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IFE
21/02/2025

IFE Diário 6.134

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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21/02/2025

IFE nº 6,134

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 6.134

Regulação

MME/Silveira: Já há decisão política sobre Margem Equatorial, há consenso no governo

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, reforçou hoje sua defesa da exploração na Margem Equatorial, destacando que o governo já possui uma decisão política e consenso sobre o assunto. Em coletiva de imprensa após a reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) em 2025, Silveira cobrou uma decisão técnica do Ibama em relação ao tema, criticando o atraso do órgão nessa questão. Ele ressaltou que o governo Lula nunca defendeu que o Instituto deixasse de cumprir a legislação ambiental. O ministro mencionou que a Petrobras já cumpriu os requisitos necessários no pedido referente à Margem Equatorial, com a análise conclusiva pendente para a perfuração do bloco FZA-M-59, decisão que não passa pelo CNPE. Além disso, há planos para a construção de uma base em Oiapoque (AP), localizada a cerca de 150 quilômetros do local da eventual perfuração. O Ibama ressalta a importância de que o Plano de Proteção e Atendimento à Fauna Oleada esteja em conformidade com o 'Manual de Boas Práticas de Manejo de Fauna Atingida por Óleo'. (Broadcast Energia – 20.02.2025)

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MME: Ministro se reúne com deputados que pleiteiam alternativas para retomada de Angra 3

Um grupo de deputados federais participou na quinta-feira, 20 de fevereiro, de uma reunião com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, para discutir alternativas para a retomada das obras da usina nuclear de Angra 3. Na reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), em 18 de fevereiro, o governo deliberou o adiamento da decisão. O ministro declarou, todavia que o governo tem trabalhado com dedicação para dar continuidade ao empreendimento e destacou que a não aprovação do prosseguimento de Angra 3 exigiria aportes imediatos de R$ 14 bilhões por parte dos acionistas da Eletronuclear - a Eletrobras e a União. “A presença de Angra 3 para o sistema energético brasileiro é absolutamente meritória, vindo a cumprir um papel importante para ampliar a diversidade de fontes, a redução de emissões de gases de efeito estufa e também ampliar a resiliência climática da geração de energia do país, uma vez que é menos sujeita a incertezas ambientais”, ponderou Silveira. (Petronotícias – 20.02.2025)

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Câmara aprova projeto que suspende corte de energia em casos de calamidade pública

A Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que suspende o corte de energia elétrica por falta de pagamento em casos de calamidade pública, como desastres naturais ou emergências climáticas. A proposta também prevê a flexibilização das tarifas de água e esgoto durante períodos de calamidade, beneficiando consumidores afetados. O projeto, que segue para o Senado, estabelece que os consumidores não terão incidência da bandeira tarifária, e os cortes ou cobranças serão retomados sem juros ou multas após a calamidade. A União deverá repassar recursos do Fundo Nacional para Calamidades Públicas às distribuidoras de energia para cobrir os custos da suspensão.(Agência CanalEnergia - 20.02.2025)

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Aneel nega cautelar às distribuidoras que pleiteavam tratamento específico a perdas por GD

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) rejeitou, por maioria, o pedido de medida cautelar feito pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) em relação ao impacto da geração distribuída (GD) nas perdas não técnicas das concessionárias de distribuição. O processo, que havia ficado empatado na semana anterior, teve a diretora substituta Ludimila Lima da Silva acompanhando o voto da relatora Agnes da Costa, que decidiu não atender à solicitação da associação. Esta decisão foi também apoiada pelo diretor-geral Sandoval Feitosa, enquanto os diretores Fernando Mosna e Ricardo Tili discordaram. A Abradee pedia um tratamento específico para as perdas relacionadas à Micro e Minigeração Distribuída (MMGD) no ciclo tarifário de 2025, com efeitos retroativos a 2023 e 2024. No entanto, a diretora Agnes argumentou que o assunto está sendo analisado pelas áreas técnicas em consulta pública, e que não seria viável aprovar parcialmente uma das alternativas em discussão, que não havia sido proposta isoladamente. A decisão da Aneel reflete a complexidade do tema e a necessidade de uma abordagem abrangente para lidar com as questões relacionadas à geração distribuída e suas implicações para as distribuidoras de energia elétrica. (Broadcast Energia – 20.02.2025)

