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IFE Diário 6.138
Regulação
Seminário Internacional GESEL: “Desafios Convergentes da Transição Energética: Espanha e Brasil”
No dia 26 de fevereiro, o GESEL realizou, em parceria com a Fundação Conselho Espanha-Brasil, o Seminário Internacional “Desafios Convergentes da Transição Energética: Espanha e Brasil”, reunindo especialistas e autoridades para debater inovações regulatórias e perspectivas de investimentos em energias renováveis. O Seminário, que aconteceu na Casa de América (Palácio Linares), em Madrid, Espanha, teve dois painéis (“Inovações Regulatórias e Políticas Inclusivas” e “Perspectivas para os Investimentos em Energias Renováveis”) e contou com as presenças de Sandoval Feitosa (Diretor-Geral da ANEEL), Sergio Cotrin (Casa Civil da Presidência da República), Cássio Giuliani Carvalho (Ministério de Minas e Energia) e Consuelo Alvarez Peña (Grupo Iberdrola), Felix Hernando Matellano (Grupo Iberdrola), Fabiano da Rosa Carvalho (Diretor da Neoenergia), Thiago Guilherme Ferreira Prado (Presidente da EPE), Maria Cândida Lima (ONS – Operador Nacional do Sistema Elétrico), Orlando Leite Ribeiro (Embaixador brasileiro na Espanha), Mario Ruiz-Tagle (Presidente da Fundação Conselho Espanha-Brasil e CEO da Iberdrola), Nivalde de Castro (Coordenador do GESEL-UFRJ), Roberto Brandão (Pesquisador do GESEL-UFRJ) e um representante da Secretaria de Estado de Energia da Espanha. O evento aconteceu no âmbito de uma Missão Técnica promovida pelo GESEL, que ocorrerá entre os dias 25 de fevereiro e 1º de março na Espanha e em Portugal. Acesse a programação do evento aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 27.02.2025)
Link ExternoPor insumo local, Lula diz que quis demitir chefe da Petrobras
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou sua defesa da política de uso de conteúdo nacional para serviços e obras, destacando a importância de ampliar a participação de empresas brasileiras na cadeia produtiva de petróleo e gás. Ele revelou ter ameaçado um ex-presidente da Petrobras de demissão por planejar a compra de uma sonda da Coreia do Sul, em vez de promover investimentos locais. Durante a cerimônia de assinatura do contrato da Transpetro com estaleiros brasileiros para a aquisição de navios, Lula enfatizou a necessidade de impulsionar a indústria naval nacional. O investimento total previsto é de R$ 1,6 bilhão, com os navios destinados ao transporte de derivados de petróleo na costa brasileira. Além disso, a Petrobras lançou uma licitação para aquisição de navios gaseiros como parte do Programa de Renovação e Ampliação da Frota. Lula destacou a intenção de recuperar a Petrobras e a indústria naval, ressaltando o papel da empresa no financiamento da transição energética do país. Apesar de se declarar contra o combustível fóssil, ele enfatizou a importância do petróleo para a economia nacional enquanto não for possível prescindir dele. O presidente também criticou a demonização da Petrobras ao longo dos anos e questionou a falta de uma indústria naval forte no Brasil, ressaltando a necessidade de reduzir a dependência de importações de navios de outros países. Em relação à economia, Lula afirmou que o país está em crescimento e desencorajou a especulação em dólar, incentivando o consumo interno e a confiança na recuperação econômica. (Broadcast Energia - 27.02.2025)
Link ExternoAneel inicia discussão sobre termo de renovação da distribuidoras com 9 sustentações orais
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) se reuniu em Brasília no dia 25/02 para discutir os resultados da consulta pública sobre o Termo Aditivo ao contrato de concessão de distribuidoras de energia elétrica. Durante a reunião, nove representantes de empresas do setor privado fizeram sustentações orais, abordando questões como o ressarcimento aos consumidores por falhas no fornecimento de energia e a garantia de qualidade na prestação do serviço de distribuição. As empresas representadas nas sustentações orais foram a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Grupo Enel, Equatorial Maranhão Distribuidora de Energia, Light Serviços de Eletricidade, Neoenergia, EDP Espírito Santo Distribuição de Energia, Stocche Forbes Advogados, Vilanova Sociedade Individual de Advocacia e Energisa S.A. A discussão sobre o Termo Aditivo ao contrato de concessão tem como foco principal a busca por soluções que beneficiem os consumidores, como a garantia de ressarcimento em casos de interrupção no fornecimento de energia e a melhoria da qualidade dos serviços prestados pelas distribuidoras. A Aneel está atenta a essas questões e irá analisar detalhadamente as propostas apresentadas pelas empresas durante a reunião. Essa reunião é parte de um processo contínuo de diálogo entre a Aneel e as empresas do setor elétrico, visando o aprimoramento dos serviços prestados e a proteção dos direitos dos consumidores. A expectativa é que as discussões resultem em medidas concretas que beneficiem a sociedade como um todo, garantindo um serviço de energia elétrica mais eficiente e confiável para todos os brasileiros. (Broadcast Energia - 27.02.2025)
Link ExternoAneel aprova prorrogação de concessões de distribuidoras com multas de R$ 944 mi
A Aneel aprovou a minuta do termo aditivo para a prorrogação das concessões de distribuidoras com contratos vencendo entre 2025 e 2031, recomendando que o pagamento das multas administrativas pendentes seja feito em até 180 dias após a renovação. O valor das multas não pagas pelas distribuidoras que podem renovar seus contratos soma R$ 944 milhões, com destaque para o Grupo Enel, com R$ 603 milhões. A decisão impacta a EDP Espírito Santo e outras 18 distribuidoras cujos contratos expiraram ou vão expirar nos próximos anos. Após a aprovação, as empresas terão 30 dias para manifestar interesse na renovação, com prazos definidos para as etapas seguintes. A proposta gerou divisões na votação da Aneel, com diretores questionando pontos relacionados a investimentos e o equilíbrio econômico das concessões, principalmente em áreas de alto risco operacional, como nas distribuidoras Light e Enel Rio. (Agência CanalEnergia - 25.02.2025)
Link ExternoAneel define quotas da CDE e Proinfa para 2024 e 2025 com prazos de recolhimento até março
A Superintendência de Gestão Tarifária da Aneel determinou os valores das quotas para o encargo da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) de dezembro de 2024, totalizando R$ 106.109.086,87, com prazo de recolhimento até 10 de março de 2025, aplicáveis às concessionárias de transmissão que atendem consumidores livres e autoprodutores conectados à Rede Básica do SIN. Além disso, a Aneel fixou os valores das quotas para o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) para abril de 2025, no montante de R$ 31.679.846,78, a serem recolhidas até 10 de março de 2025 à Eletrobras. (Agência CanalEnergia - 25.02.2025)
Link ExternoAneel: Agentes devem enviar informações sobre segurança cibernética até 30 de junho
