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IFE Diário 6.142
Regulação
Artigo GESEL: “A Europa e a resiliência das redes de distribuição: exemplo para o Brasil”
Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador-geral do GESEL), Piero Carlo Sclaverano dos Reis (pesquisador associado do GESEL-UFRJ) e Vitor Santos (professor catedrático do Instituto Superior de Economia e Gestão [ISEG] da Universidade de Lisboa) analisam a necessidade de fortalecer a resiliência das redes elétricas diante dos eventos climáticos extremos, com foco na experiência europeia e suas possíveis aplicações no Brasil. Os impactos do novo paradigma ambiental se manifestam em eventos climáticos extremos (ECEx) cada vez mais frequentes e intensos. O Painel Internacional de Mudanças Climáticas (IPCC) prevê um agravamento dessa situação devido ao aquecimento global. A União Europeia lidera iniciativas nessa área por meio de marcos regulatórios, como a EU Climate Law e estratégias para adaptação climática. A análise se concentra no caso italiano, que inovou ao implementar regulamentações específicas para aumentar a resiliência da infraestrutura elétrica, incluindo incentivos econômicos e a criação de um índice de resiliência (IRE). No Brasil, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abriu uma consulta pública para definir diretrizes regulatórias voltadas à resiliência das redes elétricas. O artigo sugere que o país se inspire na experiência europeia, especialmente no modelo italiano, para desenvolver políticas eficazes e coordenadas, garantindo maior segurança energética frente aos ECEx. Acesse o texto na íntegra aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 12.03.2025)
Link ExternoBrasil se torna membro de três organizações internacionais de energia
O Governo Federal publicou a resolução nº 5 do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), datada de 11 de março, que define o engajamento do Brasil em três organizações e mecanismos internacionais do setor de energia. O Brasil se tornará membro da Agência Internacional de Energia e da Agência Internacional para as Energias Renováveis, e atuará como agente participante na Carta de Cooperação entre Países Produtores de Petróleo. O Ministério de Minas e Energia e o Ministério das Relações Exteriores serão responsáveis por implementar as ações necessárias para cumprir a resolução, com prazo até 18 de fevereiro de 2025. (Agência CanalEnergia - 11.03.2025)
Link ExternoMME/Silveira: Reforma do setor elétrico será enviada ao Congresso em até 60 dias
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que o projeto de reforma do setor elétrico será encaminhado ao Congresso em até 60 dias. Em entrevista ao jornal O Globo, reiterou a defesa de que parte das políticas públicas no setor energético seja financiada pelo orçamento federal. O projeto inclui a ampliação da faixa de consumo para tarifa social na conta de luz, abertura do mercado para médios e pequenos consumidores, e correção na distribuição de subsídios. Silveira também mencionou a possibilidade de retorno do horário de verão durante o mandato do presidente Lula, se necessário para o sistema elétrico. Sobre a perfuração de bloco na Margem Equatorial pela Petrobras, o ministro não acredita que o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, endossará a recomendação preliminar de negação. Quanto à usina de Angra 3, Silveira defendeu a retomada das obras, apesar dos desafios. Ele também comentou sobre a nova ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, destacando sua lealdade e experiência para a construção política. (Broadcast Energia – 11.03.2025)
Link ExternoMinistro Silveira critica venda de usinas em Minas Gerais
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, criticou o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, pela aprovação da venda de quatro usinas para a Âmbar Hidroenergia, sem consulta à população ou à Assembleia Legislativa. Silveira alertou sobre o risco de o estado pagar sua dívida crescente com ativos como a Cemig, comparando a venda com o erro do governo Bolsonaro ao privatizar a Eletrobras. Em resposta, Zema defendeu sua gestão, destacando os avanços na construção de subestações e acusou a administração anterior, de Fernando Pimentel, de ter sucateado a Cemig, sem realizar investimentos. (Valor Econômico - 11.03.2025)
