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IFE
28/02/2025

IFE Diário 6.139

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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28/02/2025

IFE nº 6,139

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 6.139

Regulação

GESEL em visita técnica a usinas hidrelétricas na Espanha e em Portugal

O GESEL promoveu, no dia 27 de fevereiro, visitas técnicas a duas Usinas Hidrelétricas, no âmbito da Missão Técnica que vem sendo realizada na Espanha e em Portugal. A primeira foi Torrejon a entre os rios Tejo e Tiétar, na Espanha. A segunda foi a UHR Gouvães, no Tâmega, norte de Portugal. (GESEL-IE-UFRJ – 28.02.2025)

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Vídeo GESEL: Fernanda Delgado apresenta artigo “O hidrogênio verde no contexto global da transição energética”

Neste vídeo, Fernanda Delgado (diretora-executiva da Associação Brasileira da Indústria do Hidrogênio Verde [ABIHV]) apresenta o artigo “O hidrogênio verde no contexto global da transição energética”, escrito em parceria com Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador-geral do GESEL), e publicado pelo Valor Econômico. O texto trata da transição energética global, destacando a importância de reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e aumentar a segurança energética, com foco no papel do hidrogênio verde (H2V). Assista aqui. Acesse o artigo apresentado aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 28.02.2025)

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Eletrobras e União chegam a acordo sobre poder de voto e investimentos em Angra 3

A Eletrobras e a União chegaram a um acordo sobre o poder de voto do governo na estatal, que estava em disputa há meses. O acordo determina que nenhum acionista ou grupo de acionistas poderá exercer mais de 10% dos votos na companhia, e a União poderá indicar três dos 10 membros do conselho de administração e um dos cinco membros do conselho fiscal, enquanto sua participação for superior a 30%. O acordo também suspende o pacto de investimentos com a ENBPar relacionado à Eletronuclear e à usina nuclear de Angra 3, estabelecendo que, caso a construção de Angra 3 seja retomada, será necessário um novo projeto de viabilidade econômica. Além disso, a Eletrobras emitirá debêntures para financiar a extensão da vida útil de Angra 1, com aprovação do STF. (Valor Econômico - 28.02.2025)

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Aneel: Publicação de REN sobre comunicação ante inadimplência de encargo de transmissão

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) publicou a Resolução Normativa nº 1.113, de 18 de fevereiro de 2025, que estabelece a obrigação da comunicação prévia do agente credor ao agente inadimplente em caso de inadimplência da obrigação relativa aos Encargos do Uso do Sistema de Transmissão (EUST). Ainda, a norma prevê que o credor só poderá realizar registro no Cadastro de Inadimplentes após três dias contados do recebimento da notificação. Da mesma forma, é necessário prazo máximo de três dias para remoção dos devedores do cadastro após comprovação da normalização da situação pelo agente devedor. (Aneel – 27.02.2025)

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Renovação de concessões pode incluir exigência de quitação de multas, diz Aneel

A diretora da Aneel, Agnes da Costa, afirmou que não espera que o novo contrato de renovação das concessões seja questionado judicialmente, destacando que a agência manteve diálogo com as distribuidoras durante todo o processo. O termo aditivo aprovado em 25 de fevereiro inclui a possibilidade de exigência de quitação de multas como condição para a renovação, o que gerou resistência por parte das distribuidoras. Além disso, a Aneel está trabalhando na regulamentação de áreas com severa restrição operativa (Asro) e na aplicação de tarifas diferenciadas, enquanto também planeja revisar regulamentações relacionadas a perdas, investimentos intraciclo e sustentabilidade econômico-financeira das empresas. A agência também está considerando a implementação de novos modelos tarifários e o reconhecimento de investimentos realizados pelas distribuidoras entre revisões tarifárias. O novo contrato visa garantir tarifas mais adequadas e sustentáveis para o setor. (Agência CanalEnergia - 27.02.2025)

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Aneel propõe condicionamento de renovação de concessões ao pagamento de multas

A diretora da Aneel, Agnes da Costa, explicou que a recomendação ao Ministério de Minas e Energia para condicionar a prorrogação das concessões ao pagamento de multas, totalizando R$ 944 milhões, não está no aditivo de contrato aprovado em 25 de fevereiro. A Aneel sugeriu que a renovação das concessões de 19 distribuidoras, com contratos vencendo entre 2025 e 2031, seja condicionada ao pagamento dessas penalidades, mas ressaltou que muitas multas estão sendo questionadas judicialmente. O valor arrecadado com as multas seria destinado à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). A EDP Espírito Santo será a primeira a passar pelo processo de renovação, com outros casos previstos para 2026, enquanto algumas empresas poderão antecipar a renovação de seus contratos. (Agência CanalEnergia - 26.02.2025)

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Decisão judicial suspende transferência de ações da Tijoá para a Eletrobras

