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IFE
11/03/2025

IFE Diário 6.141

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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11/03/2025

IFE nº 6,141

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 6.141

Regulação

Aneel mantém bandeira tarifária verde em março

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que o mês de março continuará com a bandeira tarifária verde, sem custo adicional para os consumidores, mantendo esse patamar pelo quarto mês consecutivo. Isso ocorre devido às condições favoráveis de geração de energia no país, com o período chuvoso melhorando a geração nas usinas hidrelétricas e elevando os níveis dos reservatórios do Sistema Interligado, o que resultou na redução do uso de usinas termelétricas, que são mais caras que a geração hídrica. (Agência CanalEnergia - 28.02.2025)

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CCEE: Bandeira tarifária deve permanecer verde pelo menos até maio

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) divulgou estimativas sobre a bandeira tarifária que será adotada no Brasil nos próximos meses. Segundo o cenário de referência da instituição, a bandeira amarela deverá voltar em junho, seguida pela bandeira vermelha patamar 1 em julho. Diferentes modelos de sensibilidade de projeção do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) foram apresentados, cada um apontando para cenários variados. O modelo 'PLD Smap 2017' prevê a entrada da bandeira amarela em julho, enquanto o modelo 'PLD Smap 2021' sugere a bandeira amarela já em maio e a vermelha patamar 1 em junho. Já a projeção 'PLD Smap CFS VE' indica que a bandeira verde pode se manter até agosto. Por outro lado, a projeção 'PLD SMAP CFS LI' prevê a transição para bandeira amarela em junho e vermelha patamar 1 em julho. Essas informações foram apresentadas durante o Encontro do PLD, promovido pela CCEE. A variação nas projeções reflete a complexidade do cenário energético atual e a necessidade de monitoramento constante para garantir a segurança e estabilidade do fornecimento de energia elétrica no país. (Broadcast Energia – 10.03.2025)

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Governo cria fundo de reserva para evitar aumento na tarifa de energia de Itaipu

O governo federal publicou uma medida para evitar o aumento na conta de comercialização de energia de Itaipu Binacional, mas, ao contrário do que se esperava, os recursos para esse alívio virão do bônus da usina, pagos pelos consumidores, e não dos fundos da companhia. A principal mudança, no Decreto nº 12.390/2024, é a criação de uma reserva técnica financeira utilizando o saldo positivo da conta de comercialização da energia de Itaipu ao final de cada exercício, a partir de 2025. O decreto cria um fundo de reserva retirado do bônus acumulado, caso seja positivo. Essa medida contraria declarações anteriores do Ministério de Minas e Energia, que sugeriu o uso de recursos diretamente de Itaipu. O decreto visa evitar o aumento da tarifa de energia, que poderia impactar em até 6% na conta dos consumidores, caso outras alternativas de compensação não fossem adotadas. (Agência CanalEnergia - 05.03.2025)

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Decreto do governo sobre 'bônus de Itaipu' prejudica consumidores do Norte e Nordeste

O governo federal decidiu alterar a destinação dos recursos do "bônus de Itaipu", o que terá impacto na tarifa de energia elétrica dos consumidores do Norte e Nordeste, segundo fontes da Aneel. Um decreto autorizou a EBNPar a constituir uma reserva financeira para mitigar oscilações na tarifa de repasse da usina. Isso evitou um aumento de quase 6% na tarifa de repasse da Itaipu Binacional. O déficit de R$ 333 milhões seria coberto pelo "bônus de Itaipu", que é um saldo positivo distribuído como crédito na conta de energia de consumidores residenciais e rurais de baixo consumo em todas as regiões do Brasil. A tarifa de repasse, que é paga pelas distribuidoras cotistas, teria alta de 5,99% se não fosse a intervenção do governo. O decreto permitiu a retirada de parte dos recursos do "bônus de Itaipu" que seriam destinados para todo o país para cobrir o déficit, que seria custeado pelos consumidores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A conta de comercialização da energia de Itaipu tem apresentado saldo positivo desde 2018. (Broadcast Energia – 10.03.2025)

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Ministro Silveira defende acordo como a melhor solução para a Eletrobras

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, declarou que o acordo entre a União e a Eletrobras foi a melhor solução, considerando a situação jurídica da empresa. A conciliação encerra uma ação judicial sobre a redução do poder de voto com a privatização da companhia e reforça o respeito aos contratos e às leis do Brasil. O acordo garante à União três dos dez assentos no Conselho de Administração e uma vaga no Conselho Fiscal da Eletrobras. A União também se compromete a apoiar a empresa na venda de sua participação na Eletronuclear e no financiamento de projetos relacionados às usinas nucleares, como a extensão da vida útil de Angra 1 e a retomada de Angra 3. O acordo ainda precisa ser aprovado pela assembleia de acionistas e homologado pelo STF. (Agência CanalEnergia - 28.02.2025)

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Aneel questiona eficácia do GT sobre cortes de geração de energia renovável

A discussão sobre os cortes de geração de energia renovável, conhecidos como “constrained off”, ganhou destaque após declarações de Fernando Mosna, diretor da Aneel, que questionou a eficácia do grupo de trabalho (GT) criado para tratar do tema. Mosna criticou a falta de transparência do ONS e a lentidão no processo, destacando a urgência da situação. Os cortes ocorrem por falta de infraestrutura de transmissão, limitações das linhas e excesso de oferta, com os geradores sem direito a compensação em dois dos casos. O apagão de 2023 levou o ONS a intensificar os cortes, aumentando o risco para os geradores, que alegam que os riscos pós-2023 não correspondem aos riscos previstos quando receberam suas outorgas. Além disso, a Aneel negou revisões sobre compensação financeira e a metodologia de ressarcimento, enquanto o ONS se defende, afirmando que mantém os critérios técnicos estabelecidos e que os cortes são parte de uma consulta pública em andamento. (Valor Econômico - 10.03.2025)

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Aneel homologa diferença mensal de receita entre tarifa social e CDE de janeiro

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) homologou a diferença mensal de receita (DMR) e os recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) a serem repassados às distribuidoras em São Paulo. O valor total da DMR e o repasse da CDE para janeiro deste ano foi fixado em R$ 561,3 milhões, dividido entre as empresas. O repasse será feito pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e os valores a serem recebidos por cada distribuidora podem ser consultados em um link disponível. Além disso, foram divulgados valores residuais de DMR e CDE a serem repassados referentes ao período entre junho e novembro do ano passado. No entanto, também foram identificados montantes de DMR referentes a janeiro de 2025 que não serão homologados devido a erros nas informações enviadas. Essas decisões foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 06 de março de 2025. A homologação dos valores e repasses é um processo importante para garantir a transparência e o correto funcionamento do setor de energia elétrica, assegurando que as distribuidoras recebam os recursos devidos e que eventuais erros sejam corrigidos. (Broadcast Energia – 10.03.2025)

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Transferência de controle da Amazonas Energia para a Âmbar é prorrogada pela Justiça Federal

A Justiça Federal do Amazonas prorrogou por 60 dias o prazo para a conclusão da transferência de controle da Amazonas Energia para a Âmbar, do Grupo J&F, que agora será estendido até que haja um acordo administrativo ou judicial sobre o caso ou até a finalização dos procedimentos com a Aneel e o Ministério de Minas e Energia. A prorrogação foi solicitada pela Amazonas e ocorreu após a autorização da Aneel para discutir uma solução com a Advocacia Geral da União. A transferência foi aprovada pela Aneel no ano passado por determinação judicial, mas ainda está sub judice. A distribuidora argumenta que as negociações ainda estão em fase inicial e que uma solução amigável pode resolver a questão. O prazo original para a troca de comando venceu em dezembro, e a prorrogação foi concedida em novembro, com nova decisão judicial em janeiro. (Agência CanalEnergia - 28.02.2025)