Link ExternoCálculo da energia requerida será adaptado para captação dos efeitos do crescimento da MMGD
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que cálculo da tarifa de energia elétrica passará por mudanças. A decisão mira endereçar a crescente adesão dos consumidores de baixa tensão à micro e minigeração distribuída de energia (MMGD). A nova forma de cálculo utilizará o consumo de energia medido pelas consumidoras, e não pelo faturado nas contas de luz. As áreas técnicas chegaram à conclusão de que a energia injetada excedente gerada pelos consumidores que têm MMGD em relação ao consumo, que permite o acúmulo de créditos, deveria ser considerada para o cálculo do montante de energia a ser comprada para suprimento na área de concessão. Segundo o regulador, os efeitos da MMGD no cálculo da energia requerida já tinham sido considerados nas perdas técnicas e, com a proposta, passam a ser considerados também nas perdas não-técnicas. A mudança já valerá nas próximas revisões e reajustes de 2025. Com a alteração proposta, a Aneel informou que espera aperfeiçoar esse cálculo do balanço energético. (Aneel – 11.03.2025)
Link ExternoMinistro Dino determina que povos indígenas recebam royalties de Belo Monte
O ministro Flávio Dino, do STF, determinou que os povos indígenas afetados pela hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA), recebam uma parte dos royalties pagos pela concessionária da usina. Ele estabeleceu um prazo de 24 meses para o Congresso aprovar uma legislação que regule essa participação, que também se aplicará a outros projetos de aproveitamento de recursos hídricos em terras indígenas. A decisão atende a um pedido das comunidades da Volta Grande do Xingu, que denunciam impactos sociais, sanitários e ambientais causados pela usina. Dino enfatizou que os indígenas têm direito a ser beneficiários da exploração de recursos em suas terras, sem autorizar novas explorações. A medida gerou preocupações sobre os impactos financeiros para a operação de Belo Monte, embora a concessionária não espere alterações significativas no volume de royalties. (Valor Econômico - 12.03.2025)
Link ExternoEPE: Publicação de nova edição do caderno sobre formação de preços dos combustíveis no Brasil
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) disponibilizou uma nova edição do caderno “Entendendo a Formação dos Preços Finais de Combustíveis no Brasil”, que inclui atualização das alíquotas vigentes em fevereiro de 2025 dos tributos federais e estaduais e incorporando as recentes mudanças na tributação estadual sobre combustíveis. Lançado em julho de 2021, o material faz parte dos estudos da EPE na série: Formação de Preços de Combustíveis, que busca esclarecer a composição dos preços dos combustíveis no Brasil, contribuindo para uma melhor compreensão do tema pela sociedade. Acesse aqui. (EPE – 11.03.2025)
Link ExternoAbraceel: Conselho de administração tem nova composição
A Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) anunciou a assunção de um novo conselho de administração. A decisão, realizada em 11 de março, valerá para o triênio de 2025 a 2027. O presidente do Conselho passa a ser Wilson Ferreira Jr., da Matrix Energia, e o corpo de vice-presidentes – que inclui novas eleições e reeleições – contará com Alessandro de Brito Cunha (BC Energia), Daniela Alcaro (Stima), Eduardo Diniz (Auren), Leandro Issao (Reenergisa), Luiz Fernando Vianna (Delta), Paulo Tarso (Galp) e Pedro Kurbhi (Comerc). O ex-presidente executivo, Reginaldo Medeiros (RAD Energia), por sua vez, foi eleito como conselheiro independente. (Agência CanalEnergia - 11.03.2025)
Link ExternoTransição Energética
Projeto de Lei propõe criação de programa para incentivar a reciclagem
