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IFE
19/02/2025

IFE Diário 6.132

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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19/02/2025

IFE nº 6,132

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 6.132

Regulação

Aneel rejeita pedido da Absolar por compensação financeira em cortes de geração renovável

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) rejeitou o pedido da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) para revisar as regras de compensação financeira para usinas de energia que têm sua geração limitada, conforme a Resolução Normativa nº 1.073/2023. Esse pedido estava relacionado aos cortes de geração renovável, conhecidos como "constrained-off", que ocorrem quando o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) limita a injeção de energia para evitar sobrecarga na rede. A Aneel não aceitou a compensação financeira, argumentando que esses cortes estão ligados a riscos do negócio, e as usinas não têm direito a ressarcimento nos casos de limite de capacidade de transmissão ou excesso de oferta. A decisão gerou protestos da indústria solar, que considera que esses custos deveriam ser cobertos pelo Encargo de Serviços do Sistema (ESS), repassando o ônus para os consumidores, enquanto a Aneel defende que o sistema está protegendo os interesses do setor elétrico. (Valor Econômico - 18.02.2025)

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Decisão sobre retomada de Angra 3 depende de negociações entre União e Eletrobras

A decisão sobre a retomada das obras de Angra 3 depende do desfecho das negociações entre a União e a Eletrobras sobre a governança da empresa e sua participação na Eletronuclear. O governo espera resolver essas questões antes de anunciar a decisão, que pode ser impactada pela avaliação financeira da usina. O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) adiou a decisão sobre a retomada, e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estima que o custo da retomada seria de R$ 23 bilhões. A Eletrobras propôs a devolução de R$ 3 bilhões investidos em Angra 3, mas o governo descarta essa possibilidade. A reestruturação da Eletronuclear, que enfrenta desafios financeiros e de pessoal, é necessária para dar segurança à retomada das obras, que devem ser concluídas entre 2030 e 2031, caso sejam retomadas. (Valor Econômico - 18.02.2025)

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Aneel aprova adequação de resolução sobre cadastro de inadimplentes no setor elétrico

A diretoria da Aneel aprovou, por unanimidade, a adequação da Resolução Normativa nº 917/2021, que regula o Cadastro de Inadimplentes com Obrigações Intrassetoriais, como parte de um processo de eficientização da liquidação financeira do Encargo de Uso do Sistema de Transmissão (EUST). Com a nova decisão, em caso de inadimplência, o agente credor deverá notificar previamente o agente inadimplente e só poderá incluir o nome no cadastro após três dias do recebimento da notificação. Além disso, o agente credor deve retirar o nome do cadastro em até três dias após a comprovação da regularização do pagamento. (Agência CanalEnergia - 18.02.2025)

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Aneel inclui Bolt Energia no rateio da CCC por importação de energia da Venezuela

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou por unanimidade a inclusão da Bolt Energia no rateio da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) pela importação de energia elétrica da Venezuela, uma prática que anteriormente era restrita à Âmbar Energia. A decisão altera o Despacho nº 5.007/2023 e estima um benefício financeiro de cerca de R$ 41,2 milhões com a importação, que visa substituir o consumo de energia térmica em Roraima. A Bolt Energia receberá R$ 1.096,11/MWh, com vigência entre janeiro e abril de 2025, com os valores mensais calculados com base na energia importada e seu custo. (Agência CanalEnergia - 18.02.2025)

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Aneel/Feitosa: Solução para Amazonas Energia pode levar à edição de nova MP ou acordo judicial

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, abordou a situação da Amazonas Energia, destacando a possibilidade de uma nova Medida Provisória ou um acordo judicial para resolver o impasse. Em entrevista ao Podcast 'MinutoMega', Feitosa mencionou que as opções serão discutidas com a Advocacia-Geral da União (AGU). A transferência do controle societário da concessionária envolve flexibilizações regulatórias cobertas pela Conta de Consumo de Combustíveis (CCC). A Aneel aprovou o plano para a Âmbar Energia assumir o controle da Amazonas Energia por decisão judicial, acarretando custos de R$ 14 bilhões aos consumidores. No entanto, a efetivação da transferência ainda não ocorreu devido ao caso estar judicializado. Feitosa ressaltou que a manutenção da concessão por liminar judicial traz riscos para o fornecimento de energia no Amazonas, afetando políticas públicas como o programa Luz Para Todos. A busca por soluções, seja por via legislativa, acordo judicial ou Medida Provisória, visa superar o impasse e garantir a estabilidade no setor energético da região. (Broadcast Energia – 18.02.2025)

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Aneel aplica multa de quase R$ 500 mil por atraso na implantação de usina contratada em 2016