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TCU aplica multas a ex-presidentes da Eletrobras por irregularidades em contrato com Hogan Lovells

O Tribunal de Contas da União aplicou multas a dois ex-presidentes e diretores da Eletrobras por irregularidades na contratação do escritório Hogan Lovells, envolvido nas investigações da Lava Jato. O relatório identificou sobrepreço na contratação, pagamentos por serviços não comprovados e reembolsos irregulares. O superfaturamento totalizou R$ 189,5 milhões, sendo R$ 104,1 milhões provenientes de um aditivo ao contrato. O TCU apontou falhas no planejamento e fiscalização do contrato. As maiores multas foram aplicadas a José da Costa Carvalho Neto (R$ 80 mil) e Wilson Ferreira Júnior (R$ 70 mil), além de outros diretores e superintendentes, com suspensões de 5 a 8 anos para os envolvidos. (Agência CanalEnergia - 20.02.2025)

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Transição Energética

Aneel/Feitosa: Decisão do Ibama sobre Belo Monte pode impactar consumidores em R$ 1,4 bi

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, alertou sobre o impacto financeiro que a determinação do Ibama à Norte Energia, operadora da usina hidrelétrica de Belo Monte, de manter a vazão reduzida até 15 de março, terá nos consumidores de energia elétrica. Segundo Feitosa, a limitação resultará em uma redução de 2.400 megawatts médios (MWmed) no Sistema Interligado Nacional (SIN) durante o horário de pico, o que poderá acarretar em um custo de até R$ 1,4 bilhão. Ele ressaltou que a medida, realizada via ofício pelo Ibama e considerando o período de defeso desde novembro de 2024, pode comprometer a navegabilidade, desrespeitar o Hidrograma B da usina e violar os termos da outorga junto à Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). Feitosa destacou a relevância do tema, que envolve diversas disciplinas, e espera que seja discutido durante a reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para mitigar os impactos aos consumidores finais de energia elétrica. (Broadcast Energia – 20.02.2025)

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Estudo revela potencial do Brasil para adicionar R$ 1 trilhão ao PIB com produtos de baixo carbono

Um estudo da PwC Strategy&, encomendado pela Abrace, revela que o Brasil possui cerca de 30 rotas industriais capazes de adicionar R$ 1 trilhão ao PIB até 2030 e gerar mais de três milhões de empregos, focando principalmente em produtos de baixo carbono, como eletrificação veicular e industrial, aço, alumínio, cimento e biocombustíveis avançados. No entanto, essas oportunidades dependem da competitividade e renovabilidade da matriz elétrica nacional. A análise sugere que o Brasil, com sua matriz limpa, pode se destacar na exportação de produtos industriais de baixo carbono, mas destaca a necessidade de reduzir os custos energéticos e melhorar a competitividade da indústria. A secretaria de Mudanças Climáticas e o Ministério de Minas e Energia também enfatizam a importância de políticas econômicas e instrumentos para atrair investimentos internacionais, além de garantir preços acessíveis para a energia renovável, para impulsionar a demanda e fomentar a transição energética.(Agência Eixos - 20.02.2025)

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EUA, Japão e Coreia do Sul lançam pesquisa conjunta em hidrogênio e segurança econômica

Os Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul anunciaram a criação de uma estrutura para pesquisa conjunta em áreas-chave para a segurança econômica, incluindo a energia de hidrogênio, a ser implementada em 2025. A iniciativa envolverá quatro projetos principais: dois focados em hidrogênio (computação e vigilância) e dois em posicionamento e sensores. Dez instituições de pesquisa, incluindo organizações dos três países, participarão do projeto, com um financiamento inicial do Japão de 650 milhões de ienes. A pesquisa buscará métodos eficientes de armazenamento e transporte de hidrogênio, além de desenvolver tecnologias para previsão de terremotos e mudanças climáticas. Essa colaboração visa avançar em tecnologias cruciais e evitar vazamentos de conhecimento para países como China e Rússia, com apoio dos líderes dos três países em cúpulas recentes. (Valor Econômico - 21.02.2025)