A Triunfo informou que uma decisão judicial suspendeu a transferência das ações da Tijoá Participações, responsável pela usina hidrelétrica de Três Irmãos (SP), da Juno Participações para a Eletrobras. A decisão judicial, proferida em 13 de fevereiro, também determinou a averbação dessa ação no livro de ações da Tijoá. Anteriormente, em dezembro, um tribunal arbitral havia dado uma sentença favorável à Eletrobras, determinando a transferência das ações da Tijoá para a empresa, com base no direito de preferência na venda das ações. (Valor Econômico - 28.02.2025)

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Estudo revela que consumidores pagam quase o dobro do valor justo pela energia de Itaipu

Um estudo da Frente Nacional dos Consumidores de Energia revelou que, em 2024, consumidores residenciais e comerciais de dez estados e do Distrito Federal pagaram quase o dobro do valor justo pela energia gerada pela hidrelétrica de Itaipu. A pesquisa apontou que os consumidores estão sendo cobrados acima do estipulado no Tratado de Itaipu, que determina uma tarifa baseada nos custos operacionais da usina. A situação é vista como uma violação do tratado, com custos excessivos impostos aos consumidores, especialmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, devido a políticas tarifárias e gastos não previstos no acordo. Embora a usina tenha quitado sua dívida histórica em 2023, os custos aumentaram devido a gastos paralelos e negociações tarifárias entre os governos brasileiro e paraguaio, resultando em tarifas mais altas do que o estipulado. Empresários e especialistas defendem que a tarifa deve ser ajustada conforme os critérios técnicos do tratado para evitar repasses indevidos e melhorar a competitividade. (Valor Econômico - 27.02.2025)

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Fitch: Curtailment deve pressionar caixa das elétricas até que transmissão seja aumentada

A agência de classificação de riscos Fitch aponta que os cortes na produção de energia devido a restrições sistêmicas continuarão afetando as geradoras no Brasil. O aumento do volume de energia cortada é atribuído à presença significativa de geração renovável intermitente na matriz energética do país e à demora na construção de novas linhas de transmissão. Mesmo com a entrada da linha Jaguaruana II-Pacatuba em 2024 e uma nova metodologia de cortes adotada pelo ONS, a redução na produção de energia persistiu. A Fitch prevê altos níveis de redução até 2029, quando a linha Graça-Aranha deve ser concluída. A agência destaca que o aumento da demanda por energia com o hidrogênio verde e a eletrificação de veículos só trará alívio com o aumento na capacidade de transmissão e a introdução de baterias. Segundo a EPE, a capacidade de geração renovável continuará superando a de transmissão, com a adição de 10 gigawatts em projetos no Nordeste até 2034. Os projetos eólicos são mais afetados pelos cortes do que os solares, com usinas no Ceará e Rio Grande do Norte experimentando reduções de até 30% na geração anual. Cerca de 60% do portfólio eólico avaliado pela Fitch enfrentou reduções na geração, enquanto projetos solares tiveram redução média de 6,6% em 2024. (Broadcast Energia – 27.02.2025)

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Transição Energética

Artigo de José Eli da Veiga: "Como descarbonizar?"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, José Eli da Veiga (professor sênior do Instituto de Estudos Avançados da USP) trata da realidade da "transição energética", questionando a eficácia da substituição de fontes fósseis por energias renováveis, como a solar e a eólica, quando o consumo de petróleo, carvão e gás continua a aumentar. Ele aponta que, embora a produção dessas energias renováveis tenha crescido, a dependência de combustíveis fósseis ainda é forte, principalmente devido aos subsídios e à rentabilidade do setor. A expectativa de uma descarbonização global até meados deste século é vista como irrealista, e a solução mais promissora seria a inovação tecnológica, com a fusão nuclear controlada (FNC), uma alternativa limpa e potencialmente transformadora. O autor destaca os progressos em pesquisas de fusão nuclear, que já atraem investimentos e apoio de instituições internacionais, sugerindo que esta tecnologia pode ser a chave para a descarbonização efetiva, embora ainda se saiba pouco sobre quando ela se tornará viável comercialmente. (GESEL-IE-UFRJ – 28.02.2025)

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Crise Climática

COP30 no Brasil será chance para superar promessas vazias e mobilizar investimentos climáticos

Andrew Wilson, secretário-geral da Câmara de Comércio Internacional (ICC), defende que, com a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, os países desenvolvidos devem garantir o financiamento climático e impulsionar os fluxos financeiros do setor privado para os países em desenvolvimento. Ele destaca a necessidade de medidas concretas na COP30, em novembro, no Brasil, para superar as promessas vazias e mobilizar os investimentos necessários, especialmente nos bancos de desenvolvimento. Wilson também acredita que a saída dos EUA pode ter um efeito simbólico e encorajar outros países a recuar na agenda climática, mas vê uma chance de avançar na agenda global com uma liderança compartilhada entre a China e a União Europeia. A COP30 em Belém, apesar dos desafios logísticos, é vista como uma oportunidade para o Brasil destacar seu potencial na bioeconomia e promover ações climáticas economicamente viáveis para as comunidades locais. (Valor Econômico - 28.02.2025)