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Aneel autoriza operação de 55,3 MW entre usinas eólicas, fotovoltaicas e termelétricas

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a operação comercial de unidades geradoras que totalizam 55,3 megawatts (MW) de capacidade, provenientes de usinas eólicas e fotovoltaicas. A decisão, divulgada no Diário Oficial da União, contempla diversas empresas e empreendimentos em diferentes estados do Brasil. Entre as autorizações concedidas, destaca-se a liberação da usina fotovoltaica Dacolonia, de 0,6 MW, localizada em Santo Antônio da Patrulha, Rio Grande do Sul, pertencente à Dacolônia Alimentos Naturais, para operação comercial. Além disso, a Casa dos Ventos foi beneficiada com a autorização para operação em teste da UG 8, de 4,5 MW, da usina eólica Ventos de Santo Antônio 06, situada em Morro do Chapéu e Várzea Nova, Bahia. Outra usina fotovoltaica autorizada para teste é a Conceito Rio Verde, de 0,2 MW, localizada em Rio Verde, Goiás, operada pela Conceito Agrícola Representações e Comércio de Produtos Agropecuários. Por fim, a Albioma recebeu a permissão para testar as UGs 2 e 3, totalizando 50 MW, da usina termelétrica Codora, construída em Goianésia, Goiás. Essas autorizações refletem o avanço e a diversificação da matriz energética brasileira, com a incorporação de fontes renováveis em larga escala, contribuindo para a sustentabilidade e a segurança do fornecimento de energia no país. (Broadcast Energia – 10.03.2025)

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Transição Energética

CNPE altera diretrizes para impulsionar a transição energética no Brasil

O presidente Lula aprovou uma resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) que altera as diretrizes para pesquisa, desenvolvimento e inovação no setor de energia do Brasil, publicada no Diário Oficial da União em 5 de março. A alteração, que modifica a Resolução CNPE nº 2 de 2021, visa impulsionar a transição energética no país, com foco na redução de impactos ambientais e promoção da eficiência no setor. A medida inclui biocombustíveis, recuperação energética de biogás de resíduos, tecnologias para captura e uso de dióxido de carbono, redução de emissões de metano, eficiência energética e energia eólica. (Agência CanalEnergia - 05.03.2025)

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CNPE cria Comitê Técnico para acelerar transição energética no Brasil

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) instituiu o Comitê Técnico do Programa de Aceleração da Transição Energética (CT-Paten), com o objetivo de propor medidas para regulamentar, executar, supervisionar e aplicar efetivamente o programa, além de acompanhar os projetos aprovados e coordenar estudos para subsidiar as decisões do CNPE. O comitê será composto por representantes de diversos ministérios e entidades, incluindo o Ministério de Minas e Energia, que coordenará os trabalhos, e terá também a participação de representantes da sociedade civil, academia e setor privado. Cada órgão terá um titular e um suplente, e o comitê terá duração de dois anos, podendo ser prorrogado. (Agência CanalEnergia - 05.03.2025)

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Carbon Clean 200: Empresas de capital aberto brasileiras têm representação em lista de destaques

O Brasil tem oito representantes listadas no Carbon Clean 200, ranking internacional que reúne as 200 companhias de capital aberto que mais se destacam na transição energética global, considerando receitas provenientes de fontes limpas. O Banco do Brasil foi a empresa brasileira mais bem posicionada, ocupando a 37ª colocação, seguida pela Cemig na 40ª posição e a Neoenergia em 42ª. As demais que estão listadas são a Copel, na 96ª colocação; a Coelba, em 140ª; Engie Brasil, em 151ª; e a Sabesp, em 155ª. O ranking é atualizado periodicamente e, nesta edição, incluiu dados até 29 de janeiro de 2025. A Copel, em destaque, passou a gerar energia a partir de ativos 100% renováveis em 2024, baseada em fontes limpas, como hidrelétricas, solar e eólica. (Agência CanalEnergia - 10.03.2025)

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Relatório do Conselho Mundial de Energia destaca desafios do trilema energético global

O relatório "World Energy Transitions in Motion" do Conselho Mundial de Energia destaca que o trilema energético — segurança, acessibilidade e sustentabilidade — continua sendo essencial em um contexto global cada vez mais complexo. Em um cenário de prioridades divergentes e riscos de transições desordenadas, o relatório explora como a liderança energética mundial tem se tornado volátil e fragmentada. A Secretária Geral, Angela Wilkinson, enfatiza eventos como o Acordo Industrial Limpo da UE e a retirada dos EUA dos acordos climáticos como reflexos dessa instabilidade. O relatório também aponta como a aplicação do trilema em países como Brasil, China e Arábia Saudita demonstra que a inovação local pode impulsionar o setor energético, mas alertam para os riscos das políticas individualistas. Além disso, sugere uma abordagem mais centrada no ser humano para garantir que as transições energéticas beneficiem as pessoas e contribuam para um futuro energético mais sustentável e inclusivo. (Agência CanalEnergia - 05.03.2025)

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Indústria de petróleo e gás revisa portfólios e foca na redução de emissões de CO2

A indústria de petróleo e gás continua focada na redução das emissões de gases de efeito estufa, mas a abordagem tem mudado, com algumas empresas, como a Shell, revisando seus portfólios de energia renovável. No Brasil, o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) destaca que o país tem contribuído para a redução das emissões graças a uma matriz energética mais limpa e ao petróleo brasileiro, que emite menos CO2. O IBP defende que o setor não é o maior emissor e que a transição energética deve ser abordada de forma contextualizada, considerando as diferentes realidades de cada país. Embora a saída dos EUA do Acordo de Paris tenha gerado preocupações, o Brasil tem a oportunidade de se destacar como um provedor de energia confiável. O IBP também destaca o aumento de projetos de baixo carbono no Brasil, com investimentos crescentes em eficiência energética e fontes renováveis, reafirmando a importância de uma transição energética justa e planejada. (Valor Econômico - 11.03.2025)

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Entrevista com Ricardo Botelho: ‘Indústrias ainda usam muita lenha no Brasil’

Em entrevista publicada pelo jornal O Globo, Ricardo Botelho (CEO da Energisa) trata da estratégia da Energisa, grupo que ele comanda e que atua em 11 estados brasileiros, com foco em inovação tecnológica e transição energética. Botelho destaca o uso de inteligência artificial (IA) e o investimento em gás natural como parte da solução para a substituição de combustíveis tradicionais e a redução do desmatamento, além de reforçar a importância de investimentos em redes elétricas resilientes às mudanças climáticas. Ele também menciona a necessidade de um plano nacional para fortalecer a infraestrutura elétrica e a expansão do mercado de gás, além de abordar a digitalização e a automação como pilares do futuro da companhia. (GESEL-IE-UFRJ – 11.03.2025)

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Crise Climática

Operação da subsidiária da Unipar em Bahía Blanca é paralisada devido a enchente

A subsidiária da Unipar em Bahía Blanca, Argentina, teve sua operação paralisada devido ao evento climático severo que causou enchentes e destruição na região, afetando toda a cadeia logística. A fábrica da Unipar Indupa foi interrompida no dia 7 de março e, embora a instalação esteja preservada, a empresa segue monitorando a situação, tomando medidas para garantir o restabelecimento seguro das atividades e mantendo o mercado informado. (Valor Econômico - 10.03.2025)