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Curitiba se destaca como cidade inteligente com soluções tecnológicas e sustentáveis

Curitiba tem se destacado como uma "cidade inteligente" devido a uma combinação de inovações tecnológicas e soluções criativas que buscam resolver problemas urbanos de forma sustentável. A cidade foi premiada internacionalmente por iniciativas como a transformação de um antigo lixão em uma usina de energia solar e o uso de aplicativos para facilitar serviços como marcação de consultas de saúde. Além disso, Curitiba investe em tecnologia como 5G e projetos de mobilidade, como a entrega por drones. No entanto, também enfrenta desafios, como desigualdade digital, problemas de habitação e infraestrutura deficiente, especialmente nas periferias. A cidade continua buscando equilíbrio entre inovação tecnológica e o atendimento das necessidades sociais da população.(Valor Econômico - 21.02.2025)

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Empresas

Eletrobras: Negociações com governo têm evoluído, mas partes não chegaram a um acordo

O governo federal e a Eletrobras estão em processo de conciliação, negociando diversos temas, mas ainda não chegaram a um acordo completo, conforme informado pela empresa de energia. Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Eletrobras explicou que nos dias 14 e 17 de fevereiro de 2025 ocorreram novas reuniões na Câmara de Mediação e Conciliação da Administração Federal (CCAF) com o intuito de buscar uma solução amigável entre as partes. Essas reuniões estão sendo realizadas de acordo com a decisão do Ministro Nunes Marques, relator da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7.385, em andamento no Supremo Tribunal Federal. A empresa destacou que houve avanços em alguns temas, porém, ainda não houve acordo em todos os itens discutidos, e as negociações continuam em andamento. Este cenário reflete a complexidade das negociações entre o governo e a Eletrobras, evidenciando a importância de buscar uma solução consensual para as questões em debate. (Broadcast Energia – 20.02.2025)

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Eletrobras aumenta em 109% volume de certificados de energia renovável em 2024

A Eletrobras emitiu 14.918.533 certificados de energia renovável no ano passado, um aumento de 109% em relação ao ano anterior. Deste total, 9.264.431 foram certificados pelo International REC Standard (I-REC) e 5.654.102 pelo Recfy, desenvolvido pela própria empresa. Parte desses certificados foi comercializada, enquanto outra parte foi utilizada para abater as emissões escopo 2 da Eletrobras. A gerente de Certificados da companhia, Cecilia Essinger, destacou que a expectativa é de que o crescimento continue nos próximos anos, impulsionado pela abertura do mercado livre e pela regulação do mercado de certificação de energia renovável. A empresa oferece certificados de 28 empreendimentos hídricos e eólicos, e planeja aumentar o número de usinas certificadas para acompanhar a crescente demanda. Essinger ressalta a importância da escolha de um gerador 100% renovável, em linha com uma sociedade consciente da necessidade de gerar energia limpa. A Eletrobras está atenta às demandas do mercado e busca novas soluções de descarbonização para seus clientes, visando contribuir para um futuro mais sustentável. (Broadcast Energia – 20.02.2025)

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Engie registra lucro de R$ 1,09 bi no 4ºtri24, com crescimento anual de 25,5%

A Engie reportou um lucro líquido de R$ 1,09 bilhão no quarto trimestre de 2024, um aumento de 15% em relação ao mesmo período de 2023. No acumulado do ano, o lucro foi de R$ 4,3 bilhões, crescendo 25,5% comparado a 2023. A receita líquida no quarto trimestre somou R$ 3,27 bilhões, representando uma queda de 20,7%, enquanto o Ebitda totalizou R$ 1,97 bilhão, com alta de 9,4%. A empresa também alcançou o maior volume de investimentos de sua história, totalizando R$ 9,7 bilhões, com foco na expansão de usinas solares e eólicas, além de sistemas de transmissão. Para os próximos três anos, está previsto um investimento de R$ 8,5 bilhões.(Valor Econômico - 21.02.2025)