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Artigo de Bráulio Borges e Eduardo Assad: "Brasil não pode perder o agro para as mudanças climáticas"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Bráulio Borges (pesquisador do Ibre/FGV) e Eduardo Assad (pesquisador da FGV/GV Agro) tratam dos desafios enfrentados pelo agronegócio brasileiro devido aos impactos da mudança climática. Embora o setor agropecuário seja responsável por cerca de 22% do PIB nacional, eventos climáticos extremos, como seca e estiagem, têm causado perdas significativas na produtividade, elevando o custo dos alimentos e comprometendo a segurança alimentar. Estimativas apontam que as perdas pela mudança climática chegaram a R$ 300 bilhões entre 2013 e 2022. Para mitigar esses efeitos, os autores defendem a adoção de políticas públicas e práticas agrícolas que integrem adaptação e mitigação, como a agricultura regenerativa e o uso de tecnologias para ajustar os períodos de plantio, a fim de garantir maior resiliência ao setor e aumentar a segurança alimentar. (GESEL-IE-UFRJ – 28.02.2025)

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Artigo Annelise Vendramini: "Mudança climática e riscos geopolíticos"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Annelise Vendramini (coordenadora do programa de Finanças Sustentáveis do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas [FGVces]) trata da relação entre mudanças climáticas, economia e geopolítica, destacando como as alterações climáticas podem intensificar os riscos geopolíticos. As mudanças climáticas impactam a disponibilidade de recursos naturais e geram migrações forçadas, aumentando as tensões sociais e criando um ambiente propício a conflitos. Um estudo de 2024 revela que países mais vulneráveis às mudanças climáticas também enfrentam maior risco de conflitos geopolíticos, embora países com boa governança climática possam mitigar esses impactos. Vendramini argumenta que políticas públicas e estratégias empresariais que integrem os riscos climáticos são essenciais para a segurança nacional e para a estabilidade econômica, ressaltando que a adaptação às mudanças climáticas é crucial tanto para o Brasil quanto para o setor corporativo. (GESEL-IE-UFRJ – 28.02.2025)

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Empresas

Petrobras: Lucro cai 70,6% em 2024; eventos exclusivos ajudam a explicar

A Petrobras divulgou os resultados de sua operação em 2024. O lucro da empresa registrou uma queda de 70,6% no período em relação ao ano anterior, indo a R$ 36,6 bilhões. Na área de Gás & Energias de Baixo Carbono, o lucro de R$ 3,62 bilhões (-53,9%), influenciado por volumes e preços de venda de gás e encerramentos de contratos de energia nos ambientes regulado e livre. No consolidado, a receita de vendas ficou em R$ 490,6 bilhões (-4,1%) e o Ebtida ajustado, em R$ 214,4 bilhões (-18,2%). Por outro lado, os investimentos cresceram 31%, indo a R$ 91 bilhões – 15% acima do ‘guidance’ -, em decorrência principalmente, de maiores gastos em grandes projetos do pré-sal, e sistemas de produção e ações de revitalização de campos. De acordo com a estatal, o resultado geral da Petrobras foi influenciado, principalmente, por eventos exclusivos, em maior parte sem efeito no caixa da companhia. O item mais proeminente, segundo o diretor de Relações Institucionais, Fernando Melgarejo, foi a variação cambial em dívidas entre a Petrobras e suas subsidiárias no exterior. Sem os efeitos dos eventos exclusivos, o lucro líquido seria de R$ 103 bilhões no ano. (Agência CanalEnergia - 27.02.2025)


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Petrobras explica acordo com Vibra e investimentos para vendas diretas de combustíveis

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, explicou que a empresa tem um acordo de não competição com a Vibra Energia na comercialização de combustíveis no Brasil, mas que isso não inclui a venda direta de combustíveis a grandes consumidores, estratégia que a Petrobras considera para se aproximar do mercado desde a privatização da BR Distribuidora em 2021. Para realizar essas vendas diretas, serão necessários investimentos, já que a empresa possui parte da infraestrutura, mas não as instalações necessárias. Além disso, a Petrobras já realiza vendas diretas de produtos como enxofre, asfalto e diesel renovável, além de ter firmado um acordo com a Vale em outubro de 2024 para fornecimento de diesel com adição de R5. A empresa também avançou na venda de bunker com combustível renovável em Cingapura, realizando a primeira venda de B24 em janeiro de 2025. (Valor Econômico - 27.02.2025)

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CPFL: Lucro chega a R$ 5,8 bi em 2024