O Projeto de Lei 223/25, atualmente em análise na Câmara dos Deputados, propõe a criação do programa Recicla Cash, que visa incentivar a reciclagem de resíduos sólidos urbanos por meio de créditos financeiros convertidos em descontos nas contas de luz e água. Idealizado pela deputada Fernanda Pessoa, o programa tem como objetivos reduzir o descarte irregular de resíduos, promover a educação ambiental e fortalecer a economia circular, envolvendo cooperativas e catadores. A implementação ocorrerá em quatro etapas: cadastro digital, entrega de resíduos recicláveis, pesagem e registro, e conversão de pontos em créditos. A gestão será realizada pelo Ministério do Meio Ambiente e agências reguladoras, com apoio de diversos setores, incluindo empresas e cooperativas. (Agência CanalEnergia - 11.03.2025)
Link ExternoOcean Winds apoia regulamentação eólica offshore e destaca potencial do Brasil como líder global
A Ocean Winds, líder global em energia eólica offshore, tem sido fundamental nas discussões sobre o marco legal para o setor no Brasil, com a expectativa de que o país se torne protagonista na indústria. Após anos de colaboração com o Poder Legislativo, a empresa agora apoia a criação de regulamentações que promovam o desenvolvimento responsável da energia eólica offshore, gerando empregos e benefícios econômicos locais. Com a aprovação da Lei 15097/2025, a expectativa é que as primeiras concessões para estudos comecem em 2025, ano da COP30 no Brasil. A Ocean Winds, com vasta experiência em projetos globais, acredita que o Brasil possui condições ideais para o desenvolvimento desse setor, aproveitando sua infraestrutura e recursos naturais. A empresa destaca o potencial do Brasil para replicar modelos bem-sucedidos como os do Reino Unido, gerando empregos e impactos econômicos positivos. A transição para a energia eólica offshore no Brasil pode impulsionar uma neoindustrialização verde, beneficiando a economia local e contribuindo para a descarbonização global. (Agência CanalEnergia - 11.03.2025)
Link ExternoEx-ministra Izabella Teixeira destaca a importância da transição energética
Izabella Teixeira, ex-ministra do Meio Ambiente, acredita que a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris não provocará o abandono do acordo por outros países, mas sim uma reorganização internacional, com a questão climática ganhando maior protagonismo geopolítico e tecnológico. Durante seminário no Rio, ela destacou que as condições geopolíticas mudaram desde a assinatura do tratado e criticou a falta de diálogo no Brasil sobre questões climáticas. Teixeira também apontou a "miopia política" do setor público nas discussões sobre transição energética, defendendo que o setor privado desempenha um papel essencial na transição para uma economia de baixo carbono. Ela enfatizou a necessidade de uma abordagem estratégica que conecte segurança mineral, energética, alimentar e climática. (Valor Econômico - 12.03.2025)
Link ExternoCrise Climática
Manaus fica sem energia após chuvas provocarem desligamento automático de linha do SIN
Na noite de sexta-feira, 7 de março de 2025, a região metropolitana de Manaus enfrentou um episódio de falta parcial de energia elétrica que se estendeu até a manhã do dia seguinte. A Amazonas Energia, responsável pelo fornecimento de energia na região, comunicou que 85% do abastecimento interrompido foi restabelecido durante a madrugada. A causa do problema foi identificada como o desligamento automático da linha de 500kV Jurupari-Silves, parte do Sistema Interligado Nacional (SIN), devido a fortes chuvas, conforme confirmado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A normalização completa do sistema foi confirmada às 7h03. No entanto, a concessionária Águas de Manaus, responsável pela distribuição de água na capital do Amazonas, alertou que o apagão poderia gerar oscilações no sistema de abastecimento ou até mesmo resultar em falta de água na região ao longo do sábado, 8 de março. A empresa garantiu que o fornecimento de água deve ser gradualmente restabelecido ao longo do fim de semana, buscando minimizar os impactos causados pela interrupção no fornecimento de energia elétrica. Este incidente destaca a vulnerabilidade das infraestruturas de energia e água diante de condições climáticas extremas, como as fortes chuvas que provocaram o desligamento da linha de transmissão. As autoridades locais e as empresas envolvidas estão trabalhando para resolver as consequências do apagão e garantir a normalidade dos serviços essenciais para a população da região metropolitana de Manaus. (Broadcast Energia – 11.03.2025)