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aplicou uma multa de R$ 467,4 mil à empresa PCH Mantovilis SPE S.A. devido ao atraso na implantação da usina homônima contratada no Leilão de Energia de Reserva nº 03/2016. A previsão inicial era de que a usina, localizada em Santo Antônio do Leverger, no Mato Grosso, começasse a fornecer energia em março de 2020, mas só entrou em operação em outubro de 2022. A PCH tem uma potência instalada de 5.200 quilowatts (kW). A Aneel considerou que parte das justificativas apresentadas pela empresa para o atraso foram válidas, mas ainda assim decidiu pela aplicação da multa. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União. Este caso destaca a importância do cumprimento dos prazos estabelecidos em contratos de energia e ressalta a responsabilidade das empresas do setor em garantir o suprimento adequado à população.(Broadcast Energia – 18.02.2025)

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Aneel revoga outorga de usina a pedido da Wieza Energia, após negativa de alterar cronograma

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) revogou a outorga da usina fotovoltaica Etemp 3, de 85 megawatts (MW), em Casa Nova, Bahia, a pedido da empresa Wieza Energia Renovável. A usina havia sido inicialmente outorgada à Emtep Serviços Técnicos de Petróleo em 2019 e transferida para a Wieza em 2022. A revogação ocorreu após a Wieza solicitar uma alteração no cronograma de implantação, não sendo atendida pela agência reguladora. Diante disso, a empresa optou por pedir a revogação da outorga. Essa decisão representa um obstáculo significativo para o projeto de geração de energia renovável, tendo em vista a capacidade instalada da usina e a importância da energia solar para o setor energético. A revogação da outorga levanta questões sobre os processos de licenciamento e regulação do setor de energia no Brasil, bem como impacta os planos de expansão da energia solar no país. A Wieza Energia Renovável terá agora que revisar sua estratégia e buscar alternativas para garantir seu desenvolvimento no segmento de energia renovável. (Broadcast Energia – 18.02.2025)

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Aneel aprova abertura de duas consultas públicas

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a abertura de duas consultas públicas em sua reunião de 18 de fevereiro. A primeira visa obter subsídios para aprimorar a regulamentação dos serviços de distribuição, em decorrência da abertura do mercado para consumidores do Grupo A, iniciada com a Portaria 50/2022. Essa consulta, com prazo de 47 dias, ocorrerá entre 20 de fevereiro e 7 de abril e incluirá o conceito Open Energy. A segunda consulta buscará contribuições para o aprimoramento do edital do Prêmio Aneel de Inovação, edição 2025, com prazo de envio de informações entre 19 de fevereiro e 4 de abril de 2025. (Agência CanalEnergia - 18.02.2025)

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Abradee: Pedido de Medida Cautelar para análise dos impactos das perdas não técnicas é negado

A diretora interina Ludimila Silva desempatou o processo que tratava de um pedido de Medida Cautelar protocolado pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) sobre a análise dos impactos das perdas não técnicas dentro do ciclo tarifário de 2025. A diretora votou contra o pedido da entidade. Assim, seguiu o voto da relatora do caso, a diretora Agnes da Costa. O pedido da Abradee incluía ainda a análise dos impactos nos ciclos tarifários de 2023 e 2024, já conferindo imediato tratamento regulatório ao tema. Os Diretores Fernando Mosna e Ricardo Tili mantiveram seus votos proferidos na 4ª Reunião Pública Ordinária, realizada no dia 11 de fevereiro de 2025. (Agência CanalEnergia - 18.02.2025)

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Transição Energética

Brasil adere à IEA, Irena e carta da Opep+, sem obrigações legais

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou a adesão do Brasil a duas agências internacionais de energia, a Agência Internacional de Energia (IEA) e a Agência Internacional de Energia Renovável (Irena), além de sua participação na "carta" da Opep+, grupo de países aliados à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). A adesão a essas entidades visa integrar o Brasil em fóruns internacionais de discussão sobre energias globais, com a Opep+ funcionando como um espaço consultivo, sem obrigar o Brasil a seguir decisões vinculativas, como cortes na produção de petróleo. O ministro destacou que a entrada na carta da Opep+ não cria obrigações legais para o país. (Valor Econômico - 18.02.2025)

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CNPE: Mistura do biodiesel é mantida em 14% para deter inflação, mas decisão desagrada produtores

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) comunicou a decisão de suspender temporariamente o aumento da mistura do biodiesel ao diesel para 15%, que entraria em vigor no mês de março. O governo explica que a medida foi tomada para evitar uma nova alta no preço do diesel, que já sofreu reajuste de R$ 0,22 da Petrobrás no final de janeiro. A matéria causou repercussões, sobretudo para a Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (Aprobio), que argumentou que o adiamento coloca em risco altos volumes de investimento anunciados para a cadeia do negócio. “Uma visão equivocada do impacto da evolução da mistura de biodiesel na inflação vai comprometer o desempenho em toda a cadeia produtiva”, declarou o presidente do Conselho de Administração da entidade, Francisco Turra. Uma nova alteração do percentual da mistura só poderá acontecer em uma futura reunião do CNPE, ainda sem data prevista. (Petronotícias – 18.02.2025)