A CPFL Energia compartilhou demonstrações de sua operação em 2024. A companhia encerrou o ciclo com lucro liquido consolidado de R$ 5,8 bilhões, um aumento de 4,1% comparado ao ano de 2023. O Ebtida foi a R$ 13,1 bilhões (+2,4%) e a receita operacional líquida somou R$ 42,6 bilhões (+7,3%) no período. Ainda, os investimentos totalizaram R$ 5,8 bilhões e a dívida líquida chegou a quase R$ 27 bilhões (+11,2%). Quanto às vendas no segmento de distribuição, foi registrado um crescimento de 4,2%, liderado pelas classes comercial e residencial, favorecido, entre outros fatores, pela alta do consumo ante as temperaturas elevadas. Já na geração, a empresa destacou que, apesar da maior disponibilidade dos recursos eólicos, o curtailment forçou uma queda de 15,4% no volume de energia gerada, o que representou um impacto de R$ 272 milhões no Ebtida anual. (Agência CanalEnergia - 27.02.2025)


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CPFL: TA da renovação de concessões ajuda a restabelecer a perspectiva de longo prazo

O presidente da CPFL Energia, Gustavo Estrella, declarou a aprovação do termo aditivo da renovação das concessões pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) representa um passo importante para ressurgência do planejamento de longo prazo das empresas. “Nosso entendimento é que houve uma evolução”, ponderou o diretor de Assuntos Regulatórios da empresa, Jairo de Barros. Entre os principais avanços que constam no documento final, segundo ele, destacam-se o estabelecimento de cláusulas econômicas mais claras e objetivas, que permitem fazer uma avaliação melhor do documento, e a solução as questões das renúncias às ações judiciais mais abrangentes. O Grupo CPFL tem três distribuidoras entre as 19 com concessões a vencer entre 2025 e 2031: RGE Sul (RS), CPFL Paulista (SP) e CPFL Piratininga (SP). E no final de agosto, conforme o cronograma do decreto de prorrogação das concessões, as empresas poderão assinar os novos contatos, caso decidam pela antecipação. O presidente da companhia ressaltou que dos mais de R$ 30 bilhões em investimentos previstos pelo grupo para os próximos anos, quase R$ 25 bilhões são na distribuição, com foco em melhoria de rede, tecnologia e medição inteligente, que vão trazer um grande impacto na operação e na qualidade do serviço. (Agência CanalEnergia - 27.02.2025)

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Copel registra queda de 39% no lucro líquido do 4º tri 2024

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) registrou um lucro líquido de R$ 575 milhões no quarto trimestre de 2024, uma queda de 39% em relação ao mesmo período de 2023, devido à venda da Compagás e da Usina Elétrica a Gás de Araucária, cujas operações não estão mais presentes no balanço. No acumulado de 2024, o lucro líquido totalizou R$ 2,8 bilhões, com um aumento de 20,3% em relação ao ano anterior. A receita líquida do trimestre foi de R$ 6 bilhões, um aumento de 8,1%, e o Ebitda ajustado caiu 12,9%. A empresa também fez investimentos significativos no período, totalizando R$ 679,8 milhões, com destaque para a compra da participação da hidrelétrica de Baixo Iguaçu e a venda de ativos para a empresa tcheca Energo Pro. Para 2025, a Copel planeja focar em sua participação no leilão de segurança energética e fortalecer sua atuação nas hidrelétricas. (Valor Econômico - 27.02.2025)

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Alupar: Resultados e marcos da operação em 2024

A Alupar compartilhou os resultados de sua operação em 2024. No período, a companhia registrou com lucro líquido de R$ 1,08 bilhão, valor 56,5% superior ao registrado em 2023. A receita líquida teve um aumento de 20,9% no ano, chegando a R$ 4 bilhões, e o Ebitda no ano ficou em R$ 3,07 bilhões, alta de 22,3%. De acordo com diretor de Relações com Investidores da Alupar, Luiz Coimbra, o ano de 2024 marcou importantes conquistas na história da companhia, como a consolidação do novo ciclo de crescimento no Brasil e na América Latina, com investimentos totais de aproximadamente R$ 8 bilhões e mais de R$ 1 bilhão em receitas contratadas para os próximos anos. Também foi aprovado o primeiro programa de recompra de ações, que prevê a aquisição de até 3,7 milhões de Units. (Agência CanalEnergia - 27.02.2025)


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Engie fará 14ª emissão de debêntures no valor de R$ 2 bi

A Engie Brasil Energia anunciou a realização da sua 14ª emissão de debêntures simples, no valor de R$ 2 bilhões. Serão emitidas 2 milhões de debêntures em duas séries, cada uma com 1 milhão de unidades, no valor de R$ 1 mil cada. O vencimento está previsto para 15 de janeiro de 2032, e os recursos obtidos serão direcionados para gastos futuros, despesas e/ou reembolso de dívidas ligadas a projetos da companhia. A remuneração da primeira série será de juros prefixados, equivalente a 100% da variação acumulada das taxas médias diárias dos Depósitos Interfinanceiros (DI de um dia), mais um spread de -0,22% ao ano. Já na segunda série, os juros serão prefixados com base na taxa interna de retorno do Tesouro IPCA+, com vencimento em 15 de agosto de 2032, acrescida de um spread de -0,17% ao ano. Com essa operação, a Engie busca fortalecer sua estrutura de capital e viabilizar seus projetos futuros. (Broadcast Energia – 27.02.2025)