Link ExternoApagões em Buenos Aires afetam 620 mil usuários e causam caos durante onda de calor extrema
No dia 5 de março, vários apagões afetaram cerca de 620 mil usuários em Buenos Aires, incluindo a sede do governo, a Casa Rosada, enquanto a cidade enfrentava uma sensação térmica de 44°C e estava sob alerta amarelo por temperaturas extremas. A falha em uma linha de alta tensão, que afetou várias subestações, causou um blecaute que gerou caos, com semáforos apagados, engarrafamentos e suspensão do serviço de metrô. A falta de eletricidade deixou bairros como Barracas sem energia por horas, prejudicando comerciantes e moradores. Embora 70% dos afetados tenham tido o serviço restabelecido à tarde, ainda havia 200 mil usuários sem luz. A crise energética ocorre em meio ao aumento das tarifas de eletricidade e da inflação no país. (O Globo - 05.03.2025)
Link ExternoCiclone Alfred causa destruição na Austrália, deixando mais de 112 mil pessoas sem energia
O ciclone tropical Alfred, enfraquecido para uma baixa pressão tropical, causou sérios estragos na costa leste da Austrália, resultando na morte de um homem e ferimentos em 13 soldados durante esforços de resgate. O ciclone trouxe chuvas intensas, ventos fortes e inundações severas, afetando principalmente a cidade de Gold Coast, em Queensland, onde mais de 112.000 pessoas ficaram sem energia. Autoridades alertaram sobre a possibilidade de mais inundações repentinas, especialmente em Brisbane, e interrupções nos serviços de transporte e escolas. O primeiro-ministro Anthony Albanese destacou a gravidade da situação, com previsões de mais chuvas e ventos fortes nos próximos dias. (DW - 09.03.2025)
Link ExternoEmpresas
Enel RJ: Reajuste tarifário é aprovado
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou, em 11 de março, o reajuste tarifário da Enel Distribuição Rio. A empresa atende cerca de 2,75 milhões de unidades consumidoras em 66 municípios do estado. As novas tarifas representam um efeito médio de 0,27% para o consumidor, sendo um aumento médio de 1,31% para a baixa tensão e uma redução de 3,35% para a alta tensão. Para os consumidores residenciais (classe B1), o índice proposto é 1,29% maior. Os principais itens que impactaram o reajuste foram gastos com compra, transporte e distribuição de energia, além de custos com componentes financeiros. Os novos índices têm vigência a partir de 15 de março. (Aneel – 11.03.2025)
Link ExternoAudiência Pública para debate da redução tarifária da Neoenergia PE
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizará, em 12 de março, Audiência Pública para apresentar o processo de Revisão Tarifária da Neoenergia Pernambuco. A distribuidora atende mais de quatro milhões de unidades consumidoras no estado. O índice proposto é negativo (efeito médio de -3,18%), a vigorar a partir do dia 29 de abril de 2025. Para os consumidores residenciais (classe B1), a redução calculada é de 1,11%. O resultado decorre de menores custos com a transmissão de energia, a inclusão dos componentes financeiros apurados no atual processo tarifário e a retirada dos componentes financeiros anteriores. (Aneel – 10.03.2025)
Link ExternoEngie: Com aplicação de R$ 500 mi, modernização da UHE Jaguara avança
