 13.03.2025)
Camila Bomfim assume novo cargo na Aneel com foco em tarifas e contratos de concessão
Camila Bomfim, superintendente de Gestão Tarifária e Regulação Econômica da Aneel, assumirá o cargo de assessora na Diretoria Geral da agência, com foco no diagnóstico das tarifas e nas questões relacionadas aos novos contratos de concessão de distribuição. Ela atuará também em temas como subsídios e impactos de decisões judiciais nas tarifas dos consumidores. Camila, servidora de carreira da Aneel desde 2005, será substituída por Leandro Caixeta na superintendência, enquanto Denis Januzzi assume como superintendente adjunto. A mudança ocorre em um contexto de prorrogação de contratos de concessão que exigirá aumento nos investimentos das empresas, especialmente em modernização da rede de distribuição, um tema já abordado por Camila em sua trajetória na agência. (Agência CanalEnergia - 12.03.2025)
STF determina compensação integral para povos indígenas afetados pela Usina de Belo Monte
O ministro Flávio Dino, do STF, reconheceu a omissão do Congresso Nacional em garantir o direito dos povos indígenas à reparação por danos causados por empreendimentos hidrelétricos em seus territórios, especialmente no caso da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Ele concedeu uma liminar determinando que o Legislativo regulamente, em até 24 meses, os direitos constitucionais dos indígenas à participação nos resultados da exploração de recursos em suas terras. A decisão abrange também outros empreendimentos que utilizam recursos hídricos. Dino ordenou que 100% da compensação financeira pela utilização dos recursos hídricos da usina seja destinada aos povos indígenas afetados, até que a regulamentação seja feita. Embora a decisão não envolva a lavra de minerais, o ministro destacou os impactos do garimpo ilegal nas terras indígenas. A decisão será submetida a referendo do Plenário em março de 2025. (Agência CanalEnergia - 12.03.2025)
Aneel: Seminário para discussão de experiências globais para sistemas de armazenamento
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) promoveu, em 13 de março, um seminário técnico para promover discussões sobre o aprimoramento da regulação para a inserção de sistemas de armazenamento de energia ao sistema elétrico brasileiro. O evento, realizado em parceria com a agência energética da Dinamarca (DEA), recebeu especialistas internacionais com o objetivo de debater experiências acerca da integração dessas tecnologias no sistema elétrico, além de trazer para a discussão importantes considerações sobre a formação de redes com inserção de energias renováveis intermitentes. Na oportunidade, também foram apresentados os resultados do Projeto de P&D “Aplicação de Armazenamento de Energia em Baterias (BESS) no Sistema Brasileiro”. (Aneel – 13.03.2025)
Especialista alerta para a necessidade de uma reforma gradual e estratégica no setor elétrico
Durante o Workshop PSR/CanalEnergia, realizado em 12 de março no Rio de Janeiro, o especialista em Regulação e Litígio da PSR, José Rosenblatt, destacou que o governo deve adotar uma visão estratégica na elaboração de uma nova reforma do setor elétrico, focando em objetivos claros e tratando os problemas de forma gradual, sem esperar um grande modelo. Ele alertou contra reformas pontuais, que apenas resolvem questões momentâneas, e destacou que o Brasil, apesar dos avanços, ainda está atrás de outros países em alguns aspectos do setor. Rosenblatt também mencionou que, segundo uma enquete com os participantes do evento, a maioria acredita que mudanças estruturais no setor em 2025 não ocorrerão de forma significativa, com muitos apostando em medidas provisórias ou emendas a projetos existentes. (Agência CanalEnergia - 12.03.2025)
Transição Energética
Governo quer desenvolver certificadora de carbono no País e lança consulta para ouvir mercado