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Engie: Desempenho na segurança hídrica é reconhecido com um dos melhores em lista da CDP

A Engie Brasil Energia conquistou um espaço na ‘A-List 2024’ da organização internacional Carbon Disclosure Project (CDP), que administra a principal plataforma de divulgação de dados ambientais do mundo. Considerada “o Oscar da Sustentabilidade”, a listagem tem a Engie entre as empresas mais comprometidas em Segurança Hídrica, por ter alcançado a nota máxima A, também entre os melhores desempenhos em Mudança Climática, com nota A-. Para ser elegível a entrar na A-List da CDP, as empresas precisam comprovar a adoção das melhores práticas ambientais, além de uma atuação relevante em gestão de riscos ambientais e governança, entre outros critérios. A empresa destacou que a conquista do mérito demonstra que as ações tomadas estão em consonância com o que há de mais efetivo no mundo em relação ao cuidado com o meio ambiente. (Agência CanalEnergia - 26.02.2025)


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Cosan avalia diluição de participação na Raízen

A Cosan revelou que está considerando a diluição de sua participação na Raízen e a venda de alguns de seus negócios ou usinas dentro da controlada, como o setor de Renováveis, que inclui etanol e energia. O diretor financeiro da Cosan, Rodrigo Araújo, afirmou que, devido à alavancagem da empresa, há disposição para uma possível diluição, já que a companhia não tem capital suficiente para alocar. A Cosan também avalia a entrada de novos sócios e parcerias, embora qualquer decisão dependa da aprovação da Shell, que possui participação na Raízen. Além disso, a Cosan está considerando a redução de seu portfólio de usinas como parte de uma revisão mais ampla de seus ativos. (Valor Econômico - 27.02.2025)

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Isa Brasil/Wada: Alta da Selic não altera perspectiva de investimentos da companhia

A transmissora de energia Isa Brasil (ex-Isa Cteep) não prevê alterações em seu plano de investimentos diante do aumento das taxas de juros no Brasil. A diretora executiva de Finanças e Relações com Investidores da companhia, Silvia Diniz Wada, afirmou que os planos da empresa são capazes de lidar com flutuações de mercado, adaptando a estratégia de financiamento conforme necessário. Com contratos de concessão de longo prazo, a Isa Brasil consegue superar as flutuações de juros de curto prazo e realizar refinanciamentos para ajustar prazos de dívidas. A companhia mantém uma carteira com média de rentabilidade real de duplo dígito, e os projetos de linhas de transmissão em andamento totalizam R$ 8 bilhões em investimentos até 2028. Além disso, há uma carteira de obras de reforços e melhorias em ativos existentes que soma R$ 5,5 bilhões. Os lances da empresa nos leilões de projetos de transmissão são estruturados para suportar as mudanças no cenário macroeconômico. A Isa Brasil demonstra confiança em sua capacidade de adaptação e crescimento, mantendo o foco em seus projetos de expansão e melhoria da infraestrutura energética no país. (Broadcast Energia – 27.02.2025)

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WEG: Leilão de baterias pode impelir maturidade da tecnologia no Brasil

A WEG informou que percebe no leilão de capacidade específico para baterias uma boa oportunidade para que a tecnologia possa deslanchar no Brasil. A empresa afirma que vem estudando o tema por meio de projetos pontuais e nos Estados Unidos. Para o diretor de Finanças e de Relações com Investidores da WEG, André Salgueiro, a potencialidade desse mercado é grande quando se olha no médio e no longo prazo. Todavia, pondera que é preciso uma demanda mais estruturada. “Temos trabalhado em outras frentes para estarmos preparados para o mercado assim que as oportunidades aparecerem”, declarou. (Agência CanalEnergia - 27.02.2025)


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João Marques da Cruz anuncia saída da presidência da EDP Energias do Brasil

João Marques da Cruz, atual diretor-presidente da EDP Energias do Brasil, anunciou que deixará o cargo em 31 de maio, após ingressar na empresa em 2007 e assumir a presidência das operações na América do Sul em 2021. Em nota, ele agradeceu à equipe da EDP e ao presidente Miguel Stilwell, destacando sua trajetória no Brasil como um ponto alto de sua carreira. A partir de 1º de junho, João Brito Martins assumirá o cargo, após atuar como diretor-geral das operações no Espírito Santo e vice-presidente de distribuição, além de sua experiência atual como administrador de E-Redes em Portugal. (Valor Econômico - 27.02.2025)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