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) comunicou que os agentes têm até 30 de junho de 2025 para enviar as informações necessárias ao monitoramento da implementação das políticas de Segurança Cibernética, consoante o Despacho nº 427, de 17 de fevereiro. O dispositivo, por sua vez, atende ao que está disposto na Resolução Normativa nº 964, que trata da política de segurança cibernética a ser adotadas pelos agentes do setor de eletricidade. A regulamentação deve ser seguida pelas concessionárias, permissionárias e entidades responsáveis pela operação do sistema, comercialização de energia elétrica ou gestão de recursos oriundos de encargos setoriais. (Aneel 26.02.2025)
Link ExternoAneel abre CP para discutir regulação de financeiros de diferimento em tarifas
A Aneel abriu a Consulta Pública 008/2025 para discutir a regulação de financeiros de diferimento em processos tarifários de distribuição, com contribuições abertas entre 26 de fevereiro e 11 de abril de 2025. A medida foi motivada pelo Acórdão 1.376/2022 do Tribunal de Contas da União, que recomendou avaliar os impactos futuros e os custos-benefícios das medidas de diferimento tarifário. A proposta sugere três critérios para a admissibilidade do diferimento: a excepcionalidade do efeito médio para o reajuste, a análise de resultados de dois processos tarifários consecutivos e o impacto no processo tarifário subsequente. O objetivo é evitar o uso rotineiro do diferimento e melhorar a previsibilidade, estabilidade e equalização das tarifas. (Agência CanalEnergia - 26.02.2025)
Link ExternoAneel abre CP para aprovação de módulos das Regras de Comercialização de usinas fotovoltaicas
A diretoria da Aneel abriu uma Consulta Pública para aprovação dos módulos das Regras de Comercialização, que estabelecem procedimentos e critérios para apuração e pagamento de constrained-off de usinas fotovoltaicas. Os interessados poderão enviar sugestões entre 26 de fevereiro e 11 de abril de 2025. A consulta visa regular as disposições da Resolução Normativa 1.030/2022, com modificações pela Resolução Normativa 1.073/2023, abordando temas como restrições de constrained-off, classificação de eventos, cálculo e valoração da energia não fornecida, e responsabilidades. A proposta também discute limites de indisponibilidades de transmissão, compensações contratuais e aprimoramento de módulos relacionados a encargos e contratos de energia. (Agência CanalEnergia - 26.02.2025)
Link ExternoAneel revoga 62 atos normativos após CP para melhorar consistência regulatória
A Aneel aprovou, em 25 de fevereiro, o resultado da Consulta Pública nº 31/2024, que visou consolidar seus atos normativos para melhorar a consistência e coerência do estoque regulatório. A proposta incluiu a revogação de atos que perderam eficácia ou relevância, conforme o Decreto nº 12.002/2024, e a atualização da classificação temática das normas da Agência. Durante 62 dias, foram recebidas contribuições por e-mail, resultando na revogação integral de 62 atos e parcial de 10. Esse processo faz parte das boas práticas regulatórias da Aneel, que busca revisar e gerenciar constantemente suas normas para garantir sua eficácia. (Agência CanalEnergia - 26.02.2025)
Link ExternoAneel autoriza operação de 43 MW com unidades da UTE Cooper-Rubi e UFV Laminados Mocelin
A Aneel autorizou, a partir de 26 de fevereiro, a operação em teste das unidades UG2 e UG3 da UTE Cooper-Rubi, com 40 MW de capacidade instalada, e a operação comercial das unidades UG1 a UG5 da UFV Laminados Mocelin, totalizando 3 MW de capacidade instalada. No total, foram liberados 43 MW de capacidade instalada. (Agência CanalEnergia - 26.02.2025)
Link ExternoIBGE: Energia pressiona e gasto com habitação avança 4,34% no IPCA-15 de fevereiro
No IPCA-15 de fevereiro, divulgado pelo IBGE, o grupo Habitação registrou um aumento de 4,34%, sendo o principal responsável pelo índice do período, com impacto de 0,63 p.p. A energia elétrica residencial foi o subitem que mais influenciou os preços da habitação, com um impacto de 0,54 p.p. A conta de luz teve um aumento significativo de 16,33% em fevereiro, revertendo a queda de 15,46% de janeiro devido à incorporação do bônus de Itaipu. Outro destaque em Habitação foi a alta de 0,52% na taxa de água e esgoto, resultado dos reajustes de 6,42% em Belo Horizonte e de 6,45% em uma das concessionárias de Porto Alegre, em vigor desde 1º de janeiro. Por outro lado, os preços do gás encanado diminuíram 0,32% em fevereiro, devido a variações nos preços do Rio de Janeiro, Curitiba e São Paulo. Estes dados refletem a dinâmica dos preços no setor de habitação, demonstrando os impactos das variações tarifárias e os desafios enfrentados pelos consumidores nesse aspecto. (Broadcast Energia - 27.02.2025)
Link ExternoPF e Receita: Operação Pleonexia investiga fraude de empresa de energia solar
A Receita Federal, em conjunto com a Polícia Federal, deflagrou, em 25 de fevereiro, a Operação Pleonexia. A ação tem o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada em crimes contra o sistema financeiro nacional e lavagem de dinheiro. A empresa investigada, a Alpha Energy Capital, promovia, segundo a Receita, a captação de recursos de investidores sob a promessa de rendimentos elevados obtidos -supostamente – por meio da comercialização de energia solar. De acordo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), todavia, a companhia investigada não é titular de nenhuma usina de energia regular nem tem pedido de outorga em seu nome. Além disso, a empresa não consta no rol de associados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), condição para negociar no mercado livre. O montante ilícito movimentado ultrapassa R$ 151 milhões, com recursos provenientes de aproximadamente 6.300 pessoas, distribuídas em 732 municípios brasileiros. As investigações demonstraram que a maior parte dos valores era desviada para a aquisição de imóveis e itens de luxo. Diante das evidências de atividade criminosa, a Justiça determinou o bloqueio e o sequestro de cerca de R$ 244 milhões em bens dos envolvidos, visando ao ressarcimento das potenciais vítimas e ao pagamento de multas. A PF disponibilizou um canal online para exposição dos crimes apurados na operação, identificação das vítimas e quantificação dos danos. (Agência CanalEnergia - 25.02.2025)
Link ExternoTransição Energética
CNPE: Atuação da EPE junto a GT e Comitê ligados à sustentabilidade energética é aprovada
O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), em reunião em 18 de fevereiro, aprovou a criação de um Grupo de Trabalho (GT) para ampliaçao da diversidade de matérias-primas e fortalecimento da inclusão de agricultores familiares e pequenos produtos na cadeia produtiva de biocombustíveis. O GT será coordenado pelo Ministério de Agricultura e Pecuária (MAPA) e contará com suporte técnico da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Além disso, foi aprovada a resolução que cria o Comitê Técnico do Programa de Aceleração da Transição Energética – iniciativa que visa impulsionar projetos e iniciativas sustentáveis na esteira da transição energética. O CT-Paten também contará com a EPE em sua composição. (EPE – 25.02.2025)
Link ExternoBID/Goldfajn: Temos de oferecer proteção cambial para atrair investimento verde