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) lançaram uma consulta pública sobre a certificação de carbono no Brasil, buscando identificar os desafios e possíveis soluções para atender à crescente demanda desse mercado. O BNDES pretende apoiar o setor e está considerando diferentes instrumentos, como recursos não reembolsáveis e reembolsáveis, para facilitar a certificação de carbono e desenvolver metodologias adequadas. O objetivo é mapear mecanismos de apoio até o meio do ano e lançar um edital em parceria com o MMA, visando selecionar empresas locais ou internacionais adaptadas à realidade brasileira. A falta de certificadoras locais especializadas tem gerado custos e demoras no processo de certificação, prejudicando o desenvolvimento do mercado de carbono no país. A expectativa é que uma certificação mais dinâmica dos créditos de carbono beneficie as empresas brasileiras no mercado global e no mercado regulado em desenvolvimento. A credibilidade e aceitação dos créditos de carbono são fundamentais, e a presença de certificadoras locais com conhecimento dos biomas brasileiros pode impulsionar esse setor. Atualmente, o Brasil depende de consultorias para preparar os dados necessários para certificação, o que gera custos adicionais e atrasos. A iniciativa visa superar esses desafios e fortalecer a participação brasileira no mercado de carbono, inclusive no segmento regulado aprovado recentemente. (Broadcast Energia – 13.03.2025)
MME/Barral: Workshop mostrará elementos que vão compor a lei do Hidrogênio
Thiago Barral, secretário nacional de Transição Energética e Planejamento do Ministério de Minas e Energia (MME), anunciou que os elementos que comporão a Lei do Hidrogênio serão apresentados em um workshop. Barral destacou que, embora o texto da lei não seja revelado ainda, os principais elementos da estrutura foram desenvolvidos em conjunto com o Comitê Gestor do Programa Nacional do Hidrogênio. O secretário fez essa declaração durante a conferência "Cadeia de Valor de Minerais Estratégicos para a Transição Energética e Descarbonização", realizada na sede do BNDES, no centro do Rio de Janeiro. Essa iniciativa é parte dos esforços do governo brasileiro para promover a transição energética e a descarbonização, alinhadas com os objetivos de sustentabilidade e redução das emissões de gases de efeito estufa. O hidrogênio tem sido apontado como uma alternativa promissora para impulsionar a matriz energética do país, por ser uma fonte limpa e renovável. O workshop e a apresentação dos elementos da Lei do Hidrogênio representam um passo importante na definição do marco regulatório que irá orientar o desenvolvimento dessa indústria no Brasil. A expectativa é que a legislação incentive investimentos, promova a inovação e estimule a participação do setor privado na produção e uso do hidrogênio como combustível e fonte de energia. (Broadcast Energia – 13.03.2025)
Projeto prepara o público para a COP30
A COP30, Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, será realizada pela primeira vez no Brasil, de 10 a 21 de novembro de 2025, em Belém, representando uma oportunidade histórica para o país reafirmar seu papel nas negociações climáticas globais. Para cobrir o evento e os debates ao longo do ano, os jornais Valor Econômico e O Globo, juntamente com a rádio CBN, lançam o projeto COP30 Amazônia, que produzirá reportagens e entrevistas sobre os principais tópicos da agenda climática, como redução de emissões, adaptação às mudanças climáticas e financiamento para países em desenvolvimento. O projeto incluirá publicações semanais e cinco eventos, com o primeiro em Belém, em abril, e um suplemento especial dedicado à COP30. O objetivo é preparar o público para acompanhar as discussões e entender as implicações das decisões para o Brasil e o mundo. (Valor Econômico - 14.03.2025)
CEBDS e WMBC: Setores privados devem contribuir para a NDC brasileira
O Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) e a coalizão global We Mean Business Coalition (WMBC) sugeriram à COP 30 que o setor privado participe do processo de implementação da NDC (Contribuição Nacionalmente Determinada) brasileira, apresentada em 2024. A meta do Brasil é de reduzir suas emissões entre 59% e 67% até 2035 em relação aos níveis de 2005. Diante disso, o CEBDS e o WMBC estruturaram algumas recomendações estratégicas para a conjugação no setor privado a esse processo. Entre elas, a harmonização de políticas setoriais para facilitar investimentos privados na descarbonização; estímulos à competitividade das empresas em um mercado sustentável (transição corporativa); e ampliação do diálogo entre setor público e privado. Para a presidente do CEBDS, Marina Grossi, com uma NDC mais ambiciosa, o engajamento empresarial será decisivo para viabilizar inovação, energia limpa e a descarbonização da economia. Já segundo a WMBC, a ação é uma oportunidade de mostrar ao mundo que ações climáticas ambiciosas e crescimento econômico podem andar lado a lado, e que a boa execução dessa estratégia poderá reforçar a posição do Brasl como um líder global na transição sustentável. (Agência CanalEnergia - 12.03.2025)
Izabella Teixeira: Setor privado precisa ter papel político na transição energética
A ex-ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, destacou a importância do setor privado nacional e estrangeiro que investe no Brasil em desempenhar um "papel político" crucial na transição energética. Durante a conferência na sede do BNDES, no Rio de Janeiro, ela ressaltou a necessidade de novas soluções e de uma nova relação entre o Estado e a sociedade para promover a descarbonização. Teixeira enfatizou que, no curto prazo, as soluções climáticas podem gerar custos mais elevados, destacando a falta de regulação adequada para acompanhar essas mudanças. Ela também mencionou a falta de pactuação no Brasil em relação à proteção ambiental e à produção de alimentos, ressaltando que o setor público sofre de "miopia política" e que o setor privado desempenha um papel estratégico diante desse cenário. A ministra apontou que, apesar de um grande acordo ter sido alcançado na época do Acordo de Paris, nos últimos anos houve uma perda nessa direção. Izabella Teixeira destacou a necessidade de trabalhar a interconexão entre os problemas e soluções ambientais, enfatizando a importância de um modelo de negócio que considere essa complexidade. (Broadcast Energia – 13.03.2025)
Empresas
Petrobras convoca assembleia para discutir mudanças em seu estatuto
A Petrobras convocou uma assembleia geral extraordinária para o dia 16 de abril, que ocorrerá simultaneamente à sua assembleia geral ordinária anual. Na reunião, a empresa buscará a aprovação de mudanças em seu estatuto social, incluindo a inclusão de atividades relacionadas à movimentação e estocagem de dióxido de carbono, à transição energética e à economia de baixo carbono. Também propõe alterar a estrutura de deliberação sobre a emissão de debêntures, transferindo essa responsabilidade para a diretoria executiva. Além disso, serão discutidas mudanças nas regras para ex-membros de comitês de assessoramento e ajustes no capital social da companhia. Durante a assembleia ordinária, os acionistas também avaliarão a aprovação das contas do último ano e a indicação de nomes para os conselhos de administração e fiscal. (Valor Econômico - 14.03.2025)
Indicação de novos nomes ao Conselho da Petrobras
A União apresentou à Petrobras os nomes para a nova composição do Conselho de Administração da companhia. O governo apontou a recondução de Pietro Adamo Sampaio Mendes à presidência do colegiado e a de outros três conselheiros: Renato Campos Galuppo, Rafael Ramalho Dubeux e Bruno Moretti. Além disso, indicou três novos nomes: José Fernando Coura, Benjamin Alves Rabello Filho e Ivanyra Maura de Medeiros Correia. Já os acionistas minoritários propuseram a de José João Abdalla Filho e a nomeação de Aloisio Macário Ferreira de Souza e Thales Kroth de Souza para o conselho, em caso de voto múltiplo. E conforme comunicado da Petroleira, Francisco Petros e Jerônimo Antunes permanecem como conselheiros eleitos pelos minoritários na votação separada de 2024, e Rosangela Buzanelli Torres seguirá como representante dos empregados até 2026. (Petronotícias – 13.03.2025)