A Engie Brasil informou que está sendo avançada a modernização das quatro turbinas da hidrelétrica de Jaguara, de 424 MW, instalada na divisa entre Rifaina (SP) e Sacramento (MG). A empresa divulgou que a ação tem investimento de R$ 500 milhões e que o ensaio de modelo reduzido para as turbinas – para simulação das condições operacionais do ativo – foi concluído. Agora, inicia-se a fabricação em tamanho real das estruturas, a serem montadas nas unidades geradoras da UHE e de outros componentes principais. Os próximos passos são o descomissionamento, que consiste em um levantamento que identifica as condições técnicas atuais da unidade geradora com uma série de testes, e posteriormente a parada da primeira turbina para a modernização de fato. A modernização, que teve início em julho de 2023, prevê ganhos em rendimento e confiabilidade. Em destaque, a ação compreende a implementação de uma capacidade operacional temporária em sobrepotência de 105% da potência nominal. A entrega está prevista para acontecer em 2029. (Agência CanalEnergia - 11.03.2025)
Link ExternoIsa Energia: Projeto de monitoramento e combate a queimadas no Piauí
A Isa Energia Brasil implementou no Piauí um projeto que utiliza câmeras autônomas off grid para realizar o monitoramento em tempo real de áreas críticas para ocorrência de queimadas. Instaladas estrategicamente em quatro torres de transmissão da Interligação Elétrica Norte-Nordeste (IENNE), as câmeras têm a capacidade de monitorar até 25 km ao redor das estruturas, possibilitando a identificando de focos de incêndio em fase inicial nas imediações. Segundo a empresa, a solução foi implementada a partir de um plano de melhoria contínua da empresa para reduzir os impactos das queimadas nas linhas de transmissão e já tem demonstrado resultados promissores. Desde agosto de 2024, quando foi implementada, a iniciativa proporcionou melhorias de confiabilidade do sistema elétrico, aumento de segurança dos coloboradores e otimização do tempo de atendimento em até quatro horas, além de evitar a emissão de cerca de 4.000 kg de CO2 relacionadas ao consumo de combustível para a realização de inspeções. Ainda, no comparativo com o último trimestre de 2023, houve uma redução de 75% no número de desligamentos por queimadas na linha de transmissão monitorada. (Agência CanalEnergia - 10.03.2025)
Link ExternoInstituto Neoenergia: Aporte de R$ 24,2 mi em projetos de impacto social em 2024
O Instituto Neoenergia divulgou seu balanço de 2024. A plataforma de investimento social privado do Grupo Neoenergia um total de R$ 24 milhões em desenvolvimento social, cultural e ambiental nas comunidades onde atua, um aumento de 25% em relação ao montante aportado em 2023. O valor foi distribuído em 69 programas e projetos de impacto que beneficiaram 650 mil pessoas em oito estados brasileiros e no Distrito Federal, por meio da valorização da diversidade cultural, da resiliência climática e da valorização do patrimônio histórico. Foram 424 mil ações apoiadas a partir de sete leis de incentivos federais e estaduais. De acordo com a empresa, entre as iniciativas apoiadas destaca-se o I Festival de Violeiros e Repentistas da Zona Rural, no Rio Grande do Norte. Para 2025, a expectativa do Instituto é ampliar sua atuação para 16 leis de incentivo e aumentar o valor investido a partir de projetos voltados para saúde e assistência de pessoas idosas. (Agência CanalEnergia - 10.03.2025)
Link ExternoSchneider Electric: Novas lideranças na área de Power Systems no Brasil
A Schneider Electric anunciou mudanças na liderança de sua área de Power Systems no Brasil. O executivo Fabio Castellini vai assumir como novo diretor da divisão, enquanto César de Armero Dubois passa a ocupar a posição de End User Director Brazil, liderando estratégias voltadas para clientes finais. Segundo a empresa, Castellini – que tem rica experiência em automação de energia, redes inteligentes e desenvolvimento de negócios - chega com o objetivo de impulsionar soluções inovadoras e sustentáveis no mercado nacional, sendo responsável por liderar iniciativas voltadas à modernização dos sistemas elétricos e apoiar parceiros na adoção de tecnologias que promovam eficiência energética e alto desempenho operacional. Dubois, por sua vez, especialista no desenvolvimento de tecnologias para a indústria de processos eletrointensivos, deverá focar em acelerar iniciativas estratégicas para fortalecer o relacionamento em todos os níveis com os usuários finais e na construção de uma nova abordagem em venda consultiva focada em soluções. (Agência CanalEnergia - 10.03.2025)
Link ExternoLeilões