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Neoenergia: lucro líquido do 4°tri24 soma R$ 852 mi, queda anual de 12%

A Neoenergia divulgou seus resultados financeiros referentes ao quarto trimestre de 2024, registrando um lucro líquido de R$ 852 milhões, uma queda de 12% em relação ao mesmo período de 2023. Com ajustes, o lucro da empresa totalizou R$ 1,387 bilhão, uma redução de 5% na comparação anual. No acumulado de 2024, a empresa obteve um lucro de R$ 3,635 bilhões, uma queda de 19% em comparação com o mesmo período de 2023. A receita líquida da Neoenergia no último trimestre do ano passado foi de R$ 12,844 bilhões, representando um aumento anual de 15%. Considerando todo o ano de 2024, a receita atingiu R$ 46,680 bilhões, um crescimento de 10% em relação a 2023. O Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda) foi de R$ 3,077 bilhões, um crescimento de 8% no ano contra ano. No período de 12 meses, o Ebitda alcançou R$ 12,517 bilhões, um aumento de 1% em relação ao mesmo intervalo anterior. A dívida líquida da empresa, incluindo caixa e equivalentes, totalizou R$ 43,220 bilhões, um aumento de 10% em relação ao ano anterior, devido aos investimentos em projetos de redes. A alavancagem da empresa, medida pela relação entre a dívida líquida e o Ebitda ajustado, aumentou de 3,17 vezes em 2023 para 3,45 vezes em 2024. Os investimentos totais no trimestre foram de R$ 3,042 bilhões, um aumento de 26% em relação ao mesmo período de 2023, enquanto no acumulado do ano totalizaram R$ 9,811 bilhões, um crescimento de 10%. A empresa destacou que a maior parte da dívida é de longo prazo e que 13% vence no curto prazo. (Broadcast Energia – 20.02.2025)

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Neoenergia/Capelastegui: Continuamos com rotação de ativos e redução de alavancagem

O diretor-presidente da Neoenergia, Eduardo Capelastegui, destacou o foco da empresa na desalavancagem, planejando realizar operações de "rotação de ativos". A companhia pretende vender ativos, incluindo linhas de transmissão em construção, fruto da parceria com o Fundo Soberano de Cingapura. Com quatro projetos de transmissão em andamento, prevê-se que gerem uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 1,9 bilhão ao serem energizados até o final do ano. Capelastegui mencionou a negociação com o GIC para venda de ativos, como ocorreu com os ativos Itabapoana e Guanabara. Além disso, a companhia planeja vender a participação na usina hidrelétrica Belo Monte e na termelétrica Termopernambuco. A Neoenergia também está interessada na venda de sua participação no Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu (CEBI). Capelastegui ressaltou a importância de avaliar ofertas interessantes e de continuar buscando oportunidades de desinvestimento. A empresa antecipou a geração de receita ao obter o início antecipado do contrato de reserva de capacidade da Termopernambuco. A venda do CEBI foi destacada como uma operação significativa, com um enterprise value de R$ 1,43 bilhão e uma relação EV/Ebitda de 11,2 vezes. Capelastegui enfatizou a atenção da gestão ao portfólio, buscando identificar novas oportunidades de negócios. (Broadcast Energia – 20.02.2025)

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Light fará sua 27ª emissão de debêntures no valor de R$ 672,4 mi

A Light Serviços de Eletricidade anunciou a realização de sua 27ª emissão de debêntures simples, no valor total de R$ 672,4 milhões. Serão emitidos até 6.269.396 títulos, com valor unitário de R$ 107,24799420 e prazo de vencimento de 10 anos, até 13 de fevereiro de 2035. A remuneração será atrelada à variação acumulada das taxas médias diárias do DI, com acréscimo de 0,50% ao ano. A emissão foi feita de forma privada, sem intermediação de instituições do sistema de distribuição de valores mobiliários. Os recursos captados serão destinados ao reperfilamento da dívida da Light, conforme aprovado no Plano de Recuperação Judicial. Esta movimentação financeira visa fortalecer a posição da empresa no mercado e otimizar sua estrutura de capital, proporcionando condições mais favoráveis para o desenvolvimento de suas atividades. (Broadcast Energia – 20.02.2025)