Eletrobras registra lucro de R$ 10,38 bi em 2024
A Eletrobras registrou um lucro líquido de R$ 10,38 bilhões em 2024, um aumento de 136,2% em relação a 2023, e uma receita líquida de R$ 40,18 bilhões, crescimento de 8,13%. O EBITDA da empresa subiu 51,2%, totalizando R$ 26,24 bilhões. A companhia também anunciou a distribuição histórica de R$ 4 bilhões em dividendos, representando 41% do lucro líquido ajustado, com pagamento previsto para 13 de maio. O aumento no preço da energia de curto prazo, especialmente no segundo semestre de 2024, foi destacado pela administração como reflexo de um ambiente volátil. No entanto, o lucro líquido ajustado no quarto trimestre caiu 54,7%, impactado por impostos, apesar do crescimento da receita líquida e do EBITDA no período. (Valor Econômico - 13.03.2025)
BNDES: R$ 300 mi à CEEE-D para aquisição de equipamentos voltados à resiliência climática
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou limite de crédito para Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D) adquirir máquinas e equipamentos relacionados a ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas, bem como ao enfrentamento das consequências de eventos climáticos extremos, no valor de R$ 300 milhões, por meio do programa BNDES Emergencial. Segundo o presidente da companhia, Riberto Barbanera, os eventos climáticos extremos de 2024 impuseram desafios inéditos à operação do sistema elétrico no Rio Grande do Sul. Por determinação do governo federal, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, pontuou que a instituição criou um programa específico para apoiar empresas de todos os portes e setores do estado em investidas no tema da resiliência climática. Até o momento, já foram viabilizados mais de R$ 26 bilhões em créditos e garantias no escopo do programa. (Agência CanalEnergia - 12.03.2025)
Aprovado aumento tarifário médio de 0,27% para os consumidores da Enel RJ
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou um reajuste tarifário anual para a Enel Distribuição Rio (Enel RJ), com um aumento médio de 0,27% para os consumidores da distribuidora. O novo valor passará a vigorar a partir de sábado, 15 de março. Em relação aos grupos de consumidores, haverá uma redução de 3,35% para os consumidores em alta tensão, como grandes empresas, enquanto os consumidores em baixa tensão, como residenciais e rurais, terão um aumento de 1,31% em suas tarifas. Diversos fatores influenciaram essa revisão tarifária. Custos financeiros contribuíram com um aumento de 5%, enquanto outra parte financeira contribuiu com uma queda de 6,82%. Houve aumento nos custos de distribuição e compra de energia, por outro lado, redução nos gastos com transporte e encargos setoriais. A Enel RJ, com sede no Rio de Janeiro, atende cerca de 2,75 milhões de unidades consumidoras e possui um faturamento anual de aproximadamente R$ 8,43 bilhões. No ano anterior, a Aneel já havia aprovado um aumento na revisão tarifária da concessionária, impactando os consumidores com um aumento médio de 3,28%. Essas mudanças refletem os desafios e ajustes necessários no setor de energia elétrica para garantir o equilíbrio financeiro das empresas e a qualidade do serviço prestado aos consumidores. (Broadcast Energia – 13.03.2025)
Unipar registra lucro líquido de R$ 293 mi no 4º tri 2024
A Unipar registrou um lucro líquido de R$ 293 milhões no quarto trimestre de 2024, com um aumento de 82% em relação ao ano anterior e de 146% em comparação ao trimestre anterior, impulsionada pelo bom desempenho em cloro e soda cáustica e pela valorização cambial. No entanto, o lucro anual caiu 30% devido ao ciclo de baixa do setor petroquímico e à queda nas vendas de PVC na Argentina, afetada pela crise econômica local. A receita líquida do trimestre foi de R$ 1,64 bilhão, e no acumulado do ano somou R$ 5,43 bilhões, com crescimento de 11%. A empresa também destacou avanços em eficiência, redução de custos e expansão de capacidade, incluindo projetos de energia renovável e aumento na unidade de Santo André. Para 2025, a Unipar espera um cenário global semelhante, com o mercado de PVC ainda pressionado, mas com bom desempenho nas vendas de químicos, especialmente cloro e soda. A operação na Argentina, interrompida por chuvas, deve retomar suas atividades em março. (Valor Econômico - 13.03.2025)