MME adia leilão de baterias de armazenamento para o 2º semestre de 2025
O Ministério de Minas e Energia planeja realizar, no segundo semestre deste ano, o primeiro leilão de baterias de armazenamento de eletricidade, que estava inicialmente previsto para junho, mas foi adiado devido à novidade do processo e ao calendário de leilões de energia. O leilão faz parte de um conjunto de certames previstos para 2025, que também incluem áreas como potência, A-5 e linhas de transmissão. O secretário Thiago Barral explicou que as baterias não substituem as usinas termelétricas, mas diversificam o sistema elétrico nacional, com benefícios a médio e longo prazo para o consumidor. O ministério está analisando contribuições recebidas de empresas e associações do setor e ajustando as propostas para definir as regras do leilão, incluindo a alocação das baterias. Além disso, o ministério está em diálogo com a Aneel para avançar na regulação do armazenamento de energia. (Valor Econômico - 12.03.2025)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
ONS reduz previsão de ENA para março em três dos quatro subsistemas
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) revisou as previsões de Energias Naturais Afluentes (ENAs) para três dos quatro subsistemas do Sistema Interligado Nacional (SIN) em março. No Sudeste/Centro-Oeste, a quantidade de água esperada para chegar aos reservatórios das hidrelétricas foi reduzida para 60% da média de longo prazo, uma queda de 5 pontos percentuais em relação à estimativa anterior. Com isso, os reservatórios devem terminar o mês em 69,3% da capacidade. No Sul, a previsão é de ENA em 55% da média, com os reservatórios recuando para 36,9% da capacidade. Já no Nordeste, a expectativa é de ENA em apenas 25% da média histórica, com os reservatórios fechando o mês em 78,1% da capacidade. No Norte, a ENA prevista é de 102% da média, um aumento de 7 pontos percentuais em relação à previsão anterior, e os reservatórios devem atingir 96,1% de sua capacidade. Essas revisões indicam desafios para o abastecimento de energia, especialmente no Nordeste, enquanto o Norte se destaca com uma previsão otimista. (Broadcast Energia – 11.03.2025)
Link ExternoItaipu aumenta produção de energia em 2,5% no 1º bimestre, ante igual etapa de 2024
A usina hidrelétrica binacional Itaipu encerrou o primeiro bimestre de 2025 com uma produção de 13,8 milhões de megawatts-hora (MWh), um aumento de 2,5% em relação ao mesmo período de 2024. A energia gerada nos dois primeiros meses do ano atendeu a 7,8% do consumo de eletricidade do sistema elétrico brasileiro e a impressionantes 77% do sistema paraguaio. O diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, ressaltou a importância da usina em garantir o fornecimento de energia para ambos os países, contribuindo para a segurança operacional, especialmente em momentos de alta demanda, como durante a recente onda de calor. No mês passado, tanto o Brasil quanto o Paraguai enfrentaram recordes de consumo de eletricidade devido às altas temperaturas. No Paraguai, um marco histórico foi alcançado com um consumo instantâneo total de 5.054 MW em 11 de fevereiro, que foi superado em 4 de março, atingindo 5.122 MW. Por sua vez, o Brasil também registrou uma série de recordes diários de consumo ao longo do primeiro bimestre, culminando em 106.532 MW em 26 de fevereiro. Esses dados destacam a importância da usina de Itaipu na garantia de energia para os dois países, especialmente em períodos de alta demanda. A capacidade de fornecimento da usina contribui para a estabilidade do sistema elétrico e a segurança energética da região. (Broadcast Energia – 11.03.2025)
Link ExternoABCE/Vivan: Consumo deve aumentar em 2025, mas ano será desafiador no setor elétrico