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Artigo de Edvaldo Santana: "Quatro Argentinas perdidas em energia"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Edvaldo Santana (ex-diretor da Aneel) trata da crise hídrica e das mudanças climáticas que impactam o setor elétrico brasileiro. Ele destaca que, assim como o telescópio James Webb, que trouxe avanços científicos significativos, a situação dos reservatórios no Brasil tem se mostrado cada vez mais imprevisível, com secas prolongadas e chuvas irregulares. Santana analisa a evolução dos níveis de água nos reservatórios das principais regiões do país, alertando para a crescente incerteza no fornecimento de energia e a necessidade de adaptações custosas no setor elétrico, estimando que, nos próximos 20 anos, o custo dessas mudanças pode ultrapassar R$ 1,5 trilhão. Ele também sugere que a irregularidade climática e os impactos ambientais causados pelo desmatamento e emissão de gases de efeito estufa são fatores chave para essa crise. (GESEL-IE-UFRJ – 11.03.2025)

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Empresas

Eletrobras: Saída do Mercado de Valores Latino-Americanos

A Eletrobras informou que o Conselho de Administração da Bolsa y Mercados Españoles Sistemas de Negociación (BME) aprovou o pedido de desligamento das ações de emissão da empresa do Mercado de Valores Latino-Americanos (Latibex). Agora, a companhia deixa de estar listada no referido ambiente de negociação, com suas ações continuando a serem negociadas na B3 e na New York Stock Exchange (NYSE). (Agência CanalEnergia - 07.03.2025)


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Fitch: Acordo com União é positivo para Eletrobras

A agência de classificação de risco Fitch Ratings avaliou que o resultado do acordo de conciliação firmado entre o governo e a Eletrobras será positivo para a empresa caso seja aprovado com as bases acertadas entre as partes. O acordo desobriga a Eletrobras de aportar recursos em Angra 3 caso as obras continuem. Por outro lado, a União aumenta sua participação no conselho de administração da Eletrobras após a privatização, passando a eleger três dos dez conselheiros, ante o atual direito de apontar um de nove. Outro ponto acordado é o compromisso da ex-estatal com a subscrição de R$ 2,4 bilhões em debêntures da Eletronuclear, cujos recursos serão utilizados para aumentar a vida útil de Angra 1. De acordo com a Fitch, o montante é significativo, mas gerenciável para o caixa da holding. O cenário-base do rating da Eletrobras (Ratings de Inadimplência do Emissor (IDRs) BB e Rating Nacional de Longo Prazo AA(bra), todos com Perspectiva Negativa) não considera desembolsos com Angra 3, mas avalia positivamente o fim desta possibilidade. (Agência CanalEnergia - 07.03.2025)


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Cosan registra prejuízo de R$ 9,3 bi no 4º tri 2024

A Cosan registrou um prejuízo de R$ 9,3 bilhões no quarto trimestre de 2024, em contraste com o lucro de R$ 2,36 bilhões no mesmo período de 2023. O prejuízo foi principalmente causado pela baixa contábil de R$ 4,7 bilhões no investimento da empresa na Vale e uma provisão de R$ 2,9 bilhões relacionada ao prejuízo fiscal. Excluindo esses efeitos, o prejuízo ajustado foi de R$ 1,6 bilhão, impactado pela redução de resultados de suas controladas Raízen e Compass. Além disso, a empresa enfrentou uma despesa financeira de R$ 2,16 bilhões, devido ao aumento do custo da dívida e a marcação a mercado negativa de derivativos. A dívida líquida da Cosan subiu para R$ 64,14 bilhões no final do ano. O prejuízo anual de 2024 foi de R$ 9,4 bilhões, contra um lucro de R$ 1,09 bilhão em 2023, com perdas explicadas pela baixa contábil na Vale e impactos climáticos na Rumo. Em janeiro de 2025, a Cosan vendeu sua participação na Vale por R$ 9 bilhões, refletindo a não recuperabilidade do valor do investimento. (Valor Econômico - 10.03.2025)

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Norte Energia: Prejuízo aumenta e vai a R$ 1,67 bi em 2024

A Norte Energia compartilhou suas demonstrações financeiras referentes a 2024. A empresa terminou o ano com prejuízo de R$ 1,67 bilhão. O resultado é pior que o de 2023, quando o prejuízo chegou a R$ 850,8 milhões. A receita operacional líquida subiu de R$ 5,76 bilhões em 2023 para R$ 6,2 bilhões em 2024. E o Ebitda recuou para R$ 2,71 bilhões. Já os investimentos em 2024 chegaram a R$ 394,6 milhões, valor é 41% inferior aos R$ 665,3 milhões do ciclo anterior. (Agência CanalEnergia - 10.03.2025)

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Cade dá aval para compra de concessionária do Grupo Rialma por controlada da Alupar

A Superintendência-geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição da totalidade das ações da Rialma IV pelo Grupo Alupar Investimentos, controladora da Empresa Transmissora Agreste Potiguar (Etap). A decisão foi publicada no Diário Oficial da União, sem divulgar os valores envolvidos. A Etap atua na transmissão de energia elétrica no Rio Grande do Norte, enquanto a Rialma IV opera na Bahia. O contrato de concessão da Etap foi firmado em 2016, com prazo de 30 anos, e o da Rialma IV em 2022. A operação visa gerar sinergias operacionais e ampliar o portfólio de investimentos da Etap, enquanto para a Rialma Participações representa uma oportunidade de reciclagem de capital, redução de endividamento e preparação para futuros investimentos. A aquisição permitirá a consolidação de ativos no setor de transmissão de energia elétrica, promovendo uma maior eficiência e desenvolvimento no mercado. (Broadcast Energia – 10.03.2025)

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Cade autoriza operação que dá à Cargill controle total sobre a SJC Bioenergia

A Superintendência-geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a aquisição dos 50% restantes da SJC Bioenergia pela Cargill, tornando-a a única controladora da empresa. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União e não detalhou os valores envolvidos na transação. A SJC Bioenergia é uma joint venture entre a Cargill e a NK 152, localizada em Goiás e atuante na produção de açúcar, etanol, energia elétrica e outras atividades relacionadas. A NK 152, por sua vez, é uma holding sem operações diretas no Brasil, sendo detida pelo BBFI - Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia. Para a Cargill, a aquisição representa a oportunidade de maximizar seu investimento na SJC e apoiar a transição energética global com matérias-primas de baixo carbono, mantendo seu foco em biocombustíveis. Já para a NK 152, a venda das quotas da SJC é parte de um processo de desinvestimento decorrente da recuperação judicial do Grupo USJ. A operação demonstra a estratégia das empresas envolvidas em alinhar-se com as demandas por fontes de energia mais sustentáveis e eficientes, refletindo os desafios e oportunidades do mercado de biocombustíveis e da transição energética. (Broadcast Energia – 10.03.2025)

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Cade autoriza Macquarie a comprar participação em fundo detentor de usinas solares em BA e PI