Neoenergia: Inauguração de centro de monitoramento de ativos de transmissão em Campinas
A Neoenergia inaugurou, em Campinas (SP), um centro de monitoramento de ativos da transmissão (CMAT). A unidade foi projetada para monitorar as condições dos ativos críticos da transmissão por meio de inteligência de dados e sensoriamento, o que permite antecipar possíveis falhas, otimizar intervenções nos ativos e aumentar a disponibilidade das linhas e subestações de transmissão, contribuindo para a continuidade e qualidade do fornecimento de energia. De acordo com empresa, ainda, o centro deverá proporcionar decisões mais ágeis e assertivas com base em informações em tempo real, alinhadas às melhores práticas globais de gestão de ativos. A companhia afirma que tem investido significativamente em soluções de digitalização e automação, e o CMAT se integra a essa estratégia. (Agência CanalEnergia - 13.03.2025)
Cemig GT é autorizada a realizar reforços de grande porte em subestação
A Cemig Geração e Transmissão (Cemig GT) recebeu autorização da Aneel para implementar reforços de grande porte em uma instalação de transmissão de energia elétrica, visando gerar uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 748.434,05. O despacho foi publicado no Diário Oficial da União. As obras ocorrerão na subestação Timóteo e incluirão a instalação do banco de capacitores BC6, juntamente com módulos de infraestrutura e conexão conectados a ele. A previsão é que os novos equipamentos entrem em operação em 30 meses. Esta autorização representa um avanço significativo na infraestrutura de transmissão de energia da região, contribuindo para a melhoria da eficiência e confiabilidade do sistema elétrico. A Cemig GT terá a responsabilidade de garantir que as obras sejam concluídas dentro do prazo estipulado e que os equipamentos instalados atendam aos padrões de qualidade e segurança exigidos pelo setor. Este investimento demonstra o compromisso da empresa em modernizar suas instalações e em acompanhar as demandas crescentes por energia elétrica na região. A expectativa é que esses reforços beneficiem não apenas a Cemig GT, mas também os consumidores finais, garantindo um fornecimento de energia mais estável e eficiente. (Broadcast Energia – 13.03.2025)
Equatorial: Conselho aprova aumento de capital de R$ 5,59 mi
O conselho de administração da Equatorial aprovou um aumento do capital social da companhia, por meio de subscrição privada, devido ao exercício de parte das opções do quinto plano de opções da empresa. O valor do aumento foi de R$ 5.597.124,09, elevando o capital social para R$ 12.506.904.753,23. Nesse processo, foram emitidas 313.549 ações ordinárias, totalizando agora 1.249.572.266 ações. O preço de emissão por ação foi de R$ 17,85, com um percentual de diluição de 0,03% decorrente dessa emissão. Essa movimentação no capital da Equatorial reflete uma estratégia de fortalecimento financeiro e de expansão da empresa, garantindo recursos para investimentos e possíveis projetos futuros. A aprovação desse aumento de capital demonstra a confiança dos acionistas na companhia e sua visão de crescimento sustentável a longo prazo. (Broadcast Energia – 13.03.2025)
Lobo de Rizzo: Chegada de novos sócios com experiência na indústria de energia