O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) está concentrando esforços em preparação para a COP30, a Conferência do Clima da ONU em Belém. O presidente do BID, Ilan Goldfajn, destaca a importância da proteção cambial para acelerar investimentos em sustentabilidade ambiental, visando mitigar a volatilidade da moeda e garantir condições seguras para investidores privados. O BID mantém a meta de US$ 150 bilhões para financiamento verde em 10 anos, com foco na região amazônica através do programa 'Amazônia Sempre'. Outros pilares de atuação na COP30 incluem o 'Alinhamento de Belém', inovações financeiras e resiliência climática. Goldfajn evita comentar sobre a postura de Donald Trump em relação ao Acordo de Paris, apostando na convergência de interesses dos países na questão climática. O programa EcoInvest tem tido sucesso, com destaque para proteção cambial e incentivo a projetos climáticos. O Brasil é elogiado pela estabilidade econômica e fiscal, essenciais para atrair investimentos. O BID planeja novas operações do EcoInvest e destaca o crescimento do programa 'Amazônia Sempre'. A instituição busca equilíbrio entre investimentos públicos e privados no clima, visando aumentar a participação do setor privado, que atualmente representa 44% dos empréstimos do BID. (Broadcast Energia - 27.02.2025)
Link ExternoComissão Europeia lança "Green Deal 2.0" com foco na descarbonização e investimentos
A Comissão Europeia lançou o "Green Deal 2.0", uma iniciativa focada na descarbonização da indústria, atração de investimentos, segurança energética e simplificação de regras. O plano inclui a criação de um Banco de Descarbonização Industrial com 100 bilhões de euros em financiamento e visa beneficiar mais de 6 bilhões de euros em custos administrativos. As propostas envolvem três frentes: o Clean Industrial Deal, um plano de redução do preço da energia e a simplificação de regras para pequenas e médias empresas. Também se destaca o mecanismo de ajuste de carbono nas fronteiras (CBAM), que visa evitar o vazamento de carbono. A Comissão Europeia pretende reduzir encargos administrativos em até 25% até o final do mandato, com um foco maior nas grandes empresas com maior impacto ambiental. A proposta foi desenvolvida em resposta a preocupações políticas e econômicas e busca tornar a indústria europeia mais competitiva, ao mesmo tempo que cumpre as metas climáticas. (Valor Econômico - 26.02.2025)
Link ExternoEmpresas
Petrobras registra prejuízo de R$ 17 bi no 4º tri 2024
A Petrobras registrou um prejuízo de R$ 17 bilhões no quarto trimestre de 2024, comparado ao lucro líquido de R$ 31 bilhões no mesmo período de 2023. O resultado negativo foi impulsionado pela alta do dólar, queda da cotação do petróleo e das margens de refino. Em 2024, a estatal teve lucro de R$ 36,6 bilhões, uma redução de 70,6% em relação aos R$ 124,6 bilhões de 2023. A receita líquida caiu 4,1%, totalizando R$ 490,8 bilhões, e o Ebitda recuou 18,2%, alcançando R$ 214,4 bilhões. Além disso, o conselho de administração aprovou o pagamento de R$ 9,1 bilhões em dividendos relativos ao quarto trimestre. (Valor Econômico - 27.02.2025)
Link ExternoPetrobras diz que recebeu aviso de greve no administrativo do Rio e que mantém diálogo
A Petrobras recebeu comunicado do Sindipetro-RJ sobre a greve dos empregados administrativos no Rio de Janeiro, marcada para o dia 26. A empresa respeita o direito de greve e tem dialogado com os sindicatos sobre ajustes no modelo híbrido de trabalho. A paralisação coincide com a divulgação do resultado do quarto trimestre. A Petrobras implementará ajustes no teletrabalho a partir de abril, visando melhorar a integração das equipes e a gestão de processos. Quanto à alegação de impacto nos funcionários PCD, a empresa assegura que a regra de trabalho remoto para eles não foi alterada. A Petrobras monitora o mercado e busca alinhar as necessidades da empresa com as dos funcionários. (Broadcast Energia - 27.02.2025)
Link ExternoEletrobras: AGE aprova aumento do número de cadeiras no Conselho de Administração
A assembleia geral extraordinária (AGE) de acionistas da Eletrobrás, de 26 de fevereiro, aprovou o aumento do número de vagas no Conselho de Administração da empresa. O colegiado, agora, passará a ter 10 assentos, com o intento de aprimorar suas práticas de governança. Segundo a companhia, a medida não tem relação direta com as negociações com a União, que quer ampliar sua participação nas decisões do CA. Outras propostas votadas na oportunidade incluíram: a criação de um quinto comitê de assessoramento; a restrição da participação externa nos comitês estatuários; o aumento do número mínimo de membros independentes; e a limitação do número de empresas nas quais os conselheiros da Eletrobras podem participar em paralelo. (Petronotícias – 26.02.2025)
Link ExternoWEG termina 2024 com lucro de 6,04 bi, alta de 5,4%
O Conselho de Administração da WEG deliberou a declaração de dividendos complementares no valor total de R$ 1.269.790.656,66. O valor corresponde a R$ 0,302652686 por ação, aos titulares de ações escriturais em 28 de fevereiro de 2025. O pagamento dos dividendos, bem como dos juros sobre capital próprio (JCP) declarados em setembro e dezembro de 2024, será feito em 12 de março de 2025. Além disso, a empresa informou que o CA aprovou proposta de aumento do capital social em R$ 5 bilhões – indo a R$ 12.504.516.508,00 – por meio da incorporação de parte do saldo da conta de Reserva de Lucros / Retenção de Lucros para Investimentos. A pauta será apresentada em 29 de abril, na próxima Assembleia Geral. (Agência CanalEnergia - 26.02.2025)
Link ExternoWEG: Demonstrações financeiras do 4º tri 2024 e acumulado do ano
A WEG compartilhou suas demonstrações financeiras para o 4º trimestre de 2024 e para o ano como um todo. A fabricante de equipamentos registrou lucro líquido R$ 1,69 bilhão no último trimestre, uma alta de 7,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. A receita líquida ficou em R$ 10,8 bilhões (+9,8%) e o Ebtida em R$ 2,38 bilhões (+7,3%). Já no acumulado do ano, o lucro chegou a R$ 6,04 bilhões, crescimento de 5,4% na comparação anual; a receita líquida atingiu R$ 37,9 bilhões (+16,9%); e o Ebitda, R$ 8,5 bilhões (+19,9%). (Agência CanalEnergia - 26.02.2025)
Link ExternoWEG planeja investir R$ 2,6 bi em 2025 para expandir produção e inovação
A WEG, após um recorde de investimentos de R$ 1,8 bilhão em 2024, planeja aumentar seus aportes para R$ 2,6 bilhões em 2025, visando expandir sua capacidade produtiva e impulsionar a inovação tecnológica, tanto no Brasil quanto no exterior. A estratégia foca em setores como energia renovável, mobilidade elétrica e automação industrial, com investimentos em novas fábricas, modernização das unidades existentes e desenvolvimento de tecnologias. A empresa registrou um lucro líquido de R$ 1,69 bilhão no quarto trimestre de 2024, uma queda de 2,9% em relação ao ano anterior, e um lucro anual de R$ 6 bilhões, um aumento de 5,4%. Com mais de 60% dos investimentos direcionados ao mercado internacional, a WEG continuará apostando em expansão, principalmente no México e na China, apesar das incertezas políticas e comerciais, como as ameaças de tarifas do governo de Donald Trump. (Valor Econômico - 26.02.2025)
Link ExternoCPFL Energia registra lucro líquido de R$ 1,57 bi no 4º tri 2024