A Superintendência-geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição de um detentor de usinas solares localizadas na Bahia e no Piauí por um fundo do Grupo Macquarie. A aprovação foi publicada no Diário Oficial da União, sem detalhar os valores envolvidos na operação. O Brasil MB01, da Macquarie, realizará a operação por meio do Fintrepid Fundo de Investimento em Participações, adquirindo controle compartilhado sobre Illian FIP e Illian Service Provider, que detêm as usinas. A Macquarie destacou que a operação está alinhada com sua estratégia de expandir seu portfólio no setor brasileiro de energia solar, enquanto o Grupo Intrepid vê o negócio como uma oportunidade de capitalizar o Illian FIP para desenvolver projetos fotovoltaicos de geração centralizada. As usinas envolvidas na operação incluem Solar Irecê, ULA 04A, Gilsun I, entre outras, totalizando 431,88 MW em potência outorgada, além da Irecê - Fase III, que ainda não possui outorga. Este movimento reflete o interesse crescente de investidores em energia renovável no Brasil e a confiança no potencial do mercado de energia solar no país. (Broadcast Energia – 10.03.2025)

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TR Soluções: Light pode ter 'empréstimo' de R$ 2 bi junto aos consumidores

A Light solicitou à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) um diferimento para manutenção da atual tarifa cobrada, em lugar da homologação da redução tarifária calculada em 14%. De acordo com os cálculos da TR Soluções, esse pedido representaria um impacto de R$ 2 bilhões que deixariam de ser descontados em favor dos consumidores da empresa. Seria o mesmo do que um empréstimo compulsório à concessionária, explica a empresa. A lógica aplicada, segundo a TR em seu estudo, “pressupõe que as unidades consumidoras devam garantir, sem prazo estabelecido, um amortecedor financeiro para a concessionária de distribuição”. Em 2024, a Copel obteve sucesso com um pleito similar que fora baseado neste argumento, de que, quando houvesse a necessidade de elevação da tarifa, esta seria minimizada por conta do montante ‘emprestado’. No caso da Light, entretanto - continua a TR -, a renúncia a uma redução tarifária levanta questionamentos acerca da razoabilidade da medida, tendo em vista seus impactos para os consumidores e para a economia do país, uma vez que a área de concessão da Light responde por aproximadamente 10% da participação da energia elétrica na cesta que compõe a inflação oficial, o IPCA. (Agência CanalEnergia - 07.03.2025)

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CPFL: Implementação de 1,6 mi medidores inteligentes até 2029; investimento de R$ 1,2 bi

A CPFL Energia prevê a substituição de cerca de 1,6 milhão de medidores convencionais por inteligentes em cidades das áreas atendidas pelas distribuidoras Paulista, Piratininga e Santa Cruz até 2029. Com uma projeção de investimento de R$ 1,2 bilhão, incluindo R$ 800 milhões do programa BNDES Mais Inovação, , a iniciativa beneficiará aproximadamente 400 mil consumidores por ano. O objetivo é oferecer mais qualidade, transparência e eficiência no uso da energia elétrica. Os equipamentos são fabricados no Brasil e permitem um acompanhamento digital do consumo, trazendo maior controle e informação para eficiência da operação do sistema e, consequentemente, gerando benefícios de qualidade e de relacionamento com os consumidores. O planejamento da empresa compreende uma instalação gradativa dos medidores, contemplando cerca de 400 mil clientes a cada 12 meses. Os municípios de Ourinhos (SP), Jacarezinho e Ribeirão Claro (PR) serão os primeiros a receber os novos equipamentos. (Agência CanalEnergia - 07.03.2025)

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Transnorte: Obtenção de reembolso por Linhão de Tucuruí

A resolução 26/2025, que autoriza o uso de R$ 2.236.695,70 à Transnorte Energia para reembolso de valores pela compensação por impactos socioambientais irreversíveis em terra indígena do linhão de Tucuruí, foi publicada, em 5 de março, no Diário Oficial da União (DOU). Os recursos virão da Conta de Desenvolvimento da Amazônia Legal e são referentes a nona parcela de compensação. A decisão foi aprovada pelo Comitê Gestor do Pró-Amazônia Legal. A LT, que conectará Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIN), foi licitada em 2012, mas por conta de problemas no licenciamento ambiental teve seu canteiro paralisado e retomado apenas em 2022. Construído pela Transnorte, o empreendimento tem previsão para entrar em operação no segundo semestre de 2025. (Agência CanalEnergia - 05.03.2025)


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Renova: Aumento de capital e confirmação de créditos pelo VC Energia II

A Renova Energia anunciou que o aumento de capital social da companhia, aprovado pelo conselho de administração em 24 de outubro de 2024, será realizado por meio da emissão privada de, no mínimo, 485 milhões e, no máximo, 500 milhões ações ordinárias nominativas. O preço de emissão foi fixado em R$ 1,08 por ação, totalizando um montante entre R$ 523 milhões e R$ 540 milhões. A empresa também informou o recebimento da confirmação do VC Energia II Fundo de Investimento em Participações sobre sua titularidade integral dos créditos a serem capitalizados no aumento de capital social da companhia, condição necessária para a efetivação do procedimento. Além disso, acusou a celebração, em 6 de março, do “termo de compromisso de lock-up” e o “termo de adiantamento para futuro aumento de capital”, entre a companhia e o credor. (Agência CanalEnergia - 07.03.2025)


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Renova: Prazo para reenquadramento de ações é prorrogado

A Renova Energia comunicou que a B3 prorrogou o prazo para reenquadramento do valor da cotação das ações de emissão da companhia ao patamar mínimo de R$1. Agora, o prazo para o procedimento terminará na data de realização da Assembleia Geral Ordinária (AGO) que delibera sobre as demonstrações financeiras referentes a 2024, ou até 30 de abril de 2025. O reenquadramento está baseado no término da recuperação judicial, que permitirá uma operação com mais estabilidade e com o prosseguimento do pagamento do saldo do passivo concursal, além da retomada de seu plano de crescimento e o aumento do capital social. De acordo com a Renova, a readequação do prazo é oportuna, já que permite que os efeitos do Encerramento da Recuperação Judicial e da Capitalização de Créditos possam ser absorvidos pelo mercado e que o reenquadramento seja natural. (Agência CanalEnergia - 06.03.2025)


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Empresa Luz e Força Santa Maria: Inauguração da SE Colatina 2

A Empresa Luz e Força Santa Maria inaugurou a Subestação Colatina 2, no Espírito Santo. Com um investimento de aproximadamente R$ 100 milhões, o empreendimento dobrará a capacidade de fornecimento de energia na região, garantindo maior segurança ao fornecimento de energia e reduzindo riscos de interrupções para consumidores e empresas locais. Segundo a empresa, nos últimos anos foi registrado um aumento na demanda por energia superior a 300% em sua área de concessão, tornando fundamental a ampliação de sua infraestrutura para assegurar a confiabilidade do serviço para mais de 126 mil unidades consumidoras. Pontuou, ainda, que a ação foi possível graças a um novo ponto de conexão com o Sistema Interligado Nacional (SIN), que fortalece a rede elétrica local. (Agência CanalEnergia - 05.03.2025)


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Copel GT: Conquista da certificação ISO 56001 para governança de inovação