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Haddad defende discussão de mercado de carbono e pagamento por serviços ambientais na COP30

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou a importância de reunir iniciativas discutidas no G20 e intensificar o debate durante a COP30 em Belém, no segundo semestre. Ele enfatizou dois temas cruciais: a integração dos mercados de crédito de carbono e o pagamento por serviços ambientais. Durante a Conferência do FMI em Al-Ula, na Arábia Saudita, Haddad abordou a resiliência dos mercados emergentes frente às forças da natureza e a organização da COP30. Em relação ao mercado de carbono, ressaltou a parceria com o FMI para evitar o uso da crise climática como pretexto para barreiras comerciais. Sobre os serviços ambientais, mencionou a necessidade de apoiar economias emergentes que investem na preservação de suas florestas. Durante a presidência do G20, o Brasil propôs o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), focado na preservação. Haddad busca aprofundar as discussões sobre esses temas na COP30, alinhado à orientação do presidente Lula de integrar agendas econômicas e socioambientais. Ele acredita na conciliação de interesses para promover sustentabilidade física, social e ambiental globalmente. (Broadcast Energia – 18.02.2025)

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Estudo sobre a economia verde no Brasil revela crescimento na Amazônia

O estudo realizado pelo Instituto Climate Ventures sobre a economia verde no Brasil revela que mais da metade das empresas desse setor está no Sudeste, com crescimento notável na Amazônia, especialmente no Pará. A maioria das organizações são startups, e os principais setores da bioeconomia são florestas e uso do solo, energia, biocombustíveis e gestão de resíduos. O estudo mapeou 928 organizações, destacando que 81% delas precisam de apoio financeiro, com grande dependência de doações. A análise também aponta a necessidade de investimentos significativos até 2030, com o Brasil enfrentando desafios para alcançar suas metas de redução de emissões. O mapeamento destaca a importância de incentivos fiscais e infraestrutura na Amazônia para apoiar empresas sustentáveis. (Valor Econômico - 19.02.2025)

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ABREN destaca potencial do Brasil em energia de resíduos

A Associação Brasileira de Energia de Resíduos (ABREN) destacou o grande potencial do Brasil para gerar energia a partir de resíduos, com estimativas de investimentos de cerca de R$ 500 bilhões, mas alertou para a falta de incentivos regulatórios que impede o desenvolvimento do setor. A ABREN defende a inclusão da recuperação energética de resíduos nos leilões de capacidade e a aprovação do Programa Nacional da Recuperação Energética de Resíduos (PNRE). A associação também propôs a criação de um balcão unificado para contratação de usinas de recuperação energética, com apoio da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) para calcular tarifas e controle dos subsídios. A medida visa atingir as metas do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, melhorar as condições de financiamento e reduzir os custos de energia, além de trazer benefícios ambientais e de saúde pública. (Agência CanalEnergia - 17.02.2025)

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Japão define metas de descarbonização e planeja reativação da energia nuclear até 2040

O Japão estabeleceu novas metas de descarbonização com o objetivo de reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em mais de 70% até 2040, em relação aos níveis de 2013, e alcançar a neutralidade de carbono até 2050. O plano inclui a redução de emissões em 60% até 2035 e 73% até 2040, com fontes renováveis fornecendo até metade da eletricidade do país até 2040. Além disso, o Japão planeja reverter sua política de eliminação da energia nuclear, com a meta de que a energia nuclear represente 20% da matriz energética até 2040. No entanto, a reativação de reatores enfrenta desafios, como um rigoroso processo de aprovação e a oposição de comunidades locais. O governo apoia a reativação de reatores e a construção de novos reatores de geração futura para cumprir as metas, mas essa mudança ainda encontra resistência em algumas áreas. (Agência Eixos - 18.02.2025)

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China lança plano para fortalecer indústria de armazenamento de energia

A China anunciou um ambicioso plano de ação visando fortalecer a indústria de armazenamento de energia de nova geração até 2027. O documento, desenvolvido pelo Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação em conjunto com outros órgãos, destaca a busca por avanços em tecnologias consolidadas, como as baterias de lítio, e o estímulo a inovações disruptivas. O governo chinês pretende otimizar o consumo energético na fabricação, expandir o uso de fontes renováveis e integrar tecnologias emergentes, como blockchain, big data, inteligência artificial e 5G, no setor de armazenamento de energia. Em uma perspectiva global, a China almeja fortalecer parcerias estratégicas com países e regiões-chave, como no âmbito do Brics e da Iniciativa do Cinturão e Rota (BRI), com o objetivo de promover a cooperação industrial e fortalecer as cadeias produtivas. Este plano demonstra o compromisso da China em impulsionar a inovação e consolidar sua competitividade internacional no setor de armazenamento de energia, alinhando-se com as tendências globais de transição para uma economia mais sustentável e tecnologicamente avançada. (Broadcast Energia – 18.02.2025)