A CPFL Energia registrou um lucro líquido de R$ 1,57 bilhão no quarto trimestre de 2024, crescimento de 18,7% em relação ao mesmo período de 2023. A receita líquida foi de R$ 11,9 bilhões, com aumento de 13,3%. O Ebitda alcançou R$ 3,2 bilhões, crescimento de 5,3%. O segmento de distribuição teve uma queda de 14,7% nos ganhos, e o segmento de geração enfrentou restrições de geração de energia eólica e solar devido ao "curtailment", com impacto de 20% no período e prejuízo de R$ 272 milhões em 2024. A empresa também anunciou um investimento de R$ 1,2 bilhão para substituir 1,6 milhão de medidores convencionais até 2029. Além disso, captou R$ 7,7 bilhões e destaca a melhora do segmento industrial, com aumento no consumo de energia. (Valor Econômico - 26.02.2025)
Link ExternoVibra: Lucro líquido é de R$ 510 mi no 4º tri 2024, queda de 84,5% ante o 4º tri 2023
A Vibra divulgou seus resultados financeiros do quarto trimestre de 2024, apresentando um lucro líquido de R$ 510 milhões, representando uma queda de 84,5% em relação ao mesmo período de 2023. O Ebitda Ajustado foi de R$ 1,3 bilhão, com uma redução de 43,9%. Apesar disso, a receita líquida alcançou R$ 44,4 bilhões, registrando um aumento de 1,4%. No acumulado de 2024, a empresa obteve um lucro líquido de R$ 6,4 bilhões, um crescimento de 33,6% em relação a 2023. O Ebitda ajustado totalizou R$ 6,3 bilhões no ano, com uma queda de 0,1%. A receita líquida ajustada foi de R$ 173 bilhões em 2024, apresentando um aumento de 5,7%. A companhia destacou a entrega de um volume de vendas de 9,017 milhões m³ no quarto trimestre, com margem Ebitda ajustada de R$ 145/m³, ressaltando sua capacidade de manter rentabilidade em um ambiente desafiador. O fluxo de caixa livre no trimestre foi positivo em R$ 0,9 bilhão, contribuindo para um total de R$ 3,3 bilhões no ano. A empresa enfatizou que, com uma gestão disciplinada, conseguiu alcançar resultados sólidos, aumentando a rentabilidade da companhia. No ano, o volume de vendas foi de 35,821 milhões de m³, com margem Ebitda ajustada de R$ 175/m³. O fluxo de caixa livre totalizou R$ 3,3 bilhões. A Vibra destacou avanços em todas as cinco avenidas de crescimento, assegurando eficiência, rentabilidade e expansão de mercado. (Broadcast Energia - 27.02.2025)
Link ExternoVibra: Renegociação da Comerc aponta para redução de 150 pontos-base nas dívidas renegociáveis
A empresa Vibra anunciou que o plano para captura das sinergias com a Comerc Energia está em fase de implementação e está alinhado com o que já foi divulgado anteriormente. Esse plano inclui principalmente a renegociação das dívidas da Comerc e o gerenciamento de responsabilidades da empresa consolidada. A Vibra informou que as negociações em andamento apontam para uma redução de cerca de 150 pontos base nas dívidas renegociáveis, além da utilização do prejuízo atual da Comerc já em 2025. Essas medidas visam otimizar a operação e a estrutura financeira das empresas envolvidas, buscando melhorias significativas no desempenho e na rentabilidade. A expectativa é que essas ações resultem em benefícios tanto para a Vibra quanto para a Comerc Energia, fortalecendo a posição das companhias no mercado e contribuindo para sua sustentabilidade a longo prazo. (Broadcast Energia - 27.02.2025)
Link ExternoIsa Energia: Lucro líquido cai 10% no 4º tri 2024 sobre 4º tri 2023, para R$ 810,1 mi
A Isa Energia divulgou seus resultados financeiros do 4º trimestre de 2024, registrando um lucro líquido de R$ 810,1 milhões, representando uma redução de 10,0% em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado do ano, a empresa obteve um lucro de R$ 2,076 bilhões, um aumento de 6,9% em relação ao ano anterior. O resultado foi impactado por eventos não recorrentes, como o provisionamento de R$ 69,6 milhões relacionado a um processo envolvendo acionistas da EPTE. Além disso, houve um aumento de 42,7% nas despesas com depreciação, totalizando R$ 242,4 milhões no último trimestre de 2024. A receita líquida da empresa no quarto trimestre foi de R$ 1,156 bilhão, um aumento de 4,2% em relação ao mesmo período de 2023. No ano, a receita totalizou R$ 4,557 bilhões, crescendo 14,3% em comparação com o ano anterior. O Ebitda no quarto trimestre foi de R$ 794,3 milhões, uma queda de 3,9% em relação ao ano anterior, enquanto no acumulado do ano atingiu R$ 3,541 bilhões, um crescimento de 13,2%. A empresa encerrou o ano com uma dívida líquida de R$ 10,229 bilhões, um aumento de 29,4% em relação ao ano anterior. A alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado, ficou em 2,72 vezes, um aumento de 0,33 vez. Os investimentos no trimestre totalizaram R$ 1,291 bilhão, um aumento significativo em relação ao ano anterior. A diretora Financeira e de Relações com Investidores, Silvia Wada, destacou o crescimento da empresa, enquanto o diretor-presidente, Rui Chammas, ressaltou a estratégia de entrega de melhorias na infraestrutura existente e o avanço em projetos de transmissão. A empresa pretende continuar executando investimentos e entregando crescimento por meio de reforços e melhorias, juntamente com novos projetos. (Broadcast Energia - 27.02.2025)
Link ExternoIsa Brasil/Chammas: Reforços e melhorias totalizam R$ 5,5 bi, para execução nos próximos anos
O diretor-presidente da transmissora de energia Isa Brasil, Rui Chammas, anunciou recentemente que a empresa obteve novas autorizações no valor de R$ 1,7 bilhão para reforços e melhorias em suas concessões ao longo do ano passado. Com isso, a companhia possui uma carteira de obras em reforços e melhorias totalizando R$ 5,5 bilhões, que serão executadas nos próximos anos. Chammas ressaltou que esses projetos serão principalmente realizados nos ativos da concessão paulista, cujo contrato foi renovado, e resultarão em uma receita anual permitida correspondente a 12% a 17% do investimento realizado. Ele destacou que os investimentos feitos entre fevereiro de 2023 e junho de 2027 gerarão recebimentos a partir da revisão tarifária de julho de 2028, quando serão incorporados à base de remuneração regulatória da empresa. A notícia revela o compromisso da Isa Brasil em fortalecer e aprimorar sua infraestrutura energética, garantindo um serviço mais eficiente e confiável para os consumidores. (Broadcast Energia - 27.02.2025)
Link ExternoIsa Brasil/Wada: Alta da Selic não altera perspectiva de investimentos da companhia
A transmissora de energia Isa Brasil (ex-Isa Cteep) não prevê alterações em seu plano de investimentos diante do aumento das taxas de juros no Brasil. A diretora executiva de Finanças e Relações com Investidores da companhia, Silvia Diniz Wada, afirmou que os planos da empresa são capazes de lidar com flutuações de mercado, adaptando a estratégia de financiamento conforme necessário. Com contratos de concessão de longo prazo, a Isa Brasil consegue superar as flutuações de juros de curto prazo e realizar refinanciamentos para ajustar prazos de dívidas. A companhia mantém uma carteira com média de rentabilidade real de duplo dígito, e os projetos de linhas de transmissão em andamento totalizam R$ 8 bilhões em investimentos até 2028. Além disso, há uma carteira de obras de reforços e melhorias em ativos existentes que soma R$ 5,5 bilhões. Os lances da empresa nos leilões de projetos de transmissão são estruturados para suportar as mudanças no cenário macroeconômico. A Isa Brasil demonstra confiança em sua capacidade de adaptação e crescimento, mantendo o foco em seus projetos de expansão e melhoria da infraestrutura energética no país. (Broadcast Energia - 27.02.2025)