A Copel GT foi certificada na norma ISO 56001. O reconhecimento refere-se a um conjunto de procedimentos e diretrizes para empresas que almejam melhor estruturar e gerenciar os processos de inovação de forma eficaz com a adoção de novas estratégias e organizações empresariais. Com isso, a subsidiária de geração e transmissão da Copel está entre as dez primeiras do mundo a obter essa certificação. Segundo o gerente da divisão de P&D e Inovação, Leandro Foltran, a certificação confirma a qualidade do trabalho desenvolvido pelas equipes nos últimos anos, tanto no incentivo ao intraempreendedorismo quanto na inovação aberta, – atuando junto a startups e investindo de forma relevante no programa de P&D Aneel. Ainda, pontuou que a preparação para a conquista do certificado incluiu o avaliação do modelo proposto no framework da ISSO e o suporte da Palas. (Agência CanalEnergia - 07.03.2025)


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Grupo Equatorial: Conquista do score B no CDP Clima

O Grupo Equatorial obteve um avanço no questionário CDP Clima (Carbon Disclosure Project), subindo de C para B. O CDP é uma plataforma global de divulgação de dados ambientais que avalia a transparência das empresas e o comprometimento com as questões de sustentabilidade ambiental e questões climáticas. Segundo o grupo, a melhora da pontuação é reflexo do compromisso na adoção de práticas responsáveis, que contribuem com a transição para uma economia de baixo carbono e a adaptação às mudanças climáticas. Além disso, a companhia pontua que o resultado reforça a transparência e a responsabilidade em atender às expectativas de investidores, clientes e outros stakeholders, alinhando suas operações com as melhores práticas de mercado. (Agência CanalEnergia - 05.03.2025)


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Ecom: Fortalecimento da atuação no mercado atacadista e de créditos de carbono

A Ecom anunciou a chegada de novos executivos para reforçar seu time de liderança. Alexandre Buono Schulz assumiu a posição de diretor na Ecom Carbon, empresa de desenvolvimento e comercialização de créditos de carbono, enquanto Luis Guilherme Prates assumiu a posição de diretor de parcerias estratégicas e gestora de atacado. Segundo a empresa, Alexandre Schulz tem mais de 20 anos de experiência em energia, infraestrutura e projetos de carbono, sendo sua nomeação estratégica para a expansão da atuação do grupo no mercado de créditos de carbono. Luis Guilherme Prates, por sua vez, celebrado por sua expertise corporativa para fortalecer parcerias estratégicas e desenvolver novos negócios, terá a missão de consolidar a Ecom no mercado atacadista, amplificando o a participação e engajamento no setor de energia livre. (Agência CanalEnergia - 06.03.2025)

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Finme: Interesse em trazer crowdfunding de investimentos para o setor elétrico

A Finme, buscando aumentar o leque de financiamento nos projetos de energia, manifestou interesse em levar o ‘crowdfunding’ para o setor elétrico, em especial a fonte solar. Segundo o CEO da empresa, Felipe Vergara, esta modalidade de investimentos, geralmente associada ao aspecto social, envolve, uma vez aprovado um projeto, a abertura de uma oferta pública. Essa, para ter sucesso, precisa atingir um determinado montante, tipicamente dois terços da meta. Caso ultrapasse, pode ir até 25% além da meta, mas em caso de insucesso, o dinheiro é devolvido. O executivo, assim, destaca que ‘crowdfunding’ aparece como oportunidade para empresas já maduras e que podem acessar o mercado de capitais, mas não pelas vias tradicionais, que acabam por demandar uma estrutura que elas não possuem. Ele conta que o ‘crowdfunding’ ainda é desconhecido das empresas, apesar de estar crescendo como modalidade de financiamento nos últimos anos, mas que, quando é apresentado, há boa receptividade. Pondera, todavia, que é essencial que o investidor seja educado no assunto. “Explicar [ao investidor] que não é esquema de pirâmide e que não é fraude, que é um investimento regulado”, completou. (Agência CanalEnergia - 10.03.2025)


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N5X: Nova diretoria de clientes

A N5X anunciou a contratação de Michel Maranzana para o cargo de diretor de clientes. Com mais de 20 anos de experiência no setor, o executivo ficará responsável por fortalecer a experiência dos participantes da N5X e expandir a base de clientes em meio ao crescimento do mercado livre de energia no país. Maranzana tem sólido histórico em estruturação e transformação de negócios, planejamento estratégico e operações estruturadas. Em sua carreira, acumula passagens pela AES Brasil, onde liderou a implementação da primeira mesa de comercialização do grupo no mundo, e EDP. (Agência CanalEnergia - 07.03.2025)


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Envol: Nova gerência de M&A

A Envol Energy Consulting anunciou a contratação de André Souza como seu novo gerente de Fusões e Aquisições (M&A). A empresa afirma a chegada do executivo - com experiência em private equity, real estate, energy trading e projetos de geração de energia renovável - visa fortalecer a estratégia da Envol, que – segundo a própria – passa por um momento “de intensa atividade no setor elétrico brasileiro”. O executivo é especialista em energia com foco em finanças corporativas, além de M&A. Seu último cargo foi de especialista sênior em finanças corporativas e estruturadas na Elera Renováveis. (Agência CanalEnergia - 06.03.2025)


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Aeris: Diretora Comercial renuncia ao cargo

A Aeris comunicou que foi registrada a renúncia de Érica Maria Cordeiro ao cargo estatutário de Diretora Comercial, que tomou efeito em 28 de fevereiro. A companhia esclareceu que o cargo permanecerá temporariamente vago até a oportuna eleição de substituto pelo Conselho de Administração. (Agência CanalEnergia - 06.03.2025)


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Nordex: Vendas sobem 12,5% e vão a € 7,3 bilhões em 2024

O Grupo Nordex divulgou os resultados de seus negócios referentes ao ano de 2024. As vendas da companhia aumentaram 12,5% no período, indo a € 7,3 bilhões, e o Ebitda chegou a € 296 milhões em 2024, acima dos € 2 milhões registrados em 2023. A produção de montagem de turbinas atingiu 7.609 MW (-4,7%) e a de pás de rotor atingiu 5.421 unidades (+17%). Além disso, a empresa instalou com sucesso 1.227 turbinas eólicas em 25 países, totalizando 6,6 GW. Ainda, no encerramento do ano contábil, a carteira de pedidos da Nordex era € 12,8 bilhões (+21,9%), sendo € 7,8 bilhões do segmento de Projetos e cerca de € 5 bilhões do segmento de Serviços. De acordo com José Luis Blanco, CEO da companhia, no ano passado as promessas operacionais e financeiras foram integralmente cumpridas, dando outro passo significativo em direção à meta de lucratividade de médio prazo. (Agência CanalEnergia - 28.02.2025)


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Prysmian: Lucro aumenta e chega a € 748 milhões em 2024

A italiana Prysmian, especializada na produção de cabos para aplicações em energia e telecomunicações, compartilhou resultados de sua operação em 2024. A empresa reportou lucro líquido de € 748 milhões no ano, uma alta de 36,7% em relação a 2023. O fluxo de caixa livre subiu para € 1 bilhão no período e a dívida líquida foi elevada de € 1,1 bilhões para € 4,2 bilhões. Já o Ebtida atingiu € 1,7 bilhão no acumulado do ano, dos quais € 77 milhões estavam relacionados à aquisição da Encore Wire. Além disso, as vendas da companhia totalizaram mais de € 17 bilhão, crescendo 0,5%, impulsionado pelo segmento de transmissão, com 18,3% de crescimento orgânico, e Power Grid, com alta de 3% e que compensaram a redução de 2,8% em eletrificação. (Agência CanalEnergia - 07.03.2025)


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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Brasil atinge 37 GW de potência instalada em geração distribuída