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Serena Geração fará 6ª emissão de debêntures no valor de R$ 680 mi

A Serena Geração, em São Paulo, anunciou a realização da sexta oferta pública de distribuição de debêntures no valor de R$ 680 milhões, divididas em três séries. Do total, R$ 650 milhões correspondem às debêntures institucionais e R$ 30 milhões às debêntures incentivadas, direcionadas exclusivamente a investidores profissionais. Serão emitidos 680 mil títulos, com valor nominal unitário de R$ 1.000,00. A maioria das debêntures, 650 mil, será distribuída nas duas primeiras séries, denominadas debêntures institucionais, enquanto as 30 mil restantes serão da terceira série, das debêntures incentivadas. A remuneração não foi divulgada. Os recursos líquidos captados com as debêntures incentivadas serão utilizados para pagamento de gastos futuros ou reembolso de despesas relacionadas a projetos realizados em até 36 meses após o encerramento da oferta, conforme informado pela Serena Geração. (Broadcast Energia – 20.02.2025)

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ePowerBay: BTG Pactual lidera ranking de compra e venda de energia em dezembro de 2024

A comercializadora de energia do banco BTG Pactual se destacou no mercado em dezembro de 2024, liderando tanto na compra quanto na venda de energia, adquirindo 8,075 GWmed e vendendo 7,991 GWmed. Em segundo lugar ficou o Santander, com 7,624 GWmed adquiridos e vendidos. Na ponta compradora, a Auren Energia ficou em terceiro lugar, com 5,729 GWmed, enquanto na lista de maiores vendedores, o terceiro lugar foi ocupado pela Raízen WXE, comercializando 6,008 GWmed. Além disso, outras empresas como Raízen WXE, Eneva, Serena, Enel Trading, Copel, Matrix e EDP também se destacaram no ranking de compra e venda de energia. No total, foram adquiridos 125,9 GWmed, sendo a maioria de energia convencional, seguida por energia incentivada de diferentes fontes. Na venda, o montante foi de 129,4 GWmed, com predominância de energia convencional. O mercado contou com 507 agentes, uma redução de 1,7% em relação ao período anterior, indicando uma dinâmica de mudanças no setor. Esses dados refletem a movimentação e a importância das comercializadoras de energia no cenário energético atual. (Broadcast Energia – 20.02.2025)

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LOU Energia: Acordo para gestão de créditos da CGH Samambaia

A Central Geradora Hidrelétrica (CGH) Samambaia - de propriedade da Vaccaro Energia -, localizada no município de Serra Alta, em Santa Catarina, firmou contrato com a LOU Energia para execução da gestão dos créditos de energia da usina, que tem capacidade anual de geração de 4.000.000.00 kWh de energia limpa. Com a parceria, a gestora reafirma o compromisso em oferecer soluções inovadoras e eficientes, ampliando sua atuação no mercado catarinense. A LOU Energia vem se consolidando com relevância na gestão de créditos de energia, enquanto a Vaccaro oferece serviços de engenharia, administração de obras e operação de ativos hidráulicos e solares. (Agência CanalEnergia - 20.02.2025)

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CCEE: Realização de treinamento Incompany para a Pampa Sul

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), nos últimos meses, ministrou treinamento s Incompany para a Pampa Sul. A usina investiu na capacitação de seus profissionais optando por dois cursos para aprimorar o conhecimento sobre aspectos essenciais do setor elétrico e regras de comercialização de energia. Foram realizados os treinamentos “Visão Geral de Geração” e “Contratos por Disponibilidade”. O primeiro deu enfoque ao nivelamento do entendimento dos conceitos fundamentais das regras que impactam um agente de geração, bem como abordou a consulta e extração de dados por meio da Consulta Dinâmica na DRI. Já o segundo trouxe uma abordagem prática sobre as regras doa contratos, incluindo os impactos das normativas aplicadas e a análise de dados reais do agente."Consideramos o desenvolvimento contínuo de nossos colaboradores um investimento estratégico para o futuro da empresa e do setor”, pontuou o coordenador do Centro de Operação de Geração da Pampa Sul, Marcus Vinicius Schmidt. (CCEE – 20.02.2025)