O Lobo de Rizzo, mirando ampliar sua atuação no setor de Infraestrutura e Energia, anunciou a chegada de três novos sócios. Segundo o escritório, os executivos acumulam experiências multidisciplinares, com destaque para a indústria de energia. Foram contratados: Bernardo Viana, referência em gestão de crises, disputas estratégicas envolvendo questões reputacionais, governança e compliance; João Pedro Assis, com sólida atuação nos setores de infraestrutura e energia elétrica; e Thiago Luiz Silva, especialista no setor de óleo e gás, hidrogênio de baixo carbono e eólicas offshore. A aposta do Lobo de Rizzo está também na diversidade de experiências das novas contratações: enquanto Thiago e Bernardo vêm de atuações em escritórios de advocacia, João Pedro chega com experiências do lado corporativo, atuando na ponta do cliente. O escritório declara que seu investimento está diretamente ligado à relevância da indústria de energia no Brasil, que - embora sempre significativa - tem crescido de forma expressiva e se tornado cada vez mais complexa. (Agência CanalEnergia - 13.03.2025)
EDP: Destaque na lista de ética empresarial do Ethisphere Institute
A EDP foi novamente reconhecida como uma das empresas mais éticas do mundo pelo Ethisphere Institute. Nesta edição da lista “World’s Most Ethical Companies”, a empresa voltou a ser destaque pelas boas práticas de gestão e pela política consistente de ética empresarial, alcançando uma pontuação acima da média, que reforça o trabalho que a companhia vem desenvolvendo ao longo dos anos em todas as regiões em que atua: América do Norte, América do Sul, Ásia-Pacífico e Europa. A seleção incluiu 136 empresas de 19 países e 44 setores de atividade, sendo sete do setor de “Energy & Utilities”. Para selecionar as empresas mais éticas do mundo, a entidade aplica um questionário com mais de 200 perguntas, projetado para avaliar diversos aspectos da ética organizacional. Anualmente, o Ethisphere Institute atualiza este questionário com base no feedback de especialistas, parceiros e antigas candidaturas. Além disso, essas atualizações visam refletir, também, mudanças no ambiente regulatório, no cenário global e nas melhores práticas emergentes. (Agência CanalEnergia - 13.03.2025)
Inovação Tecnológica
UCB e Powin assinam MOU para atuar no mercado de baterias de olho em LRCAP
A empresa UCB Power firmou um memorando de entendimentos com a Powin dos EUA visando explorar o mercado de baterias no Brasil. Com a realização de um leilão para contratar sistemas de armazenamento e o crescimento das fontes renováveis intermitentes, a parceria focará em baterias de larga escala com no mínimo 30 MW. A tecnologia da Powin aliada à capacidade de produção local da UCB serão exploradas. O objetivo inicial é participar do certame para sistemas de armazenamento de energia de bateria (BESS), com planos de expandir para outras aplicações. O mercado brasileiro oferece oportunidades em empresas, residências, usinas renováveis, sistemas isolados e para garantir confiabilidade à rede. O leilão previsto para este ano poderia viabilizar a contratação de 8 GWh e movimentar R$ 12 bilhões em investimentos, com projeções de até R$ 45 bilhões em investimentos até 2030. A UCB está atenta a novas oportunidades e pretende expandir suas soluções de acordo com a evolução do mercado. A parceria entre as empresas visa explorar sinergias e promover o desenvolvimento do setor de armazenamento de energia no Brasil. (Broadcast Energia – 13.03.2025)
Squair: Tecnologia para redução do consumo energético da indústria de refrigeração
A startup Squair desenvolveu uma solução IoT (Internet of Things) que conecta objetos e dispositivos à internet, permitindo que eles recebam e transmitam dados, voltada para frigoríficos e armazenamento refrigerado. Segundo a empresa, a tecnologia funciona como um “Google Tradutor para IoT”, sendo capaz de se integrar às principais marcas de multimedidores de energia e termostatos. E sua aplicação permite o monitoramento preciso e em tempo real, garantindo eficiência, automação e preservação da qualidade dos produtos armazenados. De acordo com a CDO Nataly Parga, a ideia para solução surgiu a partir da identificação no mercado de que muitos compressores reduzem as temperaturas mais do que o desejado pelos clientes, e isso consume muita energia. “Criamos uma tecnologia que tem a capacidade de modificar o comportamento desses compressores para aquele setor, tornando ele cada vez mais eficiente de acordo ao horário do dia e de acordo a temporada do ano”, explicou. A startup também ressalta que a tecnologia de monitoramento permite até 20% de redução nas emissões do escopo 2, contribuindo para uma abordagem mais responsável com o meio ambiente. (Agência CanalEnergia - 13.03.2025)