O Brasil atingiu 37 GW de potência instalada em geração distribuída (GD), equivalente a duas usinas de Itaipu e meia, destacando a importância da micro e minigeração distribuída (MMGD), que permite aos consumidores gerar sua própria energia com fontes renováveis como solar, eólica, biomassa, PCHs e hidrogênio verde. A Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) prevê um crescimento de 20% na potência instalada em 2025, o que resultaria em mais de R$ 25 bilhões em investimentos privados e a criação de 100 mil empregos. Apesar das preocupações sobre o impacto da GD no Sistema Interligado Nacional, especialmente em relação ao curtailment, a ABGD esclarece que a GD opera de forma descentralizada e alinhada à demanda dos consumidores, e que os problemas de curtailment são causados pela falta de planejamento e limitações das redes de transmissão, e não pela GD. (Agência CanalEnergia - 28.02.2025)

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CMSE decide criar grupo de trabalho sobre cortes de geração de energia

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) anunciou a criação de um grupo de trabalho para lidar com os cortes de geração de energia, conhecidos como curtailment. O objetivo do grupo é coordenar ações, realizar diagnósticos e propor medidas para mitigar esses cortes, especialmente na geração renovável. Entre as medidas propostas estão a ampliação e reforço da rede de transmissão, a instalação de novos compensadores síncronos no Nordeste, antecipação de obras de linhas de transmissão, aprimoramento dos modelos dinâmicos das usinas renováveis e da metodologia de corte de geração. Além disso, o grupo irá trabalhar na programação dos cortes de produção de energia e na utilização de sistemas de armazenamento de energia. A primeira reunião do grupo será para estabelecer o plano de trabalho, e ele será coordenado pela Secretaria de Energia Elétrica, com a participação da Aneel, EPE, ONS e CCEE. Esta iniciativa visa resolver o problema dos cortes de geração de energia e garantir um abastecimento estável e contínuo para todo o país. (Broadcast Energia – 10.03.2025)

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CCEE: PLD médio no Sudeste/Centro-Oeste termina a semana em R$ 323,26 por MWh

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) encerrou a semana com uma tendência de descolamento entre os subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul em comparação com o Nordeste e o Norte. No Sudeste/Centro-Oeste, o principal centro de carga do país, o PLD médio atingiu R$ 323,26 por megawatt-hora (MWh) nesta sexta-feira, 07. Os valores variaram, com a máxima registrada em R$ 345,83 por MWh às 19h e a mínima em R$ 305,42 por MWh às 11h. No Sul, o PLD médio foi de R$ 323,54 por MWh, com picos de R$ 345,85 por MWh às 19h e mínima de R$ 307,16 por MWh às 12h. Já no Nordeste e no Norte, o PLD foi fixado no piso regulatório de R$ 58,60 por MWh, sem oscilações ao longo do dia. Esses dados revelam uma disparidade significativa nos preços de energia elétrica entre as regiões do país, refletindo as condições de oferta e demanda em cada área. O Sudeste/Centro-Oeste e o Sul, com valores mais elevados, indicam uma maior pressão no sistema elétrico, possivelmente devido a fatores como consumo, geração de energia e condições climáticas. Enquanto isso, o Nordeste e o Norte mantêm valores mais baixos, sugerindo uma situação de maior estabilidade nesses subsistemas. Essa divergência nos preços do PLD pode impactar diretamente o setor elétrico, influenciando desde a formação de preços no mercado de curto prazo até a operação e planejamento do sistema. É fundamental que as autoridades e agentes do setor estejam atentos a essas variações para garantir a segurança energética e a eficiência do sistema elétrico nacional. (Broadcast Energia – 10.03.2025)

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Setor de energia espera alta nos preços e impactos dos curtailments em 2025

No CEO Conference do BTG Pactual, os principais temas discutidos entre as companhias de serviços públicos foram a renovação das concessões de distribuidoras, o aumento dos preços de energia e os “curtailments” (cortes forçados na geração de energia eólica). O setor de energia acredita que o processo de definição dos termos está perto de ser concluído, o que pode impulsionar fusões e aquisições. Empresas como Equatorial Energia, Eletrobras, Copel, Eneva e Orizon foram as mais procuradas por investidores. Apesar dos reservatórios saudáveis, espera-se que os preços de energia subam na segunda metade do ano devido a novos modelos de precificação que diminuem a dependência das chuvas. As companhias consideram que o cenário de "curtailments" permanece desafiador e uma solução estrutural, como a redução de subsídios, é necessária. (Valor Econômico - 10.03.2025)

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Mobilidade Elétrica

ABVE: Vendas de veículos eletrificados crescem 24,3% em fevereiro

O mês de fevereiro de 2025 registrou 12.988 novos emplacamentos de veículos leves eletrificados, um aumento de 24% em relação ao mesmo período de 2024, segundo dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). O resultado também é 3,4% superior às vendas catalogadas no mês de janeiro. Os modelos elétricos plug-in (BEV e PHEV) seguiram dominando o mercado dos eletrificados em fevereiro, representando 80% das vendas do mês, ao passo que os híbridos convencionais (HEV e HEV Flex) responderam por 20% do total. As tecnologias que tiveram avanço mais significativo, todavia, foram BEV (+21,4%) e HEV Flex (+140%), cujo mérito tem participação dos incentivos fiscais estaduais, como deduções do Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores (IPVA). Quanto ao desempenho regional, a região Sudeste (46,6%) liderou as vendas de eletrificados no mês, seguida pelo Sul (17,6%), Nordeste (17%), Centro-Oeste (15%) e Norte (3,8%). Segundo o presidente da associação, Ricardo Bastos, o crescimento do mercado neste início de 2025 reflete a maior conscientização dos consumidores sobre os benefícios ambientais e financeiros da eletrificação, bem como a maior confiança eletromobilidade impelida pelo crescimento da infraestrutura púbica de recarga. (Agência CanalEnergia - 07.03.2025)


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Energias Renováveis

América do Sul adicionará 160 GWdc de energia solar até 2034, aponta Wood Mackenzie

O último relatório da Wood Mackenzie sobre o mercado fotovoltaico solar na América do Sul projeta que a região adicionará 160 GWdc de capacidade solar entre 2025 e 2034, impulsionada por esforços de diversificação e maior demanda por energia. Embora o Brasil enfrente uma desaceleração devido à expansão recente e desafios como excesso de oferta e transmissão atrasada, a energia solar de pequena escala continua crescendo, com projetos de geração distribuída sendo atraentes. O Brasil e o Chile juntos responderão por 78% das instalações regionais, enquanto os projetos híbridos e de armazenamento ganham destaque. O mercado corporativo de PPAs e a crescente demanda por hidrogênio verde também são apontados como fatores chave para o crescimento, especialmente na Argentina, Brasil, Chile e Colômbia. A redução do custo de geração solar e o aumento das tarifas de transmissão são desafios a serem enfrentados nos próximos anos. (Agência CanalEnergia - 05.03.2025)

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Avanço das energias renováveis exige modernização da rede elétrica com GETs

O avanço das energias renováveis no Brasil, especialmente no Nordeste, tem aumentado a necessidade de uma rede elétrica mais eficiente e resiliente, o que pode ser alcançado por meio da modernização da infraestrutura existente e futura. A consultoria PSR destaca a importância das Grid-Enhancing Technologies (GETs), que incluem tecnologias como HVDC, FACTS, armazenamento de energia e dynamic line rating (DLR), para otimizar a operação da rede de transmissão, aumentar a flexibilidade e resiliência, e melhorar a utilização dos ativos. Essas tecnologias são fundamentais para enfrentar desafios da transição energética, como a locação da geração em relação à carga, a expansão da geração antes da transmissão e eventos climáticos extremos. O uso de GETs pode reduzir custos e melhorar a eficiência da rede, como demonstrado em projetos internacionais, e no Brasil, iniciativas como os estudos sobre DLR e FACTS estão promovendo avanços significativos na regulamentação e planejamento da transmissão. (Agência CanalEnergia - 06.03.2025)