Em 2024, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 3,4%, impulsionado pelos programas sociais do governo que estimularam o consumo e aumentaram a demanda por eletricidade. O diretor presidente da ABCE, Alexei Vivan, prevê que esse aumento de carga se mantenha em 2025, trazendo desafios e oportunidades para o setor elétrico. Ele destaca a preocupação com a possibilidade de sobrecarga no sistema elétrico nacional, o que demanda investimentos em infraestrutura. No entanto, o cenário de inflação e juros altos, aliado à taxa de câmbio elevada, dificulta a viabilização de novos projetos. Além disso, o setor enfrenta questões conjunturais como o excesso de oferta de energia renovável intermitente, impactando os preços e os cortes de geração. Vivan aponta que 2025 será marcado pelo crescimento da geração distribuída, impulsionado pela perspectiva de alta da inflação e pela busca por redução de custos com energia. Ele também prevê a continuidade da expansão do mercado livre de energia para consumidores industriais e comerciais. No entanto, Vivan descreve o ano como desafiador, destacando a necessidade de solucionar entraves como o curtailment, realizar leilões de reserva de potência, investir em empreendimentos de transmissão e regulamentar a renovação das concessões de distribuição. (Broadcast Energia – 11.03.2025)
Link ExternoApagão no Chile afeta 95% da população e expõe falhas no sistema elétrico
O Chile enfrentou um apagão massivo em 25 de fevereiro de 2025, que afetou 95% da população e se estendeu por mais de 3.000 quilômetros. O incidente, causado por falhas no sistema de proteção elétrica, gerou impactos significativos, incluindo o caos no trânsito, evacuação de metrôs e suspensão de atividades mineradoras e industriais. O governo decretou estado de catástrofe e toque de recolher, enquanto a recuperação do fornecimento de energia foi gradual. As investigações, conduzidas pelo Coordenador Elétrico Nacional (CEN), apontam falhas de coordenação e comunicação entre as empresas responsáveis. O episódio expôs vulnerabilidades no sistema elétrico chileno e ressaltou a necessidade de maior resiliência e aperfeiçoamento das infraestruturas, especialmente considerando o aumento de fontes renováveis como solar e eólica. (DW - 26.02.2025)
Link ExternoMobilidade Elétrica
SP tem 80 ônibus elétricos novos parados por falta de ligação de energia nas garagens
A cidade de São Paulo tem cerca de 80 ônibus elétricos zero-quilômetro parados por falta de infraestrutura elétrica apropriada para recarga das baterias nas garagens, conforme dados da prefeitura. Em entrevista na última segunda-feira (10), o prefeito Ricardo Nunes (MDB) culpou a distribuidora de energia Enel pelo problema. "Ela não faz a ligação da energia para carregar os ônibus." A concessionária afirma que todos os contratos com as operadoras que solicitaram soluções de energia estão dentro do prazo para execução de obra, a contar da data de assinatura do acordo entre as partes. Há casos como o da empresa MobiBrasil, com 37 coletivos elétricos novos estacionados em uma de suas garagens no Jabaquara, zona sul. A viação diz estar com a estrutura pronta, com 18 carregadores —desses, apenas dois são usados atualmente em 13 veículos elétricos que já rodam no transporte público. Para funcionarem, os demais precisam das obras. "Se ligarmos todos sem a devida instalação da Enel, cai a energia do Jabaquara", diz Manoel Barbosa Pereira, gerente operacional da companhia. (Folha de São Paulo - 12.03.2025)
Link ExternoCelesc: Chamada pública para instalação de eletropostos em SC é prorrogada
A Celesc prorrogou a Chamada Pública para seleção de locais para instalação de novas estações de recarga do Corredor Elétrico Catarinense. Com mais de R$ 5 milhões em investimentos, a nova etapa do projeto pretende contar com 65 novos eletropostos que, somados aos já existentes, devem totalizar 100 unidades até o fim do ano, distribuídas por todas as regiões do estado, garantindo um intervalo máximo de 50 quilômetros entre um e outro. De acordo com a empresa, a prioridade agora é a busca por locais com grande fluxo de pessoas, de fácil acesso aos condutores e que ofereçam segurança e conforto aos usuários. O modelo de negócio prevê a cobrança de uma tarifa pelo uso do eletroposto, de modo a cobrir os custos com aquisição de energia, operação, aplicativo de recarga e manutenção, garantindo qualidade no atendimento e satisfação do cliente. A empresa, ainda, reforça que arcará com todo o investimento necessário à implantação das unidades, de modo que os parceiros na investida não terão custo algum com a instalação e operação dos eletropostos. As inscrições podem ser realizadas por entes públicos ou privados até 28 de março. (Agência CanalEnergia - 11.03.2025)