Link ExternoIsa Brasil/Wada: Alavancagem de até 4x seria adequada para perfil do negócio
A diretora executiva de Finanças, Relações com Investidores e Desenvolvimento de Negócios da Isa Brasil, Silvia Diniz Wada, afirmou que a empresa não está preocupada com o aumento de alavancagem para 2,72 vezes dívida líquida sobre Ebitda, em comparação com 2,39 vezes no ano anterior. Ela considera esse nível ainda adequado, podendo chegar a 4 vezes, devido aos investimentos de R$ 3,6 bilhões realizados em 2024. O Ebitda regulatório anual cresceu 13,2%, atingindo R$ 3,54 bilhões. A empresa opera concessões de transmissão de energia com contratos de longo prazo e receita indexada à inflação, o que garante um perfil estável de negócios. Wada descartou mudanças na distribuição de dividendos, mantendo a previsão de distribuir 75% do lucro líquido regulatório, sem uma periodicidade definida. A empresa demonstra confiança em sua estratégia financeira e no potencial de crescimento, mesmo diante do aumento da alavancagem. (Broadcast Energia - 27.02.2025)
Link ExternoAlupar registra lucro de R$ 230,3 mi no 4º tri 2024
A Alupar registrou um lucro líquido de R$ 230,3 milhões no quarto trimestre de 2024, um aumento de 63,1% em relação ao mesmo período de 2023, com receitas crescendo 27,9%, para R$ 1,12 bilhão. O resultado foi impulsionado pela redução de 18,92% nas despesas e receitas operacionais, principalmente devido à queda no resultado datransmissora TNE. No entanto, as despesas financeiras aumentaram 85,22%, e a dívida líquida subiu 2,2%, alcançando R$ 9,13 milhões. O EBITDA no trimestre cresceu 28,2%, totalizando R$ 608,9 milhões, com margem EBITDA de 69,3%. No acumulado de 2024, a empresa lucrou R$ 1,086 bilhão, 56,5% a mais que em 2023, e a receita cresceu 20,85%, alcançando R$ 4 bilhões. (Valor Econômico - 26.02.2025)
Link ExternoAuren: Com AES, prejuízo líquido soma R$ 32,6 mi em 2024, revertendo lucro líquido de 2023
A empresa Auren Energia encerrou o ano de 2024 com um prejuízo líquido de R$ 32,6 milhões, revertendo o lucro registrado no ano anterior. No quarto trimestre de 2024, o prejuízo foi de R$ 363,6 milhões, enquanto a receita líquida anual alcançou R$ 11,25 bilhões, representando um aumento de 17,7% em relação a 2023. O Ebitda ajustado foi de R$ 3,3 bilhões, com uma diminuição de 5% em relação ao ano anterior. A empresa apresentou uma dívida líquida de R$ 18,9 bilhões e uma alavancagem de 5,7 vezes, resultado da aquisição da AES Brasil. O vice-presidente de Finanças destacou que o prejuízo foi influenciado pelo maior endividamento decorrente da aquisição, mas ressaltou o lucro societário da Auren. O diretor-presidente enfatizou a geração de caixa da empresa e previu uma rápida desalavancagem nos próximos dois anos. A empresa adotou uma visão proforma para apresentar os resultados combinados da Auren e da AES Brasil. (Broadcast Energia - 27.02.2025)
Link ExternoAuren/Ferreira: Meta da tesouraria será take out dos R$ 5,4 bi adquiridos para pagar AES
No dia 25 de fevereiro, o vice-presidente de Finanças e de Relações com Investidores da Auren Energia, Mateus Ferreira, revelou que a principal meta da tesouraria da empresa é concluir o take out dos R$ 5,4 bilhões levantados para adquirir a AES Brasil no último trimestre de 2024. Com uma dívida líquida total de R$ 18,9 bilhões, a empresa está focada em otimizar sua estrutura financeira. Durante uma teleconferência sobre os resultados do quarto trimestre de 2024, a Auren destacou a renegociação com o Itaú referente ao valor da opção de compra das ações preferenciais da Holding Guaimbê, resultando em um montante de R$ 1,1 bilhão a custo de CDI sem spread. O diretor-presidente da companhia, Fabio Zanfelice, ressaltou aos acionistas a previsão de R$ 250 milhões em sinergias em Pessoal, Material, Serviços de Terceiros e Outras despesas (PMSO) para o ano, sendo o dobro do inicialmente anunciado. Além disso, Zanfelice mencionou investimentos de R$ 200 milhões em melhorias operacionais dos ativos eólicos adquiridos, visando alcançar uma disponibilidade de 95% até o final de 2025, superando a previsão inicial. A Auren Energia está empenhada em fortalecer sua posição no mercado e otimizar seus recursos para garantir um desempenho operacional eficiente e sustentável. (Broadcast Energia - 27.02.2025)
Link ExternoAuren/Zanfelice: Prioridade zero é consolidar empresa, mas não deixamos de olhar oportunidades
Em São Paulo, o diretor-presidente da Auren Energia, Fabio Zanfelice, destacou que a empresa está focada em capturar sinergias após a aquisição da AES Brasil, mas também está atenta a oportunidades em um cenário de fusões e aquisições aquecido no setor de energia. Zanfelice ressaltou que a prioridade atual da companhia é consolidar a operação realizada no último trimestre de 2024, tendo já capturado R$ 43,5 milhões em sinergias, com a expectativa de alcançar R$ 250 milhões em um ano. A empresa está trabalhando para otimizar custos e a gestão de sua estrutura de capital diante do endividamento. Em relação aos ativos eólicos, Zanfelice mencionou que a empresa conseguiu recuperar 60% da frota parada, com planos detalhados para melhorar a performance, visando atingir 95% da disponibilidade da capacidade instalada até o final de 2025, dois anos antes do previsto. A Auren Energia também iniciou 2025 com 1,5 gigawatt adicionais de capacidade instalada com a entrada em operação de novos empreendimentos. Em relação às oportunidades futuras, a empresa está avaliando participar de leilões de reserva de capacidade e considerando investimentos em usinas hidrelétricas, térmicas e baterias. Zanfelice enfatizou o compromisso da empresa em continuar aprimorando suas operações e buscar oportunidades estratégicas no mercado de energia. (Broadcast Energia - 27.02.2025)
Link ExternoEngie fará 14ª emissão de debêntures no valor de R$ 2 bi
A Engie Brasil Energia anunciou a realização da sua 14ª emissão de debêntures simples, no valor de R$ 2 bilhões. Serão emitidas 2 milhões de debêntures em duas séries, cada uma com 1 milhão de unidades, no valor de R$ 1 mil cada. O vencimento está previsto para 15 de janeiro de 2032, e os recursos obtidos serão direcionados para gastos futuros, despesas e/ou reembolso de dívidas ligadas a projetos da companhia. A remuneração da primeira série será de juros prefixados, equivalente a 100% da variação acumulada das taxas médias diárias dos Depósitos Interfinanceiros (DI de um dia), mais um spread de -0,22% ao ano. Já na segunda série, os juros serão prefixados com base na taxa interna de retorno do Tesouro IPCA+, com vencimento em 15 de agosto de 2032, acrescida de um spread de -0,17% ao ano. Com essa operação, a Engie busca fortalecer sua estrutura de capital e viabilizar seus projetos futuros. (Broadcast Energia - 27.02.2025)
Link ExternoCemig adquire Empresa de Transmissão Timóteo-Mesquita por R$ 30 mi