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Claro e GreenYellow constroem as maiores usinas fotovoltaicas do Amazonas

A Claro firmou um novo contrato com a GreenYellow para a construção das duas maiores usinas fotovoltaicas de autoconsumo remoto do estado do Amazonas, localizadas em Iranduba e Itacoatiara, com capacidades de 2,97 MWp e 3,3 MWp, respectivamente. Essas usinas irão gerar energia suficiente para atender a cerca de 5.600 residências anuais, ao mesmo tempo em que evitarão a emissão de mais de 430 toneladas de CO2 por ano. As instalações fazem parte do programa Energia da Claro, que já conta com mais de 100 usinas em diversos estados brasileiros. Essa parceria com a GreenYellow, iniciada em 2018, já resulta em 16 usinas construídas em sete estados do Brasil. (Agência CanalEnergia - 05.03.2025)

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Omnigen Energy firma contrato para 14 parques solares em Minas Gerais

A Omnigen Energy, subsidiária da Appian Capital Advisory, assinou um contrato de comercialização de energia com a CMU Energia e a ECOM Energia Renováveis para 14 parques solares em construção em Minas Gerais, totalizando um investimento de R$ 387 milhões e capacidade instalada de 62,4 MWp, com entrega estimada de 114.880 MWh anuais. A empresa iniciou sua atuação no mercado de Geração Distribuída com a entrega de dois parques em Prudente de Morais e Santa Rita de Caldas, que gerarão 5.764 MWh por ano, suficientes para abastecer mais de 4.500 residências. O objetivo inicial é atender ao mercado regulado, com mais parques previstos para serem entregues até o final de 2025. (Agência CanalEnergia - 10.03.2025)

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SPIC Brasil e Recurrent Energy concluem aquisição do Complexo Solar Luiz Gonzaga em Pernambuco

A SPIC Brasil e a Recurrent Energy, subsidiária da Canadian Solar, concluíram a aquisição da participação majoritária da SPIC no Complexo Solar Luiz Gonzaga, localizado em Terra Nova (PE), com capacidade instalada de 114 MW. Em operação desde dezembro de 2024, o complexo pode fornecer energia para 140 mil residências por ano. A SPIC Brasil agora detém 70% de participação no projeto, enquanto a Recurrent Energy possui 30%. O complexo faz parte da estratégia das empresas de criar um hub de energia renovável no Nordeste, alinhado às metas de descarbonização. O novo parque solar é o terceiro operado em parceria pelas empresas, que, somados aos outros dois complexos em Piauí e Ceará, têm capacidade total de 852 MW, abastecendo mais de 1 milhão de residências. (Agência CanalEnergia - 28.02.2025)

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Complexo Eólico Babilônia Centro começa operação antecipada

A Casa dos Ventos e a ArcelorMittal Brasil anunciaram a antecipação da operação comercial do Complexo Eólico Babilônia Centro, localizado na Bahia, que já conta com 28 dos 123 aerogeradores funcionando, antecipando o cronograma em 13 semanas. O projeto utiliza o vergalhão ArcelorMittal 50 S XCarb, um aço de baixa pegada de carbono, produzido a partir de sucata metálica e energia renovável, reduzindo em 60% as emissões comparado ao vergalhão tradicional. O complexo, que será híbrido ao incluir uma planta solar, terá capacidade total de 800 MW e contribuirá para a transição energética, otimizando a produção e distribuição de energia. Durante a construção, o projeto gerou mais de 1.400 empregos diretos e indiretos, impulsionando a economia local. (Agência CanalEnergia - 28.02.2025)

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Nordex fornecerá turbinas para o parque eólico Cajuína 3 no Rio Grande do Norte

A fabricante de aerogeradores Nordex foi contratada pela Auren para fornecer e instalar 19 turbinas N163/5.X no parque eólico Cajuína 3, localizado no Rio Grande do Norte, com capacidade total de 112 MW. O contrato inclui serviços para as turbinas por um período inicial de 15 anos, com possibilidade de extensão para até 30 anos. A Nordex já forneceu e instalou 120 turbinas N163/5.X, somando 684 MW nos parques eólicos Cajuína 1 e Cajuína 2. A instalação das novas turbinas está prevista para início de 2026, com comissionamento programado para o outono de 2026. (Agência CanalEnergia - 06.03.2025)

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Auren fecha contrato com a Nordex para fornecimento de turbinas ao parque eólico Cajuína 3

A empresa Auren Energia fechou um contrato com o grupo dinamarquês Nordex para o fornecimento de 19 turbinas de 5,9 megawatts cada, destinadas ao projeto eólico Cajuína 3, localizado no Rio Grande do Norte. O contrato, cujo valor não foi revelado, abrange o fornecimento, instalação e serviços de manutenção das turbinas por um período inicial de quinze anos, podendo ser estendido para até 30 anos. A previsão é de que as turbinas sejam instaladas no início de 2026, com o comissionamento programado ainda para o próximo ano. A Auren também confirmou a construção de um parque solar, parte do complexo eólico Cajuína, com capacidade instalada de 112 MW, que se somará aos parques Cajuína 1 e 2. A Nordex, que já forneceu e instalou 120 turbinas para os demais parques do complexo Cajuína, utilizará o mesmo modelo N163/5.X para as novas turbinas, totalizando 684 MW de capacidade para o complexo. Esses investimentos reforçam a presença da energia renovável no Brasil e contribuem para a diversificação da matriz energética do país, alinhando-se com as metas de sustentabilidade e redução de emissões de gases de efeito estufa. (Broadcast Energia – 10.03.2025)

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Vibra Energia: Saída do capital social da ZEG Biogás

A Vibra Energia anunciou, em 10 de março, a firmação de um acordo para saída do capital social da sociedade ZEG Biogás e Energia. Com isso, a companhia aportará e capitalizará créditos na ZEG no montante de R$ 40 milhões e pagará R$ 20 milhões aos atuais acionistas, na proporção de suas participações. Diante deste cenário, a Vibra deixa de ter a obrigação de aportar aproximadamente R$ 400 milhões em futuros investimentos, reforçando a disciplina da empresa na gestão de sua alocação de capital. A conclusão da transação ainda está sujeita à aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). (Agência CanalEnergia - 10.03.2025)


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Gás e Termelétricas

Eneva: Operação comercial de Parnaíba VI é iniciada

A Eneva comunicou que a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) autorizou o início da comercial da unidade geradora de Parnaíba VI. Segundo a empresa, a UG consiste no fechamento de ciclo simples das unidades geradoras a gás natural da UTE MC2 Nova Venécia 2, localizado no Complexo Parnaíba, no Maranhão. O empreendimento tem capacidade instalada de 92,2 MW e potência limitada em 87,2 MW. A companhia explica que a liberação com potência limitada tem como principal objetivo habilitar a comercialização de energia pela usina ao mesmo tempo que faz ajustes operacionais e atividades de melhoria para o aumento da performance do ativo e atingimento da sua potência máxima. Parnaíba VI tem compromisso de 70 MW med em contratos celebrados no no Leilão de Energia Nova A-6 de 2019, pelo prazo de suprimento de 25 anos a partir de 1 de janeiro de 2025. (Agência CanalEnergia - 06.03.2025)