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Empresas

Eletrobras: Negociações na CCAF com a União continuam

A Eletrobras informou que, apesar de reunião com o governo, não houve ainda um acordo sobre questões acerca da participação do governo no conselho de administração da empresa. Esta é uma bandeira do governo Lula 3 em relação à privatização da companhia. A questão da Eletronuclear, da qual a Eletrobras quer sair, está entre outros pontos em discussão na Câmara de Mediação e de Conciliação da Administração Federal (CCAF). Em nota, a empresa diz que houve evoluções em temas que estão sendo objeto da conciliação, mas que as partes ainda não alcançaram um acordo sobre todos os itens tratados e seguem em negociação. (Agência CanalEnergia - 18.02.2025)

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Itaipu: Investimento de R$ 24 mi em educação nos municípios lindeiros

A Itaipu Binacional, no âmbito do Programa Mais Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), investiu R$ 24 milhões na aquisição de materiais destinados a estudantes e professores da rede municipal de ensino nos 16 municípios que margeiam o lago de Itaipu, que fazem parte do Conselho de Desenvolvimento dos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu. O Programa Mais Ideb integra o Programa Itaipu Mais que Energia e tem como objetivo principal elevar os índices municipais nas avaliações externas de aprendizagem, bem como qualificar a prática docente nas unidades escolares. A iniciativa abrange estudantes do 1º ao 5º ano e beneficia aproximadamente 39 mil alunos e 1.650 professores. As ações incluem apoio pedagógico e formação para os profissionais da educação, alinhadas ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 4 – Educação de Qualidade. (Agência CanalEnergia - 18.02.2025)

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Neoenergia anuncia venda de 70% da Baixo Iguaçu e procura comprador para Belo Monte

A Neoenergia continua em busca de compradores para sua participação de 10% na hidrelétrica Belo Monte, equivalente a 1.123 MW, como parte de sua estratégia de redução de endividamento através da "rotação de ativos". A empresa também tem interesse em vender a usina térmica Termopernambuco (498 MW), embora sem pressa, e anunciou a venda de 70% da hidrelétrica Baixo Iguaçu por R$ 1,4 bilhão. Em 2024, a Neoenergia registrou lucro líquido de R$ 3,635 bilhões, com uma queda de 19% em relação a 2023, mas teve crescimento na receita líquida e no Ebitda. A companhia também tem focado em reduzir sua dívida, que atingiu R$ 43,22 bilhões no ano passado. (Valor Econômico - 18.02.2025)

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Neoenergia: Lucro recua e fica em R$ 3,6 bi em 2024

A Neoenergia compartilhou os resultados de sua operação em 2024. A companhia terminou o ano com lucro líquido de R$ 3,6 bilhões, 19% abaixo do lucro registrado no ano anterior. A receita operacional líquida da companhia teve um aumento de 10%, indo a R$ 46,6 bilhões. Já o Ebitda cresceu 1%, ficando em R$ 12,5 bilhões. Além disso, a empresa encerrou o ciclo com Capex de R$ 9,8 bilhões (+10%), concentrados em distribuição e transmissão. Quanto aos indicadores de continuidade do fornecimento de energia, as cinco concessionárias - Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal - fecharam 2024 enquadradas nos limites regulatório de DEC e FEC, além de terem atendido os objetivos estabelecidos pelo órgão regulador. Por fim, a companhia anunciou que o Conselho de Administração aprovou a compra complementar de quase 250 mil ações de emissão da Neoenergia para fins de atendimento de obrigações de entrega de ações a executivos, assumidas no âmbito de seu Programa de Incentivo de Longo Prazo. (Agência CanalEnergia - 18.02.2025)

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Neoenergia: Projeção de ter RAP de R$ 1,9 bi liberada até o encerramento de 2025