EPE: Consumo nacional de energia elétrica cresce 0,6% em janeiro de 2025

Um levantamento da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) acerca do consumo nacional de energia elétrica em janeiro de 2025 acusou que o volume total correspondeu a 47.143 GWh, um aumento de 0,6% em relação ao mesmo período de 2024. A classe industrial liderou a alta com taxa interanual de 3% consumo residencial (+1,4%) também apresentou expansão, enquanto o comercial (-1,7%) teve contração. Entre as regiões do país, o Norte (+4,3%) registrou o maior aumento, seguido pelo Nordeste (+0,8%) e o Sudeste (+0,8%). O Sul (-0,3%) e o Centro-Oeste (-2,2%), por outro lado, retraíram. Quanto ao ambiente de contratação, o mercado livre respondeu por 43,2% do consumo nacional no período, com 20.374 GWh, enquanto o mercado regulado das distribuidoras compreendeu a quota de 56,8%, ou 26.769 GWh. (EPE – 27.02.2025)


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CCEE: Consumo de eletricidade cresceu 3,9% em 2024

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) publicou um estudo de apuração do consumo de energia elétrica no Brasil em 2024. O levantamento aponta que o país consumiu 3,9% mais eletricidade no ano passado do que em 2023, ultrapassando, pela primeira vez, a marca de 70 mil MW. Dois grandes fatores explicam o resultado: as altas temperaturas médias do ano e a maior atividade industrial e comercial. No mercado regulado, o consumo teve uma alta sensível de 0,1%; já no mercado livre, o crescimento foi de 10,5% na comparação anual. Quanto ao acompanhamento dos setores que compram energia no ambiente de contratação livre (ACL), os que registraram maior avanço foram saneamento (47,9%), serviços (21,7%) e comércio (20,1%). Além disso, quase todos os estados brasileiros registraram consumo maior em 2024. As exceções foram o Amapá (-2,3%) e o Distrito Federal (-0,7%). (CCEE – 27.02.2025)


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Mobilidade Elétrica

Xiaomi lança sedã elétrico premium SU7 Ultra

A Xiaomi, maior fabricante chinesa de smartphones, lançou seu sedã elétrico premium SU7 Ultra, com o objetivo de desafiar a Porsche no mercado europeu de veículos elétricos, oferecendo o modelo a um preço significativamente mais baixo, 529 mil yuans (US$ 72.703), comparado aos 814 mil yuans de meses atrás. O preço do SU7 Ultra é cerca de um quarto do valor do Taycan, da Porsche. A empresa, que já obteve 248 mil pedidos em menos de nove meses desde o início das entregas, investirá 105 bilhões de yuans em pesquisa e desenvolvimento entre 2021 e 2026, com um foco significativo em inteligência artificial. O CEO Lei Jun destacou que o SU7 Ultra superou o Taycan em testes de desempenho, prometendo competir com o modelo da Porsche até mesmo em pistas renomadas como Nurburgring. A Xiaomi também anunciou um smartphone Mi15 Ultra e reafirmou seu compromisso com o crescimento no setor automotivo, com a meta de dobrar as entregas de veículos este ano. (Valor Econômico - 28.02.2025)

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Inovação e Tecnologia

China enfrenta desafios econômicos e busca soluções em IA

A China está se preparando para enfrentar uma grande mudança estratégica econômica, especialmente devido à intensificação da guerra comercial com os Estados Unidos, que impôs tarifas pesadas sobre as exportações chinesas. Diante disso, o governo chinês busca alternativas para mitigar o impacto, incluindo parcerias com empresas de tecnologia e inteligência artificial, como a plataforma de IA Deep Seek. O governo também está tentando melhorar a situação econômica com iniciativas como a redução de taxas de juros e o aumento de liquidez. No entanto, a China enfrenta grandes desafios internos, como uma economia desacelerada, baixa capacidade de consumo e excesso de capacidade no setor industrial, o que exige uma redistribuição da renda para estimular o consumo privado. O setor de tecnologia, como a IA, desempenha um papel estratégico para impulsionar a competitividade e a inovação nesse cenário econômico difícil. (DW News - 19.02.2025)

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Huawei e o papel crescente da inteligência artificial na China

O webinar aborda o papel crescente da Huawei no ecossistema tecnológico da China, com foco na integração de inteligência artificial (IA) em suas operações e no desenvolvimento de uma infraestrutura autossuficiente. A empresa está criando um sistema completo de hardware e software, incluindo os processadores Ascend, para superar as restrições de chips de IA impostas pelos EUA. A parceria com a DeepMind tem sido fundamental, utilizando técnicas de otimização para contornar as limitações de transferência de dados entre GPUs e posicionar a Huawei como uma competidora de chips de alto desempenho, como os da Nvidia. Além disso, a Huawei destaca-se na computação em nuvem, mas as inovações tecnológicas geram preocupações sobre segurança cibernética e a necessidade de proteger redes interconectadas, o que ressalta a importância de soluções de IA seguras e sem riscos. (Asia Society - 14.02.2025)