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Justiça Federal autoriza cessão de contrato de gás da Cigás para o Grupo J&F

A Justiça Federal do Amazonas concedeu uma tutela antecipada autorizando a cessão do contrato de fornecimento de gás natural da Cigás com a Eletrobras para o Grupo J&F, proibindo a distribuidora de gás de impedir a transferência e estabelecendo uma multa diária de R$ 50 mil por descumprimento. A decisão envolve a contratação de gás da Petrobras para abastecer usinas termelétricas vendidas pela Eletrobras à Ambar Energia. A juíza Jaíza Fraxe declarou a eficácia da conversão dos contratos de compra e venda de energia em contratos de energia de reserva, autorizando a mudança sem a anuência da Cigás. A distribuidora, que se recusava a permitir a operação alegando falta de capacidade técnica e econômica da J&F, foi acusada de boicote e de agir de forma ilícita. A Âmbar Energia celebrou a decisão, considerando-a uma vitória contra tentativas de bloquear a compra das usinas e a conversão dos contratos. (Agência CanalEnergia - 07.03.2025)

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Mantida multa de R$ 1,87 mi à Brasil Bio Fuels e revogação de três outorgas da empresa

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu manter uma multa de R$ 1,87 milhão à Brasil Bio Fuels devido ao atraso na implantação de quatro usinas termelétricas. As usinas BBF Jacareacanga, BBF Anajás, BBF Crepurizão e BBF Água Branca deveriam começar a operar em abril de 2023, mas não cumpriram o prazo. A Aneel revogou as autorizações das três primeiras usinas, mantendo apenas a da BBF Água Branca, que está em fase de testes. A diretora Agnes da Costa, relatora do caso, ressaltou a importância da fiscalização contínua da Aneel e a possibilidade de revogação da outorga se os testes não comprovarem a viabilidade operacional. A Brasil Bio Fuels alegou atrasos no licenciamento ambiental, mas a Aneel considerou os prazos plausíveis e destacou a demora da empresa em agir após obter as autorizações necessárias. Agnes mencionou a difícil situação econômico-financeira da BBF como um fator determinante para a inviabilidade dos projetos. A decisão da Aneel evidencia a importância do cumprimento de prazos e da viabilidade financeira para empresas do setor energético. (Broadcast Energia – 10.03.2025)

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ABDAN: Acordo União/Eletrobras traz dúvidas sobre novo desenho de financiamento nuclear

O acordo de acionistas firmado entre a União e a Eletrobras impeliu preocupações para o setor nuclear brasileiro. Um dos itens grafados na conclusão das negociações foi a desobrigação da elétrica investir na usina de Angra 3 – tema que foi questionado pela Associação Brasileira para a Atividade Nuclear (ABDAN). As indagações, expressas pelo presidente da associação, Celso Cunha, dizem respeito ao destino dos recursos da obrigação e a origem dos recursos para reposição do aportes desobrigados da Eletrobras. As garantias de R$ 6,1 bilhões prestadas pela Eletrobras nos financiamentos já concedidos pelo BNDES e Caixa ao projeto ficam inalteradas, mas o acordo assinado pela Eletrobras com a EnBPar em abril de 2022 se tornará sem efeito quando o termo de conciliação for assinado. Além disso, Angra 3 tem contratos de manutenção de equipamentos estimados em R$ 200 milhões por ano, e o cancelamento destes levaria a perdas de garantias. “São questões em aberto que a nota não entra nesse nível de detalhe”, pontua. Vale ressaltar que a continuidade da construção de Angra 3 ainda precisa ser aprovada pelo Conselho Nacional de Política Energética. A decisão já foi adiada por duas vezes e o imbróglio envolvendo a Eletrobras era cotado como um dos motivos para o atraso. (Agência CanalEnergia - 28.02.2025)

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Eletronuclear conclui 29ª recarga de Angra 1

A 29ª recarga de Angra 1 foi concluída com o transporte final de 44 elementos combustíveis produzidos pela Indústrias Nucleares do Brasil (INB), com 10.000 varetas contendo pastilhas de urânio enriquecido, sendo realizada pela Eletronuclear. Este processo de reabastecimento, iniciado em 7 de fevereiro, envolveu a substituição de elementos combustíveis descarregados por novos. A INB já iniciou a produção de 52 elementos para a próxima recarga de Angra 2, prevista para ser concluída em setembro, e planeja a produção de mais 44 elementos para Angra 1, com transporte previsto para 2026. (Agência CanalEnergia - 28.02.2025)

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Comitê de Angra dos Reis cria grupo de trabalho para operação do Centro de Informação Nuclear

O Comitê de Planejamento de Resposta a Situações de Emergência Nuclear de Angra dos Reis (RJ) criou um grupo de trabalho para desenvolver procedimentos para a operação do Centro de Informação de Emergência Nuclear, em colaboração com a Secretaria de Estado de Defesa Civil do Rio de Janeiro. O grupo será composto por representantes de diversas entidades, incluindo o Gabinete de Segurança Institucional, CNEN, Ibama, Eletronuclear, e as prefeituras de Angra dos Reis e Paraty. O grupo terá um prazo inicial de 180 dias para concluir suas atividades, com possibilidade de prorrogação por mais 180 dias. O cronograma de reuniões ordinárias e extraordinárias será definido pelo coordenador do grupo.(Agência CanalEnergia - 06.03.2025)

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ABDAN: Aberto o recrutamento de voluntários para o NT2E 2025

A Associação Brasileira para Desenvolvimento das Atividades Nucleares (ABDAN) está recrutando voluntários para atuar no Nuclear Trade & Technology Exchange (NT2E) 2025. O evento que acontece no Rio de Janeiro de 20 a 22 de maio. Os voluntários selecionados receberão transporte, alimentação no dia do evento e um certificado de participação. Entre os pré-requisitos, é necessário estar matriculado em um curso de nível superior, ter conhecimento intermediário ou avançado em inglês e residir na cidade do Rio de Janeiro. Ainda, em compromisso com a inclusão e a diversidade, a ABDAN destinou 20% das vagas para ações afirmativas, mirando maior representatividade no evento. Os interessados devem enviar seus currículos para abdan@abdan.org.br. (Agência CanalEnergia - 10.03.2025)


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Mercado Livre de Energia Elétrica

BBCE: Nova diretoria Jurídica, de Compliance e de Riscos

O Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE) tem nova diretora executiva Jurídica, de Compliance e de Risco. Segundo a entidade, Carolina Ferreira assume o cargo com o objetivo de atuar na evolução das boas práticas e a segurança dos negócios com energia. Ela foi nomeada em substituição a Camila Batich, que, por sua vez, foi ratificada como diretora-presidente da BBCE. De acordo com comunicado, Carolina une carreira na área Jurídica à expertise para mapeamento de riscos e implementação de processos com ênfase em governança corporativa, gestão de riscos e programas de integridade no âmbito empresarial. (Agência CanalEnergia - 05.03.2025)

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Biblioteca Virtual

ENTREVISTA em O Globo com Ricardo Botelho, CEO da Energisa: ‘Indústrias ainda usam muita lenha no Brasil’.

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SANTANA, Edvaldo. "Quatro Argentinas perdidas em energia".

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