Mobilidade Elétrica
BNDES aprova financiamento de R$ 241,8 mi para Stellantis investir em híbridos e elétricos
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de R$ 241,8 milhões para o grupo Stellantis investir na produção de veículos híbridos e elétricos no Brasil. O projeto envolve o desenvolvimento de três arquiteturas híbridas, combinando motor a combustão flexível e elétrico, e visa trazer tecnologias de hibridização e eletrificação ao país. O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou que a iniciativa atenderá às necessidades locais, gerando empregos e abrindo mercados de exportação. A implementação do projeto deve criar 400 empregos diretos e 2 mil indiretos. O BNDES também enfatizou o apoio a projetos de descarbonização como parte da nova política industrial do governo federal. (Valor Econômico - 13.03.2025)
Hyundai investe em descarbonização com o SUV movido a hidrogênio Nexo
A Hyundai tem investido na descarbonização, com destaque para o Hyundai Nexo, um SUV movido a hidrogênio, lançado em 2018 e que utiliza uma célula de combustível para gerar eletricidade e alimentar o motor elétrico. Com 163 cv e autonomia de 666 km, o Nexo se destaca pelo desempenho, conforto e tecnologia, incluindo sistemas de segurança avançados e estacionamento semiautônomo. No entanto, a infraestrutura para abastecer o veículo com hidrogênio é limitada no Brasil, com apenas um posto de abastecimento disponível, e a produção do hidrogênio no país ainda depende majoritariamente de fontes fósseis. Apesar de ser uma alternativa interessante para a descarbonização, o Nexo enfrenta desafios para se tornar viável no mercado brasileiro, dado o cenário atual. (Valor Econômico - 14.03.2025)
Energias Renováveis
Sinop Energia: UHE Sinop repassou R$ 8 mi em royalties da água em 2024
A Usina Hidrelétrica Sinop, administrada pela Sinop Energia, destinou mais de R$ 8 milhões em royalties da água no ano de 2024. O montante é repassado aos órgãos públicos municipais, estaduais e federais, os quais têm autonomia para aplicar o recurso, bem como a oportunidade de reforçar as finanças públicas e consequentemente promover o desenvolvimento socioeconômico. Desde 2019, quando começou a operar comercialmente, a UHE Sinop já destinou no total cerca de R$ 39 milhões em compensação financeira ao Mato Grosso, cinco municípios vizinhos à usina, além da Agência Nacional de Águas (ANA), o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e os Ministérios do Meio Ambiente e de Minas e Energia. Para o diretor-presidente da Sinop Energia, Ramon Carvalho, os royalties pelo uso da água são uma forma de compensação à sociedade local, garantindo que a presença da usina traga benefícios para além da geração de eletricidade. (Agência CanalEnergia - 12.03.2025)
ABREN: Reeleição de Yuri Schmitke como presidente e chegada de representante da Prodeval
A Associação Brasileira de Energia de Resíduos (ABREN) anunciou a reeleição de Yuri Schmitke como presidente executivo. O novo mandato será de 4 anos e a decisão foi tomada por unanimidade pelo Conselho Deliberativo durante Assembleia Geral Ordinária. O executivo, que é um dos fundadores da ABREN, liderou a entidade desde sua criação, em 2019, em diversas iniciativas em prol do desenvolvimento do setor de energia de resíduos no Brasil. E, segundo ele, um novo mandato é uma oportunidade para dar continuidade aos trabalhos realizados até então, que já demonstraram avanços relevantes. Além de exercer suas funções na ABREN, Schmitke também é vice-Presidente LatAm do Waste to Energy Research and Technology Council (WtERT), principal entidade global voltada à pesquisa e tecnologia sobre o gerenciamento de resíduos. Ademais, a entidade comunicou a chegada de Carlos Mancino, representante da empresa Prodeval – nova associada da ABREN -, para o cargo de Conselheiro Deliberativo da associação. (Agência CanalEnergia - 13.03.2025)