A Neoenergia deve terminar o ano de 2025 com uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 1,9 bilhão no segmento de transmissão, segundo o CEO Eduardo Capelastegui. Ele pontuou que em 2024, com a liberação de R$ 300 milhões, a empresa chegou a R$ 1 bilhão de RAP, e que, com a entrega de mais projetos até o encerramento deste ano, o patamar poderá ser aproximar da marca de R$ 2 bilhões. De acordo com o executivo, o projeto Guanabara, que está com 94% de avanço, deverá ter um RAP total de R$ 165 milhões liberada ainda no primeiro semestre. O projeto Vale do Itajaí, com 82% de progresso, deverá ter RAP de R$ 206 milhões autorizada no segundo semestre. Já o projeto Moro do Chapéu, com 97% de avanço, deverá obter a liberação para mais R$ 112 milhões da receita. E, por fim, o lote do Alto Parnaíba – de maior investimento -, que está com 60% de progresso, espera a liberação da RAP restante, no valor de R$ 403 milhões, até o final do ano. (Agência CanalEnergia - 18.02.2025)

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Isa Energia Brasil: Obtenção de licença de operação do Projeto Riacho Grande em SP

A Isa Energia Brasil anunciou a obtenção da licença de operação - emitida pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) - e avança com as obras da linha de transmissão aérea de alta tensão do Projeto Riacho Grande, conquistado no Leilão de Transmissão nº 01/2020 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O empreendimento compreende a construção de 44,6 km de linhas de transmissão subterrâneas, 9 km de linhas aéreas, uma nova subestação (São Caetano do Sul) e a ampliação de duas existentes (Miguel Reale e Sul). Segundo a empresa, o projeto teve mais de R$ 1 bilhão de investimento e vai aumentar a confiabilidade no fornecimento de energia elétrica para a capital paulista e região do Grande ABC. Ainda, mirando reduzir ao máximo a interferência das LTs no meio ambiente e sobre infraestruturas existentes, a companhia vem adotando alguns métodos construtivos, como o alteamento de torres, áreas reduzidas de trabalho e uso de guindastes. (Agência CanalEnergia - 17.02.2025)

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Clarke Energia amplia em 417% número de clientes e quer chegar a 1,5 mil em 2025

A Clarke Energia, gestora de energia adquirida pelo Grupo Energisa em 2024, teve um crescimento significativo em 2024. O número de clientes aumentou em 417%, chegando a 714, e as unidades consumidoras sob gestão passaram de 214 para 905. O volume de energia negociada dobrou, atingindo 44 MWmed. A receita cresceu 70% entre 2023 e dezembro de 2024. Para 2025, a meta é alcançar 1,5 mil clientes e dobrar o faturamento. A parceria com a Energisa impulsionou esse crescimento, tornando a Clarke o principal canal de varejo da Energisa no Mercado Livre de Energia. A empresa atua com um marketplace que conecta empresas a fornecedores de energia, com custos mais baixos de aquisição e atendimento. O mercado livre de energia passou por mudanças em 2024, permitindo que mais consumidores aderissem. A Abraceel registrou um crescimento de 67% em adesões ao mercado livre, com 25.966 novas unidades consumidoras. No entanto, o diretor da Clarke destaca desafios devido à lenta curva de adoção e à competição no setor. A empresa conta com 77 fornecedores e a Energisa responde por 16% das vendas. A meta para 2025 inclui educar os consumidores sobre o mercado livre e fortalecer relacionamentos para aumentar a confiança e facilitar migrações adicionais. (Broadcast Energia – 18.02.2025)

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KPMG: Fusões e aquisições no setor de energia elétrica somaram 72 operações em 2024

Segundo um levantamento realizado pela KPMG, as companhias de energia elétrica realizaram, no acumulado de 2024, 72 operações de fusões e aquisições, Esse volume representa um aumento de mais de 40% em relação ao mesmo período de 2023 e figura como o maior resultado dos últimos 20 anos. De acordo com a consultoria, esse movimento pode ser atribuído a um mercado aquecido pela descarbonização, segurança energética e, sobretudo, pela necessidade das empresas se adaptarem à nova realidade de atendimento ao consumidor. Com relação ao tipo de operação realizada, o período foi marcado por movimentações domésticas no setor de óleo e gás, que somaram 50 operações. Para os próximos anos, a estimativa é de que o volume de transações e aquisições no setor permaneça alto ante ao grande volume de ativos pertencentes a empresas de médio porte no setor renovável, que seriam estratégicos para a agenda de descarbonização de grandes grupos econômicos. (Agência CanalEnergia - 17.02.2025)

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GreenYellow: Nova diretoria comercial no Brasil

A GreenYellow anunciou a chegada de Fernando Oliveira Silveira como novo diretor Comercial no Brasil. Segundo a companhia, o executivo terá pela frente a missão de potencializar os negócios junto aos segmentos de mercado como shoppings, indústrias e varejo, entre outros focos da empresa, para impulsionar as plataformas de geração solar e eficiência energética. Formado em engenharia elétrica pela Unicamp, Oliveira possui mais de 20 anos de experiência no setor de energia Ultragaz, 2W Ecobank e Renova Energia. (Agência CanalEnergia - 17.02.2025)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Redução da geração de Belo Monte pode gerar custos de até R$ 2,4 bi para consumidores