Link ExternoEnergias Renováveis
Aneel revoga outorgas de sete usinas fotovoltaicas da Shell a pedido da empresa
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) revogou as outorgas de sete usinas fotovoltaicas da Shell Brasil Petróleo, localizadas em São João do Rio do Peixe, Paraíba. As usinas, denominadas Canis 1 a 7, variavam de 33,5 a 46,9 megawatts (MW) cada. A decisão foi tomada devido à não implementação dos empreendimentos e à ausência de comercialização de energia no Ambiente de Contratação Regulada (ACR). A diretora substituta, Ludimila Lima da Silva, baseou-se no fato de que as usinas não cumpriram os requisitos estabelecidos. A Shell recebeu um parecer do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) indicando a necessidade de conformidade com a regulamentação de 'ilhamento' de subestações, que envolve o isolamento de subestações da rede básica. A revogação das outorgas destaca a importância da conformidade com as normas do setor elétrico e ressalta a necessidade de adequação às regulamentações vigentes para a implementação e operação de usinas de energia renovável no país. (Broadcast Energia – 11.03.2025)
Link ExternoAneel multa PCH Jauru em R$ 5,4 mi por atraso na obra da hidrelétrica Estivadinho 3
A Aneel multará a empresa PCH Jauru S.A. em mais de R$ 5,4 milhões devido ao atraso na implementação da pequena central hidrelétrica Estivadinho 3, localizada em Reserva do Cabaçal (MT). A usina, que deveria começar a operação em 18 de janeiro de 2021, ainda não iniciou a concretagem da casa de força e descumpriu vários marcos do cronograma. A notificação foi emitida pela Ager, e o projeto, que inicialmente envolveu a Pan Partners Administração Patrimonial S/A, tem ligações com empresários da família Maluf. Além disso, a usina enfrenta questionamentos relacionados a irregularidades ambientais, como a proximidade de Terras Indígenas. (Agência CanalEnergia - 11.03.2025)
Link ExternoVibra celebra acordo para sair do capital da ZEG Biogás e Energia
A empresa Vibra Energia anunciou recentemente a assinatura de um acordo para sair do capital social da sociedade ZEG Biogás e Energia. De acordo com o comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Vibra irá aportar e capitalizar créditos na ZEG no valor de R$ 40 milhões, além de pagar R$ 20 milhões aos atuais acionistas da ZEG, proporcionalmente às suas participações. Com essa transação, a Vibra se desobriga de realizar investimentos futuros no valor de aproximadamente R$ 400 milhões, demonstrando um foco maior na eficiência na alocação de capital. A conclusão do acordo ainda está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Essa movimentação evidencia a estratégia da Vibra Energia em otimizar seus recursos e reforçar sua posição no mercado energético, buscando uma gestão mais eficiente e alinhada com seus objetivos corporativos. (Broadcast Energia – 11.03.2025)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
BBCE: Implementação de supervisão de operações na plataforma EHUB
O Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE) deu início a uma iniciativa para supervisão de ofertas e operações realizadas na plataforma EHUB. A novidade engloba a intensificação do acompanhamento das ofertas e negócios que estiverem fora das condições de mercado, com a notificação de empresas e, quando necessário, a aplicação de medidas ‘enforcement’. Segundo a presidente Camila Batich, a ação mira ampliar a régua de governança e transparência às operações transacionadas na plataforma, inscrita sob o pilar da autorregulação. Para a implementação da supervisão da plataforma, a companhia publicou o documento regulamento de governança e procedimentos do EHUB e revisou o contrato de acesso e as regras de operação da mesma. (Agência CanalEnergia - 10.03.2025)
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