A Cemig adquiriu a Empresa de Transmissão Timóteo-Mesquita (ETTM) por R$ 30 milhões, conforme anunciado em 26 de fevereiro. Os ativos adquiridos têm uma receita anual permitida (RAP) de R$ 5,7 milhões e estão conectados à rede básica de 230 kV da Cemig, no Vale do Aço, em Minas Gerais. A transação está sujeita à aprovação do Cade e da Aneel. A aquisição faz parte da estratégia da Cemig de investir em ativos de transmissão no estado de Minas Gerais. (Valor Econômico - 26.02.2025)
Link ExternoItaliana Saipem vai se fundir com a rival norueguesa Subsea7, em um acordo de US$ 4,86 bi
A empresa italiana de serviços de energia Saipem e a rival norueguesa Subsea7 anunciaram uma fusão avaliada em cerca de US$ 4,86 bilhões. Esse acordo visa criar uma empresa global especializada em perfuração, engenharia e construção, aproveitando a colaboração anterior em projetos de energia eólica offshore fixa. A fusão ampliará a cobertura geográfica e a frota das empresas, aumentando sua eficiência operacional. Os analistas do Barclays destacam a lógica do negócio, mencionando a formação de uma potência de construção offshore e benefícios para os acionistas. Sob os termos do acordo, os acionistas da Subsea7 receberão 6,688 ações da Saipem por cada ação da Subsea7 que possuírem, resultando em uma divisão de 50% de participação em cada empresa na nova entidade combinada. A administração de ambas as empresas enfatizou a vantagem competitiva de criar um negócio global, especialmente diante do aumento do tamanho dos projetos dos clientes. No Brasil, a Subsea7 tem contratos com a Petrobras, enquanto a Saipem tem restrições para firmar novos contratos públicos no país até 2026. A fusão é vista como uma oportunidade para agregar valor aos acionistas por meio de serviços complementares e presença geográfica expandida. A criação dessa nova empresa combinada promete fortalecer a posição das empresas no mercado global de energia e infraestrutura. (Broadcast Energia - 27.02.2025)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
ONS: SIN bate novo recorde de demanda instantânea, a 105.475 megawatts
No dia 24/02/2025, em São Paulo, a carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) atingiu um novo recorde de demanda instantânea, marcando 105.475 MW às 14h49. Este é o quinto recorde de demanda registrado no ano, superando os 104.732 MW registrados na última sexta-feira. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) explicou que o aumento da carga está diretamente ligado às condições climáticas, com altas temperaturas em diversas regiões do país. Desde o primeiro recorde do ano, a demanda aumentou 2.665 MW no pico de consumo. Esse cenário ressalta a importância de monitorar e gerenciar a demanda de energia de forma eficiente, especialmente diante de fatores climáticos que podem impactar o fornecimento e a estabilidade do sistema elétrico. (Broadcast Energia - 27.02.2025)
Link ExternoONS realiza cortes em 1.445 usinas eólicas e solares
Em 2024, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) realizou cortes de geração em 1.445 usinas eólicas e solares, totalizando 400 mil horas de produção, o equivalente a 50 anos de eletricidade, resultando em um prejuízo financeiro superior a R$ 1,6 bilhão. A maior parte dos cortes ocorreu na região Nordeste, especialmente nos Estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Bahia, e foi causada principalmente por problemas na infraestrutura de transmissão, como subdimensionamento das linhas e atrasos em obras, além de falhas na geração e instabilidades. Esses cortes, conhecidos como "curtailment", ocorrem para evitar apagões, mas com o aumento da geração renovável, há situações de excesso de oferta, levando o ONS a cortar a geração de eólicas e solares. Como essas usinas possuem contratos de entrega de 100% da energia acordada, os geradores pedem compensações pelos custos gerados pela redução de produção. (Valor Econômico - 26.02.2025)
Link ExternoONS: Indisponibilidade em linha afeta importação de energia da Venezuela
No dia 24 de fevereiro, em São Paulo, uma falha na linha de transmissão em 230 kV Boa Vista/Santa Elena causou a interrupção do intercâmbio de energia com a Venezuela, apenas uma semana após a ligação da linha para importações. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) reportou que a falha ocorreu às 16h22 do dia 21, resultando em um volume de energia importada abaixo do programado, de 5 MW em vez dos 15 MW planejados. No dia seguinte, embora estivesse programada a importação de 15 MW, nenhum intercâmbio foi registrado devido àindisponibilidade da linha. Isso levou a uma geração térmica acima do previsto em Roraima, com as termelétricas locais produzindo 170 MW em vez dos 160 MW estimados. O ONS não previa intercâmbio para o dia 23 e ainda não se pronunciou sobre o ocorrido. A situação ressalta a vulnerabilidade das redes de transmissão e a importância de medidas para garantir a segurança energética da região. (Broadcast Energia - 27.02.2025)
Link ExternoCCEE: PLD tem pico acima de R$ 250,00 no Sudeste/Centro-Oeste e Sul nesta 3ª feira
Hoje, em 25/02/2025, o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) atingiu valores significativos nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Sul do Brasil. No Sudeste/Centro-Oeste, o PLD máximo alcançou R$ 254,93 por megawatt-hora (MWh) às 20h, enquanto a mínima foi de R$ 104,47 por MWh ao meio-dia. A média do dia ficou em R$ 128,93 por MWh nessa região. No Sul, os valores foram semelhantes, com o PLD máximo atingindo R$ 254,97 por MWh às 20h e a mínima em R$ 104,66 por MWh às 12h, resultando em uma média de R$ 128,99 por MWh. Por outro lado, o Nordeste e o Norte mantiveram o PLD estável no piso regulatório de R$ 58,60 por MWh em todas as faixas horárias, sem variações entre mínimas e máximas. Esses dados refletem a dinâmica do mercado de energia elétrica nessas regiões, com impactos diretos nos custos e na gestão do sistema elétrico. O aumento nos valores do PLD no Sudeste/Centro-Oeste e Sul pode estar relacionado a fatores como oferta e demanda de energia, condições climáticas e operação das usinas geradoras. Esse cenário destaca a importância de monitorar de perto o mercado de energia e tomar decisões estratégicas para garantir o abastecimento e a estabilidade do sistema elétrico no país. (Broadcast Energia - 27.02.2025)
Link ExternoRegião Nordeste foi a mais impactada pelo curtailment em 2024 e prejuízos somaram R$ 1,6 bi
Um balanço produzido pela consultoria Volt Robotics apontou que 1.445 usinas solares e eólicas foram impedidas de gerar energia em razão do curtailment ao longo de 2024, e que a duração dos cortes chegou a 400 mil horas. Segundo o relatório, a região mais impactada pelas restrições foi o Nordeste, com 330 mil horas frustradas, 75% do total no Brasil. Ao avaliar as razões dos cortes, apenas 35% tiveram motivação relacionada entre a diferença da oferta e demanda de carga instantânea. Os demais 65% guardaram relação com problemas na rede elétrica, como instabilidades, atrasos em obras, dificuldades na infraestrutura, entre outros. Além disso, os prejuízos financeiros em razão das restrições foram estimados em mais de R$ 1,6 bilhão aos geradores, com mais de 14,6 TWh cortados. Destarte, o CEO Donato Filho enfatiza que o ressarcimento às usinas é fundamental para preservação da segurança jurídica, previsibilidade do ambiente de negócios e manutenção da aplicação de capital no setor. A consultoria também avalia soluções para atenuar os efeitos dos cortes da geração renovável. Entre elas: a consulta pública da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para um modelo de rateio dos cortes entre todos os empreendimentos, mirando evitar falências; medidas de flexibilidade operacional; o empoderamento do consumidor, mirando um padrão de consumo mais alinhado à disponibilidade da geração; e a criação de um modelo de tarifas inteligentes. (Petronotícias – 26.02.2025)