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GE Vernova planeja participar de licitação para rede elétrica de alta tensão no Japão

A GE Vernova, unidade da General Electric, planeja participar de uma licitação pública para construir uma rede elétrica de alta tensão no norte do Japão, ligando as ilhas de Hokkaido e Tohoku, com capacidade de 2 gigawatts e custo estimado entre US$ 10 bilhões e US$ 12 bilhões. O consórcio estrangeiro, que inclui a Frontier Power e o fundo de investimento Stonepeak, visa reduzir custos e acelerar a construção utilizando navios especializados e novas rotas para cabos submarinos. O projeto, que envolve a instalação de 800 km de cabos submarinos, enfrenta desafios de construção e inflação. Em resposta, o consórcio nacional liderado pela Tepco exige garantias de lucratividade e apoio financeiro público para participar da licitação. A GE Vernova, com experiência em projetos de transmissão, busca investir em uma empresa de propósito específico para garantir a operação do projeto.(Valor Econômico - 21.02.2025)

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Leilões

Ministro Silveira declara inidoneidade de empresas do Consórcio Gênesis

No Diário Oficial da União de 20 de fevereiro, foi publicado despacho do Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, declarando a inidoneidade das empresas The Best Car Transportes de Cargas Nacionais e Internacionais e Entec Empreendimentos, impedindo-as de licitar e contratar com a Administração Pública por cinco anos. As empresas faziam parte do Consórcio Gênesis, que venceu os lotes 1 e 8 no Leilão de Linhas de Transmissão de 2023, mas foi inabilitado pela Aneel por não comprovar as garantias necessárias. O consórcio, cujos lances vencedores foram os maiores deságios do certame, foi multado em R$ 34,1 milhões pela agência, e os lotes foram repassados às empresas Isa Energia e Rialma. (Agência CanalEnergia - 20.02.2025)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Aneel: Autorização de antecipação para operacionalização de LTs em SP

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou, em 20 de fevereiro, a antecipação da entrada em operação comercial das linhas de transmissão 345 kV Miguel Reale - São Caetano do Sul e São Caetano do Sul Sul Circuitos 1 e 2, em São Paulo, da transmissora IE Riacho Grande. A matéria diz respeito à ampliação do sistema de transmissão na região, direcionada à confiabilidade do atendimento da carga local. As obras, cuja data contratual é 31 de março de 2026, têm previsão de antecipação para setembro de 2025. A anuência da Aneel mira ganhos ganhos sistêmicos tanto em condição normal de operação quanto em contingências, já que proporcionará melhor distribuição de fluxos na região. (Aneel – 20.02.2025)

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CCEE: PLD do Sudeste/Centro-Oeste e Sul seguem descasados do Norte e Nordeste

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) apresenta uma disparidade significativa entre as regiões do Sudeste/Centro-Oeste e Sul em comparação com o Norte e Nordeste. No Sudeste/Centro-Oeste, que é o principal centro de carga do país, o PLD médio atingiu R$ 119,67 por megawatt-hora (MWh) no dia 18 de fevereiro. Os valores máximos e mínimos foram de R$ 129,39 por MWh às 20h e R$ 115,33 por MWh às 12h, respectivamente. No Sul, a média do PLD foi de R$ 119,70 por MWh, com picos de R$ 129,41 por MWh às 20h e mínima de R$ 115,37 por MWh às 12h. Por outro lado, as regiões Norte e Nordeste mantiveram o PLD constante em R$ 58,60 por MWh ao longo do dia, sem variações entre mínimas e máximas. Essa discrepância nos valores do PLD entre as regiões indica uma diferença significativa na oferta e demanda de energia elétrica. O Sudeste/Centro-Oeste e Sul enfrentam preços mais elevados devido a fatores como sazonalidade, condições climáticas e disponibilidade de recursos energéticos, enquanto o Norte e Nordeste permanecem em um patamar mais baixo devido a características específicas dessas regiões. Essa disparidade no PLD entre as regiões brasileiras destaca a complexidade e a diversidade do mercado de energia elétrica no país, influenciado por diversos fatores geográficos, climáticos e econômicos. A análise desses valores é fundamental para compreender as dinâmicas do setor elétrico e suas implicações para consumidores, geradores e demais agentes envolvidos no mercado de energia. (Broadcast Energia – 20.02.2025)