A decisão do Ibama de reduzir a geração de energia da usina hidrelétrica de Belo Monte pode resultar em um impacto financeiro significativo, com custos adicionais para os consumidores entre R$ 1,2 bilhão e R$ 2,4 bilhões, segundo o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa. A medida reduzirá 2.400 megawatts médios, afetando principalmente a demanda de energia nos horários de pico, entre 17h e 21h. Isso pode levar ao acionamento de termelétricas mais caras e poluentes, aumentando a dependência de combustíveis fósseis. A redução da vazão é uma medida temporária para preservar o meio ambiente durante o período de defeso, entre 15 de novembro de 2024 e 15 de março de 2025. Feitosa expressou preocupação com os impactos dessa decisão no setor elétrico. (Valor Econômico - 18.02.2025)

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Aneel: Potência da MMGD cresceu 725 MW em janeiro, com 112 mil novos consumidores beneficiados

Em janeiro de 2025, segundo dados reunidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a partir das distribuidoras de energia, mais de 65 mil sistemas de micro e minigeração distribuída de energia elétrica (MMGD) foram instaladas, resultando em acréscimo de 725 MW de potência. Com isso, 112 mil unidades consumidores passaram a aproveitar os excedentes da energia gerada a partir de fontes renováveis ou cogeração qualificada, na forma de créditos para abatimento na conta de luz. O estado que mais se destacou em termos de nova potência instalada foi São Paulo, seguido por Goiás e Minas Gerais. Agora, o Brasil conta com 3,28 milhões de sistemas conectados à rede de distribuição de energia elétrica, com potência instalada próxima de 36,90 GW e 4,91 milhões de UCs se aproveitando do esquema de créditos do excedente de geração. A classe residencial lidera as instalações e uso de créditos por meio desses empreendimentos, seguida pela comercial e a rural. (Aneel – 17.02.2025)

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MME: Volume armazenado nas hidrelétricas do SIN alcança 70% da capacidade

O Ministério de Minas e Energia divulgou que o volume de água armazenado nos reservatórios das hidrelétricas do Sistema Interligado Nacional atingiu 70% da capacidade, um aumento de 7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Isso se deve ao início do período chuvoso a partir de novembro de 2024, que ajudou a aliviar os reservatórios. O MME destacou que a recuperação do armazenamento de água para a produção de energia é resultado de ações para garantir segurança energética, como restrições ao uso de água nas usinas Jupiá e Porto Primavera. Essas medidas garantiram até 11% da água nos reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste, que juntas detêm 70% da capacidade de armazenamento do setor elétrico brasileiro. Além disso, o Ministério mencionou a adoção de medidas para preservar água nos reservatórios da região Norte, que enfrentou grave escassez hídrica, especialmente no rio Xingu, com situação crítica oficializada pela ANA. Essas ações refletem a preocupação em garantir o abastecimento de energia e o uso sustentável dos recursos hídricos no país. (Broadcast Energia – 18.02.2025)

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Mobilidade Elétrica

Renault e Geely firmam parceria para produzir veículos elétricos no Brasil

A Renault SA e a Zhejiang Geely Holding Group Co. firmaram uma parceria para produzir e vender veículos elétricos e de baixa emissão no Brasil. A Geely investirá na unidade brasileira da Renault e, em troca, terá acesso à sua rede de produção, vendas e serviços no país. As duas montadoras já colaboram em motores de combustão e híbridos por meio do empreendimento Horse. A produção conjunta ocorrerá no complexo Ayrton Senna, no Paraná. O acordo ainda depende de negociações finais e da aprovação de autoridades regulatórias, e os termos financeiros não foram divulgados. (Valor Econômico - 17.02.2025)

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Inovação Tecnológica

Setor de IA tem muitas opções para diversificar e buscar retornos maiores

A desvalorização das ações da Nvidia em mais de US$ 500 bilhões devido à competição da startup chinesa DeepSeek no setor de inteligência artificial acendeu um alerta entre investidores. Especialistas recomendam diversificação de investimentos no setor de tecnologia, considerando empresas como AMD e TSMC como alternativas. Grandes empresas como Microsoft e Google continuam investindo em IA sem depender exclusivamente da Nvidia. A Meta planeja gastar até US$ 65 bilhões em projetos de IA, enquanto OpenAI, SoftBank e Oracle formaram uma joint venture de US$ 100 bilhões. Um consórcio liderado por Elon Musk fez uma oferta de US$ 97,4 bilhões pela OpenAI, que foi recusada. Analistas indicam oportunidades em fabricantes de semicondutores como TSMC, fornecedores de resfriamento como Vertiv e empresas de infraestrutura de data centers como Celestica. Empresas como Constellation Energy e Vista também são citadas como beneficiadas pela demanda crescente por energia para aplicações de IA. No setor de semicondutores, empresas como Broadcom e Marvell se destacam, assim como a ASML, fabricante holandesa de máquinas de litografia avançada. Em aplicações de IA, a Palantir se destaca com valorização superior a 1.000% nos últimos 18 meses. Os analistas recomendam cautela e diversificação de investimentos diante das incertezas no mercado de IA. (Broadcast Energia – 18.02.2025)