Link ExternoFitch: Curtailment deve pressionar caixa das elétricas até que transmissão seja aumentada
A agência de classificação de riscos Fitch aponta que os cortes na produção de energia devido a restrições sistêmicas continuarão afetando as geradoras no Brasil. O aumento do volume de energia cortada é atribuído à presença significativa de geração renovável intermitente na matriz energética do país e à demora na construção de novas linhas de transmissão. Mesmo com a entrada da linha Jaguaruana II-Pacatuba em 2024 e uma nova metodologia de cortes adotada pelo ONS, a redução na produção de energia persistiu. A Fitch prevê altos níveis de redução até 2029, quando a linha Graça-Aranha deve ser concluída. A agência destaca que o aumento da demanda por energia com o hidrogênio verde e a eletrificação de veículos só trará alívio com o aumento na capacidade de transmissão e a introdução de baterias. Segundo a EPE, a capacidade de geração renovável continuará superando a de transmissão, com a adição de 10 gigawatts em projetos no Nordeste até 2034. Os projetos eólicos são mais afetados pelos cortes do que os solares, com usinas no Ceará e Rio Grande do Norte experimentando reduções de até 30% na geração anual. Cerca de 60% do portfólio eólico avaliado pela Fitch enfrentou reduções na geração, enquanto projetos solares tiveram redução média de 6,6% em 2024. (Broadcast Energia - 27.02.2025)
Link ExternoInmet: Semana terá chuva concentrada em quase todas as regiões
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê chuvas concentradas para esta semana em várias regiões do Brasil. No Centro-Oeste, Norte e Nordeste, os acumulados podem ultrapassar 80 mm em locais como Mato Grosso do Sul, Rondônia, Pará, Maranhão, Piauí e Ceará. A região Norte terá acumulados acima de 50 mm, exceto em Roraima, onde as chuvas podem ser escassas. No Nordeste, a Zona de Convergência Intertropical deve favorecer chuvas intensas em áreas como Maranhão, Piauí e Ceará, com acumulados acima de 80 mm, enquanto outras regiões terão chuvas mais isoladas. Bahia, Pernambuco, oeste do Piauí e Alagoas terão tempo firme. No Centro-Oeste, Mato Grosso terá instabilidade, Mato Grosso do Sul e oeste de Goiás terão chuvas mais leves. No Sudeste, Minas Gerais terá tempo firme, com pancadas isoladas no Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. No Sul, a semana terá tempo firme, mas com possibilidade de chuvas a partir de quarta-feira, com acumulados abaixo de 30 mm. Em São Paulo, especialmente no sudeste do estado, volumes intensos são esperados devido à combinação de calor e umidade. (Broadcast Energia - 27.02.2025)
Link ExternoEnergias Renováveis
Mercedes e Raízen: Projeto Dunamis entra em operação
A Mercedes-Benz e a Raízen Power já estão operando quatro usinas de geração solar que integram o Projeto Dunamis, no Rio Grande do Norte. Juntos, os ativos têm uma capacidade instalada de 117, 54 MW. O operacionalização das usinas representa um passo decisivo rumo à neutralidade de CO2 das unidades produtivas da Mercedes-Benz no Brasil. Por meio do modelo de autoprodução, a energia elétrica gerada pelo projeto cobre 100% do abastecimento das fábricas da montadora de ônibus e caminhões de São Bernardo do Campo, em São Paulo, e Juiz de Fora, em Minas Gerais. (Petronotícias – 26.02.2025)
Link ExternoAneel autoriza operação em teste de usinas solares com 54,65 MW de capacidade instalada
A Aneel autorizou, a partir de 25 de fevereiro, a operação em teste de várias unidades geradoras, totalizando 54,65 MW de capacidade instalada, incluindo as usinas UFV UF Super Lis Supermercado (3,75 MW), UFV GLP Gravataí (1 MW), UFV Weiku Solar (0,4 MW) e UFV Assu Sol 7 (49,5 MW). Além disso, foi liberada para operação comercial a unidade UG1 da EOL Serra do Assuruá 13, com 4,5 MW de capacidade instalada. (Agência CanalEnergia - 25.02.2025)
Link ExternoCade dá aval para Casa dos Ventos comprar projetos eólicos da Acciona na Bahia
A Superintendência-geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição das ações da Acciona Energia nos projetos eólicos Sento Sé I e Sento Sé II, localizados na Bahia, pelo Salus FIP, ligado à Casa dos Ventos. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União, indicando que os empreendimentos ainda não estão operacionais. Os detalhes sobre a capacidade instalada e os valores da operação não foram divulgados pelas empresas. Segundo o documento enviado ao Cade, o Salus FIP vê nessa aquisição uma oportunidade de reintegrar as empresas-alvo às suas atividades e expandir seus projetos de produção de energia renovável no Brasil. Por outro lado, a Acciona não apresentou uma justificativa para o negócio, mantendo-se em silêncio sobre seus motivos para vender suas ações nesses projetos. Essa transação entre as duas empresas reflete o cenário de investimentos e movimentações no setor de energia renovável no Brasil, demonstrando o interesse em expandir a capacidade de produção desse tipo de energia no país. A aprovação do Cade sem restrições indica que a operação não levanta preocupações em relação à concorrência no mercado, permitindo que o Salus FIP avance com seus planos de desenvolvimento desses projetos eólicos na Bahia. Com a conclusão dessa aquisição, espera-se que o Salus FIP fortaleça sua presença no setor de energias renováveis, contribuindo para a diversificação da matriz energética brasileira e para o cumprimento de metas ambientais e de sustentabilidade estabelecidas pelo país. A transparência e a aprovação sem restrições por parte do Cade ressaltam a importância do cumprimento das regulamentações e da análise criteriosa de operações desse tipo, garantindo a livre concorrência e o desenvolvimento sustentável do mercado de energia no Brasil. (Broadcast Energia - 27.02.2025)
Link ExternoCade aprova compra de participação em SPEs da Enel pela Vicunha Têxtil para autoprodução
A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a aquisição de ações de Sociedades de Propósito Específico (SPEs) da Enel Brasil pela Vicunha Têxtil, para autoprodução de energia. As SPEs detêm usinas eólicas, incluindo a Central Geradora Eólica Ventos de São Roque, mas não detalharam a localização e capacidade dos empreendimentos. A transação foi descrita como parte da estratégia de autoprodução de energia sustentável da Vicunha, que visa suprir seu consumo e fortalecer suas práticas de sustentabilidade, buscando benefícios regulatórios. A Vicunha, pertencente ao Grupo Vicunha e controlada indiretamente pela Rio Purus, é uma empresa de tecidos com parques industriais no Brasil, Equador e Argentina. A operação representa um movimento significativo no setor de energia e reflete o crescente interesse das empresas em adotar práticas sustentáveis e garantir sua segurança energética. (Broadcast Energia - 27.02.2025)