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Energias Renováveis

Custo e baixo retorno fazem petroleiras pisarem no freio das renováveis

As principais empresas de petróleo estão reavaliando seus planos de transição para energias renováveis devido aos altos custos das novas tecnologias e ao discurso pró-petróleo do presidente dos EUA, Donald Trump. No Brasil, empresas como BP, Shell, Equinor e Petrobras estão pausando projetos de energia renovável. A Petrobras, por exemplo, reduziu investimentos em eólicas offshore para focar em etanol como substituto da gasolina. Especialistas acreditam que o petróleo continuará dominando a economia por muitos anos, especialmente em países como o Brasil. A tendência agora é buscar alternativas mais próximas da atividade principal, como a captura de carbono. A Shell pausou um projeto de hidrogênio verde no Brasil, mas segue investindo globalmente nessa área. A Equinor reafirma sua meta de neutralidade de carbono até 2050, mas precisa se adaptar ao mercado. O momento atual é de reflexão e reequilíbrio econômico para as empresas, que buscam estratégias mais lucrativas. A pressão dos acionistas também influencia nessa mudança de rumo das petroleiras em relação às energias renováveis. (Broadcast Energia – 20.02.2025)

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Atlas Renewable Energy projeta 2,7 GW de capacidade solar instalada até 2026

A Atlas Renewable Energy projeta alcançar 2,7 GW de capacidade instalada em energia solar até o primeiro trimestre de 2026, expandindo seus ativos atuais. A empresa está também explorando o uso de armazenamento de energia como solução técnica para mitigar cortes de geração, com foco em baterias, principalmente no Brasil, com base na experiência adquirida no Chile. No entanto, para que essa tecnologia se torne viável, é necessária uma regulação que inclua os leilões de reserva de capacidade e sistemas isolados, e que permita a associação de mais receitas para os empreendedores. Além disso, a Atlas está otimista com o potencial de crescimento da demanda no Brasil, especialmente na eletrificação de setores e na instalação de data centers. A companhia também está expandindo seus projetos em Minas Gerais, com novas usinas em construção, e prevê um crescimento contínuo, aproveitando a regulação e a infraestrutura de armazenamento para otimizar a oferta de energia.(Agência CanalEnergia - 19.02.2025)

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Usina solar no Catetinho vai abastecer STF e reduzir custos de energia elétrica

A Companhia Energética de Brasília (CEB), o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) firmaram um convênio para a construção de uma usina fotovoltaica no Catetinho, com capacidade de 3,5 MWp e produção anual de 6,8 GWh, suficiente para abastecer o STF. O investimento de R$ 15,3 milhões será dividido igualmente entre as partes e visa reduzir a pegada de carbono e os custos de energia elétrica do STF. A energia gerada será convertida em créditos para compensar o consumo do STF e de outras instituições consorciadas. A construção da usina começará após o processo licitatório, com previsão de conclusão em até 120 dias.(Agência CanalEnergia - 20.02.2025)

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Solfácil capta R$ 1 bilhão para financiar projetos solares em todo o Brasil

A Solfácil anunciou a captação de R$ 1 bilhão para financiar projetos de energia solar em todos os estados do Brasil, ultrapassando a marca de R$ 5 bilhões captados via mercado de capitais. A empresa, que cresceu 107 vezes nos últimos cinco anos e dobrou de tamanho anualmente, já financia e distribui projetos solares de forma rentável. Em 2024, a Solfácil financiou R$ 1,5 bilhão em projetos e acumulou mais de R$ 4 bilhões em crédito para 145 mil sistemas solares. A empresa estruturou 11 veículos de investimento e captou mais de R$ 800 milhões em rodadas de equity com grandes fundos de investimento, incluindo SoftBank e Banco Mundial.(Agência CanalEnergia - 20.02.2025)