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Energias Renováveis

Mosaic antecipa fornecimento de energia eólica com a Casa dos Ventos para reduzir emissões

A Mosaic antecipou o início de seu projeto comercial com a Casa dos Ventos, que prevê o fornecimento de 30 MWm de energia eólica por 14 anos, iniciando em novembro de 2024, em vez de 2026, devido ao fechamento antecipado da parceria e à operação do Complexo Eólico Umari, no Rio Grande do Norte. O acordo faz parte do compromisso da Mosaic de zerar suas emissões de gases de efeito estufa até 2040, com foco na redução das emissões diretas e indiretas. O fornecimento de energia limpa proporcionará uma redução de 24,5 mil toneladas de emissões, ou 30% do total da companhia, equivalente ao impacto de 15.705 carros. A energia será usada nas unidades de produção de fosfato da Mosaic no Brasil e suprirá 30% das necessidades energéticas da empresa até 2039. (Agência CanalEnergia - 18.02.2025)

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Aneel aplica multa de R$ 467 mil à PCH Mantovilis

A Aneel aplicou uma multa de R$ 467 mil à PCH Mantovilis, localizada em Mato Grosso, devido ao descumprimento do cronograma de implantação da usina. A geradora foi notificada pela Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado do Mato Grosso (AGR/MT) em 2020 sobre o não cumprimento dos marcos do empreendimento, inclusive o início do suprimento. Embora a empresa tenha recebido um reconhecimento de 423 dias de excludente, o atraso causou o descumprimento das obrigações do leilão de energia de 2016, resultando na penalidade prevista no edital do leilão. (Agência CanalEnergia - 17.02.2025)

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NTS e Geo: Acordo para exploração de gases renováveis

A NTS e a Geo firmaram um Memorando de Entendimento para explorar em conjunto as oportunidades de negócio em infraestruturas voltadas para gases renováveis e seus combustíveis derivados. A NTS reforçou que pretende ser um player essencial deste cenário, no transporte e entrega dos combustíveis avançados. O acordo permitirá que as empresas avaliem os segmentos de biogás, biometano, carbono biogênico e hidrogênio renovável – os últimos, de forma pioneira no mercado -, vetores relevantes para a transição energética. Além da possibilidade de conectar produtores de biometano à malha existente de transporte de gás natural, a parceria mira criar soluções logísticas dedicadas a gases renováveis, de modo a promover também as principais áreas produtoras de biogás no país. Ainda, a parceria tem o intento de aproveitar o dado ao setor pela Petrobrás, em seu edital de compra de biometano. (Petronotícias – 18.02.2025)

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Gás e Termelétricas

Lula lança licitação que deverá triplicar capacidade da Transpetro de transportar GLP

Na manhã desta segunda-feira (17/02), em Angra dos Reis (RJ), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou de uma cerimônia que incluiu o anúncio de uma licitação destinada a aumentar significativamente a capacidade da Transpetro de transportar gás liquefeito de petróleo (GLP). A iniciativa prevê a ampliação da frota de navios gaseiros da Transpetro de 6 para 14 unidades, além de possibilitar o transporte de amônia. A licitação será dividida em dois lotes, com a exigência de que não sejam vencidos pela mesma empresa ou consórcio. As empresas interessadas terão um prazo de 90 dias para apresentar suas propostas, sendo que o primeiro navio deverá ser entregue em até 30 meses após a assinatura do contrato, seguido pela entrega de embarcações a cada 6 meses. Além disso, a cerimônia também abordou protocolos de intenções para o reaproveitamento de plataformas de petróleo da Petrobras em processo de desmobilização. No entanto, o comunicado oficial do governo federal não fornece informações sobre o montante financeiro envolvido nessas operações. A iniciativa visa fortalecer a infraestrutura de transporte de GLP e amônia no país, contribuindo para o setor energético e a logística de distribuição desses recursos. (Broadcast Energia – 18.02.2025)

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Expansão do mercado de gás natural liquefeito no Brasil