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Energias Renováveis

WEG: Energia solar e transmissão são os destaques das entregas em 2024

A WEG reportou crescimento importante nos segmento de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica em 2024, guiado pelo aumento de entregas de transformadores e subestações. Esses pedidos foram feitos com base nos leilões de transmissão passados e na retomada da entrega de projetos solares para geração centralizada. Não obstante, a demanda para geração distribuída manteve seu destaque no faturamento da companhia. Segundo a empresa, esses segmentos foram responsáveis por compensar a menor entrega de aerogeradores pela fabricante. Segundo a avaliação do diretor de Finanças e de Relações com Investidores da WEG, André Salgueiro, a carteira de projetos de transmissão e de geração solar centralizada permanece objeto de interesse no primeiro semestre. Agora, completou ele, a companhia segue trabalhando para complementar sua carteira de pedidos para o segundo semestre de 2025. (Agência CanalEnergia - 27.02.2025)


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Mercedes-Benz e Raízen Power iniciam operação de usinas solares no Rio Grande do Norte

A Mercedes-Benz do Brasil e a Raízen Power avançaram no projeto "Dunamis" de geração de energia fotovoltaica no Rio Grande do Norte, com as usinas começando a operar em sua capacidade total em janeiro deste ano. A Mercedes-Benz adquiriu participação na usina solar de Santana dos Matos (RN), que faz parte de um projeto composto por quatro usinas fotovoltaicas em uma área de 410 hectares, com capacidade total de 117,54 MW. A energia gerada abastecerá totalmente as fábricas da Mercedes-Benz em São Bernardo do Campo e Juiz de Fora, além de ser integrada ao Sistema Interligado Nacional (SIN). O projeto ajudará a evitar a emissão de até 20 mil toneladas de CO2 por ano, o suficiente para abastecer 48 mil domicílios. (Agência CanalEnergia - 27.02.2025)

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Brasol e Pague Menos: Parceria chega a 25 ativos renováveis operacionais

A Brasol ampliou sua parceria com a rede de farmácias Pague Menos ao concluir a aquisição de 13 novos ativos solares no Nordeste. Com os novos projetos, chega a 25 o número de ativos operacionais para a Pague Menos, dispostos por todas as regiões do país. Até o encerramento de 2024, os projetos conectados no âmbito dessa parceria, entre 2021 e 2023, evitaram a emissão de mais de 10,8 mil toneladas de CO2. Já os mais recentes empreendimentos, de 2024, têm potencial estimado de evitar quase 15 mil tCO2. E para os próximos anos, a expectativa é que sejam mitigações ultrapassem 85 mil tCO2. (Agência CanalEnergia - 26.02.2025)


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Cade dá aval para Casa dos Ventos comprar projetos eólicos da Acciona na Bahia

A Superintendência-geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição das ações da Acciona Energia nos projetos eólicos Sento Sé I e Sento Sé II, localizados na Bahia, pelo Salus FIP, ligado à Casa dos Ventos. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União, indicando que os empreendimentos ainda não estão operacionais. Os detalhes sobre a capacidade instalada e os valores da operação não foram divulgados pelas empresas.Segundo o documento enviado ao Cade, o Salus FIP vê nessa aquisição uma oportunidade de reintegrar as empresas-alvo às suas atividades e expandir seus projetos de produção de energia renovável no Brasil. Por outro lado, a Acciona não apresentou uma justificativa para o negócio, mantendo-se em silêncio sobre seus motivos para vender suas ações nesses projetos. Essa transação entre as duas empresas reflete o cenário de investimentos e movimentações no setor de energia renovável no Brasil, demonstrando o interesse em expandir a capacidade de produção desse tipo de energia no país. A aprovação do Cade sem restrições indica que a operação não levanta preocupações em relação à concorrência no mercado, permitindo que o Salus FIP avance com seus planos de desenvolvimento desses projetos eólicos na Bahia. Com a conclusão dessa aquisição, espera-se que o Salus FIP fortaleça sua presença no setor de energias renováveis, contribuindo para a diversificação da matriz energética brasileira e para o cumprimento de metas ambientais e de sustentabilidade estabelecidas pelo país. A transparência e a aprovação sem restrições por parte do Cade ressaltam a importância do cumprimento das regulamentações e da análise criteriosa de operações desse tipo, garantindo a livre concorrência e o desenvolvimento sustentável do mercado de energia no Brasil. (Broadcast Energia – 27.02.2025)

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Plano Diretor Continental Africano busca unificar redes elétricas e expandir energia solar e eólica

Os países africanos estão avançando na criação de um "grid" único de eletricidade, com o objetivo de unificar as redes elétricas regionais e garantir uma distribuição mais segura e acessível de energia limpa. O projeto, chamado Plano Diretor Continental Africano (CMP), visa atender uma população de 1,3 bilhão de pessoas e incluir 55 países. O CMP promove a colaboração entre cinco blocos regionais e busca expandir a geração de energia renovável, como solar e eólica, que representam mais de 80% da nova capacidade de geração até 2030. A África, embora possua recursos abundantes para energias renováveis, ainda enfrenta desafios, como falta de infraestrutura e dificuldades financeiras, que dificultam a implementação do projeto. A expectativa é que o sistema seja concluído até 2040, o que poderia posicionar o continente como um dos maiores mercados de eletricidade do mundo. (Valor Econômico - 28.02.2025)