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Cimento Nacional firma parceria para se tornar autossuficiente em energia renovável

A Casa dos Ventos e a Cimento Nacional firmaram uma parceria para tornar a cimenteira autoprodutora de energia renovável, ampliando sua relação já existente no mercado livre de energia. Com um contrato de fornecimento de 65 MW médios de energia eólica por 15 anos, a Cimento Nacional se tornará autossuficiente, gerando 100% da energia necessária para suas unidades no Brasil. A energia será proveniente dos Complexos Eólicos Serra do Tigre e Babilônia Sul. A parceria reforça o compromisso das empresas com a sustentabilidade e a transição energética, contribuindo para a redução da pegada de carbono na indústria cimenteira. O Complexo Serra do Tigre, em construção no Rio Grande do Norte, e o Babilônia Sul, em operação na Bahia, juntos têm uma capacidade de gerar 1.116 MW, evitando a emissão de milhões de toneladas de CO2 anualmente. (Agência CanalEnergia - 20.02.2025)

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Gás e Termelétricas

Petrobras: Acordo com a Centrica para compra de GNL

A Petrobras anunciou a assinatura de um contrato com a britânica Centrica para a compra e venda de gás natural liquefeito (GNL). Segundo a petroleira, o negócio tem relevância estratégica para a empresa, pois reduz a exposição à volatilidade do mercado spot, aumenta a competitividade e garante maior segurança de suprimento do combustível no Brasil. O acordo prevê a compra pela estatal de de 0,8 milhão de toneladas por ano (mtpa) de GNL por 15 anos. O suprimento será feito a partir do portfólio da Centrica, incluindo as plantas de liquefação Sabine Pass e Delfin LNG, nos Estados Unidos. A transação, no entanto, está sujeito à tomada de Decisão Final de Investimentos do projeto Delfin LNG, atualmente em desenvolvimento pela Delfin Midstream. (Petronotícias – 20.02.2025)

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EPE: Publicação da avaliação do potencial da Bacia do Parnaíba

EPE: Publicação da avaliação do potencial da Bacia do Parnaíba A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) publicou, em fevereiro, na revista First Break, da Associação Europeia de Geocientistas e Engenheiros (EAGE), sua avaliação dos volumes potenciais não descobertos na Bacia do Parnaíba. Segundo a entidade, avaliar potencial de recursos de óleo e gás não descobertos nas bacias sedimentares brasileiras é essencial para subsidiar a formulação, implementação e avaliação de políticas públicas e do planejamento energético. Hoje, o Complexo Parnaíba, como é nomeado pela ENEVA, responde por 9% da capacidade de geração térmica a gás do Brasil. (EPE – 20.02.2025)

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ABDAN: Adiamento da decisão de Angra 3 pode deteriorar credibilidade do Brasil

O presidente da Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN), Celso Cunha, ante a decisão do governo de adiar a deliberação acerca da retomada das obras de Angra 3, acusou grande preocupação não somente com o destino da usina, mas com a imagem que o Brasil está desenhando de si próprio para investidores internacionais. O executivo – voz contundente na defesa da continuidade das obras – aponta que a negociação entre a Eletrobras e a União está impactando a decisão e pondera que o país está “brincando com a credibilidade”, visto que “não consegue decidir algo que, tecnicamente, já está resolvido”. Segundo ele, o problema é que tal impasse pode impactar toda a cadeia produtiva da tecnologia nuclear, incluindo a medicina e o programa do submarino nuclear. “Muitas empresas já estão desistindo de investir no setor”, ponderou. Por fim, reforçou que 28 nações desenvolvidas se comprometeram a triplicar sua capacidade de energia nuclear até 2050, conforme acordado nas COPs 28 e 29. (Petronotícias – 20.02.2025)

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