Link ExternoGás e Termelétricas
MME/Silveira: Temos buscado alternativas para evitar reinjeção de gás natural
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou recentemente a busca do Executivo por alternativas para reduzir a reinjeção de gás natural e aumentar a oferta do produto no Brasil. Durante a CEO Conference de 2025, do BTG Pactual, ele ressaltou a importância de aumentar a oferta de gás no país, citando o programa Gás para Empregar e os esforços da Petrobras para evitar rejeições. O governo federal também publicou um decreto (nº 12.153/24) em agosto passado, estabelecendo critérios para o acesso negociado às infraestruturas de escoamento e processamento do combustível. Silveira mencionou a importância de permitir que a PPSA faça investimentos em infraestrutura e defendeu a ampliação da malha de transporte no Brasil. Ele ressaltou a necessidade de não sobrecarregar o consumidor de energia elétrica com os custos desse desenvolvimento, visando não comprometer a economia do país. Sua posição destaca a importância de garantir a sustentabilidade e o equilíbrio financeiro nas políticas energéticas nacionais. (Broadcast Energia - 27.02.2025)
Link ExternoMME/Silveira: Temos estudado possíveis rotas da Argentina para comercialização de gás
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou planos para estudar possíveis rotas de escoamento de gás natural entre o Brasil e a Argentina. Um acordo foi assinado com o governo argentino para importar gás produzido por fracking. Uma das opções em análise é a construção de um gasoduto de cerca de 594 quilômetros, ligando a Argentina à termelétrica de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul. No entanto, a limitação na infraestrutura é um desafio a ser superado. O ministro participou de um painel na 'CEO Conference' de 2025 do BTG Pactual, discutindo o papel do gás na transição energética do Brasil. Esta iniciativa visa fortalecer a cooperação energética entre os países vizinhos e garantir o suprimento de gás natural para o mercado brasileiro. O desenvolvimento de novas rotas de escoamento de gás pode ser estratégico para a segurança energética e a diversificação da matriz energética do Brasil. (Broadcast Energia - 27.02.2025)
Link ExternoMME/Silveira: Teremos a necessidade de dobrar nosso parque térmico até 2034
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou a necessidade de dobrar o parque térmico do Brasil até 2034, visando garantir fontes de energia com segurança operativa. No contexto do leilão de reserva de capacidade previsto para junho, o governo vetou térmicas que utilizam carvão mineral, óleo diesel ou óleo combustível, optando por contratar empreendimentos de geração termoelétrica a gás natural e biocombustíveis. Silveira ressaltou a importância das térmicas para sustentar o sistema nos momentos de pico de demanda, afirmando que a perspectiva para o leilão é positiva, com grande participação. Até o momento, 327 projetos foram cadastrados, porém, apenas uma porcentagem menor será concretizada nos leilões devido a requisitos como garantia de gás e outras exigências, totalizando mais de 70 GW de capacidade. A declaração foi feita durante a CEO Conference 2025, organizada pelo BTG Pactual. (Broadcast Energia - 27.02.2025)
Link ExternoEneva/Cançado: Empreendedores brasileiros vão disputar equipamentos em cadeia global
No próximo leilão de reserva de capacidade, os empreendimentos termelétricos enfrentarão uma disputa por equipamentos no mercado internacional, devido à alta demanda por turbinas para usinas a gás natural. O diretor-presidente da Eneva, Lino Cançado, destacou que os Estados Unidos estão impulsionando essa demanda devido ao aumento da necessidade de energia firme impulsionado pela inteligência artificial e tecnologia. Além disso, o Oriente Médio está modernizando seu parque térmico, substituindo usinas a óleo combustível por gás natural. Cançado ressaltou que empreendedores brasileiros competirão com players globais por equipamentos, em um cenário de alta demanda global. Um dos desafios será garantir suprimento 100% flexível para as usinas contratadas, o que requer estoque de gás e pessoas qualificadas para manutenção. A Eneva, que tem seu próprio suprimento de gás, vem desenvolvendo soluções para fornecimento flexível há anos. Cançado enfatizou a importância de desenhar uma solução eficaz de fornecimento de combustível flexível como um desafio crucial para o leilão. (Broadcast Energia - 27.02.2025)
Link ExternoEneva/Cançado: Temos projeto no Maranhão para criar corredor azul, com gás para transporte
Em um evento promovido pelo banco BTG Pactual, o diretor-presidente da Eneva, Lino Cançado, destacou um projeto da empresa no Maranhão para descarbonizar a matriz de transportes. O projeto envolve o uso de gás natural para transportar a produção do agronegócio do Estado até o Porto de Itaqui, visando reduzir entre 20% e 25% das emissões de CO2 e outras partículas prejudiciais à saúde. Cançado ressaltou a importância do setor de transportes, muitas vezes negligenciado, e destacou que o Brasil é um dos maiores consumidores de óleo diesel do mundo, com uma parte significativa sendo importada. Ele enfatizou que o diesel é amplamente utilizado no setor rodoviário e em transportes de longa distância. Esse projeto, financiado no Brasil, demonstra uma abordagem inovadora para enfrentar os desafios ambientais e de saúde pública associados ao transporte de mercadorias. A iniciativa da Eneva representa um passo importante rumo à sustentabilidade e à redução da pegada de carbono no setor de transportes, contribuindo para uma economia mais limpa e eficiente. (Broadcast Energia - 27.02.2025)
Link Externobp: Recuo dos aportes em transição energética priorizando maiores retornos no setor de óleo e gás
A britânica bp comunicou que reduzirá seus investimentos em energias renováveis e ampliará o volume de recursos orientado para a exploração e produção de óleo e gás. A mudança no planejamento estratégico, segundo o CEO Murray Achincloss, se dá em meio a um esforço da companhia para aumentar seus ganhos e ampliar os retornos para os acionistas. Serão destinados cerca de US$ 10 bilhões anuais à cadeia dos combustíveis fósseis até 2027. A estratégia inclui o fortalecimento do portfólio por meio do acesso a novas reservas descobertas e a ampliação das atividades de exploração. Até 2030, a companhia pretende produzir entre 2,3 e 2,5 milhões de barris de óleo equivalente por dia. Quanto aos investimentos na transição, o executivo pontuou que a petroleira será “muito seletiva”. As principais apostas são em: biogás, biocombustíveis e infraestrutura de recarga para veículos elétricos – vistas como oportunidades rentáveis e eficientes. No entanto, o planejamento prevê uma redução estrutural do capital alocado nessa frente de mais de US$ 500 milhões por ano até 2027. Com isso, os aportes da bp em transição energética ficarão em entre US$ 1,5 e 2 bilhões por ano, uma redução de mais de US$ 5 bilhões anuais em relação a previsões anteriores e com menos de US$ 800 milhões ao ano destinados especificamente a energias de baixo carbono. (Petronotícias – 26.02.2025)
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