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Gás e Termelétricas

MME/Silveira: Temos buscado alternativas para evitar reinjeção de gás natural

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou recentemente a busca do Executivo por alternativas para reduzir a reinjeção de gás natural e aumentar a oferta do produto no Brasil. Durante a CEO Conference de 2025, do BTG Pactual, ele ressaltou a importância de aumentar a oferta de gás no país, citando o programa Gás para Empregar e os esforços da Petrobras para evitar rejeições. O governo federal também publicou um decreto (nº 12.153/24) em agosto passado, estabelecendo critérios para o acesso negociado às infraestruturas de escoamento e processamento do combustível. Silveira mencionou a importância de permitir que a PPSA faça investimentos em infraestrutura e defendeu a ampliação da malha de transporte no Brasil. Ele ressaltou a necessidade de não sobrecarregar o consumidor de energia elétrica com os custos desse desenvolvimento, visando não comprometer a economia do país. Sua posição destaca a importância de garantir a sustentabilidade e o equilíbrio financeiro nas políticas energéticas nacionais. (Broadcast Energia – 27.02.2025)

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MME/Silveira: Temos estudado possíveis rotas da Argentina para comercialização de gás

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou planos para estudar possíveis rotas de escoamento de gás natural entre o Brasil e a Argentina. Um acordo foi assinado com o governo argentino para importar gás produzido por fracking. Uma das opções em análise é a construção de um gasoduto de cerca de 594 quilômetros, ligando a Argentina à termelétrica de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul. No entanto, a limitação na infraestrutura é um desafio a ser superado. O ministro participou de um painel na 'CEO Conference' de 2025 do BTG Pactual, discutindo o papel do gás na transição energética do Brasil. Esta iniciativa visa fortalecer a cooperação energética entre os países vizinhos e garantir o suprimento de gás natural para o mercado brasileiro. O desenvolvimento de novas rotas de escoamento de gás pode ser estratégico para a segurança energética e a diversificação da matriz energética do Brasil. (Broadcast Energia – 27.02.2025)

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Eneva/Cançado: Temos projeto no Maranhão para criar corredor azul, com gás para transporte

Em um evento promovido pelo banco BTG Pactual, o diretor-presidente da Eneva, Lino Cançado, destacou um projeto da empresa no Maranhão para descarbonizar a matriz de transportes. O projeto envolve o uso de gás natural para transportar a produção do agronegócio do Estado até o Porto de Itaqui, visando reduzir entre 20% e 25% das emissões de CO2 e outras partículas prejudiciais à saúde. Cançado ressaltou a importância do setor de transportes, muitas vezes negligenciado, e destacou que o Brasil é um dos maiores consumidores de óleo diesel do mundo, com uma parte significativa sendo importada. Ele enfatizou que o diesel é amplamente utilizado no setor rodoviário e em transportes de longa distância. Esse projeto, financiado no Brasil, demonstra uma abordagem inovadora para enfrentar os desafios ambientais e de saúde pública associados ao transporte de mercadorias. A iniciativa da Eneva representa um passo importante rumo à sustentabilidade e à redução da pegada de carbono no setor de transportes, contribuindo para uma economia mais limpa e eficiente. (Broadcast Energia – 27.02.2025)

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Eneva/Cançado: Empreendedores brasileiros vão disputar equipamentos em cadeia global

No próximo leilão de reserva de capacidade, os empreendimentos termelétricos enfrentarão uma disputa por equipamentos no mercado internacional, devido à alta demanda por turbinas para usinas a gás natural. O diretor-presidente da Eneva, Lino Cançado, destacou que os Estados Unidos estão impulsionando essa demanda devido ao aumento da necessidade de energia firme impulsionado pela inteligência artificial e tecnologia. Além disso, o Oriente Médio está modernizando seu parque térmico, substituindo usinas a óleo combustível por gás natural. Cançado ressaltou que empreendedores brasileiros competirão com players globais por equipamentos, em um cenário de alta demanda global. Um dos desafios será garantir suprimento 100% flexível para as usinas contratadas, o que requer estoque de gás e pessoas qualificadas para manutenção. A Eneva, que tem seu próprio suprimento de gás, vem desenvolvendo soluções para fornecimento flexível há anos. Cançado enfatizou a importância de desenhar uma solução eficaz de fornecimento de combustível flexível como um desafio crucial para o leilão. (Broadcast Energia – 27.02.2025)

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Biblioteca Virtual

VEIGA, José Eli da. "Como descarbonizar?".

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BORGES, Bráulio; ASSAD, Eduardo. "Brasil não pode perder o agro para as mudanças climáticas".

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VENDRAMINI, Annelise. "Mudança climática e riscos geopolíticos".

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