O mercado de gás natural liquefeito (GNL) no Brasil está em expansão, impulsionado pela diversificação de fornecedores e pela abertura do setor após a Lei do Gás de 2021. Apesar disso, o mercado ainda é dominado por poucos grupos, como Petrobras, Eneva e New Fortress Energy. A descarbonização e a adoção do GNL, considerado mais limpo que outros combustíveis, são vistas como uma oportunidade para setores industriais. O Brasil tem sete terminais de regaseificação, mas muitos operam com capacidade ociosa, e o desafio é expandir o uso do GNL na indústria. Novos investimentos, como o terminal de Suape e iniciativas para criar infraestrutura de abastecimento para caminhões, buscam aumentar a demanda. A competição por gás global, impulsionada por fatores como a guerra na Ucrânia e a política energética dos EUA, também impacta o mercado brasileiro. (Valor Econômico - 19.02.2025)

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Aneel reconhece atraso de 254 dias na implantação da Usina Termelétrica UTE BBF Baliza

A Brasil Biofuels obteve um reconhecimento parcial da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) quanto ao seu pedido de excludente de responsabilidade pelo atraso na implantação da Usina Termelétrica UTE BBF Baliza, sendo reconhecidos 254 dias de atraso. A Aneel alterou o marco final do cronograma de operação comercial da usina, adiando de 28 de junho de 2021 para 9 de março de 2022. A multa aplicada à empresa também foi reduzida de R$ 4.245.203,41 para R$ 2.753.804,15. O atraso foi relacionado aos impactos da pandemia de Covid-19, com a primeira unidade geradora liberada em 20 de junho de 2023 e a segunda prevista para 11 de abril de 2024. A usina, com potência de 17.616 kW, foi autorizada em 2019 e destina-se ao atendimento do mercado de Roraima. (Agência CanalEnergia - 18.02.2025)

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CNPE adia novamente decisão sobre retomada das obras da usina Angra 3

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) adiou novamente a decisão sobre a retomada das obras da usina Angra 3, após a retirada de pauta a pedido do ministro Rui Costa, devido a compromissos com o presidente de Portugal. A suspensão ocorreu após o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, solicitar urgência na deliberação, alertando sobre os impactos financeiros, como a necessidade de aportes de até R$ 14 bilhões e a possível rescisão de contratos com fornecedores. Silveira também defendeu a continuidade da obra, condicionada à reestruturação da Eletronuclear, destacando a importância do setor nuclear para o Brasil. Embora a Lei 14.210 de 2021 permita a retomada, a aprovação depende da definição do preço da energia e da outorga do empreendimento. Não há data definida para a nova deliberação, mas o ministério já estuda a reestruturação da estatal responsável. (Agência CanalEnergia - 18.02.2025)

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EUA: Trump cria conselho de 'dominância energética', aumentando produção de petróleo e gás

O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou uma ordem executiva para estabelecer o Conselho Nacional de Dominância Energética, visando expandir a produção de energia para impulsionar a economia e criar empregos. A Casa Branca afirmou que o objetivo é reduzir a inflação, impulsionar o crescimento econômico e restaurar a liderança dos EUA na manufatura. Além disso, o governo concedeu autorização condicional para um grande projeto de gás natural liquefeito na Louisiana, a primeira aprovação desde que o ex-presidente Joe Biden interrompeu a análise do projeto. Trump enfatizou a importância da energia limpa e dos recursos fósseis, como petróleo e gás natural, chamando-os de "ouro líquido sob nossos pés". As ações destacam o compromisso do governo em aumentar a produção de energia nos EUA. (Broadcast Energia – 18.02.2025)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

Migratio: Crescimento de 47% em 2024 com entrada no ACL

A Migratio, comercializadora do interior do estado de São Paulo, encerrou 2024 com um aumento de 47% no seu faturamento, batendo nos R$ 352 milhões. No período, foram comercializados 220 MW médios. De acordo com a companhia, o resultado superou expectativas, visto seu perfil mais conservador de operação, que não inclui atuação no trading. “Quando [o preço da energia] deixou o piso do PLD estávamos bem posicionados, com lastro, elevando nosso resultado do ponto de vista financeiro”, declarou o sócio-diretor do grupo, Hélio Lima. Já no que se refere à chegada do varejista, ele explica que a empresa viu uma oportunidade de crescimento no volume de clientes por meio de parceiras. Hoje, a Migratio está com 80 consultorias que atuam na prospecção de clientes varejistas e o resultado desse modelo, segundo Lima, foi bem sucedido, sendo responsável pela captação de 85% dos clientes que compõe a carteira da empresa para esse segmento. Para 2025, o executivo projeta a continuidade da expansão da atuação da companhia nesse mercado, mas pontua que comunicação com os clientes é um desafio. A questão, todavia, já vem sendo endereçada. Lima frisou que a companhia colocou em teste uma plataforma online para facilitar e simplificar o processo de contratação de energia no ambiente de contratação livre (ACL). O intento é que o canal contribua também para a conquista de novos consumidores. (Agência CanalEnergia - 17.02.2025)

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